AVALIAÇÃO DOS PROCES SOS DE ATRIBUIÇÃO E CONTROLO DE PENSÕES...3



Documentos relacionados
OBJECTIVO. Ligação segura às redes públicas de telecomunicações, sob o ponto de vista dos clientes e dos operadores;

ISO 9001:2008 alterações à versão de 2000

DÚVIDAS SOBRE OS BENEFÍCIOS ATRIBUÍDOS AOS ANTIGOS COMBATENTES?

Boletim Técnico. CAGED Portaria 1129/2014 MTE. Procedimento para Implementação. Procedimento para Utilização

Alteração à Linha de Crédito para apoio às Empresas de Produção, Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas, Pecuários e Florestais

Orientações e Recomendações Orientações relativas à informação periódica a apresentar à ESMA pelas Agências de notação de risco

GESTÃO DE LABORATÓRIOS

Anexo V. Software de Registro Eletrônico em Saúde. Implantação em 2 (duas) Unidades de Saúde

CTH - ALERT REFERRAL NOVAS FUNCIONALIDADES/Perfil Administrativo Centro de Saúde

DISSERTAÇÃO NOS MESTRADOS INTEGRADOS NORMAS PARA O SEU FUNCIONAMENTO

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÕES ON-LINE

EIXO 3 CONECTIVIDADE E ARTICULAÇÃO TERRITORIAL AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO N.º 2

ANEXO CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RESPEITANTES À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ DO MEDICAMENTO A SEREM IMPLEMENTADAS PELOS ESTADOS-MEMBROS

Manual de Procedimentos

REP REGISTO DOS PROFISSIONAIS DO EXERCICIO

Processos de Apoio do Grupo Consultivo 5.5 Suporte Informático Direito de Acesso à Rede

PM 3.5 Versão 2 PdC Versão 1

Posição CELPA Associação da Indústria Papeleira

SOGILUB.NET MANUAL DO UTILIZADOR

Modelo de Negócios. TRABALHO REALIZADO POR: Antonio Gome // Jorge Teixeira

Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Capital

CIRCULAR. Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007. Gestão do Currículo na Educação Pré-Escolar. Contributos para a sua Operacionalização

Resumo Executivo - Funcionalidades 1 INTRODUÇÃO

Promover a obtenção de AIM (Autorização de Introdução no Mercado) no estrangeiro de medicamentos criados e desenvolvidos em Portugal.

Relatório de Gerenciamento de Riscos

Versão Descrição do produto,

PROGRAMA FORMAR / 2009 Modalidade Apoio Formativo Plurianual

MANUAL DO USUÁRIO ANTECEDENTES CRIMINAIS

PM 3.5 Versão 1 PdC Versão 1

Florianópolis, 25 de janeiro de 2016 EDITAL PARA CANDIDATURA À SEDE DO 6º ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVIL 2017

Informática II INFORMÁTICA II

DIRETRIZES PARA APRESENTAÇÃO DE REDES E CRONOGRAMAS SUMÁRIO 1 OBJETIVO ELABORAÇÃO PLANEJAMENTO...2

Copyright GrupoPIE Portugal, S.A. Manual Utilizador

Regulamento para realização do Trabalho de Conclusão de Curso

Agenda. A interface de Agendamento é encontrada no Modulo Salão de Vendas Agendamento Controle de Agendamento, e será apresentada conforme figura 01.

H. Problemas/outras situações na ligação com a Segurança Social;

T12 Resolução de problemas operacionais numa Companhia Aérea

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO II PROJETO BÁSICO: JORNADA AGIR

Este documento tem como objetivo definir as políticas referentes à relação entre a Sioux e seus funcionários.

Modelo de Comunicação. Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral

Em qualquer situação, deve ser incluída toda a informação que seja relevante para a análise e resolução da questão/problema.

Relatório de Gerenciamento de Riscos

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

PROCEDIMENTO ESPECÍFICO OPERAÇÕES DE DESMATAÇÃO, DESARBORIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE FITOFARMACÊUTICOS

Novas Salvaguardas Ambientais e Sociais

Universidade Luterana do Brasil Faculdade de Informática. Disciplina de Engenharia de Software Professor Luís Fernando Garcia

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS Cidade Universitária de Limeira

METAS DE COMPREENSÃO:

WORKSHOPS SOBRE AS POSSIBILIDADES DE COOPERAÇÃO / CONCENTRAÇÃO NO SECTOR AUXILIAR NAVAL

REGULAMENTO DA CAMPANHA DO DIA MUNDIAL DE COMBATE A PÓLIO

PADRÃO DE RESPOSTA. Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas A I PROVA 3 FINANÇAS PÚBLICAS

Pessoal, vislumbro recursos na prova de conhecimentos específicos de Gestão Social para as seguintes questões:

Integração do POPH no SIIFSE

BASES PROGRAMA GESTORES DA INOVAÇÄO EM CABO VERDE

Adesão à CCEE. Versão 1 -> Versão 2

PRINCIPAIS REQUISITOS: Regra final sobre Programas de Verificação do Fornecedor Estrangeiro Em resumo

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGO EDITAL

Agenda: 2015 Sage Software, Inc. All rights reserved. 2/1/ Sage Software, Inc. All rights reserved. 2/1/2016 5

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA REGISTO DE. Técnicos de Instalação e Manutenção de Edifícios e Sistemas. (TIMs)

MANUAL DO USUÁRIO EVENTOS

Prova Escrita e Prova Oral de Inglês

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÕES ON-LINE

Unidade 7: Sínteses de evidências para políticas

MANUAL DO USUÁRIO - OCORRÊNCIA PC

BENEFÍCIO AUXÍLIO CUIDADOR DO IDOSO

A nova metodologia de apuração do DI propõe que o cálculo seja baseado em grupos de taxas e volumes, não mais em operações.

CTH - ALERT REFERRAL Novas funcionalidades do Software ALERT versão 2.6.1

PROGRAMA DE AÇÃO PARA O ANO 2016

Integração do Rumos no SIIFSE

Novas Salvaguardas Ambientais e Sociais

IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO E DO GRUPO FAMILIAR (fotocópia).

Processo/Instruções de Pagamento para Aplicação no Programa de Sustentabilidade de Pequenas Empresas

Anexo 03 Recomendação nº 3: estatuto padrão, estatuto fundamental e contrato social

Versões Todos os módulos devem ser atualizados para as versões a partir de 03 de outubro de 2013.

Passo 1 - Conheça as vantagens do employeeship para a empresa

Procedimentos para aceitação de materiais e equipamentos fornecidos à EDP Distribuição

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Escrituração Contábil Digital ECD

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ATUAL

Número de cédula profissional (se médico); Nome completo; 20/06/2014 1/7

Estratégias de Conservação da Biodiversidade

Apresentação ao mercado do cronograma do processo de adopção plena das IAS/IFRS no sector financeiro

Âmbito do Documento. Modelo de Comunicação. Modelo de Comunicação. Prescrição Eletrónica Médica - Aplicação

Novo Sistema Almoxarifado

Capítulo VII Projetos de eficiência energética em iluminação pública Por Luciano Haas Rosito*

SITAF - Manual de Utilizador

Em qualquer situação, deve ser incluída toda a informação que seja relevante para a análise e resolução da questão/problema.

Guia Prático do Estágio. Seu Estágio em 5 Passos

PROJECTO EDUCATIVO ANO LECTIVO

Aula prática 6 Modelos Conceptuais e cenários de actividade

3 Aplicações dos Modelos de Análise de Crédito

RELATOR: Senador EUNÍCIO OLIVEIRA

APRESENTAÇÃO. João Pessoa, 22 de outubro de RICARDO VIEIRA COUTINHO Prefeito

Consulta Serviços de conceção e desenvolvimento criativo, produção e montagem do Fórum PORTUGAL SOU EU

QUEDAS EM CRIANÇAS E JOVENS: UM ESTUDO RETROSPETIVO ( ) Reedição, revista e adaptada

Introdução: marco normativo internacional e nacional

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Guide to Comenius Individual Pupil Mobility

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2014

GUIA DE RELACIONAMENTO MT-COR: 001 Revisão: 000

Transcrição:

Anex B Detalhe ds Resultads da Auditria Índice d Anex 1. AVALIAÇÃO DOS PROCES SOS DE ATRIBUIÇÃO E CONTROLO DE PENSÕES...3 1.1. PROCESSO DE GESTÃO DE REQUERIMENTOS... 3 1.2. RECEPÇÃO, ORGANIZAÇÃO E REGISTO DO REQUERIMENTO... 3 1.2.1. Descriçã da Actividade...3 1.2.2. Situaçã Actual...3 1.2.3. Riscs Significativs Identificads e Seus Impactes...7 1.2.4. Avaliaçã Glbal da Maturidade da Actividade Repetitiv...8 1.3. IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO... 8 1.3.1. Descriçã da Actividade...8 1.3.2. Situaçã Actual...8 1.3.3. Riscs Significativs Identificads e Seus Impactes...9 1.3.4. Avaliaçã da Maturidade da Actividade Gerid...9 1.4. ENVIO E INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO COM O CNP... 10 1.4.1. Descriçã da Actividade...10 1.4.2. Situaçã Actual...10 1.4.3. Riscs Significativs Identificads e Seus Impactes...11 1.4.4. Avaliaçã da Maturidade da Actividade Repetitiv...11 2. PROCESSO DE ATRIBUIÇÃO E CÁLCULO DE PENSÕES...12 Pág. 2.1. A CONFERÊNCIA E DEFERIMENTO DE PROCESSOS... 12 2.1.1. Descriçã da Actividade...12 2.1.2. Situaçã Actual...12 2.1.3. Riscs Significativs Identificads e Seus Impactes...14 2.1.4. Avaliaçã da Maturidade da Actividade Gerid...14 2.2. O CÁLCULO DA PENSÃO... 14 2.2.1. Descriçã da Actividade...14 2.2.2. Situaçã Actual...15 2.2.3. Resultads ds Testes Efectuads...15 2.2.4. Riscs Significativs Identificads e Seus Impactes...23 2.2.5. Avaliaçã Glbal da Actividade Repetitiv...23 2.3. PROCESSAMENTO E PAGAMENTO DE PENSÕES... 23 2.4. ALTERAÇÃO PERIÓDICA DAS PENSÕES... 23 2.4.1. Descriçã da Actividade...23 2.4.2. Situaçã Actual...24 2.4.3. Riscs Significativs Identificads e Seus Impactes...25 2.4.4. Avaliaçã de Maturidade da Actividade Repetitiv...25 2.5. PROCESSAMENTO MENSAL DAS PENSÕES... 25 2.5.1. Descriçã da Actividade...25 2.5.2. Situaçã Actual...26 2.5.3. Riscs Significativs Identificads e Seus Impactes...26

2.5.4. Avaliaçã da Maturidade da Actividade Definid...26 2.6. PAGAMENTO DAS PENSÕES... 26 2.6.1. Descriçã da Actividade...26 2.6.2. Situaçã Actual...27 2.6.3. Riscs Significativs Identificads e Seus Impactes...28 2.6.4. Avaliaçã da Maturidade da Actividade Definid...29 3. AVALIAÇÃO DOS PROCES SOS DE GESTÃO DE TI...30 3.1. PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO... 30 3.1.1. Descriçã d Prcess...30 3.1.2. Definiçã da Estratégia de TI...30 3.1.3. Definiçã da Arquitectura de Infrmaçã...34 3.1.4. Definiçã da Direcçã Tecnlógica de TI...36 3.1.5. Definiçã da Organizaçã de TI e suas Interdependências...38 3.1.6. Gestã ds Investiments em TI...40 3.1.7. Cmunicaçã das Orientações Estratégicas...42 3.1.8. Gestã ds Recurss Humans...43 3.1.9. Cumpriment de Requisits Externs...46 3.1.10. Avaliaçã de Riscs de TI...50 3.1.11. Gestã ds Prjects em Curs...52 3.1.12. Gestã da Qualidade...53 3.2. DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE SOLUÇÕES... 55 3.2.1. Descriçã d Prcess...55 3.2.2. Identificaçã de Sluções...56 3.2.3. Aquisiçã e Implementaçã de Aplicações...58 3.2.4. Implementaçã da Infra-estrutura Tecnlógica...59 3.2.5. Desenvlviment e Manutençã de Prcediments de TI...61 3.2.6. Instalaçã e Certificaçã de Sistemas...63 3.2.7. Gestã da Mudança...65 3.3. OPERAÇÃO DO AMBIENTE INFORMÁTICO... 67 3.3.1. Descriçã d Prcess...67 3.3.2. Definiçã de Níveis de Serviç...67 3.3.3. Gestã ds Serviçs Prestads pr Terceirs...69 3.3.4. Gestã da Perfrmance e da Capacidade...71 3.3.5. Assegurar a Cntinuidade de Serviçs Prestads...73 3.3.6. Assegurar a Segurança ds Sistemas...75 3.3.7. Identificaçã e Afectaçã ds custs...91 3.3.8. Prestaçã de Api e Frmaçã as Utilizadres...92 3.3.9. Apiar e Acnselhar s Utilizadres...94 3.3.10. Gestã das Cnfigurações...96 3.3.11. Resluçã e Gestã de Prblemas de TI...98 3.3.12. Gestã ds Dads...99 3.3.13. Gestã das Instalações Físicas... 102 3.3.14. Gestã das Operações... 104 3.4. MONITORIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TI... 105 3.4.1. Descriçã d Prcess... 105 3.4.2. Mnitrizaçã ds Prcesss de TI... 106 3.4.3. Avaliaçã d Cntrl Intern de TI... 107 3.4.4. Certificaçã de Serviçs e Sistemas... 108 3.4.5. Execuçã de Auditrias Independentes... 110 2

1. Avaliaçã ds Prcesss de Atribuiçã e Cntrl de Pensões 1.1. PROCESSO DE GESTÃO DE REQUERIMENTOS O prcess de Gestã de Requeriments tem cm bjectiv principal a reclha e validaçã de tds s elements necessáris de um requeriment, relativ a uma pensã de invalidez, velhice u sbrevivência, apresentad em qualquer CDSSS, d pnt vista dcumental, para subsequente análise pel CNP. Este prcess tem iníci cm a recepçã d requeriment (velhice, invalidez u sbrevivência) num CDSSS e termina cm a transferência d prcess para CNP, após verificaçã de que tds s elements necessáris fram devidamente apresentads e integrads n prcess. Este prcess depende de utrs anterires que asseguram, designadamente, regist da carreira cntributiva d beneficiári. O entendiment btid d prcess revelu que este está subdividid, em terms d mdel de prcesss definid para este prject, em 3 actividades: 1. Recepçã, Organizaçã e Regist d Requeriment; 2. Identificaçã d Beneficiári; 3. Envi e Integraçã de Infrmaçã a CNP. 1.2. RECEPÇÃO, ORGANIZAÇÃO E REGISTO DO REQUERIMENTO 1.2.1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE A actividade de Recepçã e Regist de Requeriments tem cm bjectiv a recepçã e cnferência ds elements necessáris para que a infrmaçã fundamental para a instruçã de um prcess de pensã seja registada ns sistemas aplicacinais pertinentes, assegurand, pr utr lad, que s dcuments brigatóris estã presentes junt a requeriment da pensã, antes d seu envi para CNP. 1.2.2. SITUAÇÃO ACTUAL Os prcediments inerentes a esta actividade estã adequadamente detalhads n Manual de Prcediments elabrad pel ISSS, tend suprte n Decret-Lei n.º 316-A/2000, de 7 de Dezembr, que atribui as CDSSS a respnsabilidade pela execuçã das medidas necessárias para recnheciment de direits à atribuiçã e pagament de prestações, cm excepçã daquelas que sã da cmpetência d CNP. Cm base na interpretaçã desta lei, s CDSSS têm a respnsabilidade de preparar prcess de requeriment até a pnt em que ele esteja suficientemente instruíd para que CNP pssa prceder a recnheciment d direit à pensã e efectuar seu cálcul. 3

A avaliaçã desta actividade apntu para s seguintes aspects que merecem uma mair atençã: REGISTO DO REQUERIMENTO A recepçã d requeriment resulta na emissã de um recib manual entregue a requerente. Os prcediments actuais requerem que seja efectuad, em livr própri, um regist manual pela data de entrada d requeriment, criand, assim, um númer únic, sequencial pr dia. Cnsidera-se, n entant, que é difícil assegurar que nã existam missões na numeraçã de requeriments. Dad que a recepçã d requeriment e a emissã d recib nã estã infrmatizadas, é muit labris averiguar a situaçã de cada requeriment, existind uma grande dificuldade em estabelecer um rast fiável desde mment da sua entrega pel requerente até a seu eventual deferiment pel CNP. Neste mment, n cas de um requeriment se extraviar antes d seu regist n sistema (FCR), é muit prvável que a situaçã smente seja detectada quand requerente reclamar junt d CDSSS u d CNP. O sistema actual asscia um requeriment directamente a númer de beneficiári, permitind identificar tds s requeriments relativs a esse númer. Nas pensões de sbrevivência é, de fact, pssível existirem váris requeriments relativs a mesm beneficiári. O acess as prgramas de criaçã de requeriments n sistema está limitad as funcináris cm as cmpetências devidas. O requeriment é registad n sistema d CNP, mas a intrduçã da carreira cntributiva d requerente depende da integraçã destes dads prvenientes de utrs sistemas distritais. A intrduçã, em 1994, ds requisits mínims da densidade cntributiva para futurs descnts criu uma situaçã transitória em que nã existiam dads suficientes ns sistemas infrmátics para efectivar cálcul de pensões de acrd cm as regras d Decret-Lei n.º 329/93, de 25 de Setembr. Esta situaçã impôs que s dads referentes à carreira cntributiva fssem carregads pel CNP e s CDSSS após regist de um requeriment. Este carregament nã está adequadamente sistematizad de frma a assegurar que tds s elements necessáris para a instruçã d prcess de uma pensã estejam cmplets e dispníveis após esta actividade. A existência de infrmaçã missa resulta n envi de prcesss incmplets para CNP, que representa, psterirmente, um trabalh administrativ adicinal para esta entidade. PRIORIDADE DOS REQUERIMENTOS O prcess actual nã distingue, em terms da priridade dada a seu prcessament, requeriments de cálcul definitiv e de cálcul prvável, que aumenta númer de prcesss a tratar pr td sistema, sem dar a devida priridade as prcesss mais urgentes. Embra ISSS dispnibilize aplicações na sua página Web para a simulaçã de cálcul de pensões, sistema cntinua a ter uma carga significativa de requeriments de cálculs de pensões prváveis. 4

Nte-se que praz para atribuiçã de uma pensã é de três meses ns terms da lei geral (art.º 58.º d Códig d Prcediment Administrativ). N cas da pensã de velhice, s requeriments pdem ser recebids (data de gravaçã) até a máxim de três meses antes da data em que beneficiári adquire direit à prestaçã (artig 78º d Decret Lei n.º 329/93, de 25 de Setembr). EFICIÊNCIA DO PROCESSO O regist d requeriment ns sistemas acntece após a sua entrega ns CDSSS u n CNP (n cas ds internacinais). Esta situaçã implica que, n cas de detecçã psterir de missões u incerências de infrmaçã entre a cntida n pedid de requeriment e a existente ns sistemas d ISSS, seja necessári vltar a cntactar requerente para esclarecer dúvidas. Cnsiderand que a mair parte da infrmaçã sbre requerente e a sua carreira cntributiva inerentes a um requeriment já existe ns sistemas d ISSS, a dispnibilidade de infrmaçã n sistema permitiria, nã só uma pré-verificaçã ds dads d requeriment, cm a reduçã d trabalh administrativ psterir, resultante da necessidade de cntactar requerente e, bviamente, ds temps de espera inerentes. Em sede de cntraditóri, ISSS-CNP refere que: O sistema de infrmaçã nã está, pr pçã, estruturad desse md. N frmulári de requeriment de pensã, à excepçã da identificaçã, apenas se pedem elements que nã cnstam d sistema da SSS u, cnstand (caixas para nde descntu), sã apenas indicativs tend em vista uma melhr instruçã. O mment da entrega d requeriment pretende-se célere: a reclha ds elements da carreira cntributiva u crreram antes (pel beneficiári) u crrem depis (pel sistema). N mment da entrega d frmulári d requeriment, pretende-se que seja verificad se estã preenchids tds s itens e slicitar seu preenchiment, cas nã estejam (e será um ds maires cntributs para a celeridade d prcess). Aliás, cm é sabid, e dad us de frmulári adequad, fica restringida à falta de assinatura d requeriment fundament para se recusar seu recebiment (Artig 740 e seguintes d CPA). Pr utr lad, dada a relevância da data de entrega d requeriment para a definiçã d direit d requerente, há que nã sbrecarregar esse mment cm diligências instrutórias u cnfirmativas. O alegad suscita seguinte cmentári: a falta de integraçã de sistemas, bem cm a falta de funcinalidades que permitam verificar a infrmaçã entregue pel requerente n act de apresentaçã d requeriment, impssibilita a validaçã d requeriment perante requerente e acrescenta uma carga administrativa adicinal. 5

N cas das pensões de invalidez verificu-se que prcess pde ficar pendente, pr um períd que vai até seis meses, aguardand pel Certificad de Invalidez. Esta situaçã resulta d fact da emissã deste certificad só acntecer após a entrada d requeriment de invalidez num CDSSS. Verificu-se também que nã existe uma integraçã autmática d parecer d CVIP, send este registad ns CDSSS. INTEGRIDADE DA INFORMAÇÃO Cnstatu-se que a interpretaçã dada a certs camps v.g. data varia cnfrme tip de pensã u, mesm, cnsante CDSSS que intrduz. A data d requeriment é, em certs cass, a data da aquisiçã d direit à pensã, send, nutrs, a data de entrada n CDSSS cincidente, neste últim, cm a data da gravaçã. Esta diferença, embra decrrente da legislaçã vigente, dificulta, quer a interpretaçã ds dads inerentes a um prcess, quer prcess de cnversã da infrmaçã n futur. Verificu-se, pr utr lad, que as aplicações existentes nã exigem preenchiment de alguns camps relevantes para que regist de um requeriment se pssa cnsiderar cmplet, cm, pr exempl: a data de requeriment, embra brigatória, nã exige uma data validada (sã permitidas datas inexistentes 31/11/2000 u 30 /02/2000); preenchiment da data d parecer da junta médica para uma pensã de invalidez nã é brigatóri e nã é validad pel sistema. Estas situações resultam na impssibilidade de criar um rast efectiv ds acnteciments pertinentes a um requeriment. Observu-se que a integridade e a qualidade ds dads relacinads cm a carreira cntributiva têm tendência para melhrar, dada a intrduçã, pr parte d ISSS, da Declaraçã Anual de Cntribuições. O cnfrnt cm s valres apresentads nesta declaraçã permite que pssíveis errs pssam ser detectads pel cntribuinte em questã. De acrd cm s testes efectuads, nã é pssível existir mais que um requeriment d mesm tip de pensã, cm a mesma data e para mesm beneficiári. O ISSS vem alegar que: A data de gravaçã é autmaticamente a data d sistema. A data d requeriment é meramente indicativa, apenas para indicadres de gestã. A data efectiva de iníci da pensã é determinada, aquand d recnheciment d direit, de acrd cm a legislaçã em vigr, nã send necessariamente cincidente cm a data apsta u registada para requeriment. 6

O alegad suscita seguinte cmentári: a data de gravaçã é autmática, mas, na mairia ds cass, pde nã representar a data de apresentaçã ds requeriment. Assim, qualquer avaliaçã de desempenh deste prcess está sempre sujeita a prblemas de interpretaçã. MONITORIZAÇÃO DA ACTIVIDADE A falta de infrmatizaçã n iníci desta actividade cntribui para a falta de indicadres de gestã que permitam avaliar a qualidade e fiabilidade da gestã de requeriments. Ainda assim, s respnsáveis pels váris CDSSS efectuam, de fact, esfrçs para prduzirem estatísticas sbre a gestã ds requeriments prcessads. Existe uma lista de requeriments pendentes que é prduzida anualmente pel CNP para tentar dar respsta a esta questã; n entant, esta listagem apenas cnsegue identificar situações anómalas n cas d requeriment ser registad n sistema. O cntrl mais efectiv nestas situações é a reclamaçã d requerente, quand nã tem cmunicaçã d CDSSS, dentr de um praz razável, sbre seu prcess. Cnsidera-se que esta actividade carece de uma mair e mais atempada infrmaçã sbre estad d requeriment, de frma a permitir uma gestã mais eficaz ds prcesss em curs. Nas suas alegações, afirma ISSS: Desde que requeriment se encntre gravad n Ficheir Central de Requerentes (FCR), se existem anmalias, serã detectadas através d tratament de listagens que (de frma pró-activa) sã slicitadas peridicamente à unidade de Infrmática d ISSS CNP. N entant, de acrd cm a evidência reclhida n decurs da auditria, a listagem é apenas requisitada anualmente, peridicidade que pderá nã ser suficiente para uma detecçã atempada de eventuais anmalias. 1.2.3. RISCOS SIGNIFICATIVOS IDENTIFICADOS E SEUS IMPACTES Os riscs mais significativs desta actividade estã relacinads cm fact de a mesma nã estar direccinada para a identificaçã de incerências e deficiências ns requeriments aceites, cntribuind, assim, para surgiment ds seguintes riscs: ineficiência d prcessament de requeriments que antecede as actividades seguintes; falta de definiçã de priridades para s requeriments recebids e prcessads; criaçã de um rast inadequad sbre um requeriment que entre n sistema; e criaçã de regists infrmátics incmplets nas aplicações sbre s requeriments a tratar. 7

A integridade deste prcess depende significativamente d esfrç das pessas que suprtam. A falta de alguns cntrls chave pderá aumentar a pssibilidade de errs humans na gestã ds requeriments. A melhria de cntrls nesta actividade implicaria aumentar nível de infrmatizaçã da mesma, que cntribuiria para uma melhria significativa na mnitrizaçã desta actividade, bem cm para a detecçã atempada de prblemas e atrass n prcessament de requeriments. 1.2.4. AVALIAÇÃO GLOBAL DA MATURIDADE DA ACTIVIDADE REPETITIVO Existem práticas definidas e dcumentadas num Manual de Prcediments e uma transmissã verbal das práticas inerentes à actividade; cnsidera-se, n entant, que prcess nã está suficientemente infrmatizad para assegurar a integridade e fiabilidade da infrmaçã, send a sua mnitrizaçã reactiva (actua depis da identificaçã ds prblemas); Huve, tdavia, um esfrç de envlver e definir s váris elements cnhecedres das práticas existentes para a definiçã d Manual de Prcediments e sistematizaçã das práticas inerentes à actividade. 1.3. IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO 1.3.1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE A actividade de Identificaçã de Beneficiáris visa a validaçã ds elements identificativs d requerente, bem cm a atribuiçã de númer de beneficiári únic nacinal, cas existam duplicações u utrs prblemas a ele assciads. 1.3.2. SITUAÇÃO ACTUAL O CNP criu uma Base de Dads Nacinal de Beneficiáris e Utentes cm s regists de tds s beneficiáris que participam n SSSS. Esta base de dads tem, a lng ds ans, integrad s beneficiáris registads ns CDSSS e nas várias caixas de previdência que, entretant, fram assimiladas pel SSSS. Este históric de integraçã de infrmaçã de várias fntes intrduziu algumas carências na qualidade ds dads existentes nesta base de dads. Esta situaçã levu a que, quer s CDSSS, quer CNP tenham efectuad um esfrç adicinal para assegurar a crrecta identificaçã d beneficiári. A análise desta actividade e a inspecçã manual efectuada as prcesss, revelaram que, em tds s cass, havia prvas dcumentais suficientes para cmprvar a identificaçã d beneficiári de md a ser crrectamente efectuada a validaçã da identificaçã d requerente. As alterações ds 8

regists de identificaçã de beneficiáris têm sid, ns últims ans, adequadamente cntrladas pel CNP. Os testes efectuads nã apntaram para a existência de regists duplicads cm base n númer de beneficiári. N entant, é versímil a existência de um beneficiári cm mais de um númer registad na base de dads. Neste mment s respnsáveis da Unidade de SI d CNP nã têm capacidade para detectar estas situações, mas adptaram prcediments para efectuar a sua crrecçã, send esta suprtada pela apresentaçã de dcuments pr parte d requerente e efectuada smente pel CNP. A crrecçã de um númer de beneficiári, implica, nrmalmente, a crrecçã da carreira cntributiva assciada a esse númer. Apenas pderá existir mais que um númer de beneficiári para a mesma pessa, n cas das inscrições antigas, anterires à integraçã das Caixas Sindicais de Previdência e à intrduçã d cnceit de númer nacinal. Depis da intrduçã d cnceit de númer nacinal de beneficiári, é assegurad que para a mesma chave de identificaçã (mesm nme, data de nasciment e naturalidade) apenas é atribuíd e apenas existe um únic númer de beneficiári. (alegações d ISSS). 1.3.3. RISCOS SIGNIFICATIVOS IDENTIFICADOS E SEUS IMPACTES Os riscs nesta actividade estã assciads à integridade da infrmaçã existente na BDNBU. Apesar de existir risc de anmalias na infrmaçã existente na BNDBU, verifica-se uma tendência para a sua reduçã, através da identificaçã e crrecçã de anterires errs. Esta actividade está razavelmente bem cntrlada, ainda que tenham crrid váris prblemas n passad. 1.3.4. AVALIAÇÃO DA MATURIDADE DA ACTIVIDADE GERIDO Existe um clar entendiment da imprtância desta actividade e uma clara definiçã das respnsabilidades atribuídas para a sua execuçã; Esta actividade está adequadamente infrmatizada, embra a tecnlgia utilizada tenha algumas carências; Existe uma grande precupaçã em assegurar uma crrecta identificaçã d beneficiári, send este aspect cnfirmad pels testes efectuads; Esta actividade tem sid sujeita a melhrias cnstantes n passad, afigurand-se psitiva a intrduçã, a curt praz, da nva aplicaçã de identificaçã. 9

1.4. ENVIO E INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO COM O CNP 1.4.1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE Esta actividade visa a intrduçã da infrmaçã sbre s prcesss de pensã, validads pels CDSSS, ns sistemas d CNP, para que este efectue eventual deferiment e cálcul da pensã. Cntempla cntrl, pr parte ds váris centrs distritais, d envi de dads e ds prcesss físics de requeriments para CNP. Em sede de cntraditóri ISSS-CNP esclarece: Cntud existe também um regist infrmátic, quand requeriment é enviad pel CDSSS a CNP e um utr regist de entrada neste rganism. 1.4.2. SITUAÇÃO ACTUAL O envi de prcesss para CNP é feit através de um prcediment manual, suprtad pr um prtcl, que garante a cmunicaçã entre as entidades envlvidas. O regist d requeriment é efectuad num sistema partilhad pels CDSSS e pel CNP. Os valres mensais de saláris/cntribuições e cálcul da densidade cntributiva, registads nas bases de dads de carreira cntributiva ds centrs distritais, sã enviads em suprte electrónic, quand pssível. N cas ds dads ds centrs distritais cm platafrmas ICL, a integraçã destes dads está ainda em fase de teste. Durante an de 2000 e até Nvembr de 2001, sempre que esta infrmaçã estava incmpleta ns sistemas d CNP, relativamente as ans relevantes para cálcul de pensões, a mesma era intrduzida pels funcináris d CNP directamente ns ficheirs de cálcul, cm base nas listagens enviadas pels centrs distritais. Actualmente, s centrs distritais (cm excepçã ds CDSSS cm platafrma ICL) enviaram a CNP s dads relativs à carreira cntributiva até 2000, s quais fram integrads na BNDBU. A cnsistência entre s dads psterirmente integrads e s dads utilizads para cálcul ainda nã fi cnfirmada. Fram feits esfrçs para avaliar a cnsistência da integraçã da infrmaçã recebida ds centrs distritais cm a registada na BDNBU, n entant, adveniente ds atrass na entrega ds dads, nã fi pssível dispr, atempadamente, de tda a infrmaçã necessária para a efectivaçã ds testes à integridade ds dads na BNDBU. Mesm nde este prcediment de integraçã autmática era pssível, fi bservad que mesm só é efectuad anualmente, resultand num desfasament mínim de um an entre a carreira cntributiva registada ns sistemas distritais e a cnstante ds sistemas d CNP. Este fact dá rigem a que s últims ans da carreira 10

cntributiva tenham sempre que ser carregads para efeits d cálcul. N cas d prcess ser enviad para CNP, nã existe qualquer prcediment que valide, de frma independente, que prcess está cmplet, ist é, se cntém tds s dads e elements necessáris para seu eventual deferiment pel CNP. Quand requeriment é transferid entre Centrs Distritais (n cas de prcess nã ter dad entrada n centr distrital da área residencial d requerente) para cmpletar seu prcessament, a transferência efectua-se mediante fíci entre as entidades envlvidas, muit embra nã tenha sid pssível averiguar se este prcediment acntece sempre. Em Outubr de 2001 cnstatu-se, ns váris centrs distritais, que s dads relacinads cm a carreira cntributiva estavam na seguinte situaçã: CDSSS Setúbal tds s dads até 2000 estavam integrads ns sistemas d CNP; CDSSS Nrte s dads até 1994 estavam integrads, mas s dads relativs as restantes ans até 2000 só fram enviads em Dezembr de 2001, nã estand ainda integrads; CDSSS Lisba estavam integrads tds s dads até 1999, send s respeitantes a 2000 integrads em Dezembr 2001. N cas d CDSSS Nrte havia incnsistências entre as duas bases de dads que suprtavam regist da carreira cntributiva, devid a prblemas cm a sua sincrnizaçã. 1.4.3. RISCOS SIGNIFICATIVOS IDENTIFICADOS E SEUS IMPACTES A integraçã da carreira cntributiva encntra-se razavelmente cntrlada, mas a frma cm é efectuada nã cntribui para uma mair eficiência d prcess. Em Dezembr de 2001, s CDSSS tiveram que fazer um esfrç significativ para recuperar as carreiras cntributivas em atras até à data da cnversã ds seus sistemas para EURO, cntinuand, ainda assim, a haver atrass n envi desta infrmaçã pr parte de alguns centrs distritais. Esta realidade cria situações em que: deferiment d prcess sfre atrass devid à falta de infrmaçã necessária; e implica um acréscim de carga administrativa necessária para deferiment de um prcess. 1.4.4. AVALIAÇÃO DA MATURIDADE DA ACTIVIDADE REPETITIVO Existe uma cnsciência adequada da imprtância desta actividade e um razável nível de cmunicaçã para reslver s prblemas a ela inerentes; 11

A actividade está padrnizada pr platafrma, mas a resluçã de prblemas é intuitiva; Face à diversidade de platafrmas infrmáticas existentes ns centrs distritais, há um recnheciment da necessidade de existirem mecanisms de integraçã unifrmes; Há uma mnitrizaçã limitada e reactiva da actividade, mas fenómen da cnversã ds sistemas para EURO brigu a que esta fsse bject de uma mais apertada mnitrizaçã. 2. Prcess de Atribuiçã e Cálcul de Pensões O Prcess de Atribuiçã e Cálcul de Pensões tem cm bjectiv a verificaçã d direit à pensã, seu deferiment/indeferiment e cálcul da pensã atribuída. Este prcess inicia-se cm a recepçã, pel CNP, d requeriment vind ds CDSSS e termina cm a realizaçã d cálcul da pensã u cm eventual indeferiment e arquivament d requeriment, estand subdividid em duas actividades, fundamentais: 1. Cnferência e Deferiment/Indeferiment ds Prcesss; e 2. Cálcul da Pensã. 2.1. A CONFERÊNCIA E DEFERIMENTO DE PROCESSOS 2.1.1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE Esta actividade visa a cnferência ds requeriments e prcesss recebids ds CDSSS e a slicitaçã ds dcuments em falta, bem cm a atribuiçã d direit à pensã resultante d respectiv deferiment, respeitads que sejam tds s requisits legais. 2.1.2. SITUAÇÃO ACTUAL O Manual de Prcediments de Pensões, elabrad a abrig d despach n.º 47-I/SESSRL/99, de 20 de Agst, estabelece que CNP deve prceder à verificaçã e cnferência ds dcuments subjacentes a um prcess de requeriment, bem cm à validaçã de que pensinista requerente nã é já um pensinista existente. Cm anterirmente referid, esta actividade tem sfrid alguns atrass n CNP devid às inúmeras crrências de prcesss incmplets. De referir que, relativamente a esta matéria, nã fi cnstatada a existência de estatísticas, pr parte d CNP u ds centrs distritais, que reflectissem a situaçã atrás descrita, send difícil, sem este tip de dads, avaliar s impactes e apntar as causas inerentes a este prblema. 12

Esta actividade, tal cm definida, requer a existência de uma segregaçã de funções clara entre rganizadr, cnferente e respnsável pel deferiment d prcess (nrmalmente Chefe de Secçã u Chefe de Divisã). Assim, ns prcediments interns d CNP, deferiment de um requeriment só pde ser efectuad pel Chefe de Secçã/Divisã vist que, pr delegaçã de cmpetências, sã eles s únics pssuidres das necessárias cmpetências para efeit. Os testes efectuads sbre a amstra ds prcesss manuais, deferids em 2000, apntaram para uma percentagem significativa de situações nde esta segregaçã de funções nã teria sid respeitada, em virtude de s despachs de deferiment terem sid, aparentemente, exarads pr pessas sem cmpetência para efeit. A este prpósit, vem ISSS alegar: ( ) a decisã final sbre um pedid de pensã apenas pde ser tmada pr quem tenha cmpetências delegadas para efeit. Assim, nã pde, de md algum, cnfirmar-se que haja pedids de pensã cm deferiment efectuad pr cnferente u pr assistente administrativ especialista. Esse despach u cnsta directamente d suprte de infrmaçã elabrad para cada prcess u cnsta duma relaçã elabrada para efeit e cuja existência relat cnstata. N entant, n decurs ds trabalhs de camp da auditria, em entrevista cm respnsáveis cm cmpetência delegada para deferiment, estes, cnfrntads cm as situações detectadas, referiram que, nã send prcediment usual, essa eventualidade pderia ter crrid face à falta casinal de recurss humans dispníveis para dar respsta a um vlume crescente de prcesss a tratar. Nã fi, na altura, feita referência a fact de s prcesss em causa pderem ter sid deferids pr relaçã. Em 9% ds cass nã se encntraram evidências d despach prferid pela pessa cmpetente para efeit, tratand-se, na mair parte destes cass, de pensões unificadas, prtant pensões cm parcelas atribuídas pela Caixa Geral de Apsentações (CGA). Nte-se que, ns cass em que a CGA é últim regime d beneficiári, e apesar de deferiment ser pr ela efectuad, cnsidera-se ser sempre necessári parecer cnclusiv e vinculativ d CNP sbre a decisã a tmar, relativ à atribuiçã e pagament da prestaçã. Pr utr lad, s testes efectuads identificaram que, em 26% ds prcesss, nã existe evidência de que s mesms tenham sid cnferids pel chefe da unidade, send, segund s respnsáveis d CNP, cnsequência da falta de recurss humans especializads para dar respsta a um vlume crescente de prcesss tratads. O ISSS, n exercíci d direit de cntraditóri, vem esclarecer que: Mesm ns cass de cmparticipaçã à CGA, em que despach nã é da cmpetência d CNP, utilizam-se suprtes de infrmaçã, criads para esse fim, que prevêem vist e anuência d Chefe de Equipa e d Directr de Núcle; N entant, quand é devida cmparticipaçã a abrig de váris regimes u diplmas u há lugar a uma cmparticipaçã e à cncessã de uma pensã autónma pde 13

acntecer que tds s direits sejam analisads e deferids numa só infrmaçã, pel respectiv chefe de secçã, muit embra, pr necessidades infrmáticas, pssa haver váris suprtes de cálcul diferentes, assinads apenas pels rganizadres e pels cnferentes. À data da cnclusã ds trabalhs de camp, s dads da carreira cntributiva para an 2000 ainda nã tinham sid dispnibilizads pels centrs distritais e nã iriam sê-l em temp útil, impssibilitand que fssem cruzads cm s utilizads n cálcul ds prcesss deferids. Ainda assim, cnsidera-se que eventuais errs nesta actividade serã detectads pel pensinista quand cnfrntad cm a cmunicaçã que lhe é enviada pel CNP. 2.1.3. RISCOS SIGNIFICATIVOS IDENTIFICADOS E SEUS IMPACTES O risc mais significativ e que requer uma mair atençã é relativ à execuçã de determinadas funções pr funcináris d CNP sem cmpetência para tal. Pr utr lad, a ausência da segregaçã de funções nã ferece níveis de cnfiança adequads para que pssíveis errs sejam atempadamente detectads e crrigids. 2.1.4. AVALIAÇÃO DA MATURIDADE DA ACTIVIDADE GERIDO O deferiment de uma pensã está estabelecid pr lei, bem cm tds s requisits dcumentais inerentes; Existe um entendiment adequad das frmalidades legais subjacentes e a definiçã de respnsabilidades para esta actividade pr parte d CNP; Existe um envlviment pr parte ds serviçs jurídics e da secçã internacinal para reslver eventuais prblemas; O cumpriment das delegações de cmpetências necessita de alguma melhria para assegurar uma adequada segregaçã de funções. 2.2. O CÁLCULO DA PENSÃO 2.2.1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE Esta actividade visa cálcul da pensã, prvisória u definitiva, de sbrevivência, invalidez u velhice, cm base na carreira cntributiva d beneficiári e de acrd cm a legislaçã aplicável. O cálcul é efectuad, na mairia ds cass, imediatamente após d deferiment d prcess, cm base ns elements de infrmaçã dispníveis. N cas da missã de infrmaçã pertinente, 14

é efectuad um cálcul prvisóri dand rigem a uma pensã prvisória, ainda que esta represente smente valr da pensã mínima. 2.2.2. SITUAÇÃO ACTUAL O cálcul da pensã é efectuad directamente n sistema d CNP após a integraçã da infrmaçã necessária para a execuçã deste prgrama. O resultad d cálcul é registad n sistema e um verbete resum d cálcul é impress e uma cópia enviada a beneficiári. Ns cass em que beneficiári era já titular de uma pensã de velhice u invalidez, a pensã de sbrevivência devida traduz-se na mera repartiçã d valr da pensã existente, cnsiderand-se este um tratament aceitável, uma vez que s dads base utilizads para as três pensões sã s mesms. A mairia ds cálculs é efectuada autmaticamente, cm base na infrmaçã registada ns sistemas d CNP, existind, ainda assim, um vlume significativ de cálculs manuais que, em grande parte ds cass, diz respeit a pensões que nã se enquadram dentr d Regime Geral pur. Esta situaçã dá indicações de que sistema d CNP nã cnsegue dar respsta a muitas situações nde cnjunt de legislaçã a cnsiderar n cálcul da pensã se desvia significativamente d referid Regime. Segund ISSS: Deve assinalar-se que, quand entra em vigr nva legislaçã, é nrmal nã haver de imediat prgrama de cálcul testad e dispnível para dar execuçã às nvas nrmas legais. Fi, designadamente, cas d DL-119/99, de 14 de Abril, que vei intrduzir uma nva mdalidade de pensã antecipada ( ) 2.2.3. RESULTADOS DOS TESTES EFECTUADOS Após a identificaçã das primeiras diferenças de cálcul, cm recurs a reuniões cm s respnsáveis d CNP, cncluiu-se que, pr um lad, devid à existência, entre s dads de cálcul das pensões pr sbrevivência, de dads que apenas servem de base as cálculs de Subsídis de Mrte (que nã fazem parte d âmbit glbal deste trabalh) e, pr utr, devid à existência de prcesss calculads manualmente, s dads que fram entregues pel CNP nã se apresentavam crrects para efeit de recálcul daquelas pensões. Em resultad, fram pedids nvs ficheirs de cálcul, s quais fram dispnibilizads em finais de Dezembr de 2001. 15

Em meads de Janeir de 2002 fi necessári requerer nvs ficheirs de cálcul de pensões de sbrevivência, vist que s entã recebids careciam de elements relativs a agregad familiar d falecid ( prdutr da pensã). Estes nvs ficheirs fram recebids em finais de Janeir d crrente an. Estes factres, apesar de imprevisíveis, aliads à cmplexidade que está na base de td este prcess de cálcul e validaçã de pensões (mesm que seja apenas cnsiderad Regime Geral) cnstituíram um element cnstrangedr, riginand, pr um lad, alguns atrass n desenvlviment d trabalh e brigand, pr utr, a assumir pressupsts que, de utra frma, nã seriam necessáris. Na execuçã d trabalh identificaram-se, ainda, algumas limitações a lng d prcess de recálcul de pensões que afectaram a abrdagem ds testes efectuads e que se cnsideram imprtantes para a interpretaçã ds resultads. Estas limitações incluem: Prcesss Manuais Após a análise d univers ds prcesss deferids em 2000 (cerca de 135.000), identificaram-se 2.571 em que as pensões atribuídas fram bject, pr parte d CNP, de um cálcul manual, u seja, apurament d valr da pensã a atribuir fi calculad cm recurs a ferramentas nã infrmáticas, pr inexistência de prgramas de us crrente n CNP que cntemplem s regimes específics u as especificidades determinadas pr lei. Assim, fi necessári expurgar s prcesss manuais d univers previamente definid e a estes fi dad um tratament alternativ. Esta triagem de prcesss manuais fi efectuada a partir de ficheirs infrmátics dispnibilizads pel CNP, tend cm base cruzament entre s regists cnstantes d ficheir de pensinistas, nde estã, prtant, inscritas as pensões efectivamente atribuídas, e s que cnstavam d ficheir de cálcul. Assim, tds s regists cnstantes d ficheir de pensinistas que nã estivessem cnsiderads n ficheir de cálcul seriam, necessariamente, prcesss cm cálculs manuais. Este tratament decrre d fact de se tratarem de eventualidades para as quais nã fram desenvlvids prgramas específics, que brigu a um trabalh casuístic, quer da análise da legislaçã específica aplicável a cada um deles, quer, em última instância, d apurament d valr da pensã a atribuir. Alega ISSS que: nã há cálculs manuais u efectuads cm recurs a ferramentas nã infrmáticas. Haverá, sim, inclusã manual de pensões, após cálcul infrmátic d mntante prvável e aplicaçã das especialidades adequadas a resultad btid. Aliás, cada vez mais a cmplexidade d cálcul duma pensã impedirá que se pssa calcular uma pensã cm uma simples máquina de calcular. N entant, muits ds prcesss analisads nã incluíam qualquer dcument cmprvativ de cálcul infrmátic, mas apenas fitas de máquina de calcular. 16

Diferenças Temprais ns Dads O trabalh desenvlvid prendeu-se cm a frma cm as parcelas das pensões se encntram registadas n ficheir de Pensinistas. O fact de ficheir de Pensinistas (que pssui suprte infrmátic para s prcessaments de pensões d an) apagar regist de pensã anterir, quand existe um nv cálcul da pensã em causa, dand rigem a um nv prcessament, impssibilita qualquer trabalh de recálcul direct, bem cm de auditria (dad que rast de auditria nesta situaçã é simplesmente inexistente). Cm exempl, é impssível validar, de frma autmática, uma pensã de um beneficiári que pssua uma pensã de invalidez, n iníci d an de 2000, passand para pensã de velhice a mei d mesm an, pis regist anterir é substituíd pr este últim. Dad que a extracçã ds dads analisads fi efectuada smente em Nvembr 2001, s mesms cntinham já tds s cálculs prcessads e tdas das alterações efectuadas durante an de 2001. Para cmpensar este efeit, fi imperativ ajustar cálcul, prcedend às alterações necessárias, para ir a encntr ds cálculs d CNP. Assim, fi também necessári cnsiderar tdas as alterações d an 2001 de md a pder-se chegar as resultads ds cálculs de pensões existentes ns ficheirs recebids d CNP. Nas suas alegações, ISSS afirma: Quand se prcede a uma revisã de pensã, devida a nvs elements para cálcul u a uma actualizaçã de pensã resultad da aplicaçã de legislaçã, s nvs dads substituem s existentes n ficheir base de pensinistas. N entant, ficheir de cálcul de pensões, pssui td históric ds diferentes cálculs efectuads para beneficiári. As actualizações de pensões prduzem listagens cm s elements antes da actualizaçã e s psterires, para tdas as pensões actualizadas. Estas listagens prduziram, até a an 2000, micr-fichas que pdem ser cnsultadas quand necessári. Ora, que se verificu fi que nã existe um rast cmplet que permita recriar históric ds valres n ficheir de Pensinistas utilizads para cálcul, mas smente resultad de cálculs anterirmente efectuads, registad n ficheir de pensões. Ainda assim, é pssível recrrer a listagens de cálculs efectuads n passad em suprte de papel, mas, para s efeits da auditria, tal seria impraticável, face a vlume de prcesss analisads. Carreiras Cntributivas 17

À data da execuçã ds testes detectu-se que as carreiras cntributivas ainda tinham atrass significativs n seu carregament e envi para CNP. O fact de esses mesms dads nã se encntrarem suficientemente actualizads, aliad à circunstância da entrega ds dads relacinads cm a carreira cntributiva ter sid efectuada numa fase já avançada d trabalh, impssibilitu que se testassem infrmaticamente s seguintes aspects: cumpriment ds prazs de garantia; a selecçã ds 10 melhres ans de salári utilizads para cálcul; a densidade cntributiva ds mesms; e a integraçã crrecta ds dads recebids ds sistemas ds váris CDSSS. Os testes necessáris para salvaguardar crrect tratament destes aspects d cálcul fram efectuads de frma manual e pr amstragem. Pela razã anterirmente referida, assumiram-se cm crrects, ns cálculs efectuads autmaticamente, s dads relativs as saláris (riginais e revalrizads) e prazs de garantia ds pensinistas que tiveram pensões de velhice d Regime Geral deferidas durante an de 2000. Pensã de Invalidez A atribuiçã da pensã de invalidez é efectuada cm base num parecer da junta médica, a partir d qual pensinista tem direit a uma pensã. Vist que a data de junta médica nã é um camp brigatóri n sistema d CNP, nã fi pssível testar, de frma infrmática, a crrecta atribuiçã desta pensã. A avaliaçã efectuada desta actividade apntu para s seguintes aspects que merecem uma mair atençã: a análise ds prgramas de cálcul revelu que s valres de pensã calculads e registads n ficheir de pensinistas sã gravads pr cima ds regists existentes, eliminand rast das pensões pagas anterirmente. Dad que prcessament escreve pr cima d regist anterir n ficheir de pensinistas, nã fi pssível validar directamente a pensã calculada anterirmente. Apesar diss, recnhece-se que é pssível, a CNP, estabelecer valr prvavelmente pag; s prgramas utilizads para esta actividade nã registam s saláris misss da carreira cntributiva que sã intrduzids n sistema n act d cálcul. A futura integraçã ds saláris misss pderá criar algumas incnsistências, cas s regists das carreiras cntributivas recebids ds centrs distritais nã cincidam cm s valres intrduzids manualmente n cálcul; 18

embra se tenha cnseguid simular e cmparar a quase ttalidade das pensões calculadas infrmaticamente, encntraram-se algumas situações em que fi necessári esclareciment pr parte ds respnsáveis d CNP. Estas situações resultam da cmplexidade e variedade de requisits legais que sã inerentes a cálcul. Os testes efectuads indicam que cálcul efectuad pel sistema funcina crrectamente. Cnsidera-se, cntud, que nã existe dcumentaçã suficientemente detalhada para: discriminar tdas as especificidades inerentes a cálcul; e permitir guardar um rast adequad das alterações efectuadas. Cnsidera-se que, se estas especificidades nã frem adequadamente dcumentadas e sistematizadas, pderã riginar, n futur, algumas dificuldades quant à eficiente transmissã destes cnheciments sbre s sistemas. Diferenças de Cálcul de Pensões A tipificaçã das diferenças identificadas n recálcul infrmátic das pensões resumem-se na tabela abaix: Resultad d Recálcul das Pensões Tipificaçã das Diferenças Identificadas n Recálcul Infrmátic Parcela 01 Pensã Estatutária Beneficiári Nã Pensinista Beneficiári Pensinista (*) Parcela 02 Actualizações Parcela 11 Cmplement Scial Parcela 22 Cmplement Dependência 1º Grau Parcela 42 Cmplement Dependência 2º Grau Ttal de Prcesss 109.135 25.734 38.750 67.211 1.266 472 Ds quais: Cálculs sem Diferenças 85,60% 49,93% 50,47% 71,70% 91,5% 93,2% Cálculs cm Diferenças: Suspenss 1,30% 7,01% 1,95% 4,09% 8,5% 6,6% Pensões Especiais 9,09% 2,25% 28,72% 15,97% Fra d Regime Geral pur : Cntribuições n Estrangeir 1,25% 8,97% 13,15% 6,78% 0,2% Cntribuições para a CGA 0,02% 0,20% 0,01% Prcesss Manuais 2,70% 0,40% Cálculs cm Diferenças Nã Cnciliadas 0,05% 31,64% 5,72% 1,06% 0,0% 0,0% TOTAIS 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% (*) Pensões de sbrevivência cuj beneficiári era já pensinista à data de faleciment De acrd cm s resultads btids n recálcul autmátic das pensões, pertencentes a Regime Geral pur, as diferenças detectadas nã sã materialmente relevantes. As diferenças nã recnciliadas mais significativas estã relacinadas cm pensões de sbrevivência, ns cass em que falecid ( prdutr da pensã) era já pensinista à data d faleciment. Nestes cass, a pensã é calculada pela mera repartiçã da pensã existente d 19

prdutr, que pdia u nã ser d Regime Geral, pnderada pels sbreviventes. Nestes cass, nã existem dads suficientes ns ficheirs infrmátics recebids para suprtar cálcul das mesmas, send apenas efectuad recálcul ds ceficientes e cnsequentes valres de pensã, atribuíds as sbreviventes. Embra CNP pretenda examinar exaustivamente e explicar tdas as diferenças detectadas, as limitações de temp para a execuçã desta auditria nã permitiram esclareciment de tdas as diferenças encntradas. Ns testes efectuads, as diferenças identificadas resultam de pequenas descnfrmidades n tratament de arredndaments. Refira-se, n entant, que a mairia destas diferenças de arredndament favrece pensinista. Na análise das utras diferenças encntradas bservu-se a existência de situações nde s dads existentes sbre a carreira cntributiva, ns sistemas e ns ficheirs recebids, eram insuficientes para suprtar valr da pensã deferida. A identificaçã de diferenças nestes cass pde ter a sua rigem nas pensões cm referência a países estrangeirs u a pensões cuj beneficiári apresentu cntribuições para a CGA. Estes cass fram identificads pr: códig de país, n cas das pensões cujs beneficiáris fizeram cntribuições n estrangeir; códig de parcela específic (87), n cas das pensões cujs beneficiáris efectuaram descnts para a CGA; e códig de suspensã, n cas de pensões suspensas, pr mtivs váris, à data da extracçã ds dads. Nestes cass, as diferenças detectadas entre s recálculs efectuads e s valres prcessads pel CNP fram identificadas, mas nã fi pssível assegurar que essas diferenças eram prvenientes smente destes factres. O ISSS vem esclarecer que: Dad que recálcul das pensões de sbrevivência, de beneficiáris falecids na situaçã de pensinistas, fi efectuad cm base ns saláris intrduzids para cálcul d Subsídi pr Mrte em vez da utilizaçã da pensã d prdutr, cuj mntante se encntra devidamente actualizad, s resultads tiveram que ser bviamente diferentes, e daí a indicaçã de 31,64% de diferenças nã cnciliadas apntadas n relat para a sbrevivência. Quant às diferenças encntradas para a parcela 02, devem-se a fact de as pensões frnecidas terem também ans de iníci diferentes de 2000, send s valres frnecids resultad de mais que uma actualizaçã de pensões e seu recálcul nã ter sid efectuad aplicand as regras das várias prtarias de frma autónma, crrespndente à evluçã da pensã real d beneficiári. As diferenças n Cmplement Scial, dad tratar-se de um diferencial, sã resultad das incrrecções referidas anterirmente. 20

Quant as prcesss manuais, s errs detectads ns cálculs de pensões tinham pr base, fundamentalmente: s designads errs pr simpatia ; deficiente aplicaçã de factres definids em tabelas práticas; u deficiente cntagem da carreira cntributiva, nã derivand, na esmagadra mairia, de um incrrect entendiment d prcess e da legislaçã. Ns 394 prcesss analisads detectaram-se 14 errs de cálcul, que crrespnde a cerca de 3,5% da amstra analisada. A tipificaçã destas crrências cnsta n Anex D Diferenças Detectadas ns Cálculs Manuais. Eficiência da Actividade Cm parte da análise desta actividade avaliu-se s prazs médis de deferiment ds prcesss, bservand-se a seguinte situaçã: Prazs entre a Data de Gravaçã e a Data de Encerrament Prazs entre a Data de Gravaçã e a Data de Encerrament N. de Prcesss 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 0 2.601 1.530 620 28.046 18.904 19.738 17.009 13.834 8.785 9.765 2.531 3.216 3.708 2.254 2.628 [1;30] [31;60] [61;90] [91;180] [181;365] 17.653 7.115 1.289 Invalidez Sbrevivência Velhice 2.422 140 576 01 [366;720] [721;1440] Prazs em Dias A avaliaçã efectuada à eficiência deste prcess demnstru que s prazs de deferiment das pensões estã directamente relacinads cm a natureza d requeriment. O gráfic acima cnfirma que ISSS demra, em média, cerca de 30 dias para deferir um requeriment para atribuiçã de uma pensã de sbrevivência. Este praz pderá ser justificad pr, n cas de requeriments de sbrevivência, a mair parte da infrmaçã necessária já existir ns sistemas d CNP, assciada à pensã de velhice paga a beneficiári antes de este falecer. Um requeriment para uma pensã de invalidez demra, em média, mais de 90 dias até ser deferid. Este praz está directamente relacinad cm períd de espera pela Certidã de Invalidez, emitida pel CVIP. O praz necessári a deferiment de uma pensã de velhice pde estender-se de um mês a um an. Cnsidera-se que as causas prváveis para esta extensã d praz estejam relacinadas cm envi, pr parte ds CDSSS, de quantidade significativa de prcesss incmplets, em terms 21

de carreira cntributiva, e cm a existência de variads pensinistas cm rendiments n estrangeir, implicand a btençã de cmprvativs junt de entidades externas. 22

2.2.4. RISCOS SIGNIFICATIVOS IDENTIFICADOS E SEUS IMPACTES Cnsidera-se que s riscs mais significativs desta actividade estã relacinads cm a cmplexidade d cálcul e a prbabilidade da crrência de errs quand este nã é efectuad pel sistema. Esta cmplexidade resulta directamente da legislaçã inerente a mesm. 2.2.5. AVALIAÇÃO GLOBAL DA ACTIVIDADE REPETITIVO A avaliaçã desta actividade indica que a mesma é bem interpretada sb pnt vista legal, havend, n entant, margem para a melhria n entendiment d funcinament ds prgramas de cálcul; Os errs mais frequentes, detectads ns prcesss, nã resultam de uma deficiente interpretaçã da lei; Existem rientações dcumentadas e práticas definidas para a execuçã autmática desta actividade; O cálcul encntra-se razavelmente bem infrmatizad para as pensões d Regime Geral pur, mas ainda requer uma infrmatizaçã significativa para s regimes especiais; Existe uma mnitrizaçã adequada d cálcul, baseada numa verificaçã manual psterir d cálcul efectuad pel sistema, para s desvis de mntante relevante, quand cmparads cm s prcessaments anterires. 2.3. PROCESSAMENTO E PAGAMENTO DE PENSÕES Este prcess inicia-se cm prcessament mensal das pensões deferidas, calculadas e registadas n ficheir de pensões e termina cm a recnciliaçã ds pagaments efectuads as beneficiáris e a emissã de estatísticas sbre as prestações. Está subdividid em três actividades: alteraçã periódica das pensões; prcessament mensal das pensões; e pagament das pensões. 2.4. ALTERAÇÃO PERIÓDICA DAS PENSÕES 2.4.1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE Esta actividade tem cm bjectiv efectuar a alteraçã e actualizaçã das pensões, resultantes de alterações na legislaçã, de nvas infrmações que entram n cálcul e de nvas categrias de pensã. A sua existência resulta d fact de vlume de alterações ser significativ e requerer 23

recurss imprtantes para assegurar que as pensões pagas estã crrectas, face à infrmaçã dispnibilizada pel pensinista e de acrd cm a legislaçã em vigr. 2.4.2. SITUAÇÃO ACTUAL As alterações periódicas às pensões pagas pdem ser divididas em duas grandes categrias: Alterações intrduzidas pr legislaçã Estas pdem resultar das seguintes situações: actualizaçã anual u específica das pensões, intrduçã de nvs regimes u categrias de pensã, e alteraçã das regras de aplicaçã de um regime existente. As actualizações anuais u pntuais ds valres das pensões sã suprtadas pr prgramas que as executam de frma quase autmática. A intrduçã de nvs regimes de pensã e a alteraçã das regras de aplicaçã de um regime existente pdem resultar em nvs prgramas de cálculs da pensã. Dad que a filsfia ds prgramas desenvlvids nã ferece muita flexibilidade em terms da sua parametrizaçã, qualquer alteraçã desta natureza pde exigir um esfrç significativ de prgramaçã para dar efeit a uma alteraçã legislativa n cálcul de uma pensã. Pr utr lad, s atrass na cmunicaçã de alterações legislativas, s prazs estabelecids para a implementaçã das alterações daí resultantes e a natureza ds seus impactes sbre s prgramas existentes, dificultam, pr vezes, prcess, resultand num mair risc da nã detecçã atempada de prblemas u errs de cálcul. Verificu-se, ainda, que a mairia das alterações sã testadas e validadas pela Unidade Infrmática d CNP sem recurs as elements das utras Unidades. Salienta-se, n entant, que nã fram encntrads indícis de que tenha havid prblemas na execuçã desta actividade n passad, resultad, em grande medida, d significativ esfrç efectuad pel CNP nesta área. Alterações as dads inerentes a prcess A alteraçã ds dads inerentes a uma pensã implica, pr um lad, seu recálcul e, pr utr, cálcul ds valres atrasads inerentes às referidas alterações. O pagament ds valres em atras resulta, muitas vezes, de situações nde direit à pensã fi recnhecid mas, em cnsequência de infrmaçã missa, nã fi pssível determinar, num primeir mment, valr real da pensã à qual beneficiári tinha direit, send a diferença psterirmente repsta. Este 24