Walter Benjamin: uma análise filosófica do cinema

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1 Walter Benjamin: uma análise filosófica do cinema Uma das principais tarefas da arte sempre foi criar um interesse que ainda não conseguiu satisfazer totalmente (Walter Benjamin, A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica 1

2 Walter Benjamin ( ) foi um dos mais importantes pensadores da chamada Escola de Frankfurt, sendo geralmente associado a critica filosófica cinema. Por suas críticas ganharem repercussão inovadora, seu pensamento foi tido como próximo ao de Karl Marx ( ), pois suas ideias tem certo sabor revolucionário. Suas principais obras referentes ao cinema e suas características são: Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Politica (1936), A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (1936) e O Autor como Produtor (1934). Sala de cinema moderno onde é possível a visualização de um grande numero de pessoas ao mesmo tempo. O cinema para Walter Benjamin é visto como uma manifestação artística com o potencial de mudar a sociedade: ele é uma possibilidade de superação do modo de vida que a comunidade leva, ou seja, para ele a tecnologia utilizada pelo cinema e seus meios de comunicação são importantes fatores para uma nova percepção da sociedade e suas manifestações sociais, culturais, artísticas e politicas. Como o cinema é uma atividade artística voltada para a massa, isto é, o grande público, o cinema tem grande repercussão no modo de pensar e agir das pessoas, proporcionando uma alteração ou uma conservação na ideologia e no modo de pensar das pessoas. Walter Benjamin entende que a possibilidade de alteração é a grande importância do cinema nos dias de hoje, embora o mercado e os grandes estúdios não estejam interessados nessa mudança. Na perspectiva de Benjamin, o cinema é considerado uma forma de arte, mas uma arte especifica, única e diferente das demais expressões artísticas na história; na medida em que o cinema é uma arte de reprodução e própria para as massas distancia-se da concepção tradicional de arte, porque perde seu valor artístico de singularidade: para Benjamin o cinema foi o responsável pela 2

3 suposta perda do que ele chama de aura, isto é, o valor existencial da arte, seu significado próprio, sua caracterização mítica, por assim dizer. A aura é um fator importante na analise do cinema feita por Walter Benjamim, a partir dela ele critica a elitização da arte, que ele diz ser consequência da consciência da existência da aura: a arte na atualidade geralmente é entendida como uma expressão de beleza, e essa beleza é algo transcendente, sublime; auristico, nas palavras de Benjamim. Essa concepção da arte distancia a arte do grande público na medida em que a percepção dessa beleza é convencionada pela elite, ou seja, só a elite tem a capacidade de perceber a aura da obra de arte. Benjamin é contra essa perspectiva da arte. Para Benjamin é necessário à democratização da arte, pois ela pode ser um fator de mudança da sociedade. Quando o grande público alterar sua percepção estética do mundo, uma nova forma de entender a arte, será possível uma real mudança no mundo. O cinema, assim, é a expressão artística com maior poder de mudança, ele é universalizado, sua criação e suas técnicas de reprodução são propicias para uma alteração no pensamento do espectador. As técnicas cinematográficas (corte, replay, focalizações, múltiplas imagens sem sequencia determinada) fazem com que o aparelho perceptivo do espectador desenvolva uma capacidade de associação de ideias, imagens e sentidos que engrandeceriam sua percepção referente ao mundo real. Como uma pessoa míope que ao colocar os óculos vê o mundo de uma forma mais nítida e clara. O cinema é os óculos e a sociedade o míope. Da mesma forma como o cinema pode facilitar o olhar critico ele pode dificultar, por isso é importantíssimo, enquanto assistimos um filme, buscar entender se o filme tem alguma intenção politica e qual é ela, se é uma intenção de conservar o modo de vida do publico ou de modifica-lo. Assim sendo, o cinema, ou melhor, suas técnicas de 3

4 reprodução, são tecnologias capazes de transformar a sociedade. O cinema é um importante aparelho pedagógico, ideológico e politico, pois é acessível às massas e é facilmente manipulável; ele é móvel e não estático, por isso é considerada por Walter Benjamin como uma ferramenta propicia a alteração social. Porém, o cinema é apenas uma ferramenta, e como tal necessita quem a controle. Benjamin pensava o cinema como uma forma artística de democratização da sociedade. O cinema, ao contrário das outras formas artísticas, é um agente homogeneizador da sociedade, o cinema pode despertar no expectador um senso critico capaz de avaliar melhor as condições de vida dele e da sociedade, fazendo com que ele se torne um verdadeiro cidadão, aquele que esta preocupado com o bem estar do próximo. Através do cinema, poderíamos transformar a sociedade atual numa sociedade mais ética e compromissada com a vida. Esse é o ideal a ser buscado pelo cinema. Hoje em dia o cinema se tornou um meio de comunicação de fácil acesso. É importante usar o cinema e os meios de comunicação, como a internet, para conhecer o mundo, pois são fontes ricas em conhecimento e cultura. Questões para reflexão: 1) Quais os tipos de filme são mais assistidos na atualidade? Eles trazem, como queria Benjamin, algum beneficio real a sociedade? 2) Existem filmes que pensam questões práticas da sociedade? É fácil o acesso à eles? Por quê? 3) Como devo me comportar ao assistir um filme, de forma passiva, isto é, sem questionar nenhum aspecto, ou de forma ativa, com um olhar critico? Por quê? Como faço isso? 4

5 REFERÊNCIAS BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica. São Paulo: L&PM, BENJAMIN, Andrew; OSBOURNE, Peter. A filosofia de Walter Benjamin. São Paulo: Jorge Zahar, GONÇALVES, Renata. Walter Benjamin e a importância do cinema na modernidade. Disponível em: nata_goncalves.pdf> OLIVEIRA, Luiz Sergio de; D ANGELO, Martha. Walter Benjamin: arte e experiência. Rio de Janeiro: Nau,

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