O resultado da medição na presença de várias fontes de incertezas

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1 O resltado da medição na presença de várias fontes de incertezas

2 Determinação da incerteza de medição em oito passos P1 Analise o processo de medição P Identifiqe as fontes de incertezas P3 Estime a correção de cada fonte de incerteza P4 Calcle a correção combinada P5 Estime a incerteza padrão de cada fonte de incertezas P6 Calcle a incerteza padrão combinada e o número de gras de liberdade efetivos P7 Calcle a incerteza expandida P8 Exprima o resltado da medição

3 P1 Analise o processo de medição 1. Compreenda todos os fenômenos envolvidos no processo de medição.. Bsqe informações complementares na bibliografia técnica, catálogos, manais, etc. 3. Se necessário, faça experimentos axiliares.

4 P Identifiqe as fontes de incerteza definição do mensrando procedimento de medição incertezas no resltado da medição condições ambientais operador sistema de medição Atriba m símbolo para cada fonte de incertezas considerada

5 processo de medição BALANÇO DE INCERTEZAS nidade: fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν C c correção combinada c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

6 processo de medição BALANÇO DE INCERTEZAS nidade: fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν S1 descrição 1 S descrição S3 descrição 3 S4 descrição 4 S5 descrição 5 C c correção combinada c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

7 P3 Estime a correção de cada fontes de incertezas 1. Analise o fenômeno associado. Reúna informações pré-existentes 3. Se necessários realize experimentos 4. Pode ser conveniente estimar a correção para m bloco de fontes de incertezas cja separação seria difícil o inconveniente. 5. Estime o valor da correção a ser aplicada para as condições de medição e expresse-o na nidade do mensrando.

8 processo de medição BALANÇO DE INCERTEZAS nidade: fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν S1 descrição 1 C1 S descrição C S3 descrição 3 C3 S4 descrição 4 C4 S5 descrição 5 C5 C c correção combinada c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

9 P4 Calcle a correção combinada A correção combinada é calclada pela soma algébrica das correções individalmente estimadas para cada fonte de incertezas: C C C C... C c 1 3 n

10 processo de medição BALANÇO DE INCERTEZAS nidade: fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν S1 descrição 1 C1 S descrição C S3 descrição 3 C3 S4 descrição 4 C4 S5 descrição 5 C5 C c correção combinada Ccomb c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

11 P5 Estime a incerteza padrão de cada fonte de incertezas 1. Determinação através de procedimentos estatísticos tipo A: A incerteza padrão pode ser estimada a partir de m conjnto de n medições repetidas por: n k 1 I I k I n 1 n 1

12 P5 Estime a incerteza padrão de cada fonte de incertezas 1. Determinação através de procedimentos estatísticos tipo A: Qando o mensrando é invariável e é determinado pela média de m medições repetidas, a incerteza padrão da média é estimada por: I I m n 1

13 P5 Estime a incerteza padrão de cada fonte de incertezas 1. Determinação através de procedimentos estatísticos tipo A: Qando o mensrando é variável e é determinado a partir da média de m medições repetidas, sa incerteza padrão é estimada por: I I n 1

14 P5 Estime a incerteza padrão de cada fonte de incertezas. Determinação através de procedimentos não estatísticos tipo B: Dedção através da análise do fenômeno Informações históricas e pre-existentes Experiência de especialistas Informações extraídas de catálogos técnicos e relatórios de calibrações

15 P5 Estime a incerteza padrão de cada fonte de incertezas. Determinação através de procedimentos não estatísticos tipo B: Normalmente assme-se qe a distribição de probabilidades é perfeitamente conhecida. O número de gras de liberdade associado a ma distribição de probabilidades perfeitamente conhecida é sempre infinito

16 P5 Estime a incerteza padrão distribição retanglar fx a 3 - a + a

17 Incerteza devido à resolção indicação R mensrando R/ erro - R/

18 P5 Estime a incerteza padrão distribição trianglar fx a 6 - a + a

19 P5 Estime a incerteza padrão distribição gassiana fx 95,45% a - a + a

20 P5 Estime a incerteza padrão distribição em U fx a - a + a

21 processo de medição BALANÇO DE INCERTEZAS nidade: fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν S1 descrição 1 C1 a1 tipo 1 1 ν1 S descrição C a tipo ν S3 descrição 3 C3 a3 tipo 3 3 ν3 S4 descrição 4 C4 a4 tipo 4 4 ν4 S5 descrição 5 C5 a5 tipo 5 5 ν5 C c correção combinada Ccomb c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

22 P6 Incerteza padrão combinada e o número de gras de liberdade efetivos O qadrado da incerteza padrão combinada é normalmente calclado pela soma dos qadrados das incertezas padrão de cada fonte de incertezas: c n

23 P6 Incerteza padrão combinada e o número de gras de liberdade efetivos O número de gras de liberdade efetivo é calclado pela eqação de Welch-Satterthwaite: 4 c ef n n Se m número não inteiro for obtido, adotase a parte inteira. Por exemplo: se ef 17,6 adota-se 17.

24 processo de medição BALANÇO DE INCERTEZAS nidade: fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν S1 descrição 1 C1 a1 tipo 1 1 ν1 S descrição C a tipo ν S3 descrição 3 C3 a3 tipo 3 3 ν3 S4 descrição 4 C4 a4 tipo 4 4 ν4 S5 descrição 5 C5 a5 tipo 5 5 ν5 C c correção combinada Ccomb c incerteza combinada normal comb νef U incerteza expandida normal

25 P7 Calcle a incerteza expandida Mltipliqe a incerteza combinada pelo coeficiente de Stdent correspondente ao número de gras de liberdade efetivo: U t. ef 95,45%, v c

26 processo de medição BALANÇO DE INCERTEZAS nidade: fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν S1 descrição 1 C1 a1 tipo 1 1 ν1 S descrição C a tipo ν S3 descrição 3 C3 a3 tipo 3 3 ν3 S4 descrição 4 C4 a4 tipo 4 4 ν4 S5 descrição 5 C5 a5 tipo 5 5 ν5 C c correção combinada Ccomb c incerteza combinada normal comb νef U incerteza expandida normal Uexp

27 P8 Exprima o resltado da medição RM I C U nidade c Use sempre o SI Não esqeça: Conhecimento + Honestidade + Bom Senso

28 O resltado da medição na presença de várias fontes de incertezas

29 Determinação da incerteza de medição em oito passos P1 Analise o processo de medição P Identifiqe as fontes de incertezas P3 Estime a correção de cada fonte de incerteza P4 Calcle a correção combinada P5 Estime a incerteza padrão de cada fonte de incertezas P6 Calcle a incerteza padrão combinada e o número de gras de liberdade efetivos P7 Calcle a incerteza expandida P8 Exprima o resltado da medição

30 Problemas Resolvidos

31 Incerteza de calibração de ma balança digital

32 massa-padrão Dados da massa padrão: Valor nominal: 0,000 g Correção: -0,005 g Incerteza da correção: 0,00 g 0 0,16 g Resolção da balança: 0,0 g Temperatra ambiente: 0,0 ± 1,0 C 5 medições N Indicação 1 0,16 0,10 3 0,14 4 0,1 5 0,18 Média 0,140 s 0,0316

33 P1 Análise do processo de medição 1. Mensrando: massa padrão. Bem definida e com certificado de calibração.. Procedimento: ligar, limpar, agardar 30 min, reglar zero, medir 5 vezes e média. 3. Ambiente: de laboratório. Temperatra de 0,0 ± 1,0 C e tensão elétrica estável. 4. Operador: exerce poca inflência. Indicação digital e sem força de medição. 5. O sistema de medição: é o próprio objeto da calibração.

34 P Fontes de incertezas 1. Repetibilidade natral da balança. Re. Limitações da massa padrão. MP 3. Resolção limitada da balança. R

35 P3 + P4 Estimativa da correção: 1. A repetibilidade natral da balança e a resolção limitada trazem apenas componentes aleatórias.. A massa padrão possi ma correção C MP = - 0,005 g, qe foi transcrita para a tabela. 3. A correção da massa padrão coincide com a correção combinada: C c = C MP

36 BALANÇO DE INCERTEZAS processo de medição Calibração de ma balança digital ponto 0 g nidade: g fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν Re repetibilidade natral - MP massa padrão -0,005 R resolção limitada - C c correção combinada -0,005 c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

37 P5 Incertezas padrão 1. Repetibilidade: Estimada experimentalmente através das 5 medições repetidas. A média das 5 medições será adotada 0,0316 Re 0, 0141g 5 5 Re 4

38 P5 Incertezas padrão. Massa padrão: Incerteza expandida disponível no certificado de calibração. A incerteza padrão é calclada dividindo a incerteza expandida pelo coeficiente de Stdent, cjo menor valor possível é, o qe corresponde a infinitos gras de liberdade: MP U MP 0,00 0,001g MP

39 P5 Incertezas padrão 3. Resolção limitada: O valor da resolção é 0,0 g. Sa incerteza tem distribição retanglar com a = R/ = 0,01 g. Logo: R a 3 R / 3 0,01 3 0,00577 g R

40 BALANÇO DE INCERTEZAS processo de medição Calibração de ma balança digital ponto 0 g nidade: g fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν Re repetibilidade natral - - normal 0, MP massa padrão -0,005 0,00 normal 0,0010 R resolção limitada - 0,01 retang 0,00577 C c correção combinada -0,005 c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

41 P6 Incerteza combinada c Re MP R c 0,0141 0,0010 0,00577 c 198,8 1 33, , 0153 g

42 P6 Gras de liberdade efetivos 4 c ef 4 Re Re 4 MP MP 4 R R 0,0153 ef 4 0, , , ef 5,49 sar ef 5

43 P7 Incerteza expandida U t. c,649.0,0153 0, 0405 g

44 BALANÇO DE INCERTEZAS processo de medição Calibração de ma balança digital ponto 0 g nidade: g fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν Re repetibilidade natral - - normal 0, MP massa padrão -0,005 0,00 normal 0,0010 R resolção limitada - 0,01 retang 0,00577 C c correção combinada -0,005 c incerteza combinada normal 0, U incerteza expandida normal 0,0405

45 P8 Expressão do resltado C B C B MP C C I U 0,000 0,005 0,140 0,0405 C B 0,15 0,04 g Para este ponto de calibração, a correção a ser aplicada na balança em condições de laboratório é de -0,15 g, conhecida com ma incerteza expandida de 0,04 g.

46 Incerteza da medição de ma jóia por ma balança digital

47 19,94 19,9 19,98 19,96 19,90 19,94 0,00 19,94 19,94 19,96 19,9 0,00 19,94 g Resolção: 0,0 g Média 19,950 g s 0,0313 Dados da calibração CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO I C U 0 0,00 0,03 5-0,04 0, ,08 0, ,1 0,04 0-0,15 0,04 5-0,17 0, ,17 0, ,15 0, ,13 0, ,10 0, ,07 0,05 Temperatra ambiente: 5 ± 1 C Deriva térmica: 0,008 g/k Deriva temporal: ± 0,010 g/mês

48 P1 Análise do processo de medição 1. Mensrando: massa de ma jóia. Invariável e bem definida.. Procedimento: ligar, limpar, agardar 30 min, reglar zero, medir 1 vezes e média. 3. Ambiente: Temperatra de 5,0 ± 1,0 C, diferente da de calibração. 4. Operador: exerce poca inflência. Indicação digital e sem força de medição. 5. O sistema de medição: correções conhecidas porém de 5 meses atrás.

49 P Fontes de incertezas 1. Repetibilidade natral da balança Re. Resolção limitada da balança R 3. Correção da balança levantada na calibração C Cal 4. Deriva temporal D Temp 5. Deriva térmica D Ter

50 P3 Estimativa da correção: 1. A repetibilidade natral da balança e a resolção limitada trazem apenas componentes aleatórias.. A correção da balança possi componente sistemática de C CCal = -0,15 g 3. Não é possível prever a componente sistemática da deriva temporal. 4. A deriva térmica possi componente sistemática:

51 probabilidade temperatra C probabilidade 0,000 0,016 0,03 0,048 erro g 0,040 C DTer = -0,040 g

52 P4 Correção combinada 1. Calclada pela soma algébrica das correções estimadas para cada fonte de incertezas: C c = C Re + C R + C CCal +C DTemp + C DTer C c = 0,00 + 0, ,15 + 0, ,04 C c = -0,19 g

53 BALANÇO DE INCERTEZAS processo de medição medição da massa de ma pedra preciosa nidade: g fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν Re repetibilidade natral - R resolção do mostrador - C Cal correção da calibração -0,15 D Temp deriva temporal - D Ter deriva térmica -0,04 C c correção combinada -0,19 c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

54 P5 Incertezas padrão 1. Repetibilidade: Estimada experimentalmente através das 1 medições repetidas. A média das 1 medições será adotada 0,0313 Re 0, 0090 g 11 Re 1 1

55 P5 Incertezas padrão. Resolção limitada: O valor da resolção é 0,0 g. Sa incerteza tem distribição retanglar com a = R/ = 0,01 g. Logo: R a 3 R / 3 0,01 3 0,00577 g R

56 P5 Incertezas padrão 3. Correção da balança Incerteza expandida disponível no certificado de calibração. A incerteza padrão é calclada dividindo a incerteza expandida pelo coeficiente de Stdent, cjo menor valor possível é, o qe corresponde a infinitos gras de liberdade: CCal U CCal 0,04 0,0 g MP

57 P5 Incertezas padrão 4. Deriva temporal A balança degrada cerca de ± 0,010 g/mês Após 5 meses, a degradação é de ± 0,050 g Assme-se distribição retanglar: DTemp 0, ,089 g DTemp - 0,05 g + 0,05 g Na pg 0 do livro, a conta esta errada!!!

58 probabilidade temperatra probabilidade 0,008 g 0,000 0,016 0,03 0,048 DTer a 3 0, ,0046 g erro DTer

59 BALANÇO DE INCERTEZAS processo de medição medição da massa de ma pedra preciosa nidade: g fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν Re repetibilidade natral - normal 0, R resolção do mostrador - 0,01 retang 0,00577 C Cal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,000 D Temp deriva temporal - 0,05 retang 0,089 D Ter deriva térmica -0,04 0,008 retang 0,00461 C c correção combinada -0,19 c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

60 P6 Incertezas padrão combinada Combinando tdo: c Re R CCal DTmp DTer c 0,0090 0, ,00 0,089 0,0046 c 81 33, , 1, , 0370g

61 Participação percental de cada fonte de incertezas

62 P6 Gras de liberdade efetivos 4 c 4 Re 4 R 4 CCal 4 DTmp 4 DTer ef Re R CCal DTmp DTer 0,0370 ef 4 0, , ,00 4 0, , ef 3095,93 ef 3095

63 P7 Incerteza expandida U t.,000.0,0370 0, 074 c g

64 BALANÇO DE INCERTEZAS processo de medição medição da massa de ma pedra preciosa nidade: g fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν Re repetibilidade natral - normal 0, R resolção do mostrador - 0,01 retang 0,00577 C Cal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,000 D Temp deriva temporal - 0,05 retang 0,089 D Ter deriva térmica -0,04 0,008 retang 0,00461 C c correção combinada -0,19 c incerteza combinada normal 0, U incerteza expandida normal 0,074

65 P8 Expressão do resltado RM I C C U RM 19,95 0,19 0,074 RM 19,76 0,07 g Nestas condições é possível afirmar qe o valor da massa da pedra preciosa está dentro do intervalo 19,76 ± 0,07 g.

66 P8 Expressão do resltado Se os erros sistemáticos não fossem corrigidos, o valor absolto da correção combinada Cc = 0,19 g deveria ser algebricamente somado à incerteza de medição: RM I U CC RM 19,95 0,074 0,19 RM 19,95 0,6 g Assim, sem qe nenhm erro sistemático seja compensado, é possível afirmar qe o valor da massa da pedra preciosa está dentro do intervalo 19,95 ± 0,6 g.

67 Incerteza da medição de m mensrando variável por ma balança digital

68 Média s 0,0 g Resolção: 0,0 g 0,0 g 0,4 g Dados da calibração CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO I C U 0 0,00 0,03 5-0,04 0, ,08 0, ,1 0,04 0-0,15 0,04 5-0,17 0, ,17 0, ,15 0, ,13 0, ,10 0, ,07 0,05 Temperatra ambiente: 5 ± 1 C Deriva térmica: 0,008 g/k Deriva temporal: ± 0,010 g/mês

69 P1 Análise do processo de medição 1. Mensrando: massa de m conjnto de parafsos. Variável.. Procedimento: ligar, limpar, agardar 30 min, reglar zero, medir ma vez cada parafso, calclar média e desvio padrão. 3. Ambiente: Temperatra de 5,0 ± 1,0 C, diferente da de calibração. 4. Operador: exerce poca inflência. Indicação digital e sem força de medição. 5. O sistema de medição: correções conhecidas porém de 5 meses atrás.

70 P Fontes de incertezas 1. Repetibilidade natral da balança Re combinada com a variabilidade do processo.. Resolção limitada da balança R 3. Correção da balança levantada na calibração C Cal 4. Deriva temporal D Temp 5. Deriva térmica D Ter

71 P3 Estimativa da correção: 1. A repetibilidade natral da balança e a resolção limitada trazem apenas componentes aleatórias.. A correção da balança possi componente sistemática de C CCal = -0,15 g 3. Não é possível prever a componente sistemática da deriva temporal. 4. A deriva térmica possi componente sistemática:

72 P4 Correção combinada 1. Calclada pela soma algébrica das correções estimadas para cada fonte de incertezas: C c = C Re + C R + C CCal +C DTemp + C DTer C c = 0,00 + 0, ,15 + 0, ,04 C c = -0,19 g

73 BALANÇO DE INCERTEZAS processo de medição medição da massa de ma pedra preciosa nidade: g fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν Re repetibilidade natral - R resolção do mostrador - C Cal correção da calibração -0,15 D Temp deriva temporal - D Ter deriva térmica -0,04 C c correção combinada -0,19 c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

74 P5 Incertezas padrão 1. Repetibilidade: Estimada experimentalmente através da medição dos 50 parafsos. Será adotada a repetibilidade das indicações e não da média: s 0, 4 g 49 Re Re. As contribições das demais fontes de incerteza permanecem as mesmas do exemplo anterior.

75 BALANÇO DE INCERTEZAS processo de medição medição da massa de ma pedra preciosa nidade: g fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν Re repetibilidade natral - normal 0,4 49 R resolção do mostrador - 0,01 retang 0,00577 C Cal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,000 D Temp deriva temporal - 0,05 retang 0,089 D Ter deriva térmica -0,04 0,008 retang 0,00461 C c correção combinada -0,19 c incerteza combinada normal U incerteza expandida normal

76 P6 Incertezas padrão combinada Combinando tdo: c Re R CCal DTmp DTer c 0,4 0, ,00 0,089 0,0046 c , , 1, ,45g

77 Participação percental de cada fonte de incertezas

78 P6 Gras de liberdade efetivos 4 c ef 4 Re Re 4 R R 4 CCal CCal 4 DTmp DTmp 4 DTer DTer 0,45 ef 4 0, , ,00 4 0, , ef ef 51,18 51

79 P7 Incerteza expandida U t.,051.0,45 0, 50 c g

80 BALANÇO DE INCERTEZAS processo de medição medição da massa de ma pedra preciosa nidade: g fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios símbolo descrição correção a distribição ν Re repetibilidade natral - normal 0,4 49 R resolção do mostrador - 0,01 retang 0,00577 C Cal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,000 D Temp deriva temporal - 0,05 retang 0,089 D Ter deriva térmica -0,04 0,08 retang 0,0461 C c correção combinada -0,19 c incerteza combinada normal 0,45 51 U incerteza expandida normal 0,50

81 P8 Expressão do resltado RM I C C U RM 0,0 0,19 0,50 RM 0,0 0,5 g Nestas condições é possível afirmar as massas dos parafsos prodzidos está dentro da faixa 0,0 ± 0,5 g.

82

83 c ± c Motivação b ± b Como estimar a incerteza do valor de ma grandeza qe é calclada a partir de operações matemáticas com os resltados de otras grandezas medidas? A = b. c A =?

84 Considerações Preliminares: Medições indiretas O valor do mensrando é determinado a partir de operações matemáticas envolvendo resltados de das o mais grandezas de entrada medidas separadamente. Exemplos: A área de m terreno calclada através do prodto entre sa largra pelo se comprimento. Determinação da corrente elétrica mltiplicando a qeda de tensão sobre m resistor pelo valor da sa resistência.

85 O Modelo Matemático É necessário m modelo matemático qe relacione as grandezas de entrada com o valor do mensrando. Exemplos: A = l. h V = d / t d x x y y z z

86 P Z z D Y z y P y x x X

87 Dependência estatística e correlação Das variáveis aleatórias são consideradas estatisticamente independentes o não correlacionadas se as variações aleatórias da primeira não gardam nenhm tipo de sincronismo com as da segnda. Exemplo: a temperatra da ága do mar na praia da Joaqina e a cotação do Dólar.

88 Dependência estatística Das variáveis aleatórias são consideradas estatisticamente dependentes o correlacionadas se as variações aleatórias da primeira ocorrem de forma sincronizada com as variações aleatórias da segnda. Exemplos: Os valores em Real da cotação do Ero e do Dólar. A temperatra da ága do mar em das praias próximas.

89 Correlação direta Na correlação direta as variações estão sincronizadas de tal forma qe: a o amento aleatório do valor da primeira variável aleatória é acompanhado de m amento proporcional da segnda variável. b a redção aleatória do valor da primeira variável aleatória é acompanhado de ma redção proporcional da segnda variável.

90 Correlação inversa Na correlação inversa as variações estão sincronizadas de tal forma qe: a o amento aleatório do valor da primeira variável aleatória é acompanhado de ma redção proporcional da segnda variável. b a redção aleatória do valor da primeira variável aleatória é acompanhado de m amento proporcional da segnda variável.

91 Analogia da Gangorra... A A B B C C A e B possem correlação direta A e C possem correlação inversa B e C possem correlação inversa

92 Coeficiente de Correlação X, Y cov X, Y X. Y sendo X,Y covx, Y X Y o coeficiente de correlação entre X e Y a covariância entre X e Y o desvio padrão da variável aleatória X o desvio padrão da variável aleatória Y

93 Estimativa do Coeficiente de Correlação n i i n i i n i i i y y x x y y x x Y X r , valores médios das variáveis X e Y n número total de pares de pontos das variáveis X e Y sendo rx, Y estimativa do coeficiente de correlação para X e Y x i e y i i-ésimo par de valores das variáveis X e Y y e x

94 Correlação direta e inversa Correlação direta perfeita: ρx, Y = +1,00 Correlação inversa perfeita: ρx, Y = -1,00 Asência total de correlação ρx, Y = 0,00

95 Correlação entre múltiplas variáveis aleatórias A A B B C C D D A B C D A B C D

96 Nas medições indiretas há boas chances de correlação qando: Há erros sistemáticos consideráveis e não compensados nas medições de ambas grandezas; Uma mesma grandeza de inflência age fortemente em ambos processos de medição; Ambas grandezas são medidas pelo mesmo SM em condições distintas das de calibração o mito tempo após a calibração ter sido realizada.

97 Nas medições indiretas há boas chances de não haver correlação se: Ambos os sistemas de medição foram recentemente calibrados e estão operando em condições próximas das condições de calibração e as respectivas correções estão sendo aplicadas; Distintos sistemas de medição são tilizados em condições em qe não há ma mesma grandeza de inflência presente qe possa afetar significativamente ambos os processos de medição.

98

99 Caso Geral de MNC,,, 1 n X X X f G 1 1 n n X X f X X f X X f = G X i f = coeficiente de sensibilidade Podem ser calclados analítica o nmericamente

100 Exemplo: Adição de MNC m T = m 1 + m 1 MNC f m 1 T = m m m1 m m T = f m 1 = 1000 ± 6 g m = 000 ± 8 g m 1 = 6/,0 = 3 g m = 8/,0 = 4 g m T = 5 g U = t. =,0. 5 = 10 g m T = 3000 ± 10 g

101 Exemplo: Sbtração de MNC m C = m m 1 1 m 1 = 1000 ± 6 g m = 000 ± 8 g m C + m 1 = m MNC f m 1 c = m m m m1 m C = m C = 5 g U = t. =,0. 5 = 10 g m C = 1000 ± 10 g f

102 Exemplo: Divisão de MNC V I R V R I Determine a corrente elétrica qe passa por m resistor de 500,0 ± 1,0 sobre o qal foi medida ma qeda de tensão de 150,0 ± 3,0 V. R = 1,0/,0 = 0,5 Ω V = 3,0/,0 = 1,5 V

103 R R f V V f = I. 1 R R V V R = I R V I = I A 0, I

104 R V ef R R f V V f I Cálclo do número de gras de liberdade efetivos ef

105 Valor da corrente elétrica: I 0, A UI =,000. I UI =,000. 0, = 0, A V I = 0, 3A R I = 0,300 0,006 A I = ma

106 Exemplo: Caso Geral de MNC Na determinação da massa específica ρ de m material so-se m processo indireto, medindo-se em m laboratório, com ma balança, a massa m de m cilindro cjo diâmetro D e altra h foram determinados por m micrômetro e m paqímetro respectivamente. Após a compensação dos erros sistemáticos, foram encontrados os segintes resltados e os respectivos números de gras de liberdade para cada grandeza de entrada:

107 Medições Realizadas Para a massa: m = 1580 ± g νm = 14 h Para o diâmetro: D = 5,43 ± 0,006 mm νd = D Para a altra: h = 77,35 ± 0,11 mm νh = 14

108 Massa Específica = f m, D, h h m Vol D 4m D h =

109 Considerando qe as medições foram efetadas em condições de laboratório e as componentes sistemáticas foram compensadas, é mito provável qe as medidas das três grandezas sejam não correlacionadas. A incerteza padrão associada a cada grandeza envolvida será calclada dividindo-se a incerteza expandida pelo coeficiente t de Stdent: m = Um/t 14 = /,195 = 10,03 g D = UD/t = 0,006/,00 = 0,0030 mm h = Uh/t 14 = 0,11/,195 = 0,0501 mm

110 Cálclo da incerteza combinada h h f D D f m m f = h h D m D h D m m h D = 11 67, , ,81 = 3 0, g/mm

111 Cálclo do número de gras de liberdade efetivos , , , , ef f f f 4 m D h m D h ef m 14 4 D 4 h ,33 t, 195 ef

112 Valor da massa específica: U =,195. U =,195. 0, = 0, g/mm 3 4.m = 0, g/ mm.d.h 3, , 43.77,35 = 0,0404 0,00056 g/mm 3

113

114 Caso Geral X i f = coeficiente de sensibilidade Pode ser calclado analítica o nmericamente n i n i n i j j i j i j i i i X X r X X X f X f X X f G ,.. j i j i X e X entre correlação de coeficiente X X r,,,, 1 n X X X f G

115 Medições correlacionadas e não correlacionadas Para múltiplos termos: A B D C G = A + B + C + D r A B C D A B C D 0 0 0

116 Medições correlacionadas e não correlacionadas,..,..,..,..,..,.. D C r D C D f C f D B r D B D f B f C B r C B C f B f D A r D A D f A f C A r C A C f A f B A r B A B f A f D D f C C f B B f A A f G

117 Medições correlacionadas e não correlacionadas D C D B C B D A C A B A D C B A G... C B C A B A D C B A G D C B A G

118 Correlação parcial sin, h h f G com rh, α = -0,5,.. h r h f h f f h h f G 0,5.. cos sin cos sin h h h h G.. cos sin. cos. 4 sin h h h h G

119 Bibliografia Albertazzi, A., Soza, A. R. FUNDAMENTOS METROLOGIA CIENTIFICA E INDUSTRIAL. 407p., Editora Manole, 008. Gia para Expressão da Incerteza de Medição Gide to the Expression of Uncertainty in Measrement - ISO GUM Inmetro, 003 SI - SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES VIM VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA

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