DIÁLOGO E SIGNIFICAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE POTÊNCIAS COM BASE RACIONAL E EXPOENTE NEGATIVO DE ESTUDANTES DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIÁLOGO E SIGNIFICAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE POTÊNCIAS COM BASE RACIONAL E EXPOENTE NEGATIVO DE ESTUDANTES DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO"

Transcrição

1 SECCIÓN ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR DIÁLOGO E SIGNIFICAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE POTÊNCIAS COM BASE RACIONAL E EXPOENTE NEGATIVO DE ESTUDANTES DO º ANO DO ENSINO MÉDIO Maria Helena Palma de Oliveira, Walter Aparecido Borges Universidade Anhanguera de São Paulo. (Brasil) mhelenapalma@gmail.com, w.borges.ltda@terra.com.br Palavras chave: Diálogo e significação, expoente negativo, potências Keywords: Dialogue and meaning, negative exponent, potential RESUMEN Oestudoanalisouodiálogopresentenaaprendizagemdepotênciascombaseracionaleexpoentesnegativosde estudantesdoºanodoensinomédiodeumaescoladesãopaulo,comopossibilidadedediscursomatemático.a interação verbal é fenômeno social que se realiza na enunciação, seu tema e significação. Um diálogo comporta réplicas,comparaçãodaprópriapalavraaumacontrabpalavra.evidencioubseaimportânciadodiálogodevozesque se expressaram sob condições específicas e únicas de produção da linguagem. As relações entre os participantes (inclusiveasdepoder)propiciaramacolaboraçãoecontribuíramparaaconstruçãodoconceitomatemático. ABSTRACT The study analyzed the dialogue present in learning of the potential with rational basis (fractions) and negative exponentsoffirstbyearstudentsinhighschoolinsãopaulo,asapossibilityofmathematicaldiscourse.theverbal interactionisasocialphenomenonthatrealizesitselfinenunciation,yourthemeandmeaning.adialogueinvolves replicas,thecomparisonoftheworditselftoacounterbword.thestudyhighlightedtheimportanceofdialogueof voicesthatexpressedunderspecificconditionsanduniquelanguageproduction.relationsbetweentheparticipants (including power relationship) propitiated to the collaboration and contributed to the construction of the mathematicalconcept. 38

2 SECCIÓN ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR Introdução Oestudopropostofazpartedepesquisamaisamplavoltadaparaoentendimentodasrelaçõesentreos processosdelinguagemeosprocessoscognitivosnaaprendizagemdematemáticadealunosdoensino BásicodomunicípiodeSãoPaulo(Oliveira,Borges,03a).Dopontodevistateóricometodológico,a pesquisaobjetivaanalisar,descreverecaracterizarosprocessosdelinguagempresentesnosdiálogosde umgrupodealunosdeºanodeensinomédiodeumaescolaestadualdacidadedesãopaulo,em atividades de resolução de problemas com funções exponenciais e logarítmicas. O interesse fundamental recai sobre a relação entre o pensamento e a linguagem. A fala dos participantes é entendidacomomanifestaçãodecomoeleestápensandoedoqueestámudandoemseupensamento verbal.nessesentido,entendebsearelaçãopensamentoelinguagemcomoumprocessoindissociável. Entre os aportes teóricos do estudo mais amplo destacambse os estudos de Lev S. Vigotski, Mikail Bakhtin,LudwigWittgenstein(Oliveira;Borges,03b)edeJeromeBruner. Este trabalho, especificamente, analisa a interação verbal expressa nos diálogos presentes na aprendizagemdepotênciascombaseracionaleexpoentesnegativosdeestudantesdoºanodoensino MédiodeescolapúblicadeSãoPaulo,comidademédiade5anos.RecorremosaosestudosdeBakhtin, paraquemaverdadeirasubstânciadalínguaéainteraçãoverbalcomofenômenosocialqueserealiza naenunciação(bakhtin,006). Os estudos de Bakhtin (006) permitem o entendimento dos processos de linguagem envolvidos na aprendizagemdematemática.paraoautor,averdadeirasubstânciadalínguanãoéconstituídadeum sistema abstrato de formas linguísticas, mas pelo fenômeno social da interação verbal, cujo meio de realizaçãoéaenunciação.odiálogoéaformamaisimportantedeinteraçãoverbal.paraoteórico, não hápossibilidadedechegaraohomemeàsuavida,senãoatravésdetextossígnicos,criadosouporcriar (Bakhtin,99,p.05,comocitadoemOliveira,p.00).Alémdisso,averdadedofuncionamentoda linguagem é o diálogo, é a interação do homem com o homem, seja com ele próprio, seja com o semelhante(hartmann,007,p.8).bakhtin(00,p.57)destaca duasvozessãoomínimodevida,o mínimodeexistência. Referencialteórico Bakhtinentendeapalavracomosignosocial,umfenômenoideológico,eaindacomoinstrumentoda consciência. A relação dialética entre signo, palavra e psiquismo permitiu a Bakhtin compreender a construção da consciência humana. A palavra está presente em todos os atos de compreensão e em todososatosdeinterpretação(bakhtin,006). Bakhtin(006)afirmaqueacompreensãonãopodemanifestarBseanãoserpormeiodeummaterial semiótico,citandocomoexemploodiscursointerior. Paraele,aconsciênciasurgesomenterepresentadamaterialmenteporsignos.Compreenderumsigno significaaproximarosignoapreendidodesignosjáconhecidos.surgeumacadeiadecriatividadeede compreensão ideológicas que se movem de signo para signo. Essa cadeia ideológica transita entre consciências individuais, unindobas, fazendo emergir os signos desse processo de interação. A 39

3 SECCIÓN ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR consciênciaindividualestárepletadesignosesósetornaconsciênciaquando,noprocessodeinteração social,tornabseimpregnadadeconteúdoideológico. Sua lógica é a lógica da comunicação ideológica da interação semiótica de um grupo social. Para o teórico, nada sobra da consciência se for privada de seu conteúdo semiótico e ideológico. Seu único abrigo é constituído por imagem, gesto e a palavra. Os signos sociais são a realidade dos fenômenos ideológicos.suasleissãoasleisdacomunicaçãosemiótica.arealidadeideológicaéumasuperestrutura quesesituaimediatamenteacimadabaseeconômica. A palavra, entendida como instrumento de consciência, funciona como elemento que acompanha e comentatodaacriaçãoideológica.todofenômenoideológicocomoumquadro,umapeçamusical,um ritual,necessitadodiscursointerior. AunidadedaconsciênciaverbalmenteconstituídaapropriaBsedosignoculturalquandoapreendido;ela oabordaverbalmente. É fundamental na teoria de Bakhtin (00) o conceito de dialogismo, ou seja, o entendimento da estruturadafalacomodiálogo,oqueincluioautodialogismo,ouodiscursointeriorqueseconstituido falarconsigomesmo,comoelementoessencialdaconsciência. Para Bakhtin (006), a palavra está sempre carregada de conteúdo ou de sentido ideológico. É dessa forma que as compreendemos e somente damos importância àquelas que despertam em nós ressonâncias ideológicas. Afirma que a palavra comporta duas faces, é determinada pelo fato que procede de alguém e pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Pode ser comparada a uma ponte entre quem fala e quem ouve, constituindobse como um território comum entre o locutor e o interlocutor. Ou seja, a enunciação, entendidacomoatodafala,édeterminadapelasituaçãoepelosparticipantes. DeacordocomBakhtin(006),acompreensãoéumaformadeinteraçãoverbal,umdiálogo.Estáparaa enunciaçãoassimcomoasréplicasestãoparaodiálogo.nodiálogo,compreenderécompararapalavra do locutor a uma contrapalavra. Por isso, não tem sentido dizer que a significação pertence a uma palavraenquantotal.éoefeitodeumainteraçãoentreolocutoreoreceptorproduzidopormeiodo materialdeumcomplexosonoro.asignificaçãopodepertenceraumapalavraseestaforumtraçode uniãoentreinterlocutores,poisasignificaçãoserealizaemumprocessodecompreensãoativa,nãoestá na palavra nem na intenção do falante, assim como também não está no interior do interlocutor. A significaçãoéresultadodoatodecompreensãoentreosinterlocutoresnoprocessodeinteraçãoverbal. A palavra procede de alguém e se dirige a alguém. A situação e os participantes determinam a enunciação que tem um sentido único e definido, próprio de um contexto específico. O tema da enunciaçãoincluiumasignificaçãoglobalconstituídatambémpeloselementosnãoverbaisdasituação. Gestos,entoações,pausas,expressõesfaciais,formasdefalaredevestir,tudoseincorporaaotemado enunciado(ribeiro,006). 40

4 SECCIÓN ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR A análise da interação verbal possibilita verificar as possibilidades de discurso matemático entre os participantesnaresoluçãodeatividadedeaprendizagem. Método Os dados foram coletados em 0 e constituembse de gravações de atividades desenvolvidas por estudantes de ª série do ensino médio de escola estadual, situada no município de São Paulo. O desenvolvimento da referida pesquisa e a consequente coleta de dados foi aprovada por parecer específicodacomissãodeéticadauniversidadeanhangueradesãopaulo. Os dados coletados trazem os discursos de 0 estudantes do Ensino Médio de uma escola pública estadualdacidadedesãopaulo,comidademédiade5anos,edoprofessorquandodarealizaçãode atividadessobrefunçõesexponenciaiselogarítmicas,emsaladeaula,emhoráriodiferentedohorário normal,apósotérminodaúltimaaula.arealizaçãodessasatividadespermitiuacoletadeinformações, ou seja, os diálogos possíveis que contemplaram também as pausas, silêncios, imagens, gestos, expressõesfaciaiseolhares. Foram planejadas e realizadas gravações dos episódios que envolveram a resolução das atividades propostas à turma de 0 alunos. Dois gravadores portáteis de áudio e duas câmaras de vídeo foram utilizadosparaasgravações. As atividades foram planejadas para que possibilitassem a interação verbal entre participantes. As atividadesdefunçõesexponenciaisiniciaramcomexpressões(conteúdosmatemáticos)paraosquaisos alunosjáapresentaramalgumdomínio,asaber,potênciacombaseeexpoentenaturais,porexemplo, 3 eevoluemparapotênciascomexpoentenegativo,porexemplo, B3,queencerraoutrasdificuldades. Análisesediscussões TranscreveBse um fragmento de um diálogo entre uma estudante (K) e o pesquisador (P), em sala de aula,ematividadecomfunçõesexponenciaisquandoabaseéumafraçãoeoexpoenteénegativo.o estudantedeveriadispordeconhecimentosrelativosàpotenciaçãocomnúmerosnaturais,trabalhados noensinofundamental,pelomenosemparte. A estudante K está no quadro resolvendo uma atividade com a participação de P (professorb pesquisador): 4

5 SECCIÓN ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR ' $ Figura:Figuraaeb Resoluçãodaexpressão Fonte:ArquivoPessoal. []P:Você(escreveu(que ' $ = 3.Como(você(chegou(nesse(resultado,(K? []K:Porque(é(negativo,(então(a(gente(tem(que(inverter. [3]P:Por(quê?(Você(consegue(dizer(o(porquê? [4]K:Porque(é(uma(divisão(de(mesma(base( [5]P:E(como(seria(essa(divisão?(Você(consegue(fazer(aí?((ReferindoBseaoquadro). PpediuqueKjustificasseoqueescrevera.Essetipoderesoluçãopodeapresentardificuldades,porque uma potência com o expoente negativo é uma possível representação da divisão entre potências de mesmabase.afaltadeclarezadoconhecimentopodelevaroalunoarealizaraoperaçãosemasua compreensão,utilizandotécnicasdememorizaçãomecânica,vaziasdesignificado.aperguntadepem []: Você(escreveu(que(' $ =( 3.(NessainteraçãoverbalentrePeK,pormeiodaenunciaçãodeP, (linha []), determinada pela situação e pelos participantes, o tema, que segundo Bakhtin (006), configuraaenunciaçãocompletacomsentidoesignificadoúnicos,poisaunidadefoidadapeloinstante noqualocorreu;istoé,imediatamenteapósaparticipantekescreveroresultadodaexpressão,oque permitiu que P pudesse expor as dúvidas de K ao grupo. Essa possibilidade, a da dúvida de K, foi reforçadapeloselementosnãoverbaisdessemomentoquedeterminaramotema,comoamaneiraque Kescreveuaresolução,osolharesdepreocupaçãoeexpressõesfaciaisqueKtrocoucomseuscolegas participantesdurantearesoluçãodaatividade,osinstantesdepausaduranteaescritaeaexpressão facialquandoobteveoresultado.tambémaexpressãoverbal,asformaslinguísticaseaentoaçãodas palavraspronunciadasporp.todosesseselementoscontribuíramparaaenunciaçãodep,cujoobjetivo eraverificaroentendimentodeknaresoluçãode ' $ =( 3.( PodemosobservarnafaladeKqueosignificadode inverter podeserapenasamudançadeposiçãodo numerador e do denominador, revelando uma visão vazia de significado. Para o saber escolar da 4

6 SECCIÓN ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR matemática,osignificadodeinverterapoiabseempropriedadesdedivisãodepotênciasdemesmabase ededivisãodefrações.asrespostasdekevidenciamummododeresolverporimitação,baseadoem metáforasdeorientaçãoespacialouordinal. Na réplica de K, transcrita na linha [], outros elementos entraram na composição. De acordo com Bakhtin(006),acompreensãoéumdiálogoeaenunciaçãoéapenasparteimportantedainteração verbal,naqualodiálogoexercepapelessencial.paraquekcompreendesseaenunciaçãodep(linha[]), foinecessárioqueestabelecesseumarelaçãocomassuasprópriaspalavras,umdiálogointerior.essa compreensão está relacionada com a profundidade e substancialidade das suas próprias palavras (Bakhtin,006).AréplicaincompletadeKpareceevidenciarpoucacorrelaçãodassuasprópriaspalavras comaresoluçãode ' $ =( 3.( A fala de K (linha []) pode ser entendida como a expressão de conceitos que estão em processo de construção, em formação. Nessa fala estão faltando elementos essenciais para a compreensão e explicação da resolução de ' $ =( 3.por exemplo, a clareza de que se trata de uma possível representaçãodeumadivisãodepotênciasdemesmabase.deacordocomvigotski(00),éimpossível ensinar conceitos de maneira direta e toda tentativa nesse sentido não conseguiria mais do que um verbalismooco,vaziodesentido,oqueprovavelmenteocorreunafaladek. A explicação para' $ =( 3. contida na resposta de K Porque( é( negativo,( então( a( gente( tem( que( inverter poderiatersidoumasíntesedeumaexplicaçãomaislonga.nessecaso,outroselementosque determinam o tema estavam presentes, como já citamos, expressões faciais, olhares, gestos, entre outros. OusodafaladeP(Linha[3]),( Por(que,(você(consegue(dizer(o(porquê?,(procuraseharmonizarcoma práticaescolardoensinodematemática,nocontextotranscritodofragmentodeepisódio,oqueexpõe anecessidadedepverificarsekcompreendeuaatividade.aproduçãodestaenunciaçãodepocorreu emvirtudedocontexto,dasituaçãonaqualosoutrosparticipantespermaneciameemsilênciodiante daexplicaçãodek.paraphaviaanecessidadedeumajustificativamatemáticaparaessaresolução. Nesse caso, P procura levantar uma discussão que de alguma forma possa trazer entendimento dos processos matemáticos que permitiriam a superação de formas repetitivas de resolução expressas na respostadek,(linha[]). OtemapossibilitaasignificaçãodessafaladeKeessafalapodeconfiguraraconstruçãodoconceito ainda em formação, uma compreensão em processo, pois parecem lhe faltar elementos para o seu diálogointerior.aparentementenãoestáclaroparakeparaosparticipantesdogrupoqueaexpressão ' $ podeserumarepresentaçãodeumapossíveldivisãoentrepotênciasdemesmabase.aforma mecânica de resolver ' $ =( 3,( isto é, simplesmente inverter a fração por imitação,( sem a 43

7 SECCIÓN ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR compreensão do que permite essa inversão, parece não permitir um avanço de K e dos demais participantesdogruponaconstruçãodesseconceito. NaarguiçãodeP,(linha[5]): E(como(seria(essa(divisão,(você(consegue(fazer(aí?,verificamosquetom de voz, a expressão facial de K, bem como outros aspectos envolvidos na construção do sentido interferemnasignificação.essaréplicadeptrazemseubojoacobrançadeumajustificativadeksobre aexplicaçãoqueacabaradeproferir.dequalquerforma,essediscursoécabívelnessecontextoescolar. Alémdisso,essediálogodopesquisadorcomaparticipanteecomaturmarevelaatentativadelevarKa explicar matematicamente o que significava a expressão divisão de mesma base. Com isso, o pesquisadorchamaparasiaresponsabilidadedosaberescolaraindanãoevidenciadopork. NoentendimentoinicialdeP,poderiasetratardeumarespostacomasupressãodapalavra potência. Aintençãodeesclareceressadúvidaolevouàenunciaçãorepresentadapelaperguntadalinha[5]: E( como( seria( essa( divisão?, pois, para P, ainda não estava suficientemente claro se K compreendera a resolução de ' $ =( 3.( Outra possibilidade é a de que a inexistência da palavra potência na expressão de K possa ter ocorrido por exclusão de uma palavra facilmente dedutível, porém o mais prováveléquetenhasidopeladificuldadedeexpressãoemtermoscientíficosdaspalavrasapropriadas. Considerando o fragmento de diálogo em análise, é possível verificar que a compreensão que se estabeleceuentrepekequegarantiuainteraçãoverbalentreosdois,épossibilitadapelasignificação únicadodiálogocomotraçodeuniãoentreosinterlocutores,nocaso,osquestionamentosdepeas réplicas de K. DestacaBse ainda a capacidade de P de antecipar e entender o que passa no discurso interiordek.ouseja,ppercebepeloselementosverbaisenãoverbaisdaenunciaçãodek,queelanão domina o entendimento matemático exigido pela resolução da atividade e, por isso, busca trazêbla à reflexão de que os processos tecnicistas, vazios de conteúdo matemático, não auxiliam na efetiva aprendizagem. Consideraçõesfinais Os dados mostraram que a estudante ficou presa a processos matemáticos de resolução próprios do EnsinoFundamental,que,seesperava,estivessemdominadosporelaepeloscolegas.DestacaBsequeos conteúdos em discussão representam fundamentos necessários para o entendimento e resolução de atividadesenvolvendofunçõesexponenciaiselogarítmicas. As análises dos processos de linguagem presentes indicaram a precariedade dos conhecimentos matemáticosretrospectivosdaalunaparaquepudessedarcontadaresoluçãodasatividades.aforma mecânica de resolver ' $ =( 3,( isto é, simplesmente inverter a fração por imitação,( sem a compreensãomatemáticadoporquêdessainversãonãofoipossíveloavançonoentendimentodaaluna enemdosdemaisparticipantesdogruponaconstruçãodesseconceito. 44

8 SECCIÓN ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR Entretanto,osprocessosdelinguagemindicaramaindaumamotivação,presentetambémnosdemais episódiosanalisadosnapesquisamaior,nadireçãodoconhecimentoquandoosparticipantestentavam explicarmesmoquedeformaincompletaouequivocadadandorespostaàsatividadespropostas. Asanálisessobreosprocessosdelinguagemajudaramaencontrarpormeiodafala,gestoseexpressões uma aproximação significativa da dificuldade e da dúvida do aluno que pôde superábla, em muitos momentos,dopontodevistadamatemática,nodiálogopropiciadopelaparticipaçãonaatividade. As análises sobre os processos de linguagem ajudaram a resgatar a voz de quem aprende, ainda silenciadapelaspráticasescolaresmuitasvezesorientadaspormétodosedesenvolvidascommaterial didáticoquedesconsideramoalunoconcreto,asuasubjetividadeequemuitasvezesimpedemoaluno desairdasituaçãoincômodadonãoentendimento. Referênciasbibliogáficas Bakhtin,M.(006).Marxismo(e(filosofia(da(linguagem..ed.(M.Lahud,eY.F.Vieira,Trad.).São Paulo:Hucitec. Bakhtin,M.(00).Problemas(da(poética(de(Dostoiévski.3.ed.(P.BezerraTrad.)RiodeJaneiro:ForenseB Universitária. Hartmann,F.(007).AvozeodiscursointeriornaobradeMikhailBakhtin.Calidoscópio,(5(),77B83. Oliveira, M. H. P. (00).( Lembranças( do( passado:( a( infância( e( a( adolescência( na( vida( de( escritores( brasileiros.bragançapaulista,sp:edusf. Oliveira, M.H.P. e Borges, W.A. (03a). Processos( de( linguagem( na( aprendizagem( de( matemática. (ProjetodePesquisaUniversidadeAnhangueradeSãoPaulo). Oliveira, M. H. P.e Borges, W.A. (03b). Contribuições de Vigotski, Bakhtin e Wittgenstein para o entendimentodosprocessosdelinguagemnaaprendizagemdepotênciascomexpoentenegativo. Perspectivas(da(Educação(Matemática,6,9B34. Ribeiro,L.F.(006).OconceitodelinguagememBakhtin. Revista(Brasil(de(Literatura.(Disponívelem: Vigotski,L.S.(00).Psicologia(pedagógica.(P.BezerraTrad.).SãoPaulo:MartinsFontes. 45

RESENHA / REVIEW COMPUTADORES E LINGUAGENS NAS AULAS DE CIÊNCIAS

RESENHA / REVIEW COMPUTADORES E LINGUAGENS NAS AULAS DE CIÊNCIAS RESENHAS REVIEWS RESENHA / REVIEW COMPUTADORES E LINGUAGENS NAS AULAS DE CIÊNCIAS GIORDAN, Marcelo. Computadores e Linguagens nas aulas de Ciências: uma perspectiva sociocultural para compreender a construção

Leia mais

DO TEMA E SIGNIFICAÇÃO APLICADOS À LÍNGUA ESPACIAL: CUTUCANDO BAKHTIN. Por Anderson Simão DUARTE

DO TEMA E SIGNIFICAÇÃO APLICADOS À LÍNGUA ESPACIAL: CUTUCANDO BAKHTIN. Por Anderson Simão DUARTE S (...) a palavra nova significa uma relação estabelecida entre um objeto e outro, e essa relação, dada a experiência, está sempre presente na origem de cada palavra. E ainda nenhuma palavra surge por

Leia mais

LEITURA E ESCRITA: UMA REFLEXÃO A PARTIR DE TEORIAS ENUNCIATIVAS

LEITURA E ESCRITA: UMA REFLEXÃO A PARTIR DE TEORIAS ENUNCIATIVAS - SEPesq LEITURA E ESCRITA: UMA REFLEXÃO A PARTIR DE TEORIAS ENUNCIATIVAS Ana Paula Sahagoff Doutoranda UniRitter anasahagoff@gmail.com Resumo: O presente artigo decorre de um estudo que resultará em um

Leia mais

Racionalização de denominadores

Racionalização de denominadores Racionalização de denominadores Para racionalizar o denominador de uma fração, devemos multiplicar os termos desta fração por uma expressão com radical, denominado fator racionalizante, de modo a obter

Leia mais

Unidade I APRENDIZADO ORGANIZACIONAL. Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro

Unidade I APRENDIZADO ORGANIZACIONAL. Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro Unidade I APRENDIZADO ORGANIZACIONAL Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro Itens de Estudo 1. O que significa aprender? 2. O tempo da aprendizagem 3. O Conhecimento formal 4. Aprender individual Questão

Leia mais

O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS

O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS Mônica Cristina Medici da Costa 1 Introdução O presente texto traz um recorte da nossa pesquisa que teve como objetivo analisar as práticas de uma professora

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO DATA 23/10/2017 PROFESSORA: TAIS BORGES DISCIPLINA: FILOSOFIA

ROTEIRO DE ESTUDO DATA 23/10/2017 PROFESSORA: TAIS BORGES DISCIPLINA: FILOSOFIA ROTEIRO DE ESTUDO DATA 23/10/2017 PROFESSORA: TAIS BORGES DISCIPLINA: FILOSOFIA A cultura e os modos de vida Elementos fundamentais da cultura Livro de Filosofia pg. 102 a 108 Conceituar os diferentes

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Condições de produção do discurso Formação discursiva, formação ideológica

Leia mais

Transmissão da ideologia dominante como forma de inserção na cultura científica

Transmissão da ideologia dominante como forma de inserção na cultura científica Transmissão da ideologia dominante como forma de inserção na cultura científica Rafaella Martins* 1 Primeiras Considerações No seu livro Marxismo e filosofia da linguagem (MFL) Mikhail Bakhtin trata sobre

Leia mais

EXERCICIOS COMPLEMENTARES OS CONJUNTOS NUMÉRICOS

EXERCICIOS COMPLEMENTARES OS CONJUNTOS NUMÉRICOS NOME: TURMA: SANTO ANDRÉ, DE DE EXERCICIOS COMPLEMENTARES OS CONJUNTOS NUMÉRICOS Conjunto dos números naturais -Representado pela letra N, este conjunto abrange todos os números inteiros positivos, incluindo

Leia mais

Reconstrução conceitual. Paulo Correia Escola de Artes, Ciências e Humanidades Universidade de São Paulo

Reconstrução conceitual. Paulo Correia Escola de Artes, Ciências e Humanidades Universidade de São Paulo Reconstrução conceitual Paulo Correia Escola de Artes, Ciências e Humanidades Universidade de São Paulo Aulas anteriores Mapeamento conceitual e aprendizagem significativa Ressonância pedagógica Interação

Leia mais

Índice. 1. O Alfabetizador Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5

Índice. 1. O Alfabetizador Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5 GRUPO 5.4 MÓDULO 2 Índice 1. O Alfabetizador...3 1.1. Contribuições ao Educador-Alfabetizador... 4 1.2. Ações do professor alfabetizador... 4 2. Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5 2 1. O ALFABETIZADOR

Leia mais

Revisão: Potenciação e propriedades. Prof. Valderi Nunes.

Revisão: Potenciação e propriedades. Prof. Valderi Nunes. Revisão: Potenciação e propriedades. Prof. Valderi Nunes. Potenciação Antes de falar sobre potenciação e suas propriedades, é necessário que primeiro saibamos o que vem a ser uma potência. Observe o exemplo

Leia mais

FIGURAS PLANAS E ESPACIAIS

FIGURAS PLANAS E ESPACIAIS CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (4º E 5º ANOS) PROFESSORA ANDRESSA CESANA CEUNES/UFES/DMA FIGURAS PLANAS E ESPACIAIS AGOSTO DE 2015 A PEDAGOGIA DO TEXTO é

Leia mais

Dialogismo e interação em Bakhtin: fundamentos para a prática em sala de aula

Dialogismo e interação em Bakhtin: fundamentos para a prática em sala de aula Dialogismo e interação em Bakhtin: fundamentos para a prática em sala de aula Janayna Bertollo Cozer Casotti 1 O dialogismo, no conjunto da obra de Bakhtin (1999), constitui característica essencial da

Leia mais

MARCAS DA HISTÓRIA SOCIAL NOS DISCURSOS DE CRIANÇAS EM PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: POR QUE É PRECISO APRENDER LER E ESCREVER?

MARCAS DA HISTÓRIA SOCIAL NOS DISCURSOS DE CRIANÇAS EM PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: POR QUE É PRECISO APRENDER LER E ESCREVER? MARCAS DA HISTÓRIA SOCIAL NOS DISCURSOS DE CRIANÇAS EM PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: POR QUE É PRECISO APRENDER LER E ESCREVER? Carla Andréa Brande (mestre em Educação UFSCar; professora do Ceuclar e do Colégio

Leia mais

Linguagem, educação e ética na perspectiva da inclusão: um diálogo com Bakhtin

Linguagem, educação e ética na perspectiva da inclusão: um diálogo com Bakhtin Linguagem, educação e ética na perspectiva da inclusão: um diálogo com Bakhtin Marli Oliveira dos Santos Leandro 1 INTRODUÇÃO Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não

Leia mais

Orientação teórica:princípios A teoria histórico-cultural

Orientação teórica:princípios A teoria histórico-cultural PRINCÍPIOS E PRÁTICAS PARA A PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA INFÂNCIA: UM FOCO NA FORMAÇÃO DOCENTE Elaine Sampaio Araújo USP Agência Financiadora: FAPESP Orientação teórica:princípios A teoria histórico-cultural

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Formação discursiva, Formação ideológica Formações ideológicas Conjunto de valores e crenças a partir dos

Leia mais

MATERIAL DIFERENCIADO PARA O ENSINO DE TRANSFORMAÇÕES LINEARES Rafael Ferreira Correa¹ Tahieny Kelly de Carvalho², Liliane Martinez Antonow ³

MATERIAL DIFERENCIADO PARA O ENSINO DE TRANSFORMAÇÕES LINEARES Rafael Ferreira Correa¹ Tahieny Kelly de Carvalho², Liliane Martinez Antonow ³ MATERIAL DIFERENCIADO PARA O ENSINO DE TRANSFORMAÇÕES LINEARES Rafael Ferreira Correa¹ Tahieny Kelly de Carvalho², Liliane Martinez Antonow ³ 1-IF Sudeste MG / e-mail: rafaelferreira.c@hotmail.com 2- IF

Leia mais

EMENTA OBJETIVOS DE ENSINO

EMENTA OBJETIVOS DE ENSINO Sociologia I PLANO DE DISCIPLINA COMPONENTE CURRICULAR: Sociologia I CURSO: Técnico em Segurança do Trabalho (Integrado) SÉRIE: 1ª CARGA HORÁRIA: 67 h (80 aulas) DOCENTE: EMENTA A introdução ao pensamento

Leia mais

O PAPEL DAS INTERAÇÕES PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

O PAPEL DAS INTERAÇÕES PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA O PAPEL DAS INTERAÇÕES PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA Autor: Almir Lando Gomes da Silva (1); Co-autor: Antonio Fabio do Nascimento Torres (2); Coautor: Francisco Jucivanio

Leia mais

Prof. a : Patrícia Caldana

Prof. a : Patrícia Caldana CONJUNTOS NUMÉRICOS Podemos caracterizar um conjunto como sendo uma reunião de elementos que possuem características semelhantes. Caso esses elementos sejam números, temos então a representação dos conjuntos

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04 LINGUAGEM E PODER: UMA ANÁLISE DO DISCURSO ATRAVÉS DA ENTONAÇÃO DOS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA EM 2006 Tania Regina Castelliano (UFPB) taniacastelliano@terra.com.br INTRODUÇÃO (...) eu compreendia

Leia mais

Palavras-chave: Gêneros textuais. Sequência didática. Teoria Histórico-Cultural.

Palavras-chave: Gêneros textuais. Sequência didática. Teoria Histórico-Cultural. O TRABALHO COM GÊNERO NARRATIVO A PARTIR DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA: UMA PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA. Thayene Schiapati Velho Borges Centro Universitário Moura Lacerda Profa.

Leia mais

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH VYGOTSKY Teoria sócio-cultural Manuel Muñoz IMIH BIOGRAFIA Nome completo: Lev Semynovich Vygotsky Origem judaica, nasceu em 5.11.1896 em Orsha (Bielo- Rússia). Faleceu em 11.6.1934, aos 37 anos, devido

Leia mais

CARTOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE METODOLOGIA INTERDISCIPLINAR

CARTOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE METODOLOGIA INTERDISCIPLINAR 1 CARTOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE METODOLOGIA INTERDISCIPLINAR Vinícius Biazotto Gomes Luis Eduardo de Barros 1 RESUMO: Este artigo tem como objetivo expor um trabalho no qual foram desenvolvidas ações

Leia mais

Produção Textual Parte 2

Produção Textual Parte 2 Produção Textual Parte 2 A Linguagem: Uma Forma de Interação Com base nas pesquisas desenvolvidas pelo filósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975), a linguagem passa a ser concebida como um constante processo

Leia mais

Português. 1. Signo natural

Português. 1. Signo natural Português Ficha de apoio 1 1 os anos João Cunha fev/12 Nome: Nº: Turma: Signos O signo é objeto de estudo de ciências como a Semiologia, a Semiótica e a Linguística, entre outras. Existem várias teorias

Leia mais

A motivação como elemento propulsor da aprendizagem implícita da pronúncia de palavras em inglês por meio do game Pac-English

A motivação como elemento propulsor da aprendizagem implícita da pronúncia de palavras em inglês por meio do game Pac-English CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens CLÉBER PIMENTEL BARBOSA A motivação como elemento propulsor

Leia mais

Há várias maneiras de sonhar: os gêneros do discurso na sala de aula

Há várias maneiras de sonhar: os gêneros do discurso na sala de aula POLIFONIA CUIABÁ EdUFMT nº 04 p. 83-89 2002 ISSN 0104-687X Há várias maneiras de sonhar: os gêneros do discurso na sala de aula Cláudia Graziano Paes de Barros (UFMT) Há várias maneiras de sonhar. (...)

Leia mais

ANAIS ELETRÔNICOS ISSN

ANAIS ELETRÔNICOS ISSN LETRAMENTO: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA SOUZA, Ramísio Vieira de v.ramisiomestrando@gmail.com Universidade Federal da Paraíba - UFPB GOMES, Almir Anacleto de Araujo almir.ufcg@gmail.com

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2014 Conteúdos Habilidades Avaliação

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2014 Conteúdos Habilidades Avaliação Disciplina: Matemática Trimestre: 1º PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2014 Conteúdos Fundamentais de Matemática Sistema de Numeração decimal As quatro operações fundamentais Compreender problemas Números

Leia mais

O desenvolvimento da imaginação por meio da leitura dos gêneros do discurso na escola

O desenvolvimento da imaginação por meio da leitura dos gêneros do discurso na escola O desenvolvimento da imaginação por meio da leitura dos gêneros do discurso na escola Gislaine Rossler Rodrigues Gobbo. Programa de Pós-Graduação em Educação Marília FFC Universidade Estadual Paulista

Leia mais

Contribuições de Bakhtin para constituição e análise de entrevistas e grupos focais

Contribuições de Bakhtin para constituição e análise de entrevistas e grupos focais Contribuições de Bakhtin para constituição e análise de entrevistas e grupos focais Bakhtin s contributions to the creation and analysis of interviews and focus groups Alisson Rodrigo Santos 1 Adelson

Leia mais

LER E ESCREVER SÃO COISAS DE CRIANÇAS?

LER E ESCREVER SÃO COISAS DE CRIANÇAS? LER E ESCREVER SÃO COISAS DE CRIANÇAS? II Encontro Orientadores de Estudo PNAIC A criança no ciclo de alfabetização Mônica Correia Baptista monicacb.ufmg@gmail.com Professora Departamento de Administração

Leia mais

DO RECURSO DIDÁTICO NÚMEROS SEMÂNTICOS E SUA APLICABILIDADE. Por Claudio Alves BENASSI

DO RECURSO DIDÁTICO NÚMEROS SEMÂNTICOS E SUA APLICABILIDADE. Por Claudio Alves BENASSI 1 DO RECURSO DIDÁTICO NÚMEROS SEMÂNTICOS E SUA APLICABILIDADE Por Claudio Alves BENASSI D uarte, pesquisador da linguística da Língua Brasileira de Sinais, dá uma importante contribuição para o avanço

Leia mais

Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias

Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias Ano 02

Leia mais

Linguagem, Leitura e Construção de Sentidos Luciana Cidrim Programa de pós-graduação em Ciências da Linguagem UNICAP

Linguagem, Leitura e Construção de Sentidos Luciana Cidrim Programa de pós-graduação em Ciências da Linguagem UNICAP Linguagem, Leitura e Construção de Sentidos Luciana Cidrim Programa de pós-graduação em Ciências da Linguagem UNICAP A leitura, enquanto experiência social com a linguagem, pode desencadear diferentes

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2013 Conteúdos Habilidades Avaliação

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2013 Conteúdos Habilidades Avaliação Disciplina: Matemática Trimestre: 1º PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2013 Conteúdos Fundamentais de Matemática Sistema de Numeração decimal As quatro operações fundamentais Compreender problemas Números

Leia mais

I FÓRUM DE LICENCIATURAS DA UESPI REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ESCOLA. Profª Dra. Emanoela Moreira Maciel

I FÓRUM DE LICENCIATURAS DA UESPI REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ESCOLA. Profª Dra. Emanoela Moreira Maciel I FÓRUM DE LICENCIATURAS DA UESPI REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ESCOLA Profª Dra. Emanoela Moreira Maciel Estágio supervisionado Espaço de formação Desenvolvimento de habilidades necessárias

Leia mais

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes.

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. 1 BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA (1) Período Clássico; (2) Período Medieval; (3) Racionalismo; (4) Empirismo Britânico; (5)

Leia mais

A COMPREENSÃO DO CONCEITO DE FRAÇÃO

A COMPREENSÃO DO CONCEITO DE FRAÇÃO A COMPREENSÃO DO CONCEITO DE FRAÇÃO Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Cleber de Oliveira dos Santos 1 Nesse trabalho apresentam-se os resultados de uma pesquisa sobre a compreensão

Leia mais

PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA

PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS EIXO TEMÁTICO COMPETÊNCIAS ESPERADAS Variedades lingüísticas; Diálogo; Turnos. Gênero

Leia mais

Pensamento e linguagem

Pensamento e linguagem Pensamento e linguagem Função da linguagem Comunicar o pensamento É universal (há situações que nem todos sabem fazer), mas todos se comunicam Comunicação verbal Transmissão da informação Características

Leia mais

DEFICIÊNCIA AUDITIVA. Luciana Andrade Rodrigues Professor das Faculdades COC

DEFICIÊNCIA AUDITIVA. Luciana Andrade Rodrigues Professor das Faculdades COC DEFICIÊNCIA AUDITIVA Luciana Andrade Rodrigues Professor das Faculdades COC CONTEUDO - Conceitos; - Filosofias de Comunicação; - Atendimentos Educacionais especializados; - Surdez e L2; - Legislação. OBJETIVOS

Leia mais

Conjuntos. Notações e Símbolos

Conjuntos. Notações e Símbolos Conjuntos A linguagem de conjuntos é interessante para designar uma coleção de objetos. Quando os estatísticos selecionam indivíduos de uma população eles usam a palavra amostra, frequentemente. Todas

Leia mais

PLANEJAMENTO Disciplina: Matemática Série: 6º Ano Ensino: Fundamental II Prof(a).: Jeane

PLANEJAMENTO Disciplina: Matemática Série: 6º Ano Ensino: Fundamental II Prof(a).: Jeane Disciplina: Matemática Série: 6º Ano Ensino: Fundamental II Prof(a).: Jeane 1ª UNIDADE EIXOS COGNITIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES Contagem 1. Números pra quê? H 1 ( Reconhecer, no contexto social, diferentes

Leia mais

Gilmara Teixeira Costa Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB )

Gilmara Teixeira Costa Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB ) GT 4 LINGUAGENS, LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO. Gilmara Teixeira Costa (gilmara-teixeira-01@hotmail.com/ Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB ) Juliana Maria Soares dos Santos (PPGFP UEPB)¹

Leia mais

Atividade de formação. E.T.E.S. Ernesto Dornelles 14/10/2014

Atividade de formação. E.T.E.S. Ernesto Dornelles 14/10/2014 Atividade de formação E.T.E.S. Ernesto Dornelles 14/10/2014 Eixos interdisciplinares: exemplos Responsáveis: Gisele Dalva Secco (PIBID Interdisciplinar UFRGS Campus do Vale) Priscilla Tesch Spinelli (PIBID

Leia mais

PROVA TEMÁTICA/2013 GERAÇÃO CONTEMPORÂNEA: desafios e novas possibilidades

PROVA TEMÁTICA/2013 GERAÇÃO CONTEMPORÂNEA: desafios e novas possibilidades PROVA TEMÁTICA/2013 GERAÇÃO CONTEMPORÂNEA: desafios e novas possibilidades 7 ANO / ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (LÍNGUA PORTUGUESA, REDAÇÃO, ARTES E

Leia mais

DISCURSIVIDADE E EDUCAÇÃO EM BAKHTIN Elias Gomes DA SILVA (UFOP) 1

DISCURSIVIDADE E EDUCAÇÃO EM BAKHTIN Elias Gomes DA SILVA (UFOP) 1 DISCURSIVIDADE E EDUCAÇÃO EM BAKHTIN Elias Gomes DA SILVA (UFOP) 1 Resumo: O artigo em questão objetiva descrever a concepção de discurso e de discursividade na obra de Bakhtin e como a mesma possibilita

Leia mais

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira COMUNICAÇÃO LINGUAGEM LÍNGUA FALA ESCRITA DISCURSO Forma de linguagem escrita (texto) ou falada (conversação no seu contexto social, político ou cultural).

Leia mais

Estrutura Relatório de Pesquisa sobre temática Aprendizagem (Doutorado, Mestrandos, TCC ou pesquisa)

Estrutura Relatório de Pesquisa sobre temática Aprendizagem (Doutorado, Mestrandos, TCC ou pesquisa) Estrutura Relatório de Pesquisa sobre temática Aprendizagem (Doutorado, Mestrandos, TCC ou pesquisa) Título: Deve estar relacionado com o objetivo geral da pesquisa Deve ter como mínimo dois conceitos

Leia mais

LIBRAS E CIÊNCIAS NA SALA DE AULA: ANÁLISE DE UMA PRÁTICA EM UMA ESCOLA BILÍNGUE PARA ALUNOS SURDOS

LIBRAS E CIÊNCIAS NA SALA DE AULA: ANÁLISE DE UMA PRÁTICA EM UMA ESCOLA BILÍNGUE PARA ALUNOS SURDOS LIBRAS E CIÊNCIAS NA SALA DE AULA: ANÁLISE DE UMA PRÁTICA EM UMA ESCOLA BILÍNGUE PARA ALUNOS SURDOS Beatriz Crittelli Amado (IF-USP) Celi Rodrigues Chaves Dominguez (EACH-USP) Ensino de surdos; Ensino

Leia mais

Metodologia Científica

Metodologia Científica Metodologia Científica O PROCESSO DE LEITURA E DA PRODUÇÃO DE TEXTOS Profª Ma. Fabiana Rocha O PROCESSO DE LEITURA Importância da Leitura Aprendizagem do ser humano; Enriquecer o vocabulário; Obter conhecimento;

Leia mais

Pesquisa em Engenharia

Pesquisa em Engenharia Pesquisa em Engenharia CIÊNCIA E TECNOLOGIA A ciência procura descobrir leis e explicações que possam desvendar os fenômenos da natureza. A tecnologia, através dos conhecimentos científicos, procura obter

Leia mais

REVISÃO DOS CONTEÚDOS

REVISÃO DOS CONTEÚDOS REVISÃO DOS CONTEÚDOS As quatro operações fundamentais As operações fundamentais da matemática são quatro: Adição (+), Subtração (-), Multiplicação (* ou x ou.) e Divisão (: ou / ou ). Em linguagem comum,

Leia mais

A Noção de Lingüística Aplicada como Ciência Horizontal com Interseções. O que hoje se entende por Lingüística Aplicada (LA) ainda é algo sem limites

A Noção de Lingüística Aplicada como Ciência Horizontal com Interseções. O que hoje se entende por Lingüística Aplicada (LA) ainda é algo sem limites A Noção de Lingüística Aplicada como Ciência Horizontal com Interseções Danilo L. Brito (UFRJ) O que hoje se entende por Lingüística Aplicada (LA) ainda é algo sem limites bem definidos. Na verdade, é

Leia mais

Conceituação. Linguagem é qualquer sistema organizado de sinais que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos.

Conceituação. Linguagem é qualquer sistema organizado de sinais que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos. Linguagem e Cultura Conceituação Linguagem é qualquer sistema organizado de sinais que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos. Cultura é todo saber humano, o cabedal de conhecimento de um

Leia mais

Escola Básica de Ribeirão (Sede) ANO LETIVO 0/0 Ficha de Trabalho outubro 0 Nome: N.º: Turma: 9.º Ano Compilação de Exercícios de Exames Nacionais (EN) e de Testes Intermédios (TI) Tema: Números Reais

Leia mais

Linguagem não é só comunicação / Sírio Possenti. Caro Professor:

Linguagem não é só comunicação / Sírio Possenti. Caro Professor: 1 Caro Professor: Essas atividades pós-exibição são a quinta e a sexta, de um conjunto de 7 propostas, que têm por base o primeiro episódio do programa de áudio Quem ri seus males espanta. As atividades

Leia mais

CUBO MÁGICO: uma estratégia pedagógica utilizada nas aulas de matemática 1

CUBO MÁGICO: uma estratégia pedagógica utilizada nas aulas de matemática 1 CUBO MÁGICO: uma estratégia pedagógica utilizada nas aulas de matemática 1 Renata Cleiton Piacesi Corrêa 2 ; Vitoria Cardoso Batista 3 INTRODUÇÃO O ensinar e aprender a matemática nas salas de aula da

Leia mais

A experimentação e o ensinoaprendizagem

A experimentação e o ensinoaprendizagem Xxxxxxxxx xxxxxxx A experimentação e o ensinoaprendizagem de Física. Ministrante: Prof. Nelson Reyes Marques (IF Sul-Rio-Grandense) www.nelsonreyes.com.br Prof. Marco Antonio Lessa (UCPel) I Introdução

Leia mais

Primeiridade, Secundidadee Terceiridade. Charles Sanders Peirce

Primeiridade, Secundidadee Terceiridade. Charles Sanders Peirce Primeiridade, Secundidadee Terceiridade Charles Peircee a Lógica Triádicado Signo. 1839-1914 Charles Sanders Peirce Ciências naturais: químico, matemático, físico, astrônomo, biologia, geologia Ciências

Leia mais

Unidade II COMUNICAÇÃO APLICADA. Profª. Carolina Lara Kallás

Unidade II COMUNICAÇÃO APLICADA. Profª. Carolina Lara Kallás Unidade II COMUNICAÇÃO APLICADA Profª. Carolina Lara Kallás Unidade II Semiótica Signo Linguagens Origem Vertentes Significado e significante Aplicação Prática Fases do processo de comunicação: Pulsação

Leia mais

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português

Leia mais

Atuação do professor em Sala de Aula e Inovação do Ensino. Anne L. Scarinci

Atuação do professor em Sala de Aula e Inovação do Ensino. Anne L. Scarinci Atuação do professor em Sala de Aula e Inovação do Ensino Anne L. Scarinci Problema motivador Indício: truncamento da seqüência pedagógica Caracterizar a atuação do professor em sala de aula Onde buscamos

Leia mais

3ª Ramon Finelli. 9º Ano E.F. Geografia. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade COMPETÊNCIA 1: 1. AMÉRICA LATINA 2. ÁFRICA 3.

3ª Ramon Finelli. 9º Ano E.F. Geografia. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade COMPETÊNCIA 1: 1. AMÉRICA LATINA 2. ÁFRICA 3. Geografia 3ª Ramon Finelli 9º Ano E.F. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade COMPETÊNCIA 1: Compreender as representações e as diferentes linguagens que auxiliam a leitura da organização do espaço

Leia mais

O estudo da Linguagem Matemática na sala de aula: uma abordagem através da Resolução de Problemas

O estudo da Linguagem Matemática na sala de aula: uma abordagem através da Resolução de Problemas O estudo da Linguagem Matemática na sala de aula: uma abordagem através da Resolução de Problemas Sabrina Aparecida Martins Vallilo 1 GD nº14 Resoluções de problemas Este trabalho tem como objetivo apresentar

Leia mais

Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática

Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática Metodologia do Trabalho Científico O Método Cientifico: o positivismo, a fenomenologia, o estruturalismo e o materialismo dialético. Héctor José

Leia mais

PROJETO APRENDENDO E BRINCANDO COM CANTIGAS DE INFANTIS. Escola Municipal Alfabeto. Série: 2ª. Professor: Edilza Ferreira de Lima Correia

PROJETO APRENDENDO E BRINCANDO COM CANTIGAS DE INFANTIS. Escola Municipal Alfabeto. Série: 2ª. Professor: Edilza Ferreira de Lima Correia PROJETO APRENDENDO E BRINCANDO COM CANTIGAS DE INFANTIS Escola Municipal Alfabeto Série: 2ª Professor: Edilza Ferreira de Lima Correia Arcoverde PE Quando uma criança brinca, joga e finge, está criando

Leia mais

OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DE NÚMEROS RACIONAIS: um estudo das dificuldades apresentadas por alunos de 6º ano do Ensino Fundamental

OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DE NÚMEROS RACIONAIS: um estudo das dificuldades apresentadas por alunos de 6º ano do Ensino Fundamental OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DE NÚMEROS RACIONAIS: um estudo das dificuldades apresentadas por alunos de 6º ano do Ensino Fundamental Karolyne Camile Batista dos Santos karolynecamile19@gmail.com Elisa Fonseca

Leia mais

Inteligência Lingüística:

Inteligência Lingüística: Inteligência Lingüística: Capacidade de lidar bem com a linguagem, tanto na expressão verbal quanto escrita. A linguagem é considerada um exemplo preeminente da inteligência humana. Seja pra escrever ou

Leia mais

ENSINO SECUNDÁRIO / PROFISSIONAL SABES COMUNICAR EFICAZMENTE?

ENSINO SECUNDÁRIO / PROFISSIONAL SABES COMUNICAR EFICAZMENTE? ENSINO SECUNDÁRIO / PROFISSIONAL SABES COMUNICAR EFICAZMENTE? Ensino Secundário / Profissional Breve descrição O preenchimento deste questionário de comunicação permitirá que cada aluno conheça o seu nível

Leia mais

Critérios de divisibilidade Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem verificar a divisibilidade sem se

Critérios de divisibilidade Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem verificar a divisibilidade sem se Critérios de divisibilidade Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem verificar a divisibilidade sem se efetuar a divisão. Essas regras são chamadas de critérios

Leia mais

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO Wellyna Késia Franca de SOUSA e Eliane Marquez da Fonseca FERNANDES Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás wellynakesiahb@bol.com.br

Leia mais

GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS INFÂNCIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO - GEPILE

GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS INFÂNCIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO - GEPILE GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS INFÂNCIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO - GEPILE Maria Nazaré da Cruz Universidade Metodista de Piracicaba O Grupo de Estudos e Pesquisas Infância, Linguagem e Educação é um grupo novo,

Leia mais

PLATÃO E O MUNDO IDEAL

PLATÃO E O MUNDO IDEAL Introdução: PLATÃO E O MUNDO IDEAL - A importância do pensamento de Platão se deve justamente por conseguir conciliar os mundos: dos Pré-Socráticos, com suas indagações sobre o surgimento do Cosmo (lê-se:

Leia mais

A BRINCAR COM FRAÇÕES TAMBÉM SE APRENDE

A BRINCAR COM FRAÇÕES TAMBÉM SE APRENDE A BRINCAR COM FRAÇÕES TAMBÉM SE APRENDE Dores Ferreira Agrupamento de escolas de Real Braga doresferreira@gmail.com Fábia Forte Escola E. B. 2, 3 Abel Varzim Barcelos fabia.giao@sapo.pt Paula Rebelo Escola

Leia mais

Método de prototipação em papel Comparativo dos métodos de avaliação

Método de prototipação em papel Comparativo dos métodos de avaliação Interface Homem/Máquina Aula 25 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.1/tcc-00.184 Roteiro da Aula de

Leia mais

Conjuntos Numéricos Conjunto dos números naturais

Conjuntos Numéricos Conjunto dos números naturais Conjuntos Numéricos Conjunto dos números naturais É indicado por Subconjuntos de : N N e representado desta forma: N N 0,1,2,3,4,5,6,... - conjunto dos números naturais não nulos. P 0,2,4,6,8,... - conjunto

Leia mais

Contribuições dos Estudos Bakhtinianos aos Estudos Neurolinguísticos

Contribuições dos Estudos Bakhtinianos aos Estudos Neurolinguísticos Contribuições dos Estudos Bakhtinianos aos Estudos Neurolinguísticos Thalita Cristina Souza Cruz Neste ensaio, apresentarei brevemente alguns conceitos bakhtinianos relacionadas à discussão sobre a significação

Leia mais

Diego Aparecido Maronese Matemática. Íria Bonfim Gaviolli Matemática

Diego Aparecido Maronese Matemática. Íria Bonfim Gaviolli Matemática Edital Pibid n 11 /01 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR) Tipo do produto: Plano de Aula 1 IDENTIFICAÇÃO SUBPROJETO MATEMÁTICA/FECEA:

Leia mais

COMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4

COMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4 COMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4 Índice 1. Significado...3 1.1. Contexto... 3 1.2. Intertextualidade... 3 1.2.1. Tipos de intertextualidade... 3 1.3. Sentido... 4 1.4. Tipos de Significado... 4 1.4.1. Significado

Leia mais

Concurso Público Osasco PEB I SLIDES Prof. Amarildo Vieira

Concurso Público Osasco PEB I SLIDES Prof. Amarildo Vieira Concurso Público Osasco PEB I - 2017 SLIDES Prof. Amarildo Vieira PEDAGOGO UNIb ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR PUC/SP BACHARELANDO EM DIREITO Uninove DIRETOR DE ESCOLA PMSP/SP PROFESSOR

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL MATEMÁTICA 7º ANO. Nome: Nº - Série/Ano. Data: / / Professor(a): Eloy/Marcello/Renan

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL MATEMÁTICA 7º ANO. Nome: Nº - Série/Ano. Data: / / Professor(a): Eloy/Marcello/Renan ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL MATEMÁTICA 7º ANO Nome: Nº - Série/Ano Data: / / Professor(a): Eloy/Marcello/Renan Os conteúdos essenciais do semestre. Capítulo 1 Números inteiros Ideia de número positivo

Leia mais

A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO. Leon S. Vygotsky ( )

A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO. Leon S. Vygotsky ( ) A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO Leon S. Vygotsky (1896-1934) O CONTEXTO DA OBRA - Viveu na União Soviética saída da Revolução Comunista de 1917 - Materialismo marxista - Desejava reescrever

Leia mais

SENAI&'&ES& O"METODO"QUANTITATIVO" " " 26/06/14 MÉTODOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS & &

SENAI&'&ES& OMETODOQUANTITATIVO   26/06/14 MÉTODOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS & & SENAI&'&ES& & & O"METODO"QUANTITATIVO" " " Prof."FÁBIO"CAMPOS" E O que é método? É a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e explicação de fenômenos. O que são procedimentos metodológicos?

Leia mais

ATITUDES ÉTICAS: a escola e as influências sobre o comportamento do adolescente 1

ATITUDES ÉTICAS: a escola e as influências sobre o comportamento do adolescente 1 ATITUDES ÉTICAS: a escola e as influências sobre o comportamento do adolescente 1 Renata Cleiton Piacesi Corrêa 2 ; Larissa Alves da Silva 3 INTRODUÇÃO Como devemos agir? Quais atitudes devem ser realizadas?

Leia mais

Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE:

Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE: PLANO DA DISCIPLINA COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira CURSO: Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE: 1º Ano CARGA HORÁRIA: 100 h.r. EMENTA Estudos de Fonética e Fonologia

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio

Ensino Técnico Integrado ao Médio Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Ensino Médio Etec Plano de Curso nº 213 aprovado pela portaria Cetec nº 134 de 04/10/12 Etec Ermelinda Giannini Teixeira Código: 187 Município: SANTANA

Leia mais

O filósofo Mikhail Bakhtin foi uma figura marginal no cenário intelectual

O filósofo Mikhail Bakhtin foi uma figura marginal no cenário intelectual ESTUDO SOBRE ALGUNS CONCEITOS CONSIDERADOS FUNDAMENTAIS PARA A COMPREENSÃO DA TEORIA SÓCIO- HISTÓRICA DO FILÓSOFO RUSSO MIKHAIL BAKHTIN: UMA INVESTIGAÇÃO TEÓRICA STUDY ABOUT SOME CONCEPTS CONSIDERED IMPORTANT

Leia mais

Filosofia da Linguagem, prática dialógica e o ensino de Geografia Ana Carolina Roman Rodrigues Cássio Alves de Oliveira Fernanda Mangabeira Fialho

Filosofia da Linguagem, prática dialógica e o ensino de Geografia Ana Carolina Roman Rodrigues Cássio Alves de Oliveira Fernanda Mangabeira Fialho Filosofia da Linguagem, prática dialógica e o ensino de Geografia Ana Carolina Roman Rodrigues Cássio Alves de Oliveira Fernanda Mangabeira Fialho RESUMO: O artigo apresenta os resultados preliminares

Leia mais

LADOS OPOSTOS E ADJACENTES AOS ÂNGULOS INTERNOS DE PRAÇAS TRIANGULARES: ANALISANDO OS REGISTROS DE ALUNOS DA EJA

LADOS OPOSTOS E ADJACENTES AOS ÂNGULOS INTERNOS DE PRAÇAS TRIANGULARES: ANALISANDO OS REGISTROS DE ALUNOS DA EJA na Contemporaneidade: desafios e possibilidades LADOS OPOSTOS E ADJACENTES AOS ÂNGULOS INTERNOS DE PRAÇAS TRIANGULARES: ANALISANDO OS REGISTROS DE ALUNOS DA EJA Marcio Antonio Souza Paim Mestrando em Gestão

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio

Ensino Técnico Integrado ao Médio Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Ensino Médio Etec ETEC: Mairiporã Código: 271 Município: Mairiporã Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Nível Médio de Técnico

Leia mais

Competência Objeto de aprendizagem Habilidade

Competência Objeto de aprendizagem Habilidade Matemática 3ª Rosemeire Meinicke/Gustavo Lopes 6º Ano E.F. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade H47- Resolver problemas que envolvam potenciação de números naturais. 1. Números naturais (N) 1.4-

Leia mais

DISCIPLINA: MATEMÁTICA BÁSICA PROF. ELIONARDO ROCHELLY TEC. ALIMENTOS TEC. SISTEMAS INTERNET MATUTINO/VESPERTINO

DISCIPLINA: MATEMÁTICA BÁSICA PROF. ELIONARDO ROCHELLY TEC. ALIMENTOS TEC. SISTEMAS INTERNET MATUTINO/VESPERTINO DISCIPLINA: MATEMÁTICA BÁSICA PROF. ELIONARDO ROCHELLY TEC. ALIMENTOS TEC. SISTEMAS INTERNET MATUTINO/VESPERTINO Conjuntos A noção de conjunto em Matemática é praticamente a mesma utilizada na linguagem

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Médio ETEC PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS Área de conhecimento: CIENCIAS DA NATUREZA, MATEMATICA E SUAS TECNOLOGIAS Componente Curricular: MATEMATICA

Leia mais