Georg Wilhelm Friedrich HEGEL ( )

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1 Georg Wilhelm Friedrich HEGEL ( )

2 Hegel ocupou durante muitas décadas uma posição dominante na história da filosofia. É considerado até hoje um dos maiores filósofos alemães. Ele concebia que a realidade essencial das coisas não era algo material, mas espiritual. GEIST (ESPÍRITO) realidade enquanto evolução do espírito universal e particular. Os momentos do espírito devem ser entendidos como estágios da consciência humana de uma determinada época. Alguns seres individuais ocupam papel fundamental no movimento desse espírito, direcionando a humanidade para um determinado foco. EXEMPLO (imagens ao lado): Hegel e seus alunos, Sidarta, Jesus, Gandhi, etc. Espirito do gênio.

3 O Espírito se manifesta no próprio processo histórico. O espírito sempre evolui e caminha para um espaço de superação de si próprio. A realidade se instaura, portanto, como um constante devir dialético em espiral. TESE ANTÍTESE - SÍNTESE A Realidade se faz a partir do movimento do próprio espírito e não da matéria puramente percebida. A natureza material ocupa local inferior em relação ao espírito (consciências humanas). Isto porque a realidade se faz apenas para o sujeito que participa dessa consciência.

4 Segundo Hegel, muitas vezes o Espírito pode usar consciências individuais para satisfazer uma demanda universal na evolução da Razão. Líderes Políticos e Religiosos. Imagens: José Mujica, Papa Francisco, Bernie Sanders, Donald Trump, Hillary Clinton, Lula, FHC, Marina Silva, Napoleão, Lenin.

5 Pausa para a política: Diálogo/Debate sobre o cenário político atual. Cada estágio da história é um momento necessário da ideia do espírito do mundo. Paulista parada 16/03/2016! Manifestantes contrários à Lula, Dilma e PT! Gritam: Renúncia Já. Compreender o que é, esta é a tarefa da filosofia, pois o que é, é a razão. Intelectuais de esquerda se reúnem na PUC em 16/03/2016. Gritam: Não vai ter golpe.

6 Segundo Hegel, muitas vezes o Espírito pode usar consciências individuais para satisfazer uma demanda universal na evolução da Razão. Artistas e Gênios. Imagens: Vicent Van Gogh, Ennio Morricone, Leonardo Da Vinci, Chico Buarque, Fred Mercury, Salvador Dali, Aretha Franklin, Giuseppe Tornatore, Tomie Ohtake.

7 Estética para HEGEL: Tempo e espaço como definidores da universalização da beleza. Mulheres da década de 20 (acima). Mulheres da década de 50 e 70 (ao lado). Certamente, num dado lugar e época, o padrão do gosto será definido momentaneamente por aqueles que vivem nesse período. Como a história do Espírito está em eterno DEVIR, esses padrões estarão em constante mudança mostrando o estágio de consciência de um determinado povo.

8 Estética para HEGEL e o declínio da natureza: Distinção entre Arte e Natureza; ARTE Superior (manifestação do espírito) Importância da arte para compreender os movimentos das consciências, do espírito. enquanto manifestação do espírito Foto do por do sol (acima), quadro de Vicent Van Gogh sobre o por do sol (ao lado). momento da cultura humana, sempre por se fazer, respeitando o processo dialético do espírito: nascer, despertar, crescer, florescer e degenerar. NATUREZA Inferior (reprodução do mesmo) Imediatamente prontas, acabadas, não faz parte da manifestação do espírito, mas é o primeiro espelho da consciência humana; Pré-história do espírito, uma queda da ideia, um passado da razão.

9 Estética para HEGEL e o declínio da arte: Declínio da arte pelo paulatino atrofiamento sensível; o mais importante é a ideia que a arte carrega e não a sua materialidade sensorial. MATÉRIA E IDEIA A arte faz cada vez menos exigência da matéria e mais da ideia. As artes são manifestações do espírito, e por essa razão também são espirituais. A matéria não a sustenta, eis a razão do afastamento paulatino do campo sensorial, materialmente percebido. O Grito, Edvard Munch, 1893, 91x74cm, Munchmuseet, Noruega. A arte já está mais próxima do espírito e de seu pensar do que a natureza apenas exterior e destituída de espírito Hegel.

10 Estética para HEGEL e o declínio da arte: A arte inspira-se na natureza. A arte não é cópia da natureza. Apesar do declínio sensorial da arte e o seu distanciamento frente a natureza, ela (a arte) continua inspirando-se na natureza. Torres fálicas: forma dos órgãos reprodutores (colocar imagens). Inspirar-se na natureza não é copiá-la. SWISS RE, EM LONDRES (ESQUERDA) E A TORRE AGBAR, EM BARCELONA (DIREITA).

11 Estética para HEGEL e o declínio da arte: RESUMO: O declínio da Arte é anunciado tendo por base o pressuposto filosófico de que a Arte consiste na expressão sensível da Ideia. O contributo da estética hegeliana para um pensamento da Arte de um ponto de vista histórico é intrínseco à singularidade da abordagem do filósofo, sendo esta inseparável do sistema filosófico que, na sua complexidade, o define. Declínio da Arte Apogeu da Filosofia Pensada partindo do tríptico filosofia, religião, arte, a criação artística atinge o seu apogeu no seio da Arte Romântica, seguindo-se o seu declínio, que dá proeminência à Filosofia, enquanto expressão do Absoluto.

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