Mãos. Nossas. Orçamento anual O papel do planejamento financeiro na empresa e em casa. 33 janeiro de 2011 ano III. página 3. página 7.

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1 Nossas Mãos 33 janeiro de 2011 ano III Orçamento anual O papel do planejamento financeiro na empresa e em casa página 3 IGG: Conheça o novo sistema de informações do Comercial página 6 Nosso processo: A etapa de acidulação na fabricação do fertilizante página 7 Resultado: Avaliação da comunicação interna

2 Editorial Conscientização Sistemas Coleta seletiva: por que participar? IGG: Informações Gerenciais Galvani O começo de um ano traz a todos nós a oportunidade de refletir e planejar ações ainda melhores do que já foi feito no período que passou, sempre em busca de novas e maiores realizações. É com esse espírito de planejamento e foco nos objetivos que a Galvani começa o ano de Por isso o tema orçamento é matéria de capa. Mais do que demonstrar a forma como ele é feito, o leitor verá que existe toda uma coordenação entre as áreas e que, para atuar num setor como o nosso, um orçamento bem feito é fundamental para o planejamento e controle de uma empresa. Verá também que seus conceitos podem muito bem ser aplicados em casa e ajudar na saúde financeira da família. E por falar em planejar e fazer melhor, a página 7 traz alguns resultados da Pesquisa de Comunicação Interna, que foi conduzida com o objetivo de melhorar cada vez mais a comunicação da Galvani com seus funcionários. Outra ação que trouxe mais controle e eficiência na gestão da empresa é o IGG, um sistema que está ajudando a área Comercial a administrar melhor as vendas aos clientes e a tomar decisões estratégicas importantes. Tudo para demonstrar que continuamos evoluindo com bases sólidas e que nossos funcionários têm sido fundamentais nesse processo. Boa leitura! Luiz Antonio Bonagura Diretor-presidente A coleta seletiva do lixo, bem como sua correta destinação e reciclagem, é uma ação cada vez mais presente no dia-a-dia das pessoas. Ela ajuda a economizar recursos naturais do planeta, a diminuir o risco de doenças e outras consequências como as enchentes, muitas vezes causadas pelo acúmulo de lixo nas ruas. É também uma preocupação compartilhada por muitos funcionários. Um deles é Joselito Rodrigues dos Santos, que trabalha na Produção de Sulfúrico do CIP e sugeriu esta matéria como uma maneira a mais de lembrar os colegas de todas as unidades como esse assunto é importante. Quem faz coleta seletiva está contribuindo para a diminuição do lixo e para a fabricação de diversos outros produtos de ótima qualidade. É importante que cada um, na rua, em casa ou na fábrica, faça sua parte pelo nosso planeta, comenta Joselito. Para dar sua contribuição no reforço desse hábito, há anos a Galvani incentiva a coleta seletiva em suas unidades. Wanderlei Moreira, Técnico de Meio Ambiente do CIP dá um exemplo de um resultado direto da coleta seletiva. O papel coletado na unidade e encaminhado à cooperativa de reciclagem credenciada é utilizado como matéria-prima de pranchetas e outros materiais de escritório. Já o plástico é usado como base para canecas, copos e até mesmo camisetas. Quanto mais as pessoas participam da coleta seletiva, mais resíduos podem se tornar novos objetos, o que ajuda também a movimentar a economia pela geração de empregos, explica Wanderlei. O Supervisor de Meio Ambiente do CILEM, Flávio Soares, conta que por meio dos DDIs, é feito um trabalho constante para que todos participem mais ativamente da coleta seletiva, pela simples ação de colocar os resíduos de papel, metal, plástico, entre outros, nos recipientes corretos. No CILEM, o plástico é enviado para uma empresa que faz paletes para fabricação de materiais como painéis de veículos, cadeiras etc. Rever esses conceitos é fundamental, principalmente quando há uma boa rotatividade de funcionários terceiros que trabalham em obras na unidade e em paradas de manutenção, conta Flávio. Em meados de outubro, as equipes do Comercial do CIP e do CILEM começaram a usar o IGG Informações Gerenciais Galvani, sistema desenvolvido pelo TI que facilita o acesso a informações importantes para a tomada de decisões na área. Tendo o JDE como base de dados, o IGG permite aos usuários montar relatórios dinâmicos com informações atualizadas até o dia anterior sobre a operação da empresa como um todo, ou seja, o que foi produzido, o quanto foi vendido, as entregas efetivas ao cliente e qual o volume de ingresso de pedidos, o que facilita o acompanhamento das metas de vendas. Além de poder acessar todas essas informações de forma mais centralizada e ágil, um dos aspectos mais interessantes do IGG é que dá para fazer os relatórios das mais diversas maneiras, cruzando os dados que preferir, avalia Joaber Tavares, que trabalha na Administração de Vendas no CIP. Com o sistema, é possível montar um relatório para visualizar quanto foi vendido para um determinado cliente e ainda fazer comparativos por período, por exemplo. Um relatório que antes levaria pelo menos duas horas para ser feito agora processamos em minutos. Tanto a economia de tempo quanto as diversas combinações de informações permitem a todos fazer análises mais estratégicas do negócio da Galvani, diz Joaber. O IGG foi desenvolvido de forma segura e estruturada, permitindo que a Diretoria Comercial tenha acesso aos dados da área como um todo e os gestores tenham acesso somente nas suas áreas de responsabilidade, afirma Américo Zanatta, Gerente de TI. Até o final do ano o sistema deverá ganhar novas melhorias. Planejamento Com mais de dois meses desde a implementação, as informações que o IGG disponibiliza já fizeram diferença não só no planejamento da área comercial, Joaber do Departamento de Administração de Vendas do CIP mas também na estruturação do orçamento da empresa para Analisar o comportamento passado de nosso cliente que tipo de produto ele vem comprando, em qual época, o volume de vendas de cada produto - é essencial para ajudar na previsão de receitas do próximo ano, explica José Luiz Arruda, Gerente de Controladoria. (confira nas páginas 4 e 5 a matéria sobre como é feito o orçamento na Galvani)

3 Capa Orçamento empresarial X orçamento familiar Assim como as empresas, as pessoas também deveriam elaborar seu orçamento para que possam realizar planos. Seja a compra de um carro, uma casa, quitar dívidas ou simplesmente manter as contas em dia, a elaboração de um orçamento doméstico ajuda muito na conquista desses objetivos. A estrutura de um orçamento de empresa pode ser aplicada com bastante facilidade ao planejamento de casa, explica José Luiz Arruda, Gerente de Controladoria. Por exemplo: as receitas previstas são os salários que se vai receber, as despesas fixas são as contas de água, luz, telefone, escola etc projetando os devidos reajustes - e o lucro é aquilo que sobrará após o pagamento de tudo. Com todas essas informações no papel, torna-se mais simples direcionar os recursos que sobraram para a aquisição de algum bem, mesmo que seja a um prazo mais longo, além de planejar melhor o futuro da família. Na empresa Em casa A importância do orçamento 1 Expectativas de vendas (receita) 1 Expectativa de receitas como salários e rendas extras 2 Necessidades de gastos (despesas) 2 Previsão de gastos fixos como água, luz, telefone, escola, supermercado, prestação da casa e do carro etc. 3 - Necessidades de investimentos 3 Projeção de investimentos em bens duráveis (carro, reforma da casa, casa nova etc) 4 Projeção dos resultados (lucro ou prejuízo) 4 Projeção de quanto dinheiro irá sobrar Mais do que projetar as receitas e despesas para o ano, o orçamento é uma ferramenta gerencial fundamental para que a empresa consiga cumprir os objetivos previstos em seu planejamento estratégico. Elaborar e controlar bem o orçamento de uma empresa, entre outras ferramentas, ajuda a mantê-la nos trilhos, afirma Roberto Moraes, Diretor Administrativo e Financeiro. A administração da empresa inicia o processo com base nas condições e expectativas econômicas e macroeconômicas nas quais a organização está inserida, considerando informações estratégicas e de mercado previstas no período-base do orçamento. São estabelecidas então várias premissas como o plano de vendas, o volume de produção e de matérias-primas, o quadro de pessoal, a adequação das estruturas industriais e administrativas, além dos investimentos, entre outros. Efetua-se em seguida o cálculo de tudo o que se espera receber (receitas) e o quanto se pretende gastar ou investir no período-base do orçamento. O resultado desses cálculos é usado para tomar as decisões necessárias para o período, como a avaliação da realização ou não de investimentos e a adequação dos volumes de recursos financeiros necessários para a execução do orçamento. Trabalho de equipe A elaboração do orçamento é fruto de um complexo trabalho de equipe que envolve todas as áreas da Galvani, que meses antes de começar um novo período-base, se mobilizam para planejar e discutir os dados fundamentais a sua estruturação e elaboração. Esses dados são organizados pela área de Controladoria e validados por ordem pelas Diretorias, pelo Diretor Presidente e, finalmente, pelo Conselho de Administração. Uma vez aprovado, cada área deve fazer o acompanhamento de seus gastos, para que eventuais desvios possam ser corrigidos e administrados rapidamente, finaliza Roberto Esta edição do traz um encarte especial com dicas para fazer o orçamento familiar e uma planilha destacável. Em caso de dúvida no preenchimento da planilha, os seguintes representantes do Departamento de Gestão de Pessoas nas unidades podem ser procurados: CIP: Eliana Rodrigues UMI: Nívia Viana UPF: Marcos Nunes UMA: Napoleão Júnior UMS: Helaine Oliveira UBE: Ludgero Silva UML: Brenda Lourenço UIM: Flávia Laurence UIA: Luiz Aparecido CILEM: Janaína dos Santos Equipe da Controladoria trabalhando no orçamento Você sabia? - Neste ano, os gestores fizeram as projeções de despesas de suas áreas por meio de um novo software de orçamento, o SBPL. Além de dispensar o uso de planilhas individuais, o sistema torna o processo de orçamento anual bem mais ágil, pois com o auxílio do Excel Cubo, gera relatórios prontos para todos os gestores. Saiba mais sobre o SBPL na próxima edição do. - As informações comerciais foram obtidas por meio de outro sistema também implantado recentemente, o IGG. Leia a matéria sobre ele na página

4 Nosso Processo Comunicação A acidulação da rocha fosfática Na edição anterior, foi explicado como é feito o ácido sulfúrico, que além de ser vendido para outras indústrias, é aplicado na fabricação do fertilizante numa etapa chamada de acidulação. Essa parte do processo é fundamental para que o fósforo (P) contido na rocha fosfática torne-se solúvel e, portanto, de fácil absorção para as plantas. Moagem Moinho de bolas Os dois complexos industriais da Galvani (CIP e CILEM) recebem rocha fosfática das unidades mineradoras (UML, UMI e UMA). Esse material já chega parecendo uma areia fina e é armazenado em galpões. Por meio de uma correia transportadora, é levado até os moinhos de bolas. Neste equipamento, a rocha é moída até que fique parecendo um talco. Essa diminuição da granulometria é necessária para a eficiência do processo por aumentar a área de contato entre a partícula e o ácido diluído. Do moinho, fica armazenado em um silo. Solubilização Correia den Do silo, a rocha moída vai para uma balança dosadora que quantifica o volume necessário da rocha a ser encaminhada para o reator. Nele, o fosfato é misturado com água e ácido sulfúrico formando uma espécie de sopa com alta temperatura em função da reação entre as substâncias. Esse líquido é então direcionado para uma correia especial totalmente enclausurada chamada den. Cura Pilha de cura No final da correia, o calor da reação dessa mistura já liberou muita água nos gases e o material está mais sólido. O produto então é levado por outras correias até o armazém de cura, onde permanecerá por pelo menos 10 dias para completar a reação. Ao final deste período, a área de Qualidade/ Laboratório colhe uma amostra da rocha acidulada para atestar que a disponibilidade de P 2 O 5 desse fertilizante esteja próxima de 96%, ou seja, pronto para ser granulado. Ácido fluossilícico: um subproduto da acidulação Durante a fase de solubilização, ao longo do trajeto da correia den, o material vai liberando muitos gases que são captados e lavados em quatro estágios para não impactar o meio ambiente. O principal gás, o tetrafluoreto de silício (SiF 4 ), é captado e lavado com água (H 2 O) dando origem ao ácido fluossilícico (H 2 SiF 6 ), que é vendido pela Galvani para fluoretação de água, por exemplo. Com o objetivo de avaliar a eficiência da comunicação interna na Galvani, durante o mês de novembro, o Departamento de Comunicação conduziu uma pesquisa que ouviu 487 funcionários, representantes de todas as áreas e unidades da empresa. Nesse trabalho foi pedida a opinião dos funcionários sobre os veículos de comunicação como o jornal, Canal Aberto, murais, Intranet, DDIs, entre outros temas, atribuindo inclusive notas a cada um deles. A pesquisa trouxe ainda dados sobre o perfil dos funcionários, como média de idade, escolaridade, tempo de casa, e suas preferências em relação a assuntos que desejam receber mais informações da empresa. Os resultados serão analisados detalhadamente para que possamos fazer com que as ações de comunicação interna da Galvani estejam cada vez mais alinhadas ao que a empresa precisa comunicar e ao que os funcionários querem saber, afirma Rodolfo Galvani Neto, Gerente de Comunicação. Veja abaixo alguns resultados: Notas dos funcionários para os veículos de comunicação Canal Aberto 7,8 Comunicados 8,7 DDIs 9,0 Intranet 8,2 Jornal 9,0 Jornal Raízes 8,9 Mural 8,6 Site 8,5 Nota geral para a comunicação da empresa com os funcionários 8,2 Processo produtivo Ações ambientais Assuntos sobre os quais os funcionários gostariam de receber mais informações Desempenho do departamento Mercado Notícias de outras unidades O que você mais gosta no jornal? 8% Segurança Outros 8% 10% Outros 7,4% 8,8% 17% 11,5% 10% 13,8% 15,8% 26% Notícias do mercado 24,8% Meio ambiente 21% Novos projetos da Galvani 17,7% Notícias das unidades Benefícios/RH Novos projetos 06 07

5 Aconteceu Palestra na Câmara Municipal de Lagamar Novas parcerias para Betel No final de dezembro, a Galvani promoveu uma palestra aberta à comunidade sobre segurança no trânsito na Câmara Municipal de Lagamar, ministrada pelo perito criminal Paulo Ademar. O objetivo do evento, que reuniu mais de 40 pessoas, foi reforçar junto ao público a importância de evitar situações de risco no trânsito. Periodicamente, a CIPA organiza palestras sobre segurança ou saúde. Esta aconteceu perto do Natal, justa- Segurança na mineração Durante a primeira quinzena de dezembro, os funcionários da área de SSMA, membros da CIPAMIN e do Beneficiamento da UML participaram do projeto Mobilização e capacitação do setor mineral para a gestão da saúde e segurança dos trabalhadores nas minas do Brasil, que é organizado pelo Ministério de Minas e Energia e executado pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). Na própria unidade, os funcionários tiveram oficinas e palestras relacionadas à segurança e saúde, prevenção e fatores de risco, fortalecimento do PGR (Programa de Gerenciamento de Risco), responsabilidades, direitos e deveres dos trabalhadores e empregadores e o papel do Estado na fiscalização das mineradoras. Durante a capacitação, um dos principais assuntos abordados também foi a importância de observar e cumprir as Normas Reguladoras de Mineração (NRM). mente para alertar sobre o fato de que durante as festas de fim de ano os acidentes automobilísticos se tornam ainda mais freqüentes nas estradas do país, conta Jurandir Fonseca Fernandes, presidente da CIPAMIN na UML. Ao final desta etapa, os funcionários membros da CIPAMIN Jurandir Fonseca e Renato Ferreira e também Gil Gomes Cândido, da Segurança, foram até Brasília representar a Galvani no Seminário Nacional de Saúde e Segurança, que contou com a participação de mais de 30 empresas da área de mineração de todo o Brasil. O encontro foi muito proveitoso, pois pudemos trocar ideias sobre as melhores práticas em segurança nas mineradoras, avalia Gil Cândido. O Viva Betel, projeto de desenvolvimento comunitário promovido pelo Instituto Lina Galvani em parceria com a Associação de Moradores de Betel, acaba de ganhar o apoio de mais duas empresas de Paulínia. Cada uma delas destinou uma parte de seu imposto de renda ao FUMCAD (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) que repassa ao Viva Betel. Essa conquista é resultado do Café com Empresas realizado em novembro para apresentar o projeto e explicar como empresas poderiam apoiá-lo com incentivos fiscais oferecidos pelo governo. Com essa receita extra será possível aprimorar o projeto, principalmente com um local mais adequado de treinamento de karatê para as crianças beneficiadas. Além disso, a comunidade está se fortalecendo ao aprender a administrar esse tipo de projeto. Estamos muito satisfeitos com essa parceira com o Instituto Lina Galvani, afirma Sueli Manfrim, presidente da Associação dos Moradores de Betel. O que achou desta edição? Envie sua sugestão para comunicacao@galvani.ind.br, pela Intranet ou telefone (19) A partir deste mês, a Galvani passa a utilizar em seus materiais impressos o selo FSC (Forest Stewardship Council). Ele é uma garantia de que o papel utilizado nos jornais e Raízes vem de florestas com manejo sustentavel e de acordo com a legislação ambiental do país. Esta é uma publicação mensal para os funcionários da Galvani. Coordenação: Departamento de Comunicação Jornalista Responsável: Ligia Oliveira (MTb ) Editoração: Fellows Marketing & Co. Impressão: Gráfica Mundo Colaboraram nesta edição: Débora Soares (CILEM) Roberto Pedrosa e Rodrigo Caixeta (UML) Regina Pinheiro (Instituto Lina Galvani) Wilson Camargos (CIP) 08 Tiragem: exemplares