CONTRIBUTOS DA TUTORIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE BOLONHA
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- Bruno Chagas Cordeiro
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1 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Universidade Técnica de Lisboa Workshop: As Competências Transversais do MEEC no Modelo de Bolonha CONTRIBUTOS DA TUTORIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE BOLONHA Gabinete de Estudos e Planeamento Isabel Gonçalves Marta Pile Rui Mendes Rita Melo 1
2 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO O Tutorado na LEEC O Tutorado na LEEC Fontes de Informação e Indicadores Principais Ganhos: Tutores e Tutorandos Funcionamento do Programa para 2006/07 Contributo do Tutorado na afirmação das competências transversais Contributo do Tutorado na afirmação das competências transversais Implicações de Bolonha: o que se espera do estudante Competências para a optimização do rendimento académico Aprendizagem Auto-Regulada Contributo do Tutor 2
3 FONTES DE INFORMAÇÃO Troca de informação entre os participantes Inquérito Tutorandos Relatório Coaching Relação entre participação no Programa e rendimento académico Fichas de Tutor 3
4 FICHAS DE TUTOR Contactos Regulares (69%) Nunca aparecem (14%) Frequência decrescente dos contactos ao longo do curso: 1º ano (74%), 2º ano (66%) e 3º ano (64%) Contacto Formal (reuniões de grupo) - 1º e 2º ano Contacto Informal (reuniões individuais) - 3º ano Ficha Técnica: Amostra 22 fichas recebidas (49%), 47% dos alunos abrangidos 4
5 PRINCIPAIS GANHOS DO TUTORADO: O PONTO DE VISTA DOS TUTORES Contribuir para a promoção Contribuir para a implementação Contribuir para o processo Compreender melhor Revalorização do papel do docente Re-motivar o docente de um sistema de formação integral dos estudantes de um sistema de ensino mais flexível de consolidação e auto-avaliação do novo modelo educativo do IST as dificuldades académicas dos estudantes e os modos como agir sobre elas numa era em que se multiplicam as formas de acesso ao saber para as actividades de docência 5
6 PRINCIPAIS GANHOS DO TUTORADO: PONTO DE VISTA DOS ALUNOS Adquirir técnicas adequadas de de estudo estudo e compreensão da da matéria matéria das das aulas aulas e superar algumas dificuldades de de aprendizagem Contribuir para para a resolução de de problemas no no âmbito âmbito da da Coordenação da da Licenciatura e/ou e/ou de de problemas administrativos Compreender características dos dos planos planos de de estudo estudo e opções opções possíveis no no curso curso Aprender a resolver problemas em contexto académico Aprender a resolver problemas em contexto académico Orientar a gestão e dedicação ao tempo de estudo Orientar a gestão e dedicação ao tempo de estudo 24% 24% 21% 21% 13% 13% 9% 9% 9% 9% Ficha Técnica / Inquérito aos Tutorandos: amostra respostas (33%) 6
7 TAXAS DE TRANSIÇÃO/ RETENÇÃO / ABANDONO DA LEEC (Ingressos 1º Ano) 100% 80% 48% 45% 49% 48% 55% 53% Taxa de Transição 60% Taxa de Retenção 40% 40% 45% 41% 40% 34% 36% Taxa de Abandono Interno 20% 0% 4% 4% 5% 4% 6% 3% 7% 7% 5% 8% 5% 9% 1999/ / / / / /05 Taxa de Abandono IST 7
8 FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA 2006/07 REGULAMENTO TUTORADO 1- Objectivos 2- Estrutura 3- Responsabilidades Tutor/Tutorando 4- Actividades Abrangência 1º e 2º ano do 1º ciclo Licenciatura ou Mestrado Integrado Institucionalização da função de Tutor (Créditos) Desvinculação da obrigação do Tutor da LEEC em inscrever os Tutorandos Adaptação do Programa às especificidades de cada Curso Apresentação institucional dos Tutores aos alunos no início do ano Apoio aos Tutores: Coaching / Formação 8
9 DIFERENÇAS ENTRE O ENSINO SECUNDÁRIO E O ENSINO SUPERIOR Os manuais estruturados e estruturantes do Secundário desaparecem, é preciso saber seleccionar a bibliografia de referência O acompanhamento próximo e quase personalizado dos docentes é muito reduzido, espera-se no ES que o estudante procure activamente o docente (p.ex. no horário de dúvidas) A assiduidade deixa de ser controlada no ES, e tende (erradamente) a reduzir-se O ritmo de exposição da matéria é mais intenso e exige um estudo continuado e autónomo (vs estudar de véspera no Ens. Secundário) Reduzem-se os momentos de avaliação e cada momento corresponde a um conjunto de conteúdos superior ao que era característico das avaliações no secundário 9
10 CORRELAÇÃO ENTRE DESEMPENHO NO ENS. SECUNDÁRIO E ENS. SUPERIOR Not a de 100 Seriação y = 0,2312x + 123,57 R 2 = 0, Desempenho ( Fórmula C) Os valores das Notas de Seriação não permitem prever o rendimento académico dos estudantes no IST C= Soma das Classificações obtidas nas Disciplinas Nº Disciplinas Concluídas x 5 Nº de Disciplinas em que o aluno se inscreveu x20 10
11 ANTECIPAÇÃO E OPTIMIZAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÉMICO DOS ALUNOS Auto-regulação da aprendizagem Resolução de problemas e tomada de decisão Gestão de tempo e gestão de stress Características (intra)pessoais e interpessoais Descentração social (entender ponto de vista do outro) Comunicação assertiva Aceitação pessoal Lidar com insucesso como experiência aprendizagem Autonomia e responsabilidade pessoal Capacidade para trabalhar em equipa Capacidade para resolver conflitos 11
12 UTILIDADE DESTAS COMPETÊNCIAS NO MUNDO DO TRABALHO Núcleo substancial dos alunos exerce funções em cargos de gestão (11% nos recém licenciados) Aptidões / competências avaliadas negativamente: liderança, comunicação verbal / escrita, negociação Área de Formação Pós-Graduada mais procurada: Gestão de Empresas (24%) Ficha Técnica: Inquérito aos Licenciados / LEEC Amostra - 90 respostas em 552 (16%) 12
13 APRENDIZAGEM AUTO-REGULADA A INVESTIGAÇÃO TEM DEMONSTRADO QUE OS ESTUDANTES AUTO-REGULADOS São mais ACTIVOS durante a aprendizagem Exercem um maior controlo sobre o seu modo de PENSAR e sobre a sua MOTIVAÇÃO São mais EFICAZES a adquirir, organizar e transformar a informação/conteúdos Atribuem um significado PESSOAL aos conteúdos e ao acto de aprender 13
14 TREINO DE COMPETÊNCIAS DE AUTO-REGULAÇÃO PELO TUTOR O TUTOR PODE MODELAR AS COMPETÊNCIAS DE AUTO- REGULAÇÃO... Explicitando os objectivos da aprendizagem Elogiando os estudantes pelos bons resultados e ajudando-os a reflectir sobre as causas dos maus resultados Pensando em voz alta nas reuniões e apelando à sua experiência pessoal como estudante Fazendo perguntas que auxiliem o estudante a reflectir sobre o seu processo de aprendizagem 14
15 UM EXEMPLO: A DISCIPLINA DE AED Ex. 1 Campeonato Ex. 2 Regras de Honestidade Ex. 3 Bibliografia 15
16 OPTIMIZAÇÃO DE UMA PÁGINA/DISCIPLINA Correcção dos testes, ou preferivelmente, explicitação dos erros mais frequentes Estimativa do tempo necessário à realização das tarefas e eventuais dificuldades Sugestões sobre o que poderá aumentar o sucesso dos estudantes na concretização desta disciplina FAQ s que os ajudem a perceber o que pode ter corrido mal Feedback directo e explicito sobre se o grupo funcionou, ou não, como uma equipa Exemplos práticos sobre a relação entre as matérias 16
17 EM CONCLUSÃO. Se ensinares ao teu aluno aquilo que deve pensar, ele será escravo do teu conhecimento. Se lhe ensinares como pensar, torna-lo senhor de todo o conhecimento Henry Taitt 17
18 PARA MAIS INFORMAÇÕES 18
19 ESTUDANTE ORIENTADO PARA O SUCESSO ATRIBUIÇÕES SENTIMENTO DESEMPENHO Alta Capacidade Culpa Procura FRACASSO melhorar Baixo Esforço Optimismo desempenho SUCESSO Alta Capacidade Alto Esforço Orgulho Optimismo Melhoria do desempenho 19
20 ESTUDANTE ORIENTADO PARA O FRACASSO ATRIBUIÇÕES SENTIMENTO DESEMPENHO Vergonha FRACASSO Baixa Capacidade Pessimismo Baixo desempenho SUCESSO Baixa Capacidade Sorte Pouco Orgulho Pessimismo Baixo desempenho 20
21 CAMPEONATO Voltar à Página Inicial - AED 21
22 REGRAS DE HONESTIDADE ACADÉMICA Voltar à Página Inicial - AED 22
23 BIBLIOGRAFIA Voltar à Página Inicial - AED 23
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