A Instrução do treinador durante a competição
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- Victor Azambuja Vilarinho
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1 A Instrução do treinador durante a competição António Rosado Faculdade de Motricidade Humana. UTL
2 A instrução do treinador durante a competição 1.- A instrução da equipa 2.- A instrução da equipa/grupo em treino 3.- A instrução da equipa/grupo em competição Comportamentos predominantes Orientacões para a comunicação do treinador 4.- Momento de aporte de informação em competição Antes da competição Tempos de descanso ou tempos mortos Substituições de jogadores Intervalos Durante a competição Depois da competição
3 A instrução da equipa Instrução em treino Instrução em competição
4 A Instrução da equipa em treino Paramêtros fundamentais que influenciam a eficácia do treino desportivo: O tempo de prática motora. As instruções de apresentação das tarefas. As correções ou feedback. A organização. O Clima social.
5 Instrução da Equipa em Competição Possibilidades de intervenção do treinador são condicionadas pelo regulamento: Intervenção antes da competição Intervenção de forma directa no ritmo da competição (pedido de tempos ou substituições de jogadores). Intervenções fornecendo informação em momentos de paragem do jogo ou durante o desenrolar do mesmo. Intervenções após a competição
6 Comportamentos Dominantes em Competição Instruções/feedback. (Smoll et al., 1978; Smith et al., 1983; Isberg, 1993; Cruz, 1997; Mendes, 1998). Observação silenciosa (Lombardo et al. 1982; Trudel et al., 1996; Mendes, 1998). Actuações afectivas positivas. (Smoll et al. 1978; Smith et al., 1979; Smith et al. 1983; Lombardo et al., 1982; Isberg, 1993; Mendes, 1998).
7 Orientações para a comunicação do treinador Evitar os problemas técnicos, de significado e efectividade da comunicação (Shannon, 1959). Atenção às normas disciplinares em relação com o processo de comunicação. Que os praticantes vejam, olhem, para o treinador. Intercâmbio de papéis no processo de comunicação. Ambiente de apoio e empatia. Adaptar a comunicação em função de cada praticante. Ser congruente com o plano de treino (e com a sua personalidade). Importância da comunicação verbal e não-verbal. Não actuar como emissor continuamente. Pensar antes de comunicar algo.
8 Antes da Competição _nos JDC A reunião realiza-se dominantemente no dia da competição, no balneário ou no espaço de competição, cerca de uma hora antes da competição. A instrução é, fundamentalmente, sobre aspectos tácticos e referida à sua própria equipa. A informação sobre a equipa adversária é mais escassa e referida a aspectos técnicos. O treinador fornece informação: Equipa - 49,2% Indivíduos 5,8% Grupos de jogadores- - 19,7% A informação é dominantemente descritiva 40,9% A dimensão psicológica é muito enfatizada.. Rosa, G.; Mesquita, I. Rosado, A.;
9 Concentrar os atletas e preparar para a competição. Incidir na motivação e desejo de superação. Centrar a atenção. Antecipar e preparar acções futuras. Cuidar da quantidade de informação. Antes da Competição
10 Instrução antes da competição As referências à Concentração (onde incluímos a Atenção e o Rigor) são claramente dominantes na intervenção dos treinadores. Atenção, muita atenção e concentração, não facilitem nada Temos que ter uma atitude extremamente concentrada e rigorosa A Motivação corresponde a uma outra grande preocupação, orientando-se estas intervenções motivacionais dominantemente para o processo. Vá, vamos lá, com muita garra e vontade de vencer Vamos para cima deles, força, pujança, garra
11 Instrução antes da competição A motivação determinada pelas consequências (resultado) é, também, considerada. É importante o sucesso do jogo de hoje Se cumprirmos as situações vão, com toda a certeza, ser mais agradáveis amanhã Também as referências orientadas para aumentar os níveis de empenhamento e esforço estão sistematicamente presentes. Temos um jogo muito difícil pela frente e só com muito trabalho nos será possível vencer. Dar o litro, tá?
12 Instrução antes da competição Apela-se regularmente à confiança, sendo feitos alguns esforços de controlo da ansiedade, ao prazer de jogar e à coesão da equipa. Temos que ser uma equipa confiante, lutar ponto a ponto Os níveis de confiança que vamos obter hoje vão certamente passar para amanhã. Vamos sair daqui descontraídos porque é quando saímos assim que temos tido mais sucesso Vamos com tudo para cima delas, com muita alegria e prazer de jogar A união da equipa é importante e não é só quando estamos a ganhar é também quando estamos a perder Rosa, G.; Mesquita, I. Rosado, A. (2004)
13 Tempos de descanso ou tempos mortos Contar com as rotinas organizativas. Controlar as suas emoções (calma, optimismo, confiança). Ser específico fornecendo informação clara e concreta. Última palavra referida a uma acção concreta a executar imediatamente. (Gipson et al., 1994) Encontrar forma de dirigir-se a cada jogador ou praticante.
14 Indicações ao substituto sobre a sua actuação ou para que as transmita a algum jogador ou à equipa. Considerar o motivo da substituição.
15 Intervir de forma objetiva e segura considerando a avaliação da parte anterior. Intervalos Informar adequadamente os substitutos. Atenção dos jogadores/praticantes sobre os elementos que podem controlar. (Beal, 1989) Fiedler (1978): momentos em que a equipa esteve em baixo; pontos chave; causas dos erros; orientações para resolvê-los.
16 Durante a Partida Centrar a atenção dos praticantes. Cuidar (preparar) do momento de aporte de informação. Evitar estar continuamente a fornecer informação. Coerência entre comportamento verbal e não verbal, reproduzindo comportamentos esperados. Comentar aspectos com os substitutos (maior percentagem de informação ao jogador substituto que ao substituído).
17 Depois da Partida Estabelecer rotinas de celebração das competições, independentemente do resultado. Reuniões baseadas no resultado e no rendimento, reforçando ou incidindo na melhoria de cada um destes aspectos em separado. Actuação na reunião: motivos porque entraram os primeiros jogadores e justificação do plano de jogo; resumo da competição com relação ao plano de jogo (aspectos positivos e negativos); organização de práticas para suprir debilidades; repetição/ reforço do que foi bem feito. Gipson, Lowe y McKenzie (1994).
18 Elaboração de um modelo de eficácia da conduta verbal do treinador Informação fundamentalmente táctica. Sobre a sua própria equipa e sobre a equipa adversária. Predomínio de informação colectiva nos momentos de paragem e individual durante o jogo e nas substituições. Informação individual dirigida a jogadores mais relevantes da equipa. Carácter fundamentalmente positivo da informação. Não mais de 3 pontos informativos nos intervalos e tempos mortos. Prioridade do carácter prescritivo da informação. Perla Arroyo
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