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CONCLUSÃO

Transcrição:

PN 1874.03-5; Ag.: Tc. Póvoa de Varzim, 2º J. (450.02); Ag.e 1 : Manuel Eusébio da Costa, Rua Santo André de Cima, 184, Aguçadoura, Póvoa de Varzim; Ag.os 2 : José Alves Loureiro, Rua S. José, id., id.; Albino Torres Valentim, Rua Santo André de cima, 200, id., id. I. Introdução: (a) O Ag.e discorda do indeferimento de providência cautelar injustificada que intentou contra os Ag.os com a finalidade de retirarem os obstáculos da Rua de S. José, Aguçadoura, os quais levantaram para tirarem aos utentes o direito de passagem e acesso através da mesma. (b) Da decisão recorrida: (1)...urge, antes de mais, apreciar a legitimidade activa do requerente... e da certidão emitida pela C. Reg. P. Póvoa de Varzim, relativamente ao imóvel habitado por este, resulta não ter as confrontações que alegou, N. Américo Correia Eusébio, Nasc. Rua Santo André de Cima e a Sul com Rua de S. José; (2) Ora, esta circunstância afasta de per si a restante factualidade alegada pelo requerente, na medida em que a mesma se baseou nas confrontações que não coincidem com as que constam no registo predial, e essas é que relevam, arts. 7, 29/32 C. Reg. P., sendo certo que as alterações toponímicas deverão ser obrigatoriamente indicadas pelas Câmaras Municipais às Conservatórias competentes; por outro, sempre poderão os 1 Adv.: Dr. Carlos de Oliveira, Avª Mouzinho de Albuquerque, 221, 1º, 4490-409 P. Varzim. 2 Adv.: Dra. Teresa Semedo, Avª Mouzinho de Albuquerque, 115, 1º, sl. 1, Póvoa de Varzim. 1

interessados tal prova nos termos plasmados nos arts. 33/2 e 120 s, C. cit: tal não foi levado a efeito, pelo que as confrontações do imóvel habitado pelo requerente são as que rezam, e à luz das regras registais; (3) Deste modo, e uma vez que o alegado direito violado, de passagem pela Rua de S. José, a qual não consta como confrontando com o imóvel em causa, se torna processualmente inócuo, é irrelevante a restante matéria alegada; (4) Por outro lado, no caso dos autos, o requerente intenta o presente procedimento cautelar comum a título pessoal, mas simultaneamente invoca o direito de cada um dos restantes utilizadores do direito de passagem; (5) Sucede porém que não estamos perante uma acção popular, pelo que lhe está vedada a possibilidade de ver tutelado direitos de outrém: falece-lhe aqui legitimidade activa, tanto como no que tange ao seu direito subjectivo, uma vez que não corresponde à realidade registal a base da pretensão singular: deveria ter-se munido previamente dos meios registais ao seu alcance para actualizar as menções constantes da descrição, caso as que alega correspondam à realidade. II. Cls./Alegações: (a) Aquilo que o recorrente designa por rua é um caminho ladeado de casas, paredes ou árvores: é efectivamente um caminho; (b) A designação de caminho particular na descrição da C. Reg. P., e a não actualização para Rua de S. José não é da responsabilidade do recorrente, e não o impede de exigir os seus direitos de livre circulação no caminho referido nos autos; (c) Entretanto, mostram-se violados os direitos do recorrente enquanto titular do direito de passagem no caminho, sempre que terceiros coloquem pedras ou tractores onde normalmente transita, seja o caminho designado por caminho particular ou regular; (d) Rua é um caminho destinado a passagem entre casas, muros, ou árvores, no interior das povoações; 2

(e) Um caminho utilizado para casas de habitação com mais de um século, e para campos de cultivo com séculos, é um caminho público, tal como define o Assento do STJ, 89.04.19; (f) Os recorridos estão impedidos de taparem por qualquer meio o caminho em causa, seja público ou particular, seja Rua de S. José ou caminho de servidão, dado ser secularmente usado por todos os que dele necessitam, incluindo o recorrente, e o mesmo não pertencer aos recorridos, nem tão pouco atravessar o interior dos prédios destes; (g) Os recorridos não podem alterar o traçado do caminho, ainda que particular, e apoderarem-se deste espaço sem o consentimento de todos os utentes e confrontantes do mesmo caminho; (h) Aos cometerem os actos mencionados na p.i. 3, violaram o direito do recorrente passar no referido caminho, o qual deve ser mantido livre e desimpedido para nele transitar; (i) A sentença recorrida violou o disposto nos arts. 381 e 382 CPC, o Assento STJ, 89.04.19; 3 P.I. 1. O demandante tem a sua residência permanente na Rua Santo André de Cima, 184, Aguçadoura, Póvoa de Varzim; 2. A casa de residência confronta N. Américo Correia Eusébio e herdeiros; Nasc. Rua Santo André de Cima; S. Rua de S. José. 3. Acontece que o primeiro demandado colocou recentemente na Rua de S. José umas pedras de grande porte (há cerca de mês e meio) com o objectivo de encerrar a passagem pela referida rua... 4. Tal atitude teve o descontentamento dos confrontantes e os utilizadores permanentes da Rua de S. José... 5. A rua em causa possui luz pública, no início, possui caixas de correio para as oito casas cujo acesso de faz por esta mesma (anteriormente existia uma boca de incêndio), possui saneamento, e todas as casas, cuja passagem é pela Rua de S. José, estão numeradas... 6. Também no início da mesma Rua existe, há cerca de 5 anos, uma placa com o nome da mesma afixado... 7. A referida Rua, há cerca de 100 anos que serve de acesso aos campos aí existentes, e com a construção da 8 casas já referidas, é o acesso às mesmas para peões, automóveis e tractores agrícolas; 8. Depois de instados por diversas vezes, os requeridos dizem que não retiram nem as pedras que ali puseram, nem um tractor; 9. Mas esta situação já colocou o requerente e os outros utentes da Rua de S. José numa situação de grande transtorno, devido ao facto de terem a passagem cortada; 10. Os factos acima expostos consubstanciam claramente lesão grave do direito de passagem que o requerente e todos os utentes da Rua de S. José têm... 11. E acima de tudo não pode o requerente esperar pelo desfecho da acção definitiva, de reconhecimento do seu direito, uma vez que a mesma certamente demoraria tempo demasiado para que o requerente e os utentes da referida Rua possam estar nesta situação. 12. As partes são legítimas e têm personalidade e capacidade judiciária. Nestes termos... se requer..., sem audição prévia dos requeridos, a providência cautelar não especificada [de lhes ser cominada a retirada] dos obstáculos da Rua em causa, [aceite indiciariamente violação grave por parte destes do direito de passagem e acesso por parte dos utentes comuns]. 3

(j) A decisão recorrida deve ser revogada, para que os actos seguiam até julgamento. III. Contra-alegações: (a) Se o requerente não mereceu ainda a condenação como litigante de má fé, as alegações do recurso não podem ser tidas com a mesma benevolência; (b) A decisão recorrida não merece quer na sua fundamentação quer na sua decisão qualquer censura, e deve ser confirmada; (c) Aliás, o indeferimento liminar é que se teria imposto não só com o fundamento utilizado mais ainda com outros; (d) É que na verdade, para poder levar a efeito a operação de loteamento do seu prédio carece o Ag.e de usar para arruamento o caminho de servidão particular existente ao longo da confrontação Sul, com vista a obter capacidade construtiva no quintal da casa: daí a justificada ausência de factos e fundamentos por violação de um direito próprio, e para vir invocar um direito geral de passagem pública; (e) Contudo, como bem sabe, o prédio dele nunca teve nem tem acesso de servidão ou qualquer outro pelo dito caminho particular: acedem-lhe pela via pública EM-501, actualmente designada Rua de Santo André de Cima. IV. Matéria assente: (1) O recorrente tem residência permanente na Rua Santo André de Cima, 184, Aguçadoura, Póvoa de Varzim; (2) A casa onde reside, de habitação com um pavimento e três divisões, está inscrita na matriz predial urbana da Freguesia de Nabais, Aguçadoura, sob o art. 526 e da inscrição constam como confrontações: N. Américo Correia Eusébio; Sul, Rua S. José; Nasc. Rua de Santo André de Cima; Po. Américo Correia Eusébio e herdeiros; (3) O mesmo prédio está descrito na Conservatória de Registo Predial da Póvoa de Varzim sob. o nº 11600, mas com as confrontações: N. Manuel Leonardo; S. caminho particular; Nasc. Estrada Municipal; Po. Manuel Francisco Dias; 4

(4) Todas estas confrontações excepto a de Po. foram riscadas e substituídas na matriz; (5) A inscrição da propriedade está feita a favor de Maria Gomes Eusébio, cc José Salvador da Costa, desde 54.11.19. IV. Recurso: pronto para julgamento, art. 705 CPC. V. Sequência: (a) Não está prevista na lei na verdade acção popular com o objectivo definido no requerimento inicial, e também não existe um direito subjectivo do vizinho da freguesia 4 no sentido de pedir a restituição da posse de um caminho ou rua pública. (b) Ora, o recorrente apresenta-se justamente numa destas duas posições ou nas duas, mas nunca mandatado pela autarquia, ou pelos confrates,...e partindose do princípio que seria competente a jurisdição comum para o caso. (c) Portanto, não há verdadeiramente crítica eficaz a fazer à decisão recorrida: segundo o recorte da pretensão, o requerente não é titular do interesse jurídico que invoca. (d) Contudo, não se trata de um caso de legitimidade activa, mas da ausência do direito: por este motivo é autorizada enfim a confirmação. (e) Tudo visto, e os arts. 381 e 382 CPC, improcede o Agravo. VI. Custas: pelo Ag.e, sucumbente. 4 O requerente nem alega a propriedade, nem esta está inscrita em seu nome, vd. III.(5) e nota 3. 5