Nutrição. Diana e Silva, Marta Rola
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- Catarina Vidal Aquino
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1 Outras dimensões Nutrição Diana e Silva, Marta Rola Hospital Pediátrico Integrado/ Centro Hospitalar São João Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
2 Suporte Nutricional - Objetivo Identificar os indivíduos em risco de desenvolver um quadro de malnutrição energético - proteica ou carência nutricional específica Quantificar o risco. ( The American Society Parenteral and Enteral Nutrition; The American Society Clinical Nutrition)
3 Sumário 1º SEMINÁRIO ONCOLOGIA PEDIÁTRICA Importância da Avaliação do Estado de Nutrição no Rastreio do Risco Nutricional Avaliação Antropométrica Quantificação da Ingestão Alimentar Planificação das refeições Texturas, sabores e aversões alimentares Tipos de alimentos Nutrição Artificial: quando e como? Nutrição Entérica: total/mista, continua /fracionada, diurna/noturna Vias de administração: SNG ou PEG Nutrição Parentérica Aspetos psicossociais da nutrição Envolvimento familiar Perspetivas Futuras: Outras Dimensões
4 Avaliação do Risco Nutricional 1º Peso Estatura Avaliação antropométrica 2º Cálculo do IMC Caracterização do estado nutricional 3º Percentil IMC/ idade 2007 WHO Reference
5 Avaliação do Risco Nutricional 1º Consumo Alimentar. História alimentar; Quantificação da Ingestão (dieta das 24 horas / Frequência Alimentar) 2º Ingestão Alimentar Insuficiente Principais Causas Motivada pela patologia e terapêutica instituída. Efeitos secundários mucosite, náuseas, vómitos. Alteração das preferências e aversões alimentares. Anorexia associada a depressão e ansiedade.
6 Decisão Como alimentar? Funcionamento do Sistema Gastrointestinal? Sim Aconselhamento + Suplementos Avaliação da Ingestão Prescrita Não Insuficiente < 50% das necessidades Duração + Estado Nutricional Suficiente >95% das necessidades Monitorização Alimentação Parentérica European Society for Medical Oncology. Nutrition and Cancer, 2014 Nutrição Artificial Alimentação Entérica
7 Informação Recomendações Alimentares Gerais Alimentos a evitar Conselhos Práticos
8 Planificação das Refeições Deve ser prescrita individualmente, adaptada e adequado a cada criança de acordo com as suas necessidades nutricionais.
9 Planificação das Refeições Modificar texturas e sabores; Substituir as refeições tradicionais por snacks apelativos e nutricionalmente equilibrados; Dar preferência a alimentos cremosos e gelatinosos; Utilizar molhos de forma a tornar a refeição mais densamente energética e com melhor deglutição; Respeitar modos de conservação e prazos de validade; Evitar alimentos processados e não embalados.
10 Intervenção Alimentar/Nutricional : Situações Particulares Diarreia Evitar: leite e produtos lácteos; hortícolas e fruta cruas; cereais integrais, especiarias e alimentos fritos. Ingestão abundante de água ou tisanas. Mucosite Modificar a textura dos alimentos (triturar ou passar o creme); Servir os alimentos à temperatura ambiente ou mesmo frios; Evitar alimentos ácidos ou avinagrados; Utilizar uma palhinha para beber os líquidos; Intercalar os alimentos com líquidos para facilitar a deglutição.
11 Intervenção Alimentar/Nutricional : Situações Particulares Diminuição do apetite Refeições pequenas e frequentes Utilizar alimentos favoritos /preferidos Utilizar alimentos densamente energéticos Experimentar novas texturas / paladares Alterações do paladar Aromatizar as refeições ou bebidas Manipular e confecionar a gosto Aumentar a ingestão de líquidos
12 Ciclos de Tratamento: Quimioterapia e Radioterapia Segurança Alimentar Evitar o risco de contaminação alimentar; Respeitar critérios de higiene e segurança na manipulação/confeção dos alimentos; Armazenamento, conservação, rotação de stocks e prazos de validade; Boas Práticas no transporte de alimentos e bebidas.
13 Suplementação Nutricional Deve ser um complemento; Perfaz as necessidades nutricionais no plano alimentar estipulado; Características Específicas: composição em macro e micronutrientes; tipo de proteínas; densidade energética; osmolaridade; com/sem lactose; com/sem glúten; variáveis teores de fibras; Apresentação comercial: líquidos, em pó, de consistência cremosa, outros e diversidade de sabores. Oral Sonda Nasogástrica (mais comum) Gastrostomia (dependendo da patologia e do tempo de duração previsto) ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Non-surgical oncology, 2006
14 Nutrição Parentérica Utilizada sempre que o tubo digestivo não se encontre funcionante, ou então quando a Alimentação/Nutrição Oral e/ou Nutrição Entérica não sejam toleradas pelo doente. Administrada por via central ou periférica nutricionais do doente. de acordo com as necessidades Requer alto controlo e vigilância ESPEN Guidelines on Parenteral Nutrition: Non-surgical oncology, 2009
15 Algoritmo Nutricional Avaliação do Estado Nutricional Alimentação Oral Nutrição Entérica Nutrição Parentérica Sim Não Sim Não Doente Terminal? SNG, PEG, Gastrostomia Escolha a fórmula Alimentos Naturais Alimentação Mista Bolos, NEDC, NEN
16 Intervenção Nutricional Manter quanto possível o padrão da dieta habitual Dietas terapêuticas modificadas com o objetivo de satisfazer necessidades específicas: Capacidade de digestão/absorção Progressão na doença Aspetos Psicossociais da Nutrição
17 Aspetos Psicossociais da Nutrição O impacto emocional e social da mudança dos hábitos alimentares tem implicações importantes nos cuidados nutricionais. Privilegia a interacção com o cuidador Melhor ingestão nutricional Sentimento de controlo durante o tratamento Privilegiar as refeições em família Otimizar a disponibilidade alimentar Enfatizar momentos lúdicos e recreativos Manter, sempre que possível, atividade escolar e o exercício físico European Society for Medical Oncology. Nutrition and Cancer, 2014
18 Importância de uma Correta Planificação Manter estado nutricional adequado; Permitir um crescimento adequado; Diminuir a co-morbilidade; Melhorar a qualidade de vida.
19 Privilegiar a Família Formação / Informação sobre Princípios Básicos de Nutrição Terapia de Grupo vs Troca de Experiências Educação Alimentar Adesão a Estilos de Vida Saudável
20 Privilegiar a Família Promoção de Estilos de Vida Saudáveis Parceria
21 Privilegiar a Família Parceria Casa Ronald Mc Donald Apoia o Projeto Objectivo : Formação às Mães e Crianças Sobre Cuidados Alimentares optimizar dos conteúdos nutricionais das refeições ultrapassar aversões alimentares dicas culinárias
22 Privilegiar a Família Parceria Casa Ronald Mc Donald Apoia o Projeto
Módulo 9. Cuidados na Saúde Mental
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