Parte 2 I SEMANA DE INTEGRAÇÃO FARMACÊUTICA DO MÉDIO ARAGUAIA - SEMEFAR de outubro de 2010 UFMT, Barra do Garças, MT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parte 2 I SEMANA DE INTEGRAÇÃO FARMACÊUTICA DO MÉDIO ARAGUAIA - SEMEFAR 06-08 de outubro de 2010 UFMT, Barra do Garças, MT"

Transcrição

1 A Química Medicinal na descobeta de fármacos Parte 2 I SEMAA DE ITEGRAÇÃ FARMACÊUTICA D MÉDI ARAGUAIA - SEMEFAR de outubro de 2010 UFMT, Barra do Garças, MT Eliezer J. Barreiro Professor Titular UFRJ

2 processo racional da descoberta de fármacos

3

4 Composto-protótipoprotótipo composto-protótipoprotótipo é o primeiro derivado puro, identificado em uma série congênere de novas substâncias, bioensaiadas em modelos animais padronizados, relacionados à patologia a ser tratada

5

6 Peso molecular & lipofilicidade Pares protótipo- Fármaco 30 % s fármacos tendem Aumento >5% a ter > PM que seus protótipos: ca. +42 u.m.a. Poucos fármacos foram obtidos a partir de protótipos com PM > 400 igual +/-5% Redução <-5% PM aumenta em 2/3 dos casos Lipofilicidade aumenta em ½ dos casos PM clogp Freqüência de modificações observadas em 469 pares de compostos protótipos & fármacos W. Sneader, Drug Prototypes & Their Exploitation, Wiley, 1995 T. I. prea et al., J. Chem. Inf. Comp. Sci. 2001, 41, 1308

7

8 85% do arsenal terapêutico são de fármacos sintéticos eliezer 2010

9 desenvolvimento racional S US , SK&F Brit. J. Pharmacol. 53, 435 (1975). C S

10 US , SK&F Brit. J. Pharmacol. 53, 435 (1975). 2 histamina

11 S Cimetidina C Robin Ganellin et al.,, 1974 US , SK&F Brit. J. Pharmacol. 53, 435 (1975). 3 C 3 C S C 2 Ranitidina Barry J. Price et al., 1978 US Allen & anburys Brit. J. Pharmacol. 66, 464 (1979)

12 A invenção do propranolol Premio obel 1988 Propranolol (Inderal R ) ICI, Inglaterra (1965) Sir James W. Black

13 A invenção do propranolol propranolol 1964 J. Black et al., Br. J. Pharmacol. Chmother. 1965, 25, 577 R James W. Black, "Pronethalol always seemed to us to be a prototype drug, good enough to answer questions of principle, but not good enough to be marketable" C3 Cl pilocarpina adrenalina isoprenalina/ isoproterenol Cl 1958-DCI -bloquedor

14 A descoberta do 2 adenosina 3 C S sildenafila sildenafila

15 Disfunção erétil angina C3 C3 3C Cafeína/teofilina Cafeína/teofilina alprostadil injetável Caverject R análogo xantina bioisosterismo PDE-5 >> 6, 4 Simon Campbell PDE-Vi K Terret et al., Bioorg. Med. Chem. Lett 1996, 6, 1819

16 Fármacos análogos para DE Bioisosterismo* LM Lima & EJ Barreiro, Bioisosterism: A Useful Strategy for Molecular Modification and Drug Design, Current Medicinal Chemistry,, 2005, 12,, 23-49

17

18 3 C 3 C 3 C S S carbonato de lodenafila in vivo 3 C S 3 C 3 C 3 C S 3 C 3 C sildenafila C3 lodenafila A Toque, CE Teixeira, R Lorenzetti, CE kuyama, E Antunes, G De ucci, "Pharmacological characterization of a novel phosphodiesterase type 5 (PDE5) inhibitor lodenafil carbonate on human and rabbit corpus cavernosum, European Journal of Pharmacology 2008, 591,

19

20 Estatinas: do protótipo natural ao super-fármaco LDL = LIPPRTEÍA DE BAIXA DESIDADE, CLESTERL RUIM C 2 F 3 C 3 C 2009: US$ > 13,5 bi

21 Biossíntese do colesterol 3 C C 2 MG-CoA redutase 3 C C 2 S CoA 3-hidróxi-3-metilglutaril-CoA ácido ácido mevalônico 3 C 2 C P P pirofosfato de isopentenila colesterol

22 Akira Endo, Sankyo Co 1975 Mevastatina (ML-263b Similaridade molecular Arthur A. Patchett Protótipo natural 3 C A.Endo, J. Antibiot. 1976, 29, 1346 Penicillium citrinum Idem, Ibid, 1979,32,852 Monascus ruber (compactina) A.Endo, J. Med. Chem. 1985, 28, 01 γ-lactona US$ 5,5 bi Pró J.Med.Chem. (2007) 2002,45, Mevilonina Pró-fármaco 3 C 3 C Lovastatin (MK-803) 1980 Merck & Co. Aspergillus terreus 1987 MS&D (Mevacor R ) Simvastatin (Zocor R ) MK C J. Med. Chem.1986, 29,, 849 C IC C 50= = 11,2 nm nm

23 1971 Sankyo Inc. A.Endo, J. Antibiot. 1976, 29, 1346 Penicillium citrinum Idem, Ibid, 1979,32,852 Monascus ruber (compactina) Ideologia do Trabalho Protótipo natural eliezer 2009

24 Éster quiral 3 C * mevastatina * * * * * sistema decalina *β C 2 * lactona * CYP2C9 CYP3A4 CYP2D6 3 C álcool alílico Segunda geração *β pravastatina abertura lactona C 2 * * IC50 * 50= 44,1 * * β * * C 2 * = 44,1 nm *β C 2 * 3 C * * * * * * * ponto hidrofóbico aquiral

25 C 2 a F IC50 50= = 27,6 nm fluvastatina Sub-unidade unidade hidrofóbica (aromática) Qumiotipo das estatinas C 2 F Ar Ar = -heterociclo

26 ácido (-pirrol)-3,5-di-hidróxi-heptanóicoheptanóico 3 C C Biodisponibilidade=12% F atorvastatina IC 50 = 8,2 nm Ar F C 2 F C 2 3 C S Kowa Pharmaceuticals Biodisponibilidade=60% rosuvastatina pitavastatina Biodisponibilidade = 20% IC 50 = 5,4 nm IC 50 = 3,4 nm

27 mercado mundial em 2009: US$ 26 bi As estatinas movimentaram ca. R$ 290 milhões por ano no Brasil em 2008

28 3 C 3 C ezetimiba (inibe absorção col.) F 3 C Simvastatina (MGCoARi) C 2 American Academy of Cardiology's 57th Annual Scientific Session (2008) Dislepidemia = hipercolesterolemia, LDL & hipertrigliceridemia Cl 3 C

29

30 Cidade Universitária, ilha do Fundão 19/04/1994 Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas eliezer 2010

31

32 ovos Compostos-Protótipos Descobertos no S Ar USPT Patent # August 15, nd license agreement RD, UM Maryland, Baltimore, USA W IPI # de 05/09/2003 Thienylhydrazon with digitalis-like properties (positive inotropic effects) August 15, 2006 Publication umber: S S C 2 Sob contrato c/ empresa farmacêutica nacional timização do protótipo timização do protótipo timização do protótipo

33 L. M. Lima et al., Bioorg. Med. Chem. Lett., 12,, 1533, 3067 (2002) ; P. R. M. Rocco et al., Eur. Respir. J., J 22,, 20 (2003) ; L. M. Lima et al., Antii-nflammatorynflammatory & Anti-allergy Agents in Medicinal Chemistry, 3,, 9 (2004) ; J. V. Bevilaqua et al., Applied Biochem. Biotechnol., 121,, 117 (2005); M. S. Alexandre-Moreira et al., International Immunopharmacology, 5,, 485 (2005);. S. Campos et al., Braz. J. Med. Biol. Res., 39,, 283 (2006) ; L.M. Lima et al., Anti-inflammatory inflammatory & Anti-alergy Agents in Medicinal Chemistry, 5,, 79 (2006)

34 ovo protótipo de fármaco cardioativo: LASSBio-294 Matéria-prima abundante & sustentável Bióforo natural Anel benzodioxola Fórmula molecular C Pêso molecular Densidade g/cm3 P.F. 11 C P.E C CAS # IUPAC: 5-(2-Propenil) Propenil)-1,3-benzodioxola S

35 C S Safrol S Piper longa Thienylhydrazon with digitalis-like like properties (positive inotropic effects) - Patente (USPT), 15 de agôsto de 2006; W (65 países). eliezer 2008

36 Estudos de Toxicidade Aguda e Sub-aguda A toxicidade sistêmica aguda e sub-aguda foi investigada em ratos, por duas vias de administração, p.o. e i.p., nas doses de 1000 µm/kg e 73 µm/kg, respectivamente (i.p., administrando-se 2 vezes ao dia, durante 15 dias seguidos: ~ 100 vezes superior à ED 50 invivo). ão tem efeito letal, não provoca letargia, não reduz a motilidade, nem altera o pêso dos animais. ão provoca alterações na contagem de células sanguíneas, hematócrito, nem altera a taxa de glicose, uréia, TG, TGP, creatinina. ão altera histopatologicamente orgãos vitais, tais como fígado, pulmão, SC. ão se observaram efeitos neurotóxicos em culturas de neurônios hipocampais de ratos, tratadas com LASSBio-294 (500 µm). Efeito neuroprotetor foi observado em < doses.

37

38

39 EJB2 Medicinal chemistry or pharmaceutical chemistry is a discipline at the intersection of chemistry and pharmacology involved with designing, synthesizing and developing drugs. Interface Química-Biologia em Química Medicinal Único programa de pós-graduação (M/D) com este perfil na América Latina

40 Diapositivo 39 EJB2 A recente criação da PG (M&D) em Farmacologia e Química Medicinal ilustra nova perspectiva de horizonte na PG da UFRJ, pois é a primeira com o perfi desta proposta interdisciplinar na AL.l Eliezer J. Barreiro; 04/03/2010

41 Epílogo View of the pioneer apothecary eliezer 2008

42 Corcovado, uma das sete novas maravilhas do mundo!

sintéticos ticos... >> 85% do arsenal terapêutico ticos

sintéticos ticos... >> 85% do arsenal terapêutico ticos Parte 4 s fármacos: sintéticos ticos... >> 85% do arsenal terapêutico são de fármacos sintéticos ticos s top-5 fármacos no mercado mundial 1 2,0 Etanercept (biofármaco) lanzapina Infliximab (biofármaco)

Leia mais

O processo de planejamento racional de novos fármacosf

O processo de planejamento racional de novos fármacosf processo de planejamento racional de novos fármacosf MC-32 oturno Parte 3 Reunião Regional da SBPC em Boa Vista, RR 19-22 de outubro de 2010 Eliezer J. Barreiro Professor Titular UFRJ eliezer 2010 As fases

Leia mais

Parte 4.

Parte 4. Introdução à Química Farmacêutica & Medicinal Eliezer J. Barreiro Parte 4 http://www.evqfm.com.br Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio Introdução

Leia mais

Eliezer J. Barreiro. Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas. Programa de Desenvolvimento de Fármacos - ICB

Eliezer J. Barreiro. Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas. Programa de Desenvolvimento de Fármacos - ICB Introdução à Química Farmacêutica & Medicinal Parte 4 Eliezer J. Barreiro Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio Programa de Desenvolvimento de

Leia mais

Eliezer J. Barreiro. Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas. Programa de Desenvolvimento de Fármacos - ICB

Eliezer J. Barreiro. Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas. Programa de Desenvolvimento de Fármacos - ICB Introdução à Química Farmacêutica & Medicinal Parte 5 Eliezer J. Barreiro Laboratório de Avaliação e íntese de ubstâncias Bioativas http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio Programa de Desenvolvimento de Fármacos

Leia mais

abril 2014 Eliezer J. Barreiro Professor Titular

abril 2014 Eliezer J. Barreiro Professor Titular 22 a Semana da Química IQ/UFRJ abril 2014 PRINCÍPIOS & FUNDAMENTOS da PARTE 3 Eliezer J. Barreiro Professor Titular Os grupos funcionais mais frequentes nos fármacos W W Propriedades eletrônicas W 6,10,

Leia mais

ESTATINAS HIPOLIPÊMICAS

ESTATINAS HIPOLIPÊMICAS ESTATINAS HIPLIPÊMICAS Profa. Dra. Mônica T. Pupo Química Farmacêutica l livros Foye s Principles of Medicinal Chemistry D. A. Williams, T. L. Lemke, eds. 7 th Ed., Lippincott Williams & Wilkins, Baltimore,

Leia mais

Mantenha desligado ou sem som. Obrigado.

Mantenha desligado ou sem som. Obrigado. Mantenha desligado ou sem som. brigado. Introdução à Química Farmacêutica & Medicinal Parte 4 Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio Programa de

Leia mais

Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas.

Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas. Introdução à Química Farmacêutica Medicinal Eliezer J. Barreiro Parte 4 Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.lassbio.icb.ufrj.br/ eliezer 2016 Introdução a Química Farmacêutica

Leia mais

Estratégias para obtenção de substâncias bioativas a partir da biodiversidade

Estratégias para obtenção de substâncias bioativas a partir da biodiversidade Estratégias para obtenção de substâncias bioativas a partir da biodiversidade VII impósio Iberoamericano de Plantas Medicinais I impósio Iberoamericano de Investigação em Câncer Centro de Convenções do

Leia mais

XI Encontro Nacional de Professores de Química Farmacêutica

XI Encontro Nacional de Professores de Química Farmacêutica da Química A importância interdisciplinaridade da da Farmacêutica Química Farmacêutica Medicinal na interdisciplinaridade Medicinal XI Encontro acional de Professores de Química Farmacêutica Universidade

Leia mais

PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS NA SAÚDE. 27 de outubro de 2011. Eliezer J. Barreiro. Professor Titular - UFRJ. www.inct-inofar.ccs.ufrj.

PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS NA SAÚDE. 27 de outubro de 2011. Eliezer J. Barreiro. Professor Titular - UFRJ. www.inct-inofar.ccs.ufrj. A Academia e a Indústria: Projetos de cooperação e perspectivas do INCT- INOFAR PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS NA SAÚDE 27 de outubro de 2011 Eliezer J. Barreiro Professor Titular - UFRJ www.inct-inofar.ccs.ufrj.br

Leia mais

O Processo Racional da Descoberta de Novos Fármacos

O Processo Racional da Descoberta de Novos Fármacos Seminário PGQ, IQ, UFF, iterói, i, 02 de maio de 2007. Processo Racional da Descoberta de ovos Fármacos Eliezer J. Barreiro ejbarreiro@ccsdecania.ufrj.br eliezer@2007 Laboratório rio de Avaliação e Síntese

Leia mais

Hoje 10:00 às 11:30: Parceria entre Academia e Indústria para o Desenvolvimento de Novos Medicamentos no Brasil

Hoje 10:00 às 11:30: Parceria entre Academia e Indústria para o Desenvolvimento de Novos Medicamentos no Brasil Curso III Prof. Dr. Eduardo Pagani Médico (USP), Mestre (UNIFESP), Doutor (USP) Gerente de Pesquisa Clínica do Lab. Cristália Diretor de Educação da SOBRAFITO Hoje 10:00 às 11:30: Parceria entre Academia

Leia mais

Parte 2. http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio

Parte 2. http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio Introdução à Química Farmacêutica & Medicinal Eliezer J. Barreiro Parte 2 http://www.evqfm.com.br Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio Introdução

Leia mais

Patentes na Indústria Farmacêutica

Patentes na Indústria Farmacêutica Patentes na Indústria Farmacêutica 1. PATENTES 2. O MERCADO FARMACÊUTICO 3. COMPETIVIDADE DO SETOR 4. A IMPORTÂNCIA DAS PATENTES NO MERCADO FARMACÊUTICO PATENTES PATENTES Definiçã ção o ( LEI 9.279 DE

Leia mais

2 - Biodisponibilidade. Biodisponibilidade Velocidade e extensão de absorção de um fármaco a partir de uma forma de administração

2 - Biodisponibilidade. Biodisponibilidade Velocidade e extensão de absorção de um fármaco a partir de uma forma de administração 2 - Biodisponibilidade TOXICOCINÉTICA Biodisponibilidade Velocidade e extensão de absorção de um fármaco a partir de uma forma de administração Fator de Biodisponibilidade (F) Fração da dose administrada

Leia mais

Lista de Exercícios Química Farmacêutica l - Profa. Mônica

Lista de Exercícios Química Farmacêutica l - Profa. Mônica Lista de Exercícios Química Farmacêutica l - Profa. Mônica Questão 1. Em qual extensão os três nitrogênios da histamina estão ionizados no p sanguíneo? ( ) os três nitrogênios estão completamente ionizados

Leia mais

QUÍMICA FARMACÊUTICA I

QUÍMICA FARMACÊUTICA I PROTÓTIPO QUÍMICA FARMACÊUTICA I AULA 5 Primeiro tipo ou exemplar original, modelo. Diz-se do composto originalmente identificado que apresenta atividade farmacológica in vivo. Profa. Ms. Paula Cristina

Leia mais

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína.

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. FONTE: Yao, L. et al. (2010) Nature Medicine 16 (9), 1024. Contribuição de Rodolfo do Couto Maia (Doutorando do

Leia mais

PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia. fernandabrito@vm.uff.br

PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia. fernandabrito@vm.uff.br PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia fernandabrito@vm.uff.br EXEMPLOS DE ESQUEMAS COMPARTIMENTAIS DO CORPO TGI COMPARTIMENTO CENTRAL CÉREBRO FÍGADO ELIMINAÇÃO METABÓLICA EXCREÇÃO RENAL OUTROS

Leia mais

Eliezer J. Barreiro. Professor Titular.

Eliezer J. Barreiro. Professor Titular. ABC / Encontro Academia-Empresa: Fármacos; Inovação em Fármacos e Medicamentos no Brasil: A necessidade de interação entre Universidade e Empresas. Centro de Inovação e Ensaios Pré-clínicos, Florianópolis,

Leia mais

A Iniciativa de P&D da Empresa X

A Iniciativa de P&D da Empresa X Projetos 1. Eliezer Barreiro Fármacos antinflamatórios 2. Valdir Cechinel Filho Hiperplasia Benigna da Próstata- fitoterápico 3. Valdir Cechinel Filho Analgésico - fitoterápico 4. Sérgio T. Ferreira Doença

Leia mais

SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO QUATERNÁRIA EM APS

SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO QUATERNÁRIA EM APS SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO QUATERNÁRIA EM APS DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO QUATERNÁRIA João Carlos Schneider, MFC Unidade de Saúde Estrela SMS Curitiba jschneider@gmail.com V DIRETRIZ DE DISLIPIDEMIA

Leia mais

Origem dos Fármacos Desde os tempos antigos, os povos do mundo tinham uma ampla coleção de produtos naturais para fins medicinais;

Origem dos Fármacos Desde os tempos antigos, os povos do mundo tinham uma ampla coleção de produtos naturais para fins medicinais; Faculdade Maurício de Nassau Disciplina Síntese e Planejamento de Fármacos Curso de Farmácia Prof. Cleiton Diniz Barros 2011 Origem dos Fármacos Desde os tempos antigos, os povos do mundo tinham uma ampla

Leia mais

BIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃO MOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UM COMPOSTO-PROTÓTIPO PROTÓTIPO

BIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃO MOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UM COMPOSTO-PROTÓTIPO PROTÓTIPO UIVERSIDADE FEDERAL D RI DE JAEIR ISTITUT DE QUÍMICA DEPARTAMET DE QUÍMICA RGÂICA PÓS-GRADUAÇÃ EM QUÍMICA RGÂICA SEMIÁRI DE MESTRAD BIISSTERISM: UMA ESTRATÉGIA DE MDIFICAÇÃ MLECULAR PARA A TMIZAÇÃ DE UM

Leia mais

OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades

OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763 aandrico@ifsc.usp.br PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS OBJETIVOS 1. Potência, Afinidade, Seletividade 2. Absorção, Permeabilidade Propriedades Relações entre a Estrutura e Atividade

Leia mais

OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades

OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763 aandrico@ifsc.usp.br PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS OBJETIVOS 1. Potência, Afinidade, Seletividade 2. Absorção, Permeabilidade Propriedades Relações entre a Estrutura e Atividade

Leia mais

O processo de planejamento racional de novos fármacosf

O processo de planejamento racional de novos fármacosf processo de planejamento racional de novos fármacosf MC oturno Parte 2 Reunião Regional da SBPC em Boa Vista, RR 19-22 de outubro de 2010 Eliezer J. Barreiro Professor Titular UFRJ eliezer 2010 Produtos

Leia mais

Tutorial: QUÍMICA COMPUTACIONAL E MODELAGEM MOLECULAR. Profa. Nelilma Correia Romeiro

Tutorial: QUÍMICA COMPUTACIONAL E MODELAGEM MOLECULAR. Profa. Nelilma Correia Romeiro Tutorial: QUÍMICA COMPUTACIONAL E MODELAGEM MOLECULAR Profa. Nelilma Correia Romeiro Fevereiro de 2008 1 MODELAGEM MOLECULAR Modelagem molecular, segundo a IUPAC, é a investigação das estruturas e das

Leia mais

Sumário. Data: 19/11/2013 NTRR 224/2013. Medicamento X Material Procedimento Cobertura

Sumário. Data: 19/11/2013 NTRR 224/2013. Medicamento X Material Procedimento Cobertura NTRR 224/2013 Solicitante: Dr. João Batista Simeão da Silva Comarca de Bom Despacho Minas Gerais Data: 19/11/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0035442-11.2013.8.13.0074

Leia mais

UM PANORAMA DA QUÍMICA MEDICINAL BRASILEIRA: UMA VISÃO PESSOAL

UM PANORAMA DA QUÍMICA MEDICINAL BRASILEIRA: UMA VISÃO PESSOAL UM PANORAMA DA QUÍMICA MEDICINAL BRASILEIRA: UMA VISÃO PESSOAL Angelo C. Pinto Instituto de Química Universidade Federal do Rio de Janeiro www.iq.ufrj.br angelo@iq.ufrj.br COMO SURGIU A IDÉIA DO ARTIGO?

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO SUCO DE UVAS PRETAS NA BIODISPONIBILIDADE DA CICLOSPORINA ORAL

A INFLUÊNCIA DO SUCO DE UVAS PRETAS NA BIODISPONIBILIDADE DA CICLOSPORINA ORAL Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas A INFLUÊNCIA DO SUCO DE UVAS PRETAS NA BIODISPONIBILIDADE DA CICLOSPORINA ORAL Vera Lorentz de Oliveira Freitas, Luciane Beitler

Leia mais

A relação entre intensidade / duração do efeito e a dose do fármaco administrada é uma função da sua FARMACOCINÉTICA e FARMACODINÂMICA

A relação entre intensidade / duração do efeito e a dose do fármaco administrada é uma função da sua FARMACOCINÉTICA e FARMACODINÂMICA A relação entre intensidade / duração do efeito e a dose do fármaco administrada é uma função da sua FARMACOCINÉTICA e FARMACODINÂMICA PERDA INTRALUMINAL DISTRIBUIÇÃO P/ OUTROS TECIDOS TOXICIDADE? Dose

Leia mais

Mantenha desligado ou. semsom. Obrigado.

Mantenha desligado ou. semsom. Obrigado. Mantenha desligado ou semsom. brigado. Introdução à Química Farmacêutica Medicinal Parte 4 Eliezer J. Barreiro http://www.evqfm.com.br eliezer 2015 Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas

Leia mais

Estatinas efeitos tóxicos e novas aplicações

Estatinas efeitos tóxicos e novas aplicações Marcos A. Martins da Costa Santiago Estatinas efeitos tóxicos e novas aplicações Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências da Saúde Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Porto, 2011 Marcos

Leia mais

FÁRMACO. Ação dos Fármacos. E F E I T O T E R A P Ê U T I C O

FÁRMACO. Ação dos Fármacos. E F E I T O T E R A P Ê U T I C O FÁRMCO aandrico @ifsc.usp.br ção dos Fármacos Fase Farmacodinâmica Fase Farmacocinética E F E I T O T E R P Ê U T I C O PLNEJMENTO DE FÁRMCOS Fase Farmacodinâmica INTERÇÃO FÁRMCO-RECEPTOR FRMCODINÂMIC

Leia mais

O HDL é conhecido como o bom colesterol porque remove o excesso de colesterol e traz de volta ao fígado onde será eliminado. O LDL-colesterol é o

O HDL é conhecido como o bom colesterol porque remove o excesso de colesterol e traz de volta ao fígado onde será eliminado. O LDL-colesterol é o DISLIPIDEMIA Introdução Dislipidemias, também chamadas de hiperlipidêmicas, referem-se ao aumento dos lipídios no sangue, principalmente do colesterol e dos triglicerídeos. O colesterol é uma substância

Leia mais

Alimentos Funcionais: Regulamentação e desafios para o uso de alegações no Brasil

Alimentos Funcionais: Regulamentação e desafios para o uso de alegações no Brasil Alimentos Funcionais: Regulamentação e desafios para o uso de alegações no Brasil FOODSTAFF Assessoria de Alimentos Ltda. setembro/ 2012 Agenda Alimentos Funcionais e Novos Alimentos O Mercado de Alimentos

Leia mais

Dose da droga administrada ABSORÇÃO Concentração da droga na circulação sistêmica DISTRIBUIÇÃO ELIMINAÇÃO Droga nos tecidos de distribuição FARMA- COCINÉ- TICA FARMACOCINÉTICA Concentração da droga no

Leia mais

OBJETIVOS. Processo na Indústria Farmacêutica Mercado Farmacêutico Pesquisa & Desenvolvimento Papel do Genérico

OBJETIVOS. Processo na Indústria Farmacêutica Mercado Farmacêutico Pesquisa & Desenvolvimento Papel do Genérico OBJETIVOS aandrico @ifsc.usp.br Processo na Indústria Farmacêutica Mercado Farmacêutico Pesquisa & Desenvolvimento Papel do Genérico DESCOBERTA Pesquisa Básica (Pré-clínica) Identificação do alvo molecular

Leia mais

Ácido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido;

Ácido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido; DISLIPIDEMIA PARA A PREVENÇÃO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES E PANCREATITE (CID 10: E78.0; E78.1; E78.2; E78.3; E78.4; E78.5; E78.6; E78.8) 1. Medicamentos Hipolipemiantes 1.1. Estatinas 1.2. Fibratos Atorvastatina

Leia mais

Determinação do poder rotatório específico [a] D de fármacos. Química Medicinal Farmacêutica Curso de Farmácia UFPR

Determinação do poder rotatório específico [a] D de fármacos. Química Medicinal Farmacêutica Curso de Farmácia UFPR Determinação do poder rotatório específico [a] D de fármacos Química Medicinal Farmacêutica Curso de Farmácia UFPR Substâncias opticamente ativas Quando uma luz polarizada passa através de uma solução

Leia mais

Fontes de Informação Bibliométricas para a gestão de revistas Científicas

Fontes de Informação Bibliométricas para a gestão de revistas Científicas Fontes de Informação Bibliométricas para a gestão de revistas Científicas Jose Cláudio Santos Gerente Regional para América do Sul Jose.santos@thomsonreuters.com URL: www.thomsonreuters.com Agenda: 3.

Leia mais

Resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp.

Resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp. Resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp. Síntese das investigações desde a descoberta de novos antimicrobianos Final do século XIX: Pasteur efetuou relatos sobre antagonismo entre diferentes

Leia mais

Pesquisa clínica como meio de inovação dos medicamentos

Pesquisa clínica como meio de inovação dos medicamentos 3ª ENIFarMed São Paulo, 16 de setembro de 2009 Pesquisa clínica como meio de inovação dos medicamentos Como se desenvolve um novo medicamento? Dr. Jorge Barros Afiune Diretor Médico Cristália Produtos

Leia mais

Introdução à Química Farmacêutica Medicinal

Introdução à Química Farmacêutica Medicinal Introdução à Química Farmacêutica Medicinal Parte 3 Eliezer J. Barreiro http://www.evqfm.com.br eliezer 2015 Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio

Leia mais

Na diabetes e dislipidemia

Na diabetes e dislipidemia Cuidados de saúde primários e Cardiologia NOCs e Guidelines: com tanta orientação ficamos mesmo orientados? Na diabetes e dislipidemia Davide Severino 4.º ano IFE de Cardiologia Hospital de Santarém EPE

Leia mais

Programa de Química de Produtos Naturais Conceito CAPES: 5

Programa de Química de Produtos Naturais Conceito CAPES: 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais NPPN Centro de Ciências da Saúde Programa de Química de Produtos Naturais Conceito CAPES: 5 Alessandro B. C. Simas Coordenador

Leia mais

A trajetória ria dos 15 anos de Escola de Verão em Química Farmacêutica Medicinal

A trajetória ria dos 15 anos de Escola de Verão em Química Farmacêutica Medicinal A trajetória ria dos 15 anos de Escola de Verão em Química Farmacêutica Medicinal Eliezer J. Barreiro. Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas Prof. Ernest Fourneau (1872-1949 ) Institute

Leia mais

CAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO

CAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO CAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO Msc. Tatyana Xavier A. M. Ferreira Dispensação [...] ato profissional

Leia mais

Figura 1: peridrociclopentanofenantreno

Figura 1: peridrociclopentanofenantreno COLESTEROL A n a L a u r a B u e n o Esteróides são álcoois de alto peso molecular. São compostos lipossolúveis muito importantes na fisiologia humana. Os esteróis possuem uma estrutura básica chamada

Leia mais

A DISCIPLINA DE QUÍMICA FARMACÊUTICA NO ÂMBITO DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA. Dra Lídia Moreira Lima (Professora Associada, UFRJ)

A DISCIPLINA DE QUÍMICA FARMACÊUTICA NO ÂMBITO DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA. Dra Lídia Moreira Lima (Professora Associada, UFRJ) A DISCIPLINA DE QUÍMICA FARMACÊUTICA NO ÂMBITO DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA Dra Lídia Moreira Lima (Professora Associada, UFRJ) lidia@pharma.ufrj.br lidia@lassbio.icb.ufrj.br 1ª compilação conhecida de substâncias

Leia mais

Fenulife. Identificação. Peso molecular: Não aplicável. Denominação botânica: Não aplicável

Fenulife. Identificação. Peso molecular: Não aplicável. Denominação botânica: Não aplicável Material Técnico Fenulife Identificação Fórmula Molecular: Não aplicável DCB / DCI: Não aplicável INCI: Não aplicável Peso molecular: Não aplicável CAS: Não aplicável Denominação botânica: Não aplicável

Leia mais

Disciplina: SQM0485. Prof. Dr. Andrei Leitão

Disciplina: SQM0485. Prof. Dr. Andrei Leitão Disciplina: SQM0485 Prof. Dr. Andrei Leitão Isomeria constitucional 1. Isômeros são diferentes compostos com a mesma fórmula. 2. Isômeros constitucionais se diferem pela ordem de conexão dos átomos. Fórmula

Leia mais

Nanotecnologia. Sua relevância e um exemplo de aplicação na Medicina

Nanotecnologia. Sua relevância e um exemplo de aplicação na Medicina Nanotecnologia Sua relevância e um exemplo de aplicação na Medicina O que é Nanotecnologia? É a criação, manipulação e exploração de materiais em escala nanométrica. Com esta tecnologia é possível manipular

Leia mais

Hermann Blumenau - Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal FARMACOLOGIA. Professor Bruno Aleixo Venturi

Hermann Blumenau - Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal FARMACOLOGIA. Professor Bruno Aleixo Venturi Hermann Blumenau - Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal FARMACOLOGIA Professor Bruno Aleixo Venturi Farmacologia fármacon: drogas lógos: estudo É a ciência que estuda como os medicamentos

Leia mais

Unidade de Pesquisa Clínica

Unidade de Pesquisa Clínica Unidade de Pesquisa Clínica A EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA NO CONTEXTO DA INTERCAMBIALIDADE ENTRE MEDICAMENTOS GENÉRICOS E DE : BASES TÉCNICAS E CIENTÍFICAS abril/04 SÍLVIA STORPIRTIS1,2; RAQUEL MARCOLONGO1;

Leia mais

O QUE SÃO OS TRIGLICERÍDEOS?

O QUE SÃO OS TRIGLICERÍDEOS? O QUE SÃO OS TRIGLICERÍDEOS? Franklim A. Moura Fernandes http://www.melhorsaude.org Introdução Os triglicerídeos, também chamados de triglicéridos, são as principais gorduras do nosso organismo e compõem

Leia mais

Planejamento e Síntese Molecular Prof a Marina G R Pitta

Planejamento e Síntese Molecular Prof a Marina G R Pitta Prof a Marina G R Pitta O ciclo de inovação em Saúde Aspecto Econômico da Inovação: orientada para os países desenvolvidos Principais mercados farmacêuticos mundiais por zonas geográficas, em 2006, em

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina

RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina SOLICITANTE Dra. Sabrina da Cunha Peixoto Ladeira. Juiza de Direito NÚMERO DO PROCESSO 13 007501-7 DATA 07/11/2013

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 16 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Receptal, 0,004 mg/ml solução aquosa injetável destinada a vacas, éguas, porcas e coelhas. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA

Leia mais

Sinonímia: Ascorbate de Calcium; Ascorbato cálcico; Calcii ascorbas; Calcii Ascorbas Dihydricus; Calcium, ascorbate de.

Sinonímia: Ascorbate de Calcium; Ascorbato cálcico; Calcii ascorbas; Calcii Ascorbas Dihydricus; Calcium, ascorbate de. Material Técnico Identificação Fórmula Molecular: (C 6 H 7 O 6 )2Ca,2H 2 O Peso molecular: 426.3. DCB/ DCI: 00106 Ascorbato de cálcio. CAS: 5743-27-1. INCI:. Sinonímia: Ascorbate de Calcium; Ascorbato

Leia mais

Hepatotoxicidade Induzida por Estatinas

Hepatotoxicidade Induzida por Estatinas Hepatotoxicidade Induzida por Estatinas Aécio Flávio Meirelles de Souza Mestre em Gastroenterologia pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas em Gastroenterologia (IBEPEGE). São Paulo, SP Professor

Leia mais

"A Química Medicinal e a inovação farmacêutica: INCT-INOFAR

A Química Medicinal e a inovação farmacêutica: INCT-INOFAR "A Química Medicinal e a inovação farmacêutica: INCT-INOFAR Química Medicinal: desafios e perspectivas Dr Eliezer J. Barreiro Professor Titular - UFRJ Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos

Leia mais

Princípios de Química Medicinal

Princípios de Química Medicinal Princípios de Química Medicinal 24ª Semana da Química do Instituto de Química da UFRJ 09-13 de maio de 2016 Eliezer J. Barreiro Professor Titular Instituto de iências Biomédicas Introdução; processo de

Leia mais

Introdução à Química Farmacêutica Medicinal

Introdução à Química Farmacêutica Medicinal Introdução à Química Farmacêutica Medicinal Eliezer J. Barreiro Parte 2 Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.lassbio.icb.ufrj.br/ eliezer 2016 Introdução a Química Farmacêutica

Leia mais

Conduta no paciente com. isquêmica

Conduta no paciente com. isquêmica Conduta no paciente com cardiopatia isquêmica Lucas Araujo PET - Medicina Primeira causa de morte nos países ricos e vem aumentando sua incidência nos países de média e baixa renda No coração em repouso

Leia mais

Dislipidemia: Novas Metas Terapêuticas e Tratamento em Grupos Especiais

Dislipidemia: Novas Metas Terapêuticas e Tratamento em Grupos Especiais Dislipidemia: Novas Metas Terapêuticas e Tratamento em Grupos Especiais R4 Endo: Larissa Pakuszevski Savi Orientador: Dr. Vicente F. C. Andrade Convidado Especial: Dr. Miguel Ibraim A. Hanna Sobrinho 25

Leia mais

Recomendações do PRAC relativamente aos sinais para atualização da informação do medicamento

Recomendações do PRAC relativamente aos sinais para atualização da informação do medicamento 22 de janeiro de 2015 EMA/PRAC/63316/2015 Revision 1 published on 23/02/2015 Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância Recomendações do PRAC relativamente aos sinais para atualização da informação

Leia mais

DAPOXETINA CLORIDRATO NOVO AGENTE CONTRA EJACULAÇÃO PRECOCE

DAPOXETINA CLORIDRATO NOVO AGENTE CONTRA EJACULAÇÃO PRECOCE DAPOXETINA CLORIDRATO NOVO AGENTE CONTRA EJACULAÇÃO PRECOCE A ejaculação precoce (EP) permanente não se tornou um sintoma extinto, embora as pesquisas científicas nessa área pareçam ter cessado (Renshaw,

Leia mais

ACTIVIDADE ANTIOXIDANTE DE PRODUTOS DA COLMEIA

ACTIVIDADE ANTIOXIDANTE DE PRODUTOS DA COLMEIA ACTIVIDADE ANTIOXIDANTE DE PRODUTOS DA COLMEIA Morais M., Moreira L.L., Pereira A.P., Estevinho L.M.* CIMO Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança Campus Santa Apolónia

Leia mais

Química Farmacêutica I. Estratégias de planejamento: Bioisosterismo

Química Farmacêutica I. Estratégias de planejamento: Bioisosterismo Química Farmacêutica I Estratégias de planejamento: Bioisosterismo 17/03/2016 Bioisosterismo Estratégia utilizada na modificação estrutural de moléculas com atividade biológica: Potência eletividade Propriedades

Leia mais

PROJETO DE LEI N o, DE 2008

PROJETO DE LEI N o, DE 2008 PROJETO DE LEI N o, DE 2008 (Do Srs. Paulo Teixeira e Dr. Rosinha) Acrescenta incisos ao art. 10 da Lei n 9.279, de 14 de maio de 1996, que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.

Leia mais

Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro

Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro Grupo de pesquisadores da Fundação Ataulpho de Paiva, da Universidade Federal Fluminense e do Instituto Oswaldo

Leia mais

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos INCT-INOFARINOFAR

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos INCT-INOFARINOFAR Curso Química Médica - I SIUI, UEL novembro 2012 Química Medicinal / Química Médica Eliezer J. Barreiro Professor Titular Simpósio de Integração Universitária à Indústria (I SIUI) Laboratório de Avaliação

Leia mais

Parte 1.

Parte 1. Introdução à Química Farmacêutica & Medicinal Eliezer J. Barreiro Parte 1 http://www.evqfm.com.br Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio Introdução

Leia mais

Avaliação da toxicidade

Avaliação da toxicidade Para ajudar a proteger sua privacidade, o PowerPoint impediu o download automático desta imagem externa. Para baixar e exibir esta imagem, clique em Opções na Barra de Mensagens e clique em Habilitar conteúdo

Leia mais

Aula 4. BMF-776 Princípios de Química Medicinal. Dr Eliezer J. Barreiro Professor Titular - UFRJ. Princípios de Química Medicinal. Nome da Disciplina:

Aula 4. BMF-776 Princípios de Química Medicinal. Dr Eliezer J. Barreiro Professor Titular - UFRJ. Princípios de Química Medicinal. Nome da Disciplina: BMF-776 Princípios de Química Medicinal Aula 4 Nome da Disciplina: Princípios de Química Medicinal Código: BMF-776 Carga Horária: 45 horas Créditos: 3 créditos Dr Eliezer J. Barreiro Professor Titular

Leia mais

1. Procedimento da experiência (Xerox) 2. reação principal e reações secundárias; 3. Tabela de constantes físicas dos reagentes e produtos (conforme

1. Procedimento da experiência (Xerox) 2. reação principal e reações secundárias; 3. Tabela de constantes físicas dos reagentes e produtos (conforme PLANEJAMENTO DAS PREPARAÇÕES 1. Procedimento da experiência (Xerox) 2. reação principal e reações secundárias; 3. Tabela de constantes físicas dos reagentes e produtos (conforme modelo apresentado em aula)

Leia mais

Profa. Dra Mônica Tallarico Pupo

Profa. Dra Mônica Tallarico Pupo Química Farmacêutica I Profa. Dra Mônica Tallarico Pupo mtpupo@fcfrp.usp.br Disciplina Semestral 4 créditos 2ª feira 8:00-10:00h (anf. 4) 4ª feira 8:00-10:00h (anf. 4) Laboratórios de Pesquisa e de Aula

Leia mais

Use of natural products as building blocks, leads or preferred scaffolds in drug design

Use of natural products as building blocks, leads or preferred scaffolds in drug design Use of natural products as building blocks, leads or preferred scaffolds in drug design Drugs from natural sources: the potential of Brazilian plants used in tradiconal medicine Ano Brasil-Alemanha da

Leia mais

9/9/2008 CONSIDERAÇÕES GERAIS. Toxicidade. Faixa terapêutica. Concentrações sub-terapêuticas. - Não sofre efeito de primeira passagem

9/9/2008 CONSIDERAÇÕES GERAIS. Toxicidade. Faixa terapêutica. Concentrações sub-terapêuticas. - Não sofre efeito de primeira passagem CONSIDERAÇÕES GERAIS Princípios de Farmacologia: Farmacocinética Farmacodinâmica Concentração plasmática Toxicidade Faixa terapêutica Concentrações sub-terapêuticas Tempo VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Leia mais

Biofísica. Patrícia de Lima Martins

Biofísica. Patrícia de Lima Martins Biofísica Patrícia de Lima Martins 1. Conceito É uma ciência interdisciplinar que aplica as teorias, a metodologia, conhecimentos e tecnologias da Matemática, Química e Física para resolver questões da

Leia mais

EFEITOS DA SIBUTRAMINA SOBRE O METABOLISMO ENERGÉTICO EM MITOCÔNDRIAS DE FÍGADO DE RATO

EFEITOS DA SIBUTRAMINA SOBRE O METABOLISMO ENERGÉTICO EM MITOCÔNDRIAS DE FÍGADO DE RATO ISBN 978-85-6191-5-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 3 de outubro de 29 EFEITOS DA SIBUTRAMINA SOBRE O METABOLISMO ENERGÉTICO EM MITOCÔNDRIAS DE FÍGADO DE RATO Renato Polimeni

Leia mais

Criopreservação de sêmen. Dr: Ribrio Ivan T.P. Ba1sta

Criopreservação de sêmen. Dr: Ribrio Ivan T.P. Ba1sta Criopreservação de sêmen Dr: Ribrio Ivan T.P. Ba1sta Sumário 1. Introdução 2. Criopreservação de sêmen 3. Efeito da criopreservação 1. No metabolismo dos espermatozoides 2. Na ultra- estrutura dos espermatozoides

Leia mais

Energia solar Origens & conversões Prof. Dr. André Sarto Polo

Energia solar Origens & conversões Prof. Dr. André Sarto Polo Energia solar Origens & conversões Prof. Dr. André Sarto Polo Centro de Ciências aturais e Humanas UFABC Fontes Alternativas Espectro solar 1,8 1,6 Irradiância espectral / W.m -2 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6

Leia mais

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:...

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:... EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA Nome:... Data:... Assinatura:... DISSERTAÇÃO: RECEPTORES E VIAS DE TRANSDUÇÃO DO SINAL COMO ESTRATÉGIA AO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS

Leia mais

IV Simpósio de Plantas Medicinais do Vale do São Francisco Petrolina-PE, 18-21 de setembro de 2013

IV Simpósio de Plantas Medicinais do Vale do São Francisco Petrolina-PE, 18-21 de setembro de 2013 1 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA Dia 18/09 (quarta-feira) CURSOS PRÉ-SIMPÓSIO - 08:00 12:00 Curso 1: Métodos de avaliação da atividade antimicrobiana de produtos naturais. Ministrante: Prof. Dr. Mateus Matiuzzi

Leia mais

Mantenha desligado ou sem som. Obrigado.

Mantenha desligado ou sem som. Obrigado. Mantenha desligado ou sem som. brigado. Introdução à Química Farmacêutica & Medicinal Parte 3 Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio Programa de

Leia mais

Raniê Ralph Farmaco 2

Raniê Ralph Farmaco 2 20 de Agosto de 2007. Professor José Guilherme Pires. Drogas antidislipidêmicas Receptores de LDL são moléculas lipoprotéitcas e vão para a membrana. O colesterol no hepatócito tem duas fontes: Endógena:

Leia mais

SÍNTESE DE SUBSTÂNCIAS DE INTERESSE BIOLÓGICO SÍNTESE DE SUBSTÂNCIAS DE INTERESSE BIOLÓGICO Ligação C-heteroátomo

SÍNTESE DE SUBSTÂNCIAS DE INTERESSE BIOLÓGICO SÍNTESE DE SUBSTÂNCIAS DE INTERESSE BIOLÓGICO Ligação C-heteroátomo Reações químicas são caracterizadas por: aandrico@ifsc.usp.br - Mudanças na conectividade entre os átomos ou elementos - Alteração da geometria das moléculas das espécies reagentes Ligação C-heteroátomo

Leia mais

FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO FARMACODINÂMICA ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA

FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO FARMACODINÂMICA ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACODINÂMICA FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA Vias de administração Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA

Leia mais

M E T B O L I S M O CATABOLISMO ANABOLISMO

M E T B O L I S M O CATABOLISMO ANABOLISMO METABOLISMO É o conjunto das reações químicas que ocorrem num organismo vivo com o fim de promover a satisfação de necessidades estruturais e energéticas. ...metabolismo Do ponto de vista físico-químico,

Leia mais

Aromas/Flavorizantes

Aromas/Flavorizantes Material Técnico Aromas/Flavorizantes Identificação Fórmula Molecular: Não aplicável DCB / DCI: Não aplicável INCI: Não aplicável Peso molecular: Não aplicável CAS: Não aplicável Denominação botânica:

Leia mais

3. Ligações Químicas Deslocalizadas

3. Ligações Químicas Deslocalizadas 3. Ligações Químicas Deslocalizadas 3.1. Ressonância 3.2. Ligações Duplas em Conjugação 3.3. Ligação dupla em conjugação com um orbital p em um átomo adjacente 3.4. Hiperconjugação 3.5. Aromaticidade 3.6.

Leia mais

Área de Biologia Craniofacial e Biomateriais

Área de Biologia Craniofacial e Biomateriais Bibliografia e tópicos para a prova de seleção 2013 (Mestrado / Doutorado) Área de Biologia Craniofacial e Biomateriais Tópicos - Mestrado e Doutorado (prova teórica*) *O candidato poderá excluir um número

Leia mais