METROPOLITANO DE LISBOA. Estudo de Impacte Ambiental do Prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Campolide ESTUDO PRÉVIO



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Transcrição:

METROPOLITANO DE LISBOA Estud de Impacte Ambiental d Prlngament da Linha Vermelha entre ESTUDO PRÉVIO Vlume 1 Març, 2008

ÍNDICE 1 Intrduçã... 4 1.1 Identificaçã d prject, da fase em que se encntra e d prpnente...4 1.1.1 Identificaçã d prject e da fase em que se encntra...4 1.1.2 Identificaçã d Prpnente...4 1.1.3 Enquadrament n regime de Avaliaçã de Impacte Ambiental...4 1.2 Identificaçã da entidade cmpetente para a autrizaçã...4 1.3 Equipa técnica e períd de elabraçã d EIA...4 1.4 Antecedentes d EIA...4 1.5 Metdlgia e estrutura d EIA...4 1.5.1 Metdlgia...4 1.5.2 Cntacts cm entidades externas...4 1.5.3 Estrutura d EIA...4 2 Objectivs e Justificaçã d Prject... 4 2.1 Objectivs e justificaçã d prject...4 2.2 Antecedentes d prject...4 2.3 Cnfrmidade d prject cm instruments de rdenament...4 2.4 Prjects assciads u cmplementares...4 3 Descriçã d prject... 4 3.1 Lcalizaçã e enquadrament administrativ...4 3.2 Áreas sensíveis...4 3.3 Caracterizaçã d prject...4 3.3.1 Traçad...4 3.3.1.1 Planta...4 3.3.1.2 Perfil lngitudinal...4 3.3.2 Estaçã Camplide...4 3.3.3 Términ de Inversã...4 3.3.4 Pst de Ventilaçã e Saída de Emergência...4 3.3.5 Características técnicas...4 3.4 Fluxs prevists de passageirs...4 3.5 Tráfeg previst de cmpsições e hrári de funcinament...4 3.6 Fase de Cnstruçã...4 3.6.1 Métds cnstrutivs...4 3.6.2 Afectaçã de Infra-estruturas subterrâneas...4 3.6.3 Faseament...4 3.6.4 Áreas de Estaleir/Frentes de Obra...4 3.6.5 Mvimentaçã de terras...4 3.6.6 Actividades susceptíveis de gerar impactes n ambiente...4 3.6.7 Estimativa de cust...4 3.7 Fase de Explraçã...4 3.7.1 Hrári de funcinament...4 3.7.2 Manutençã...4 3.7.3 Cnsum de energia eléctrica...4 3.7.4 Actividades susceptíveis de gerar impactes n ambiente...4 3.8 Fase de Desactivaçã...4 3.9 Alternativas cnsideradas...4 4 Caracterizaçã da situaçã de referência... 4 4.1 Enquadrament...4 4.2 Clima...4 4.2.1 Cnsiderações Iniciais...4 4.2.2 Classificaçã climática...4 4.2.3 Análise ds factres meterlógics...4 4.3 Gelgia, Getecnia e Hidrgelgia...4 4.3.1 Cnsiderações Iniciais...4 Imp 5007_R2 Página iii

4.3.2 Enquadrament gelógic... 4 4.3.3 Estratigrafia e Litlgia... 4 4.3.4 Estrutura e Sismicidade... 4 4.3.5 Hidrgelgia... 4 4.4 Sls... 4 4.4.1 Cnsiderações Iniciais... 4 4.4.2 Cartgrafia de sls... 4 4.5 Hidrlgia... 4 4.5.1 Cnsiderações Iniciais... 4 4.5.2 Sistema de drenagem existente... 4 4.6 Eclgia... 4 4.6.1 Cnsiderações Iniciais... 4 4.6.2 Abrdagem metdlógica... 4 4.6.3 Caracterizaçã ds factres eclógics... 4 4.6.3.1 Cndicinantes eclógicas relevantes... 4 4.6.3.2 Flra e vegetaçã... 4 4.6.3.3 Fauna... 4 4.6.3.4 Habitats... 4 4.7 Ruíd e Vibrações... 4 4.7.1 Cnsiderações Iniciais... 4 4.7.2 Dispsições legais e nrmativas... 4 4.7.3 Caracterizaçã de ruíd... 4 4.7.3.1 Prcediments experimentais... 4 4.7.3.2 Resultads... 4 4.7.4 Caracterizaçã de vibrações... 4 4.7.4.1 Prcediments experimentais... 4 4.7.4.2 Resultads... 4 4.7.5 Análise ds resultads btids... 4 4.7.5.1 Ruíd... 4 4.7.5.2 Vibrações... 4 4.8 Qualidade d Ar... 4 4.8.1 Cnsiderações Iniciais... 4 4.8.2 Enquadrament legal... 4 4.8.3 Caracterizaçã da qualidade d ar... 4 4.9 Resídus... 4 4.9.1 Cnsiderações Iniciais... 4 4.9.2 Resídus Sólids Urbans... 4 4.9.3 Resídus de cnstruçã e demliçã... 4 4.10 Urbanism e planeament... 4 4.10.1 Cnsiderações Iniciais... 4 4.10.2 Inserçã urbana... 4 4.10.3 Us actual d sl... 4 4.10.3.1 Áreas Nã Edificadas... 4 4.10.3.2 Áreas Edificadas... 4 4.10.4 Mbilidade Urbana... 4 4.10.4.1 Enquadrament na rede viária da cidade... 4 4.10.4.2 Oferta Lcal de Transprtes Públics... 4 4.10.4.3 Cndições de Circulaçã... 4 4.10.5 Paisagem Urbana... 4 4.10.6 Instruments de Ordenament Urbanístic... 4 4.10.6.1 Plan Directr Municipal de Lisba... 4 4.10.6.2 Plan de Prmenr da Artilharia Um... 4 4.10.7 Cndicinantes, servidões e restrições de interesse públic... 4 4.11 Patrimóni... 4 4.11.1 Cnsiderações Iniciais... 4 4.11.2 Metdlgia... 4 4.11.3 Valres patrimniais identificads... 4 4.11.3.1 Enquadrament... 4 4.11.3.2 Caracterizaçã Patrimnial... 4 4.12 Análise Sóciecnómica... 4 Imp 5007_R2 Página iv

4.12.1 Cnsiderações Iniciais...4 4.12.2 Enquadrament da Área de Estud...4 4.12.3 Demgrafia e Pvament...4 4.12.3.1 Dinâmica Ppulacinal...4 4.12.3.2 Estrutura da Ppulaçã...4 4.12.3.3 Pvament e Parque Habitacinal...4 4.12.4 Estruturas Ecnómicas e de Empreg...4 4.12.5 Infra-estruturas...4 4.13 Síntese da caracterizaçã da situaçã actual...4 4.14 Situaçã futura na ausência d prject...4 4.14.1 Cnsiderações Iniciais...4 4.14.2 Análise pr factr ambiental...4 4.14.2.1 Clima...4 4.14.2.2 Gelgia, getecnia e hidrgelgia...4 4.14.2.3 Sls...4 4.14.2.4 Hidrlgia...4 4.14.2.5 Eclgia...4 4.14.2.6 Ruíd e Vibrações...4 4.14.2.7 Qualidade d Ar...4 4.14.2.8 Resídus...4 4.14.2.9 Urbanism e Planeament...4 4.14.2.10 Patrimóni...4 4.14.2.11 Sóci-ecnmia...4 5 Análise de Impactes... 4 5.1 Metdlgia...4 5.2 Clima...4 5.3 Gelgia, Getecnia e Hidrgelgia...4 5.3.1 Cnsiderações Iniciais...4 5.3.2 Fase de cnstruçã...4 5.3.3 Fase de explraçã...4 5.3.4 Fase de desactivaçã...4 5.4 Recurss Hídrics...4 5.4.1 Cnsiderações Iniciais...4 5.4.2 Drenagem Superficial...4 5.4.2.1 Fase de cnstruçã...4 5.4.2.2 Fase de explraçã...4 5.4.2.3 Fase de desactivaçã...4 5.4.3 Qualidade das Águas...4 5.4.3.1 Fase de cnstruçã...4 5.4.3.2 Fase de explraçã...4 5.4.3.3 Fase de desactivaçã...4 5.5 Sls...4 5.5.1 Cnsiderações Iniciais...4 5.5.2 Fase de cnstruçã...4 5.5.3 Fase de explraçã...4 5.5.4 Fase de desactivaçã...4 5.6 Qualidade d Ar...4 5.6.1 Cnsiderações Iniciais...4 5.6.2 Fase de cnstruçã...4 5.6.3 Fase de explraçã...4 5.6.4 Fase de desactivaçã...4 5.7 Ruíd e Vibrações...4 5.7.1 Cnsiderações Iniciais...4 5.7.2 Ruíd...4 5.7.2.1 Fase de cnstruçã...4 5.7.2.2 Fase de explraçã...4 5.7.2.3 Fase de desactivaçã...4 5.7.3 Vibrações...4 5.7.3.1 Fase de cnstruçã...4 5.7.3.2 Fase de explraçã...4 Imp 5007_R2 Página v

Imp 5007_R2 Estud de Impacte Ambiental d Prlngament da Linha Vermelha entre 5.7.3.3 Fase de desactivaçã... 4 5.8 Sistemas Eclógics... 4 5.8.1 Cnsiderações Iniciais... 4 5.8.2 Fase de Cnstruçã... 4 5.8.2.1 Flra... 4 5.8.2.2 Fauna... 4 5.8.3 Fase de Explraçã... 4 5.8.3.1 Flra... 4 5.8.3.2 Fauna... 4 5.8.4 Fase de desactivaçã... 4 5.9 Urbanism e Planeament... 4 5.9.1 Cnsiderações Iniciais... 4 5.9.2 Us Actual d Sl... 4 5.9.2.1 Fase de cnstruçã... 4 5.9.2.2 Fase de explraçã... 4 5.9.2.3 Fase de desactivaçã... 4 5.9.3 Mbilidade Urbana / Cndições de Circulaçã... 4 5.9.3.1 Fase de cnstruçã... 4 5.9.3.2 Fase de explraçã... 4 5.9.3.3 Fase de desactivaçã... 4 5.9.4 Paisagem Urbana... 4 5.9.4.1 Fase de cnstruçã... 4 5.9.4.2 Fase de explraçã... 4 5.9.4.3 Fase de desactivaçã... 4 5.10 Resídus... 4 5.10.1 Cnsiderações Iniciais... 4 5.10.2 Fase de cnstruçã... 4 5.10.3 Fase de explraçã... 4 5.10.4 Fase de desactivaçã... 4 5.11 Patrimóni... 4 5.11.1 Cnsiderações Iniciais... 4 5.11.2 Análise de Impactes... 4 5.12 Sóci-ecnmia... 4 5.12.1 Cnsiderações Iniciais... 4 5.12.2 Fase de cnstruçã... 4 5.12.3 Fase de explraçã... 4 5.12.4 Fase de desactivaçã... 4 5.13 Impactes cumulativs... 4 6 Medidas de minimizaçã... 4 6.1 Intrduçã... 4 6.2 Medidas a implementar durante desenvlviment d prject... 4 6.2.1 Intrduçã... 4 6.2.2 Getecnia... 4 6.2.3 Infraestruturas... 4 6.2.4 Patrimóni... 4 6.3 Medidas a implementar durante a fase de cnstruçã... 4 6.3.1 Intrduçã... 4 6.3.2 Recmendações para a peraçã ds estaleirs... 4 6.3.2.1 Transprte de materiais de/para estaleir... 4 6.3.2.2 Armazenagem de substâncias perigsas... 4 6.3.2.3 Gestã de efluentes e resídus... 4 6.3.2.4 Gestã de incidentes/acidentes envlvend derrame de prduts perigss... 4 6.3.2.5 Desactivaçã ds estaleirs... 4 6.3.3 Medidas específicas... 4 6.3.3.1 Gelgia e getecnia... 4 6.3.3.2 Recurss hídrics... 4 6.3.3.3 Sls... 4 6.3.3.4 Qualidade d Ar... 4 6.3.3.5 Ruíd e Vibrações... 4 6.3.3.6 Sistemas eclógics... 4 Página vi

6.3.3.7 Urbanism e Planeament...4 6.3.3.8 Patrimóni...4 6.3.3.9 EP3 Aquedut das Águas Livres...4 6.3.3.10 Sciecnmia...4 6.3.4 Gestã Ambiental e Acmpanhament Ambiental...4 6.3.4.1 Plan e Prgrama de Acmpanhament Ambiental...4 6.3.4.2 Respnsável Ambiental...4 6.3.4.3 Relatóris de Acmpanhament Ambiental...4 6.3.4.4 Acmpanhament Ambiental pel Dn de Obra...4 6.4 Medidas a implementar durante a fase de explraçã...4 6.4.1 Intrduçã...4 6.4.2 Recurss Hídrics...4 6.4.3 Ruíd e vibrações...4 6.4.3.1 Ruíd...4 6.4.3.2 Vibrações...4 6.4.4 Urbanism e Planeament...4 6.4.4.1 Us Actual d Sl...4 6.4.4.2 Mbilidade Urbana / Cndições de Circulaçã...4 6.4.4.3 Paisagem Urbana...4 7 Identificaçã de Riscs e Medidas de Prevençã... 4 7.1.1 Cnsiderações Iniciais...4 7.1.2 Fase de cnstruçã...4 7.1.3 Fase de explraçã...4 7.1.4 Fase de desactivaçã...4 8 Plan de Mnitrizaçã... 4 8.1 Cnsiderações iniciais...4 8.2 Getecnia...4 8.3 Qualidade das águas residuais...4 8.3.1 Pnts e frequência de amstragem...4 8.3.2 Parâmetrs a mnitrizar...4 8.3.3 Relatóri de Mnitrizaçã...4 8.4 Qualidade d ar...4 8.4.1 Pnts e frequência de amstragem...4 8.4.2 Parâmetrs a mnitrizar...4 8.4.3 Relatóri de Mnitrizaçã...4 8.5 Ruíd...4 8.5.1 Pnts e frequência de amstragem...4 8.5.2 Parâmetrs a mnitrizar...4 8.5.3 Relatóri de Mnitrizaçã...4 8.6 Vibrações...4 8.6.1 Pnts e frequência de amstragem...4 8.6.2 Parâmetrs a mnitrizar...4 8.6.3 Relatóri de Mnitrizaçã...4 8.7 Patrimóni...4 9 Lacunas de cnheciment... 4 10 Cnclusões... 4 Bibligrafia... 4 Imp 5007_R2 Página vii

Índices de Quadrs QUADRO 1 Equipa Técnica... 4 QUADRO 2 Previsões de fluxs diáris de passageirs... 4 QUADRO 3 Estimativa de vlumes de escavaçã... 4 QUADRO 4 Cmparaçã das hipóteses de traçad estudadas para Prlngament da Linha Vermelha de Sã Sebastiã a Camplide... 4 QUADRO 5 Características das sndagens gelógicas-getécnicas... 4 QUADRO 6 Níveis de água encntrads nas sndagens efectuadas... 4 QUADRO 7 Espécies de flra inventariadas para a área de estud... 4 QUADRO 8 Exemplares de prte arbóre inventariads na área de estud... 4 QUADRO 9 Espécies faunísticas inventariadas para a área de estud... 4 QUADRO 10 Critéris de selecçã ds pnts de amstragem snra (si) e vibrações (vi)... 4 Quadr 11 Limites ds Níveis Snrs enquadrads n Regulament Geral d Ruíd (RGR)... 4 Quadr 12 Limites de ruíd, indicadr glbal e períd de referência ncturn... 4 Quadr 13 Limites de incmdidade enquadrads n Regulament Geral d Ruíd (RGR)... 4 QUADRO 14 Valres admissíveis da velcidade máxima da vibraçã na base da edificaçã (mm/s)... 4 QUADRO 15 Limites de vibraçã para vibrações cntinuadas, assciadas à incmdidade - recmendações LNEC... 4 QUADRO 16 Limites de vibraçã para vibrações cntinuadas, assciadas a dans nas edificações, recmendações LNEC... 4 QUADRO 17 Resultads das medições snras na área de estud.... 4 QUADRO 18 Cálcul d parâmetr acústic glbal... 4 QUADRO 19 Resultads das medições de vibrações na área de estud... 4 QUADRO 20 Cmparaçã ds resultads btids cm as recmendações LNEC relativas a incmdidade causada pr vibrações... 4 QUADRO 21 Limiares de alerta, valres limite e limiares de avaliaçã para a prtecçã da saúde humana estabelecids nas Directivas Eurpeias que regulamentam s pluentes em estud... 4 QUADRO 22 Características das estações de mnitrizaçã de Entrecamps e Avenida da Liberdade... 4 QUADRO 23 Dads cnsultads de medições ds pluentes nas estações de mnitrizaçã em estud... 4 QUADRO 24 Cncentrações médias anuais registadas e eficiência das estações, para s pluentes mnitrizads nas estações de Entrecamps e Avenida da Liberdade, entre 2000 e 2006 (base hrária)... 4 QUADRO 25 Transprtes públics que servem actualmente a área de estud... 4 QUADRO 26 Evluçã da ppulaçã residente n cncelh de Lisba e freguesias de Camplide e Sã Sebastiã da Pedreira, entre 1981 e 2001... 4 QUADRO 27 Estrutura Etária n Cncelh de Lisba e freguesias em estud para an de 2001.. 4 QUADRO 28 Evluçã d númer de Famílias e Aljaments, entre 1991 e 2001... 4 QUADRO 29 Evluçã da densidade ppulacinal, entre 1981 e 2001... 4 QUADRO 30 Edifícis segund a épca de cnstruçã... 4 QUADRO 31 Edifícis segund a épca de cnstruçã (%)... 4 QUADRO 32 Percentagem de aljaments familiares cupads cm residência habitual, segund instalações existentes em 2001... 4 QUADRO 33 Evluçã da taxa de actividade e taxa de desempreg, entre 1991 e 2001... 4 QUADRO 34 Ptenciais interferências de pssíveis assentaments em superfície... 4 QUADRO 35 Factres de acumulaçã de pluentes n paviment de uma rdvia... 4 QUADRO 36 Factres de emissã para perações de cnstruçã civil... 4 QUADRO 37 Factres de emissã de pluentes atmsférics para veículs em bra... 4 QUADRO 38 Síntese ds resultads btids na 2ª campanha de mnitrizaçã da qualidade d ar 4 QUADRO 39 Emissões de pluentes e cnsums de energia evitads pr efeit da transferência mdal e emissões de pluentes em resultad da prduçã da energia eléctrica necessária para peraçã d Metrplitan de Lisba... 4 QUADRO 40 Emissões ttais de CO 2 evitadas (tn/an)... 4 QUADRO 41 Resultads das medições snras realizadas n Ventiladr da Ameixeira... 4 QUADRO 42 Resultads ds cálculs de vibrações... 4 Imp 5007_R2 Página viii

QUADRO 43 Avaliaçã de impactes sbre s elements patrimniais... 4 QUADRO 44 Descriçã de impactes sbre s elements patrimniais... 4 QUADRO 45 Identificaçã de riscs, cnsequências para ambiente e medidas preventivas (fase de cnstruçã)... 4 QUADRO 46 Identificaçã de riscs, cnsequências para ambiente e medidas preventivas (fase de explraçã)... 4 Índice de Figuras Figura 1 - Inserçã d prject d Prlngament da Linha Vermelha entre Sã Sebastiã e Camplide (Adaptad de Metrplitan de Lisba Desenh 525/EPC, 2008-01-15)... 4 Figura 2 Escavaçã de Túnel em NATM decurs das actividades n trç Pst de Ventilaçã 2 Estaçã Sã Sebastiã II... 4 Figura 3 Escavaçã a céu abert iníci e cnclusã da escavaçã d Pç de Ataque na Alameda... 4 Figura 4 Escavaçã a céu abert iníci e cnclusã da escavaçã d Pst de Ventilaçã 1... 4 Figura 5 Cnsums Específics d Metrplitan de Lisba... 4 Figura 6 Perfil Gelógic (Fnte: Desenh ML N.º 89541)... 4 Figura 7 Unidades Hidrgelógicas de Prtugal Cntinental (Fnte: http://snirh.pt/ )... 4 Figura 8 Vista sbre 2 ds 6 exemplares a afectar pela implantaçã d prject... 4 Figura 9 - Evluçã da cncentraçã de O 3 na Estaçã de Entrecamps... 4 Figura 10 - Evluçã da cncentraçã de NO 2 nas Estações de Entrecamps e Avenida da Liberdade... 4 Figura 11 Evluçã da cncentraçã de CO nas Estações de Entrecamps e Avenida da Liberdade... 4 Figura 12 Evluçã da cncentraçã de SO 2 na Estaçã de Entrecamps... 4 Figura 13 Evluçã da cncentraçã de PM 10 nas Estações de Entrecamps e Avenida da Liberdade... 4 Figura 14 - Inserçã d prject d Prlngament da Linha Vermelha entre Sã Sebastiã e Camplide... 4 Figura 15 - Vista n interir das instalações da EPAL - Reservatóri d Pmbal: espaç verde existente... 4 Figura 16 - Vista sbre as instalações da EPAL: visível a mancha verde nde se destacam espécies arbóreas de grandes dimensões... 4 Figura 17 - Vista sbre espaçs ajardinads na zna d Alt de Camplide (à esquerda) e na Rua de Camplide junt à Junta de Freguesia de Camplide (à direita)... 4 Figura 18 - Vista sbre zna d Antig Hspital Militar, à direita na ftgrafia, rdeada pr mur, na Rua Cnselheir Fernand de Susa... 4 Figura 19 - Vista sbre zna de us residencial dminante (embra se registe a presença de estabeleciments cmercias ns piss térres cm cafés, restaurantes e pequenas ljas) a lng da Avenida Marquês da Frnteira, na zna inicial d traçad d prject em estud... 4 Figura 20 - Vista sbre área residencial na zna da Rua de Camplide, nas imediações d previst Pst de Ventilaçã 3... 4 Figura 21 - Vista sbre Estabeleciment Prisinal de Lisba, a partir da Rua Marquês da Frnteira em direcçã a iníci d traçad... 4 Figura 22 - Vista sbre Centr de Api a Idss da EPAL (à esquerda) e sbre edifíci da sede da Junta de Freguesia de Camplide, a partir da Rua de Camplide, nas imediações d previst Pst de Ventilaçã 3 (à direita)... 4 Figura 23 - Vista sbre Restaurante A Valenciana e sbre Edifíci Junt, nde se encntra a sede d Atlétic Clube... 4 Figura 24 Vista sbre Reservatóri d Pmbal instalações da EPAL (visível limite de um ds reservatóris da EPAL à direita)... 4 Figura 25 - Vista sbre a entrada d edifíci da PT (à esquerda) e sbre a zna da entrada d Parque de Estacinament de Camplide (à direita)... 4 Figura 26 - Vista sbre a zna nde será implantad pç de ataque (cnstruçã) e futura Estaçã Camplide (perspectivas a partir da Rua Marquês da Frnteira (1ª ft) e da Rua da Artilharia 1 (2ª ft))... 4 Imp 5007_R2 Página ix

Figura 27 - Evluçã da Ppulaçã Residente nas Freguesias de Camplide e Sã Sebastiã da Pedreira, Cncelh de Lisba, NUT III Grande Lisba (base índice 100)... 4 Figura 28 - Percentagem de edifícis, segund númer de paviments em 2001... 4 Figura 29 - Ppulaçã residente empregada pr sectres de actividade ecnómica (%), em 2001... 4 Figura 30 Velcidade de vibraçã de equipaments característics em bras de cnstruçã civil, em funçã da distância... 4 Figura 31 Curvas de referência de prpagaçã de vibrações para diverss tips de veículs... 4 Figura 32 Curvas das estimativas de vibrações (velcidade eficaz) em funçã da distância à via... 4 Índices de Anexs Anex A: Crrespndência entre Metrplitan de Lisba, IPPAR e LNEC...A:4 Anex B: Respstas recebidas de utras Entidades...B:4 Anex C: Despach Ministerial sbre Prlngament em Estud...C:4 Anex D: Peças de Prject...D:4 Anex E: Hipóteses de traçad...e-4 Anex F: Clima...E-4 Anex G: Ambiente snr e Vibrações... G-4 Anex H: Resultads de Campanhas de Mnitrizaçã da Qualidade d Ar...H-4 Anex I: Levantament d edificad... I-4 Anex J: Transprtes Clectivs Rdviáris... J-4 Anex K: Patrimóni...K-4 Imp 5007_R2 Página x

GLOSSÁRIO DE TERMOS Term AVAC CCV CML DGOT DL EIA EPAL ETAR EU I IBA IGESPAR IPPAR LER LNEC ML MT NATM PAP PDA PDML PIDDAC PMO PNAC PNE PP PPA1 PROTAML PST PU PV QGBT RC&D RGR SIC SROA TP UICN UP VL ZPE Definiçã Aqueciment, Ventilaçã, Ar Cndicinad Curva de Cncrdância Vertical Câmara Municipal de Lisba Direcçã Geral de Ordenament d Territóri Decret-Lei Estud de Impacte Ambiental Empresa Prtuguesa das Águas Livres, SA Estaçã de Tratament de Águas Resíduais Uniã Eurpeia Inclinaçã Imprtant Bird Areas Institut de Gestã d Patrimóni Arquitectónic e Arquelógic Institut Prtuguês d Patrimóni Arquitectónic Lista Eurpeia de Resídus Labratóri Nacinal de Engenhari Civil Metrplitan de Lisba Margem de Tlerância New Austrian Tunneling methd Perímetr à altura d peit Prpsta de Definiçã de Âmbit Plan Directr Municipal de Lisba Prgrama de Investiments e Despesas de Desenvlviment da Administraçã Central Parques de Materiais e Oficinas Plan Nacinal para as Alterações Climáticas Prgrama Nrmativ das Estações Plan de prmenr Plan de Prmenr da Artilharia Um Plan Reginal de Ordenament d Territóri da Área Metrplitana de Lisba Pst de seccinament e transfrmaçã Prject urbanizaçã Pst de Ventilaçã Quadr geral de baixa tensã Resídus de Cnstruçã e Demliçã Regulament Geral d Ruíd Síti de Imprtância Cmunitária Serviç de Recnheciment e Ordenament Agrári Transprtes Públics Uniã Internacinal para a Cnservaçã da Natureza Unidades de passagem Valr Limite Znas de Prtecçã Especial Imp 5007_R2 Página xi

ÍNDICE DE DESENHOS N.º de Ordem Designaçã Desenh 1 Desenh 2 Desenh 3 Desenh 4 Desenh 5 Desenh 6 Desenh 7 Desenh 8 Desenh 9 Desenh 10 Desenh 11 Desenh 12 Desenh 13 Desenh 14 Desenh 15 Desenh 16 Enquadrament administrativ Implantaçã d prject Carta Gelógica Espécies arbóreas na zna de implantaçã d prject Lcalizaçã ds pnts de mediçã Lcalizaçã das estações de mnitrizaçã e mediçã Us actual d sl Unidades de análise Espaçs edificads Levantament funcinal Númer de piss Cndições de circulaçã Carta de rdenament Estrutura eclógica Cndicinantes Elements patrimniais Imp 5007_R2 Página xii

Intrduçã 1 Intrduçã 1.1 Identificaçã d prject, da fase em que se encntra e d prpnente 1.1.1 Identificaçã d prject e da fase em que se encntra O prject a que presente Estud de Impacte Ambiental (EIA) diz respeit é Prlngament da Linha Vermelha entre. O prject encntra-se presentemente na fase de Estud Prévi. 1.1.2 Identificaçã d Prpnente A implementaçã d prject em estud é da respnsabilidade d Metrplitan de Lisba, E.P. que, para efeits d presente estud, assume a qualidade de Prpnente. 1.1.3 Enquadrament n regime de Avaliaçã de Impacte Ambiental O Decret-Lei n.º 69/2000, de 3 de Mai, alterad e republicad n Decret-Lei n.º 197/2005, de 8 de Nvembr, estipula a aplicaçã d prcediment de Avaliaçã de Impacte Ambiental a prjects de metrplitan, quer aéres, quer subterrânes, que afectem uma área superir a 20 ha u que pssuam um cmpriment superir a 5 km, n cas geral, u que afectem uma área superir a 4 ha u que pssuam um cmpriment superir a 1 km, para áreas sensíveis (alínea h), pnt 10 - Prjects de infraestruturas, Anex II). O prject abrange áreas cnsideradas sensíveis (segund a definiçã cnstante na alínea b), d artig 2º d Decret-Lei n.º 69/2000, de 3 de Mai, alterad pel republicad n Decret-Lei n.º 197/2005, de 8 de Nvembr ), nmeadamente Aquedut das Águas Livres, classificad cm Mnument Nacinal através d Decret d Gvern n.º 136, de 16 de Junh de 1910, publicad em 23 de Junh de 1910, e d Decret-Lei n.º 5/2002, de 19 de Fevereir, que é intersectad pr este prlngament. Embra traçad da Linha Vermelha entre se desenvlva sb Aquedut das Águas Livres, classificad cm Mnument Nacinal, verifica-se que nã se inclui na alínea h) referida, dada a sua extensã de aprximadamente de 625 metrs. Prém, prject atravessa uma zna de frte densidade demgráfica, aspect que se integra ns critéris de selecçã referids ns n.º s 4 e 5 d Artig 1º da legislaçã anterirmente mencinada (nmeadamente n seu Anex V), pel que se cnsidera estar enquadrad n regime de Avaliaçã de Impacte Ambiental. 1.2 Identificaçã da entidade cmpetente para a autrizaçã A Secretaria de Estad ds Transprtes é a entidade cmpetente para a autrizaçã d prject. Nã bstante esse fact, e aquand da realizaçã de bras e da crrência de interferências à superfície u cm as infraestruturas camarárias, Metrplitan de Lisba, E.P. bterá tdas as autrizações necessárias junt da Câmara Municipal de Lisba. Imp 5007_R2 Página 1

Intrduçã 1.3 Equipa técnica e períd de elabraçã d EIA O presente EIA fi elabrad pela Atkins Prtugal, n períd cmpreendid entre Abril de 2006 e Fevereir de 2008, tend estad a carg de uma equipa técnica cm a seguinte cmpsiçã: QUADRO 1 Equipa Técnica Nme Habilitaçã académica Área de respnsabilidade Antóni Rmã Eng.º d Ambiente Crdenaçã geral d EIA Ana Luísa Ferreira Eng.ª d Ambiente Api à crdenaçã d EIA Pedr Amrim Eng.º d Ambiente Qualidade d ar, riscs Cristina Reis Eng.ª d Ambiente Hidrlgia, sls e resídus Paul Rdrigues Geólg Gelgia, getecnia e hidrgelgia Hug Csta Biólg Eclgia Helena Martins Eng.ª d Ambiente Ruíd e vibrações Ana Rx Arquitecta Urbanism e planeament Marlene Francisc Geógrafa Sóci-ecnmia Alexandra Sares Arqueólga Patrimóni De referir que lg períd que decrreu para a elabraçã d EIA decrreu essencialmente face a temp despendid na cnslidaçã d Estud Prévi, nmeadamente entre tdas as especialidades, tend cm bjectiv a sua melhr adequabilidade à envlvente e de frma a melhr se enquadrar ns nvs prjects imbiliáris a aprvar pela Câmara Municipal de Lisba quand da desactivaçã d Quartel na Rua Artilharia Um. 1.4 Antecedentes d EIA Tend em cnta as características d prject e a experiência d Metrplitan de Lisba em prjects desta natureza, fi decidid nã apresentar, junt da autridade cmpetente para avaliaçã d impacte ambiental, uma Prpsta de Definiçã de Âmbit (PDA) d Estud de Impacte Ambiental. Nã bstante, Metrplitan de Lisba, n âmbit ds estuds preliminares de desenvlviment d prject teve desde lg em atençã as cndicinantes ambientais e patrimniais existentes. Neste cntext assumiu particular imprtância a ptencial interferência d prject cm estruturas relacinadas cm Aquedut das Águas Livres, classificad cm Mnument Nacinal, designadamente a Galeria d Camp de Sant Ana, Reservatóri d Pmbal e Ramal de Ligaçã entre aquela galeria e este reservatóri. Assim, na sequência de diligências d Metrplitan de Lisba há a registar, que em 20 Dezembr de 2004, uma infrmaçã da Direcçã Reginal de Lisba d Institut Prtuguês d Patrimóni Arquitectónic (IPPAR, actual IGESPAR - Institut de Gestã d Patrimóni Arquitectónic e Arquelógic), mereceu um despach de hmlgaçã d Presidente deste Institut, n sentid da nã aprvaçã d prject, uma vez que era cnsiderad que nã garantia a integridade física d mnument. Subsequentemente, em 21 de Març de 2005, uma nva infrmaçã daquela Direcçã Reginal fi hmlgada pel Presidente d IPPAR, referind a necessidade de ser presente a esse institut um relatóri de entidade independente e cm cmpetência, Imp 5007_R2 Página 2

Intrduçã cm pr exempl LNEC, que assegure que a bra é exequível cm respeit pela integridade d mnument. Pr slicitaçã d Metrplitan de Lisba, LNEC elabru dcument Estaçã de Camplide d Metrplitan de Lisba Parecer sbre a interferência n Aquedut das Águas Livres, datad de 15 de Dezembr de 2005. Na sequência da apreciaçã desse parecer pel IPPAR, a Direcçã Reginal de Lisba d Institut preparu uma infrmaçã que suscitu um despach d Directr Reginal, em que é cnsiderad que Atendend às cnclusões d LNEC sbre a matéria em análise, (...), prpnh que se infrme Metrplitan de Lisba de que prcess pderá prsseguir para fases mais avançadas de prject na cndiçã de tdas as acções (incluind a futura bra) serem acmpanhadas tecnicamente pel LNEC para garantia da integridade física d Aquedut (cnduta subterrânea). Esta metdlgia fi ratificada através de um despach de hmlgaçã d Presidente d IPPAR, em 10 de Fevereir de 2006. Tend Metrplitan de Lisba apresentad a IPPAR uma revisã das peças desenhadas d Estud Prévi d prject, a mesma mereceu aprvaçã pel IPPAR (aquela cnsiderada na elabraçã d presente EIA), ns terms de um despach datad de 17 de Outubr de 2006, exarad na infrmaçã n.º DRL-DS/2424/2006. D Anex A cnsta a crrespndência trcada neste cntext entre Metrplitan de Lisba e entã IPPAR, bem cm referid Parecer d LNEC. De referir que Metrplitan de Lisba tem vind a desenvlver Estud Prévi referente a Prlngament da Linha Vermelha entre em estreita clabraçã cm as diversas entidades que irã ter interferência na zna, nmeadamente a EPAL, entidade cm a qual será elabrad um Prtcl que transcreverá as actividades a efectuar pel Metrplitan de Lisba sbre sistema de infra-estruturas da EPAL. Esse Prtcl está em fase de negciaçã e será dispnibilizad assim que pssível. 1.5 Metdlgia e estrutura d EIA 1.5.1 Metdlgia O presente EIA fi elabrad de md a dar cumpriment às exigências estabelecidas na legislaçã aplicável em matéria de Avaliaçã de Impacte Ambiental, nmeadamente Decret-Lei n.º 69/2000, de 3 de Mai, alterad pel Decret-Lei n.º 197/2005, de 8 de Nvembr, e a Prtaria n.º 330/2001, de 3 de Abril. Assim, a metdlgia geral adptada n EIA envlveu as seguintes etapas principais: Descriçã d ambiente afectad A descriçã d ambiente afectad pel prject baseu-se em pesquisa bibligráfica e reclha de infrmaçã, que fram cmplementads cm a realizaçã de visitas de recnheciment a lcal. Fram ainda cntactadas diversas entidades lcais e reginais cm mair relevância n cntext em estud. O bjectiv destas acções prendeu-se cm estabeleciment de um quadr de referência das cndições ambientais actuais da área em estud. Fi, ainda, elabrada uma avaliaçã da prvável evluçã da zna na ausência d prject. Identificaçã e avaliaçã ds impactes Imp 5007_R2 Página 3

Intrduçã A identificaçã e avaliaçã ds impactes fram elabradas para a fase de cnstruçã e de explraçã, para cada um ds descritres ambientais cnsiderads. Os principais efeits d prject n ambiente fram identificads e avaliads de uma frma qualitativa e, sempre que pssível e aprpriad, de uma frma quantificada. Fram também analisads, s impactes cumulativs em cnsequência da prximidade de utrs prjects na área em estud. Definiçã de medidas de minimizaçã Para s impactes significativs fram identificadas e definidas medidas de minimizaçã destinadas a reduzir u cmpensar s efeits negativs d prject u, pel cntrári, a ptenciar s efeits psitivs d mesm. O grau de definiçã destas medidas teve em devida cnsideraçã a fase de desenvlviment em que prject se encntra, fazend-se recmendações, sempre que relevante, a serem cntempladas nas fases subsequentes de desenvlviment e cncretizaçã d prject. Definiçã de directrizes de mnitrizaçã para s descritres cnsiderads mais relevantes Após identificaçã e avaliaçã ds impactes d presente prject n ambiente, fram definidas as directrizes de mnitrizaçã para aqueles descritres que se revelaram mais imprtantes d pnt de vista ds efeits sbre ambiente. Tal cm referid anterirmente, em fases subsequentes de desenvlviment d prject, deverã ser definids s Prgramas de Mnitrizaçã que envlverã um mair grau de detalhe. 1.5.2 Cntacts cm entidades externas Para além da pesquisa e análise de infrmaçã dcumental e da realizaçã de trabalhs de camp, prcess de elabraçã d presente EIA cntu cm um muit significativ esfrç a nível de cntacts cm entidades externas, relevantes face a âmbit gegráfic e temátic d prject em apreç. Assim, fram estabelecids cntacts pr escrit cm as seguintes entidades: - Administraçã Reginal Saúde Lisba Vale d Tej - ANACOM - Câmara Municipal de Lisba - Camplide Atlétic Clube - Clt Telecm Prtugal (COLT) - Cmpanhia Carris de Ferr de Lisba (CARRIS) - Direcçã Geral ds Edifícis e Mnuments Nacinais (DGEMN) - Direcçã Geral de Gelgia e Energia (DGGE) - Direcçã-Geral ds Transprtes Terrestres e Fluviais (DGTTF) - Direcçã Municipal de Prtecçã Civil, Segurança e Tráfeg - Empresa Pública das Águas de Lisba (EPAL) - Empresa Pública Municipal de Águas Residuais de Lisba (EMARLIS) - Energias de Prtugal (EDP) - ESLI Parques de Estacinament, S.A. (ANEPE) - GEOTA Imp 5007_R2 Página 4

Intrduçã - Institut Nacinal de Engenharia, Tecnlgia e Invaçã (INETI) - Institut Nacinal d Transprte Ferrviári (INTF) - Junta de Freguesia de Camplide - Junta de Freguesia de Sã Sebastiã da Pedreira - Labratóri Nacinal de Engenharia Civil (LNEC) - LisbaGás GDL, S.A. - Ministéri da Defesa Nacinal- Direcçã-Geral de Infra-Estruturas (DGIE) - Ministéri da Educaçã - Direcçã Reginal de Educaçã Lisba - Ministéri da Justiça / Direcçã-Geral ds Serviçs Prisinais - Nvis Telecm, S.A. (NOVIS) - Núcles Urbans de Pesquisa e Intervençã (URBE) - Prtugal Telecm (PT) - QUERCUS Assciaçã Nacinal de Cnservaçã da Natureza - Rede Ferrviária Nacinal (REFER) - Regiment ds Sapadres de Bmbeirs - REN Rede Eléctrica Nacinal - Sprt Lisba e Amreiras - TV CABO - VALORSUL Valrizaçã e Tratament de Resídus Sólids de Lisba As respstas recebidas na sequência desses cntacts fram as seguintes: Entidade que respndeu Data de entrada registada pels serviçs d Metrplitan de Lisba EMARLIS 2006.07.13 REN 2006.07.14 Direcçã-Geral de Transprtes Terrestres e 2006.07.19 Fluviais CARRIS 2006.07.24 LNEC 2006.07.25 INETI 2006.07.31 EDP 2006.08.04 ANACOM 2006.08.11 Ministéri da Defesa Nacinal (Direcçã-Geral de Infraestruturas) 2006.09.28 2006.11.02 Regiment Sapadres Bmbeirs 2006.10.30 N Anex B apresentam-se cópias das cmunicações recebidas. 1.5.3 Estrutura d EIA Em terms de estrutura, EIA que agra é apresentad é cnstituíd pels seguintes vlumes: Relatóri; Imp 5007_R2 Página 5

Intrduçã Anexs Técnics, incluind Peças Desenhadas; Resum Nã Técnic. O presente vlume (Relatóri) apresenta a seguinte rganizaçã: Capítul 1 Intrduçã; Capítul 2 Objectivs e Justificaçã d Prject; Capítul 3 - Descriçã d prject e alternativas cnsideradas, nde se descrevem as principais características d prject cm influência na análise de impactes; Capítul 4 Descriçã d ambiente afectad pel prject, nde se prcede a levantament e caracterizaçã das cmpnentes ambientais e das cndições sóci-ecnómicas da zna em estud; Capítul 5 Identificaçã e avaliaçã ds impactes ambientais, nde se prcede à identificaçã ds impactes mais significativs susceptíveis de serem prvcads pela execuçã d prject; Capítul 6 Medidas de minimizaçã; Capítul 7 Mnitrizaçã e gestã ambiental; Capítul 8 Lacunas técnicas u de cnheciment; Capítul 9 Cnclusões. Os Anexs Técnics incluem as peças desenhadas e tda a infrmaçã cmplementar para a análise ds efeits d presente prject n ambiente. Imp 5007_R2 Página 6

Objectivs e Justificaçã d Prject 2 Objectivs e Justificaçã d Prject 2.1 Objectivs e justificaçã d prject O Metrplitan de Lisba cnstitui, actualmente, um imprtante md de transprte públic, quer a nível ds fluxs que se verificam diariamente para a cidade de Lisba, quer a nível da mbilidade n interir da cidade. Pelas suas características metrplitan cnstitui um md de transprte rápid, segur e cnfrtável, cmpetind cm (e mesm ultrapassand) transprte individual em terms de rapidez e segurança. Cnsiderad mais priritári ds prlngaments em curs em terms de peracinalidade da rede, a extensã da Linha Vermelha a partir de Alameda até Sã Sebastiã (autrizada pr Despach MEPAT 20 308/99, de 22 de Setembr) visa nã só expandir a área de cbertura urbana da rede d Metrplitan de Lisba, aumentand a intercnectividade entre linhas, mas também geri-la de um md mais eficaz e equilibrada. Já presente prlngament em estud, desde Sã Sebastiã até à Estaçã Camplide, enquadra-se na primeira fase de extensã da Linha Vermelha entre a Estaçã Alameda e a futura Estaçã Camp de Ourique, crrespndend a segunda fase à extensã até à futura Estaçã Camp de Ourique. Este prlngament visa desenvlviment de uma nva circularidade interna, servidra de micr - mercads imprtantes da cidade de Lisba, cm é cas de Camplide e Camp de Ourique, aliada à pssibilidade de melhrar a gestã peracinal da Linha Vermelha, através da inversã ds cmbis após a Estaçã Sã Sebastiã. Deste md, Metrplitan de Lisba, pr Despach MOPTH de 7 Junh de 2004 (que se apresenta n Anex C), fi autrizad a executar Prlngament de Sã Sebastiã II a Camplide, respectiva estaçã e términ para inversã ds cmbis. Assim, Prlngament da Linha Vermelha até Camp de Ourique apresenta-se cm fundamental para um funcinament da rede eficiente e articulad. Sã dis s seus principais benefícis: O refrç da cnectividade da rede, permitind a cnexã de tdas as linhas entre si numa zna central da rede, refrçand a efectiva utilizaçã da rede de metrplitan; A extensã da rede a mais dis imprtantes bairrs da cidade de Lisba, Camplide e Camp de Ourique, permitind servir melhr a ppulaçã da cidade em terms de mbilidade. A Estaçã Camplide permitirá servir uma área de elevada densidade ppulacinal, prevend-se igualmente aument da sua densificaçã cm desenvlviment de um prject imbiliári a crrer n actual Quartel de Camplide. A extensã à Estaçã Camplide, que inclui respectiv términ de inversã, justifica-se ainda d pnt de vista peracinal, uma vez que permitirá uma eficaz inversã das cmpsições, garantind, assim, crrect funcinament d Prlngament da Linha Vermelha e ds interfaces cm as Linhas Azul (Estaçã Sã Sebastiã II) e Amarela (Estaçã Saldanha II). Imp 5007_R2 Página 7

Objectivs e Justificaçã d Prject Aquand da abertura à explraçã deste prlngament, e d pnt de vista da prcura, Estud de Prcura d Prlngament da Linha Vermelha Alameda / Camp de Ourique (TIS, 2001) estima cerca de 36 milhões de passageirs, pr an, que terã cm rigem u destin uma das nvas estações (Saldanha II, Sã Sebastiã II u Camplide), distribuíds da seguinte frma: Estaçã Saldanha II 17,6 milhões de passageirs / an; Estaçã Sã Sebastiã II 14,4 milhões de passageirs / an; Estaçã Camplide 4,1 milhões de passageirs / an. 2.2 Antecedentes d prject Cm principal antecedente d prject agra em apreç há a salientar d Prlngament da Linha Vermelha entre Alameda e Sã Sebastiã, u seja, a fase anterir de expansã desta linha da rede d Metrplitan de Lisba. Essa fase encntra-se presentemente em cnstruçã, prevend-se a sua entrada em explraçã plena em 2009. 2.3 Cnfrmidade d prject cm instruments de rdenament Sem prejuíz de análise mais detalhada n âmbit d descritr Urbanism e Planeament, nã fi identificada qualquer situaçã de incmpatibilidade d prject cm instruments de rdenament em vigr. Pel cntrári, cnsidera-se que prject está genericamente em cnfrmidade cm s principais instruments de gestã ambiental aplicáveis à área de intervençã, nmeadamente Plan Reginal de Ordenament d Territóri da Área Metrplitana de Lisba (PROTAML) e Plan Directr de Lisba, em revisã. De referir igualmente que Plan de Prmenr da Artilharia Um cntempla já este Prlngament da Linha Vermelha, entre. Nã cnstituind um instrument de rdenament, imprtará referir Plan de Actuaçã d Plan Nacinal para as Alterações Climáticas (PNAC) 2006 para sectr ds Transprtes, em que prlngament agra em causa é uma das medidas explicitamente cntempladas. 2.4 Prjects assciads u cmplementares Cm principal prject assciad u cmplementar d prject em análise haverá que cnsiderar, fundamentalmente, d Prlngament da Linha Vermelha entre Alameda e Sã Sebastiã. Merece igualmente referência prject que cncretizará Plan de Prmenr da Artilharia Um, que prevê uma intervençã urbanística imprtante em td quarteirã anterirmente cupad pr serviçs d Exércit e que implicará uma recuperaçã e intensa qualificaçã da zna, cm implicações estruturais e funcinais relevantes face a prject agra em apreç. A refrmulaçã das acessibilidades viárias à zna, suscitada pr esse Plan de Prmenr, implica a cnstruçã de um nv túnel rdviári que, passand sb a Rua Marquês da Frnteira n lcal para nde se prevê a cnstruçã da Estaçã Camplide, fará a ligaçã à Rua Artilharia Um. O prject da estaçã já prevê atravessament desse túnel, Imp 5007_R2 Página 8

Descriçã d prject cntempland- na cncepçã estrutural da estaçã. De igual md, a lcalizaçã ds acesss à estaçã já cntempla a cnfiguraçã prevista para s espaçs públics da zna. 3 Descriçã d prject 3.1 Lcalizaçã e enquadrament administrativ D pnt de vista administrativ a área de estud enquadra-se n distrit de Lisba, cncelh de Lisba, freguesias de Sã Sebastiã da Pedreira e Camplide (Desenh 1). Esta zna insere-se, ainda, num espaç territrial mais vast e abrangente, na Área Metrplitana de Lisba e Regiã de Lisba e Vale d Tej. O prject d Prlngament da Linha Vermelha entre Sã Sebastiã da Pedreira e Camplide insere-se n prject de expansã d Metrplitan de Lisba para a Linha Vermelha entre as estações da Alameda e de Camp de Ourique, tal cm se pde bservar na Figura 1. Figura 1 - Inserçã d prject d Prlngament da Linha Vermelha entre Sã Sebastiã e Camplide (Adaptad de Metrplitan de Lisba Desenh 525/EPC, 2008-01-15) N Desenh 2 apresenta-se a implantaçã d prject em estud sbre rtftmapa da zna. 3.2 Áreas sensíveis Tmand cm referência dispst na alínea b), d artig 2º d Decret-Lei n.º 69/2000, de 3 de Mai, republicad cm Decret-Lei n.º 197/2005, de 8 de Nvembr, a única área sensível atravessada pel traçad relacina-se cm a área de prtecçã d Aquedut das Águas Livres e ramais assciads, classificad cm Mnument Nacinal (Decret de 16-06-1910 e Decret n.º 5/2002, de 19 de Fevereir). Imp 5007_R2 Página 9

Descriçã d prject 3.3 Caracterizaçã d prject N Anex D apresenta-se um cnjunt de peças desenhadas d Estud Prévi elabrad pel Metrplitan de Lisba, que ilustram s principais aspects estruturais seguidamente descrits. Genericamente, este prlngament a partir da zna já cnstruída d Términ da Estaçã Sã Sebastiã e cm uma extensã ttal de cerca de 625 metrs, será cnstituíd pr: zna de túnel, que faz a ligaçã entre tp d Términ da Estaçã Sã Sebastiã e a Estaçã Camplide; Estaçã Camplide; Términ; Pst de Ventilaçã e Saída de Emergência. 3.3.1 Traçad 3.3.1.1 Planta A sluçã de traçad, para a presente extensã, esteve cndicinada deste iníci, pr várias cndicinantes, entre elas: A necessidade de servir a zna Pente da cidade, nmeadamente Amreiras e Camp de Ourique, e a cntinuaçã d Prlngament da Linha Vermelha a partir d tímpan d trç de galeria já executada a pente da Estaçã Sã Sebastiã II, cm iníci a km 17+512.312 e à cta 84.433; O afastament mínim a trç d Aquedut subterrâne, que faz ligaçã as reservatóris da EPAL; A viabilizaçã d futur Túnel Rdviári, que fará a ligaçã entre a Avenida Miguel Trga e a Rua da Artilharia 1, atravessand a Rua Marquês da Frnteira na zna da Estaçã Camplide, aprximadamente a km 17+221,88 e à cta 110,00; O Parque de Estacinament subterrâne existente em Camplide, cm sleira à cta 100, aprximadamente; O afastament necessári as edifícis da Rua de Camplide. O traçad iniciar-se-á n anterir tímpan prvisóri sb a Penitenciária de Lisba, ind terminar n tímpan d Términ de Camplide, cm um cmpriment ttal de 624,576 metrs, nde se incluirá a Estaçã Camplide lcalizada na Rua Marquês da Frnteira, junt as Reservatóris da EPAL. Este traçad iniciar-se-á cm um trç em alinhament rect, de extensã 217,519 m, seguind-se a zna d cais de Camplide (105 metrs). Após cais da Estaçã Camplide desenvlver-se-á Términ de Inversã, de md a pssibilitar a inversã ds cmbis, cm uma extensã de 302,057 metrs, que inclui um trç cm 60,561 metrs (nde será inserid um aparelh de mudança de via), um cais de inversã cm 105 metrs, seguind-se 136,496 metrs até a tímpan d Términ. O cais de inversã cm 105 metrs desenvlver-se-á parcialmente (70,27 metrs) em curva de rai 250,000 metrs Imp 5007_R2 Página 10

Descriçã d prject Esta curva terá um desenvlviment de 107,558 metrs, a que se seguirá um alinhament rect final de extensã 99,208 metrs. O Pst de Ventilaçã 3 (designad pr PV3), que incluirá a Saída de Emergência, lcalizar-se-á sensivelmente 50 metrs antes d tímpan d Términ, já depis da galeria d Metrplitan de Lisba passar sb Parque de Estacinament de Camplide, cuja cave se situará pela cta 100. 3.3.1.2 Perfil lngitudinal O perfil lngitudinal iniciar-se-á à cta d Plan Base de Via de 84,433, que crrespnde a fim da Empreitada ML 613/02 Alameda II - Sã Sebastiã II, num trainel de inclinaçã ascendente i=4.00% e numa extensã de 89,176 metrs, até atingir a cta de 88,000 metrs, nde se inserirá a Curva de Cncrdância Vertical (CCV) de rai 2000,000 metrs. Após esta CCV, encntrar-se-á um trainel de nível à cta 88,00 cm 238,344 metrs de extensã, nde estarã implantads cais da Estaçã Camplide e aparelh de via a nascente desta. Uma CCV de 2000,000 metrs, a pente da estaçã, fará a transiçã para um trainel de inclinaçã i=0.300%, nde se lcalizará utr aparelh de via, e cais de inversã. De frma a ganhar máxim de prfundidade para passar nas prximidades ds edifícis da Rua de Camplide, e de md a garantir a prfundidade e cta necessária para a futura Estaçã Amreiras, será necessári intrduzir um trainel descendente de inclinaçã i=4.000%. A prfundidade média ds cais da Estaçã Camplide será de 28 metrs. 3.3.2 Estaçã Camplide A Estaçã Camplide situar-se-á sb a Avenida Marquês da Frnteira, junt a cruzament cm a Rua Artilharia 1 e Avenida Miguel Trga, em zna adjacente as terrens da EPAL. Cm a execuçã desta nva estaçã serã criads: 2 acesss junt a cruzament da Avenida Marquês da Frnteira cm a Rua Artilharia 1, um deles junt a Hspital Militar de Camplide; 1 acess junt às instalações da EPAL, n cruzament da Avenida Marquês da Frnteira cm a Avenida Miguel Trga 1 acess junt a Hspital Militar de Camplide, próxim da actual paragem de autcarr. Apesar de haver a precupaçã de situar a estaçã mais pssível junt à superfície, para que acess ds clientes às mesmas seja ptimizad, as cndicinantes de traçad ditadas pel perfil lngitudinal d trç anterir implicu que a prfundidade média da estaçã fsse da rdem ds 30 metrs. À semelhança das restantes estações nvas d Metrplitan de Lisba, esta será igualmente dtada de elevadres, de md a permitir acess de pessas de mbilidade reduzida a tds s lcais nde exista acess a públic. A Estaçã Camplide será cnstruída cm Estaçã-terminal e, cm tal, estará dtada de uma extensã de via de aprximadamente 300 metrs, para além d cmpriment ds cais, em direcçã a Términ. Esta extensã englbará um Pst de Tracçã, assim Imp 5007_R2 Página 11

Descriçã d prject cm um Pst de Ventilaçã, este ligad à rua pr intermédi de um acess técnic que desembcará na superfície em área de passei larg, junt as edifícis existentes na Rua de Camplide, a sul d Parque de Estacinament subterrâne. Devid às várias cndicinantes d lcal, cm a prximidade ds reservatóris da EPAL e principalmente a existência de um trç subterrâne d Aquedut das Águas Livres, haverá que, para vencer a diferença de 27 metrs das cta entre s cais e a superfície, adptar uma sluçã cmpatível entre estas evidências e as determinações cnstantes d Prgrama Nrmativ das Estações (PNE) d Metrplitan de Lisba em vigr. A Estaçã dividir-se-á em 3 peças gemetricamente distintas, u sejam, pç central de ataque cm 31 metrs de diâmetr, mangas de acess deste as cais e túneis em abóbda ds cais. Será cmpsta pr 2 cais laterais, dtads ds respectivs sub-cais, de nde sairã 2 acesss pr cais em direcçã a um átri inferir central, pr intermédi de mangas em túnel, nde estarã implantadas escadas fixas e mecânicas. Sbre nível ds cais, ainda dentr d desenvlviment gemétric da respectiva abóbada d tect, existirá um pis técnic, nde estarã situadas várias salas, cuja funçã será de apiar s serviçs de funcinament e de manutençã da Estaçã. Estarã neste pis as salas d Pst de Tracçã, as salas de pessal e respectivas instalações sanitárias, balneáris e vestiáris, QGBT (quadr geral de baixa tensã) cm as salas de baterias e de baixa tensã e a sala d PST (pst de seccinament e transfrmaçã). É deste nível que será feita a distribuiçã de ar pel sistema de ventilaçã da Estaçã para s cais, pr mei de aberturas a existir a lng das znas marginais da laje que separará nível técnic d nível d cais. O acess a este pis técnic será feit pr mei de 4 escadas situadas ns tps de cais, assim cm, na sua área central, pr utras duas que acedem a átri inferir. Os 3 Átris (inferir, intermédi e superir), já lcalizads n interir d pç, encerrarã cada um 2 escadas fixas e 4 escadas mecânicas, para além de 2 elevadres, fazend estes a ligaçã directa entre tds s níveis interns, a partir s cais e em zna paga. Serã criadas 2 dependências, agregadas às escadas fixas, que percrrerã verticalmente td interir d pç, nde serã instalads s ventiladres, que farã a admissã de ar desde a superfície para tds s níveis, send que, para s cais, essa funçã será cnduzida pr mei de várias cndutas prvenientes ds ventiladres, que desembcarã em aberturas devidamente distribuídas na laje de paviment d pis técnic, tect d nível cais. N Átri superir, para além das infra-estruturas já mencinadas, situar-se-á a Barreira, cmpsta pelas máquinas de validaçã de títul de transprte, que definirá as duas áreas de zna paga e zna nã-paga da Estaçã Camplide. Fra da Barreira estarã lcalizadas num blc as áreas crrespndentes à Bilheteira e respectivas salas de api (vestiári, WC e arrums), sala d cfre, Gabinete de Api a Cliente, instalações sanitárias d públic/ljas (hmens, mulheres e para deficientes) e respectivas salas de bmbagem e de AVAC, assim cm 2 espaçs para ljas cmerciais. Outr blc cnterá as salas de serviçs cmuns, d quadr secundári, ds peradres privads de telecmunicações e ainda a sala ds lixs para as ljas. Deste Átri sairã s acesss às 4 bcas de saída para a superfície, tend estas sid lcalizadas e dimensinadas na dependência da previsã cnhecida d futur arranj urbanístic e viári para a zna e cntempland as necessárias 24 UP s (unidades de passagem) pel smatóri das suas larguras de circulaçã. Imp 5007_R2 Página 12

Descriçã d prject Também à superfície, em lcal ainda a definir, serã implantadas 4 grelhas de ventilaçã em chaminé, à cta mínima de 2,00 metrs, para admissã de ar nv à Estaçã e servir, em cas de emergência, para a exaustã de fums. Quant as materiais a aplicar para s acabaments da Estaçã precniza-se, cumprind estipulad n PNE, aqueles que pssam dar mair garantia de cnfrt, aliad a cust de aplicaçã/manutençã e durabilidade, send esclhids, para s váris espaçs, cnfrme as características de utilizaçã de cada um. Assim, ns paviments está pensada a aplicaçã de pedra, msaic de grés prcelânic e a betnilha, ns paraments a pedra, msaic de vidr, rebc, barrament e betã pintads. Ns tects das áreas principais da Estaçã serã aplicadas placas metálicas micrperfuradas suspensas, adequadas a um cmprvad islament que permita um bm cmprtament acústic d espaç. Para as áreas restantes aplicar-se-ã tects metálics, gess cartnad u simplesmente pintura sbre a aplicaçã de rebc, barrament u directamente sbre betã cnvenientemente descfrad e preparad. 3.3.3 Términ de Inversã O Términ de Inversã permitirá a inversã das cmpsições, garantind, assim, adequad funcinament d Prlngament da Linha Vermelha e ds interfaces cm as Linhas Azul e Amarela. O Términ de Inversã, cm 302 metrs, iniciar-se-á após a Estaçã Camplide, cm um aparelh de mudança de via, seguind-se um cais de inversã cm 105 metrs de extensã. A inversã ds cmbis será cnseguida pr mei de 2 aparelhs de mudança de via, um antes d cais da Estaçã Camplide e utr depis d cais desta estaçã, já inserid n Términ de Inversã. 3.3.4 Pst de Ventilaçã e Saída de Emergência O Pst de Ventilaçã, cm já referid, lcalizar-se-á após a galeria d Metrplitan de Lisba passar sb Parque de Estacinament de Camplide, numa área de passei públic junt à Rua de Camplide, cerca de 50 metrs antes d tímpan d Términ. O Pst de Ventilaçã cntemplará uma estrutura abaix d nível d sl ligada a tp d túnel principal cm cerca de 22,7 metrs de altura (até cerca de 4 metrs abaix d nível d sl), cm váris piss, nde se encntrará uma sala de ventiladres e uma saída para exterir pr nde se efectuará a extracçã d ar da galeria d Metrplitan de Lisba. N exterir Pst de Ventilaçã terá a cnfiguraçã de uma estrutura edificada cm uma altura entre 2,5 e 4,7 metrs acima d nível d sl e cerca de 6,3 metrs de diâmetr na base, lcalizand-se as grelhas de ventilaçã na cbertura d edifíci. Esta estrutura cntemplará ainda uma Saída de Emergência, efectuada através de uma saída lateral d túnel, e um cnjunt de lançs de escada até a exterir, situand-se a saída numa das paredes laterais d edifíci. 3.3.5 Características técnicas Via A ferrvia será cnstituída pr 2 vias, uma em cada sentid, cnstituídas pr 2 carris paralels cada. O sentid de circulaçã ds cmbis será efectuad pela esquerda, cm aliás se verifica em tda a rede d Metrplitan de Lisba. Entre as 2 vias serã instalads 2 carris de transprte de energia de tracçã, um para cada sentid. Imp 5007_R2 Página 13

Descriçã d prject O equipament de cntrl de mviments, transprte de energia e cmunicações será instalad a lng das partes laterais da galeria d túnel Material circulante O material circulante será cnstituíd pr cmbis mvids a energia eléctrica. Cada cmpsiçã será nrmalmente cnstituída pr 6 carruagens, cnseguidas através d acplament de 2 unidades triplas, cm capacidade ttal para transprte de 1200 passageirs. Ventilaçã A ventilaçã seguirá esquema nrmalmente utilizad na rede d Metrplitan de Lisba, u seja, insuflaçã nas estações (neste cas, Estaçã Camplide) e extracçã a mei trç (neste cas, n futur Pst de Ventilaçã 3, agra em análise, e n Pst de Ventilaçã 2, integrad n Prlngament entre Alameda e Sã Sebastiã). Drenagem de Águas Serã dis s sistemas de drenagem de águas: Um sistema de drenagem de águas limpas (águas pluviais e, eventualmente, águas subterrâneas resultantes de infiltrações); Um sistema de drenagem de águas residuais (efluentes dméstics prvenientes das instalações sanitárias da Estaçã Camplide, águas de lavagem da estaçã). O sistema de drenagem de águas limpas será cnstituíd pr um clectr a lng da galeria e um sistema de drenagem de águas na Estaçã Camplide e n Pst de Ventilaçã 3. As águas reclhidas pel sistema de drenagem serã reclhidas em pçs de bmbagem de águas limpas existentes lcalizads em pnts baixs da Estaçã Camplide e d Pst de Ventilaçã 3, que serã bmbeadas para a rede pública drenagem de águas pluviais. As águas residuais serã reclhidas e cnduzidas através de um sistema de bmbagem para sistema municipal de drenagem de águas residuais. 3.4 Fluxs prevists de passageirs Aquand da abertura à explraçã deste prlngament, e d pnt de vista da prcura, estimam-se cerca de 36 milhões de passageirs, pr an, que terã cm rigem u destin uma das nvas estações (Saldanha II, Sã Sebastiã II u Camplide), distribuíds da seguinte frma: Estaçã Saldanha II 17,6 milhões de passageirs / an Estaçã Sã Sebastiã II 14,4 milhões de passageirs / an; Estaçã Camplide 4,1 milhões de passageirs / an. N Quadr 2 sã apresentads s fluxs diáris de passageirs prevists na Estaçã Camplide. Imp 5007_R2 Página 14