Relatório de Resultados 3T17

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1 Relatório de Resultados 3T17 Barretos, 09 de novembro de 2017 A Minerva S.A. (BM&FBOVESPA: BEEF3 OTCQX: MRVSY), uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura, gado vivo e seus derivados, com 26 unidades de abate de bovinos localizadas no Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Colômbia, anuncia hoje seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2017 (3T17). As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em BRGAAP, em Reais (R$), de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards). Destaques do 3T17 Minerva (BEEF3) Preço em : R$ 11,20 Valor de Mercado: R$ 2.574,4 milhões Ações Free Float 52,0% Teleconferências 10 de novembro de 2017 Português 14:00 (Brasília) 11:00 (US EST) Tel.: +55 (11) Código: Minerva Inglês 12:00 (Brasília) 09:00 (US EST) Tel.: +1 (412) Código: Minerva Contatos de RI: Eduardo Puzziello Kelly Barna Matheus Oliveira Tel.: (11) ri@minervafoods.com O fluxo de caixa livre ao acionista desconsiderando o investimento relacionado à aquisição das novas operações do Mercosul, pago em 01 de agosto de 2017, foi de R$ 343,7 milhões no 3T17. Nos 9M2017, o fluxo de caixa livre ao acionista foi de R$ 51,6 milhões. Considerando o valor pago pelas novas operações, o fluxo de caixa livre ao acionista foi negativo em R$ 769,9 milhões. O fluxo de caixa das atividades operacionais da Minerva foi de R$ 496,5 milhões no 3T17. A Receita Líquida da Minerva no 3T17 apresentou crescimento de 34,9% sobre o 3T16, um recorde histórico para um trimestre, e totalizou R$ 3.417,8 milhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a Receita Líquida atingiu R$ ,4 milhões, 8,6% acima do mesmo período de Se considerarmos as receitas proforma das novas unidades adquiridas no Mercosul, a Receita Líquida acumulada atingiu R$ ,4 milhões, em linha com o guidance anunciado pela Companhia para os próximos 12 meses, a partir de julho de 2017, no intervalo de R$ 13,0 bilhões a R$ 14,4 bilhões. Com base nos resultados do terceiro trimestre de 2017, a Companhia reafirma que este guidance está mantido. As exportações responderam por 58,1% das vendas consolidadas da Companhia entre julho a setembro de 2017, favorecidas por um cenário setorial volátil, que abriu diversas oportunidades comerciais tanto no mercado local quanto internacional. A combinação entre: i) o contínuo foco no desenvolvimento dos programas de eficiência comercial, com o objetivo de elevar a capilaridade no mercado interno e privilegiando a diversificação de canais e origens; ii) o aumento da utilização de capacidade das unidades no Brasil; iii) a reabertura da unidade localizada em Mirassol D Oeste, no estado de Mato Grosso e; iv) a consolidação das vendas das novas unidades adquiridas no Mercosul nos meses de agosto e setembro, proporcionaram, juntas, que as vendas no mercado interno subissem 40,6% em relação ao 2T17. No mercado externo, as vendas foram 26,8% superiores às vendas do trimestre anterior, afetadas pelos impactos descritos acima e mais uma vez pelo desbalanço entre a oferta e a demanda mundial de carnes. O EBITDA no 3T17 foi de R$ 311,8 milhões, também recorde histórico, e atingiu margem EBITDA de 9,1%. O desempenho do EBITDA foi influenciado por dois meses das operações das plantas do Mercosul, que operaram com nível inferior às margens dos ativos da Minerva. Esperamos que nos próximos trimestres os ganhos de sinergias elevem o desempenho destes ativos para o padrão dos ativos da Companhia nas respectivas regiões. Nos últimos doze meses encerrados em setembro, o EBITDA proforma, considerando o resultado dos ativos do Mercosul adquiridos em 01 de agosto de 2017, atingiu R$ 1.194,9 milhões, com margem de 9,0%. A posição de caixa em 30/09/17 era de R$ 3,2 bilhões, 1,5x superior aos vencimentos de curto prazo. A alavancagem financeira no final do trimestre, medida através do múltiplo dívida líquida/ebitda dos últimos 12 meses, ficou em 4,2x, mesmo considerando o pagamento de US$ 300 milhões em 31 de julho de 2017, referentes à aquisição das operações no Mercosul. Por fim, vale destacar a expectativa de abertura de novos mercados para os países produtores de carne bovina na América do Sul nos próximos meses, como o Japão para Uruguai, os Estados Unidos para os produtores paraguaios e a reabertura dos Estados Unidos para o Brasil.

2 Principais Indicadores R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Abate (milhares) 804,2 590,0 36,3% 576,0 39,6% 2.382, ,0 8,5% Volume Vendas (1.000 ton) 215,5 151,2 42,5% 148,7 44,9% 622,2 571,2 8,9% Receita Bruta 3.659, ,7 35,8% 2.767,4 32,2% , ,5 10,0% Mercado Interno 1.531, ,9 43,8% 1.089,5 40,6% 4.713, ,2 33,2% Mercado Externo 2.127, ,7 30,6% 1.677,9 26,8% 6.746, ,3-2,0% Receita Líquida (1) 3.417, ,7 34,9% 2.579,3 32,5% , ,9 35,4% EBITDA Ajustado (1) 311,8 249,3 25,1% 277,3 12,4% 1.194, ,3 11,0% Margem EBITDA Ajustada (1) 9,1% 9,8% -0,7 p.p. 10,8% -1,6 p.p. 9,0% 10,9% -2,0 p.p. Dívida Líquida/LTM EBITDA Ajustado (1) 4,2 3,2 0,9 4,1 0,1 4,2 3,2 0,9 Lucro (Prejuízo) Líquido 85,8 47,4 80,9% -55,6-254,3% 45,0 249,2-82,0% (1) LTM3T17 inclui números proforma de Receita Líquida e EBITDA para as plantas dos ativos do Mercosul adquiridos em 01 de agosto de 2017 Mensagem da Administração Os últimos eventos políticos e setoriais alteraram o cenário competitivo e trouxeram um ambiente extremamente desafiador e volátil, porém cheio de oportunidades de crescimento e de aumento na rentabilidade das operações na América do Sul. Nesse contexto, a Minerva tem sido ágil e flexível, e o resultado pode ser verificado no aumento do volume de vendas, no crescimento de mais de 35% da nossa receita, em relação ao mesmo período do ano passado, e na geração de caixa. Algumas ações importantes que tomamos nos últimos meses: i) aumentamos o nível de utilização da capacidade instalada das unidades brasileiras no terceiro trimestre, para níveis acima de 80%; ii) reabrimos a unidade de Mirassol D Oeste, no estado do Mato Grosso; e iii) iniciamos o processo de integração das unidades adquiridas no Mercosul (3 unidades de abate no Paraguai, 5 unidades de abate e 2 unidades de alimentos processados na Argentina e mais uma unidade de abate Uruguai). Após a conclusão dessa importante aquisição em 1º de agosto, nosso foco é materializar os ganhos da integração nos próximos trimestres. Com a integração, virão os ganhos de sinergia e o crescimento das vantagens competitivas da Companhia, dados pela maior diversificação geográfica, maior acesso a diferentes mercados, e melhor posicionamento competitivo entre os players num cenário de reduzida oferta e alta demanda mundial de carne bovina. A combinação entre a consolidação das novas operações do Mercosul, a reabertura em julho da unidade de Mirassol D Oeste, e a elevação da utilização de capacidade, levou a Receita Líquida do 3T17 a atingir R$ 3,4 bilhões, recorde da Companhia para um trimestre. As margens bruta e EBITDA do 3T17 foram, respectivamente, 18,1% e 9,1%, impactadas pela consolidação das novas unidades. A alavancagem proforma no final de setembro de 2017 permaneceu estável em 4,2x, apesar da aquisição das novas operações. Não obstante, nosso principal foco de geração de valor está na desalavancagem sustentável do nosso balanço, reduzindo o endividamento total da Companhia. Outro ponto de destaque neste trimestre foram as aprovações dos Estados Unidos para as carnes do Paraguai, e de Singapura e Argentina para as carnes brasileiras. Outro exemplo deste movimento é a expectativa da abertura do mercado japonês para os produtores do Uruguai nos próximos meses. Esse processo é fruto da elevação dos padrões tecnológicos e sanitários da região, aliada à falta de oferta mundial. Outros países como Argentina, Paraguai, Uruguai e Colômbia também estão passando pelo mesmo processo de certificação e esperamos que ao longo dos próximos anos os países produtores de carne bovina na região, em conjunto, tenham acesso irrestrito aos principais mercados consumidores do mundo. Destacamos o forte volume exportado do Brasil nos meses de julho a setembro, acima de 100 mil toneladas/mês. 2

3 Com relação ao consumo de carne bovina no Brasil, começamos a observar sinais de retomada de crescimento a partir do segundo semestre, efeito da redução da inflação, da taxa de juros e do desemprego. Sazonalmente, o quarto trimestre tende a ser o mais forte em termos de consumo interno no ano. Aliado a esta tendência, a Companhia continua a aperfeiçoar sua estratégia comercial e ampliar seus canais de distribuição no Brasil através da nossa estratégia Go to Market focada em pequenos e médios varejistas e no segmento food service. Atingimos, no 3T17, mais de 60 mil pontos de vendas no Brasil. Observamos o recente crescimento do consumo de carne bovina em outros países da América do Sul, como na Colômbia, na Argentina, no Paraguai e no Chile. Esse crescimento do consumo está aliado às melhores perspectivas macroeconômicas da região. A América do Sul continuará gerando excelentes oportunidades no nosso setor nos próximos meses e anos: i) por maior disponibilidade de animais para abate, devido ao ciclo positivo do gado no Brasil e no Paraguai; ii) pelo contínuo desequilíbrio entre a oferta e demanda de carne em regiões importantes, como o Extremo Oriente e o Oriente Médio; iii) pela efetiva abertura de novos mercados, cujos efeitos deverão ser plenamente colhidos nos próximos anos; e iv) pela recente retomada dos mercados internos nos países que temos distribuição na América do Sul. No caso da Minerva, a conclusão da integração das novas operações aumentará nossa diversificação geográfica e fortalecerá ainda mais a estratégia comercial da Companhia, o que beneficiará nossos resultados. Entendemos que a América do Sul possui todas as vantagens competitivas para se transformar na principal plataforma mundial de produção de carne bovina, seja pela estrutura de custos de produção, seja pelas vantagens naturais que a região oferece. Por isso, acreditamos que o ano de 2018 deverá ser um ano de crescimento expressivo da participação desta região no mercado mundial. Atenta a esse cenário, a Minerva continuará centrando seus esforços em executar seu modelo de plano de negócios, que prevê maior penetração comercial nos mercados internos e externos, na maior diversificação geográfica no trading de produtos de terceiros, no continuo aperfeiçoamento dos programas de eficiências operacionais e comerciais, na gestão eficiente de riscos, no foco na desalavancagem financeira e na geração de retornos consistentes a longo prazo para nossos acionistas. Fernando Galletti de Queiroz, Diretor Presidente 3

4 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 jun/17 ago/17 Resultados do 3T17 Panorama Setorial Brasil Fornecimento de Gado Foram abatidas aproximadamente 6,5 milhões de cabeças de gado no terceiro trimestre de Este volume foi 7,7% maior que o apurado no 2T17 e 8,2% superior ao mesmo período do ano passado. Historicamente, o terceiro trimestre é caracterizado por uma menor oferta de animais prontos para o abate, devido ao período de entressafra que reduz a quantidade de animais finalizados no pasto e aumenta a quantidade de animais provenientes de confinamento de terminação. Entretanto, este trimestre foi atípico, e houve elevação no volume de abate, fruto da boa disponibilidade de animais não abatidos no trimestre anterior, devido a eventos que impactaram o setor no 2T17, e também fruto do crescimento significativo no volume das exportações no período. O resultado desta combinação foi o maior volume de abate no 3T17, registrado desde o quarto trimestre de O preço médio da arroba no 3T17 (referência Boi Gordo Esalq/BM&F Estado de São Paulo) atingiu valor médio de R$ 133,9/@, em linha com o preço reportado no trimestre anterior e 11,9% inferior ao preço do 3T16, reflexo do 1) alto volume de abate registrado em julho e agosto que absorveu a disponibilidade de gado do 2T17; (2) início da entressafra, e (3) novos episódios em meados de setembro que trouxeram mais volatilidade na dinâmica da indústria. Figuras 1, 2 e 3 Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado Abates (mil cabeças) R$/@ Abate (mil cabeças) R$/@ 152,1 150,2 145,6 133,7 133, T16 4T16 1T17 2T17 3T17 150,00 100,00 50,00 0, ,52 133,71 143, jul-17 ago-17 set ,00 155,00 150,00 145,00 140,00 135,00 130,00 125,00 120,00 115,00 110,00 105,00 100,00 95,00 90,00 Variação Anual - Abate Preço do Gado - R$/@ 20,0% 10,0% 0,0% -10,0% -20,0% -30,0% 160,00 150,00 140,00 130,00 120,00 110,00 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, CEPEA/ESALQ Dados preliminares de abate no 3T17 4

5 Mercado Externo As exportações brasileiras de carne bovina in natura apresentaram excelente resultado durante o 3T17 e atingiram 341 mil toneladas, volume 30,7% e 32,2% superior ao 2T17 e 3T16, respectivamente. No trimestre, a receita totalizou US$ milhões, 31,4% superior à receita apurada no 2T17 e 35,5% acima do mesmo período do ano de O aumento das exportações foi reflexo da falta de oferta no mercado internacional, combinado à recuperação de importantes mercados consumidores, como China, Rússia, Egito e alguns países do Oriente Médio. Figuras 4 e 5 Exportação de carne in natura (mil ton) (US$ milhões) T16 4T16 1T17 2T17 3T17 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 Figura 7 - Exportação brasileira de carne in natura 40,0 5,0 4,24 4,23 4, jul/17 ago/17 set/17 Volume (mil ton) Preço Médio (US$/kg) Figura 6 - Preço médio carne in natura 5,00 4,00 3,00 2,00 17,0 16,0 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 16,1 16,2 15,0 4,7 4,9 4,9 13,8 4,3 4,2 12,4 12,3 13,0 4,6 4,2 3,8 3,9 10,5 11,1 14,2 13,5 13,4 12,9 13,4 4,1 4,3 4,1 4,2 4,2 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 R$/Kg US$/Kg Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 5

6 No 3T17, o preço médio da carne bovina em Dólar apresentou aumento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e totalizou US$ 4,2/kg. Esse aumento é explicado pela recuperação da demanda de importantes mercados importadores. Os principais destinos das exportações brasileiras no 3T17 foram Hong Kong e China, que corresponderam a 36% do total exportado, 11 p.p. acima do volume apurado no 3T16. O Egito, por sua vez, foi o terceiro maior destino das exportações, sendo responsável por 15% do total registrado no trimestre, seguido por Irã, que apresentou crescimento de 400 bps e atingiu 11% do total das exportações no 3T17. 6

7 R$/kg R$/kg Resultados do 3T17 Figuras 8 e 9 Destino das Exportações (% da Receita) 3T16 3T17 Hong Kong 15% Egito 15% China 10% Hong Kong 20% China 16% Rússia 10% Egito 15% Outros 35% Irã 7% Chile 8% Outros 24% Chile 5% Rússia 8% Irã 11% Mercado Interno Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior O consumo do mercado interno no 3T17 apresentou boa performance, principalmente em julho e agosto, com as vendas impulsionadas pelo Dia dos Pais. Dessa forma, os preços dos cortes do traseiro (Loins e Rounds) apresentaram melhora, especialmente no atacado, conforme apresentado no gráfico abaixo: 27,00 26,00 25,00 24,00 23,00 22,00 21,00 20,00 19,00 18,00 Semana Figura 10 - Rump + Loins Atacado ,00 15,50 15,00 14,50 14,00 13,50 13,00 12,50 12,00 Semana Figura 11 - Round Cuts Atacado Fonte: Scot Consultoria No entanto, a elevação dos preços foi interrompida em meados de setembro, seguindo a incerteza da indústria em função de novos acontecimentos que desestabilizaram a dinâmica do setor. Dessa forma, a indústria que vinha praticando níveis de abates altos, foi obrigada a racionalizar suas atividades com a redução de oferta de animais, o que impactou na curva de preços. Pelo efeito sazonal, estima-se uma maior demanda de carne bovina no último trimestre de 2017, que deverá atingir o pico do consumo do ano. Um exemplo deste fenômeno foram as fortes vendas do setor no mês de outubro, recorde no ano. Além disso, para o ano de 2018, estima-se melhoras importantes nos indicadores macroeconômicos, como baixa inflação, forte crescimento do PIB, redução no desemprego, redução da inadimplência das pessoas físicas e redução no nível de endividamento das famílias. Estes fatores combinados deverão elevar ainda mais a demanda por carne bovina no próximo ano. 7

8 Paraguai Fornecimento de Gado No 3T17, foram abatidas 536 mil cabeças, volume 3,5% e 2,3% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior e no 2T17, respectivamente. Assim, o terceiro trimestre de 2017 marcou o recorde de abate no ano. O maior volume de abate ocorreu no mês de julho; nos meses de agosto e setembro, no entanto, a indústria ajustou suas atividades, apresentando pequeno recuo. Apesar deste ajuste, os bons resultados dos últimos trimestres foram fruto de recorrentes melhorias de procedimentos operacionais e de produtividade nos últimos anos, tanto no campo quanto na indústria. Esse movimento tem consolidado o Paraguai cada vez mais como um dos principais mercados exportadores de carne bovina na América do Sul. Ao final do trimestre, em função do ajuste da oferta/demanda, o preço médio do gado atingiu US$ 166,2/100Kg, praticamente estável com relação ao 2T17, e 4,1% superior ao apurado no terceiro trimestre de Figuras 12 e 13 Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado Abates (mil cabeças) US$/100Kg Abate (mil cabeças) US$/100Kg ,6 165,8 155,3 165,2 166, T16 4T16 1T17 2T17 3T ,7 167,4 169, jul-17 ago-17 set-17 70,0 75,0 80,0 85,0 90,0 95,0 100,0 105,0 110,0 115,0 120,0 125,0 130,0 135,0 140,0 145,0 150,0 155,0 160,0 165,0 170,0 175,0 180,0 Fonte: SENACSA Mercado Interno Vale notar o crescimento nos últimos anos do consumo interno de carne bovina no Paraguai. Com uma população de um pouco mais de 6 milhões de habitantes, espera-se um consumo per capita esperado para 2018 de aproximadamente 35 kg, um crescimento de 4% em relação esse ano de 2017, acompanhando a expectativa de crescimento de 4,0% do Produto Interno Bruto, inflação estável em 4,0% e nível de desemprego de cerca de 6,0%, de acordo com as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Mercado Externo O volume das exportações do Paraguai atingiu aproximadamente 77 mil toneladas no 3T17, 11% superior ao volume apurado no trimestre anterior e 3% acima do apurado no 3T16. O Chile seguiu como o principal destino das exportações paraguaias e representou 36% do total das exportações, praticamente estável em relação ao mesmo período de Por outro lado, a Rússia apresentou queda de 10 p.p na mesma base de comparação. Esta fatia, no entanto, foi absorvida por outros importantes mercados, como Egito e Irã, conforme demonstrado nos gráficos abaixo (figuras 16 e 17). Vale destacar que, decorrentes das recentes melhorias no país, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA na sigla em inglês) através de seu departamento de Serviço de Inspeção Sanitária e Fitossanitária de Animais e Plantas (APHIS na sigla em inglês), aprovou em outubro as importações de carne bovina provenientes do Paraguai. A partir desse status, as plantas industriais que tem capacidade para exportação podem solicitar uma visita dos veterinários do USDA para a certificação final da unidade. Somente após essa certificação que o Paraguai poderá exportar aos Estados Unidos. Vale destacar também que recentemente o Chile, um exigente mercado 8

9 consumidor, reconheceu o Paraguai como livre de aftosa com vacinação, beneficiando assim a oferta de animais para abate para aquele país. Figuras 14 e 15 Exportação de carne in natura (mil ton) (US$ milhões) T16 4T16 1T17 2T17 3T17 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 Fonte: SENACSA Figuras 16 e 17 Destino das Exportações (% da Receita) Líbano 2% Vietnã 6% Israel 10% Outros 10% Brasil 10% 3T16 Rússia 27% Chile 35% Outros 22% Vietnã 5% Irã 6% Israel 6% Brasil 8% 3T17 Rússia 17% Chile 36% Uruguai Fornecimento de gado Fonte: SENACSA O volume de abate no terceiro trimestre totalizou 519 mil cabeças, 15% e 9% inferior ao comparado com o 2T17 e 3T16, respectivamente. Somente no mês de julho foi notada uma redução de 23% no abate em comparação com o mês anterior. Esse movimento foi reflexo do período de entressafra, somado a uma sequência de greves nacionais durante o trimestre. Aliado a esse cenário, o preço médio do gado alcançou US$ 172/100kg em setembro, 7% acima da média do 2T17, porém em linha com o mesmo período de Figuras 18 e 19 Abate de Bovinos e Preço Médio do Gado Abate (mil cabeças) US$/100Kg Abates (mil cabeças) US$/100Kg 173,0 164,0 163,0 160,5 172, T16 4T16 1T17 2T17 3T ,3 177,2 172, jul-17 ago-17 set ,0 200,0 195,0 190,0 185,0 180,0 175,0 170,0 165,0 160,0 155,0 150,0 145,0 140,0 135,0 130,0 125,0 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 Fonte: INAC 9

10 Mercado Externo As exportações do Uruguai sofreram os impactos da redução do abate no 3T17 e com isso o volume das exportações do país totalizou 74 mil toneladas (6,0% e 10,3% inferior ao 3T16 e 2T17 respectivamente), com uma receita de US$ 376,5 milhões, 5,9% inferior ao reportado no 2T17 e 4,1% inferior ao mesmo período de Nas exportações do país, a China foi o principal destino respondendo por 35% do total exportado (em receita), um aumento de 4 p.p. na comparação com o 3T16, seguida dos Estados Unidos, os quais responderam por 17% da receita de exportação do Uruguai. Juntos, os dois países foram destino para mais da metade das exportações uruguaias de carne in natura. Vale destacar a expectativa para os próximos meses de abertura do Uruguai para o mercado japonês, o que deverá impulsionar as exportações de produtos de nicho e principalmente de cortes premium. Apesar da queda no volume exportado, o preço médio de exportação apresentou elevação de 5,7% em relação ao 2T17 e de 2,7% em relação ao mesmo trimestre de Figuras 20 e 21 Exportação de carne in natura (mil ton) (US$ milhões) T16 4T16 1T17 2T17 3T17 Fonte: INAC Dados preliminares 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 Figuras 22 e 23 Destino das Exportações (% da Receita) 3T16 3T17 Brasil 4% Outros 20% Alemanha 6% Israel 10% Holanda 11% China 31% Estados Unidos 18% Brasil 4% Alemanha 6% Israel 9% Outros 17% Holanda 11% China 35% Estados Unidos 17% Argentina Fonte: INAC Indústria Na última década, a indústria argentina de carne bovina sofreu grande desestabilização, decorrente de inúmeras alterações nas políticas comerciais, como por exemplo a criação de impostos sobre a exportação de carne bovina. Durante esse período, tornou-se desinteressante produzir no país e, como consequência, houve um grande retrocesso na dinâmica da indústria. Nesse ambiente, a posição da Argentina entre os maiores exportadores de carne bovina saiu da 3ª para a 13º posição em menos de 10 anos, segundo dados da Sociedade Rural Argentina. Com a redução das exportações, veio o desincentivo à pecuária e, consequentemente, o rebanho bovino argentino retraiu 10

11 de 55,7 milhões de cabeças em 2007, para seu menor nível em 2011, atingindo 48,2 milhões de cabeças, queda de 13%. Entretanto, a partir de 2015, o Governo Federal alterou algumas regras do setor, o que incentivou o processo de recuperação do rebanho bovino. O resultado pode ser observado no crescimento do rebanho no ano de 2016, e que impulsiona as estimativas para os anos de 2017 e 2018, conforme demonstrado no gráfico abaixo: Figura 24 - Rebanho Bovino da Argentina (Em 1000 cabeças) E 2018E Fonte: USDA E: Estimativa A partir deste processo de recuperação, a Argentina ocupa atualmente o 6º lugar entre os países com maior rebanho comercial, atrás do Brasil, Índia, China, Estados Unidos e União Europeia (UE). Mercado Argentino Maior consumidor de carne da América do Sul, com previsão de atingir 57,8 kg/hab em 2018, segundo estimativas do FMI, o mercado interno argentino foi, por 12 anos, o responsável por manter a indústria do país em funcionamento, uma vez que as exportações, àquela época, se tornaram desinteressantes em virtude das altas taxas impostas pelo governo. A partir de 2015, com a mudança do governo, a Argentina passou a esboçar melhoras na sua economia, sentidas principalmente no controle da inflação e na redução da taxa de desemprego, as quais possuem expectativas de melhorias em 2018, segundo o Fundo. O bom momento vivido pelo país foi ratificado pelo resultado da eleição do dia 22 de outubro de 2017, que renovou um terço das cadeiras do Senado. Naquela oportunidade, o governo obteve uma grande vitória e ampliou sua base de apoio no Senado, acima do inicialmente estimado. Importante ressaltar que o país possui um grande potencial de crescimento e há enorme expectativa de que, nos próximos anos, a Argentina volte a figurar entre as mais dinâmicas economias do mundo. Neste ambiente, estima-se que o consumo de carne bovina na Argentina em 2018 cresça cerca de 3% em relação a Perspectivas para Exportações Embora o mercado interno ainda consuma grande parte da produção de carne bovina argentina (aproximadamente 90% da produção permanece no próprio mercado argentino de acordo com o USDA), estima-se que as exportações do país alcancem o volume de 280 mil toneladas em 2017 e 350 mil toneladas em 2018 (de acordo com dados do USDA verificar seção Estimativas do USDA para 2018, a seguir), o maior nível desde Caso o volume esperado para 2018 seja alcançado, as exportações argentinas apresentarão um expressivo crescimento de aproximadamente 30% e 62%, comparados ao volume exportado em 2016 e 2017, respectivamente, conforme demonstrado no gráfico abaixo: 11

12 Figura 25 - Exportações de carne bovina da Argentina (Em 1000 toneladas equivalente carcaça) E 2018E Fonte: USDA E: Estimativa Dentre os principais destinos das exportações de carne bovina da Argentina, destacam-se a União Europeia, a China, o Chile, e os países do Oriente Médio entre outros. A China apresenta consumo em constante ascensão, o que pode ajudar a impulsionar as exportações (verificar seção Estimativas do USDA para 2018 ). Como é possível analisar no gráfico a seguir, a China aumentou sua participação em 6 pontos percentuais de janeiro a setembro desse ano, comparado ao mesmo período de A Europa sempre foi um importante destino para os produtos argentinos, por demandar cortes nobres, os principais produtos de exportação do país. Como reflexo dessa confiança europeia, a cota Hilton do país está estabelecida em 29,5 mil toneladas (volume limite de exportação de cortes de alta qualidade para a União Europeia, com redução tributária), e a Argentina possui atualmente a maior participação nessa cota. Segue abaixo o gráfico com os principais destinos de exportação da carne bovina argentina, nos nove meses de 2016 e 2017: Figuras 26 e 27 Destino das Exportações (% da Receita) 9M2016 9M2017 Chile 12% Brasil 5% Rússia 1% Outros 6% UE 40% Israel 12% Rússia Outros Brasil 2% 6% 5% UE 34% Israel 14% Chile 13% China 22% Fonte: Instituto de Promoción de la Carne Vacuna Argentina China 28% 12

13 Estimativas do USDA para 2018 De acordo com as projeções elaboradas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção global de carne bovina deverá crescer cerca de 2% em 2018, para 62,6 milhões de toneladas, com destaque para Brasil e Estados Unidos. As exportações globais de carne bovina deverão crescer em cerca de 3% em 2018 e atingir o volume de 10,1 milhões de toneladas, principalmente através do crescimento de embarques de Argentina, Brasil e Austrália. A demanda no Leste Asiático continuará robusta. A China, em particular, continuará a impulsionar o comércio mundial, uma vez que a produção doméstica estagnada não poderá atender seu consumo crescente. Como destaque, o volume das importações chinesas deverá aumentar 11% em De acordo com o Departamento, embora os Estados Unidos tenham recuperado o acesso ao mercado de carne da China no primeiro semestre de 2017, é provável que os embarques àquele país sejam limitados no curto prazo, devido às exigências do mercado que limitam a capacidade dos Estados Unidos de maximizar as oportunidades comerciais, como a utilização de indutores de crescimento bovino. Segundo as projeções do USDA, as exportações dos principais produtores do Mercosul (Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai) chegará a 3 milhões de toneladas em 2018, liderado por Brasil (+4%) e Argentina (+25%). Este volume é 123 mil toneladas superior ao volume esperado para 2017 e acima do volume de 2007, que foi recorde de exportação da região. Para o departamento norte-americano, o destaque em 2018 será a Argentina, com as exportações atingindo 350 mil toneladas, 70 mil toneladas superior em relação a 2017 e o maior volume desde 2009, quando iniciou-se o processo de liquidação do rebanho. Sobre as exportações o órgão estima que o volume aumentará em linha com a produção de carne bovina. Também estimam uma produção de 9,7 milhões de toneladas, 250 mil toneladas a mais do que em A maior parte desse crescimento (185 mil toneladas) deverá ser consumido no mercado local, que apresentará sinais de aquecimento após a forte crise econômica de 2015 e As 65 mil toneladas restantes deverão ser exportadas. Desta forma, o Mercosul se consolidará como a principal região exportadora de carne bovina do mundo. A seguir a estimativa do USDA para exportação e importação dos principais países do mercado mundial de carne bovina: 13

14 Exportação de Carne Bovina* Países E 2018E Brasil Uruguai Argentina Paraguai Mercosul Austrália Nova Zelândia Oceania EUA Canadá México NAFTA Índia U.E (27) Outros TOTAL Fonte: USDA *Em mil toneladas equivalente carcaça E: Estimativa Importação de Carne Bovina* Países E 2018E EUA China Japão Coreia do Sul Rússia Hong Kong U.E Egito Chile Canadá México Outros TOTAL Fonte: USDA *Em mil toneladas equivalente carcaça E: Estimativa 14

15 Minerva Análise dos Resultados Abates No 3T17, o volume de abate da Companhia totalizou aproximadamente 804,2 mil cabeças (39,6% acima do volume total abatido no 2T17 e 36,3% superior ao 3T16) com taxa de utilização de capacidade em 77,1%, 2,3 p.p. e 6,3 p.p. acima da taxa de utilização registrada no 2T17 e 3T16 respectivamente. O alto nível de abates se deu pelos seguintes fatores: (i) o cenário positivo para a indústria brasileira, com a grande oferta de animais que ficaram represados no trimestre anterior em virtude dos acontecimentos que trouxeram incerteza ao setor; (ii) ao início das operações nas plantas recém adquiridas no Paraguai, Uruguai e Argentina, cujos resultados foram consolidados a partir de 1º de agosto de 2017 e; (iii) a retomada das atividades da planta de Mirassol D Oeste em Mato Grosso. Vale lembrar que a taxa de utilização da capacidade consolidada do 3T17 ainda foi impactada pelas operações em fase de ramp-up da unidade industriai adquirida no Paraguai. Figura 28 - Utilização da Capacidade Instalada 70,8% 65,0% 70,1% 74,7% 77,1% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 Receita Bruta Consolidada Fonte: Minerva A receita bruta da Companhia atingiu o recorde histórico de R$ 3,7 bilhões no 3T17, 35,8% acima da receita reportada no mesmo período de 2016 e 32,2% acima da receita do 2T17. A receita da Divisão Carnes apresentou alta de 22,7% em relação ao 3T16 e de 29,9% em relação ao trimestre anterior, e representou 76% da receita bruta consolidada. Esse resultado é explicado pela consolidação dos resultados dos novos ativos adquiridos no Mercosul, pela reabertura da planta de Mirassol D Oeste e pelo aumento de utilização da capacidade instalada dos ativos no Brasil. Com isso, as vendas no Mercado Interno apresentaram crescimento de 10,5% se comparado ao 3T16 e de 31,2% comparado ao 2T17, e totalizou R$ 862,6 milhões. Além disso, as vendas da Divisão Carnes para o Mercado Externo atingiram R$ 1.906,9 milhões, 29,3% acima da receita registrada no 2T17 e 29,1% superior ao 3T16. A receita da Divisão Outros no terceiro trimestre de 2017 apresentou crescimento de 103,7% em relação ao 3T16, e de 40,2% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 890,0 milhões. Essa performance é resultado da combinação da nova estratégia Go to Market nos resultados da distribuição de produtos de terceiros, da boa performance das tradings, da recuperação das exportações de gado vivo e da consolidação dos produtos industrializados das operações na Argentina. 15

16 R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Receita Bruta 3.659, ,7 35,8% 2.767,4 32,2% , ,5 10,0% Divisão Carnes 2.769, ,7 22,7% 2.132,5 29,9% 8.704, ,7-1,9% Divisão Outros 890,0 436,9 103,7% 634,9 40,2% 2.755, ,8 77,4% R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Mercado Interno 1.531, ,9 43,8% 1.089,5 40,6% 4.713, ,2 33,2% % Receita Bruta 41,9% 39,5% 2,3 p.p. 39,4% 2,5 p.p. 41,1% 33,9% 7,2 p.p. Divisão Carnes 862,6 780,3 10,5% 657,3 31,2% 2.769, ,4 2,4% Divisão Outros 669,1 284,6 135,1% 432,2 54,8% 1.943,3 831,8 133,6% R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Mercado Externo 2.127, ,7 30,6% 1.677,9 26,8% 6.746, ,3-2,0% % Receita Bruta 58,1% 60,5% -2,3 p.p. 60,6% -2,5 p.p. 58,9% 66,1% -7,2 p.p. Divisão Carnes 1.906, ,4 29,1% 1.475,2 29,3% 5.934, ,3-3,7% Divisão Outros 220,8 152,3 44,9% 202,7 8,9% 811,8 721,0 12,6% Figuras 29 e 30 Composição da Receita Bruta Consolidada 3T16 +35,8 3T17 Outros MI 11% Carnes ME 55% Outros MI 18% Carnes ME 52% Carnes MI 29% Outros ME 6% Carnes MI 24% Outros ME 6% Fonte: Minerva Divisão Carnes Após a consolidação dos resultados dos novos ativos adquiridos no Mercosul, a reabertura da planta de Mirassol D Oeste e o aumento de utilização de capacidade dos ativos no Brasil, a receita bruta da Divisão Carnes atingiu R$ 2.769,6 milhões no 3T17 e apresentou alta de 22,7% em relação ao 3T16 e 29,9% em relação ao trimestre anterior. Esse resultado foi fruto tanto do forte desempenho do Mercado Externo (+29,1% yoy e +29,3% qoq) e que totalizou R$ 1.906,9 milhões no trimestre, quanto do Mercado Interno (+10,5% yoy e +31,2% qoq), que atingiu R$ 862,6 milhões. A Companhia direcionou 69% das vendas da Divisão para o Mercado Externo, que se mostrou atrativo com a recuperação de grandes países importadores como Rússia e Chile, além da forte demanda dos países do Oriente Médio. Vale destacar que no mercado doméstico, o preço médio da carne in natura apresentou leve alta de preço em relação ao 2T17 (+1,1%), acima do desempenho do preço médio da arroba do boi gordo na comparação com o trimestre anterior, mostrando início de recuperação da economia. 16

17 Exportações Resultados do 3T17 No 3T17, a Companhia apresentou aumento do Market Share em todos os países onde atua, na comparação com o segundo trimestre de No Brasil, a participação da Minerva nas exportações foi de 20%, impactada pelo aumento da utilização de capacidade e pela reabertura da planta de Mirassol D Oeste. De igual forma, houve aumento na participação da Companhia nas exportações do Paraguai e Uruguai, reflexo do início das operações das plantas adquiridas, a partir de 1º de agosto (dois meses do trimestre). No Paraguai, com a aquisição, a Minerva passou a ser o player com maior capacidade de abate do país, e seu Market Share atingiu 32%. No Uruguai, a Companhia respondeu por 16% das exportações, resultado que também foi impactado pelo início das atividades da planta de Canelones, no dia primeiro de agosto. Figuras 31, 32 e 33 Market Share 3T17 (% da Receita) Brasil Paraguai Uruguai Minerva 20% Minerva 32% Minerva 16% Fonte: Minerva, Secex, INAC e SENACSA Apresentamos abaixo a evolução das exportações da Companhia por região, entre o LTM3T17 e o LTM3T16: África: A participação da região nas exportações da Companhia teve queda de 5 p.p. no LTM3T17, na comparação com o mesmo período de 2016, respondendo por 10% do total. Esse impacto ainda reflete a redução das exportações para o Egito nos últimos trimestres. Porém, o país já começou a apresentar sinais de melhora e volta ao consumo forte de carne bovina no 3T17, com a receita aproximadamente três vezes maior que o trimestre anterior. Américas: A região das Américas respondeu por 18% das exportações da Companhia no LTM3T17, resultado 4 pontos percentuais superior ao apurado no LTM3T16. O Chile seguiu como principal consumidor da região. Somente o país sozinho apresentou crescimento de 32% (em receita) nas exportações para a região das américas da Companhia, na comparação entre os dois períodos. Ásia: A participação da Ásia nas exportações da Companhia apresentou queda de 5 p.p. nos últimos doze meses encerrados em setembro de 2017, na comparação com o mesmo período de 2016 e respondeu por 22% do total exportado pela Companhia. Esse resultado é reflexo do redirecionamento de partes dos cortes enviados para essa região, para países que consomem os esses mesmos cortes, como Oriente Médio. Por outro lado, tivemos o aumento da receita de países como Taiwan e Singapura com crescimento de 159% e 24% no período analisado respectivamente. CEI (Comunidade dos Estados Independentes): No LTM3T17, a participação da Comunidade dos Estados Independentes, representada principalmente pela Rússia, respondeu por 7% das exportações da Companhia, 2 pontos percentuais acima do mesmo período de A Rússia tem apresentado uma forte recuperação de suas importações de carne bovina nos últimos meses. Em receita das exportações da Companhia, a Rússia apresentou 46% de crescimento, na comparação com os últimos doze meses encerrados em setembro de 2016, fruto da melhora no cenário econômico daquele país. 17

18 Europa: A participação da Europa nas exportações da Companhia foi de 14% no LTM3T17, estável na comparação com o mesmo período de Alemanha e Holanda foram os principais destinos da região. Ressalta-se que a região corrobora com a rentabilidade das exportações da Companhia, uma vez que é destino para cortes nobres das peças do traseiro. NAFTA: No LTM3T17, a região do NAFTA respondeu por 6% das exportações da Companhia, 200 bps acima do mesmo período de Os Estados Unidos, principal destino da região, aumentou sua contribuição para a receita de exportação da Companhia em 48% no período analisado. Oriente Médio: O Oriente Médio foi o principal destino das exportações da Companhia nos últimos doze meses encerrados em setembro de 2017 e respondeu por 24% do total da receita exportada, 400 bps acima do reportado no LTM3T16. As vendas para a Arábia Saudita (um dos principais destinos da região) e Emirados Árabes Unidos aumentaram em mais de 72% e 24% respectivamente, no período analisado. Israel e Líbano também foram outros países de destaque da região. Figuras 34 e 35 - Composição das Vendas Consolidadas por Região Ásia 27% LTM3T16 Oriente Médio 24% LTM3T17 NAFTA 4% CEI 5% Américas 14% UE 14% África 15% Oriente Médio 20% NAFTA 6% CIS 7% África 10% UE 14% Ásia 22% Américas 18% Fonte: Minerva 18

19 A seguir, o detalhamento completo da Divisão Carnes: Receita Bruta (R$ Milhões) 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Carne In Natura ME 1.745, ,2 27,0% 1.350,3 29,3% 5.455, ,8-5,3% Carne Processada ME 3,8 17,8-78,5% 14,0-72,7% 31,2 40,1-22,3% Outros ME 157,5 85,4 84,5% 110,9 42,1% 447,4 359,4 24,5% Sub-Total ME 1.906, ,4 29,1% 1.475,2 29,3% 5.934, ,3-3,7% Carne In Natura MI 742,2 639,3 16,1% 536,3 38,4% 2.320, ,5 4,5% Carne Processada MI 16,1 22,9-29,7% 24,2-33,3% 70,7 63,9 10,6% Outros MI 104,3 118,0-11,6% 96,9 7,7% 379,0 422,0-10,2% Sub-Total MI 862,6 780,3 10,5% 657,3 31,2% 2.769, ,4 2,4% Total 2.769, ,7 22,7% 2.132,5 29,9% 8.704, ,7-1,9% Volume (milhares de tons) 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Carne In Natura - ME 117,0 81,0 44,4% 84,2 39,0% 345,0 334,0 3,3% Carne Processada - ME 0,2 0,7-75,1% 0,6-68,8% 1,2 1,6-25,7% Outros - ME 17,2 7,6 124,8% 9,4 82,8% 41,0 31,1 32,1% Sub-Total - ME 134,4 89,4 50,4% 94,2 42,7% 387,2 366,7 5,6% Carne In Natura - MI 60,0 53,0 13,2% 43,9 36,9% 187,0 170,2 9,9% Carne Processada - MI 1,2 1,7-31,4% 1,5-22,9% 4,8 4,6 2,8% Outros MI 19,9 7,1 180,2% 9,1 117,5% 43,2 29,6 45,8% Sub-Total - MI 81,1 61,8 31,1% 54,5 48,7% 235,0 204,5 14,9% Total 215,5 151,2 42,5% 148,7 44,9% 622,2 571,2 8,9% Preço Médio ME (USD/Kg) 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Carne In Natura - ME 4,7 5,2-9,8% 5,0-5,5% 4,9 4,8 3,6% Carne Processada - ME 6,8 7,7-11,3% 7,6-10,9% 8,1 6,8 18,3% Outros ME 2,9 3,4-15,8% 3,7-21,0% 3,4 3,2 6,6% Total 4,5 5,1-12,0% 4,9-8,0% 4,8 4,6 3,1% Dólar Médio (fonte: BACEN) 3,16 3,24-2,5% 3,21-1,6% 3,21 3,62-11,6% Preço Médio ME (R$/Kg) 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Carne In Natura - ME 14,9 17,0-12,1% 16,0-7,0% 15,8 17,3-8,4% Carne Processada - ME 21,5 24,9-13,5% 24,6-12,3% 25,9 24,7 4,6% Outros ME 9,2 11,2-17,9% 11,8-22,3% 10,9 11,6-5,8% Total 14,2 16,5-14,2% 15,7-9,4% 15,3 16,8-8,8% Preço Médio MI (R$/Kg) 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Carne In Natura - MI 12,4 12,1 2,5% 12,2 1,1% 12,4 13,0-4,8% Carne Processada - MI 13,7 13,4 2,5% 15,8-13,4% 14,8 13,8 7,6% Outros MI 5,3 16,7-68,5% 10,6-50,5% 8,8 14,2-38,4% Total 10,6 12,6-15,7% 12,1-11,7% 11,8 13,2-10,9% ME- Mercado Externo, MI Mercado Interno Divisão Outros A receita bruta da Divisão Outros totalizou R$ 890,0 milhões no 3T17, crescimento de 103,7% e 40,2%, se comparado ao 3T16 e 2T17, respectivamente. Um dos destaques dessa Divisão foi a revenda de produtos de terceiros (conceito One-Stop-Shop), tanto em outras proteínas (aves, suínos e processados), quanto nos produtos importados. Esse segmento apresentou crescimento de mais de 46% de sua receita no comparativo ao 3T16 e de aproximadamente 7% contra o 2T17. O foco da Companhia em atender o pequeno e médio varejo e o food service (que se mostram mais resilientes em cenários adversos) e a constante melhoria dos canais de distribuição, tem sido os grandes impulsionadores desse forte desempenho nos últimos trimestres. 19

20 Outro destaque foram as exportações de Gado Vivo, que começaram a apresentar sinais de melhora e registrou crescimento de 15% na receita em relação ao 3T16, e de 47% quando comparada à receita do 2T17. Esse desempenho pode ser atribuído à crescente demanda dos países do Oriente Médio. Por fim, vale destacar o segmento de industrializados, que a partir da integração com as unidades da Argentina, sob a marca SWIFT, apresentou forte crescimento. Antes, esse segmento era representado somente pela Minerva Fine Foods. Agora, com a aquisição, passaremos a reportar o resultado consolidado das duas unidades, no Brasil e na Argentina. No 3T17, a receita desse segmento cresceu 160,5% em relação ao 2T17. Receita Líquida No 3T17, a receita líquida da Companhia totalizou R$ 3.417,8 milhões, resultado 34,9% superior ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos doze meses, a receita líquida, sem considerar os valores proforma das plantas do Mercosul adquiridas em 01 de agosto de 2017, foi de R$ ,4 milhões, 8,6% acima do reportado no LTM3T16. Se considerarmos a receita proforma das aquisições, a receita liquida atingiu R$ ,4 milhões nos últimos 12 meses. R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Receita Bruta 3.659, ,7 35,8% 2.767,4 32,2% , ,5 10,0% Deduções e Abatimentos -241,7-161,0 50,2% -188,1 28,5% -763,7-575,6 32,7% Receita Líquida (1) 3.417, ,7 34,9% 2.579,3 32,5% , ,9 8,6% % Receita Bruta 93,4% 94,0% -0,6 p.p. 93,2% 0,2 p.p. 93,3% 94,5% -1,1 p.p. (1) LTM3T17 exclui números proforma de Receita Líquida dos ativos do Mercosul adquiridos em 01 de agosto de 2017 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e Margem Bruta O CMV no 3T17 correspondeu ao equivalente a 81,9% da receita líquida, implicou em uma margem bruta de 18,1%. R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Receita Líquida 3.417, ,7 34,9% 2.579,3 32,5% , ,9 8,6% CMV , ,7 37,0% ,8 34,8% , ,0 11,6% % Receita Líquida 81,9% 80,6% 1,2 p.p. 80,4% 1,4 p.p. 81,4% 79,2% 2,2 p.p. Lucro Bruto 620,1 491,0 26,3% 504,5 22,9% 1.993, ,9-2,7% Margem Bruta 18,1% 19,4% -1,2 p.p. 19,6% -1,4 p.p. 18,6% 20,8% -2,2 p.p. Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas As despesas com vendas corresponderam a 5,9% da receita líquida no 3T17, resultado 0,4 p.p. acima do 2T17, reflexo do aumento dos gastos com frete nesse trimestre, dado o crescimento das exportações de gado vivo. As despesas Gerais e Administrativas (como percentual da receita líquida) registraram aumento de 0,6 p.p. na comparação com o mesmo período do ano anterior em função do processo de integração das aquisições da operação do Mercosul, além da retomada das atividades na planta de Mirassol D Oeste. R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Despesas com Vendas -202,1-159,7 26,5% -143,4 40,9% -632,2-690,3-8,4% % Receita Líquida 5,9% 6,3% -0,4 p.p. 5,6% 0,4 p.p. 5,9% 7,0% -1,1 p.p. Despesas G&A -139,6-87,7 59,1% -117,1 19,3% -437,3-345,4 26,6% % Receita Líquida 4,1% 3,5% 0,6 p.p. 4,5% -0,5 p.p. 4,1% 3,5% 0,6 p.p. 20

21 EBITDA No 3T17, o EBITDA Ajustado por itens não-caixa e não-recorrentes (no total de R$ 15,5 milhões) totalizou R$ 311,8 milhões, resultado 12,4% superior ao apresentado no 2T17 e 25,1% superior ao mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA Ajustada do trimestre atingiu 9,1%, influenciada por dois meses das operações das plantas do Mercosul, que operaram com margem ao redor de 5-6%, nível inferior à margem dos ativos da Companhia. O processo de integração das novas unidades está acontecendo em velocidade acima do esperado e esperamos que os ganhos de sinergias nas vendas, na aquisição de matéria prima e de G&A, em conjunto com a finalização no processo de ramp-up da planta de Belém, no Paraguai, e com a implementação dos programas de eficiência operacional e comercial e da padronização de processos que a administração da Companhia vem praticando ao longo dos últimos anos em suas unidades, elevem as margens destes ativos para o padrão dos ativos da Minerva no médio prazo. Nos últimos doze meses encerrados em setembro/17, e considerando os números proforma dos ativos do Mercosul consolidados a partir de 1º de agosto, o EBITDA Ajustado foi de R$ 1.194,9 milhões, ou uma margem de 9,0%. R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Lucro (Prejuízo) Líquido 85,8 47,4 80,9% -55,6-254,3% 45,0 249,2-82,0% (+/-) IR e CS e Diferidos 21,2-32,3-165,6% -16,8-226,4% 15,9 94,9-83,3% (+/-) Redução ao valor recuperável de ativo 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 21,9 23,5-6,8% (+/-) Resultado Financeiro 155,7 214,1-27,2% 321,9-51,6% 832,8 627,8 32,7% (+/-) Depreciação e Amortização 33,5 20,1 67,3% 27,7 21,0% 105,4 80,8 30,4% EBITDA 296,3 249,3 18,9% 277,3 6,9% 1.021, ,3-5,1% Margem EBITDA 8,7% 9,8% -1,2 p.p. 10,8% -2,1 p.p. 9,5% 10,9% -1,4 p.p. (+/-) EBITDA Ativos Mercosul proforma 0,0 0,0 n.d. 0,0 n.d. 158,4 0,0 n.d. (+/-) outras receitas/despesas operacionais não recorrentes 15,5 0,0 n.d. 0,0 n.d. 15,5 0,0 n.d. EBITDA Ajustado 311,8 249,3 25,1% 277,3 12,4% 1.194, ,3 11,0% Margem EBITDA Ajustada 9,1% 9,8% -0,7 p.p. 10,7% -1,6 p.p. 9,0% 10,9% -2,0 p.p. Resultado Financeiro No terceiro trimestre de 2017, o resultado financeiro foi negativo em R$ 155,7 milhões, enquanto nos últimos doze meses encerrados em setembro, o resultado financeiro totalizou R$ 876,8 milhões. A variação cambial (não-caixa) foi positiva em R$ 122,1 milhões no 3T17, explicada pela apreciação do Real frente ao Dólar de R$ 0,15 (4,2%) ao final do trimestre. As despesas financeiras totalizaram R$ 226,7 milhões no 3T17, 12,2% superior ao 3T16 e 8,2% maior que o registrado no 2T17, devido a dois fatores: i) à elevação da dívida bruta no trimestre, em função da emissão das Notes 2016 para o pagamento da aquisição dos ativos do Mercosul; e ii) ao efeito não recorrente do juros referente à adesão nesse trimestre ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) com o pagamento único no valor aproximado de R$ 45 milhões, para regularizar débitos tributários com o estado, com a contrapartida de descontos no pagamento de juros, e contabilizado na linha de despesa financeira. A rubrica Outras Receitas/Despesas financeiras apresentou resultado negativo de R$ 25,8 milhões, em função dos descontos financeiros em acordo comerciais com as grandes redes, descontos comerciais, pagamento de taxas e comissões. 21

22 R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Despesas Financeiras (juros passivos) -226,7-202,0 12,2% -209,6 8,2% -913,2-808,3 13,0% Despesas Financeiras (Pert) -44,6 0,0 n.d. 0,0 n.d. -44,6 0,0 n.d. Receitas Financeiras 19,3 38,5-49,8% 38,7-50,1% 118,2 120,5-1,9% Variação Cambial 122,1 4,2 n.d. -124,3-198,2% 170,8 642,1-73,4% Outras Receitas / Despesas -25,8-54,8-52,9% -26,7-3,3% -208,7-582,1-64,1% Resultado Financeiro -155,7-214,1-27,3% -321,9-51,6% -876,8-627,8 39,7% Dólar Médio (R$/US$) (Fonte: Bacen) 3,16 3,24-2,5% 3,21-1,6% 3,21 3,62-11,6% Dólar Fechamento (R$/US$) (Fonte: Bacen) 3,17 3,25-2,4% 3,31-4,2% 3,17 3,25-2,4% (*) Outras Despesas (R$ Milhões) 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Resultado Hedge Cambial 1,2-19,9-106,0% 7,5-84,0% -6,6-480,6-98,6% Resultado Hedge Commodities -0,9-6,8-86,8% -5,3-83,0% -42,7-16,9 152,7% Descontos Financeiros, Taxas, Comissões, Desconto Comercial e Outras Despesas Financeiras -26,1-28,1-7,1% -28,9-9,7% -159,4-84,6 88,4% Total -25,8-54,8-52,9% -26,7-3,4% -208,7-582,1-64,1% Resultado Líquido A Companhia registrou lucro líquido antes IR e CS de R$ 107,0 milhões. Após a apuração do IR e CSLL, o lucro líquido do trimestre atingiu R$ 85,8 milhões, e obteve margem líquida de 2,5%, 0,6 p.p. acima da margem líquida do 3T16. R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% LTM3T17 LTM3T16 Var.% Lucro (Prejuízo) Líquido Antes do IR e CS 107,0 15,2 605,0% -72,4-247,9% 60,8 344,2-82,3% Imposto de Renda e Contribuição Social -21,2 32,3-165,6% 16,8-226,4% -15,9-94,9-83,3% Lucro (Prejuízo) Líquido 85,8 47,4 80,9% -55,6-254,3% 45,0 249,2-82,0% % Margem Líquida 2,5% 1,9% 0,6 p.p. -2,2% 4,7 p.p. 0,4% 2,5% -2,1 p.p. 22

23 Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais No 3T17, o fluxo de caixa proveniente das atividades operacionais da Companhia totalizou R$ milhões. A variação da necessidade do capital de giro foi positiva em R$ 293,4 milhões no trimestre, e resultou das seguintes linhas: (1) Recebíveis (-R$ 183,8 milhões), relacionada ao crescimento das vendas e consolidação das operações do Mercosul, e que foi parcialmente compensado pela linha de; (2) Fornecedores, que devolveu R$ 177,6 milhões ao caixa, pois a Companhia adquiriu maior quantidade de matéria-prima a prazo no 3T17. Outro ponto que beneficiou a geração de caixa foi a variação positiva na linha de Outras Contas a Pagar, a qual reflete a política de crédito da Companhia, que solicita pagamentos antecipados de acordo com a avaliação de risco dos clientes de determinados países. Dado que a Companhia redirecionou parte das suas vendas para clientes na Ásia e Oriente Médio, a variação positiva dessa conta frente ao 3T17 foi de R$ 330,8 milhões. R$ Milhões 3T17 3T16 2T17 LTM3T17 Lucro (Prejuízo) líquido 85,8 47,4-55,6 45,0 (+) Ajustes do Lucro Líquido 117,3 281,5 394,5 830,5 (+) Variação da necessidade de capital de giro (1) 293,4-479,9-281,4 170,1 Fluxo de caixa operacional 496,5-151,0 57, ,5 (1) excluindo os ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão Fluxo de Caixa Livre A geração de fluxo de caixa, mesmo com a consolidação das novas operações do Mercosul, após investimentos, pagamento de juros e capital de giro, foi positivo em R$ 343,7 milhões no 3T17. No acumulado dos últimos 12 meses findos em 30/09/2017, o fluxo de caixa livre foi positivo em R$ 237,3 milhões, conforme demonstrado abaixo. Entretanto, vale destacar que o fluxo de caixa desse trimestre foi impactado pelo reconhecimento integral da aquisição das unidades do Mercosul, no montante de R$ 1,1 bilhão. Ao ajustar o fluxo de caixa, considerando o valor pago na aquisição, o fluxo de caixa foi negativo em R$ 769,9 milhões no 3T17, e no acumulado dos últimos 12 meses, a geração de caixa livre ao acionista foi negativa em R$ 876,3 milhões. R$ Milhões 3T17 2T17 1T17 4T16 LTM3T17 EBITDA 311,8 277,3 197,6 249, ,5 (+) Capex (base caixa ex-mercosul) -72,4-65,0-58,5-60,8-256,7 (+) Resultado Financeiro (base caixa) (1) -189,0-162,6-163,0-198,0-712,6 (+) Variação da necessidade de capital de giro (2) 293,4-281,4-36,5 194,6 170,1 Fluxo de caixa livre 343,7-231,7-60,4 185,7 237,3 Aquisição Mercosul ,6 0,0 0,0 0, ,6 Fluxo de caixa livre ao acionista com Capex aquisição Mercosul (1) considerando o resultado caixa do hedge cambial (2) excluindo os ajustes de avaliação patrimonial e acumulados de conversão -769,9-231,7-60,4 185,7-876,3 23

24 Estrutura de Capital A Companhia encerrou o terceiro trimestre de 2017 com posição de caixa equivalente a R$ 3,2 bilhões, suficiente para amortizar dívidas até Aproximadamente 75% da dívida total estava exposta à variação cambial ao final de setembro de A alavancagem medida pela relação dívida líquida/ebitda dos últimos doze meses, atingiu 4,16x em 30/09/2017 e o duration da dívida atingiu 5,4 anos. Em agosto de 2017, a Companhia realizou o pagamento da aquisição das unidades do Mercosul, no valor de US$ 300 milhões. Figura 36 - Fluxo de amortizações da dívida em 30/09/17 (R$ milhões) 3.199, ,7 360,4 845,2 783,4 221,6 29,7 530,2 102,9 27,4 28,4 718,1 4,9 720,8 Caixa 4T17 1T18 2T18 3T R$ Milhões 3T17 3T16 Var.% 2T17 Var.% Dívida de Curto Prazo 2.210, ,7 74,9% 2.307,0-4,2% % Dívida de Curto Prazo 27,1% 18,8% 8,3 p.p. 27,6% -0,5 p.p. Moeda Nacional 1.433,7 452,7 216,7% 1.422,0 0,8% Moeda Estrangeira 776,9 811,0-4,2% 885,0-12,2% Dívidas de Longo Prazo 5.960, ,4 9,0% 6.054,8-1,6% % Dívida de Longo Prazo 72,9% 81,2% -8,3 p.p. 72,4% 0,5 p.p. Moeda Nacional 307,6 709,8-56,7% 309,3-0,5% Moeda Estrangeira 5.652, ,6 18,8% 5.745,6-1,6% Dívida Total 8.170, ,1 21,4% 8.361,9-2,3% Moeda Nacional 1.741, ,5 49,8% 1.731,3 0,6% Moeda Estrangeira 6.429, ,6 15,4% 6.630,6-3,0% (Disponibilidades) , ,7-1,1% ,8-26,9% Dívida Líquida (1) 4.966, ,1 43,1% 3.980,8 24,8% Dívida Líquida/EBITDA LTM (x) 4,2 3,2 0,9 4,1 0,1 (1) Dívida líquida inclui as cotas subordinadas do FIDC no valor de R$ 4,7 milhões no 3T17, de R$ 27,3 milhões no 3T16, e de R$ 4,2 milhões no 2T17 24

25 Moeda Nacional (R$ Mil) Set/17 Jun/17 Moeda Estrangeira (R$ Mil) Set/17 Jun/17 3T T T T T T T T T T TOTAL TOTAL Investimentos Os investimentos em imobilizado totalizaram R$ 72,4 milhões no 3T17. Deste total, R$ 51,7 milhões foram destinados à manutenção das operações e R$ 20,7 milhões foram utilizados para expansão, que compreendeu na reabertura da unidade de Mirassol D Oeste e melhorias das operações, principalmente na implementação do sistema de integração de gestão empresarial nas novas unidades. Além disso, a companhia concluiu a aquisição das unidades do Mercosul, no valor de R$ 1,1 bilhão. Segue abaixo a evolução dos investimentos (efeito caixa), por trimestre nos últimos doze meses: CAPEX (R$ Milhões) 3T17 2T17 1T17 4T16 LTM3T17 Manutenção 51,7 42,5 45,0 43,8 183,0 Expansão 20,7 22,5 13,4 17,0 73,6 Aquisição 1.113, ,6 Total 1.186,0 65,0 58,5 60, ,3 25

26 Eventos Subsequentes 5ª Emissão de Debêntures Em 02 de outubro de 2017, a Companhia realizou uma oferta de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para colocação privada, no montante de R$ 350 milhões, com vencimento em 02 de outubro de As Debêntures foram vinculadas aos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), objeto da 2ª Série da 1ª Emissão da CIBRASEC Companhia Brasileira de Securitização, distribuídos por meio de oferta, nos termos da Instrução CVM 400, à taxa de 105,5% do CDI. Resgate antecipado da 4ª Emissão de Debêntures Em 16 de outubro de 2017, a Companhia concluiu o resgate antecipado da totalidade das debêntures da 4ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, com Garantia Fidejussória, para Distribuição Pública, com Esforços Restritos, nos termos da cláusula 4.8 do Instrumento Particular de Escritura da 4ª Emissão e que pagava juros de CDI+1,75% a.a.. O pagamento do valor de resgate antecipado total, (valor do principal de R$ ,57 milhões) foi feito utilizando-se os procedimentos adotados pela CETIP S.A. Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. 26

27 Minerva Day São Paulo e Nova Ioque 27

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