Onde não existe visão, as pessoas perecem.
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- Lucas Gabriel Alcaide Almeida
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1 Fatores Psicológicos da Prestação Desportiva Pedro Teques N2i, Instituto Politécnico da Maia Federação Portuguesa de Futebol CIPER, Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa Onde não existe visão, as pessoas perecem. (Senge, Kleiner, Roberts, Ross, Roth, & Smith, 1999) Modelo do Desenvolvimento Desportivo (Wylleman & Lavallee, 2003) 1
2 4 pilares do desempenho psicológico Motivação Competência Autonomia Tarefa Consciência Ativar/desativar Gerir emoções Emocional Atencional Viver o presente Gerir passado/futuro Tomada decisão Expressão verbal/não verbal Dar/receber feedback Suporte social Comunicar 5C s da Relação Treinador-Atleta Linguagemcorporal positiva Objetivos claros Crença na competição como desafio Compromisso Esforço incondicional Persistir na derrota/falhar Confiança Comunicação Gerira informação Instrução Reforço Encorajamento Repreensão Reagir tranquilamente à adversidade Relaxar/ativar Responder adaptativamente aos momentos Controlo Concentração Foconatarefae pela tarefa Gerir exterior/interior Refocalizar Checklist dos 5C s C Comportamentodo treinador Compromisso Eureforçosempreo esforçoe o desenvolvimento juntamente Comunicação 95%da minhacomunicaçãoé instrução, reforço e encorajamento Concentração As habilidades de foco da atenção são testadase reforçadasdurantea sessãode treino Controlo Confiança Potencio através da comunicação que eles recuperem dos erros que cometem Oclimainstaurado é nãotermedode falhar baseadono reforço e no encorajamento
3 Compromisso Sentimentode daro seu melhor; auto-melhoria contínua; e desejoe persistênciano alcancedos objetivos. 1 REFORÇAR O ESFORÇO INDIVIDUALIZAR DESENVOLVIMENTOS ESPECÍFICOS 2 TRATAMENTO EQUITATIVO FAVORITISMO ZERO 3
4 3 EVITAR CLIMAS DE EVITAMENTO DO ERRO CONFIANÇA PELO DESAFIO, AO INVÉS DE INCOMPETÊNCIA PELO MEDO 4 DEIXAR QUE OS ATLETAS IMPONHAM PRESSÃO PARA DAREM O MÁXIMO EM SI MESMOS, EM OPOSIÇÃO À PRESSÃO PELO RESULTADO MOTIVAÇÃO A direção, intensidade e duração de um esforço (Pinder, 1998) 4
5 O PROBLEMA DA VELA (Duncker, 1945) O PROBLEMA DA VELA (Dunker, 1945) O PROBLEMA DA VELA (Duncker, 1945) 5
6 O mais importante é a qualidade. Nao é a quantidade. NECESSIDADES PSICOLÓGICAS AUTONOMIA COMPETÊNCIA RELACIONAMENTO (Burton & Raedeke, 2008) Regulação do comportamento por parte do atletas Amotivação Motivação extrínseca Motivação intrínseca Não percebida Regulação externa Regulação Introjetada Regulação Identificada Regulação Integrada Regulação Intrínseca Não valorizável Recompensas Obediência Punições Competição Recompensas e punições internas: Ansiedade, vergonha e orgulho Importância Necessidades pessoal pessoais autoreferenciadas Valores Alcance de objetivos Interesse Satisfação Divertimento (Ryan & Deci, 2000) 6
7 Objetivos do treino Centrados no processo Centrados no resultado (Burton & Raedeke, 2008) 7
8 Formulação de objetivos 1. Direcionam atenção para o mais importante. 2. Mobilizam o esforço. 3. Prolongam a persistência. 4. Potenciamo desenvolvimentoprogressivode novas estratégias. OBJETIVOS SMART ESPECÍFICOS MENSURÁVEIS ALCANÇAVEIS RELEVANTES TEMPO Aspetos técnicos, estratégicos, e psicológicosa melhorar Como melhorar Aspetos técnicos, estratégicos, e psicológicos Ganhar, prémios e comparação social Performance Processo Resultado Formular objetivos individuais a. Encorajar os atletas a criarem os seus próprios objetivos. b. Apoiar na formulação dos objetivos. c. Garantir que são objetivos competitivos e especificos para cada um dos atletas. d. Fazer com que os objetivos sejam do conhecimento de todos. e. Dar recompensas e incentivos a quem alcança os objetivos. (Burton & Raedeke, 2008) Optimizar Clima motivacional (Ames, 1992; McDonald, Coté, Eys& Deakin, 2011) 8
9 Envolvimento Parental CASA CLUBE (Adaptado de Hoover-Dempsey & Sandler, 1997) o triângulo desportivo ATLETAS INSTITUIÇÃO/ TREINADORES PAIS (Smoll, 2001) 9
10 etapas do processo Investimento Especialização 12 3 (Côté, Iniciação 1999) Relação entre o nível de envolvimento e a eficiência dos pais no desporto 4 (Hellstedt, 1987) Suporte Parental : 1. Suporte Emocional 2. Suporte Instrumental S3C 3. Suporte de Informação 4. Companheirismo (Cauce, Reid, Landesman, & Gonzalez, 1990) 10
11 Modelagem As crianças vêem. As crianças fazem. Tipos de Pais (Smoll, 1991, 2001) 1. Pais treinadores de bancada 2. Pais excessivamente críticos 3. Pais vociferantes 4. Pais sobre-protectores 5. Pais desinteressados 6. Pais participativos-colaboradores 11
12 PAPEL DOS TREINADORES 2 a 3 reuniões de pais por época. Definir regras logo na 1ª reunião Gerir expectativas (filosofia e objetivos) O que se espera do papel dos pais para época (sensibilizar). Treinos, horários, atendimento, calendário, exames médicos, captação de fundos, torneios, etc. Relatar o desenvolvimento desportivo e social do atleta. Reunião de Pais 1. Objetivo: Promover a aprendizagem e o bemestar dos atletas. 2. Preparação (condições, sala, carta aos pais) 3. Orientação 1. Abertura(5 min.) 2. Objetivos e filosofia do treino 3. Programação das atividades 4. O papeldos treinadorese o papeldos pais 5. Relação treinador-pais 6. Espaço para perguntas (Smoll, 2001) NORMAS DE AVALIAÇÃO 1. Responda aos exercícios seguintes num documento Word; 2. Indique o primeiroeúltimonome no topo do documento; 3. Enumere cadaumdoscinco exercícios (e.g., Exercício 1, Exercício 2, ); 4. Nome do ficheiro: primeiro_ultimonome_treinadoresafporto 5. Envieparapteques@ipmaia.pt; assunto do primeiro_ultimonome_treinadoresafporto 12
13 Exercício 1 1.O que achamque um bomtreinadordevefazer? Penseno melhore nospiorestreinadoresque conhece. 2. Quais são as principais características(valores) pelas quais é conhecido? 3.Como é a gestãodos 5 C s porpartedesse treinador? Exercício 2 Descreva as 3 necessidades psicológicas dos dos atletas relacionadas com a motivação intrínseca, e uma estratégia por parte dos treinadores para satisfazer cada uma delas. Exercício 3 Formule 2 objetivos para um dos atletas que treina neste momento. 13
14 Exercício 4 O treinador da equipa X que participava nos nacionais de futebol do escalão de Juvenis desenvolveu estratégias no início de época para ter jogadores nos treinos. Para além de não convocar quem não se apresenta aos treinos, premiava o melhor atleta mensalmente. Portanto, aquele que estava em mais treinos e que melhor rendimento apresentava (ex.: recuperações de bola, golos, assistências). O prémio era uma foto nas instalações com a afirmação melhorjogadordomês ealgumas regaliasduranteomês(ex.:tinhadireitoa dois croissants no final de cada jogo). Denotou de imediato intensidade dos atletas em alcançar os objetivos e sempre presentes no treino. Inclusive, inicialmente, até teve que acalmar alguns ímpetos e chegou aos objetivos traçados: os 3 primeiros lugares. No entanto, em Dezembro começou a haver uma redução de atletas nos treinos. Como seria possível não haver jogadores para treinar? Juntou os seus colaboradores para fazer brainstorming da situação. - O que diriam nessa reunião? Quais as causas que considerariam para a redução de atletas? E que estratégias proporiam para alterar a situação? 14
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