Conheça os vencedores dos 'Melhores do Ano'

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1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO QUARTA-FEIRA, 7 / MARÇO / ,6 bi de libras é o impacto estimado que a Premier League gere para a economia da Inglaterra, segundo estudo recente da consultoria EY Conheça os vencedores dos 'Melhores do Ano' Após quase 60 mil votos distribuídos em duas etapas, chegou ao fim a escolha dos vencedores da edição de 2018 do "Melhores do Ano", prêmio dado pela Máquina do Esporte aos melhoes cases nacionais e internacionais do esporte. Pela primeira vez com uma escolha 100% popular, o prêmio teve disputas acirradas e viradas surpreendentes. Confira a seguir os vencedores: CASE INTERNACIONAL: Ronaldo novo dono do Valladolid Na disputa mais acirrada do prêmio, a compra do Valladolid por Ronaldo desbancou por 16 votos a decisão da Nike em usar a marca Jordan na camisa do PSG: votos (45,5%) contra (45,4%). A Qatar Airways no Boca teve votos (9,1%). ATLETA DO ANO: Gabriel Medina POR REDAÇÃO Bicampeão mundial de surfe em 2018, Gabriel Medina derrotou com facilidade 1

2 Isaquias Queiroz e Etiene Medeiros. O surfista teve votos (62,4%), contra do medalhista olímpico da canoagem (23,6%) e (14%) da nadadora. EXECUTIVO DO ANO: Ronaldo (Octagon) Sem sustos, Ronaldo faturou o prêmio de executivo do ano como CEO da Octagon, que detém as contas de Nike e Ambev, com votos (68,3%). Ele derrotou Marcelo Frazão (2.796 votos - 22,2%) e Cesar Villares (Go4It): votos (9,5%). EVENTO ESPORTIVO: Final da Copa do Brasil Único torneio nacional em formato mata-mata do país, a Copa do Brasil conseguiu emplacar o prêmio de melhor evento esportivo. Foram votos (68%) que colocaram o jogo decisivo à frente do festivo Jogo das Estrelas do NBB (2.329 votos, ou 18% do total) e da etapa mundial de surfe Oi Rio Pro (1.818 votos - 14%). AÇÃO DE EMPRESA DE MÍDIA: Facebook na Liga dos Campeões Numa proposta que tirou a Globo da disputa, o Facebook passou a exibir a Liga dos Campeões no país em E essa foi a grande ação de uma empresa de mídia no país (7.747 votos - 63,2%), à frente da mudança da Turner, com o fim do Esporte Interativo (2.499 votos - 20,4%) e do streaming do Premiere (2.005 votos - 16,4%). ATIVAÇÃO DE PATROCÍNIO: GOL na seleção brasileira O patrocínio da GOL a Neymar e as ações em voos antes e durante a Copa do Mundo venceram como melhor ativação de patrocínio. Foram votos (43,6%) contra (32,5%) da Heineken na Fórmula 1 e (24%) do Bradesco no rúgbi. AÇÃO PARA O TORCEDOR: Centenário do Fortaleza A série de ações do Fortaleza para celebrar os 100 anos do clube teve votos (53,4%) e bateu o Santos na apresentação do técnico Jorge Sampaoli (28,2% com votos) e o jogo festivo do Cruzeiro dos 15 anos da Tríplice Coroa ( ,4). AÇÃO DIGITAL: Magnus Futsal e o canal Desimpedidos Em outubro de 2018, o time de futsal Magnus, de Sorocaba, criou uma ação para realizar a Supercopa Desimpedidos, do popular canal de Youtube, dentro da Arena Sorocaba, casa do time de futsal. O evento serviu para levar um público jovem para perto do time de futsal, além de promover o canal do Youtube. A ação teve votos (68,8%) e desbancou a final da Copa do Brasil (3.151 votos - 21,2%) e o branded content feito pelo Santos com a Orthopride (1.501 votos - 10,1% do total). AÇÃO MAIS OUSADA: Goleiro Santos vendo celular no jogo Patrocinadora do Athletico Paranaense, a Uber colocou o goleiro Santos para mexer no telefone celular durante um jogo do Brasileirão. A ideia era conscientizar as pessoas sobre o risco de usar o aparelho enquanto dirige. A ação teve votos (50,2%) e foi eleita a mais ousada de 2018, superando a ação da Lay's com o Esporte Interativo que levou uma mulher para narrar a final da Liga dos Campeões (3.082 votos - 25,4%) e a vinda do All Blacks Maori para jogo no Morumbi ( ,4%). AÇÃO SOCIAL: Corinthians e o "Respeita as Mina" Em março de 2018, o Corinthians promoveu uma ação de conscientização para o respeito à mulher. Junto do movimento "Não é Não", o clube entrou em campo para o jogo com o Mirassol com a camisa tendo no lugar do patrocínio máster a frase "Respeita as Mina" e, no estádio, distribuiu adesivos com a frase "Não é Não". Além disso, o objetivo da ação era promover o time de futebol feminino do clube. A ação teve votos (40,7%) e foi eleita a melhor ação de cunho social do ano, passando a do Cruzeiro com torcedores portadores da Síndrome de Down (4.789 votos - 36,8%) e a do Bahia no mês da Consciência Negra (2.935 votos - 22,5%).

3 OPINIÃO Fã sócio de time é fantasia de Carnaval POR DUDA LOPES diretor de novos negócios da Máquina do Esporte Ao longo da última década, popularizou-se no futebol brasileiro a modalidade de sócio-torcedor, como uma forma mais eficiente de venda de ingressos. O nome atribuído à distribuição de tíquetes, no entanto, deve ter atrapalhado a cabeça de alguns dirigentes. Tem muita gente no futebol que acha que torcedor é de fato um sócio do clube. Como uma sociedade empresarial. Um sócio convencional tem o comprometimento de aportar um capital a essa sociedade, essa empresa. E esse não poderia ser o comportamento mais distante de um torcedor. O torcedor é apenas um consumidor, com meia dúzia de características próprias, como acontece em qualquer outro mercado, em qualquer segmento. Mas parece que no Brasil, o torcedor tem obrigações extras. Após Corinthians e BMG anunciarem um patrocínio que, para render mais ao clube, os fãs têm que adotar o sistema financeiro proposto, chegou a vez dos cruzeirenses. Ao que tudo indica, o time irá fechar um aporte nos mesmos moldes, com outra empresa do ramo. Em entrevista nesta semana à Rádio Itatiaia, o diretor geral do Cruzeiro, Sérgio Nonato, repetiu as ladainhas corintianas: "A Crefisa pode chegar a R$ 86 milhões, mas o Cruzeiro pode bater R$ 86 milhões também". Contanto, claro, que o torcedor compre amplamente o projeto. Nos últimos anos, toda vez que os clubes abraçaram essa lógica, quebraram a cara. O campeão da modalidade foi Luiz Eduardo Baptista na época de vice-presidente de marketing do Flamengo. "É um plano que precisa ser melhor para o clube do que para os torcedores em um primeiro momento", chegou a afirmar o dirigente para justificar o preço alto. Com a "ajuda" do torcedor, o programa de sócio levantaria entre R$ 140 e R$ 600 milhões ao clube todo ano. Em 2017, a iniciativa rendeu ótimos R$ 43 milhões aos cariocas. Com patrocínios, também há exemplos parecidos. O mais recente, a iniciativa do Santos com a Kappa, que dependeria da compra de camisas por torcedores para lucrar mais. Mirou R$ 8 milhões ao ano, faturou menos da metade disso. O torcedor, claro, vai comprar camisa de time quando estiver motivado a isso. Se tornará sócio (torcedor) se isso lhe for de fato vantajoso. E isso, claro, para citar exemplos de uma relação comum entre o fã e o que o clube de fato oferece a esse momento de entretenimento que o consumidor busca. A compra cega de um terceiro, pela ajuda dada ao time, parece a mais surreal das fantasias deste Carnaval. Relação do torcedor com time é de um consumidor comum, não se pode almejar investimento do fã no clube

4 Após Fortaleza, Netbet também fecha com Vasco POR REDAÇÃO SANTANDER USA RIO OPEN COMO 'TESTE' PARA ATIVAR O APOIO AO TÊNIS O banco Santander ocupou neste ano a vaga que era do Itaú como patrocinador do Rio Open de tênis. No ano de estreia da marca no torneio, algumas ativações de patrocínio foram feitas. Com um contrato de longa duração com o Rio Open, o banco espera agora ampliar a atuação no esporte. Veja aqui a entrevista realizada com Patrícia Audi, vice-presidente de comunicação e marketing do Santander, em que ela explica sobre como o banco planeja o patrocínio. Liberados no Brasil no fim de 2018, os sites de apostas começam a criar terreno nos patrocínios esportivos. E quem tomou a dianteira foi a Netbet, que já havia acertado com o Fortaleza e, agora, anunciou uma parceria com a Vasco. Assim como acontece no Fortaleza, a marca da Netbet ficará exposta na barra dianteira da camisa do clube. Na parte de trás, o Vasco carregará o logotipo da AOC (leia mais na página 5). A parceria com o site de apostas é de um ano. Em comunicado publicado no site do clube carioca, a equipe de marketing da Netbet justificou o investimento no esporte para criar confiança da marca com o público brasileiro, que ainda tem pouca familiaridade no universo de apostas. A NetBet está expandindo sua área de atuação e marcando presença fora do continente europeu. O Brasil, claro, é um dos mercados de apostas esportivas mais atraentes e estratégicos, afirmou a empresa. Ao menos neste primeiro momento, a estratégia da Netbet com o Vasco é semelhante à que foi adotada com o Fortaleza: distribuição de prêmios para as apostas de torcedores em jogos da equipe. A empresa afirmou que terá camisas oficiais, ingressos para partidas no Maracanã e em São Januário, além de scooters como prêmios para as apostas. A ideia é colocar os torcedores vascaínos no mundo das apostas, com palpites sobre o placar do jogo, o primeiro gol e até mesmo o número de cartões amarelos que serão distribuídos ao longo da partida. PSG PATROCINA BLOQUINHO DE CARNAVAL NO RIO DE JANEIRO O Paris Saint-Germain fez uma ação para se aproximar ainda mais do público brasileiro. No domingo, dia 3, o clube patrocinou o bloco de rua "Toca Rauuul", que desfilou no Rio de Janeiro para 6 mil pessoas. O clube francês, onde atuam diversos jogadores brasileiros, fez uma ação que colocou um boneco inflável com a camisa do time na rua, além de distribuir produtos oficiais do clube e duas camisas autografadas por Neymar e Thiago Silva, que foram dadas aos vencedores de um prêmio de melhores fantasias. Essa é a segunda ação feita pelo clube com o Carnaval do Rio. Em 2018, um avião com as cores do clube sobrevoou o Rio no feriado.

5 AOC fecha com São Paulo e Vasco POR POR ERICH REDAÇÃO BETING A presença da TCL com força no patrocínio esportivo brasileiro fez com que uma de suas rivais se mexesse. A marca de monitores AOC anunciou, na sexta-feira (dia 1 ), patrocínios ao São Paulo e ao Vasco. Em ambos os casos, a marca ficará exposta na barra da camisa dos times. No caso dos cariocas, a empresa ficará no espaço de trás. Na equipe do Morumbi, o logotipo da companhia ficará na frente. Os contratos são válidos por um ano. "A AOC já é líder em vendas de monitores e vem crescendo sua participação no mercado de Smart TVs. Queremos apresentar a AOC ao público de futebol, que valoriza qualidade de imagem e custo benefício, como a melhor alternativa", disse Lucas Generoso, responsável pela gestão da marca no Brasil, ao site do São Paulo. Com as duas equipes, a AOC segue o caminho de outras empresas de eletrônicos que miraram crescimento no mercado brasileiro nos últimos anos. Um dos maiores exemplos esteve no próprio São Paulo, que elevou o conhecimento de marca da LG no começo do século, em uma parceria que durou uma década. No mesmo período, a Samsung apostou em times como Corinthians, Palmeiras e, posteriormente, na seleção brasileira. Atualmente, tem sido a TCL a marca que utiliza a estratégia. Neste ano, a companhia chinesa fechou contrato com a CBF e com a Copa América. Ela já está presente no uniforme dos árbitros há alguns anos e, também, patrocina os jogadores Neymar (PSG) e Rodrygo (Santos). Entendemos que o futebol inspira o brasileiro e que se trata de uma excelente plataforma, complementou Generoso ao site do Vasco. O clube carioca estreou a marca do parceiro na vitória sobre o Boavista, no último sábado. 5