FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS

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1 FLUIDOTERAPIA E HEMODINÂMICA EM CÃES E GATOS Professora: Dra. Juliana Peloi Vides 08/02/2018 OBJETIVOS Compreender desidratação x hipovolemia Repor déficits por desidratação Escolha da solução cristaloide x colóide Vias de administração Terapia do paciente com hipovolemia 1

2 DISTRIBUIÇÃO DO LÍQUIDO CORPÓREO LIC LEC INTERSTÍCIO (3/4) PLASMA (1/4) 2/3 LÍQUIDO CORPÓREO 1/3 LÍQUIDO CORPÓREO 40% PESO CORPÓREO K +, Mg -,PO4-15% PESO CORPÓREO Na +, Cl - 5% PESO CORPÓREO PERDAS DE ÁGUA CORPORAL Normal 20 a 30 ml/kg/dia Imperceptíveis: trato respiratório coxins plantares Perceptíveis: trato urinário trato gastrointestinal 2

3 ATENÇÃO!!! DESIDRATAÇÃO X HIPOVOLEMIA DESIDRATAÇÃO FLUIDOS INTERSTICIAL HIPOVOLEMIA FLUIDOS INTRAVASCULAR URGÊNCIA!!!! AVALIANDO A DESIDRATAÇÃO... DIMINUIÇÃO EM % DO PC Até 5% PARÂMETROS OBSERVADOS História clínica!!!! êmese, diarréia, anorexia.. Entre 5 e 6% Mucosas orais secas, leve turgor cutâneo 7% leve a moderada turgor cutâneo, mucosas orais secas, leve taquicardia, pressões normais 8 a 10% Moderada a acentuada turgor cutâneo, mucosas orais secas, taquicardia, enoftalmia > 12% Estupor... Choque...URGÊNCIA!!! Feitosa, F.L. Semiologia Veterinária. 3

4 QUANTIDADE DE FLUIDO A SER REPOSTA 1-) Reidratação 2-) Manutenção 3-) Perdas Arquivo pessoal REIDRATAÇÃO volume necessário (ml) = % de desidratação x peso (kg) x 10 EXEMPLO: Animal com desidratação de 6% Peso = 7 kg Rehidratação = 420 ml 4

5 MANUTENÇÃO Cão jovem = 60 ml/kg/dia Cão adulto = 50 ml/kg/dia Cão idoso = 40 ml/kg/dia Gato = 70 ml/kg/dia Domínio público EXEMPLO: MANUTENÇÃO Cão adulto (5 anos) com 8 kg Manutenção = 400 ml por dia 5

6 PERDAS Vômito = 2,5 ml/kg/ episódio Diarreia = 5 ml/kg/ episódio Poliúria??? VOLUME TOTAL Reidratação + manutenção + perdas **24 HORAS** Administrar 75% do volume total Administrar 1/3 do volume a cada 8 horas 6

7 VOLUME TOTAL Cálculo total é em mililitros (ml) Equipo microgotas = 60 gotas/ml Equipo macrogotas = 20 gotas/ml Temos que chegar em gotas/segundo VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Oral Subcutânea Intravenosa Intraóssea Intraperitoneal 7

8 VIA ORAL Sonda nasogástrica; seringa; mamadeira Indicações: pacientes pediátricos Contraindicações: desidratação moderada a severa; vômito Cuidados pneumonia aspirativa NUTRIÇÃO MICROENTERAL Domínio público VIA SUBCUTÂNEA Indicações: desidratação leve; fluidos hipotônicos Contraindicações: desidratação severa; infecções cutâneas; fluidos hipertônicos Cuidado aplicar 10 a 12 ml/kg/sítio de aplicação 8

9 VIA INTRAVENOSA Indicações: desidratação e/ou hipovolemia Cuidados fluidos hipertônicos Arquivo pessoal Amarelo 24G 22ml/min Azul 22G 35 ml/min Rosa 20G 60 ml/min Verde 18G 100 ml/min Cinza 16G 210 ml/min Laranja 14G 343 ml/min Arquivo pessoal 9

10 VIA INTRAÓSSEA Indicações: via intravenosa inviável; animais de pequeno porte Cuidados abscesso e sepse!! VIA INTRAPERITONEAL RARAMENTE UTILIZADA Indicações: via intravenosa inviável Contraindicação: fluidos hipertônicos; ascite; peritonite; cirurgia abdominal Local lateralmente a linha alba, na metade do espaço entre a cicatriz umbilical e a pelve 10

11 VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO Dependente: Severidade dos sintomas Estado geral do paciente Velocidade de perda dos fluidos Situações menos urgentes ¼ a ½ do déficit estimado nas primeiras 2 a 4 horas, seguido pelo restante calculado em 22 a 24 horas SOLUÇÕES PARA FLUIDOTERAPIA CRISTALÓIDES Solução a base de água com moléculas Capaz de entrar em todos os compartimentos corpóreos COLÓIDES Alto peso molecular Permeabilidade restrita ao plasma Atuam no compartimento intravascular 11

12 SOLUÇÕES PARA FLUIDOTERAPIA Classificação quanto a osmolaridade: Hipotônica: Menor osmolaridade que o LEC NaCl 0,45% / Dextrose Isotônica: Igual osmolaridade que o LEC NaCl 0,9% / RL Hipertônica: Maior osmolaridade que o LEC NaCl 7,5% CRISTALÓIDES 75% do fluido está no espaço intersticial Aproximadamente 25% permanece na circulação, o restante é eliminado na urina O aumento do fluido intersticial pode levar a edema nos tecidos e diminui a capacidade de oxigênio se difundir nas células A elevação do volume intersticial é extremamente prejudicial em edemas pulmonares e cerebral 12

13 DEXTROSE 5% 1 g glicose 0,6 ml água Não possui eletrólitos Indicações: Manutenção quando suplementa potássio Para pacientes com retenção de sódio (ICC / hepatopatia) Contra-indicação: Terapia de reposição Aplicação subcutânea Animais desidratados SOLUÇÃO RINGER LACTATO DE SÓDIO Lactato Bicarbonato (fígado) É ALCALINIZANTE Indicação: Acidose metabólica Reposição de volemia Contra-indicação: Não administra junto com hemoderivados precipitação do cálcio com o anticoagulante Hipercalcemia 13

14 Cloreto de sódio 20% 07/02/2018 SOLUÇÃO SALINA ISOTÔNICA Contém cloro, sódio e água Não é balanceada É ACIDIFICANTE!! Indicações: Hipoadrenocorticismo Alcalose metabólica Hipercalcemia Contra-indicação: Acidose metabólica Arquivo pessoal Indicações: SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA Expansão volêmica rápida DOSE: 4 ml/kg + 2/3 1/3 Arquivo pessoal 14

15 SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA Pacientes hipotensos: Aumenta a contratilidade do miocárdio Aumenta o débito cardíaco Aumenta o débito urinário Aumenta a perfusão mesentérica e coronária Efeitos de 15 a 60 minutos SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA NÃO USAR: Desidratados Hemorragias não controladas Hipernatremia Hipotérmicos 15

16 SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA INDICADA: Hemorragia controlada Queimaduras Hipovolemia Choque COLÓIDES Moléculas pequenas e grandes; permeáveis e impermeáveis Atrai líquido para o espaço intravascular, expandindo a volemia INDICADOS: Pacientes com PTT < 3,5 g/dl e albumina < 1,5 g/dl e choque hipovolêmico 16

17 NÃO UTILIZAR: COLÓIDES Pacientes com insuficiência renal metabolização e excreção da solução são por via renal COLÓIDES COLÓIDES SINTÉTICOS Dextranos (Dextran 40 e 70) Polímeros de gelatina (Haemacel e Polisocel) Amido de hidroxietila (Hetastarch) Carreadores de oxigênio à base de hemoglobina (Oxyglobin) COLÓIDES NATURAIS 17

18 Domínio público DESEQUILÍBRIOS ELETROLÍTICOS 18

19 Causas: HIPOCALEMIA Perdas gastrointestinais (diarreia, vômito, enema) Anorexia prolongada Perdas renais (diuréticos, poliúria) Hiperglicemia Glicose na fluidoterapia Sintomas: Diminuição da motilidade gastrointestinal Fraqueza muscular generalizada Arritmias cardíacas HIPOCALEMIA Tratamento: Quando??? K < 3,5 meq/l ou com sintomas ou com perdas contínuas sem reposição KCl máximo 0,5 meq/kg de peso/hora Kcl 19.1% = 2,5 meq/ml 19

20 HIPERCALEMIA Causas: Excesso administração de potássio Diminuição da excreção renal (oligúria) Sintomas: Fraqueza muscular Anormalidade na condução cardíaca (bradicardia) Tratamento: HIPERCALEMIA Objetivo? Transferir o potássio do LEC para LIC Aumentar a excreção renal de potássio Glicose Insulina = 5U/kg/hora (cães) 0,5U/kg/hora (gatos) + 2g glicose/u insulina 20

21 FLUIDOTERAPIA - CUIDADOS Monitoração hora a hora CARDIOPATAS Retém sódio e maior risco de edema Menor velocidade de infusão 30 a 40 ml/kg por DIA 21

22 EXAME FÍSICO DO PACIENTE Avaliação do volume plasmático Frequência e qualidade do pulso Tempo de preenchimento capilar HIPOVOLEMIA Parâmetro Leve <10% Moderada 20% Severa > 30% FC COL. MUCOSA normal pálida Cinza / branca TPC < 1 segundo 1 2 segundos > 2 segundos AMPLITUDE PULSO PULSO METATARSO ESTADO CONSCIÊNCIA PRESSÃO ARTERIAL aumentada Leve diminuição Severa diminuição Palpável Alerta Dificuldade em palpar Deprimido, ansioso Ausente Estupor > 80 mmhg > 60 mmhg > 60 mmhg 22

23 CHOQUE HIPOPERFUSÃO E HIPOXIGENAÇÃO VO2 = Q X Hb X 13,14 X (Saa Sav) 1-) Fornecer oxigênio 2-) Avaliar hemoglobina 3-) DC = FC x VE 23

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