Farmacologia Hipertensão Arterial Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC. André Montillo

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1 Farmacologia Hipertensão Arterial Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC André Montillo

2 Pressão Arterial (PA): Definição Força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração (Dédito Cardíaco), o volume de sangue no interior dos vasos sanguineos e a resistência que ele encontra para circular no corpo (Resistência vascular Periférica).

3 Pressão Arterial (PA): Mensuração Ciclo Cardíaco: Pressão Artrial Máxima = Pressão Sistólica (PS) Pressão Arterial Mínima = Pressão Diastólica (PD)

4 Pressão Arterial (PA): Mensuração Ciclo Cardíaco: NORMAL Pressão Artrial Máxima (PS) = 120 mmhg Pressão Arterial Mínima (PD) = 80 mmhg

5 Pressão Arterial (PA): Fatores Relacionados Débito Cardíaco(DC) x Resitência Vascular Periférica (RVP) Dédito Cardíaco (DC): Volume Sistólico (minuto) x Frequência Cardíaca (FC) Resistência Vascular Periférica (RVP) Volume de Sangue Circulande (VC) x Diâmetro dos Vasos

6 Pressão Arterial (PA): Fatores Relacionados

7 Pressão Arterial (PA): Fatores Relacionados

8 Pressão Arterial (PA): Aparelhos para Mensurar

9 (): Definição A hipertensão arterial sistêmica () é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA > 120/80 mmhg). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e nãofatais. Drogas Utilizadas na

10 (): Idade Fatores de Risco Sexo: até 50 anos homens/ após 50 anos mulheres Etnia: negros Consumo de sal Obesidade Sedentarismo Alcoolismo Stress Fumo Consumo de álcool

11 (): Fatores de Risco

12 (): Farmacodinâmica: Frequência Cardíaca Volume Sanguíneo Diâmetro das vasos Sanguíneos

13 (): Farmacodinâmica: Beta-bloqueadores Diuréticos Antagonistas da Angiotencina II Inibidores da ECA Bloqueadores dos receptores AT 1 Inibidores Diretos da Renina (DRI) Bloqueadores alfa-adrenérgicos Bloqueadores de Canais de Cálcio

14 (): Farmacodinâmica: Beta-bloqueadores: Propranolol Carvedilol Diminuição da Frequencia Cardíaca e determina Vasodilatação

15 (): Farmacodinâmica: Diuréticos: São fármacos que atuam nos rins aumentando o fluxo urinário. Eles não ajustam só o volume mas também a composição da urina, pois promovem a eliminação de eletrólitos como o sódio e o cloro e consequentemente o potássio.

16 (): Farmacodinâmica: Diuréticos

17 (): Farmacodinâmica: Diuréticos que atuam nos diretamente no Túbulos Renais : Diuréticos de Alça Diuréticos Tiazídicos TCD Diuréticos poupadores de potássio TCD Diuréticos inibidores da anidrase carbônica TCP Diminuição do Volume Sanguíneo Circulatório

18 (): Farmacodinâmica: Diuréticos que atuam nos diretamente no Túbulos Renais : Diuréticos de Alça: São os diuréticos mais potentes que atuam na inibição o sistema de co- transporte do Na-K-2Cl (se ligam no sítio do Cloro), impulsionado pela bonba de Na + /K + ATPase na porção ascendente da Alsa de Henle. Pode ser administrado por via oral ou via parenteral. Furosemida Bumetamina Piretanida Ácido etacrínico

19 (): Farmacodinâmica: Diuréticos que atuam nos diretamente no Túbulos Renais : Diuréticos Tiazídicos: atuam no túbulo distal do néfron inibindo os cotransportadores sensíveis as tiazidas (TSC) que é um canal de transporte Na+/Cl-. São os únicos diuréticos que também agem como vasodilatadores. Hidroclorotiazida Clorotiazida Clortalidona Indapamida

20 (): Farmacodinâmica: Diuréticos que atuam nos diretamente no Túbulos Renais : Diuréticos poupadores de potássio: atuam ao nível dos tubos distais do néfron ou nos dustos coletores inibindo os receptores da aldosterona o que determina inibição da reabsorção apenas do Na + /Cl - previnindo a perda do Potássio (K+). Espironolactona Amilorido Triantereno

21 (): Farmacodinâmica: Diuréticos que atuam nos diretamente no Túbulos Renais: Diuréticos inibidores da anidrase carbônica: atuam ao nível dos túbulos proximais do néfron inibindo a enzima anidrase carbônica o que impede a transformação do H2CO3 H + + HCO3 - e diminuindo a troca iônica entre o H+ e o Na+ com excreção também de K + e água. Acetazolamida Dorzolamida

22

23 (): Farmacodinâmica: Diuréticos que atuam modificando o Filtrado Glomerular: Diuréticos Osmóticos: são compostos de substâncias hidrofílicas que retêm água por pressão osmótica no filtrado urinário final. Manitol Glicerina Isorssobida Ureia

24 (): Farmacodinâmica: Antagonistas da Angiotencina II: são fármacos que atuam sobre o sistema renina angiotencina aldosterona (SRAA)

25 (): Farmacodinâmica: Antagonistas do SRAA: Inibidores da ECA (IECA) Bloqueadores dos receptores AT 1 (BRA) Inibidores Direto da Renina (DRI) prorenina Diminuição do Volume Sanguíneo Circulatório e Determinam Vasodilatação

26 (): Farmacodinâmica: Antagonistas do SRAA:

27 (): Farmacodinâmica: Antagonistas do SRAA:

28 (): Farmacodinâmica: Antagonistas do SRAA: Inibidores da ECA (IECA): Captopril (Capoten) Benazepril (Lotensin) Enalapril (Renitec) Lisinopril (Novatec) Fosinopril (Monopril)

29 (): Farmacodinâmica: Antagonistas do SRAA: Bloqueadores dos receptores AT 1 (BRA) Losartana (Cozaar) Eprosartan (Teveten) Candesartan (Atacand) Valsarsan (Diovan)

30 (): Farmacodinâmica: Antagonistas do SRAA: Inibidores Direto da Renina (DRI) prorenina Alisquireno (Rasilez)

31 (): Farmacodinâmica: Bloqueadores alfa-adrenérgicos Prozosin (Minipress SR) Doxazosin (Carduran) Terazosin (Hytrin) Determinam Vasodilatação

32 (): Farmacodinâmica: Bloqueadores de Canais de Cálcio: Verapamil Diltiazem Determinam Vasodilatação

33 (

34 ():

35 Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC

36 Introdução O coração produz e conduz seu próprio estímulo elétrico, fazendo com que as células musculares se contraiam durante a passagem desse estímulo. Automatismo: propriedade cardíaca de gerar estímulos próprios. Condutibilidade: propriedade das células cardíacas de conduzirem estímulos elétricos recebidos. A contração cardíaca é precedida por um fenômeno elétrico que representa a ativação miocárdica, conseqüente ao automatismo do coração.

37 Introdução Para que ocorra o efeito inotrópico positivo é necessário aumentarmos a concentração dos íons de Ca no meio intracelular. Nos miócitos cardíacos o Ca se liga a troponina T (fator de relaxamento do miocádio).

38 Insuficiência Cardíaca ORIGEM e TIPO o BAIXO DÉBITO Diminuição da contratilidade Hipertensão Coronariopatias Infarto (insuf. aguda) oalto DÉBITO Insuficiência renal Lesão valvular Hipertireoidismo Comunicação arteriovenosa Anemias Beriberi (polineurite p/ hipovitaminose B1)

39 Tipos: Insuficiência Cardíaca o ICC Insuficiência Cardíaca Congestiva o ICD Insuficiência Cardíaca Direita o ICE Insuficiência Cardíaca Esquerda

40 Insuficiência Cardíaca que Aumentam o Trabalho Cardíaco Digitálicos ou cardioglicosídeos (digoxina) Inotrópicos (agonistas dos receptores β e inibidores da fosfodiesterase) Drogas sem efeitos inotrópicos (Diuréticos)

41 Digitálicos Existem naturalmente nas plantas do genero Digitalis (Digitalis purpurea, uma planta venenosa também conhecida por Dedaleira selvagem na Europa e em Portugal. Os digitálicos inibem a bomba de sódio (ou Na+/K+ ATPase), que existe nas membranas dos miócitos cardíacos.

42 Digitálicos Competem como K por seus sítios de ligação na bomba Na-K-ATPase. Isso causa um acúmulo de íons Ca no meio intracelular. Os íons de Na facilitam o movimento intracelular do Ca por meio do mecanismo de troca Na-Ca. A digoxina também causa um tônus aumentado do nervo vago (suprime o nódulo SA e também a velocidade de condução atravésdo nódulo AV).

43 Farmacocinétida dos Digitálicos DIGOXINA DIGITOXINA Meia - vida 40h 168h Conc. Plasmática terapêutica Conc.plasmática tóxica Dose diária (dose de ataque ou manu) 0,5-2 ng/ml ng/ml >2 ng/ml >35 ng/ml 0,125-0,5 mg 0,05-0,2mg Digitalização rápida 0,5-0,75 mg a cada 8h por 3 doses 0,2-0,4 mg a cada 8h por 3 doses

44 Intoxicação por Digitálicos Causas 1- Erros do paciente 2- Erros do profissional 3- Acidose metabólica (+) 4- Idade avançada (+) 5- Hipocalemia (+) 6- Hipomagnesemia (+) 7- Hipercalcemia(+) 8- Interação medicamentosas (+/-)

45 Intoxicação Digitálica Interações Positivas 1- Por espoliação de potássio diuréticos laxantes insulina salicilatos 2- Ingesta de cálcio Amarante/02

46 Intoxicação Digitálica Interações Negativas 1- Por redução na absorção da digoxina (neomicina) 2- Aumento do metabolismo hepático: fenilbutazona difenil-hidantoína fenobarbital

47 Paciente com bradiarrtmia o Atropina 0,25mg EV (repetir se necessário) o KCl = 4-6g/dia Paciente com Taquiarritmia o kcl = 4-6g/dia (20-40meq 1,5-3,0g) o Propranolol 5-10mg ev o Difenil-hidantoina mg o Lidocaína mg ev após 1-4mg/min. Amarante/02 Tratamento da Intoxicação Digitálica

48 Tratamento da Intoxicação Digitálica o Edta sódico 600mg+250ml: usar 10-20mg/kg (máx. 3g/dia) Outras Medidas o Diálise o Carvão ativado via oral o Colestiramina (questran 12-14g/dia) o Hemoperfusão c/carvão ativado

49 Drogas que Reduzem a Carga de Trabalho Cardíaco A redução da carga de trabalho cardíaco também reduz a demanda de O2 do miocárdio. MECANISMOS Dilatação das veias que constituem a pré-carga Dilatação das artérias que constituem a pós-carga Ambas

50 Drogas que Reduzem a Carga de Trabalho Cardíaco Diuréticos (hidroclorotiazida, furosemida e espironolactona) Dilatadores venosos (morfina e trinitrato de glicerina) Hidralazina (dilatador do leito vascular arterial produz taquicardia reflexa) Nitroprussiato de sódio (dilatador do leito vascular arterial- não produz taquicardia reflexa)

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