USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS EM PACIENTES COM ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES. COMO SELECIONAR UMA BASE ANESTÉSICA?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS EM PACIENTES COM ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES. COMO SELECIONAR UMA BASE ANESTÉSICA?"

Transcrição

1 USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS EM PACIENTES COM ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES. COMO SELECIONAR UMA BASE ANESTÉSICA? HISTÓRICO Niemen (1860): isolamento da cocaína Carl Koller (1884): uso como anestésico local Horn (1905): substituto sintético Procaína 1940: lidocaína ANESTÉSICO LOCAL (AL) Propriedades do AL Bloqueio do impulso nervoso Alterações na bomba de Na + e K + que impedem a despolarização da membrana nervosa Tipo de base anestésica Uso ou não de vasoconstritor ESTRUTURA DO AL 1. Grupamento aromático (lipofílico):penetração na fibra nervosa 2. Grupamento amina secundário ou terciário (hidrossolúvel) 3. Cadeia intermediária (base anestésica): éster ou amida Grau de alergeneicidade Potência do anestésico Metabolismo SOLUBILIDADE E EFETIVIDADE AL : solução instável AL na forma de sais hidrossolúveis AL: base fraca Cloridrato : ácido pka, efetividade do AL.

2 pka = ph da droga em que 50% está na forma iônica e 50% na forma molecular pka, tempo para a indução anestésica Inflamação x ph tecidual Mepivacaína (pka=7,6) Lidocaína e prilocaína (pka= 7,9) Bupivacaína (pka=8,1) EFEITOS GERAIS DOS AL Bloqueio da condução nervosa SNC SNA Função neuromuscular Fibras musculares Reações adversas proporcionais à quantidade de anestésico local na corrente sanguínea. EFEITOS NO SNC Absorção circulação periférica SNC Sinais iniciais excitatórios (inquietação e tremores) Depressão do SNC Doses elevadas diminuição de função respiratória com óbito por asfixia METABOLISMO E EXCREÇÃO DOS AL Éster: Metabolismo na corrente sanguínea e fígado Excreção renal Amida: Metabolismo no fígado Excreção renal EFEITOS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR

3 Depende de: Natureza do AL (base e vasoconstritor) Dose Local de administração Técnica empregada Interações medicamentosas Doses elevadas: usadas no tratamento de arritmias VASOCONSTRITORES AL são vasodilatadores Facilita a absorção Aumenta os efeitos sistêmicos Diminui duração e efetividade Acréscimo de vasoconstritores Maior tempo de ação anestésica Redução de toxicidade sistêmica Retardo na reabsorção Uso de menor quantidade de droga para conseguir o bloqueio anestésico Hemostasia local VASOCONSTRITORES Drogas simpatomiméticas: Adrenalina, noradrenalina, fenilefrina, levonordrefina Geralmente não causam efeitos sistêmicos Injeção no vaso sanguíneo Interações medicamentosas Doses elevadas ADRENALINA Aumenta a PA

4 Aumenta FC Palpitações e dor toráxica Potencializa o efeito de antidepressivos tricíclicos Injeção intra-vascular acidental pode afetar a perfusão placentária e a viabilidade do feto Fayans et al. Dent Clin N Am, 2010: NEOCAÍNA 0,5% (Bupivacaína + epinefrina) LIDOCAÍNA 2% (Lidocaína + epinefrina) ARTICAÍNE (Articaína 4% + epinefrina) SCANDICAÍNE 2%, MEPIVALEM, MEPIADRE (Mepivacaína + epinefrina) FENILEFRINA Aumento grande de PA Reflexo vagal = queda da frequência cardíaca Interação medicamentosa com inibidores da MAO e antidepressivos tricíclicos NOVOCOL 100 (Lidocaína + fenilefrina) LEVONORDREFINA Semelhante à adrenalina Menos potente Maior quantidade de vasoconstritor (5x) é necessária para a obtenção do mesmo efeito anestésico. Potencializa o efeito de antidepressivos tricíclicos (NÃO utilizar nestes pacientes). Wahl MJ. J Calif Dent Assoc, 2000 NORADRENALINA Aumenta PA Não interfere na FC XYLOCAÍNA 2% COM NOREPINEFRINA 1: (Lidocaína + norepinefrina) LIDOSTESIM 3% (Lidocaína + norepinefrina) SCANDICAÍNE 2% COM NORADRENALINA MEPINOR (Mepivacaína + norepinefrina) FELIPRESSINA

5 Sem efeito sobre o sistema cardiocirculatório Contração uterina Metahemoglobulinemia (associada ao uso da prilocaína) limite máximo de tubetes varia na literatura (de 2,8 a 6,5 tubetes) FDA Adams, Marley,McCarroll. Br Dent J 2007, 203(10): CITANEST 3% (Prilocaína + felipressina) CITOCAÍNA 3% (Prilocaína + felipressina) PRILONEST (Prilocaína + Felipressina) AL SEM VASOCONSTRITOR Indicações restritas Scandicaíne 3% sem vasoconstritor (Mepivacaína a 3%) Xylocaína 2% sem vasoconstritor (Lidocaína) AL COM VASO X AL SEM VASO Uso de anestésicos com/ sem vasoconstritor ainda é controverso Situações de stress aumentam em 20 a 40 vezes a liberação de adrenalina Pacientes que recebem anestésicos sem vasoconstritor possuem menor controle da dor quando comparado aos que recebem adrenalina Cáceres et al. Arq Bras Cardiol (2008); 91(3) AL com vasoconstritor não adrenérgico x AL sem vaso em pacientes com arritmias ventriculares, doença de Chagas e doença arterial coronariana Prilocaína 3% com felipressina x lidocaína a 2% sem vasoconstritor Sem alterações hemodinâmicas nos dois grupos Prilocaína com felipressina pode ser utilizada com segurança Conrado et al. Arq Bras Cardiol, (2007); 88(5): Avaliar a isquemia miocárdica durante exodontia com AL com adrenalina em pacientes coronariopatas x anestésico sem vaso Holter por 24 horas, eco, marcadores bioquímicos Adrenalina 1: pode ser utilizada sem riscos isquêmicos adicionais

6 Neves et al (2007). Arq Bras Cardiol (2007); 88(5): Avaliar PA e eletrocardiografia dinâmica em pacientes cardiopatas Lidocaína com adrenalina x lidocaína sem vaso Nos dois grupos: elevação de PA, sem alteração de FC e grande depressão do segmento ST. Arritmias semelhantes nos dois grupos. Uso de vasoconstritor é seguro. Largnoit et al. Clinics (2009); 64(3): Lidocaína sem vaso x lidocaína com adrenalina 1: Alterações hemodinâmicas em pacientes com doenças cardíacas valvares durante tratamento odontológico Sem diferença em PA, FC e oximetria de pulso A lidocaína com adrenalina pode ser utilizada nestes pacientes. AL COM VASO X AL SEM VASO A utilização de 1 a 3 tubetes de lidocaina com adrenalina a 1: não mostrou alterações hemodinâmicas em pacientes cradiopatas leves-moderado. Outros autores: limite de 2 tubetes Aspiração prévia é importante Felipressina Noradrenalina e levonordrefina Anestesia intra-ligamentar funciona como endo-venosa, não utilizar vasoconstritor Não usar fio retrator com adrenalina AL SEM VASOCONSTRITOR O uso de anestésicos sem vasoconstritores só é indicado em pacientes com cardiopatias graves como: angina instável, enfarto recente do miocárdio ou cirurgia para colocação de marcapasso insuficiência cardíaca congestiva não controlada arritmias não controladas

7 hipertensão severa INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Interações medicamentosas com adrenalina Β-bloqueadores: diminuição do débito cardíaco (dois a três tubetes, não tem problema) Diuréticos sem reposição de potássio disritmia

Tab. 1. Propriedades físico-químicas dos anestésicos locais

Tab. 1. Propriedades físico-químicas dos anestésicos locais Anestésicos Locais Os anestésicos locais são drogas com capacidade de bloquear os impulsos neurais de forma reversível e localizada. São bases fracas constituídas de um radical aromático (lipofílica) unido

Leia mais

Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC

Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC ANESTÉSICOS LOCAIS Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC ANESTÉSICOS LOCAIS 1- CONCEITO 2- O MECANISMO

Leia mais

PARECER TÉCNICO SOBRE USO DE SOLUÇÃO ANESTÉSICA

PARECER TÉCNICO SOBRE USO DE SOLUÇÃO ANESTÉSICA Resposta à consulta sobre os riscos da disponibilidade exclusiva do anestésico local NOVOCOL em rede pública de saúde. 1. RELATÓRIO Trata-se de consulta formulada pela Dra. Érica Paula Barbosa, AL-CD 2487,

Leia mais

ANESTÉSICOS LOCAIS: utilização clínica

ANESTÉSICOS LOCAIS: utilização clínica ANESTÉSICOS LOCAIS: utilização clínica Luís Vicente Garcia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Disciplina de Anestesiologia Conceito 1. substâncias que quando aplicadas localmente no tecido nervoso,

Leia mais

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância

Leia mais

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim.

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS São agentes úteis no controle da cardiopatia isquêmica aguda, HAS, Insuficiência Cardíaca e outras situações que exigem

Leia mais

Anestésicos locais e vasoconstritores selecionados em clínicas odontológicas

Anestésicos locais e vasoconstritores selecionados em clínicas odontológicas Anestésicos locais e vasoconstritores selecionados em clínicas odontológicas Taygra Kauhê Roso Ganzer, Alexandre Basualdo E-mail: . Escola de Odontologia, Faculdade Meridional

Leia mais

Norma Sueli Pinheiro Módolo. Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

Norma Sueli Pinheiro Módolo. Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Norma Sueli Pinheiro Módolo Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Definição São substâncias capazes de bloquear, de forma reversível, a geração e propagação de impulsos elétricos

Leia mais

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos,

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, Drogas Vasoativas Drogas Vasoativas São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, ricos, pulmonares ou cardíacos, acos, sejam eles diretos ou indiretos. Na maioria das vezes, é necessário

Leia mais

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo;

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo; CONCEITOS PRELIMINARES Remédio; Medicamentos; Medicação; Fármaco; Droga; Eventos Adversos de Medicamentos (EAM). EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM Associado ou não à um dano ao paciente. É o caminho

Leia mais

Essa aula foi preparada de maneira a tornar desnecessária a leitura das transparências do professor.

Essa aula foi preparada de maneira a tornar desnecessária a leitura das transparências do professor. Terça-feira, 31 de outubro de 2006. Anestésicos locais. Profa. Daniele. Essa aula foi preparada de maneira a tornar desnecessária a leitura das transparências do professor. Anestesia local Perda da sensibilidade

Leia mais

MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO

MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATORIO - CORAÇÃO, - VASOS SANGUINEOS - SANGUE 1 DROGAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - ANTIARRÍTMICOS - VASODILATADORES - CARDIOTÔNICOS - ANTI-HIPERTENSIVOS

Leia mais

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Medicações de Emergências Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Dopamina A Dopamina atua como neurotransmissor nos sistemas nervosos central e periférico, induzindo a efeitos hemodinâmicos.

Leia mais

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira 08:30-09:15h COMO EU FAÇO Auditório 10(114) (5995) Abordagem do paciente com insuficiência cardíaca descompensada 08:30-08:45h Uso racional dos diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores 08:45-09:00h

Leia mais

Korolkovas, et. al Fonte:

Korolkovas, et. al Fonte: Anestésicos Locais Agentes que bloqueiam reversivelmente a geração e a condução de impulsos nervosos através da fibra nervosa. São utilizados para abolir a sensação de dor em regiões restritas do corpo

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA PERÍODO: Farmacologia Médica Teórica Prática Total 5 144-144 PROFESSOR RESPONSÁVEL: Miguel de Lemos Neto EMENTA: Farmacologia

Leia mais

Cloridrato de Mepivacaína Cloreto de sódio. Água para injectáveis q.b.p.

Cloridrato de Mepivacaína Cloreto de sódio. Água para injectáveis q.b.p. 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO SCANDINIBSA 3% 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cloridrato de Mepivacaína Cloreto de sódio Metilparabeno Água para injectáveis q.b.p. 3,00 g 0,60 g 0,06 g 100,00 ml

Leia mais

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares ARRITMIAS CARDÍACAS Dr. Vinício Elia Soares Arritmias cardíacas classificações freqüência cardíaca sítio anatômico mecanismo fisiopatológico da gênese ocorrência em surtos duração do evento 1 CONDIÇÕES

Leia mais

Anestesias e Anestésicos. André Montillo

Anestesias e Anestésicos. André Montillo Anestesias e Anestésicos André Montillo www.montillo.com.br ANESTESIA É uma palavra de origem grega que quer dizer ausência de sensações. Outra definição é uma "ausência de consciência reversível", seja

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães Seminário ME3: Choque Orientador: Gabriel MN Guimarães Definição de choque Definições de choque Tema polêmico. Choque circulatório vs choque não circulatório: Hipoglicemia, hipoinsulinemia, intoxicações,

Leia mais

Farmacologia cardiovascular

Farmacologia cardiovascular Farmacologia cardiovascular José Eduardo Tanus dos Santos Departamento de Farmacologia FMRP - USP INOTROPICOS Insuficiência cardíaca: fisiopatologia! Volume sistólico (ml) Mecanismo de Frank-Starling do

Leia mais

TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA

TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA FISIOLOGIA DA TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA O neurônio noradrenérgico: o Os neurônios noradrenérgicos na periferia são neurônios simpáticos pósganglionares, cujos corpos celulares

Leia mais

FARMACOLOGIA 10 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR

FARMACOLOGIA 10 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR Aula 10 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR Prazosina e outros antagonistas dos adrenoceptores α Nitroprussiato de Sódio Bloqueadores dos adrenoceptores ß Agentes inotrópicos positivos Anticoagulantes e antiarrítmicos

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA PROGRAMA - ME 1 (2/8/2016) PONTO 10 - Fisiologia do Sistema Respiratório I 10.1. Funções respiratórias e não

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios Taquicardia sinusal Taquicardia em geral com QRS estreito, precedidas por ondas P e FC acima de 100 BPM e em geral abaixo de 200 BPM em repouso. Causas: aumento

Leia mais

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático Notícias do LV Congresso SBC On Line Como prescrever exercício na insuficiência cardíaca Até os anos 60-70, recomendava-se repouso de três semanas aos pacientes que se recuperavam de IAM, baseando-se no

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos - A identificação de indivíduos assintomáticos portadores de aterosclerose e sob risco de eventos

Leia mais

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Lidocaína Solufarma 10 mg/ml Solução injectável Lidocaína Solufarma 20 mg/ml Solução injectável Lidocaína Solufarma 50 mg/ml Solução injectável Lidocaína,

Leia mais

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD 1 Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

Anexo II. Conclusões científicas

Anexo II. Conclusões científicas Anexo II Conclusões científicas 6 Conclusões científicas A mepivacaína é um anestésico local de ação intermédia, que inibe a condução dos impulsos nervosos ao reduzir o fluxo de sódio (Na+) durante a propagação

Leia mais

FARMACOLOGIA Aula 3. Prof. Marcus Vinícius

FARMACOLOGIA Aula 3. Prof. Marcus Vinícius FARMACOLOGIA Aula 3 Prof. Marcus Vinícius ANESTÉSICOS CLASSIFICAÇÃO: GERAL LOCAL Anestesia Geral Definições ANESTESIA Depressão do SNC resultando em perda da percepção e resposta aos estímulos ambientais

Leia mais

Cirurgia Oral 1 - Resumo Anestésicos Locais

Cirurgia Oral 1 - Resumo Anestésicos Locais Cirurgia Oral 1 - Resumo Anestésicos Locais ANESTESIOLOGIA INERVAÇÃO SENSITIVA DA CAVIDADE BUCAL NERVO TRIGÊMEO Localizado na impressão trigeminal, na fossa craniana média. Possui 3 ramos: Ramo Oftálmico

Leia mais

XILONIBSA 2% com epinefrina contém lidocaína base 31,14 mg/1,8 ml e epinefrina base 0,0225 mg/1,8 ml.

XILONIBSA 2% com epinefrina contém lidocaína base 31,14 mg/1,8 ml e epinefrina base 0,0225 mg/1,8 ml. XILONIBSA 2% com Epinefrina FOLHETO INFORMATIVO DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO X I L O N I B S A 2% com EPINEFRINA COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA XILONIBSA 2% com epinefrina contém lidocaína base 31,14

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Anestesin 20 mg/ml solução injectável para equinos e cães 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Substância activa: Cloridrato

Leia mais

Uso de medicamentos em situações de urgência de enfermagem. Farmácia de urgência.

Uso de medicamentos em situações de urgência de enfermagem. Farmácia de urgência. Uso de medicamentos em situações de urgência de. Farmácia de urgência. anacgcabral@esenfc.pt Urgência todas as situações clínicas de instalação súbita, desde as não graves até às graves, com risco de estabelecimento

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO APROVADO EM 1 DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LINCAÍNA 1% BRAUN LINCAÍNA 2% BRAUN LINCAÍNA 5% BRAUN 2 COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Em 100 ml de solução Composição

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANESTESIOLOGISTA

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANESTESIOLOGISTA QUESTÃO 21 12 De acordo com a resolução 1802/2006 do Conselho Federal de Medicina, o médico anestesiologista pode: a) Dispensar a avaliação de risco cirúrgico cardiológico se considerar desnecessário.

Leia mais

Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico

Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico Jonas Alves de Araujo Junior Graduação: Universidade Estadual de Londrina- UEL Aprimoramento: Faculdade de Medicina de Botucatu-

Leia mais

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício Bacharelado em Educação Física Função Cardio-vascular e Exercício Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

d) Aumento da atividade da bomba hidrogênio-potássio e) Aumento da atividade da fosfatase miosínica

d) Aumento da atividade da bomba hidrogênio-potássio e) Aumento da atividade da fosfatase miosínica 1. O automatismo cardíaco é gerado pela atividade do nodo sinusal. Essa função é fundamental para a manutenção da vida e para um fluxo sanguíneo adequado aos tecidos. As células auto-excitáveis do nodo

Leia mais

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica UNIP Disciplina: Farmacologia Geral Professora: Michelle Garcia Discacciati Aula 3: SNA Farmacologia da Transmissão adrenérgica ATENÇÃO ALUNO: esta transparência é apenas um roteiro para ser dado em aula.

Leia mais

Sais anestésicos utilizados na odontologia: revisão de literatura. Anesthetic salts used in dentistry: a literature review

Sais anestésicos utilizados na odontologia: revisão de literatura. Anesthetic salts used in dentistry: a literature review JOURNAL OF ORAL INVESTIGATIONS Sais anestésicos utilizados na odontologia: revisão de literatura Anesthetic salts used in dentistry: a literature review Guilherme Klein Parise(1); Kalisley Nicóli Ferranti(2);

Leia mais

23/07/14 AGENTES GERAIS INTRAVENOSOS. Que são Anestésicos Gerais Intravenosos? Objetivos da Anestesia Geral Intravenosa

23/07/14 AGENTES GERAIS INTRAVENOSOS. Que são Anestésicos Gerais Intravenosos? Objetivos da Anestesia Geral Intravenosa AGENTES GERAIS INTRAVENOSOS Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br http://on.fb.me/anestesiavet Que são Anestésicos Gerais Intravenosos? São fármacos que

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

DROGAS VASOATIVAS. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA ADULTO I FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa DANIELE REZENDE

DROGAS VASOATIVAS. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA ADULTO I FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa DANIELE REZENDE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA ADULTO I FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa DANIELE REZENDE Introdução Drogas vasoativas é a denominação dada aos medicamentos que têm a propriedade de atuar no endotélio vascular

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Efeitos cardiovasculares da anestesia local com vasoconstritor durante exodontia convencional em coronariopatas Valéria Cristina Leão de Souza Conrado

Leia mais

MARIA CRISTINA VOLPATO Área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica-UNICAMP

MARIA CRISTINA VOLPATO Área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica-UNICAMP Classificação de Pacientes Idosos FARMACOLOGIA EM ODONTOGERIATRIA MARIA CRISTINA VOLPATO Área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica-UNICAMP E-Mail: volpato@fop.unicamp.br Como Apresentado no Seminário

Leia mais

PLANO DE CURSO 5 PERÍODO

PLANO DE CURSO 5 PERÍODO PLANO DE CURSO 5 PERÍODO 2015.1 CURSO: MEDICINA DISCIPLINA: Farmacologia Médica CARGA HORÁRIA: 144 h PROFESSOR RESPONSÁVEL: Miguel de Lemos Neto PROFESSORES: EMENA: Sistema cardiovascular e renal: Diuréticos

Leia mais

Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais

Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais Pressão Arterial = Débito Cardíaco x Resistência Vascular Periférica Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca x Volume Sistólico

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA 3.1 Principais alterações genéricas da função cardiorespiratória na resposta aguda ao esforço aeróbio Exercício Físico Sistema Cardiovascular Sistema Respiratório Sistema

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

Simpático e Parassimpático. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais

Simpático e Parassimpático. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais Sistema Nervoso Autônomo SNA Sistema Involuntário Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Controla e Modula as Funções Viscerais SNA Importância do Estudo Implicação em várias situações

Leia mais

Professor Leonardo Resstel

Professor Leonardo Resstel Sir Charles Bell. The Anatomy and Philosophy of Expression: as Connected with the Fine Arts. 5th ed.london : Henry G. Bohn, 1865 Professor Leonardo Resstel IASP- International Association for the Study

Leia mais

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Anatomia cardíaca Coração Anatomia cardíaca Coração Coração Coração Nó Sinoatrial Coração elétrico

Leia mais

Fármacos que atuam no SNA afetando a neurotransmissão adrenérgica

Fármacos que atuam no SNA afetando a neurotransmissão adrenérgica Fármacos que atuam no SNA afetando a neurotransmissão adrenérgica AGENTES ADRENÉRGICS E ANTIADRENÉRGICS Bibliografia G. L. Patrick. Drugs acting on the adrenergic nervous system. In: An Introduction to

Leia mais

Emergência Intra-Hospitalar II. Prof Enfermeiro Diogo Jacintho

Emergência Intra-Hospitalar II. Prof Enfermeiro Diogo Jacintho Emergência Intra-Hospitalar II Prof Enfermeiro Diogo Jacintho O Eletrocardiograma ou ECG é o registro gráfico da atividade elétrica do coração em um aparelho chamado eletrocardiográfico. O Ciclo Cardíaco

Leia mais

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia Faculdade Maurício de Nassau Disciplina: Farmacologia Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Aula Tema: Anti-hipertensivos Mecanismos do Controle da PA SNA SRA O Sistema cardiovascular é controlado de forma integrada:

Leia mais

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Medicações do Sistema Cardiovascular Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Dislipidemia Aterosclerose é o acúmulo de gordura nas paredes das artérias que irá diminuir o fluxo sanguíneo para

Leia mais

Transplante renal intervivos (Doador)

Transplante renal intervivos (Doador) Título: ANESTESIA PARA TRANSPLANTE RENAL REVISÃO DATA 00 10/2015 ELABORADO POR: AVALIADO POR: CÓDIGO POP.HUB-DM- PÁGINA 4/4 HOMOLOGADO POR: Luís Cláudio de Araújo Ladeira Gabriel Magalhães Nunes Guimarães

Leia mais

Principios Básicos de Fisiologia CardioVascular

Principios Básicos de Fisiologia CardioVascular Principios Básicos de Fisiologia CardioVascular Terminologia: crono-batmo-dromo-inotropismo cronotropismo automatismo (FC) batmotropismo excitabilidade em fibras especializadas dromotropismo velocidade

Leia mais

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 Sumário parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 1 Terapêutica: estratégia geral... 29 terminologia de doenças... 29 História do caso... 34 Disposição do fármaco... 39 Seleção do fármaco...

Leia mais

23/07/14 ANESTESIA INALATÓRIA. ! Evolução da Anestesia Inalatória. ! Características da Anestesia Inalatória. ! Administrados por via aérea.

23/07/14 ANESTESIA INALATÓRIA. ! Evolução da Anestesia Inalatória. ! Características da Anestesia Inalatória. ! Administrados por via aérea. ANESTESIA INALATÓRIA Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br http://on.fb.me/anestesiavet! Evolução da N 2 O Éter Clorofórmio Ciclopropano Tricloroetileno

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

Fenilefrin. Cloridrato de fenilefrina. Solução Injetável 10 mg/ml. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE

Fenilefrin. Cloridrato de fenilefrina. Solução Injetável 10 mg/ml. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE Fenilefrin Cloridrato de fenilefrina Solução Injetável 10 mg/ml Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: FENILEFRIN cloridrato de fenilefrina FORMA

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Para a avaliação do risco cardiovascular, adotam-se: Fase 1: presença de doença aterosclerótica

Leia mais

Respostas cardiovasculares ao esforço físico

Respostas cardiovasculares ao esforço físico Respostas cardiovasculares ao esforço físico Prof. Gabriel Dias Rodrigues Doutorando em Fisiologia UFF Laboratório de Fisiologia do Exercício Experimental e Aplicada Objetivos da aula 1. Fornecer uma visão

Leia mais

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica 1 Proposta de Avaliação do Risco Cardiovascular na Atenção Básica Propõe-se a utilização da tabela de Framingham, para estratificação

Leia mais

O USO DA ADRENALINA E FELIPRESSINA NA ANESTESIA LOCAL ODONTOLÓGICA EM PACIENTES CARDIOPATAS: REVISÃO DA LITERATURA

O USO DA ADRENALINA E FELIPRESSINA NA ANESTESIA LOCAL ODONTOLÓGICA EM PACIENTES CARDIOPATAS: REVISÃO DA LITERATURA O USO DA ADRENALINA E FELIPRESSINA NA ANESTESIA LOCAL ODONTOLÓGICA EM PACIENTES CARDIOPATAS: REVISÃO DA LITERATURA THE USE OF ADRENALINE AND FELYPRESSIN IN LOCAL DENTAL ANESTHESIA IN CARDIAC PATIENTS:

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO PADRONIZAÇÃO DO USO DE DROGAS VASOATIVAS

PROTOCOLO MÉDICO PADRONIZAÇÃO DO USO DE DROGAS VASOATIVAS Página: 1 de 15 1. Objetivo: Padronizar a indicação de drogas vasoativas, assim como a dosagem e diluição, pois suas ações determinam mudanças drásticas tanto em parâmetros hemodinâmicos podendo gerar

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL XI JORNADA DE MEDICINA DO TRÁFEGO Belo Horizonte, 18-19 julho 2014 AMMETRA- ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MEDICINA DO TRÁFEGO AMMETRA

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA RAFHAEL GRAZIANNI NEVES PEREIRA ANESTÉSICOS LOCAIS PARA IDOSOS: UMA REVISÃO DE

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Leonardo A M Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Injúria irreversível do tecido cardíaco em consequência de baixa perfusão tecidual IAM - Fisiopatologia < 10% 90%

Leia mais

configuração gráfica escolhida para apresentação dos resultados utilizou o sistema de colunas e setores.

configuração gráfica escolhida para apresentação dos resultados utilizou o sistema de colunas e setores. VERIFICAÇÃO E ANÁLISE DA DOSE MÁXIMA ANESTÉSICA LOCAL APLICADA EM 60 CASOS NO AMBULATÓRIO DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA V DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA VERIFICATION AND ANALYSIS OF THE DOSE ANESTHETIC

Leia mais

hemitartarato de norepinefrina

hemitartarato de norepinefrina hemitartarato de norepinefrina Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda. Solução injetável 8 mg / 4mL Página 1 de 6 hemitartarato de norepinefrina Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999. IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

Alterações na Farmacocinética e Farmacodinâmica do Idoso

Alterações na Farmacocinética e Farmacodinâmica do Idoso Alterações na e Farmacodinâmica do Idoso Dr. Mauricio de Miranda Ventura Diretor Técnico do Serviço de Geriatria do Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira Definição de São

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA INSUFICIÊNCIA CORONARIANA Paula Schmidt Azevedo Gaiolla Disciplina de Clínica Médica e Emergência Clínica Depto Clínica Médica FMB - Unesp Definição Síndrome coronariana aporte insuficiente de sangue ao

Leia mais

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal 10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal Tratamento Clínico Roberto Gomes Jr. Médico assistente do serviço

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA DE BIOFÍSICA PARA O CONCURSO PÚBLICO DE TÍTULOS E PROVAS PARA PROFESSOR ASSISTENTE DA DISCIPLINA DE BIOFÍSICA

PROGRAMA DA DISCIPLINA DE BIOFÍSICA PARA O CONCURSO PÚBLICO DE TÍTULOS E PROVAS PARA PROFESSOR ASSISTENTE DA DISCIPLINA DE BIOFÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE INSTITUTO BIOMÉDICO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS PROGRAMA DA DISCIPLINA DE BIOFÍSICA PARA O CONCURSO

Leia mais

Trimedal. Novartis Biociências S.A. comprimido revestido

Trimedal. Novartis Biociências S.A. comprimido revestido Trimedal Novartis Biociências S.A. comprimido 500 mg paracetamol + 0,5 mg maleato de dimetindeno + 2 mg cloridrato de fenilefrina + 15 mg rutosídeos + 40 mg TRIMEDAL paracetamol maleato de dimetindeno

Leia mais

Trimedal. Novartis Biociências S.A. Comprimido revestido

Trimedal. Novartis Biociências S.A. Comprimido revestido Trimedal Novartis Biociências S.A. 500mg paracetamol + 0,5 mg maleato de dimetindeno + 2mg de cloridrato de fenilefrina + 15mg rutosídeos + 40mg ácido ascórbico TRIMEDAL Paracetamol Maleato de dimetindeno

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED XYLOCAÍNA ADRENALINA cloridrato de lidocaína + adrenalina FOLHETO INFORMATIVO Nome do medicamento Xylocaína Adrenalina 36 mg/1,8 ml + 0,0225 mg/1,8 ml solução injectável Composição qualitativa e quantitativa

Leia mais

Uso de anestésicos locais em pacientes idosos

Uso de anestésicos locais em pacientes idosos REVISÃO REVIEW Uso de anestésicos locais em pacientes idosos Use of local anesthetics in elderly patients Liane Maciel de Almeida SOUZA 1 Juliana Cama RAMACCIATO 1 Rogério Heládio Lopes MOTTA 1 RESUMO

Leia mais

Cardiopatia na Gravidez

Cardiopatia na Gravidez Orlando Otávio de Medeiros Hospital Agamenon Magalhães Recife 1. Volume sanguíneo neo 2. Freqüência cardíaca aca 3. Pressão arterial 4. Débito cardíaco aco 5. Freqüência respiratória ria 6. Anemia 140

Leia mais

CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA

CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA Introdução Cirurgia é a especialidade odontológica que procura, através de procedimentos cruentos e invasivos, a eliminação de focos, corpos estranhos e alterações de desenvolvimento

Leia mais

Controle do Fluxo e da Pressão Sanguínea

Controle do Fluxo e da Pressão Sanguínea Controle do Fluxo e da Pressão Sanguínea Controle do Fluxo Sanguíneo Controle Local Dependente da necessidade metabólica dos tecidos Controle agudo e a longo prazo Controle Humoral Desempenhado por substâncias

Leia mais

VERIFICAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELO USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS COM VASOCONSTRITOR

VERIFICAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELO USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS COM VASOCONSTRITOR ARTIGO VERIFICAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELO USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS COM VASOCONSTRITOR VERIFICATION OF ARTERIAL BLOOD PRESSURE WICH LOCAL ANESTHETICS ASSOCIATED OR NOT TO VASOCONSTRICTORS

Leia mais

III CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA

III CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia III CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA e Assistência Circulatória Mecânica Organização: Diretor da Divisão de Cirurgia: Luiz Carlos Bento Souza Coordenação Médica: Magaly

Leia mais

Efortil. cloridrato de etilefrina 10 mg/ml. Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Efortil. cloridrato de etilefrina 10 mg/ml. Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento. Efortil cloridrato de etilefrina 10 mg/ml Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento. Forma farmacêutica e apresentação Solução injetável: embalagem

Leia mais

Introdução ao Protocolo

Introdução ao Protocolo Programa Einstein de Cardiologia Protocolo Gerenciado de Insuficiência Cardíaca Introdução ao Protocolo Conforme dados da American Heart Association, o risco de um americano com 40 anos de idade ou mais

Leia mais

Prova de Esforço. Ana Mota

Prova de Esforço. Ana Mota Prova de Esforço Ana Mota INTRODUÇÃO O exercício físico é umas das situações de stress ao qual o ser humano pode ser exposto. A prova de esforço em crianças e adolescentes difere em alguns aspetos das

Leia mais

22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7

22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7 22 de Junho de 2019 SE9 - CUIDADOS PALIATIVOS 09:00-10:30 AUDITÓRIO 6 CUIDADOS PALIATIVOS EM CARDIOLOGIA Cuidados Paliativos no século XXI: evidências e desafios Cardiopata crônico: a parceria com paliativistas

Leia mais

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Neurônios Conduzem informações através de sinais elétricos Movimentos de íons através da membrana celular Correntes iônicas codificam

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas Lab. Regulação Central do Sistema Cardiovascular Prof. Hélder Mauad FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Aula 6 DÉBITO CARDÍACO

Leia mais

São moléculas anfipáticas, grupo hidrofóbico aromático e grupo amina básico.

São moléculas anfipáticas, grupo hidrofóbico aromático e grupo amina básico. 14. Descrever os efeitos dos fármacos usados como anestésicos locais, os seus mecanismos de acção e principais aspectos farmacocinéticos. Os anestésicos locais têm uma parte aromática ligada por uma ligação

Leia mais

Pressão Arterial. Pré-carga. Pós-carga. Volume Sistólico. Resistência Vascular Sistêmica

Pressão Arterial. Pré-carga. Pós-carga. Volume Sistólico. Resistência Vascular Sistêmica MV MSc. André Martins Gimenes Doutorando FMVZ-USP andremgimenes@usp.br Substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO Página: 1/8 1. INTRODUÇÃO O choque é uma condição comum em unidades de terapia intensiva (UTI), afetando cerca de um terço dos pacientes. O suporte hemodinâmico precoce e adequado é essencial para evitar

Leia mais

Conselho Federal de Farmácia (CFF) Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim/CFF)

Conselho Federal de Farmácia (CFF) Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim/CFF) Nota Técnica n.º 01/2014 Data de elaboração: 26 de fevereiro de 2014. Tartarato de metoprolol e succinato de metoprolol apresentam diferenças farmacocinéticas, não sendo possível a intercambialidade entre

Leia mais

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES Luciana Rodrigues Ferreira 1 Núbia Martins Silva Dias 1 Sebastião Alves da Silva 1 Marcelo Elias Pereira 2 Stela Ramirez de Oliveira 2 RESUMO: A

Leia mais