Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Elaboração e Avaliação de Projectos de Investimento

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1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÂO DE COIMBRA Aprovação do Conselho Pedagógico 9/11/2016 Aprovação do Conselho Técnico-Científico 23/11/2016 Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Elaboração e Avaliação de Projectos de Investimento Curso(s): Licenciatura em Gestão de Empresas Ano Curricular: 3ºano Semestre curricular: 1º Semestre Ano lectivo: Docente Responsável: Maria Elisabete Duarte Neves Im

2 Unidade Curricular Designação: Elaboração e Avaliação de Projectos de Investimento Curso(s): Licenciatura em Gestão de Empresas Ano curricular: 3ºano Semestre curricular: 1º Semestre Número de ECTS: 5 Horas de contacto: 67,5 1.Corpo Docente ***Replicar pelo nº de docentes, sendo que o primeiro deverá ser o responsável da UC. Nome: Maria Elisabete Duarte Neves Gabinete: mneves@iscac.pt Nome: Pedro Maranha Nunes Tiago Gabinete: ptiago@iscac.pt Im

3 2.Funcionamento a) Objectivos: O objectivo desta unidade curricular é possibilitar ao aluno a elaboração e análise de um projecto de investimento; dotar os estudantes do conhecimento teórico e prático das metodologias base para a análise da viabilidade económica e financeira de projectos de investimento em condições de certeza e incerteza. Análise da problemática do financiamento do Investimento. Análise do risco associado a um projecto de investimento. As competências a adquirir: No final do semestre curricular os alunos deverão ser capazes de: - Usar as competências técnicas e instrumentais necessárias na análise económica e financeira de investimentos. - Usar as competências técnicas capazes de propor soluções de financiamento de investimentos. - Analisar e avaliar o nível de risco de um investimento. - Fundamentar a tomada de decisões de Investimentos Reais nas empresas. b) Regime de frequencia e metodologia de avaliação: As aulas são de natureza teórico-prática, sendo a exposição dos conteúdos propostos acompanhada por um vasto elenco de casos práticos. Quanto ao Regime de frequência e metodologia de avaliação: 1. A presença e a participação ativa dos alunos nas aulas, embora sejam aconselhadas, serão facultativas. 2. Relativamente à metodologia de avaliação, o aluno terá ao seu dispor as seguintes modalidades: i. A avaliação através de exame final que incidirá sobre todos os tópicos do programa ficando aprovados os alunos com uma classificação superior a 9,5 valores. ii. Realização de duas provas escritas parcelares ao longo do período letivo, ficando aprovados os alunos com uma classificação média nos testes não inferior a 9,5 valores, sendo que em qualquer um deles não podem ter uma classificação inferior a 40% da nota máxima do teste. No caso da média das duas provas ser maior ou igual a 9,5 valores sem que o aluno tenha cumprido um dos valores mínimos, a nota que aparecerá na pauta será de 09 valores. As datas propostas para a realização destas provas são 18 de novembro e 06 de janeiro respectivamente. c) Programa: I. INTRODUÇÃO Delimitação da área de estudo. Tipologias de projectos de investimento. Fases de Elaboração/Desenvolvimento de um projecto de investimento. Percurso geral sobre a informação necessária. II. CONCEITOS BÁSICOS 1. Noção de investimento em análise de projectos. 2. O carácter incremental do projecto de investimento. 3. A noção de sunk costs. 4. A noção de custo de oportunidade do capital investido. 5. CAPM e custo do capital: Levered e unlevered beta. Tipologia dos custos do capital. 6. A duração do investimento em análise de projectos. 7. O "valor residual" do projecto de investimento (valor liquido contabilístico versus valor da empresa em continuidade). A importância da estratégia na quantificação do valor residual do projecto. 8. Acepções de cash-flow do projecto. 9. Razões da preferência da utilização dos cash flows na avaliação de projectos em detrimento dos resultados contabilísticos. III. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E SELECÇÃO DE PROJECTOS 1. Critérios que não têm em conta o valor temporal do dinheiro. Limitações. Im

4 2. O Valor Actual Líquido (VAL). 3. A Taxa Interna de Rendibilidade (TIR). 4. Comparação entre o VAL e a TIR. 5. O Índice de Rendibilidade de um Projecto (IRP). 6. O Período de Recuperação do Investimento (PRI). 7. Limitações do IRP e do PRI. 8. A Taxa Interna de Rendibilidade Integrada (TIRI) 9. Análise de Investimentos utilizando as métricas de valor. 10. Estratégias de Criação de valor. IV. SELECÇÃO DE PROJECTOS 1. Racionamento de capital e selecção de projectos. Utilização do IRP. Limitações. Utilização da Programação Linear. 2. Selecção de projectos com diferente duração: o critério da anuidade e o método dos ciclos. 3. Decisão sobre o momento óptimo de substituição de um equipamento existente. 4. Selecção de equipamentos que exigem diferentes montantes de investimento e possuem implicações diferenciadas ao nível operacional. 5. Alteração do risco durante o período de vida do projecto: a utilização de taxas de risco ajustadas e a utilização do método do equivalente certo. 6. Projectos com fluxos de tesouraria não convencionais: a inversão do critério da TIR, TIR s múltiplas e inexistência de uma TIR. 7. Selecção de projectos mutuamente exclusivos que não têm o mesmo padrão de fluxos de tesouraria: o critério de Fisher. V. INTERACÇÃO DAS DECISÕES DE INVESTIMENTO E DE FINANCIAMENTO 1. Noção de valor actual de uma decisão de financiamento. 2. O Valor Actual Líquido Ajustado (VALA). 3. Condições de utilização do custo médio ponderado do capital. VI. TÉCNICAS DE REDUÇÃO DA INCERTEZA EM ANÁLISE DE PROJECTOS 1. Análise de sensibilidade. 2. Análise do ponto crítico das vendas na óptica da avaliação de investimentos: destruição vs criação de riqueza. 3. Análise de cenários. VII. UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE TRATAMENTO DO RISCO EM ANÁLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO. 1. Incerteza e risco: como considerá-los na análise de projectos de investimento 2. A utilização da esperança matemática no cálculo dos valores médios dos fluxos de caixa. 3. A adopção de decisões de investimento com base no valor médio e na variância do VAL. 4. Técnicas de Optimização VIII. A CONSIDERAÇÃO DE OPÇÕES ESTRATÉGICAS NA AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS. 1. Decisões de investimento sequenciais. Opção de Aguardar; Opção de Expansão; Opção de Mudança de Actividade; Opção de Ampliação (crescimento orgânico versus aquisições e fusões); Opção de Abandono. 2. Utilização das árvores de decisão. IX- FORMULAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJECTOS SOCIAIS d) Bibliografia: Bibliografia principal e Complementar -Cebola, A., (2011). Projectos de Investimento de Pequenas e Médias Empresas: Elaboração e Análise, Lisboa, Edições Sílabo. -Esperança, J. Paulo, Carlos D. (2012). Empreendedorismo e Planeamento Financeiro-Transformar Im

5 oportunidades em negócios. Criar micro, pequenas e médias empresas, 1ª edição, edições sílabo. -Megre, L. (2013), Análise de Projetos de Investimento Uma perspetiva económica, Lisboa: Edições Sílabo. -Silva, E. (2014). O cálculo do Risco em Projetos de Investimento, Vida económica. -Silva, E. (2014).Árvores de Decisão nos Projetos de Investimento, Vida Económica -Silva, E, Queirós, M. (2011). Gestão Financeira: Análise de Investimentos, Porto, Vida Económica, 2ª edição. -Soares, I. Moreira, J.; Pinho, C. e Couto, J. (2012). Decisões de Investimento Análise Financeira de Projectos, Edição/reimpressão. Edições Sílabo. - Bplans: IAPMEI: (site Aswath Damodaran) - Elementos de Trabalho fornecidos pelos docentes no decurso do semestre Im