10anos. Jose Roberto Fioretto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "10anos. Jose Roberto Fioretto"

Transcrição

1 anos Jose Roberto Fioretto Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP

2 Metabolismo do K - Fisiologia (+) 98% IC 2% EC Na Insulina Adrenalina ( 2 ) K meq/l 3,5-5,0 meq/l Principal determinante do Mudanças no ph: troca H/K potencial de repouso dos tecidos excitáveis! Acidose - calemia Alcalose - calemia

3 Metabolismo do K - Fisiologia Ingestão: 1 2 meq/kg/dia Excreção: renal (90%); TGI Túbulo coletor (TC) ALDOSTERONA Lúmen Tubular K H 2 Na Urina Quanto > sódio no TC > excreção K Célula Tubular Plasma

4 Distúrbios Hidreletrolíticos (DHE) (DHE) Hipocalemia a Definição: K plasmático (calemia) < 3,5 meq/l Grave: Calemia < 2,5 meq/l Clínica Potencial de repouso da membrana ( ) = excitabilidade celular Miócitos cardíacos Arritmias e distúrbios de condução Músculo esquelético Músculo liso Fraqueza muscular, fadiga, intolerância ao exercício, dispnéia, cãimbras Íleo metabólico (constipação, distensão abdominal) Nervos periféricos Parestesias, hiporreflexia

5 Distúrbios Hidroeletrolíticos (DHE) (DHE) Hipocalemia a Outras manifestações HipoK crônica Nefropatia hipocalêmica i Alcalose metabólica Depressão ST Diminuição onda T Onda U

6 Hipocalemia - Causas 1. Baixa oferta Ingesta/soluções parenterais; Frequentemente associada a outras causas (diuréticos) 2. Translocação de potássio do CEC CIC Alcalose metabólica ( 0,1 ph 0,4 meq/l K sérico) Insulina (tratamento CD; sobrecarga de CHO) 2 -adrenérgica (terbutalina, salbutamol, dopamina) Hipotermia

7 Hipocalemia - Causas 3. Aumento das Perdas 3.1. Perdas Renais K urinário > 15 meq/l Nefropatias (Tubulopatias, nefrite intersticial) Diuréticos (Furosemida, Tiazídicos) Hiperaldosteronismo primário/secundário Cetoacidose Diabética Hipomagnesemia Drogas (Anfotericina B)

8 Hipocalemia - Causas 3. Aumento das Perdas 3.2. Perdas Extra-renais renais K urinário < 10 meq/l Perdas Gastrintestinais (diarréia) Perdas cutâneas (lactentes, (lactentes, fibrocísticos, grande queimados)

9 Hipocalemia - Tratamento K < 3,5 meq/l Hipocalemia ECG alterado K<2,5mEq meq/l Fraqueza muscular NÃO SIM Repor K (VO ou IV) Correção rápida Xarope KCl 6% (0,8 meq/ml) 0,5 meq/kg/h IV (2 meq/kg/dia) meq/l veia central Tratar causa 40 meq/l veia periférica

10 Distúrbios Hidroeletrolíticos (DHE) (DHE) Hipercalemia e a Definição: K plasmático (calemia) > 5,0 meq/l Grave: K > 6,5 meq/l Clínica Miócitos cardíacos Músculo esquelético Nervos periféricos Arritmias e distúrbios de condução Contrações, fraqueza, paralisia flácida Parestesias, arreflexia

11 Hipercalemia Alterações no ECG ECG: intervalo QT, onda T alta e apiculada Achatamento da onda P Depressão de ST Alargamento do QRS Fibrilação il ventricular > alargamento do QRS Sem onda P; QRS largo; depressão ST; T apiculada P-R longo; T apiculada Arritmias i mais frequentes: Fibrilação ventricular Bradiarritmias e bloqueios Assistolia Normal T de baixa amplitude; U proeminente Depressão S-T; U proeminente

12 1. Diminuição da excreção renal Hipercalemia Causas IRA oligúrica (NTA, glomerulonefrite rapidamente progressiva, rabdomiólise...) IRC avançada (clearance creatinina < 10 ml/min min) Insuficiência Suprarrenal hipoaldosteronismo (Addison, AIDS, TB, Sepse) Hipoaldosteronismo Hiporreninêmico (nefropatias túbulo-intersticiais crônicas) Pseudo-Hipoaldosteronismo resistência do TC à Aldosterona (genética; nefropatias túbulo-intersticiais crônicas) Drogas (espironolactona, inibidores da ECA...) Acidose metabólica 2. Saída de K das células Acidose metabólica Rabdomiólise, hemólise maciça Drogas (succinilcolina, digitálicos)

13 Hipercalemia Tratamento 1. Tratar a causa de base 2. Suspender fontes exógenas de K 3. Tratar a hipercalemia ou seus efeitos tóxicos (Hipercalemia com ECG alterado = emergência médica) 2 -agonistas Reduzem o K sérico Translocação 2 Excreção Resina de troca Estabilização da membrana Gluconato de Cálcio Solução polarizada Furosemida Excitabilidade cardiocirculatória Bic..Na Diálise [Na + ] x [Ca ++ ] x [OH - ] [K + ] x [Mg ++ ] x [H + ]

14 Tratamento da hipercalemia Droga Mecanismo Dose Via Início de ação Duração Gluconato Ca 10% Estabilização de membrana 1 ml/kg em 2 a 5 min. IV 1 a 3 min. 30 min. 2 -agonistas Translocação 4 µg/kg em 20 min. ou Inalação com 10 gts < 25 Kg ou 20 gts > 25 Kg IV Inal 30 min. 4 a 6 h SG10% + insulina Translocação 0,5-1g/Kg de glicose com insulina (1U/4g glicose por min) IV 30 min. 2 h BicNa 8,4% Translocação 1 ml (1 meq)/kg IV 30 min. 2 h Resina Remoção TGI 1a2g/Kgacada6hem a solução glicosada 10% (5 ml para cada grama de resisna) com retenção por 1 a 2 h. VO VR 1 a 2 h 4 a 6 h Furosemida Excreção renal 1 mg/kg IV 15 a 30 min. 4 a 6 h

15 Hipercalemia Algoritmo de Tratamento K > 5,0 meq/l Hipercalemia ECG alterado? K > 6,5 meq/l? Alteração muscular? NÃO SIM Translocação 2 -agonistas Solução polarizada Remoção de K Furosemida Resina (Sorcal Sorcal) Bic. Na Diálise Estabilização Gluconato de Ca 10% +

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO HIPONATREMIA Dosagem de sódio ( Na ) sérico < 130mEq/L Oferta hídrica aumentada; Baixa oferta de sódio; Redistribuição osmótica de água ( p.ex. hiperglicemia); Excreção

Leia mais

DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS HIPONATREMIA - I

DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS HIPONATREMIA - I DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS HIPONATREMIA - I Déficit de H 2 O Corporal total e déficit maior de Na + corporal total Déficit de H 2 O Corporal total e déficit maior de Na + corporal total Excesso de Na

Leia mais

Distúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I

Distúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I Distúrbios Hidroeletrolíticos Hiponatremia - I Déficit de H 2 O corporal total e déficit maior de Na + corporal total Excesso de H 2 O corporal total Excesso de Na + corporal total. Excesso mais acentuado

Leia mais

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias; Alterações do potássio; Acidoses

Leia mais

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Regulação dos eletrólitos Homeostase do potássio Intracellular ADP ATP P Extracellular Hipocalemia: baixo Repolarização mais lenta do potencial de membrana. - Fraqueza

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Desequilíbrio Hidroeletrolítico Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Muitos pacientes que dão entrada na unidade de atendimento de urgência podem ter o equilíbrio hidroeletrolítico comprometido em função

Leia mais

Hiperpotassemia em renal crônico adulto em diálise Fluxo de acionamento de hemodiálise de emergência

Hiperpotassemia em renal crônico adulto em diálise Fluxo de acionamento de hemodiálise de emergência Fluxo de acionamento de hemodiálise de emergência 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO: Reconhecer e tratar precocemente pacientes com indicação de hemodiálise de emergência por hiperpotassemia e, por isso, sob o risco

Leia mais

METABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA

METABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA METABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br ÁGUA CORPORAL A água e eletrólitos são componentes essenciais do meio interno do organismo. São

Leia mais

Classificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida

Classificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Classificação Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Hidroclorotiazida:

Leia mais

Eletrólitos na Nutrição Parenteral

Eletrólitos na Nutrição Parenteral Unesp Eletrólitos na Nutrição Parenteral Sergio A R Paiva Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da

Leia mais

METABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA

METABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA METABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br ÁGUA CORPORAL A água e eletrólitos são componentes essenciais do meio interno do organismo. São

Leia mais

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Funções Renais. Equilíbrio do Na e K EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Regulação da Pressão Arterial;

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Funções Renais. Equilíbrio do Na e K EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Regulação da Pressão Arterial; Renato Ribeiro Nogueira Ferraz Mestre e Doutor em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo UNIFESP, com Pós Doutorado também em Nefrologia pela mesma Universidade. Organizador do livro Nefrologia:

Leia mais

98% intracelular extracelular

98% intracelular extracelular DISTRIBUIÇÃO CORPORAL DE 98% intracelular extracelular 2% HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO BALANÇO INTERNO BALANÇO EXTERNO HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO

Leia mais

HIPERPOTASSEMIA

HIPERPOTASSEMIA HIPERPOTASSEMIA 03.03.09 Potassio acima de 5,5 meq/l. Pode ser por acidose metabólica, hiperosmolaridade secundaria ao manitol, necrose tecidual, hipoaldosteronismo, DM. Se for uma acidose onde o potássio

Leia mais

DISTÚRBIOS DE POTÁSSIO, SÓDIO E CLORO 1

DISTÚRBIOS DE POTÁSSIO, SÓDIO E CLORO 1 DISTÚRBIOS DE POTÁSSIO, SÓDIO E CLORO 1 Potássio Este é o principal cátion intracelular das células dos mamíferos, mantendo com isso o volume intracelular, além de manter o potencial de repouso da membrana

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE ENSINO TUTORIAL (PET) FACULDADE DE MEDICINA DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE ENSINO TUTORIAL (PET) FACULDADE DE MEDICINA DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE ENSINO TUTORIAL (PET) FACULDADE DE MEDICINA DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Petiano(a): Flora Cruz de Almeida ÁGUA CORPORAL Sexo - Homem: 60% - Mulher:

Leia mais

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br Processos metabólicos Respiração Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos Ácidos acético, sulfúrico, fosfórico e

Leia mais

3) Complicações agudas do diabetes

3) Complicações agudas do diabetes 73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que

Leia mais

BU004/01. Isofarma Solução de cloreto de potássio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 10% - 19,1%

BU004/01. Isofarma Solução de cloreto de potássio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 10% - 19,1% Isofarma Solução de cloreto de potássio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 10% - 19,1% ISOFARMA - SOLUÇÃO DE CLORETO DE POTÁSSIO 10% - 19,1% cloreto de potássio APRESENTAÇÕES Solução

Leia mais

BU004/01. Isofarma Solução de cloreto de potássio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 10% - 19,1%

BU004/01. Isofarma Solução de cloreto de potássio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 10% - 19,1% Isofarma Solução de cloreto de potássio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 10% - 19,1% ISOFARMA - SOLUÇÃO DE CLORETO DE POTÁSSIO 10% - 19,1% cloreto de potássio APRESENTAÇÕES Solução

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

Magnésio. Magnésio Funções. Magnésio Sódio Potássio. HNT 130 Nutrição normal. Organismo humano adulto

Magnésio. Magnésio Funções. Magnésio Sódio Potássio. HNT 130 Nutrição normal. Organismo humano adulto HNT 130 Nutrição normal Funções, metabolismo, necessidades e recomendações dietéticas Organismo humano adulto 20 a 28g 60% 26% 14% Vísceras e fluidos corpóreos Funções Cofator em diversas reações enzimáticas

Leia mais

21/07/14' ! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso

21/07/14' ! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso Neonato 75% Adulto 66% Idoso 60% 40% Intracelular 20% Extracelular

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

Farmacologia cardiovascular

Farmacologia cardiovascular Farmacologia cardiovascular José Eduardo Tanus dos Santos Departamento de Farmacologia FMRP - USP INOTROPICOS Insuficiência cardíaca: fisiopatologia! Volume sistólico (ml) Mecanismo de Frank-Starling do

Leia mais

Isofarma Solução de cloreto de potássio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 10% - 19,1%

Isofarma Solução de cloreto de potássio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 10% - 19,1% Isofarma Solução de cloreto de potássio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 10% - 19,1% ISOFARMA - SOLUÇÃO DE CLORETO DE POTÁSSIO 10% - 19,1% cloreto de potássio APRESENTAÇÕES Solução

Leia mais

CLORETO DE POTÁSSIO 10%, 15% e 19,1%

CLORETO DE POTÁSSIO 10%, 15% e 19,1% BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE CLORETO DE POTÁSSIO 10%, 15% e 19,1% HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL Cloreto de potássio 10%, 15% e 19,1% IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Solução

Leia mais

CLOTÁSSIO Xarope. cloreto de potássio 60 mg/ml

CLOTÁSSIO Xarope. cloreto de potássio 60 mg/ml CLOTÁSSIO Xarope cloreto de potássio 60 mg/ml Clotássio cloreto de potássio APRESENTAÇÃO Xarope 60 mg/ml: Embalagem contendo frasco com 100 ml. USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada ml de xarope

Leia mais

Farmacoterapia de Distúrbios Cardiovasculares. Profa. Fernanda Datti

Farmacoterapia de Distúrbios Cardiovasculares. Profa. Fernanda Datti Farmacoterapia de Distúrbios Cardiovasculares Profa. Fernanda Datti Circulação Batimentos cardíacos células musculares células neuromusculares Nodo sinoatrial (SA) Nodo atrioventricular (AV) Sistema Purkinje

Leia mais

HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN)

HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN) HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN) Cálcio Sérico > 11 mg/dl Leve e Assintomático 11-12 mg/dl Moderada Cálcio Sérico 12-14 mg/dl Cálcio Sérico > 14 mg/dl Não tratar Assintomática Não tratar Sintomática

Leia mais

ÁGUA, ELETRÓLITOS E DISTÚRBIOS DE ph

ÁGUA, ELETRÓLITOS E DISTÚRBIOS DE ph ÁGUA, ELETRÓLITOS E DISTÚRBIOS DE ph Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br ÁGUA CORPORAL A água e eletrólitos são componentes essenciais do meio interno do organismo. São os principais componentes

Leia mais

A-Diuréticos inibidores da anidrase carbônica B-Diuréticos de alça ou potentes

A-Diuréticos inibidores da anidrase carbônica B-Diuréticos de alça ou potentes FÁRMACOS DIURÉTICOS São chamados diuréticos os fármacos que induzem ao aumento do fluxo urinário. Estes agentes são inibidores de transporte iônico, diminuindo a reabsorção de Na+. Como resultado o Na+

Leia mais

Fármacos com Ação nas Arritmias, Insuficiência Cardíaca e Acidentes Vasculares

Fármacos com Ação nas Arritmias, Insuficiência Cardíaca e Acidentes Vasculares UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Farmácia Fármacos com Ação nas Arritmias, Insuficiência Cardíaca e Acidentes Vasculares Prof. Dr. Roberto Parise Filho Química

Leia mais

Distúrbios do equilíbrio ácido básico. Fisiologia do equilíbrio ácido básico (6,80) 7,35 7,45 (7,80)

Distúrbios do equilíbrio ácido básico. Fisiologia do equilíbrio ácido básico (6,80) 7,35 7,45 (7,80) Renato Ribeiro Nogueira Ferraz Mestre e Doutor em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo UNIFESP, com Pós Doutorado também em Nefrologia pela mesma Universidade. Organizador do livro Nefrologia:

Leia mais

DESEQUILÍBRIO ELETROLÍTICO: SÓDIO, POTÁSSIO E CLORO 1

DESEQUILÍBRIO ELETROLÍTICO: SÓDIO, POTÁSSIO E CLORO 1 DESEQUILÍBRIO ELETROLÍTICO: SÓDIO, POTÁSSIO E CLORO 1 Equilíbrio eletrolítico Os eletrólitos têm um papel importante na manutenção da homeostase no organismo. Nos mamíferos, os líquidos e eletrólitos estão

Leia mais

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA ARTERIAL Paciente com os seguintes valores na gasometria arterial: ph = 7,08; HCO - 3 = 10mEq/litro; PCO 2 = 35

Leia mais

BULA PACIENTE ISOFARMA SOLUÇÃO DE CLORETO DE POTÁSSIO HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA DILUIÇÃO PARA INFUSÃO. 100 mg/ml 191 mg/ml

BULA PACIENTE ISOFARMA SOLUÇÃO DE CLORETO DE POTÁSSIO HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA DILUIÇÃO PARA INFUSÃO. 100 mg/ml 191 mg/ml BULA PACIENTE ISOFARMA SOLUÇÃO DE CLORETO DE POTÁSSIO HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA DILUIÇÃO PARA INFUSÃO 100 mg/ml 191 mg/ml Isofarma Solução de cloreto de potássio cloreto de potássio APRESENTAÇÕES: Solução

Leia mais

ENTENDENDO OS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E O EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO

ENTENDENDO OS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E O EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO ENTENDENDO OS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E O EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO Diego Ustárroz Cantali Ana Maria Teixeira Verçoza UNITERMOS DESEQUILIBRIO HIDROELETROLITICO/classificação; DESEQUILIBRIO HIDROELETROLITICO/fisiopatologia;

Leia mais

FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS

FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS Professora: Dra. Juliana Peloi Vides 08/02/2018 OBJETIVOS Compreender desidratação x hipovolemia Repor déficits por desidratação Escolha da solução cristaloide

Leia mais

Embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos de libertação modificada

Embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos de libertação modificada Acalka (Citrato de Potássio) Embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos de libertação modificada Cada comprimido contém como princípio activo 1080 mg de citrato de potássio (equivalente a 10 meq de potássio).

Leia mais

CLOTÁSSIO Xarope. cloreto de potássio 60 mg/ml

CLOTÁSSIO Xarope. cloreto de potássio 60 mg/ml CLOTÁSSIO Xarope cloreto de potássio 60 mg/ml Clotássio cloreto de potássio APRESENTAÇÃO Xarope 60 mg/ml: Embalagem contendo frasco com 100 ml. USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada ml de xarope

Leia mais

Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica.

Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica. Diagnóstico e tratamento das principais arritmias na criança Jorge Yussef Afiune jorge.afiune@incordf.zerbini.org.br Divisão de Cardiologia Pediátrica www.paulomargotto.com.br Sistema elétrico do coração

Leia mais

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL MixIstar cloreto de potássio + glicose + cloreto de sódio IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO MixIstar 0,4%; 0,6% e 0,8% FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Leia mais

BULA PARA PACIENTE EQUIPLEX INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA CLORETO DE POTÁSSIO SOLUÇÃO INJETÁVEL

BULA PARA PACIENTE EQUIPLEX INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA CLORETO DE POTÁSSIO SOLUÇÃO INJETÁVEL BULA PARA PACIENTE EQUIPLEX INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA CLORETO DE POTÁSSIO SOLUÇÃO INJETÁVEL SOLUÇÃO DE CLORETO DE POTÁSSIO Cloreto de Potássio (DCB 02415) APRESENTAÇÃO Solução injetável de Cloreto de

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de

Leia mais

Profª:EnfªDarlene Carvalho Diálise : Aula I

Profª:EnfªDarlene Carvalho Diálise : Aula I FISIOLOGIA RENAL E INSUFICIÊNCIA RENAL Profª:EnfªDarlene Carvalho Diálise : Aula I (DARLLENECARVALHO@YAHOO.COM.BR Anatomia Renal Funções do rim Excreção de produtos de degradação do metabolismo e de substâncias

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

Cetoacidose Diabética

Cetoacidose Diabética Cetoacidose Diabética Introdução A Cetoacidose diabética (CAD) é a complicação aguda do Diabetes Mellitus mais clássica e, embora não seja a mais comum (perde para hipoglicemia), é de longe a mais cobrada

Leia mais

Distúrbios Eletrolíticos

Distúrbios Eletrolíticos Distúrbios Eletrolíticos Hiponatremia Definição Concentração plasmática de sódio inferior a 135 mmol/l Mecanismos Hiponatremia isotônica ou levemente hipotônica: após a irrigação vesical de grandes volumes

Leia mais

FARMACOLOGIA. Aula 11 Continuação da aula anterior Rim Diuréticos Antidiuréticos Modificadores do transporte tubular ANTIGOTOSOS

FARMACOLOGIA. Aula 11 Continuação da aula anterior Rim Diuréticos Antidiuréticos Modificadores do transporte tubular ANTIGOTOSOS FARMACOLOGIA Aula 11 Continuação da aula anterior Rim Diuréticos Antidiuréticos Modificadores do transporte tubular ANTIGOTOSOS RIM RIM RIM Filtra perto de 150 litros por dia! Após secreção e reabsorção

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

FARMACOTERAPIA NA REANIMAÇÃO CARDIOVASCULAR

FARMACOTERAPIA NA REANIMAÇÃO CARDIOVASCULAR FARMACOTERAPIA NA REANIMAÇÃO CARDIOVASCULAR 3ª Curso Básico de Cardiologia Pediátrica Serviço de Cardiologia Pediátrica Hospital Pediátrico de Coimbra, CHUC OBJECTIVOS FÁRMACOS UTILIZADOS NA REANIMAÇÃO

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Fisiologia Renal Função Tubular Formação da Urina Clearance (Depuração) Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas

Leia mais

CLORETO DE POTÁSSIO Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense LTDA Solução Injetável 0,10g/mL, 0,15g/mL e 1,91g/mL

CLORETO DE POTÁSSIO Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense LTDA Solução Injetável 0,10g/mL, 0,15g/mL e 1,91g/mL CLORETO DE POTÁSSIO Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense LTDA Solução Injetável 0,10g/mL, 0,15g/mL e 1,91g/mL IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO CLORETO DE POTÁSSIO 10%, 15% E 19,1% APRESENTAÇÕES

Leia mais

DIURÉTICOS Professora: Fernanda Brito

DIURÉTICOS Professora: Fernanda Brito DIURÉTICOS Professora: Fernanda Brito PRINCIPAIS FUNÇÕES RENAIS Promover a excreção de produtos de degradação (uréia, ác. úrico, creatinina) Regular o balanço hidro-eletrolítico Regular a concentração

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL

BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL Profa. Dra. Maria Rosimar Teixeira Matos Docente do Curso de Nutrição da UECE TERAPIA NUTRICIONAL Suprir as necessidades

Leia mais

MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO

MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATORIO - CORAÇÃO, - VASOS SANGUINEOS - SANGUE 1 DROGAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - ANTIARRÍTMICOS - VASODILATADORES - CARDIOTÔNICOS - ANTI-HIPERTENSIVOS

Leia mais

Parada Cardiorrespiratória

Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória RCP de Qualidade RCP de Qualidade Fluxo de avaliação Adaptado de Destaques das Atualizações das Diretrizes da AHA 2015 para RCP, AHA - 2015 Fluxo de avaliação Adaptado de Destaques

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Hipoglicemia Distúrbio metabólico mais comum

Leia mais

DIURÉTICOS 09/10/2016 CONCEITO INTRODUÇÃO FISIOLOGIA RENAL FISIOLOGIA RENAL FISIOLOGIA RENAL

DIURÉTICOS 09/10/2016 CONCEITO INTRODUÇÃO FISIOLOGIA RENAL FISIOLOGIA RENAL FISIOLOGIA RENAL CONCEITO DIURÉTICOS Diuréticos são drogas que promovem a excreção renal de água, sódio e outros eletrólitos, aumentando assim a formação de urina e o débito urinário. Prof. Karina Lemos Guedes Karinag@pitagoras.com.br

Leia mais

Introdução. A hipocalcemia clínica é um dos principais transtornos metabólicos do período de transição.

Introdução. A hipocalcemia clínica é um dos principais transtornos metabólicos do período de transição. Universidade Federal De Pelotas Faculdade De Veterinária Departamento De Clínicas Veterinária Núcleo De Pesquisa, Ensino E Extensão Em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Camila Pizoni FI: 2,550 Introdução

Leia mais

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO MANEJO DO RECÉM-NASCIDO NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA

PROTOCOLO MÉDICO MANEJO DO RECÉM-NASCIDO NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA Página: 1 de 8 1.Introdução: Sabendo-se que: * A grande proporção de água extracelular nos RN pré-termo dificulta ainda mais a manutenção de seu equilíbrio hídrico. * A reabsorção tubular do sódio está

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Farmacologia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto 1 FARMACOCINÉTICA PROCESSOS

Leia mais

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA INFUSÃO

BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA INFUSÃO BULA PACIENTE MixIstar HALEX ISTAR SOLUÇÃO PARA INFUSÃO (1,91 + 4 5,5 + 4) mg/ml) (1,91 + 4 5,5 + 6) mg/ml) (1,91 + 4 5,5 + 8) mg/ml) MixIstar cloreto de potássio + glicose + cloreto de sódio APRESENTAÇÕES

Leia mais

Ionclor. (cloreto de potássio) Prati-Donaduzzi Solução oral 60 mg/ml. Ionclor_bula_profissional

Ionclor. (cloreto de potássio) Prati-Donaduzzi Solução oral 60 mg/ml. Ionclor_bula_profissional Ionclor (cloreto de potássio) Prati-Donaduzzi Solução oral 60 mg/ml Ionclor_bula_profissional INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Ionclor cloreto de potássio APRESENTAÇÕES Solução oral de 60

Leia mais

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Dr. Rodrigo Brandão Dr. Rafael Ximenes Unidade de Emergência Referenciada (PSM) HCFMUSP Nome e Sinonímia

Leia mais

FOSFATO DE POTÁSSIO 2 meq/ml 10 ml fosfato de potássio dibásico + fosfato de potássio monobásico

FOSFATO DE POTÁSSIO 2 meq/ml 10 ml fosfato de potássio dibásico + fosfato de potássio monobásico FOSFATO DE POTÁSSIO 2 meq/ml 10 ml fosfato de potássio dibásico + fosfato de potássio monobásico Casula e Vasconcelos Indústria Farmacêutica e Comércio Ltda. Solução Injetável 2 meq/ml FOSFATO DE POTÁSSIO

Leia mais

CAD. choque! CAD. Ricardo Duarte www.hospitalveterinariopompeia.com.br. hiperglicemia - + H + glicose. glucagon. catecolaminas cortisol GH

CAD. choque! CAD. Ricardo Duarte www.hospitalveterinariopompeia.com.br. hiperglicemia - + H + glicose. glucagon. catecolaminas cortisol GH Ricardo Duarte www.hospitalveterinariopompeia.com.br hiperglicemia CAD acidose cetose neoglicogênese glicogenólise + amino ácidos insulina insuficiente suspensão da insulina resistência insulínica deficiência

Leia mais

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento. LASILACTONA Espironolactona - Furosemida Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento. Cápsulas 50 - embalagens com 30 cápsulas Cápsulas 100 - embalagens

Leia mais

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Comprimido revestido - embalagens contendo 30 comprimidos revestidos.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Comprimido revestido - embalagens contendo 30 comprimidos revestidos. Losartion losartana potássica FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Comprimido revestido - embalagens contendo 30 comprimidos revestidos. USO ORAL ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido revestido contém: losartana

Leia mais

Biópsia muscular em equinos

Biópsia muscular em equinos RELAÇÕES ENTRE AS CLASSIFICAÇÕES HISTOQUÍMICAS E FISIOLÓGICAS DOS TIPOS DE MIOFIBRAS Biópsia muscular em equinos DUBOWITZ et al.(1972) PETER et al. (1972) BURKE et al. (1971) TIPO I: ativ. baixa de miosina

Leia mais

SISTEMA TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS

SISTEMA TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS SISTEMA TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS Regulação do Equilíbrio Ácido-Básico ph = Potencial Hidrogeniônico Concentração de H + Quanto mais ácida uma solução maior sua concentração de H + e menor o seu ph

Leia mais

Fisiologia do Sistema Urinário

Fisiologia do Sistema Urinário Sistema Urinário Fisiologia do Sistema Urinário Funções do sistema urinário Anatomia fisiológica do aparelho urinário Formação de urina pelos rins Filtração glomerular Reabsorção e secreção tubular Equilíbrio

Leia mais

FUNÇÃO RENAL. Profa. Dra. Enny Fernandes Silva

FUNÇÃO RENAL. Profa. Dra. Enny Fernandes Silva FUNÇÃO RENAL Profa. Dra. Enny Fernandes Silva Funções do Rim Balanço hídrico e salino Excreção de compostos nitrogenados Regulação ácido-base Metabolismo ósseo Atividade eritropoiética Controle da pressão

Leia mais

Fisiologia Renal. Mecanismos tubulares I ESQUEMAS SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Profa. Ms Ana Maria da Silva Curado Lins Universidade Católica de Goiás

Fisiologia Renal. Mecanismos tubulares I ESQUEMAS SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Profa. Ms Ana Maria da Silva Curado Lins Universidade Católica de Goiás ESQUEMAS SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Mecanismos tubulares I Fisiologia Renal Profa. Ms Ana Maria da Silva Curado Lins Universidade Católica de Goiás Mecanismos de manipulação do filtrado pelos túbulos renais:

Leia mais

INJÚRIA RENAL AGUDA CASSIANE DEZOTI DA FONSECA PESQUISADORA DO LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DE MODELOS ANIMAIS (LEMA) DA EEUSP

INJÚRIA RENAL AGUDA CASSIANE DEZOTI DA FONSECA PESQUISADORA DO LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DE MODELOS ANIMAIS (LEMA) DA EEUSP CASSIANE DEZOTI DA FONSECA PESQUISADORA DO LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DE MODELOS ANIMAIS (LEMA) DA EEUSP DEFINIÇÃO A Injúria Renal Aguda (IRA) é caracterizada pela redução abrupta da função renal por meio

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel A insuficiência renal crônica (IRC) é o resultado das lesões renais irreversíveis e progressivas provocadas por doenças que tornam o rim incapaz de realizar as

Leia mais

Diuréticos. Classificação da diurese. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através s da: Secreção de hormônios. Excreção de drogas

Diuréticos. Classificação da diurese. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através s da: Secreção de hormônios. Excreção de drogas Diuréticos Os diuréticos são fármacos f que tem a propriedade de causar Diuréticos aumento do volume urinário rio e cujo mecanismo é a inibição da reabsorção tubular de sódio s e água. Prof. Carlos Cezar

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA 3.1 Principais alterações genéricas da função cardiorespiratória na resposta aguda ao esforço aeróbio Exercício Físico Sistema Cardiovascular Sistema Respiratório Sistema

Leia mais

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias; Alterações do potássio; Acidoses

Leia mais

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR Conceito de PCR : interrupção súbita da atividade mecânica cardíaca. É a falência cardio-pulmonar aguda que torna insuficiente o fluxo sangüíneo para manter a função cerebral.

Leia mais

MACROELEMENTOS PARA CÃES E GATOS

MACROELEMENTOS PARA CÃES E GATOS MACROELEMENTOS PARA CÃES E GATOS Nutrição e Alimentação de Cães e Gatos Prof. Dr. Aulus Cavalieri Carciofi Doutoranda Fernanda Sanches Mendonça ELEMENTOS ESSENCIAIS Cães e gatos necessitam de 12 elementos

Leia mais

CONDUTA NA CETOACIDOSE DIABÉTICA EM PEDIATRIA

CONDUTA NA CETOACIDOSE DIABÉTICA EM PEDIATRIA CONDUTA NA CETOACIDOSE DIABÉTICA EM PEDIATRIA Luiz Claudio G. de Castro hiperglicemia (maior que 300 mg%) cetonemia (maior que 3 mmol/l) cetonúria (maior que +) acidose metabólica (ph < 7,3 ou bicarbonato

Leia mais

FARMACOLOGIA 10 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR

FARMACOLOGIA 10 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR Aula 10 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR Prazosina e outros antagonistas dos adrenoceptores α Nitroprussiato de Sódio Bloqueadores dos adrenoceptores ß Agentes inotrópicos positivos Anticoagulantes e antiarrítmicos

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site:

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: www.sei-cesucol.edu.br e-mail: sei-cesu@vsp.com.br FACULDADE

Leia mais

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Medicações de Emergências Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Dopamina A Dopamina atua como neurotransmissor nos sistemas nervosos central e periférico, induzindo a efeitos hemodinâmicos.

Leia mais

Drenol hidroclorotiazida

Drenol hidroclorotiazida Drenol hidroclorotiazida PARTE I IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome: Drenol Nome genérico: hidroclorotiazida Forma farmacêutica e apresentações: Drenol 50 mg em embalagem contendo 30 comprimidos. USO ADULTO

Leia mais

Paralisia periódica hipocalêmica: Relato de caso em. paciente de ascendência africana.

Paralisia periódica hipocalêmica: Relato de caso em. paciente de ascendência africana. Introdução Síndrome rara e potencialmente letal, a paralisia periódica hipocalêmica (PPH) decorre de mutações no gene CACNA1S, o que gera anormalidades nos canais iônicos de e resulta em alterações na

Leia mais

Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior

Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Fisiologia Cardíaca c Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Fluxo Sanguíneo Coronariano 225 ml.min -1 4 a 5% do DC 0,7 a 0,8 ml.g

Leia mais

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 EXAMES BIOQUÍMICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 Íons/Eletrólitos do plasma No plasma existem diversos eletrólitos positivos: Na+, K+, Ca², Mg² E eletrólitos negativos: Cl-, HCO3-, fosfatos e proteínas.

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

CASO CLÍNICO. O fim do mundo está próximo José Costa Leite Juazeiro do Norte Ceará

CASO CLÍNICO. O fim do mundo está próximo José Costa Leite Juazeiro do Norte Ceará CASO CLÍNICO Leitor nosso mundo velho Já está vai ou não vai Uma banda pendurada E a outra cai não cai Daqui pro fim da era Nada de bom se espera Vem castigos de Deus Pai O fim do mundo está próximo José

Leia mais

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO AULA 3 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Potencial de membrana Separação de cargas opostas ao longo da membrana plasmática celular

Leia mais