PSICOLOGIA do DESPORTO
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- Thiago Valgueiro
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1 PSICOLOGIA do DESPORTO Curso de Treinadores Futebol GRAU I Santarém 2017 Luís Filipe Santana Júlio
2 Psicologia do Desporto O estudo científico dos factores psicológicos que estão associados, influenciam e são influenciados pela participação e pelo desempenho no desporto, exercício e outros tipos de actividade física, e nestas áreas a intervenção e a aplicação do conhecimento obtido através da investigação.
3 A Psicologia no Desporto Prática Desportiva Factores Psicológicos A Prática tem Consequências nos Factores Psicológicos ( sobretudo o resultado/sucesso ou insucesso da prática) Os Factores Psicológicos têm Consequências na Prática ( porque são determinantes para a prestação e o rendimento)
4 A Psicologia em geral, no desporto e no futebol tem a ver com - Pensamentos (dimensão cognitiva) - Sentimentos (dimensão emocional) - Comportamentos (as acções) - Relações Humanas
5 A Importância dos Factores Psicológicos no Rendimento Apesar do treino se basear em 90% de desenvolvimento físico, táctico e técnico e apenas 10% em preparação psicológica e emocional, a minha experiência no futebol tem-me mostrado que aqueles 90% são quase sempre controlados, para o melhor e para o pior, pelos outros 10%. Bil Beswick (Psicologo Manchester United)
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8 Existe por vezes um paradoxo quando se verifica que uma equipa composta por jogadores de talento, rende pouco, falha no uso das potencialidades dos seus membros, enquanto outras com menos talento e menos capacidade em geral, triunfam. Hardy,C. ( 1997)
9 Factores Psicológicos Associados a Altos Rendimentos. Elevados níveis de Motivação. Forte Autoconceito, (identidade e imagem pessoal). Adequada Autoconfiança e Optimismo. Capacidade de transformar Pensamentos Negativos em Positivos Elevada percepção de auto-eficácia e eficácia colectiva
10 Capacidade de Gerir e Controlar situações de Stress e Ansiedade Gestão dos níveis óptimos de Activação Elevados níveis de Atenção e Concentração Persistência e Capacidade de Sofrimento Capacidade de Autocontrolo em relação ás exigências da competição
11 Claros Objectivos Pessoais de prestação e rendimento Capacidade de Adaptação e de Aprendizagem Controlo emocional no sucesso e insucesso e perante as criticas justas e injustas Estilo de vida cuidado ajustado ás exigências do desporto Plena Integração no Grupo assente nos processos de Comunicação, Relação com o Treinador e participação e contributo para a Coesão da Equipa
12 Temas Centrais Processos de Comunicação, Liderança e Relação inter-pessoal Percepção e níveis de Autoconfiança e Auto-eficácia Emoções: activação e ansiedade Processos psicossociais: coesão de equipa Processos de atenção e concentração Motivação e Futebol Juvenil
13 Processos psicológicos das Lesões Factor casa: uma vantagem cognitiva O fenómeno da chicotada psicológica Consequências da Atribuição Causal Tomada de Decisão: consequências para o treino técnicotáctico Definição de objectivos Modelos de Ensino e Aprendizagem Técnicas de Intervenção Psicológica
14 É assim fundamental conhecer os factores e processos que prejudicam o rendimento actual da equipa porque conduzem a uma perda parcial do potencial individual o(s) jogador(es) e colectivo - a equipa no seu todo. São os mesmos factores e processos prejudiciais que, pelo contrário, contribuem e beneficiam o rendimento individual e colectivo, dependendo da forma como são geridos e optimizados Os mais importantes factores e processos que beneficiam ou prejudicam o Actual Rendimento da Equipa, são os de âmbito psicológico e a três níveis: 1- Individual 2- Colectivo 3- Relacional
15 As influências negativas de factores que levam a perdas e erros no processo de preparação e rendimento desportivo Factores centrados no Treinador - As Formas de Comunicação - Os Tipos de Liderança - Os Comportamentos - A Expressão de sentimentos Podem contribuir para aumentar a influência negativa dos factores centrados nos jogadores, sobretudo antes e durante os jogos Factores centrados no(s) Jogador(es) - Problemas de Motivação (desmotivação) - Desadequada Auto-Confiança ( subconfiança e sobre-confiança) - Dificuldade em gerir emoções e a Ansiedade - Deficiente Auto-Controlo - Problemas relacionais na equipa - Baixa Coesão de Equipa - Erros de Atenção e Concentração - Influência do Factor Casa - Falta de definição de objectivos - Erros de Atribuição causal - Consequências psicológicas das Lesões
16 Diferentes personalidades e estilos de liderança do treinador irão ter diferente impacto nos jogadores. Pretensioso Derrotista Juiz Inconstante Fala Barato Cara de Pedra Intelectual
17 Deve ter-se em atenção que, nem sempre o Rendimento tem relação com os Resultados obtidos: é um assunto que merece reflexão por parte do treinador RENDIMENTO : Associado ao processo/qualidade /melhoria /evolução (Depende essencialmente dos jogadores e equipa) RESULTADOS : Associado ao produto/quantidade /comparação com os outros (Depende de muitos factores não controláveis) A equipa e os jogadores podem ter apresentado um Bom Rendimento (qualidade de jogo habitual) e um mau resultado, assim como um Bom Resultado nem sempre significa que a equipa teve um bom rendimento (jogar ao seu melhor nível) Uma derrota nem sempre significa fracasso
18 Antes, Durante e Após um Acontecimento-Problema Pensamentos Processos Cognitivos Reacções: - Emocionais - Comportamentais Avaliação Interpretação Emoções Positivas-Agradáveis Alegria; Satisfação; Orgulho, Prazer Emoções Negativas-Desagradáveis Tristeza (depressão) Irritação;Raiva Vergonha, Ansiedade, Frustração Estrutura do Pensamento ESQUEMAS - CRENÇAS
19 Antes, Durante e Após um Acontecimento-Problema Pensamentos Processos Cognitivos Reacções: - Emocionais - Comportamentais Avaliação Interpretação - Catastrofização - Pensamento Dicotómico - Abstracção Selectiva - Desqualificação do positivo - Hiper-generalização - Victimização - Imperativos (tenho de.) DISTORÇÕES COGNITIVAS Erros de Pensamento Erros de Avaliação Erros de Interpretação Emoções Positivas-Agradáveis Alegria; Satisfação; Orgulho, Prazer Emoções Negativas-Desagradáveis Tristeza (depressão) Irritação; Vergonha, Ansiedade, Frustração Estrutura do Pensamento ESQUEMAS - CRENÇAS
20 Pensamentos Processos Cognitivos Reacções: - Emocionais - Comportamentais Acontecimento Avaliação Interpretação Antes do acontecimento A forma e os processos de avaliação e interpretação do que poderá vir a acontecer (por exemplo no próximo jogo) vai determinar a forma como os intervenientes se vão sentir (emoções) e como se vão comportar (mais ou menos motivação, empenhamento, atenção...) Particularmente as expetativas (adequadas ou não) e a perceção de auto-eficácia (realista ou não) Os pensamentos prévios ao acontecimento são determinantes nas reações emocionais e comportamentais antes e durante o acontecimento Alegria Interessado Atento Decidido Estimulado Excitado Entusiamado Descontraído Sereno Calmo Tranquilo Emoções Positivas-Agradáveis Emoções Negativas-Desagradáveis Ansiedade-Subconfiança Medroso Receoso Preocupado Apreensivo Inquieto
21 Acontecimento Pensamentos Processos Cognitivos Reacções: - Emocionais - Comportamentais Avaliação Interpretação Após o acontecimento Após o acontecimento (jogo, por exemplo) a forma como avaliamos e interpretamos o que aconteceu vai determinar a forma como nos sentimos (emoções) e como nos comportamos no imediato e com consequências para o próximo jogo. Particularmente a Explicação (atribuição causal) daquilo que aconteceu. Os pensamentos após o acontecimento são determinantes para a forma como nos sentimos e como nos comportamos no imediato e no futuro Emoções Positivas-Agradáveis Alegria Satisfação Orgulho Prazer Emoções Negativas-Desagradáveis Tristeza Irritação Vergonha Frustração
22 Exemplos de aspectos muito importantes e críticos no Futebol como resultado dos processos individuais de avaliação e interpretação dos acontecimentos e das situações
23 A Avaliação e Interpretação que os jogadores fazem da competência dos seus treinadores e da qualidade ou pertinência de determinados métodos de treino ou opções para os jogos
24 A Avaliação e Interpretação que os jogadores fazem das rotinas e normas que regulam os estágios, sobretudo as refeições pré-competitivas
25 A Interpretação que os jogadores e treinadores fazem do facto de jogar no seu campo ou pelo contrário, na situação de visitantes e a Avaliação das suas possibilidades factor casa
26 A Interpretação que os jogadores fazem do valor dos jogadores e equipa adversária que resulta muitas vezes em autênticos fracassos ou, pelo contrário na obtenção de elevados rendimentos e resultados.
27 A Avaliação e Interpretação que o treinador e jogadores fazem das CAUSAS que explicam determinado resultado. É um processo que tem enormes implicações no rendimento futuro
28 Porque nem todos (treinadores e cada um dos jogadores) avalia e interpreta da mesma forma o mesmo acontecimento ( o que vai acontecer; o que está a acontecer ou o que acabou de acontecer) Nem no desporto, nem na vida social, porque cada um avalia e interpreta o mesmo facto de diferentes formas. Não vimos todos a mesma coisa...
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42 A Comunicação do Treinador e a Motivação dos Jogadores Treinar é, na sua essência, um processo comunicação de
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46 O TREINADOR deve ter presente que: O estilo e formas de comunicação que utiliza pode ter consequências negativas nalguns factores psicológicos associados ao rendimento dos jogadores: Contribuir para a desconcentração dos jogadores em momentos importantes competição da Aumentar a ansiedade dos jogadores e dificultar o seu controlo emocional Reduzir a motivação para o treino e para a competição Criar problemas relacionais dentro do grupo (coesão) Prejudicar ou destruir completamente a Autoconfiança dos Jogadores
47 O treinador é um Líder É um indivíduo que dispõe de poder e influência sobre as pessoas (os seus pensamentos, comportamentos e sentimentos) e tem como função coordenar e dirigir o grupo na persecução dos seus objectivos. Liderança é: A capacidade intrínseca de alguém ser capaz de influenciar, quer voluntária quer involuntariamente, quer directa, quer directamente, a vida de terceiros É um processo comportamental que visa influenciar os indivíduos e os grupos a fim de que atinjam objectivos determinados
48 Funções essenciaisdo treinador enquanto Líder 1- Planear 2- Coordenar 3- Organizar 4- Influenciar 5- Controlar 6- Estabelecer objectivos 7- Fazer previsões 8- Analisar e resolver problemas 9- Tomar decisões 10- Determinar actividades necessárias para alcançar objectivos(as várias etapas) 12- Classificar e distribuir o trabalho/tarefas pelos grupos e pelos sujeitos 13- Conferir o realizado com o que foi planeado e proposto. 14- Corrigir os desvios verificados. 15- Alterar e readaptar caminhos e planos.
49 Durante muitos anos, a liderança foi estudada e entendida como um traço de personalidade, isto é, dependendo exclusivamente de características pessoais e inatas do sujeito. Actualmente sabemos que: A liderança depende da aprendizagem social do indivíduo e, por isso mesmo, pode ser treinada/aperfeiçoada. A liderança está intimamente relacionada com as competências de comunicação e de transmissão de ideias. O exercício da liderança é, também, dependente da situação e do contexto. Não existe nenhum estilo de liderança único e válido para todas as situações e para todos os sujeitos sendo importante atender a três factores: 1- O líder (valores, convicções, confiança nos jogadores, estilo de liderar, etc.) 2- Os subordinado/liderados (gosto pelo trabalho, receptividade ao líder, expectativa de participação nas decisões, experiência na resolução de problemas, etc.) 3- O contexto (tipo de clube; valores, directrizes/normas, objectivos, complexidade, etc.).
50 A diferença entre um estilo de liderança eficaz e um estilo ineficaz não depende unicamente do comportamento do líder, mas da adequação desses comportamentos ao ambiente onde ele desempenha as suas funções e às características dos membros que lidera.
51 A Comunicação tem três dimensões: 1º- Comunicar é Não só o envio de mensagens - informação Mas também a sua recepção (audição) O que releva a importância de saber ouvir como aspecto tão importante quanto é a transmissão de informação.
52 2º- Comunicar consiste na troca de Mensagens Verbais e Mensagens Não Verbais Incluindo-se nestas ultimas, O Aspecto Físico A Postura O Contacto Corporal Os Gestos As Expressões faciais O que significa que muitas vezes é transmitida informação com significado sem se proferir qualquer palavra
53 3º- Comunicar contém duas partes: O Conteúdo A Emoção Associada O Conteúdo considerado como a mensagem em si mesma (o que se quer transmitir) e a Emoção como ( a forma como a informação é transmitida) É Impossível Não Comunicar
54 Estilos de Treinador e Estilos de Comunicação O estilo ideal depende das situações, dos contextos e das características dos jogadores - Para segurarmos um Sabonete, se apertarmos com demasiada força ele escorrega da mão e cai, mas se o segurarmos com pouca força irá suceder exactamente o mesmo. A sua utilização correcta exige que o seguremos com a força devida...
55 Princípios de uma Boa Comunicação Ser empático: tentar compreender o ponto de vista dos outros Ser claro e objectivo na mensagem a enviar Ocasionalmente clarificar de que a mensagem foi recebida Repetir mensagens importantes Permitir tempo para a colocação de questões Fazer com que, cada momento de informação seja importante Nunca prometer o que não possa cumprir Quando comunicar por causa de um erro, focalizar na correcção e não no erro Criticar apenas a prestação não a pessoa (Atacar o problema não a pessoa) Isso dá a oportunidade do jogador responder e estar envolvido na solução. Evitar comunicar debaixo de um descontrolo emocional Nunca Humilhar ou Gozar e ainda menos em publico O jogadores necessitam de Confiança: a Humilhação destrói a confiança Adoptar a política da porta aberta Focalizar a comunicação nos aspectos positivos, sem que isso signifique a ausência de critica quando necessária.
56 Na Comunicaçãocom Jovens Jogadores é fundamental o Treinador não esquecer: Que Que Que é um Modelo de referência para os jovens jogadores deve saber e ter tempo para OUVIR deve utilizar sistematicamente o REFORÇO POSITIVO - Reforçar mais os aspectos do Rendimento e não tanto o Resultado - Reforçar mais o esforço dispendido do que o sucesso ou insucesso momentâneo -Reforçar as melhorias de âmbito psicológico e social e não só as de caracter desportivo
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61 Por outro lado, a qualidade e eficácia da Comunicação por parte do Treinador depende muito da forma como ele é aceite por parte dos jogadores, do crédito que lhe é dado, o que significa que existem factores que aumentam o respeito, a admiração e a confiança dos jogadores em relação aos seu Treinador Factores de Respeito na Relação Treinador / Jogadores Experiência prévia como jogador e êxitos alcançados Experiência prévia como treinador e êxitos alcançados Boa aparência: vestuário e forma física Bons hábitos de vida Bons hábitos de trabalho: cumprimento de horários e eficiência Bem organizado: treinos, reuniões, deslocações Bom comunicador: explicar de forma clara e saber ouvir
62 Disponibilidade: ter sempre tempo para o jogador Conhecimento: do jogo, e todos os factores do treino Habilidade para ensinar: capacidade de correcção de erros Alta motivação: intensidade, compromisso Estados Positivos: ânimo, entusiasmo, optimismo, elogios Bom treinador no banco: analisar, reagir, ajustar Bom sentido de humor: ambiente descontraído Boa capacidade de liderança: no balneário e durante as competições Bom nível de autocontrolo emocional: calma e serenidade Desejo de melhorar: busca de conhecimentos, investiga, auto-avalia-se Honesto e Justo: não mostra favoritismo, é duro mas justo Aberto a Sugestões: é flexível e escuta os outros Mostra um verdadeiro interesse pelos jogadores como pessoa
63 Motivação Processo interno que regula e orienta um dado comportamento, e que é afetado por fatores pessoais e contextuais que estão associados com a adesão a uma atividade e com as recompensas provenientes desse envolvimento. É um estado (força interna) que ativa a energia e a direção do comportamento/acção. Não é um processo que se observe mas tem uma relação direta com o que é observado (o seu efeito é observado)
64 MOTIVAÇÃO Dimensões da MOTIVAÇÃO DIRECÇÃO Escolha e Preferência INTENSIDADE Esforço e Empenhamento PERSISTÊNCIA Manutenção na Actividade A Motivação exprime também a tendência para lutar pelo Sucesso, persistir em face do fracasso e sentir orgulho pelos resultados conseguidos
65 MOTIVAÇÃO INTRINSECA: Desejo de realizar uma atividade/tarefa em si mesma e a procura do prazer e da satisfação em fazê-lo. A atividade constitui um fim em si mesma MOTIVAÇÃO EXTRINSECA: Desejo de realizar uma atividade por motivos exteriores ao sujeito (prestigio, dinheiro, reconhecimento por parte dos outros) A atividade é um meio para atingir um fim
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68 Orientação Motivacional para a Mestria/Tarefa O sujeito está orientado para a aprendizagem e capacidades que são as referências de sucesso. para a melhoria das suas Está centrado no processo, dando aprendendo com os erros enfase ao esforço, evolução e Daqui resulta uma tendência durável e constante para uma percepção de competência mais O critério de sucesso é ao nível intra-pessoal (compara-se com si mesmo)
69 Orientação Motivacional para o Rendimento/Resultados O sujeito está orientado para mostrar a sua capacidade através da superioridade perante os outros (o sucesso é a vitória) Centrado no produto/resultados onde os erros significam fracasso O critério de sucesso é ao nível inter-pessoal (comparação com os outros) Se da competição resultar continuos insucessos, existe maior tendência para desistir... A percepção de competência é mais inconstante, variando em função dos resultados obtidos Se houver uma baixa perceção de competência isso resulta numa percepção de autoeficácia e confiança e o resultado é aumento da ansiedade baixa da
70 Motivação para Objetivos de Realização Desempenho - Competência - Desejo de Sucesso.. Constitui uma das abordagens mais importantes da Motivação face á avaliação, comparação e procura da obtenção de resultados que se verifica em todas as actividades desportivas Significa a importância do desejo e do foco em demonstrar competência (capacidade) numa situação de desempenho O sujeito/praticante escolhe atividades onde se sente competente e que permitem desenvolver e afirmar as suas capacidades, e que fornecem oportunidades para experimentar o sucesso, ao mesmo tempo que evita as atividades que podem resultar em insucesso.
71 Clima Motivacional do CLUBE / EQUIPA.. vai influenciar a orientação motivacional dos jogadores Clima Motivacional Orientado para a Mestria - Estrututa que valoriza o esforço, a cooperação e coloca a enfase na aprendizagem e na evolução dos praticantes Clima Motivacional Orientado para a Performance - Estrututa que valoriza a comparação entre equipas/clubes, centrada nos resultados e com menor tolerância com os erros..e por vezes também o Clima Motivacional da Família.
72 5 Dimensões da intervenção do treinador com consequências na Motivação dos Jogadores e em outros fatores psicológicos.
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74 Amotivação A motivação do jogador Motivação Intrinseca Orientação para objetivos de Mestria (Tarefas) Motivação Extrinseca Orientação para objetivos de Rendimento / Resultados Percepção de Competência Percepção de Auto-Eficácia e Auto-Confiança Percepção de Eficácia Coletiva Estabelecimento de Objetivos Motivação, Relação Treinador Jogadores e Desempenho Desportivo C O M U Liderança e relação treinador-jogadores Estilo de Decisão/Liderança Autocrático Democrático Tipos de Orientação do Lider Para as pessoas Para os objetivos Atenção Concentração MOTIVAÇÃO Empenhamento, esforço, persistência Ansiedade Emoções Abandono Absentismo N Estilo de Interação Treino e Ensino I I Apoio Social C A Ç Ã Feedback positivo/recompensa Promoção da Coesão de equipa Coesão para a tarefa/objetivo Coesão social Abordagem de resolução de conflitos Vão influenciar a motivação RESULTADOS Devem ter consequências no treinador 0 Clima Motivacional da Equipa /Clube
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