Relatório de Resultados 3T16

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1 Relatório de Resultados 3T16 Barretos, 8 de novembro de 2016 A Minerva S.A. (BM&FBOVESPA: BEEF3 OTCQX: MRVSY), uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura, gado vivo e seus derivados, que atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, anuncia hoje seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2016 (3T16). As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em BRGAAP, em Reais (R$), de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards). Destaques do 3T16 Minerva (BEEF3) Preço em : R$ 9,85 Valor de Mercado: R$ 2.362,5 milhões Ações Free Float 52,0% Teleconferências 9 de novembro de 2016 Português 10:00 (Brasília) 07:00 (US EST) Tel.: +55 (11) ou +55 (11) Código: Minerva Inglês 12:00 (Brasília) 09:00 (US EST) Tel.: +1 (412) Código: Minerva Contatos de RI: Eduardo Puzziello Kelly Barna Tamires Ferreira Tel.: (11) (17) ri@minervafoods.com A Minerva registrou lucro líquido de R$ 47,4 milhões no 3T16. O ROIC atingiu 24,8%, 354 bps acima do ROIC do 3T15. A posição de caixa ao final do trimestre era de R$ 3,2 bilhões, 2,6x superior aos vencimentos de curto prazo. A alavancagem financeira no final do trimestre, medida através do múltiplo dívida líquida/ebitda dos últimos 12 meses, ficou em 3,2x. A Receita Bruta da Minerva no 3T16 totalizou R$ milhões. No acumulado dos últimos doze meses, a Receita Bruta atingiu novo recorde e totalizou R$ milhões, 10% superior ao mesmo período de A Receita Líquida atingiu R$ milhões no 3T16 e a margem bruta do trimestre ficou em 19,4%. As exportações responderam por 60% da receita consolidada da Companhia, explicada pelo maior foco da Divisão Outros no mercado interno. Além disso, as vendas da Divisão Carnes ficaram estáveis em relação ao 3T15 nas exportações, enquanto as vendas no mercado doméstico tiveram crescimento de 43%, mesmo com o cenário de deterioração econômica no Brasil. Esse resultado foi fruto do foco comercial da Companhia em elevar sua capilaridade no mercado local, além da estratégia em mercados de nicho e étnicos nas exportações, que trazem maior retorno, ainda que com maior necessidade de capital de giro. As exportações da Divisão Carnes representaram 65% das vendas, e as vendas no mercado local, 35%. O EBITDA no 3T16 totalizou R$ 249,3 milhões, 4,5% superior ao EBITDA do 2T16. A margem EBITDA atingiu 9,8%. Nos últimos doze meses, o EBITDA totalizou R$ 1.076,3 milhões, crescimento de 22,4% em relação ao EBITDA acumulado no mesmo período de 2015, com margem de 10,9%, 100 bps superior à margem registrada em Concluímos em setembro de 2016 a emissão no mercado internacional de US$ 1 bilhão em Notas com vencimento em 2026, com o objetivo de alongamento do perfil e redução do custo da dívida consolidada, através da troca das Notas com vencimento em 2023 por outra com vencimento em 2026 e juros anuais de 6,50%. A transação trará uma economia anual de no mínimo US$ 4,3 milhões em despesas financeiras. A Minerva celebrou em 07 de novembro de 2016 um contrato de compra e venda para a aquisição das ações da Frisa Frigorífico Rio Doce S.A., um dos principais produtores de carne bovina do Brasil, sexto maior exportador, com capacidade de abate de cabeças/dia e unidades frigoríficas localizadas nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Esta aquisição se constitui numa excelente oportunidade estratégica, complementar às operações do Minerva e representa mais um passo na consolidação do setor na América do Sul.

2 Principais Indicadores R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 (1) Var.% Abate (milhares) 590,0 536,1 10,0% 544,2 8,4% 2.196, ,9-6,3% Volume Vendas (1.000 ton) 151,2 137,5 10,0% 134,9 12,0% 571,2 580,8-1,6% Receita Bruta 2.694, ,1 7,4% 2.363,8 14,0% , ,0 10,2% Mercado Interno 1.064,9 611,8 74,1% 787,6 35,2% 3.537, ,1 17,1% Mercado Externo 1.629, ,3-14,1% 1.576,2 3,4% 6.884, ,8 6,9% Receita Líquida 2.533, ,2 6,1% 2.221,0 14,1% 9.845, ,4 10,6% EBITDA 249,3 278,2-10,4% 238,5 4,5% 1.076,3 879,3 22,4% Margem EBITDA 9,8% 11,7% -1,8 p.p. 10,7% -0,9 p.p. 10,9% 9,9% 1,0 p.p. Dívida Líquida/LTM EBITDA (x) 3,2 4,8-1,5 2,7 0,5 3,2 4,8-1,5 Lucro (Prejuízo) Líquido 47,4-446,1-110,6% 89,0-46,7% 249, ,5-121,1% (1) LTM3T15 EBITDA ajustado pela adesão ao REFIS no 4T14 Mensagem da Administração A Minerva vem executando, desde sua fundação, uma estratégia de crescimento consistente, focada na produção de carne bovina na América do Sul, e na exportação para diversos mercados no mundo. Todos os investimentos realizados ao longo destes anos criaram os alicerces para o desenvolvimento de uma plataforma cada vez mais global de distribuição de proteína bovina, com foco na disciplina operacional e financeira, primando pela eficiente execução de nosso plano de negócios. Como resultado, temos hoje um dos parques industriais mais modernos da América do Sul, com destaque para os nossos indicadores operacionais e financeiros, referências nesse setor. São 11 plantas de abate e desossa estrategicamente localizadas em sete diferentes estados brasileiros, além de duas unidades no Uruguai, três no Paraguai e uma na Colômbia. Em sintonia com o desenvolvimento do parque operacional, fomos ampliando e adequando os canais de distribuição domésticos e internacionais, crescendo de maneira organizada e consistente, num passo equilibrado, preservando a agilidade, eficiência e flexibilidade de nossa operação, o que nos permitiu continuar tirando vantagem das imperfeições e oportunidades que todo mercado de commodities apresenta. Uma estratégia assertiva e apropriada de gestão de riscos, que aliada a disciplina operacional, tem sido fundamental para gerar resultados mais previsíveis e menos voláteis ao longo dos últimos anos. A política financeira conservadora, com foco na administração do capital de giro e excelência na gestão de risco, também teve papel de destaque nos resultados alcançados, tanto na eficiência de geração de caixa, quanto na melhoria da estrutura de capital da Companhia, a fim de suportar de maneira sustentável nosso crescimento. A recente emissão de US$ 1 bilhão em Notes realizada em setembro de 2016, que reduziu o custo médio da dívida em mais de 100 bps e elevou sua maturidade, é um exemplo dessa evolução. Atualmente nossa posição de caixa cobre as amortizações das dívidas até 2026 e o duration de nossa dívida é pouco mais de 6 anos. Essa situação financeira confortável, bem como a solidez de nossas operações, nos permite administrar a rentabilidade das operações vis a vis as necessidades de capital de giro, focando sempre em obedecer aos limites internos de alavancagem, sem, contudo, deixar de privilegiar o retorno sobre o capital investido em nossas operações e o valor gerado aos nossos acionistas. Não obstante ao acréscimo na necessidade capital de giro observada no 3T16, vale destacar as margens alcançadas num trimestre extremamente desafiador para o setor, extremamente volátil seja na taxa de câmbio, seja no preço da matéria-prima, seja no comportamento dos mercados consumidores. Isso, sem dúvida nenhuma, demonstra nosso comprometimento com a rentabilidade das operações e atesta o elevado controle que temos sobre nossas operações e nosso caixa. Do ponto de vista comercial, talvez o principal tema do trimestre tenha sido a abertura do mercado norte-americano para a carne bovina brasileira, concretizada no início de setembro. Este fator deverá refletir no acesso a novos 2

3 mercados e consequentemente dará um maior poder de precificação à indústria brasileira no mercado mundial no médio prazo. Aliado a este fator, do lado da oferta, a exportação australiana continua reduzida, reflexo dos anos de abate acima da média em períodos de secas e consequente retenção das fêmeas para recomposição do rebanho. A abertura dos Estados Unidos e o enfraquecimento das exportações australianas, juntas, tem beneficiado a América do Sul a acessar novos mercados, e consequentemente os players mais bem posicionados. Do ponto de vista setorial, a estiagem deste ano foi bem mais amena do que o usual, devido à extensão do período de chuvas, e reduziu o efeito da seca na degradação das pastagens. O período de estiagem começou efetivamente no mês de julho e o retorno atípico das chuvas no início de outubro em algumas regiões produtoras, deverá favorecer a recomposição das pastagens e consequentemente fortalecer a oferta de gado a pasto no início da próxima safra. Já visualizamos para o ano que vem uma maior disponibilidade de gado para o abate, reflexo da combinação entre a sobra dos animais que deveriam ter sido abatidos nos últimos 18 meses, mas que pelo ajuste de capacidade da indústria ficaram nas fazendas e deverão ser disponibilizados nas próximas safras, e a inversão do ciclo pecuário para a fase de maior oferta de animais, pois já observamos os primeiros sinais de nível maior abate de fêmeas e redução da margem da atividade de cria. Fernando Galletti de Queiroz, Diretor Presidente 3

4 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 Resultados do 3T16 Panorama Setorial Brasil Fornecimento de Gado No terceiro trimestre de 2016 foram abatidas aproximadamente 5,9 milhões de cabeças de gado, volume 5,5% inferior ao 3T15 e 7,5% inferior ao segundo trimestre de Sazonalmente, devido à entressafra, o terceiro trimestre tipicamente dispõe de menor volume de oferta de animais prontos para o abate. No 3T16, esperava-se uma oferta inferior à normal, pois as pesquisas de gado em confinamento indicavam uma menor pré-disposição dos confinadores, devido ao alto custo da reposição (gado magro) e alto custo da dieta. No entanto, o volume de animais disponíveis para abate foi acima do esperado, frente à maior disponibilidade de animais provenientes de suplementação à pasto, que suavizou a saída de animais do final da safra e uniformizou a oferta de gado no início da entressafra. Nesse cenário, o preço da arroba do boi gordo (referência do estado de São Paulo) sofreu queda de 3% em relação ao preço médio do 2T16 registrando média de R$ 152,1/@. Figuras 1, 2 e 3 Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado Abates (mil cabeças) R$/@ Abate (mil cabeças) R$/@ 142,4 147,6 153,2 156,1 152, T15 4T15 1T16 2T16 3T16 150,00 100,00 50,00 0, ,6 150,6 150, jul-16 ago-16 set ,0 155,0 150,0 145,0 140,0 135,0 130,0 125,0 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 Variação Anual - Abate Preço do Gado - R$/@ 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% -15,0% 160,00 150,00 140,00 130,00 120,00 110,00 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, CEPEA/ESALQ Dados preliminares de abate no 3T16 4

5 Mercado Externo Resultados do 3T16 O volume das exportações brasileiras de carne bovina in natura no 3T16 sofreu queda de 9,6% e 6,6% em relação ao 2T16 e ao 3T15, respectivamente, e atingiu 257 mil toneladas. A receita no período foi de US$ milhões, 5% e 15% inferior à receita registrada no 2T16 e 3T15, respectivamente. Essa queda no volume se deu pelo menor foco dos pequenos frigoríficos à exportação, devido à menor disponibilidade de crédito no mercado, pela queda de demanda da Venezuela e Rússia, e pela estratégia dos principais players em priorizar a rentabilidade. Figuras 4 e 5 Exportação de carne in natura (mil ton) (US$ milhões) T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Figura 6 - Preço médio carne in natura 17,0 16,0 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 16,1 16,2 15,0 13,8 4,6 4,5 4,4 4,6 4,4 4,7 4,9 4,9 4,3 4,2 13,4 4,6 4,2 3,8 3,9 9,2 9,3 10,1 10,5 10,4 10,5 12,4 12,3 13,0 4,2 11,1 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 R$/Kg US$/Kg Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Figura 7- Exportação brasileira de carne in natura 40,0 5,0 3,96 4,25 4, jul/16 ago/16 set/16 Volume (mil ton) Preço Médio (US$/kg) 5,00 4,00 3,00 2,00 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Com a redução das exportações para a Venezuela, cujo preço médio da carne bovina é acima da média brasileira, e o redirecionamento das exportações para países no Oriente Médio e Ásia, que consomem mais cortes do dianteiro (com preço médio inferior), o preço médio em Dólar no 3T16 apresentou queda de cerca de 9% em relação ao 3T15 e atingiu US$ 4,13/kg. Ainda, com a valorização do Real frente à moeda norte-americana, o preço médio em moeda local também apresentou queda e atingiu R$ 13,4/kg (queda de 17% frente ao 3T15). Em contrapartida, no comparativo ao 2T16, o preço médio em Dólar subiu 5% puxado principalmente pelo preço realizado em agosto. O gráfico abaixo mostra os principais destinos das exportações brasileiras no 3T16. China e Hong Kong juntos responderam por 25% do total exportado, enquanto Egito manteve-se como segundo destino das exportações, totalizando 15% do total, corroborando com a queda do preço médio em Dólar da carne bovina, dado que todos são países que consomem mais cortes do dianteiro (menor preço médio). 5

6 Figuras 8 e 9 Destino das Exportações (% da Receita) China 16% Outros 29% 3T15 Venezuela 14% Hong Kong 7% Irã 8% Egito 15% Rússia 11% Hong Kong 15% Outros 35% 3T16 Egito 15% Irã 7% China 10% Rússia 10% Chile 8% Abertura do Mercado Norte-Americano Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior O 3T16 foi marcado pelo início das exportações de carne bovina brasileira para os Estados Unidos, realizado através de cotas específicas por país ou por grupos de países, no qual o Brasil inicialmente se encaixa dentro da cota Outros (com um total equivalente a 64,8 mil toneladas/ano). Essa cota inclui países não representativos na exportação mundial de carne bovina, como Chile, Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua e República Dominicana que, em conjunto, estão aptos a exportar para os Estados Unidos. Acredita-se que o Brasil tenha um grande potencial para preencher a maior parte dessa cota. Além disso, nos últimos anos, alguns importantes exportadores como Austrália e Nova Zelândia, não preencheram suas cotas, o que, no médio/longo prazo, poderá abrir oportunidades para o Brasil abastecer tais distorções, especialmente com a atual situação de redução de oferta da Austrália. Através da abertura do mercado dos EUA à carne bovina brasileira é estimado que o Brasil acesse aproximadamente 80% da demanda mundial. Também espera-se que, juntamente com a abertura do mercado norte-americano, novas oportunidades de acesso a mercados possam surgir, como Canadá, México, Japão e Coreia do Sul, dando a possibilidade de o Brasil atingir mais de 90% da demanda global de carne bovina. 6

7 Segue abaixo o quadro com a evolução do acesso da carne bovina brasileira no mercado mundial: PRINCIPAIS IMPORTADORES DE CARNE RANK PAÍS 2015* % importação mundial de carne bovina 1 EUA ,6% 2 Japão 707 9,3% EVOLUÇÃO BRASILEIRA Resultados do 3T E 3 China 663 8,7% 4 Rússia 625 8,2% 5 6 Coreia do Sul União Europeia 414 5,5% 363 4,8% 7 Egito 360 4,7% 8 Hong Kong 339 4,5% 9 Canadá 280 3,7% 10 Chile 245 3,2% 11 Malásia 235 3,1% 12 México 175 2,3% 13 Venezuela 169 2,2% 14 Arábia Saudita 155 2,0% 15 Irã 148 2,0% Fonte: USDA Mercado Interno Outros ,1% TOTAL % 47% 56% 58% 78% O terceiro trimestre de 2016 continuou impactado pelos resultados negativos da economia brasileira (alta inflação, aumento de desemprego, redução da disponibilidade de crédito, entre outros fatores), o que refletiu diretamente em um menor consumo da carne bovina. Esta observação ficou evidente nos meses de julho e agosto. No início do 3T16, o preço médio da carne com osso (carcaça) sofreu novamente forte desvalorização e prejudicou os frigoríficos menores com pouca flexibilidade comercial e operacional. Este fato resultou em novos ajustes na utilização de capacidade da indústria. Dessa forma, o movimento de migração tanto para as proteínas substitutas, como frango e suíno, quanto para o consumo de cortes mais baratos (cortes do dianteiro ou até processados) se intensificou. Nesse cenário, as vendas das proteínas substitutas no mercado interno seguiram elevadas, mesmo com a alta do preço dos grãos, principal insumo para a produção de frangos e suínos. Entretanto, mesmo em um ambiente de consumo mais fraco no mercado interno pôde-se observar que, ao final do trimestre (principalmente no mês de setembro), houve forte elevação no preço da carne bovina no atacado, impulsionada pela combinação entre a redução no volume de abate durante o trimestre (menor oferta) e o efeito sazonal no consumo (maior demanda), que resultou também em melhores margens para a indústria. 7

8 Paraguai Fornecimento de Gado No terceiro trimestre de 2016 foram abatidas 518 mil cabeças no Paraguai, volume 7% superior ao abatido no mesmo período de 2015, porém 8% inferior ao 2T16. Vale destacar que o terceiro trimestre também é caracterizado, assim como no Brasil, pelo início do período de entressafra, o que limita a disponibilidade de animais prontos para o abate. Além disso, nesse trimestre, o período pré-vacinação do gado e a Expo 2016, realizada em julho, interferiram na negociação dos animais, e impactou diretamente no volume de abate na indústria. Dessa forma, o preço médio do gado subiu 2% em relação ao mesmo trimestre de 2015 e atingiu US$ 159,6/100kg. Figuras 10 e 11 Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado Abates (mil cabeças) US$/100Kg 156,6 139,4 137,7 159,6 143, T15 4T15 1T16 2T16 3T Abate (mil cabeças) US$/100Kg 165,5 151,5 161, jul-16 ago-16 set-16 70,0 75,0 80,0 85,0 90,0 95,0 100,0 105,0 110,0 115,0 120,0 125,0 130,0 135,0 140,0 145,0 150,0 155,0 160,0 165,0 170,0 175,0 180,0 Fonte: SENACSA Mercado Externo No 3T16, o volume de exportação atingiu 74 mil toneladas, volume 7% superior ao 3T15 e estável em relação ao 2T16, com receita de US$ 295 milhões. O desempenho das exportações foi reflexo da demanda do Chile (com a realização da Festa Pátria), da maior demanda da Rússia, e maior exportação para Brasil com a redução de abate ocorrida no país. Esses três países continuaram como principais destinos das exportações do Paraguai. Ainda, o país vem buscando direcionar as exportações para novos mercados, inclusive com a recente abertura de Irã e Egito. Figuras 12 e 13 Exportação de carne in natura (mil ton) (US$ milhões) T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Fonte: SENACSA 8

9 Figuras 14 e 15 Destino das Exportações (% da Receita) Hong Kong 3% Outros 18% Israel 8% Brasil 9% 3T15 Chile 30% Rússia 33% Líbano 2% Vietnã 6% Israel 10% Brasil 10% Outros 9% 3T16 Rússia 28% Chile 35% Fonte: SENACSA Uruguai Fornecimento de gado O volume de abate do Uruguai totalizou 569 mil cabeças no 3T16, 10% superior ao 3T15 e 5% superior ao 2T16, reflexo da boa disponibilidade de animais, principalmente nos meses de julho e agosto. No entanto, como o volume de chuvas voltou a se intensificar, a oferta recuou ao final do trimestre e impactou diretamente na elevação do preço do gado. Dessa forma, o preço médio subiu 8% em relação ao trimestre anterior. Por outro lado, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o preço médio do gado teve redução de 12% totalizando US$ 173,0/100kg. Figuras 16 e 17 Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado Abates (mil cabeças) US$/100Kg Abate (mil cabeças) US$/100Kg ,1 183,0 169,8 173,0 160, T15 4T15 1T16 2T16 3T ,8 177,5 171, jul-16 ago-16 set-16 90,0 95,0 100,0 105,0 110,0 115,0 120,0 125,0 130,0 135,0 140,0 145,0 150,0 155,0 160,0 165,0 170,0 175,0 180,0 185,0 190,0 195,0 200,0 205,0 Mercado Externo Fonte: INAC No 3T16, as exportações do Uruguai registraram alta de 24% de volume frente ao 3T15 e atingiram 78 mil toneladas, com receita de US$ 384 milhões, 19% e 11% superior ao 2T16 e 3T15 respectivamente. O bom desempenho das exportações foi ajudado pela redução dos embarques da Austrália e Brasil para a China, um dos principais destinos de exportação do país. Embora o preço médio da carne bovina exportada tenha sofrido queda no comparativo com o mesmo período de 2015, quando comparado ao 2T16 mostrou leve recuperação de 2%, alcançando US$ 4,92/kg. A China continuou como principal destino das exportações do país no 3T16, totalizando 31%. As exportações para os Estados Unidos, segundo principal destino, totalizaram 18% no período, uma retração de 2 pontos percentuais quando comparado ao 3T15. 9

10 Figuras 18 e 19 Exportação de carne in natura (mil ton) (US$ milhões) T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Fonte: INAC Figuras 20 e 21 Destino das Exportações (% da Receita) 3T15 3T16 Outros 20% China 33% Outros 20% China 31% Brasil 3% Alemanha 6% Holanda 8% Israel 9% Estados Unidos 20% Brasil 4% Alemanha 6% Israel 10% Holanda 11% Estados Unidos 18% Fonte: INAC 10

11 Minerva Análise dos Resultados Abates No 3T16, o volume de abate da Companhia totalizou 590 mil cabeças, 10% acima do volume abatido no 3T15. A taxa de utilização consolidada atingiu 70,8%, 2 pontos percentuais acima do trimestre anterior. Figura 22- Utilização da Capacidade Instalada 70,8% 68,1% 67,3% 67,6% 68,8% 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Receita Bruta Consolidada Fonte: Minerva A receita bruta da Companhia atingiu R$ 2,7 bilhões no 3T16, 7,4% acima da receita registrada no 3T15. O destaque ficou para o desempenho da Divisão Carnes, que registrou uma receita 9,4% superior à receita do mesmo trimestre de 2015, e alcançou R$ 2,3 bilhões. No mercado externo, a desvalorização de 8,3% do Dólar médio no 3T16 sobre o Real em relação ao mesmo período de 2015 impactou a rentabilidade nas exportações da Divisão Carnes, mas foi compensada pelo preço médio em Dólar da carne bovina 6,3% superior ao preço do 3T15. Com isso, os preços médios em Real ficaram praticamente estáveis em relação ao 3T15. A melhora no preço médio em Dólar é fruto da estratégia comercial adotada pela companhia em reter mais produtos em seu estoque na virada do 2T16 para o 3T16 (principalmente no mês de junho), com o objetivo de obter melhor precificação de seus produtos (estratégia de long ). Nesse cenário, dado que o volume exportado também ficou em linha com o volume exportado no 3T15, a receita da Divisão Carnes no mercado externo ficou estável em relação à receita do 3T15 e totalizou R$ 1,5 bilhão. No mercado interno, a empresa avançou em sua estratégia de elevar o número de pontos de vendas, e vem melhorando seus indicadores operacionais. Este movimento pode ser verificado no aumento do volume total de vendas de carnes no mercado interno no 3T16 de 38,9% e 29,3% sobre o 3T15 e 2T16, respectivamente, com preço médio de vendas ligeiramente inferior ao observado no mesmo período de Mesmo num cenário econômico adverso, este movimento fez com que a Companhia conseguisse elevar sua receita total da Divisão Carnes no Mercado Interno em 42,8% sobre o 3T15, e atingisse R$ 780,3 milhões no 3T16. O resultado negativo da Divisão Outros deveu-se ao fraco desempenho do Segmento de Gado Vivo no mercado externo (-70% yoy). Entretanto, parte desta performance foi compensada pelos bons resultados da distribuição (+80% yoy) e de Couros (+30% yoy) no mercado interno. 11

12 R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Receita Bruta 2.694, ,1 7,4% 2.363,8 14,0% , ,0 10,2% Divisão Carnes 2.257, ,1 9,4% 2.041,3 10,6% 8.868, ,0 16,5% Divisão Outros 436,9 447,0-2,2% 322,5 35,5% 1.552, ,0-15,8% R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Mercado Interno 1.064,9 611,8 74,1% 787,6 35,2% 3.537, ,1 17,1% % Receita Bruta 39,5% 24,4% 15,1 p.p. 33,3% 6,2 p.p. 33,9% 31,9% 2,0 p.p. Divisão Carnes 780,3 546,4 42,8% 601,4 29,7% 2.705, ,9 13,2% Divisão Outros 284,6 65,3 335,7% 186,2 52,9% 831,8 630,2 32,0% R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Mercado Externo 1.629, ,3-14,1% 1.576,2 3,4% 6.884, ,8 6,9% % Receita Bruta 60,5% 75,6% -15,1 p.p. 66,7% -6,2 p.p. 66,1% 68,1% -2,0 p.p. Divisão Carnes 1.477, ,7-2,6% 1.439,8 2,6% 6.163, ,1 18,0% Divisão Outros 152,3 381,7-60,1% 136,3 11,8% 721, ,8-40,6% Figuras 23 e 24 Composição da Receita Bruta Consolidada 3T15 Carnes ME 60% Outros MI 11% 3T16 Carnes ME 55% Outros MI 3% Carnes MI 22% Outros ME 15% Fonte: Minerva Carnes MI 29% Outros ME 6% Divisão Carnes A receita bruta da Divisão Carnes no 3T16 foi 9,4% superior à receita apurada no 3T15, e totalizou R$ 2.257,7 milhões. A receita da Divisão Carnes no Mercado Externo representou 65% do total, ficou em linha à receita do mesmo período de 2015 e atingiu R$ 1.477,4 milhões. Este resultado foi beneficiado pelo preço médio de carne in natura em Dólar, que foi 6,3% maior em relação ao 3T15 e atingiu US$ 5,2/kg. No mercado doméstico, as operações da Companhia novamente mostraram bom desempenho, principalmente se considerado o atual ambiente econômico. O faturamento bruto da Divisão Carnes no Mercado Interno alcançou R$ 780,3 milhões, ou um crescimento de 42,8% em relação ao 3T15 e de 29,7% sobre a receita do trimestre anterior, e representaram 35% das vendas da Divisão. 12

13 Exportações No 3T16, a Minerva apresentou elevada participação nos países onde atua, mantendo-se novamente entre os principais exportadores. No Brasil, o market share das exportações atingiu 22%. No Paraguai, a Companhia apresentou market share de 20%, 200 bps acima do registrado no 2T16 e novamente em patamares recordes, enquanto no Uruguai sua participação foi de 16% no 3T16. Figuras 25, 26 e 27 Market Share 3T16 (% da Receita) Brasil Paraguai Uruguai Minerva 22% Minerva 20% Minerva 16% Fonte: Minerva, Secex, INAC e SENACSA Apresentamos a seguir a evolução das exportações da Companhia por região, entre o LTM3T16 e LTM3T15: África: a participação da África nas exportações da Companhia teve queda de 4 pontos percentuais no LTM 3T16, quando comparado ao mesmo período de 2015 representando 15% do total. Parte das exportações destinadas a essa região, foram redirecionadas para outros países consumidores de cortes do dianteiro, como China/Hong Kong e alguns países do Oriente Médio. Américas: a participação desta região nas exportações da Companhia representou 14% do total exportado, nos últimos doze meses encerrados em setembro de 2016, registrando alta de 200 bps no comparativo ao mesmo período de O crescimento da participação das Américas é representado principalmente pela alta da demanda do Chile durante esse período, sendo atendido por nossas operações no Brasil e Paraguai. As exportações para o Brasil das nossas unidades no Paraguai e Uruguai também tem sido crescente, deixando o país como segundo principal destino da região. Ásia: Novamente a região da Ásia permaneceu como principal destino das exportações da Companhia e correspondeu a 28% do total exportado nos últimos doze meses encerrados em setembro de 2016, um crescimento de 600 bps comparado ao mesmo período de Somente a China apresentou crescimento de mais de 60% no período analisado. Outros dois países destaques das exportações dessa região foram Malásia e Vietnã, que juntos apresentaram crescimento de 20% da receita no período analisado. CEI (Comunidade dos Estados Independentes): A participação da Comunidade dos Estados Independentes, representada em sua maior parte pela demanda da Rússia, totalizou 5% das exportações da Companhia no LTM3T16, queda de 600 bps comparado ao LTM3T15. Conforme citado nos resultados anteriores, a queda da participação da Rússia está ligada à situação econômica do país (desvalorização do Rublo e queda do preço do petróleo) que interferiu diretamente nas importações de carne bovina. No entanto, no 3T16 a Rússia já começou a mostrar sinais de recuperação e contribuiu com um faturamento 2 vezes maior que o faturamento registrado no 2T16. A Minerva redirecionou parte do volume destinado à essa região, para outros destinos, especialmente das regiões da Ásia e Oriente Médio. 13

14 Europa: Nos últimos doze meses encerrados em setembro de 2016, a participação da Europa nas exportações da Minerva cresceu 200 bps frente ao registrado no mesmo período de 2015 e totalizou 14% do total exportado. Aproveitando que a Europa demanda cortes mais nobres, como cortes do traseiro, a Companhia aumentou o volume redirecionado para essa região no 3T16. NAFTA: a participação do NAFTA (Estados Unidos, Canadá e México) nas exportações da Minerva no LTM3T16 atingiu 4%, ligeiramente abaixo dos 5% apresentados no LTM3T15. A maior parte do faturamento dessa região é proveniente do mercado dos Estados Unidos, que é abastecido por nossas unidades no Uruguai. Oriente Médio: O Oriente Médio foi a segunda região de maior representatividade nas exportações da Companhia, representando 20% do total exportado nos últimos doze meses encerrados em setembro de 2016, crescimento de 100 bps no comparativo ao mesmo período de Os países com maior crescimento de receita foram Iraque e Emirados Árabes Unidos. Figuras 28 e 29 - Composição das Vendas Consolidadas por Região LTM3T15 LTM3T16 África 19% Américas 12% África 15% Américas 14% UE 12% Ásia 22% UE 14% Ásia 28% NAFTA 5% NAFTA 4% Oriente Médio 19% CEI 11% Oriente Médio 20% CEI 5% Fonte: Minerva 14

15 A seguir, o detalhamento completo da Divisão Carnes: Receita Bruta (R$ Milhões) 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Carne In Natura ME 1.374, ,5-3,5% 1.336,1 2,8% 5.763, ,4 19,0% Carne Processada ME 17,8 0, ,2% 12,5 43,0% 40,1 32,4 23,7% Outros ME 85,4 91,3-6,5% 91,2-6,4% 359,4 348,3 3,2% Sub-Total ME 1.477, ,7-2,6% 1.439,8 2,6% 6.163, ,1 18,0% Carne In Natura MI 639,3 417,5 53,1% 478,7 33,5% 2.219, ,2 11,4% Carne Processada MI 22,9 13,6 68,2% 15,4 49,4% 63,9 25,7 148,6% Outros MI 118,0 115,3 2,4% 107,3 10,0% 422,0 372,0 13,4% Sub-Total MI 780,3 546,4 42,8% 601,4 29,7% 2.705, ,9 13,2% Total 2.257, ,1 9,4% 2.041,3 10,6% 8.868, ,0 16,5% Volume (milhares de tons) 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Carne In Natura - ME 81,0 81,9-1,1% 81,7-0,8% 334,0 322,3 3,7% Carne Processada - ME 0,7 0, ,5% 0,5 42,9% 1,6 1,4 13,3% Outros - ME 7,6 7,7-0,8% 8,2-7,1% 31,1 32,0-2,8% Sub-Total - ME 89,4 89,7-0,3% 90,4-1,2% 366,7 355,6 3,1% Carne In Natura - MI 53,0 33,6 58,0% 36,9 43,6% 170,2 170,4-0,2% Carne Processada - MI 1,7 1,2 47,8% 1,1 54,9% 4,6 2,4 97,5% Outros MI 7,1 13,1-45,9% 6,5 9,1% 29,6 52,3-43,3% Sub-Total - MI 61,8 47,8 29,3% 44,5 38,9% 204,5 225,1-9,2% Total 151,2 137,5 10,0% 134,9 12,0% 571,2 580,8-1,6% Preço Médio ME (USD/Kg) 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Carne In Natura - ME 5,2 4,9 6,3% 4,7 12,3% 4,8 5,0-4,8% Carne Processada - ME 7,7 6,5 17,7% 7,1 8,4% 6,8 7,5-9,4% Outros ME 3,4 3,4 2,7% 3,2 9,0% 3,2 3,6-12,0% Total 5,1 4,8 6,5% 4,5 12,4% 4,6 4,9-5,1% Dólar Médio (fonte: BACEN) 3,24 3,54-8,3% 3,51-7,6% 3,62 3,01 20,6% Preço Médio ME (R$/Kg) 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Carne In Natura - ME 17,0 17,4-2,4% 16,4 3,7% 17,3 15,0 14,8% Carne Processada - ME 24,9 23,1 8,0% 24,9 0,1% 24,7 22,7 9,2% Outros ME 11,2 11,9-5,8% 11,1 0,7% 11,6 10,9 6,2% Total 16,5 16,9-2,3% 15,9 3,8% 16,8 14,7 14,4% Preço Médio MI (R$/Kg) 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Carne In Natura - MI 12,1 12,4-3,1% 13,0-7,0% 13,0 11,7 11,5% Carne Processada - MI 13,4 11,7 13,8% 13,9-3,6% 13,8 10,9 25,9% Outros MI 16,7 8,8 89,2% 16,5 0,8% 14,2 7,1 100,2% Total 12,6 11,4 10,5% 13,5-6,6% 13,2 10,6 24,6% ME- Mercado Externo, MI Mercado Interno Divisão Outros A receita bruta da Divisão Outros totalizou R$ 436,9 milhões no 3T16, um crescimento de 35,5% em relação ao 2T16 e praticamente estável em relação ao 3T15. A receita consolidada do segmento Couros foi 26% superior a receita do 3T15 e 12% superior ao 2T16. No mercado interno, a receita bruta da divisão foi quatro vezes maior ao registrado no mesmo período do ano anterior, e 27% maior que a receita do trimestre anterior. A Companhia aproveitou o momento de apreciação do Real frente ao Dólar para redirecionar maior volume de couro (especialmente couro verde) para o mercado interno. 15

16 Assim como ocorreu no 1T16 e no 2T16, as vendas da Distribuição no mercado interno continuaram a registrar performance positiva no 3T16, com crescimento de receita de 31% frente ao 3T15. O acúmulo de bons resultados deste segmento, ao longo do ano, é fruto da estratégia comercial focada em atender o pequeno e médio varejo, e o food service, segmentos mais resilientes em momentos adversos. Além disso, desde o início da crise, a Companhia aperfeiçoou sua estratégia Go to Market, dando prioridade à abertura de novos clientes do food service, e elevando o número de itens por pedido, o que resulta por agregar maior margem à operação. Adicionalmente, neste trimestre, a Minerva apresentou recorde de vendas com produtos de terceiros (conceito One-Stop-Shop), tanto em outras proteínas (aves, suínos e processados), quanto nos produtos importados. O segmento Gado Vivo ainda apresentou baixo desempenho no comparativo ao mesmo período do ano anterior (- 70% yoy) ainda reflexo do acidente no porto de Barcarena (estado do Pará) ocorrido no 4T15. Receita Líquida A receita líquida da Companhia no 3T16 totalizou R$ 2.533,7 milhões, crescimento de 6,1% em relação ao mesmo trimestre de 2015 e 14% em relação ao 2T16. Nos últimos doze meses, a receita líquida totalizou R$ 9.845,9 milhões, crescimento de 10,6% em relação ao LTM3T15. R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Receita Bruta 2.694, ,1 7,4% 2.363,8 14,0% , ,0 10,2% Deduções e Abatimentos -161,0-121,9 32,0% -142,8 12,7% -575,6-560,6 2,7% Receita Líquida 2.533, ,2 6,1% 2.221,0 14,1% 9.845, ,4 10,6% % Receita Bruta 94,0% 95,1% -1,1 p.p. 94,0% 0,1 p.p. 94,5% 94,1% 0,4 p.p. Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e Margem Bruta O CMV do 3T16 foi equivalente a 80,6% da receita líquida, ou uma margem bruta de 19,4%. Este desempenho é explicado pelos seguintes fatores: (i) o preço médio de referência da arroba (Boi Gordo Esalq/BM&F Estado de SP) foi 6,8% superior em relação ao 3T15; (ii) a depreciação média do Dólar em relação ao Real sobre o desempenho das exportações da Companhia foi de 8,3% no período, parcialmente compensado pelo preço médio de vendas na exportação, em dólar, 6,3% superior ao mesmo período de Podemos destacar como efeitos positivos ao desempenho operacional os seguintes fatores (i) o forte desempenho das vendas de carne bovina no mercado interno, que também foi impactado pela combinação entre o ajuste operacional da indústria, a maior resiliência dos nossos canais de vendas e o melhor mix de vendas; (ii) a distribuição geográfica de nossas plantas, que tem permitido aproveitar oportunidades de arbitragem na originação da matéria prima (arbitragem de basis), e tem resultado num preço médio da arroba adquirida pela Companhia inferior ao preço referência do mercado e; (iii) os impactos da estratégia implementada nos últimos anos de grande foco na eficiência operacional de cada planta industrial, através de projetos específicos de benchmarking. 16

17 R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Receita Líquida 2.533, ,2 6,1% 2.221,0 14,1% 9.845, ,4 10,6% CMV , ,8 8,1% ,4 15,4% , ,6 8,1% % Receita Líquida 80,6% 79,1% 1,5 p.p. 79,7% 1,0 p.p. 79,2% 81,1% -1,9 p.p. Lucro Bruto 491,0 499,4-1,7% 451,6 8,7% 2.047, ,8 21,5% Margem Bruta 19,4% 20,9% -1,5 p.p. 20,3% -1,0 p.p. 20,8% 18,9% 1,9 p.p. Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas As despesas com vendas representaram 6,3% da receita líquida no 3T16, 0,3 ponto percentual abaixo do 3T15 e 0,5 ponto percentual abaixo da despesa apresentada no 2T16, fruto da maior participação das vendas consolidadas no mercado doméstico. As despesas Gerais e Administrativas (como percentual da receita líquida) registraram aumento de 0,3 p.p. em relação ao 3T15 e queda de 0,7 p.p. em relação ao trimestre anterior. R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Despesas com Vendas (R$ MM) -159,7-158,9 0,5% -150,9 5,9% -690,3-613,8 12,5% % Receita Líquida 6,3% 6,7% -0,3 p.p. 6,8% -0,5 p.p. 7,0% 6,9% 0,1 p.p. Despesas G&A (R$ MM) -87,7-74,4 17,9% -92,6-5,2% -345,4-268,0 28,9% % Receita Líquida 3,5% 3,1% 0,3 p.p. 4,2% -0,7 p.p. 3,5% 3,0% 0,5 p.p. EBITDA O EBITDA do 3T16 totalizou R$ 249,3 milhões, 4,5% acima do EBITDA do 2T16. A margem EBITDA atingiu 9,8%. Nos últimos doze meses, o EBITDA totalizou R$ 1.076,3 milhões, aproximadamente 22% superior ao EBITDA dos últimos doze meses encerrados em setembro de A margem EBITDA LTM atingiu 10,9%, 110 bps acima da margem do LTM3T15. R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Lucro (Prejuízo) líquido 47,4-446,1-110,6% 89,0-46,7% 249, ,5-121,1% (+/-) IR e CS e Diferidos -32,3 38,6-183,6% 54,2-159,6% 94,9 17,3 448,6% (+/-) Redução ao valor recuperável de ativo (1) 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 23,5 0,0 n.d. (+/-) Resultado Financeiro 214,1 665,7-67,8% 74,2 188,3% 627, ,7-67,5% (+/-) Depreciação e Amortização 20,1 20,1 0,0% 21,1-5,1% 80,8 72,7 11,3% EBITDA 249,3 278,2-10,4% 238,5 4,5% 1.076,3 843,2 27,7% (+/-) Itens não recorrentes 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 36,2-100,0% EBITDA Ajustado 249,3 278,2-10,4% 238,5 4,5% 1.076,3 879,3 22,4% Margem EBITDA Ajustada 9,8% 11,7% -1,8 p.p. 10,7% -0,9 p.p. 10,9% 9,9% 1,0 p.p. (1) Mais informações, vide nota 13 das Demonstrações Financeiras Padronizadas do 4T15 Resultado Financeiro No 3T16, o resultado financeiro da Companhia foi negativo em R$ 214,1 milhões. A despesa financeira totalizou R$ 202,0 milhões, 11% abaixo do resultado do 3T15 e 3,2% abaixo do resultado do trimestre anterior, resultado da desvalorização do Dólar sobre o saldo das dívidas em moeda estrangeira e juros correspondentes. A rubrica Outras Receitas/Despesas financeiras, apresentou resultado negativo de R$ 54,8 milhões, impactado pelo instrumento financeiro de hedge cambial, que totalizou despesa de R$19,9 milhões no trimestre. Vale reforçar que nossa política de hedge, que prima pela gestão de risco, tem se mostrado adequada para o propósito de proteger o 17

18 balanço de uma companhia exportadora sem expô-la a riscos desmedidos ou fora do mandato da gestão. A Companhia encerrou o terceiro trimestre de 2016 sem posição de hedge de balanço. Além disso, houve aumento nos descontos financeiros devido ao maior direcionamento ao mercado interno, e em outras despesas financeiras, devido a pré-pagamentos de dívida realizados no trimestre. R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Despesas Financeiras -202,0-226,9-11,0% -208,6-3,2% -808,3-729,4 10,8% Receitas Financeiras 38,5 41,4-7,0% 38,8-0,8% 120,5 117,0 3,0% Variação Cambial 4,2-640,2 n.d. 299,6-98,6% 642, ,6 n.d. Outras Receitas / Despesas (*) -54,8 160,1 n.d. -204,1-73,1% -582,1 98,4 n.d. Resultado Financeiro -214,1-665,7-67,8% -74,2 188,4% -627, ,7-67,5% Dólar Médio (R$/US$) (Fonte: Bacen) 3,24 3,54-8,3% 3,51-7,6% 3,62 3,01 20,6% Dólar Fechamento (R$/US$) (Fonte: Bacen) 3,25 3,97-18,3% 3,21 1,1% 3,25 3,97-18,3% (*) Outras Despesas (R$ Milhões) 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Resultado Hedge Cambial -19,9 197,1 n.d. -179,1-88,9% -480,6 272,2 n.d. Resultado Hedge Commodities -6,8-15,2-55,3% -8,5-20,0% -16,9-25,9-34,7% Descontos Financeiros, Taxas, Comissões, Desconto Comercial e Outras Desp. Finan. -28,1-21,8 28,6% -16,5 70,3% -84,6-72,9 16,0% Multa e Juros - REFIS 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0-75,0-100,0% Total -54,8 160,1 n.d. -204,1-73,1% -582,1 98,4 n.d. Resultado Líquido No 3T16, a Companhia registrou lucro antes IR e CS de R$ 15,2 milhões. Após a apuração do IR e CSLL do trimestre, o lucro líquido totalizou R$ 47,4 milhões. Se ajustarmos o resultado líquido pelos efeitos da variação cambial, resultado do Hedge Cambial e IR e Contribuição social, o resultado do período seria positivo em R$ 30,9 milhões e nos últimos doze meses, a Companhia teria realizado lucro de R$ 206,1 milhões. R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Lucro (Prejuízo) Líquido Antes do IR e CS 15,2-407,5 n.d. 143,1-89,4% 344, ,2 n.d. Imposto de Renda e Contribuição Social 32,3-38,6 n.d. -54,2 n.d. -94,9-17,3 448,6% Lucro (Prejuízo) Líquido 47,4-446,1 n.d. 89,0-46,7% 249, ,5 n.d. % Margem Líquida 1,9% -18,7% 20,6 p.p. 4,0% -2,1 p.p. 2,5% -13,2% 15,8 p.p. R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% LTM3T16 LTM3T15 Var.% Lucro (Prejuízo) Líquido 47,4-446,1 n.d. 89,0-46,7% 249, ,5 n.d. Redução ao valor recuperável de ativo 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 23,5 0,0 n.d. Variação Cambial -4,2 640,2 n.d. -299,6-98,6% -642, ,6 n.d. Resultado Hedge Cambial 19,9-197,1 n.d. 179,1-88,9% 480,6-272,2 n.d. Imposto de Renda e Contribuição Social -32,3 38,6 n.d. 54,2-159,6% 94,9 17,3 448,6% Itens não recorrentes (REFIS) 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 0,0 111,2-100,0% Lucro/Prejuízo Ajustado 30,9 35,6-13,2% 22,6 36,7% 206,1 95,5 116,0% 18

19 Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Neste trimestre, o capital de giro consumiu R$ 479,9 milhões. Esta rubrica foi impactada principalmente: (1) pela linha de Recebíveis (-R$ 93,1 milhões), decorrente do aumento no prazo de pagamento no mercado interno; e (2) pela rubrica Outras Contas a Pagar, conforme explicado abaixo. Vale ressaltar que o consumo de Capital de Giro no trimestre foi parte da estratégia da administração em optar por preservar a rentabilidade da operação, medida pelo Retorno sobre Capital Investido, atualmente em 24,8%, a despeito da elevação pontual do consumo do capital de giro. Tal estratégia só foi possível graças à confortável situação financeira e de caixa da Companhia. R$ Milhões 3T16 3T15 2T16 LTM3T16 Lucro (Prejuízo) líquido 47,4-446,1 89,0 249,2 (+) Ajustes do Lucro Líquido 281,5 914,4-73,5 324,8 (+) Variação da necessidade de capital de giro (1) -479,9 196,9 76,3-277,6 Fluxo de caixa operacional -151,0 665,2 91,8 296,4 (1) excluindo os ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão A variação negativa de R$ 314,3 milhões na conta de Outras Contas a Pagar é explicada pela política de crédito da Companhia, a qual solicita pagamentos antecipados para certos clientes em determinados países, de acordo com o seu perfil de risco. Como houve alteração nos destinos exportados, reduzindo o risco de crédito para a companhia no 3T16, houve redução nos valores adiantados de clientes em R$ 310,5 milhões, impactando na rubrica de Adiantamento de Clientes, conforme destacado no quadro abaixo. Fluxo de Caixa Livre R$ Milhões 3T16 2T16 Variação Adiantamento de clientes 644,7 955,2-310,5 Outros 146,3 150,1 3,8 Outras contas a pagar 791, ,3-314,3 A geração de fluxo de caixa livre após investimentos, pagamento de juros e o capital de giro no 3T16 foi negativa em R$ 448,6 milhões, conforme demonstrado abaixo: R$ Milhões 3T16 EBITDA 249,3 (+) Capex (base caixa) -54,1 (+) Resultado Financeiro (base caixa) -163,9 (+) Variação da necessidade de capital de giro -479,9 Fluxo de caixa livre -448,6 R$ Milhões 3T16 2T16 1T16 4T15 LTM3T16 EBITDA 249,3 238,5 251,6 337, ,4 (+) Capex (base caixa) -54,1-40,8-64,5-43,1-202,5 (+) Resultado Financeiro (base caixa) (1) -163,9-328,9-327,8-195, ,6 (+) Variação da necessidade de capital de giro (2) -479,9 76,3 180,7-54,7-277,6 Fluxo de caixa livre -448,6-54,9 40,0 44,2-419,3 (1) considerando o resultado caixa do hedge cambial (2) excluindo os ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão 19

20 Estrutura de Capital A Companhia encerrou o 3T16 com posição de caixa equivalente a R$ 3,2 bilhões, suficiente para amortizar dívidas até Ao final de setembro, aproximadamente 76% da dívida total estava exposta à variação cambial. A alavancagem medida pela relação dívida líquida/ebitda dos últimos doze meses, atingiu 3,2x em 30/09/2016 e o duration da dívida atingiu 6,1 anos. Vale destacar que ao longo do 3T16 a administração avançou na estratégia de gestão de passivos financeiros e liquidou diversas dívidas de curto e médio prazo, recomprou as Notas 2019, cujo cupom anual era de 10,875%. Ainda, foi concluido em setembro a emissão no mercado internacional de US$ 1 bilhão em novas Notas com vencimento em 2026 (cupom anual de 6,50%) com o objetivo de alongamento do perfil e redução do custo da dívida consolidada, substituindo as Notas com vencimento 2023 (7,75% de cupom de juros anuais). Os efeitos desta emissão no custo médio do serviço da dívida serão percebidos ao longo dos próximos trimestres. Figura 30 - Fluxo de amortizações da dívida em 30/09/16 (R$ milhões) 3.238, ,1 387,1 608,2 13,1 255,3 57,9 494,3 80,7 23,3 22,5 350,5 713,2 965,0 Caixa 4T16 1T17 2T17 3T R$ Milhões 3T16 3T15 Var.% 2T16 Var.% Dívida de Curto Prazo 1.263, ,8-10,1% 1.321,1-4,3% % Dívida de Curto Prazo 18,8% 17,8% 0,9 p.p. 22,9% -4,1 p.p. Moeda Nacional 452,7 547,2-17,3% 375,8 20,5% Moeda Estrangeira 811,0 858,6-5,5% 945,3-14,2% Dívidas de Longo Prazo 5.469, ,3-15,6% 4.460,0 22,6% % Dívida de Longo Prazo 81,2% 82,2% -0,9 p.p. 77,1% 4,1 p.p. Moeda Nacional 709,8 645,5 10,0% 592,6 19,8% Moeda Estrangeira 4.759, ,8-18,5% 3.867,4 23,1% Dívida Total 6.733, ,1-14,6% 5.781,1 16,5% Moeda Nacional 1.162, ,7-2,5% 968,3 20,1% Moeda Estrangeira 5.570, ,4-16,8% 4.812,8 15,7% (Disponibilidades) , ,2-11,2% ,9 16,5% Dívida Líquida (1) 3.470, ,2-17,8% 2.976,0 16,6% Dívida Líquida/EBITDA LTM (x) 3,2 4,8-1,6 2,6 0,6 (1) Dívida líquida inclui as cotas subordinadas do FIDC no valor de R$ 27,3 milhões no 3T16, de R$ 28,2 milhões no 2T16, e de R$ 25,7 milhões no 3T15 20

21 Moeda Nacional (R$ Mil) Set/16 Jun/16 Moeda Estrangeira (R$ Mil) Set/16 Jun/16 3T T T T T T T T T T TOTAL TOTAL Investimentos Os investimentos em imobilizado totalizaram R$ 54,1 milhões no 3T16. Deste total, R$ 38,6 milhões foram destinados à manutenção das operações e R$ 15,5 milhões foram utilizados para expansão das operações, principalmente em nossas operações da Colômbia. Segue abaixo a evolução dos investimentos (efeito caixa), por trimestre nos últimos doze meses: CAPEX (R$ Milhões) 3T16 2T16 1T16 4T15 LTM3T16 Manutenção 38,6 32,7 41,7 35,2 148,2 Expansão 15,5 8,1 22,8 7,9 54,3 Total 54,1 40,8 64,5 43,1 202,5 Eventos Subsequentes Aquisição de Empresa no Brasil - Frisa A Minerva informou em 07 de novembro de 2016 aos seus acionistas e ao mercado em geral que celebrou um Contrato de compra e venda para a aquisição das ações da Frisa Frigorífico Rio Doce S.A.. O Frisa é um dos principais produtores de carne bovina do Brasil, sexto maior exportador em 2015 e nos nove primeiros meses de 2016, com unidades frigoríficas localizadas em Colatina (estado do Espírito Santo e capacidade de abate de 500 cabeças/dia), Nanuque (estado do Minas Gerais e capacidade de abate de 800 cabeças/dia) e Teixeira de Freitas (estado da Bahia e capacidade de abate de 400 cabeças/dia), e Centro de Distribuição e escritório na cidade de Niterói (estado do Rio de Janeiro), conforme demonstrado no mapa abaixo. 21

22 Diversificação geográfica das unidades da Minerva, após a conclusão da aquisição dos ativos do Frisa Colômbia Unidade de Teixeira de Freitas Abate : 400 cabeças / dia Brasil Unidade de Nanuque Abate : 800 cabeças /dia Paraguai Uruguai Centro de Distribuição e Escritório / Niterói Unidade de Colatina Abate : 500 cabeças /dia A aquisição do Frisa se constitui numa excelente oportunidade estratégica, complementar às operações do Minerva e representa mais um passo na consolidação do setor no Brasil e na América do Sul. Suas unidades são complementares às operações industriais e de distribuição da Minerva, visto que algumas fábricas são certificadas para exportação, inclusive para China e Estados Unidos. Após a conclusão desta transação, a Minerva passará a ter uma capacidade total de abate de aproximadamente 19 mil cabeças / dia, distribuidas em 9 estados no Brasil, e no Uruguai, Paraguai e Colômbia. A valor total da aquisição é de R$ 205 milhões, sujeito à ajustes de capital de giro, sendo R$80 milhões pagos à vista (após aprovações do CADE e da AGE), R$25 milhões em 12 meses, R$ 50 milhões em 24 meses e R$ 50 milhões em 36 meses. A efetiva implementação da aquisição ainda está sujeita a diversas condições precedentes e autorizações prévias, comuns a este tipo de operação, incluindo a realização de due diligence e autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Em 2015, a Frisa teve receita líquida de R$ 942 milhões e EBITDA aproximado de R$ 43 milhões. Para o ano de 2016, estima-se Receita Líquida de R$ milhões EBITDA aproximado de R$ 52 milhões. As exportações representam cerca 33% das vendas totais. Após a conclusão desta aquisição, estima-se ganhos de sinergias de 120 bps por redução nas despesas Gerais e Administrativas; estimamos também ganhos em rendimentos de fábrica, melhoria de mix de vendas e maior eficiência na aquisição de gado, em conjunto, de cerca de 250 bps. Assim, esperamos que estas sinergias elevem as margens da operação, reduzindo o múltiplo total de aquisição (Valor da Empresa/LTM EBITDA) para menos de 2,5x. Reafirmamos nosso compromisso de seguir avaliando oportunidades na América do Sul, que façam sentido tanto do ponto de vista estratégico quanto operacional, sem perder o foco na disciplina de capital e nos objetivos de desalavancagem financeira. 22

23 Programas de Eficiência Operacional e Comercial Eficiencia Operacional A Minerva tem elevado sua capacidade de abate através de aquisições estratégicas no Brasil, Uruguai, Paraguai e Colômbia. Esta pluralidade de novos ativos trouxe, ao longo dos últimos anos, novos procedimentos operacionais e tecnologias distintas, que foram incorporadas pela Companhia. Com o objetivo de melhorar os resultados operacionais do grupo, a administração criou programas de eficiência, cujos objetivos são de padronizar os processos, minimizar a volatilidade dos resultados operacionais e elevar a produtividade e o rendimento das operações. Entre os programas de eficiência operacional, destacamos: Projeto Osso Branco: Processo de aumentar o rendimento das fábricas através do melhor aproveitamento da carcaça, deixando menos produtos no osso, partindo de um processo de desossa mais eficiente. O projeto teve início no segundo semestre de 2015 e nos últimos 12 meses. Bíblia e Programa Atitude Campeã : A Bíblia consiste na padronização das melhores práticas operacionais entre as unidades. Foi feito um levantamento minucioso sobre os melhores procedimentos operacionais em cada planta e replicado, de maneira organizada, para as outras unidades, com objetivo de elevar a produtividade das operações. O Programa Atitude Campeã tem como objetivo levar os principais KPI s até as bases da gestão operacional através da disseminação das melhores práticas entre as unidades, no chão de fábrica. O programa Atitude Campeã traz inclusive uma sadia competição entre as unidades, com o intuito de elevar os padrões dos KPI s alcançados, através de um programa de premiação extra para todos o chão de fábrica das melhores unidades. Com isso esperamos levar a cultura e o espírito de dono para cada colaborador, de forma ainda mais arraigada em nossa cultura organizacional. A Bíblia consiste na padronização da operação, o Programa Atitude Campeã consiste na melhor aplicação desta padronização. A expectativa é que estes programas, juntos, tenham benefício em rendimentos na ordem de até 10% do EBITDA da Companhia por ano, quando totalmente implementados. Eficiencia Comercial Em sintonia com o desenvolvimento do parque operacional, a Companhia organizou e ampliou seus canais de distribuição no Brasil, com foco no food service e no segmento de pequeno e médio varejo. Esse movimento implicou no aperfeiçoamento da estratégia Go to Market, dando prioridade à abertura de novos clientes do food service, e elevou o número de itens em cada pedido, o que ampliou a margem desta operação. Além disso, foi aprimorado a distribuição no Paraguai e inaugurado Centros de Distribuição na Colômbia e Chile, nos mesmos moldes dos CDs no Brasil. A Minerva também elevou a integração entre os escritórios internacionais, e cresceu de maneira equilibrada, sempre baseando-se em instrumentos de gestão de risco, o que preservou a agilidade, a eficiência e a flexibilidade comercial. Neste ano, a Minerva deu um passo a mais na estratégia comercial, passando a originar cada vez mais produtos de terceiros, através de tradings próprias localizadas no Brasil, Uruguai e Austrália, pois entendemos que o presente cenário de desbalanceamento entre oferta e demanda de carne bovina mundial traz ainda mais oportunidades comerciais. E a forma de capturar essa oportunidade é tornar a Companhia cada vez mais comercial, com foco em originação via trading e desenvolvimento de canais eficientes de distribuição. 23

24 A busca por eficiência operacional constante na indústria, aliada ao novo foco da estratégia comercial, que privilegia o desenvolvimento e a diversificação de canais e origens, e à aplicação de instrumentos específicos de gestão de risco, elaborada e organizada por uma equipe específica de inteligência de mercado, permitirão à Companhia identificar novas oportunidades de mercado, e auxiliará na geração de resultados ainda melhores, menos voláteis e mais previsíveis. 24

25 Minerva Day - Nova Iorque No dia 10 de novembro de 2016 realizaremos pelo quarto ano consecutivo o Minerva Day em Nova Iorque, com o intuito de aproximar seus investidores junto à Administração. Neste ano, o evento terá como convidado especial o Sr. Mailson da Nóbrega, ex Ministro da Fazenda, colunista da revista Veja e um dos mais conceituados economistas do país, que fará uma apresentação sobre os cenários políticos e econômicos para 2017, além da participação do senior management da Minerva. Segue abaixo o convite com as informações do evento: Para se inscrever no Minerva Day NY, acesse nosso site: 25

26 Minerva Day São Paulo No dia 18 de novembro de 2016 a Companhia realizará no Hotel Unique em São Paulo o IX Minerva Day, aberto aos investidores e ao mercado em geral. O evento contará com a apresentação do Sr. Alexandre Mendonça de Barros, sócio da MB Agro e um dos consultores mais experientes do setor de agronegócios e dos administradores da Companhia. Segue abaixo o convite com as informações do evento: Para se inscrever no Minerva Day SP, acesse nosso site: 26

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