Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Contabilidade Sectorial e Consolidação de Contas

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1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÂO DE COIMBRA Aprovação do Conselho Pedagógico 5/11/2014 Aprovação do Conselho Técnico-Científico 23/2/2015 Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Contabilidade Sectorial e Consolidação de Contas Curso(s): Mestrado em Auditoria Empresarial e Pública Ano Curricular: 2ºano Trimestre curricular: 1º Trimestre Ano lectivo: Docente Responsável: Sónia Carla Cura Rito Im

2 Unidade Curricular Designação: Contabilidade Sectorial e Consolidação de Contas Curso(s): Mestrado em Auditoria Empresarial e Pública Ano curricular: 2ºano Semestre curricular: 1º Trimestre Número de ECTS: 5 Horas de contacto: 30 1.Corpo Docente ***Replicar pelo nº de docentes, sendo que o primeiro deverá ser o responsável da UC. Nome: Sónia Carla Cura Rito Gabinete: Gab srito@iscac.pt Im

3 2.Funcionamento a) Objectivos: A unidade curricular tem dois grandes objetivos: 1. Proporcionar aos mestrandos o conhecimento das especificidades da normalização contabilística relativa a alguns setores de atividade, nomeadamente ao setor público, ao setor não lucrativo e setor bancário. 2. Proporcionar aos mestrandos um adequado conhecimento e compreensão dos conceitos, métodos e procedimentos aplicáveis na contabilização dos diversos tipos de investimentos que uma sociedade pode realizar, assim como as metodologias da consolidação próprias para os grupos de sociedades, suportando-se para o efeito nas normas internacionais de contabilidade publicadas pelo IASB e adotadas pela União Europeia. No final do trimestre, o mestrando deverá ter adquirido as seguintes competências: Compreender as especificidades contabilísticas derivadas dos planos setoriais nacionais do setor público, das entidades sem fins lucrativos, e do setor bancário. Identificar os tipos de relações de dependência entre sociedades, saber qual o método e contabilização a aplicar em cada caso e quais as sociedades que devem consolidar. Compreender as normas aplicáveis à contabilização de investimentos e elaboração de demonstrações financeiras consolidadas, os seus objetivos e quem deve aplicá-las. Compreender a metodologia a seguir no processo de construção de demonstrações financeiras consolidadas, quais as repercussões das operações entre sociedades a consolidar e os ajustamentos necessários para determinar a posição financeira e os resultados do grupo. Compreender as demonstrações financeiras consolidadas das empresas. b) Regime de frequencia e metodologia de avaliação: Conforme dispõe o número 3 do artigo 7.º do Regulamento dos Cursos do 2.º Ciclo de Estudos (Mestrados) do ISCAC, quando as faltas injustificadas excederem 30% do número trimestral de aulas da unidade curricular, o mestrando estará reprovado a essa unidade curricular, não podendo apresentar-se a qualquer modalidade e época de avaliação de conhecimentos da mesma. Em conformidade com a referida disposição, para aceder à metodologia de avaliação da unidade curricular descrita abaixo, os mestrandos terão de observar uma assiduidade igual ou superior a 70% (7 aulas) do conjunto total das aulas (10 aulas) da unidade curricular. Para a avaliação de conhecimentos, a metodologia de avaliação compõe-se dos seguintes itens: Trabalho escrito e discussão oral: Elaboração de um trabalho por escrito (TE) e respetiva exposição e discussão oral (TO) a efetuar durante o horário letivo. O trabalho, de natureza teórica ou teórico-prática, incidirá sobre um dos temas propostos pela docente relacionada com a Parte I do programa. A entrega do trabalho deverá efetuar-se Im

4 até à última aula do trimestre. Exame: Realização de uma prova escrita numa prova escrita que abrange a matéria lecionada referente à Parte II do programa. A classificação final (CF) é obtida pela aplicação da seguinte fórmula: CF = 35% Trabalho Escrito + 15% Discussão Oral + 50% Exame Com o resultado da aplicação desta fórmula, logram aprovação na unidade curricular os mestrandos que obtenham uma classificação igual ou superior a dez valores (10 valores) e reprovação os que obtenham classificação inferior. c) Programa: Parte I. Normalização contabilística nacional de âmbito setorial. Capítulo I.1 - Aspetos introdutórios e de enquadramento Caracterização do setor público em Portugal A contabilidade pública em Portugal A normalização contabilística setorial atual O Sistema de Normalização Contabilística - Administrações Públicas (SNC-AP). Capítulo I.2 - A contabilidade pública e os planos setoriais O Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL) O Plano Oficial de Contabilidade do Setor da Educação (POC - Educação) A transição do Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS) para o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Capítulo I.3. - Normalização contabilística para as entidades do setor não lucrativo 3.1. O Sistema de Normalização Contabilística para as Entidades do Setor Não Lucrativo (SNC- ESNL). Capítulo I.4. - Normalização contabilística para o setor bancário 4.1. O sistema financeiro português A normalização contabilística no sector bancário As Normas de Contabilidades Ajustadas (NCA). Parte II. Tratamento contabilístico de investimentos financeiros, concentrações de atividades empresariais e consolidação de contas. Capítulo II.1 - Aspetos introdutórios e de enquadramento A concentração empresarial e a consolidação Tipos de investimentos financeiros - sua distinção Normativo aplicável aos diferentes tipos de investimentos financeiros Percentagem de participação e de controlo. Capítulo II.2 - Investimentos em empresas associadas e empreendimentos conjuntos (IAS 28) 2.1. Conceitos essenciais Influência significativa e os investimentos em associadas Tipos de acordos conjuntos (IFRS 11). Im

5 2.4. Método de contabilização dos investimentos em empresas associadas e empreendimentos conjuntos - regras de aplicação do método de equivalência patrimonial Divulgações. Capítulo II.3 - Concentrações de atividades empresariais (IFRS 3) Conceitos essenciais Método de contabilização das concentrações de atividades empresariais Concentrações de atividades empresariais realizadas por etapas Aquisições inversas - conceito Divulgações. Capítulo II.4 - Consolidação de demonstrações financeiras Conceitos essenciais e sua distinção entre o normativo anterior a 1 de janeiro de 2014 e o normativo atual (IFRS 10) Determinação do perímetro de consolidação Operações prévias à consolidação e de consolidação Regras de aplicação do método de consolidação integral Consolidação de grupos multinacionais - transposição de demonstrações financeiras em moeda estrangeira (IAS 21) e demonstrações financeiras de uma entidade cuja moeda funcional seja a moeda de uma economia hiperinflacionária (IAS 29) Divulgações. d) Bibliografia: DECRETO-LEI N.º 158/2009, de 13 de julho aprova o SNC. Publicado no Diário da República, 1ª Série, N.º 133, de 13 de julho. INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD (IASB): a) International Accounting Standards (IAS): IAS 21, IAS 27, IAS 28 (antes e pós revisão), IAS 29. b) International Financial Reporting Standards (IFRS): IFRS 3, IFRS 10, IFRS 11. INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD (2012). A Guide through IFRS London: IASCF. ISBN: PRICEWATERHOUSECOOPERS (2012): Manual of accounting IFRS London: Bloomsbury Professional. ISBN: REGULAMENTO (CE) N.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho de 2002, relativo à aplicação das normas internacionais de contabilidade. Publicado no JOCE L243, de 11/9/2002, pp REGULAMENTO (CE) N.º 1126/2008 da Comissão Europeia, de 3 de novembro de 2008 e alterações posteriores, com publicação das normas e interpretações do IASB adotadas pela União Europeia. REGULAMENTO (CE) N.º 1254/2012 da Comissão Europeia, de 11 de dezembro de 2012 publica as IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12, IAS 27 e IAS 28. BERNARDES, Arménio Ferreira (2003). Contabilidade Pública e Autárquica POCP e POCAL. 2ª edição atualizada. Coimbra: CEFA. PINTO, Ana Calado; DOS SANTOS, Paula Gomes; DE MELO, Tiago Joanaz (2013). Gestão Orçamental e Contabilidade Pública. Cacém: ATF-Edições. CARVALHO, João Baptista da Costa; FERNANDES, Maria José; TEIXEIRA, Ana (2006). POCAL - Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais - Comentado. Lisboa: Editora Rei dos Livros. CRAVO, Domingos; CARVALHO, João; FERNANDES, Orlando e SILVA, Susana (2002). Plano Oficial de Contabilidade Pública para o Setor da Educação - Explicado. Lisboa: Editora Rei dos Livros. Ministério das Finanças (1997). Decreto-Lei nº 232/97, aprova o Plano Oficial Contabilidade Pública (POCP). Diário da República, 203, I Série-A, de 3 de setembro. Im

6 Ministério das Finanças e Ministério da Educação (2000). Portaria nº 794/2000, aprova o Plano Oficial de Contabilidade Pública para o Setor da Educação (POCE). Diário da República, 218, I Série-B, de 20 de setembro Ministério das Finanças e Ministério da Saúde (2000). Portaria nº 898/2000, aprova o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS). Diário da República, 225, I Série-B, de 28 de setembro. Ministério das Finanças e da Administração Pública (2010). Portaria nº 474/2010, aprova a Orientação 1/2010 Orientação genérica relativa à consolidação de contas no âmbito do setor público administrativo. Diário da República, 126, II Série, de 1 de julho. Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território (1999). Decreto-Lei n 54-A/99, aprova o Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL). Diário da República, 44, I Série-A, 1 Suplemento, de 22 de fevereiro. Ver ainda alterações introduzidas pela Lei n.º 162/99, de 14 de setembro, pelo Decreto-Lei nº 315/2000, de 2 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 84-A/2002, de 5 de abril. ROSA LOPES, Carlos António; MARTINS PIRES, João Rui (2012). Consolidação de Contas no Setor Público. Lisboa: Editora Sílabo. CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS: CONTABILIDADE SETORIAL: Im