Logística. Tecnologia da Informação Aplicada à Logística. Francisco de Assis Maciel dos Santos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Logística. Tecnologia da Informação Aplicada à Logística. Francisco de Assis Maciel dos Santos"

Transcrição

1 Logística Tecnologia da Informação Aplicada à Logística Francisco de Assis Maciel dos Santos 2013

2

3 Presidenta da República Dilma Vana Rousseff Vice-presidente da República Michel Temer Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Marco Antônio de Oliveira Diretor de Integração das Redes Marcelo Machado Feres Coordenação Geral de Fortalecimento Carlos Artur de Carvalho Arêas Governador do Estado de Pernambuco Eduardo Henrique Accioly Campos Vice-governador do Estado de Pernambuco João Soares Lyra Neto Secretário de Educação José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira Secretário Executivo de Educação Profissional Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra Gerente Geral de Educação Profissional Luciane Alves Santos Pulça Gestor de Educação a Distância George Bento Catunda Coordenação do Curso Maria Helena Cavalcanti Coordenação de Design Instrucional Diogo Galvão Revisão de Língua Portuguesa Eliane Azevedo Diagramação Roberta Cursino

4 Sumário INTRODUÇÃO COMPETÊNCIA 01 CONHECER A IMPORTÂNCIA E OS RECURSOS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO Conceitos de Sistemas Funções Básicas do Processamento Teoria Geral dos Sistemas O que é um Sistema de Informação? Evolução da Tecnologia da Informação nas Organizações Como Informatizar uma Empresa? COMPETÊNCIA 02 CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL CORPORATIVO Soluções de Tecnologia da Informação Aplicada à Logística Os Benefícios e Usos dos Sistemas de Informação Gestão da Tecnologia da Informação COMPETÊNCIA 03 I CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ESPECÍFICOS DA ATIVIDADE LOGÍSTICA Conhecendo o Sistema ERP O que é o Sistema WMS? Aprendendo sobre o Código de Barras Sistemas de Rastreamento GIS e GPS O que é RFID? O que é CRM em Logística? CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 41

5 INTRODUÇÃO Admirado mundo novo da Tecnologia da Informação Olá aluno, tudo bem? Você sabe o que são sistemas de informação? Seja qual for a sua resposta, certamente você tem e terá curiosidade de conhecer ainda mais esse admirado mundo novo das Tecnologias da Informação. Você sabia que muitas das suas ações hoje, são possíveis de serem rastreadas? Quer um bom exemplo? O seu celular é capaz de informar em que localidade você se encontra nesse exato momento. Fora isso, o acesso a caixas eletrônicos de bancos, redes de supermercados e magazines também poderão registrar sua compra e automaticamente informar até a hora em que foi realizada a mesma. O mundo não é mais o mesmo e os Sistemas de Informação vieram com uma nova proposta de ajudar e também melhorar a vida das pessoas. Hoje, ninguém consegue viver sem um celular ou uso de um cartão eletrônico (seja este cartão de crédito, de banco, vale alimentação, transportes e muitos outros); o simples uso desses cartões já é o suficiente para descrever uma possível rota que você tenha feito. Nos grandes centros urbanos, até mesmo os semáforos, já estão informatizados, capazes de serem controlados a longas distâncias. Além disso, as câmeras de trânsito e de ruas também já auxiliam no policiamento mais intensivo. Na sua opinião, você acha que isto é o suficiente? Pois bem, os Sistemas de Informações também estão dentro das empresas auxiliando cada vez mais os serviços, a produção e a entrega dos mesmos na sua casa, por exemplo. Ficou curioso? Então convido você a conhecer um pouco mais de Tecnologia da Informação Aplicada à Logística. Seja bem-vindo a mais uma disciplina do curso técnico em Logística! Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 3

6 Competência COMPETÊNCIA 01 CONHECER A IMPORTÂNCIA E OS RECURSOS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO 1.1 Conceitos de Sistemas É um conjunto de elementos interconectados em que transformações ocorridas em uma das partes influenciarão todas as outras. Vindo do grego o termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto". Os sistemas sempre aparecem estruturados em hierarquias. Um sistema consiste, geralmente, em componentes (ou elementos) que são ligados uns aos outros para facilitar o fluxo de informações podendo ser decomposto de sistemas menores denominados subsistemas Funções Básicas do Processamento Entrada: Envolve a captação e a reunião de elementos que ingressam no sistema para serem processados. Processamento: Envolve a transformação dos insumos em produtos. Saída: É o resultado final do processo de transformação. A saída envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até seu destino final Teoria Geral dos Sistemas Surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy (Décadas de 30 e 40). A Teoria Geral de Sistemas não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicações na realidade empírica. O desempenho de qualquer componente depende do 4 Logística

7 Competência 01 sistema em que se insere (O CONNOR, DERMONTT, 1997). Para o autor Idalberto Chiavenato (2003 p.90), a teoria dos Sistemas pode ser conceituada como um conjunto de elementos dinamicamente interrelacionados formando uma atividade para atingir um objetivo operando sobre dados para fornecer informação O que é um Sistema de Informação? É a expressão utilizada para descrever um sistema automatizado ou mesmo manual, que abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário. Um Sistema de Informação pode ser então definido como todo sistema usado para prover informação (incluindo o seu processamento), qualquer que seja o uso feito dessa informação (PALMISIANO;ROSINI, 2003). Um Sistema de Informação possui vários elementos inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback. São componentes de um sistema de informação: Recursos de Hardware Máquinas e Mídias Recursos de Software Programas e Procedimentos Recursos de Dados Banco de Dados e Bases de Conhecimentos Recursos de Redes Meios de Comunicação e Suporte de Rede Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 5

8 Competência 01 Para possibilitar a criação de eficientes sistemas de informação deve-se compreender, prioritariamente, os processos de negócio além dos recursos envolvidos em sua execução: pessoal, informações e tecnologias. Para uma melhor compreensão da tecnologia da informação, vejamos a frase do famoso estudioso Peter Drucker apud Palmisiano; ROSINI, 2003 p.56 A tecnologia da informação tem sido até agora uma produtora de dados, em vez de informação, e muito menos uma produtora de novas e diferentes questões. Figura 01 - Modelo de um sistema Fonte: o autor, Vamos agora conhecer as diferenças entre dados, informações e conhecimento. Preste bastante atenção às informações dispostas a seguir (SIQUEIRA, 2005, p.23). Dados Os dados são os fatos em sua forma primária; Qualquer tipo de material em formato desorganizado que, geralmente, não tem significado próprio isoladamente; Os dados são fatos, imagens ou sons, por exemplo, que podem ou não ser pertinentes ou úteis para uma particular situação; 6 Logística

9 Competência 01 São elementos de informação. Informação Forma final da transformação/processamento dos dados originais, em algo com valor e significado para o usuário; A informação é o significado dos dados de forma tal que possam ser interpretados pelas pessoas; Os dados se tornam informações quando são vistos dentro de um contexto e transmitem algum significado às pessoas; Informação é o conjunto de dados coletados de forma a se tornarem aplicáveis a determinada situação. Ao ser interpretado pelos usuários, os dados passam a possuir valor semântico, transmitindo informação e gerando conhecimento. Conhecimento É a combinação de instintos, ideias, regras e procedimentos que guiam ações e decisões; As pessoas usam conhecimento sobre como formatar, filtrar e sumariar dados como parte do processo de converter dados em informação útil para uma determinada situação. Elas interpretam esta informação, tomando decisões e executando ações. O resultado destas decisões e ações auxilia no acúmulo de conhecimento para uso em posteriores decisões. Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 7

10 Competência 01 Figura 02 - Escala histórica do papel dos sistemas de informação Fonte: o autor, Evolução da Tecnologia da Informação nas Organizações Com o passar dos tempos, naturalmente a tecnologia da informação foi fortemente influenciada. Para fins didáticos, costuma-se dividir os momentos relativos à esta evolução em seis estágios conforme informações a seguir (PRIKLADNICKI, 2002). 1. Iniciação: neste estágio o usuário é resistente ao uso da informática e seu envolvimento com a tecnologia é superficial. A organização encoraja o uso da informática e se preocupa com o aprendizado, mas poucas atividades são automatizadas; 2. Contágio: começam a proliferar sistemas de informação informatizados que automatizam atividades antes desenvolvidas manualmente, sem, porém, se preocuparem com a integração das informações; 3. Controle: o crescimento do uso de sistemas de informação na organização passa a ser explosivo sendo o usuário a força propulsora. 8 Logística

11 Competência 01 Por isso, a organização passa a exigir melhor gestão dos recursos de informática; 4. Integração: em resposta à pressão por melhor gestão, os sistemas de informação passam a ser orientados para atender às necessidades dos níveis gerenciais, as informações são de melhor qualidade e é exigida maior integração entre elas; 5. Administração de Dados: os sistemas de informação começam a ser organizados em termos de sistemas que interessam à organização como um todo (chamados corporativos) e sistemas de uso setorial ou especializados havendo cuidado, em qualquer hipótese, com a correta administração dos dados, de modo a evitar redundâncias; 6. Maturidade: a informação passa a ser considerada como patrimônio da organização, o usuário é participativo e responsável e o crescimento da informática é ordenado. Figura 03 - Esquema de um processo de desenvolvimentos dos sistemas de informação em uma empresa. Fonte: (TURBAN, WETH, MCLEAN ERBE, 2002) Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 9

12 Competência Como Informatizar uma Empresa? Pare e reflita. O ato de informatizar uma empresa trará a condição necessária para que esta se organize? A resposta, caro aluno, é não! Não basta apenas prover a informatização, a empresa precisa concentrar seus esforços para entender prioritariamente sua atuação. Nem sempre a informatização é ou será a solução dos problemas de uma empresa. Tecnologia por tecnologia, sem planejamento, sem gestão e ação efetiva, não traz contribuição para nenhuma organização (ABREU, REZENDE, 2006). Assim, deixamos algumas informações chave para auxiliar neste processo. Estas três perguntas norteadoras são cruciais para o êxito de quem se propõe a ter uma empresa informatizada. Qual o seu ramo de negócios? Isso é muito importante para definir a real necessidade de implantação de sistemas de uma empresa. Quem é o seu cliente final? Quem fornece mercadorias ou matéria prima para o seu negócio? Desta maneira será possível perceber os objetivos de uma empresa quando busca a sua informatização. Baseado nos autores Abreu e Rezende (2006) analise os itens a seguir e perceba que a informatização é uma das etapas para o êxito de uma organização em sua área de atuação, (ABREU, REZENDE, 2006). Para tanto, é necessário: Conhecer bem a sua empresa, essa sem dúvida será a chave do sucesso de seu negócio, será através desse conhecimento que deverá avaliar se tudo vai bem, é necessário fazer alguma mudança ou até mesmo mudar de ramo; muitas vezes a troca de atividade poderá ser solução dos seus problemas imediatos. Melhorar a qualidade, produtividade e efetividade nos produtos e serviços ofertados fará do seu empreendimento um grande sucesso. 10 Logística

13 Competência 01 Hoje os consumidores sabem muito bem o que querem, quanto custa e eles mesmos (consumidores) serão os agentes de divulgação dos produtos, dos serviços, e da qualidade ali encontrada. Diminuir os custos controlando o seu estoque em quantidade, prazo de validade, quais produtos tem disponíveis para venda naquele exato momento e o que precisa ser reposto no estoque sem ter que fechar para fazer balanço. Toda empresa que oferece produtos de grande aceitação mercadológica dentro dos padrões de qualidade, normalmente, desperta atenção do consumidor e isso faz com que o cliente volte sempre em busca dos mesmos ou de outros produtos. Essa é uma das razões da empresa ter maior aproximação dos clientes. Quando a empresa oferece ao consumidor o que ele precisa com qualidade e preço certo, na hora certa, não restará outra alternativa se não a de fechar negócio com o cliente; com isso a empresa estará garantido o seu retorno financeiro. No momento em que é implantado qualquer tipo de sistema de informação na empresa, ao mesmo tempo ter-se-á uma qualificação da mão de obra que passará a utilizar o sistema de informação. Com a criação da internet é impossivel não acompanhar a evolução mercadologica de uma empresa, graça a esse mundo sem fronteiras chamado de internet, as empresas estão cada vez mais se atualizando no mercado, sempre oferecendo novos produtos aos seus clientes seja por ações de marketing ou mesmo pela compra direta. Essa é a forma certa de manter sempre a empresa em sintonia com o mercado. A partir deste primeiro contato com a tecnologia e os sistemas de informação, convido você a estudar a competência 02 que versará sobre os sistemas de informação gerenciais corporativos. Até lá! Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 11

14 Competência COMPETÊNCIA 02 CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL CORPORATIVO 2.1 Soluções de Tecnologia da Informação Aplicada à Logística Objetivando facilitar o fluxo de informações no âmbito da tecnologia da informação, foram criadas cinco categorias com o objetivo final de prover todo um controle do sistema. Podemos identificar então as seguintes categorias: planejamento, execução, comunicação, controle e concepção. Baseado em Banzato (2005, p.28-31) apresentamos a seguir diretrizes referentes a cada uma destas categorias. Vejamos: Categoria 01: Planejamento As soluções automatizadas para Planejamento Logístico consideram: Previsão de Vendas (Forecast): asseguram, com maior exatidão, a previsão da demanda da cadeia de abastecimento; CRM (Customer Relationship Management): sistemas especializados no atendimento personalizado dos clientes; SRM (Supplier Relationship Management): sistemas especializados no relacionamento personalizado dos fornecedores. ERP (Enterprise Resources Planning) Sistemas de Gestão Empresarial Integrada: soluções que contribuíram para a integração dos processos em todos os níveis da organização, assegurando que as informações sejam rápidas e precisas. Gerenciam informações das mais variadas funções administrativas da organização em um sistema integrado; MRP (MRPI Material Requirements Planning e MRPII Manufacturing Resourses Planning): o planejamento das necessidades 12 Logística

15 Competência 02 de materiais e recursos de manufatura é desenvolvido automaticamente por estas soluções. São softwares que desdobram as necessidades dos clientes, sejam pedidos ou previsões na programação da aquisição de materiais e produção; DRP (Distribution Resources Planning): softwares que apoiam cada vez mais o planejamento dos recursos necessários à distribuição de uma dada demanda em um determinado período; APS (Advanced Planning and Scheduling)/FCS (Finity Capacity Scheduling): soluções ainda mais especializadas, capazes de identificar limitações e restrições, buscando otimizar a programação da produção. A programação de capacidade finita contribui para uma rápida reprogramação a partir de variações na demanda através do conhecimento antecipado das capacidades dos recursos e de possibilidades de variar tais capacidades. Categoria 02: Execução O gerenciamento da execução das atividades logísticas podem ser apoiadas por soluções automatizadas, tais como: WMS (Sistemas de Gerenciamento de Armazéns): sistemas que agregam inteligência aos processos de armazenagem, que consideram as operações de recebimento, estocagem, controle, separação, expedição, transferências, inventários, entre outras; TMS (Sistema de gerenciamento de Transportes): através de soluções especificas voltadas ao gerenciamento de transporte, esta atividade é automatizada (gerenciamento de frotas, gerenciamento de fretes, roteirização, rastreamento de veículos, etc); Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 13

16 Competência 02 MES (Manufacturing Execution System): sistemas específicos que preenchem o espaço deixado entre o planejamento e a execução, monitorando e analisando a operação (produção), em tempo real, através de soluções automatizadas. Categoria 03: Comunicação A transmissão de informação, integrando os sistemas, empresas e pessoas, pode ser feita através de várias tecnologias, tais como: Terminais fixos e portáteis: os terminais fixos (ex: terminais de mesas) ou portáteis (ex.: terminais instalados em empilhadeiras) possibilitam acesso dos usuários para a comunicação. Continua sendo, em boa parte dos casos, a melhor alternativa técnica e econômica; EDI Eletronic Data Interchange: a comunicação eletrônica propicia a informação em tempo real e integrada agilizando a tomada de decisão. Atualmente um importante canal para o intercâmbio eletrônico de dados está sendo a Internet; Código de barras: método de dados codificados para leitura rápida e acurada. Os códigos de barras unidirecionais, por exemplo, são uma série de barras e espaços alternados impressos ou estampados, etiquetas ou outros, representando informações codificadas que podem ser reconhecidas por leitores eletrônicos. São usados para facilitar a entrada de dados em um sistema de informação. Os códigos de barras representam letras e/ou números; Leitores a laser: sistema que utiliza laser para copiar, ler e interpretar códigos de barras; 14 Logística

17 Competência 02 Radiofrequência: assegura a transmissão de informação em tempo real da operação através de sinais de rádio para o sistema de gerenciamento; Sistema controlado pela voz: em substituição aos terminais que necessitam da operação manual, automatizam a transmissão de informação através de sistemas de reconhecimento de voz, liberando as pessoas para trabalhos manuais; Sistema controlado pela luz: com o intuito de se eliminar papéis, a comunicação automática através da luz identifica visualmente as tarefas a serem realizadas pela operação; RFID: a colocação de transponders (os quais podem ser apenas lidos ou lidos e escritos) nos produtos são uma alternativa aos códigos de barras, de modo a permitir a identificação do produto de alguma distância do scanner ou independente, fora de posicionamento. Tecnologia que viabiliza a comunicação de dados através de etiquetas com chips ou transponder que transmitem a informação a partir da passagem por um campo de indução (ex.: pedágio sem parar ). Categoria 04: Controle A Gestão Logística através de indicadores de desempenho (KPI Key Performance Indicators) pode ser apoiada através de soluções automatizadas que fazem o acompanhamento do negócio, através do monitoramento de seus principais sinais vitais, tais como: EIS (Executive Information System): asseguram a visualização dos indicadores estratégicos do negócio para que a alta cúpula possa tomar decisões de acordo com a realidade dos dados; Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 15

18 Competência 02 DSS (Decision Suport System): fornecem a informação em um nível de detalhe adequado à gerência e supervisão para que a mesma possa tomar decisões adequadas. Categoria 05: Concepção O sucesso de uma boa logística começa a partir de uma boa concepção e implementação de um projeto e neste contexto existem várias soluções automatizadas, tais como: Concepção de recursos logístico: softwares específicos para desenvolvimento (desenho) de equipamentos e layout, bem como análise de indicadores de desempenho de cada solução. Auxiliam no posicionamento de áreas, equipamentos e recursos operacionais; Ergonomia: soluções baseadas nas normas internacionais de esforços e capacidade humana. Avaliam e auxiliam no projeto de um adequado ambiente de trabalho ao trabalhador; Embalagens: soluções automatizadas que desenvolvem desde a embalagem primária de um produto passando por todas as embalagens na cadeia de abastecimento. Inclui a formação das cargas dentro dos veículos de transporte; Simuladores operacionais gráficos: a simulação pode também gerar cenários gráficos de forma que se pode visualizar uma operação logística em realidade virtual antes da mesma ser implementada e aprovada. Análise de riscos e tomadas de decisão: soluções específicas para análise de riscos em projetos e apoio à tomada de decisão. Também apoiam o desenvolvimento e implementação de projeto. 16 Logística

19 Competência 02 PMIS Project Management Information System: softwares que automatizam todo o desenvolvimento de um projeto, desde a documentação das fases, passando pelos cronogramas, dimensionamento de recursos necessários, análises de progressos, até o encerramento dos mesmos. São cada vez mais viáveis na atual realidade. 2.2 Os Benefícios e Usos dos Sistemas de Informação O aprendizado em Sistemas de informação ajuda tanto em termos pessoais como profissionais e por que não dizer, ajuda mais ainda as organizações. Um Sistema de Informação eficiente pode ter um grande impacto na estratégia corporativa e no sucesso da empresa. Esse impacto pode beneficiar a empresa, os clientes, usuários e qualquer indivíduo ou grupo que interagir com os Sistemas de informação (Oliveira, 1988; Stair, 1998). Entre os benefícios que as empresas procuram obter por meio dos sistemas de informação estão (Oliveira, 1988; Stair, 1998): Saber o que é melhor para empresa; Valor agregado ao produto; Melhor serviço e vantagens competitivas; Produtos de melhor qualidade; Oportunidade de negócios; Aumento da rentabilidade; Mais segurança nas informações, menos erros; Aperfeiçoamento nos sistemas; Carga de trabalho reduzida; Redução de custos e desperdícios; Controle das operações. Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 17

20 Competência Gestão da Tecnologia da Informação A expressão Tecnologia da Informação pode, eventualmente, assustar as pessoas que não estão familiarizadas com estes termos ou que ainda não está utilizando os recursos de informática disponíveis. Todavia, para entender e participar de projetos que envolvam aplicações de Tecnologia da Informação aos negócios, não implica necessariamente ter conhecimentos profundos de processamento eletrônico de dados por parte dos usuários ou analistas de negócios. Para elucidar ainda mais o universo da tecnologia da informação, vejamos alguns conceitos. Pode-se conceituar a Tecnologia da Informação como recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação (Cruz 1998, p.137). Pode-se perceber a relação deste conceito com o próprio conhecimento em si. Além deste, o mesmo autor apresenta um outro conceito para a Tecnologia da Informação. Vejamos [...] todo e qualquer dispositivo que tenha capacidade para tratar dados e/ou informações, tanto de forma sistêmica como esporádica, quer esteja aplicada a produto, quer esteja aplicada no processo. 18 Logística

21 Competência COMPETÊNCIA 03 I CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ESPECÍFICOS DA ATIVIDADE LOGÍSTICA Como vimos nas competências anteriores a importância dada aos sistemas de informação para prover benefícios às empresas são inúmeros. Focando sempre em seu consumidor final, as empresas buscam apresentar diferenciais que venham facilitar a escolha do consumidor por determinada empresa. Disponibilidade, pós-venda e o próprio prazo de entrega podem ser até mais importantes que a aquisição em si do produto (BANZATO, 2005). O conjunto de atributos oferecidos a partir da aquisição do produto é que facilitam para o cliente a escolha pelo produto X em detrimento do Y. A logística influencia e é fortemente influenciada pelas tecnologias. Se pararmos para pensar que esta atividade é capaz de se reinventar a partir do uso de sistemas de informação gerenciais capazes de maximizar o serviço logístico em si, imagine então o que as empresas podem ser capazes de investir em inovações. Preste atenção ao que diz Eduardo Banzato (2005, p. 126) A partir dessas inovações são criados novos processos nas manufaturas, aumentando a produtividade, reduzindo os preços e tornando acessível às diversas classes sociais os mais inimagináveis produtos, como o telefone celular. Nos últimos 25 anos este ritmo de mudança vem proporcionando maior desempenho aos equipamentos utilizados em diversos setores, com destaque para os de comunicação. Para que você possa conhecer um pouco mais sobre sistemas específicos da atividade logística, vamos apresentar nesta competência os seguintes: ERP (Enterprise Resource Planning), WMS (Warehouse Management System), Sistemas de Rastreamento (GIS Sistema de Informação Geográfica e GPS Sistema de Posicionamento Global), Código de Barras, além de conhecermos um pouco mais sobre o CRM (Customer Relationship Management). Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 19

22 Competência Conhecendo o Sistema ERP Em português a sigla ERP significa Sistemas Integrados de Informação Gerencial (SIGE ou SIG) e em inglês Enterprise Resource Planning. A sua relevância está em conseguir integrar em um único sistema todos os dados e processos vinculados a uma empresa, o que se torna muito positivo para a empresa a partir do momento em que seus processos e ações passam a ser registradas em um único local (software). De acordo com Bertaglia (2003) uma outra função do sistema ERP é a de planejar os recursos que são necessários para a execução de um projeto. O sistema ERP é capaz de integrar informações das áreas operacionais, administrativas e gerenciais de uma empresa. Destaca-se que para um bom uso do sistema ERP, a alimentação e retroalimentação de informações é fundamental já que o sistema tem como principal objetivo congregar em um único local informações da empresas em suas diversas esferas. Figura 04 - Integração no sistema ERP Fonte: Google Imagens, Logística

23 Competência 03 Quais são os objetivos agregados ao uso do sistema ERP? (baseado em Banzato, 2005, p. 43): Automatizar as tarefas manuais; Otimizar os processos; Controlar as operações da empresa; Disponibilizar imediatamente informações seguras; Reduzir custos; Reduzir riscos da atividade empresarial; Obter informações e resultados que auxiliem na tomada de decisões e permitam total visibilidade do desempenho das áreas da empresa. Banzato ainda apresenta os benefícios oriundos do uso do sistema ERP. Vejamos: Aumento na eficiência do uso da capacidade instalada; Blindagem contra fraudes e furtos; Redução de erros; Eliminação de trabalho; Melhor proximidade e conhecimento sobre os clientes (CRM); Informação precisa e segura, sincronizada em tempo real com as operações da empresa; Redução de despesas administrativas, gerais e de vendas; Queda nos custos de estoque; Redução em custos de materiais; Redução do ciclo de venda; Redução do tempo de produção e entrega; Diminuição de impressão em papel; Eliminação de erros de sincronização entre diferentes sistemas; Facilita o aprendizado do negócio e a construção de visões comuns; Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 21

24 Competência 03 Favorece o desenvolvimento, a implantação e utilização de SGQs (Sistemas de Gestão da Qualidade) e normas como ISO e outras. Com as informações da empresa devidamente sistematizadas e inseridas em um único sistema, o próximo passo ou uma próxima possibilidade de uso de um sistema relaciona-se, por exemplo, a localizar em um armazém a posição de um determinado produto para posterior distribuição. Neste caso estamos falando de um segundo sistema bastante utilizado na logística, o WMS. 3.2 O que é o Sistema WMS? Imagine-se trabalhando em um grande galpão e, seu gerente lhe dá a incumbência de localizar determinado produto em um menor tempo possível, pois o cliente tem pressa em receber este produto. Caso você não tivesse o apoio em um sistema informatizado e, fosse novato naquele serviço, poderia passar horas para finalmente encontrar a localização do produto e assim começar todo o processo de expedição da mercadoria. Esta história fictícia serve justamente para apresentar um dos principais benefícios do uso do WMS. O autor Eduardo Banzato (2005, p.53) de forma objetiva nos apresenta a principal característica deste sistema, vejamos: O WMS torna mais eficiente as operações de gerenciamento de armazéns em forma de planejamento de mão de obra, planejamento de nível de estoques, utilização de espaços e rotina de expedição (grifo nosso). O autor ainda destaca que o WMS melhora o desempenho da coleta e separação de um pedido em um armazém, dos produtos, determinando o menor caminho ou roteiro para realizar a coleta, otimizando a armazenagem dos produtos nos locais mais adequados nos centros de distribuição e reduzindo, consequentemente, os custos. Vejamos agora as principais atividades e em seguida as funções relacionadas ao Sistema WMS na visão de Banzato (2005, p.53-54): 22 Logística

25 Competência 03 No recebimento: Agenda recebimento de caminhões; Prioriza desembarque; Captura notas fiscais dos fornecedores; Controla a qualidade dos produtos sendo recebidos; Emite etiquetas de código de barras para pallets, volumes ou peças; Recebe mercadorias na modalidade cross-docking. No armazenamento: Define os endereços dos produtos a serem armazenados, tais como: zona, rotatividade ou família de produtos; Controla diferentes estruturas de armazenagem como: porta pallets, prateleiras, blocos; Controla automaticamente o abastecimento das áreas de picking. O picking, também conhecido por order picking (separação e preparação de pedidos), consiste na recolha em armazém de certos produtos (podendo ser diferentes em categoria e quantidades), face ao pedido de um cliente, de forma a satisfazer o mesmo. (Rodrigues, 2007). No Picking: Captura os pedidos de clientes através de interfaces com sistemas comerciais e roteirizadores; Gerencia ativamente as tarefas de separação pendentes; Integra-se com diferentes tipos de equipamentos como esteiras, balanças, sensores e equipamentos automáticos de movimentação. Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 23

26 Competência 03 Na linha de produção: Define linhas e postos de trabalho na linha de produção; Rastreia os produtos utilizados no processo de fabricação; Controla o ressuprimento automático da linha de produção; Controla a impressão e a aplicação de etiquetas de códigos de barras na linha de produção. Na expedição: Controla a expedição de pallets, volumes ou caixas; Emite uma lista de conteúdo de pallets, volumes ou caixas; Emite notas fiscais (opcional); Gerencia o cancelamento de pedidos e o retorno de mercadorias para o estoque. O Sistema WMS pode ser destacado em cinco principais funções. Vejamos: Entrada: O produto é identificado por código e quantidade quando desembarcados nas docas de recebimento; Os dados do produto dão entrada no WMS através do uso de leitores de códigos de barras, terminais RFID ou teclados digitais; Peso, cubagem e configuração de embalagem do produto são conhecidos mediante conferência entra o código desse produto e o código no arquivo interno do produto. Estocagem: O WMS conserva o layout do espaço do edifício e o estoque guardado nas instalações; 24 Logística

27 Competência 03 Sequencia a recepção e rota para minimizar o tempo de viagem quando houver necessidade de armazenamento de múltiplos produtos em locais múltiplos na mesma viagem; O registro de localização do estoque vai sendo ajustado conforme o nível de estoque esteja sendo afetado. Gerenciamento do Estoque: Monitora os níveis do produto em cada ponto de estocagem no armazém; A quantidade e o momento da reposição são sugeridos de acordo com regras bem específicas; Pedido de reposição é transmitido ao departamento de compras ou diretamente aos fornecedores ou fábricas da empresa, via EDI ou internet. Processamento de Pedidos e Retirada: Recebendo o pedido, o WMS os decompõe em grupos de itens que exigem tipos diferentes de processamento e separação; Itens são agrupados de acordo com a localização dos pontos de estocagem; WMS divide o pedido de itens separados em quantidades menores, dispersas, separados em caixas cheias, paletes completos, como em áreas isoladas e seguras do armazém a fim de separar e organizar o fluxo do pedido de forma que os itens consigam ser embarcados como um pedido completo na sequência apropriada com outros pedidos; Itens são separados de forma que o trabalhador evite percorrer longas distâncias, força despendida e cansaço. Saiba mais: EDI (Electronic Data Interchange) ou "troca eletrônica de dados" é a transmissão automática de dados partindo de um sistema de computadores para outro, conforme acordado entre parceiros comerciais. Disponível em: rg/main.jsp?lumpag eid= c74 91E5012CBBFB943E 0BE9&itemId= E E 0F7EF4F24C47. Acesso em 16 nov Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 25

28 Competência 03 Preparação do Embarque: Pedidos de clientes da mesma região são escolhidos simultaneamente a fim de chegarem ao ponto de embarque e na carroceria do caminhão ao mesmo tempo; Fazem-se estimativas de cubagem e peso dos pedidos de múltiplos clientes que serão levados num caminhão, contêiner ou vagão ferroviário. No uso do sistema WMS são usadas as seguintes ferramentas (Banzato 2005, p.54): Leitor código de barras: facilita a comunicação de dados a partir do uso de códigos alfa numéricos. Figura 05 - trabalhador utilizando leitor código de barras Fonte da imagem: PT/Solucoes+para+Empresas/Industry+Solutions/Manufatura/Materials+and+Warehouse+ Management Loc:XL-PT 26 Logística

29 Competência 03 Terminal de comunicação via RFID: facilita a identificação de itens dentro de um determinado limite de distância. Figura 06 - terminal de comunicação via RFID Fonte da imagem: PT/Produtos+e+Servicos+para+Empresas/Computacao+Movel/Dispositivos+d e+mao/mc9090-g_rfid_loc:xl-pt Teclado digital: utilizado geralmente em momentos de inventários, são os computadores de mão. Empilhadeiras: veículos utilizados para a elevação de cargas. Figura 07 - Empilhadeira Fonte da imagem: Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 27

30 Competência 03 Esteiras rolantes: sistemas fixos que servem para mover produtos em um armazém. 3.3 Aprendendo sobre o Código de Barras Quando vemos um código de barras, muitos de nós não fazemos ideia de quanta informação aquela simples etiqueta possui! Simples, não? Desde 1948 os primeiros estudos sobre códigos de barras começaram a ser feitos e hoje mais de 50 anos depois podemos encontrar uma variedade de códigos de barras. O primeiro produto vendido com um código de barras foi um pacote de chicletes em 1974 e os precursores dos códigos de barras foram Bernard Silver e Norman Joseph Woodland que em 1948 começaram a desenvolver uma espécie de leitor de padrões de tinta usando a luz ultravioleta (BANZATO, 2005). Hoje os códigos de barra permitem automatizar o processo de identificação dos produtos e dar baixa automática no estoque quando um produto é vendido, além de permitir ter controle sobre o preço dos produtos vendidos, evitando produtos iguais com preços diferentes ou a imediata atualização dos preços sem ter que trocar o rótulo de cada um (BANZATO, 2005, p.112). A imagem a seguir apresenta um código de barras bem como as partes que o compõem. Preste atenção ao significado de cada parte. Figura 08 - Código de Barras Fonte: Google imagem, Logística

31 Competência 03 Number System: Identifica países e regiões econômicas. Mfg Code: Identifica o fabricante do produto. Product Code: Identifica o produto. O fabricante é livre para escolher os códigos. Check Digit: Dígito verificador para evitar erros devido à velocidade de leitura, erros de impressão e outros problemas. Codifica 13 Caracteres. (a contagem dos caracteres da etiqueta acima apresenta um total de 13, a saber: 7,5,0,1,0,5,4,5,3,0,1,0,7). Os códigos de barras são vendidos em vários modelos e tamanhos. Normalmente estamos familiarizados com os que são vistos nos produtos disponíveis em supermercados, revistas, mas há muitos outros que são usados como padrões em diversas indústrias. As empresas de saúde, de fabricação, varejistas, dentre outras possuem simbologias exclusivas ao seu segmento, que não são intercambiáveis, ou seja, não podem ser trocadas por outras. Agora pare e reflita: por que há tantos tipos diferentes de códigos de barras? Simplesmente porque evoluíram diferentes simbologias para solução de problemas específicos. Vamos conhecer um pouco dessa diversidade de simbologias mais comuns e como, onde e porque são utilizados: Figura 08 - código de barras UPC/EAN Fonte: Google imagens, 2009 UPC/EAN: Este é o símbolo usado para a identificação de bens de consumo para o segmento de varejo. Os símbolos UPC são de tamanho fixo, sendo compulsórios em varejo e na indústria de alimentos, não sendo usados de nenhum outro lugar. Foram desenvolvidos para atender as necessidades do varejo em geral, uma vez que adapta 12 dígitos a um espaço razoavelmente compacto. Fonte: rtuguese/sigaacd_codigo_de_barras.htm Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 29

32 Competência 03 Figura 09 - código 39 Fonte: Google imagens, 2009 CÓDIGO 39: Desenvolvido para atender algumas indústrias que necessitavam codificar o alfabeto, assim como números, em um código de barras, sendo o Código 39, a simbologia mais popular do código de barras nesta opção. É tipicamente o código de barras mais usado para identificação em estoques e de processos em diversos segmentos industriais. Todavia, o Código 39 produz códigos de barras relativamente longos e pode não ser adequado quando a largura da etiqueta for considerada. Fonte: e/sigaacd_codigo_de_barras.htm Figura 10 - código de barras 128 Fonte: Google imagens, 2009 CÓDIGO 128: Este código de barras provém da necessidade de uma seleção mais ampla de caracteres do que o Código 39 poder fornecer. Quando a largura da etiqueta é considerada, o Código 128 é uma boa alternativa porque é muito compacto e resulta em um símbolo denso. Esta simbologia é frequentemente utilizada na indústria de transportes onde o tamanho da etiqueta é um problema. Fonte: e/sigaacd_codigo_de_barras.htm Figura 11 - código de barras Intercalado 2 de 5 Fonte: Google imagens, 2009 INTERCALADO 2 DE 5: Outra simbologia popular na indústria de transportes. "Intercalado 2 de 5" é muito utilizado também em operadores logísticos. É uma simbologia muito compacta e você os verá em caixas de papelão para volumes, onde os objetos são embarcados para serem enviados aos depósitos e supermercados. Fonte: e/sigaacd_codigo_de_barras.htm 30 Logística

33 Competência 03 Figura 12 - códigos de barras POSTNET e PDF 417 Fonte: Google imagens, POSTNET: Adotado pelo serviço Postal dos Estados Unidos da América do Norte, esta simbologia codifica o código de endereçamento postal para que o processo de separação de cartas seja mais rápido. Hoje, no Brasil, esse é o tipo que é utilizado na entrega de cartões e talões de cheques. Fonte: PDF417: Conhecido como código de barras 2D (bidimensional) esta é uma simbologia não linear de alta densidade que lembra a você um quebra-cabeças. Entretanto, a diferença entre este e os demais códigos de barras relacionados acima é que o PDF417 é realmente um arquivo de dados portátil (PDF) em oposição a ser simplesmente o número de referência. Alguns governos ou estados estão se automatizando para que seja impresso um código de barras bidimensional (2D) em sua carteira de motorista. Se o seu estado estiver estudando esta exigência, é interessante saber que há espaço suficiente neste código de barras para codificar o seu nome, foto e o resumo de seus registros de motorista e outras informações pertinentes. Todas essas informações podem ser armazenadas em uma área equivalente ao tamanho de um selo postal. Fonte: Veja que curioso: quanto maior a largura das barras e espaços, mais espaço ela ocupa para a impressão do código de barras; portanto, menor a densidade do código de barras. Quanto mais finas as barras e espaços, menor espaço é necessário e maior a densidade do código de barras. Disponível em: serotulos.blogspot.c om.br/2012/08/tip os-de-codigos-debarras-e-comoobter.html. Acesso em 16 nov Sistemas de Rastreamento GIS e GPS Voltados especificamente para as questões do rastreamento, o Sistema Global de Posicionamento e o Sistema de Informações Geográficas figuram no rol dos mais importantes sistemas utilizados na logística uma vez que fornecem informações precisas acerca de rastreamento e gestão de frotas transportadoras. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um destes sistemas. Baseando-se nos fundamentos oriundos da cartografia, o GIS apresenta-se como um sistema automatizado usado para armazenar, analisar e manipular Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 31

34 Competência 03 dados geográficos representativos de objetos e fenômenos em que a localização geográfica é uma característica inerente à informação. Disponível em: Para a autora Lilian Anefalos (1999), o GPS é um sistema de navegação desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA com finalidades militares e opera com apoio de 24 satélites que cobrem a órbita terrestre a cada 12 horas. A posição na superfície do planeta é determinada em três dimensões através de coordenadas geradas pelo aparelho receptor. Já para o autor Eduardo Banzato ( 2005, p.119) a integração do Sistema de Informações Geográficas, GIS, com atuais recursos de sistemas de telecomunicações, combinados com Sistema Global de Posicionamento por Satélite, GPS, provocou a ampliação das fronteiras dos sistemas de logística, fornecendo novos instrumentos para os sistemas de rastreamento de cargas e gestão das frotas transportadoras. Figura 13 - Imagem de um Vulcão, feito pelo sistema GIS Fonte: Google imagens, Logística

35 Competência 03 Figura 14 - Modelo de mapa de rastreamento Fonte: Google imagens, Já que estamos falando de sistemas ligados à questão do rastreamento, é importante destacar que rastrear tem ligação com a localização de um veículo a partir do monitoramento geográfico capaz de apresentar a cidade, região, bairro, rua ou avenida onde o veículo se localiza. Atrelado ao rastreamento, roteamento de veículos tem a ver com a melhor rota possível para que determinada frota possa fazer a distribuição dos produtos e/ou serviços da empresa. Ao falarmos em roteamento de veículos, podemos pensar em diminuição de tempo a partir da escolha da melhor rota a ser seguida pelo veículo sendo as tarefas processadas sobre um mapa digital. Destacam-se algumas das utilizações disponíveis vinculadas aos sistemas GPS a seguir (BANZATO, 2005, p. 121): Sensores de pânico (representados por botões de cores diferentes, relacionados com diversos códigos de pânico destinados a níveis graduais de emergência); Sensores de alarme; Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 33

36 Competência 03 Sensor de movimento (para qualquer tipo de alteração: empurrar, guinchar, rebocar, etc.); Bloqueio; Segredo; Sensores das portas (porta do motorista, porta do carona, porta do bagageiro, compartimento do motor, portas do Baú); Sensor da chave de ignição; Alarme sonoro/sirene; Sinalização visual pelas setas de direção; Travas do Baú; Travas de fechaduras; Bomba de combustível. 3.5 O que é RFID? Radio Frequency Destionation ou RFID é o nome dado à tecnologia capaz de, através de sinais de rádio, recuperar e armazenar dados de maneira remota em dispositivos chamados de etiquetas RFID. Baseado em Stanton 2004, citados por Nogueira Filho e Scavarda (2005), a RFID também pode ser definida como uma tecnologia de identificação que utiliza a rádio-frequência para o intercâmbio de dados, permitindo realizar, remotamente, o armazenamento e a recuperação de informações usando um dispositivo chamado de etiqueta de rádio identificação, um pequeno objeto que poderá ser afixado a ou incorporado em um produto, bem ou até em um ser vivo. Para compreender o funcionamento de um RFID, Maia, Bastos e Neto (s/d, p.6) apresentam como componentes de um RFID: antena (ou bobina, no caso de baixa frequência), transceiver com decodificador (ou conversor analógico digital e oscilador) e transponder - composto pela antena (ou bobina), transistor, capacitor, diodo e o microchip. Para cada tipo de aplicação uma 34 Logística

37 Competência 03 antena pode vir a ser desenvolvida (em termos de formatos e configurações) (PINHEIRO, 2004). Sobre esta tecnologia, Prado et al. 2006, Scherer et al apud Maia, Bastos e Neto (s/d, p.6) apontam como benefícios: rapidez, precisão e confiança na transmissão de dados; elevado grau de controle e fiscalização, que aumenta a segurança e evita furtos além de evitar falsificações de mercadorias; possibilidade de leitura de muitas etiquetas de forma simultânea; captação de ondas à distância; identificação sem contato nem visão direta do produto, que possibilita a codificação em ambientes hostis; simplificação dos processos do negócio, que permite a redução da força de mão de obra com transferência dos atuais empregados nestas atividades para atividades mais nobres; rastreabilidade de produtos (controle de inventário) e de informação (ciclo de vida), que acarretam uma melhoria nas operações de gerenciamento e controle; alta capacidade de memória, que propicia o armazenamento de todas as informações pertinentes; leitura e escrita, que criam a possibilidade de constante atualização dos dados recebidos. Na tecnologia RFID, o uso das etiquetas pode ocorrer a partir de etiquetas do tipo ativa ou etiquetas do tipo passiva. As do tipo ativa são alimentadas por uma bateria interna e tipicamente são de escrita e leitura (R/W read and write), ou seja, pode ser atribuída (reescrita ou modificada) uma nova informação a ela (Maia, Bastos e Neto s/d, p.6). Já etiquetas do tipo passivas são do tipo (R/O read only), o que não permite a alteração do seu código memória (Maia, Bastos e Neto s/d, p.6). Os autores ainda destacam que a transmissão de dados nas etiquetas do tipo ativa é mais rápida do que nas etiquetas passivas. Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 35

38 Competência 03 Figura 15 - Etiqueta com código de barras e RFID Fonte: Google imagens, De acordo com Nogueira Filho e Scavarda (2005, p. 4), a adoção da RFID na logística vem sendo amplamente discutida, tanto pela academia quanto pelas indústrias. Há hoje cinco processos logísticos que estão passando por profundas transformações com o advento da RFID, são eles: Suprimentos/Compras; Produção; Estoque/ Armazenagem; Distribuição/Vendas; e Logística Reversa. No quadro a seguir dispõe-se sobre as formações em cada um destes processos. Processo Logístico Suprimentos/Compras Transformações Não há necessidade de descarregar o caminhão que chega dos fornecedores para inspeção (WANT, 2004); compras são automaticamente registradas (TEIXEIRA, 2004); sistema de rastreamento automático permite o controle do progresso do recebimento de mercadorias (RFID TECHNOLOGIES CC, 2005); os itens retirados são contabilizados e, quando o nível de produtos cai abaixo do ponto de pedido, o estoque é acionado para reposição (TEIXEIRA, 2004); compartilhamento e sincronia de dados previne erros decorrentes da falta de comunicação entre as partes envolvidas (SRIVASTAVA, 2004). 36 Logística

39 Competência 03 Produção Estoque/Armazenagem Distribuição/Vendas Instruções para máquina ou operador sobre a operação a ser executada (SRIVASTAVA, 2004); notificação ao sistema sobre o estágio do processo que está sendo executado (SRIVASTAVA, 2004); redução de utilização de papéis (SRIVASTAVA, 2004). Estoque/ Armazenagem: aumento da rapidez e diminuição dos erros de movimentação nos depósitos (TEIXEIRA, 2005); diminuição dos furtos (SRIVASTAVA, 2004); manutenção do registro de mercadorias atualizado (RFID TECHNOLOGIES CC, 2005); gerenciamento de expiração dos prazos de validade (SRIVASTAVA, 2004); busca nas prateleiras (picking) facilitada e melhor utilização do espaço de estoque (SRIVASTAVA, 2004); monitoramento e reposição de estoques mínimos. Aumento da rapidez e diminuição dos erros de movimentação nos depósitos (TEIXEIRA, 2005); diminuição dos furtos (SRIVASTAVA, 2004); manutenção do registro de mercadorias atualizado (RFID TECHNOLOGIES CC, 2005); gerenciamento de expiração dos prazos de validade (SRIVASTAVA, 2004); busca nas prateleiras (picking) facilitadas e melhor utilização do espaço de estoque (SRIVASTAVA, 2004); monitoramento e reposição de estoques mínimos. Identificação de preferências do cliente e comunicatividade com outras lojas ou com depósito, que aumenta o tempo dedicado aos clientes (ROBERTI, 2002); não necessidade de descarregamento do caminhão que entrega aos clientes para inspeção e registro automático de vendas (TEIXEIRA, 2004); redução dos furtos em loja, visto que a tecnologia pode alertar contra mercadorias que saem das lojas sem serem pagas (SRIVASTAVA, 2004); sistema de rastreamento automático permite o controle do progresso dos envios de mercadorias (RFID TECHNOLOGIES CC, 2005), facilidade na mudança de preço dos produtos e eliminação de carregamentos perdidos (SRIVASTAVA, 2004) Tecnologia da Informação Aplicada à Logística 37

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0. Bloco Suprimentos. WMS Gerenciamento de Armazém

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0. Bloco Suprimentos. WMS Gerenciamento de Armazém Bloco Suprimentos WMS Gerenciamento de Armazém Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo WMS, que se encontra no Bloco Suprimentos. Todas informações aqui disponibilizadas foram

Leia mais

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo;

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo; Conceitos Comunicação; Formas de escritas; Bacharel Rosélio Marcos Santana Processo de contagem primitivo; roseliomarcos@yahoo.com.br Inicio do primitivo processamento de dados do homem. ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Tecnologia Aplicada à Logística

Tecnologia Aplicada à Logística Tecnologia Aplicada à Logística Movimentação e TI Alunos: Keriton Leandro Fernando TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA Definição de Informação na Logística É um elemento de grande importância nas operações

Leia mais

RFID. RFID - Identificação por Radiofreqüência

RFID. RFID - Identificação por Radiofreqüência RFID RFID - Identificação por Radiofreqüência Sistema de Identificação por Radio Frequência O que é RFID? Objetivo e utilidade similares ao código de barras; Composto por 3 elementos: Uma antena; Um leitor;

Leia mais

Descubra aqui os benefícios de possuir um sistema de NF-e integrado com o software de gestão de empresas da Indústria da Construção.

Descubra aqui os benefícios de possuir um sistema de NF-e integrado com o software de gestão de empresas da Indústria da Construção. Descubra aqui os benefícios de possuir um sistema de NF-e integrado com o software de gestão de empresas da Indústria da Construção. 2 ÍNDICE SOBRE O SIENGE INTRODUÇÃO 01 OS IMPACTOS GERADOS COM A IMPLANTAÇÃO

Leia mais

WMS - Warehouse Management System

WMS - Warehouse Management System Sistema de Gestão Empresarial LUSANA SOUZA NATÁLIA BATUTA MARIA DAS GRAÇAS TATIANE ROCHA GTI V Matutino Prof.: Itair Pereira Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. WMS... 2 3. SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO... 2 4. POLÍTICA

Leia mais

WMS. Agenda. Warehouse Management Systems (WMS) Warehouse Management Systems Sistema de Gerenciamento de Armazéns

WMS. Agenda. Warehouse Management Systems (WMS) Warehouse Management Systems Sistema de Gerenciamento de Armazéns WMS Warehouse Management Systems Sistema de Gerenciamento de Armazéns Breno Amorim brenoamorim@hotmail.com Informática Aplicada a Logística Profº Breno Amorimsexta-feira, 11 de setembro de 2009 Agenda

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

Módulo 4: Gerenciamento de Dados

Módulo 4: Gerenciamento de Dados Módulo 4: Gerenciamento de Dados 1 1. CONCEITOS Os dados são um recurso organizacional decisivo que precisa ser administrado como outros importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não

Leia mais

ÍNDICE. Apresentação do produto Impacto no negócios Telas do sistemamódulos do sistema Mobilize Stock Mobilize Store A Handcom Contato

ÍNDICE. Apresentação do produto Impacto no negócios Telas do sistemamódulos do sistema Mobilize Stock Mobilize Store A Handcom Contato ÍNDICE Apresentação do produto Impacto no negócios Telas do sistemamódulos do sistema Mobilize Stock Mobilize Store A Handcom Contato Apresentação do produto O Mobilize é uma solução mobile modular para

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Sistema. Atividades. Sistema de informações. Tipos de sistemas de informação. Everson Santos Araujo everson@everson.com.br

Sistema. Atividades. Sistema de informações. Tipos de sistemas de informação. Everson Santos Araujo everson@everson.com.br Sistema Tipos de sistemas de informação Everson Santos Araujo everson@everson.com.br Um sistema pode ser definido como um complexo de elementos em interação (Ludwig Von Bertalanffy) sistema é um conjunto

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 02 ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN CAPÍTULO 01 continuação Páginas 03 à 25 1 COMPONENTES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO Especialistas

Leia mais

5 passos para. implementação. do código de barras IDENTIFIQUE CAPTURE COMPARTILHE

5 passos para. implementação. do código de barras IDENTIFIQUE CAPTURE COMPARTILHE 5 passos para implementação do código de barras IDENTIFIQUE CAPTURE COMPARTILHE O que é o código de Barras? Os números de identificação de um produto podem ser representados por meio de um código, possibilitando

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

Armazenamento e TI: sistema de controle e operação

Armazenamento e TI: sistema de controle e operação Armazenamento e TI: sistema de controle e operação Pós-Graduação Latu-Sensu em Gestão Integrada da Logística Disciplina: TI aplicado à Logística Professor: Mauricio Pimentel Alunos: RA Guilherme Fargnolli

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

Introdução à tecnologia RFID

Introdução à tecnologia RFID Sumário Como surgiu a tecnologia RFID... 2 Como funciona?... 2 Quais os benefícios e onde utilizar o sistema de RFID... 4 Utilização proposta... 4 Etapas para leitura de dados via RFID... 5 Diagrama de

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Prof. Daniel Gondim. Sistemas de Informações

Prof. Daniel Gondim. Sistemas de Informações Prof. Daniel Gondim Sistemas de Informações Conceitos de S.I. Dúvidas É um conjunto de partes coordenadas, que buscam prover a empresa com informações, com o objetivo de melhorar a tomada de decisões.

Leia mais

Logistica e Distribuição

Logistica e Distribuição Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição Armazenagem e Movimentação Primárias Apoio 1 2 A armazenagem corresponde a atividades de estocagem ordenada e a distribuição

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial Sistemas de Informação Empresarial SIG Sistemas de Informação Gerencial Visão Integrada do Papel dos SI s na Empresa [ Problema Organizacional ] [ Nível Organizacional ] Estratégico SAD Gerência sênior

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Tecnologia aplicada à Logística. Prof. José Rovani Kurz rovani@highpluss.com.br

Tecnologia aplicada à Logística. Prof. José Rovani Kurz rovani@highpluss.com.br Tecnologia aplicada à Logística Prof. José Rovani Kurz rovani@highpluss.com.br Logística Qual a primeira imagem que vem a sua mente quando ouve a palavra LOGÍSTICA? Logística De cada 10 pessoas, pelo menos

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Interatividade aliada a Análise de Negócios

Interatividade aliada a Análise de Negócios Interatividade aliada a Análise de Negócios Na era digital, a quase totalidade das organizações necessita da análise de seus negócios de forma ágil e segura - relatórios interativos, análise de gráficos,

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Softwares de Cadeia de Suprimentos Capítulo 6. André Jun Nishizawa

Softwares de Cadeia de Suprimentos Capítulo 6. André Jun Nishizawa Softwares de Cadeia de Suprimentos Capítulo 6 Introdução Há 50 anos, as cadeias eram gerenciadas por lápis, papel e calculadora. Hoje existem softwares. Esta parte da aula fará um tour pelos tipos de softwares

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Politicas de Armazenagem Formador: João Matias TL02. Trabalho Realizado Por: Helena Pereira - Dora Costa - Armando Gonçalves Paulo Caiola

Politicas de Armazenagem Formador: João Matias TL02. Trabalho Realizado Por: Helena Pereira - Dora Costa - Armando Gonçalves Paulo Caiola Politicas de Armazenagem Formador: João Matias TL02 Trabalho Realizado Por: Helena Pereira - Dora Costa - Armando Gonçalves Paulo Caiola Introdução A informação sempre foi importante, essencial mesmo,

Leia mais

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Universidade Federal do Vale do São Francisco Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Prof. Ricardo Argenton Ramos Aula 6 ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÕES Um Sistema de Informação não precisa ter essencialmente

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

Aula 03 Teoria Geral dos Sistemas: Dados x Informação x Conhecimento

Aula 03 Teoria Geral dos Sistemas: Dados x Informação x Conhecimento Curso de Sistemas de Informação Aula 03 Teoria Geral dos Sistemas: Dados x Informação x Conhecimento Professora: Germana Rolim Semestre 2010.2 Agenda 1. Sistemas de Informação 2. Conceitos de Dados, Informação

Leia mais

TMS e Roteirizadores. Breno Amorim brenoamorim@hotmail.com

TMS e Roteirizadores. Breno Amorim brenoamorim@hotmail.com TMS e Roteirizadores Breno Amorim brenoamorim@hotmail.com Definição TMS (Transportation Management System) é um produto para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

Introdução ao GED Simone de Abreu

Introdução ao GED Simone de Abreu Introdução ao GED Simone de Abreu GED O que é isso? O conhecimento teve, ao longo da história, diferentes significados e funções. No tempo das cavernas nossos antepassados transmitiam aos seus descendentes

Leia mais

Sistemas de Produtividade

Sistemas de Produtividade Sistemas de Produtividade Os Sistemas de Produtividade que apresentaremos em seguida são soluções completas e podem funcionar interligadas ou não no. Elas recebem dados dos aplicativos de produtividade,

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

Prof. JUBRAN. Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação

Prof. JUBRAN. Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Prof. JUBRAN Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Conhecimento em Sistemas de Informação Os filósofos tentam há séculos definir dados ou fatores, informação e conhecimento. Seus resultados

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

Armazenagem. Por que armazenar?

Armazenagem. Por que armazenar? Armazenagem Introdução Funções da armazenagem Atividades na armazenagem Objetivos do planejamento de operações de armazenagem Políticas da armazenagem Pilares da atividade de armazenamento Armazenagem

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Unidade IV GERENCIAMENTO DE. Prof. Altair da Silva

Unidade IV GERENCIAMENTO DE. Prof. Altair da Silva Unidade IV GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE Prof. Altair da Silva Transporte em area urbana Perceba o volume de caminhões que circulam nas áreas urbanas em nosso país. Quais são os resultados para as empresas

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas

Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas Agora que você já conheceu algumas características dos Sistemas de Informação, nesta aula você vai aprender um pouco sobre tipos de sistemas. Você conhecerá a integração

Leia mais

Introdução à COLETA DE DADOS. Rodrigo Peters Berchielli Especificações técnicas. BICDATA Coleta de dados e Automação www.bicdata.com.

Introdução à COLETA DE DADOS. Rodrigo Peters Berchielli Especificações técnicas. BICDATA Coleta de dados e Automação www.bicdata.com. Introdução à COLETA DE DADOS Rodrigo Peters Berchielli Especificações técnicas Coleta e Automação Sumário Apresentação... 2 Automação industrial... 2 Coleta e automação... 2 Utilização proposta... 3 Processo

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI 1. PI06 TI 1.1. Processos a serem Atendidos pelos APLICATIVOS DESENVOLVIDOS Os seguintes processos do MACROPROCESSO

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Sistemas de Apoio Prof.: Luiz Mandelli Neto Sistemas de Apoio ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Mapa de TI da cadeia de suprimentos Estratégia Planejamento Operação

Leia mais

Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação. Prof a.:lillian Alvares

Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação. Prof a.:lillian Alvares Universidade de Brasília Departamento de Ciência da Informação e Documentação Prof a.:lillian Alvares Fóruns óu s/ Listas de discussão Espaços para discutir, homogeneizar e compartilhar informações, idéias

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

Logística Integrada. Esse termo refere-se ao papel da Logística como elemento de ligação entre todos os processos, desde o Fornecedor até o Cliente.

Logística Integrada. Esse termo refere-se ao papel da Logística como elemento de ligação entre todos os processos, desde o Fornecedor até o Cliente. Logística Integrada Esse termo refere-se ao papel da Logística como elemento de ligação entre todos os processos, desde o Fornecedor até o Cliente. Ballou (1993) Fonte: BALLOU, R. H. Logística Empresarial.

Leia mais

Dicas para implantação do Autodesk Vault para pequenas e médias empresas

Dicas para implantação do Autodesk Vault para pequenas e médias empresas Dicas para implantação do Autodesk Vault para pequenas e médias empresas Rodrigo Tito Nova CS Informática Cristiano Oliveira ConsultCAD É sabido por todos que hoje, o processo de desenvolvimento do produto

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM WMS WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉM/DEP M/DEPÓSITO WMS Software de gerenciamento de depósito que auxilia as empresas na busca de melhorias nos

Leia mais

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s 1 Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s RESUMO EXECUTIVO Este documento visa informar, de uma forma simples e prática, sobre o que é a gestão do ciclo de vida do Produto (PLM) e quais

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS Asia Shipping Transportes Internacionais Ltda. como cópia não controlada P á g i n a 1 7 ÍNDICE NR TÓPICO PÁG. 1 Introdução & Política 2 Objetivo 3 Responsabilidade

Leia mais

Processo de Controle das Reposições da loja

Processo de Controle das Reposições da loja Processo de Controle das Reposições da loja Getway 2015 Processo de Reposição de Mercadorias Manual Processo de Reposição de Mercadorias. O processo de reposição de mercadorias para o Profit foi definido

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Marcus Fontes

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Marcus Fontes FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Marcus Fontes AULA PASSADA: CADASTRAMENTO DE MATERIAIS UMA REVISÃO RÁPIDA CONCEITO DE CADASTRAMENTO DE MATERIAIS E SUAS

Leia mais

Introdução: Conceitos de Processamento de Dados. Curso Técnico em Informática Eduardo Amaral

Introdução: Conceitos de Processamento de Dados. Curso Técnico em Informática Eduardo Amaral Introdução: Conceitos de Processamento de Dados Curso Técnico em Informática Eduardo Amaral Sociedade agrícola Sociedade industrial Tempos Modernos satiriza a vida industrial: Carlitos é um operário de

Leia mais

Movimentação de materiais O setor de movimentação de materiais

Movimentação de materiais O setor de movimentação de materiais Movimentação de materiais O setor de movimentação de materiais A movimentação de materiais não necessita exatamente ser um setor dentro da organização, na maioria dos casos, é uma tarefa atrelada ao almoxarifado

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Gildo Neves Baptista jr

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Gildo Neves Baptista jr FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Gildo Neves Baptista jr AULA PASSADA: CADASTRAMENTO DE MATERIAIS UMA REVISÃO RÁPIDA CONCEITO DE CADASTRAMENTO DE MATERIAIS

Leia mais

www.transplaylog.com.br

www.transplaylog.com.br Soluções integradas para movimentação dos seus produtos. Ligue pra gente! (11) 3588-6868 / 3983-1793 - E-mail: comercial@transplaylog.com.br www.transplaylog.com.br QUEM SOMOS. A Transplay Logística é

Leia mais

APLICATIVOS CORPORATIVOS

APLICATIVOS CORPORATIVOS Sistema de Informação e Tecnologia FEQ 0411 Prof Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br Capítulo 3 APLICATIVOS CORPORATIVOS PRADO, Edmir P.V.; SOUZA, Cesar A. de. (org). Fundamentos de Sistemas

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

BEM VINDOS AO DHL WEB SHIPPING GUIA DE USO

BEM VINDOS AO DHL WEB SHIPPING GUIA DE USO Envio de Remessas Online BEM VINDOS AO DHL WEB SHIPPING GUIA DE USO webshipping.dhl.com ACESSE O DHL WEB SHIPPING DE QUALQUER LUGAR DO MUNDO. Ideal para qualquer empresa com acesso à internet, o DHL Web

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS DE TI GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS DE TI GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO 1 ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS DE TI GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO 2 INTRODUÇÃO A cada dia que passa, cresce a pressão pela liberação para uso de novas tecnologias disponibilizadas pela área de TI, sob o argumento

Leia mais

Gerenciamento de Inventários - Automação de Estoque

Gerenciamento de Inventários - Automação de Estoque Gerenciamento de Inventários - Automação de Estoque A Globaw analisa a situação atual do cliente e apresenta soluções sob medida de automação de estoque (Almoxarifados, armazéns e CDs) matéria prima, materiais

Leia mais

ARMAZENAGEM E T.I. Prof.: Disciplina Integrantes

ARMAZENAGEM E T.I. Prof.: Disciplina Integrantes ARMAZENAGEM E T.I. Pós-Graduação em Gestão Integrada da Logística Turma: GIL131M - 2013 Universidade São Judas Tadeu Prof.: Ms. Maurício Pimentel Disciplina: Tecnologia da Informação Aplicada a Logística

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais