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1 Sumário Introdução Ambiente Econômico Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Consolidado Legislação Societária Demonstração do Resultado Legislação Societária Com Realocações I. Margem Financeira Bruta II. Margem Financeira Líquida III. Margem de Contribuição IV. Resultado Comercial V. Resultado Operacional VI. Lucro Líquido VII. Valor Agregado VIII. Outras Informações

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3 Introdução A implantação do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais em 2001 permitiu ao BB apresentar estrutura patrimonial mais sólida e demonstrar sua eficiência operacional com resultados equilibrados, consistentes e crescentes. Apesar das dificuldades enfrentadas em 2002, o BB foi capaz de obter lucro líquido de R$ milhões. Esse resultado é o maior da história recente da Empresa e corresponde a um retorno sobre o patrimônio líquido médio de 22,6% e lucro por lote de mil ações igual a R$ 2,77. No quarto trimestre o resultado foi de R$ 600 milhões, 80,7% superior ao mesmo período de 2001, totalizando R$ milhões no segundo semestre. O patrimônio líquido totalizou R$ milhões e o índice de Basiléia alcançou 12,2%. Com base nesse desempenho foi destinada remuneração aos acionistas de R$ 579,5 milhões sob a forma de dividendos, valor 118,4% superior ao montante pago em Somente no segundo semestre serão pagos R$ 272,1 milhões, equivalente a R$ 0,37167 por lote de mil ações. A performance do Banco justifica-se com o cumprimento das metas propostas na estratégia da instituição para 2002, entre elas: fortalecer o vínculo com os clientes, reduzir os níveis de exposição a risco do conglomerado, assegurar relação adequada entre receitas e estrutura de custos, atuar em políticas públicas com adequada remuneração e criar valor para os acionistas. Fortalecer o vínculo com os clientes Do ponto de vista mercadológico, a grande mudança foi a separação e a especialização da nossa rede de distribuição para atender de forma diferenciada os clientes, por intermédio da constituição dos pilares Varejo, Atacado e Governo, em continuidade ao programa de segmentação iniciado em Essa mudança envolveu não só a adequação da rede de distribuição, mas também o ajuste da estrutura de pessoal para esse atendimento especializado. O Pilar Atacado é focado no mercado de médias e grandes empresas e segmento Corporate. O Pilar Varejo é dedicado ao atendimento de pessoas físicas e micro e pequenas empresas. O Pilar Governo, por seu lado, atende os governos federal, estaduais e municipais, aí considerados os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Durante o ano de 2002, foram aperfeiçoados os modelos de relacionamento com os 15,4 milhões de clientes e o destaque foi para as médias e grandes empresas, por meio da consolidação do Pilar Atacado. Para as Micro e Pequenas Empresas (MPE), foi criada área específica no Pilar Varejo, além do incremento no número de gerentes de contas especializados no atendimento a esse público. Além de lançar produtos específicos para o atendimento às pessoas jurídicas, o BB ampliou a rede de atendimento especializada para médias e grandes empresas. Ao final de 2002, os clientes do atacado contavam com 70 agências, sendo que 16 destinadas ao segmento Corporate (empresas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões). Análise do Desempenho do Exercício de

4 Um bom exemplo da sinergia entre a atuação do Banco no atacado com a vocação de grande instituição de varejo e governos é o fechamento de convênios de folha de pagamento, produto que fideliza o cliente empresarial e expande a base dos seus mais de 14,4 milhões de clientes pessoa física. Durante o ano de 2002, observou-se crescimento de 13% na quantidade de clientes que recebem proventos pelo BB. Também como parte da estratégia de fortalecer o vínculo com os clientes, o Banco do Brasil implementou, em São Paulo, o laboratório do que será o Call Center centralizado do Conglomerado BB, o qual permitirá que os clientes de todo o País realizem transações bancárias, a partir de A estratégia de segmentação dos clientes contribuiu também para a expansão da venda de produtos. O Ourocap, título de capitalização do BB, apresentou faturamento de R$ 1,1 bilhão no exercício, atingindo, em dezembro de 2002, carteira de 2,7 milhões de títulos, crescimento de 19%, consolidando a liderança de mercado em faturamento. Os planos de previdência aberta da Brasilprev e o Seguro Ouro Auto, seguro de automóvel, apresentaram crescimento de 24% e 8%, respectivamente. O Banco do Brasil também manteve a posição de liderança em faturamento de cartões de crédito com R$ 13,5 bilhões, crescimento de 33,3%. Com o impacto da evolução desfavorável do preço dos títulos públicos federais no valor dos fundos administrados pelo Banco, observou-se, a partir de maio de 2002, migração de recursos dos fundos de investimento para captações de mercado, especialmente depósitos a prazo e poupança. Essa migração permitiu a manutenção da posição de líder em depósitos totais, encerrando 2002 com R$ 24,3 bilhões em Depósitos à Vista, R$ 26,9 bilhões em Poupança, R$ 42,1 bilhões em Depósitos a Prazo e R$ 3,9 bilhões em Depósitos Interfinanceiros, totalizando R$ 97,2 bilhões, incremento de 32,4% em relação a dezembro de Além disso, as Captações no Mercado Aberto totalizaram R$ 48,3 bilhões, crescimento de 10,5% em relação ao final do ano anterior. Mesmo com os impactos da marcação a mercado, a posição do BB na administração de recursos de terceiros, segmento de negócio bastante competitivo, foi de liderança. Os R$ 66,2 bilhões em recursos administrados possibilitaram aumento da participação de mercado de 16,2% em 2001 para 17,4% em dezembro de O fortalecimento do vínculo com os clientes possibilitou a expansão de 18,5% nas receitas de prestação de serviços, que totalizaram, no exercício, R$ 4,5 bilhões. Reduzir os níveis de exposição a risco do conglomerado Apesar dos recentes movimentos de fusões e aquisições por parte de grandes concorrentes, o Banco do Brasil manteve a liderança no crédito. Em dezembro de 2002, a carteira de crédito, que compreende as Operações de Crédito, Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC), Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE) e outros créditos, de acordo com a Resolução CMN n o 2.682/99, atingiu R$ 62,9 bilhões, crescimento de 26,1% sobre o ano anterior. Essa expansão ocorreu de forma sustentável. Os créditos classificados em níveis de risco AA, A e B tiveram participação de 84,9%, percentual superior ao apresentado pelo Sistema Financeiro Nacional, de 76,9%. Não se observou crescimento da inadimplência: o percentual 4 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

5 de operações vencidas sobre o total da carteira caiu de 7,4% para 6%, movimento similar ao apresentado pelo percentual de operações vencidas há mais de 60 dias sobre o total da carteira, que diminuiu de 4,4% para 3,3%. O portfólio de títulos e valores mobiliários do Banco do Brasil totalizou R$ 70,9 bilhões, classificados da seguinte forma: 5,1% disponíveis para negociação, 58,2% disponíveis para venda e 36,3% mantidos até o vencimento. O resultado de títulos e valores mobiliários acumulou R$ 13,9 bilhões, incremento de 150,8%. Em função do crescimento das fontes de recursos, especialmente depósitos a prazo, observou-se incremento das aplicações interfinanceiras e títulos e valores mobiliários, que cresceram respectivamente 40,8% e 13,6%, com reflexos positivos na liquidez do Banco. Assegurar relação adequada entre receitas e estrutura de custos Apesar da adequação ocorrida na estrutura de cargos e salários em decorrência do novo modelo de atendimento, houve um decréscimo de 0,5% nas despesas de pessoal em relação ao ano anterior. O Banco do Brasil possui a maior rede de atendimento do País, com pontos, quantidade 10,5% maior do que a registrada no ano anterior. Das agências, contam com salas de auto-atendimento, estruturas automatizadas que podem ser utilizadas pelos clientes em horário diferenciado. A expansão da rede explica o crescimento de 14,2% nas outras despesas administrativas. Para aliar comodidade ao cliente e baixo custo de operacionalização, o BB investe intensivamente na ampliação dos canais alternativos de atendimento. Os clientes têm à disposição a maior rede de terminais de auto-atendimento da América Latina. São mais de 33 mil terminais que oferecem vasta oferta de produtos e serviços. Durante o ano, 77,3% dos saques, 61,2% dos depósitos e 75% das entregas de talões de cheques foram realizados nesses terminais. Conserva também sua liderança na Internet com mais de 4,8 milhões de clientes habilitados a realizar transações nesse canal. Os clientes pessoa física realizaram 318,4 milhões de transações em 2002, contra 204,5 milhões no mesmo período do ano anterior. O ano também foi marcado pela expansão da rede de correspondentes bancários. Essa rede agora conta com 38 convênios firmados, totalizando pontos de atendimento e caixas para recebimento de carnês, tributos e títulos bancários. Durante o ano, essa rede foi responsável pelo recebimento de 14,9 milhões de transações, atingindo a cifra de R$ 1,5 bilhão. Em 2002 foi criado modelo inédito no mercado financeiro de Correspondente Bancário, a Rede Proprietária, conceito que se aplica a empresas prestadoras de serviços, capazes de realizar as atividades de correspondente bancário. Somente as empresas que participaram do projeto-piloto realizaram 2,1 milhões de transações, totalizando R$ 286,4 milhões. A principal característica da Rede Proprietária é a mobilidade na instalação dos pontos. O crescimento das Receitas de Prestação de Serviços (RPS) aliado ao controle das despesas administrativas possibilitou a melhoria do índice de cobertura: a relação entre Análise do Desempenho do Exercício de

6 receitas de prestação de serviços sobre despesas de pessoal evoluiu de 67,4% para 80,3%. A capacidade de cobertura das despesas administrativas totais pelas RPS também cresceu, de 40,6% para 45,6%. O Índice de Eficiência, que tem como parâmetro a relação entre despesas administrativas e receitas operacionais, passou de 69,2% no ano anterior para 59%. Atuar em políticas públicas com adequada remuneração A experiência do Banco do Brasil nesses últimos anos evidencia que é possível atuar como agente de políticas públicas, viabilizando o crédito à atividade exportadora, às pequenas e médias empresas e à atividade rural, sem comprometer a capacidade de geração de lucro e sem ferir o direito dos acionistas minoritários a uma rentabilidade sintonizada com a do mercado. No que tange ao comércio exterior, o BB manteve sua liderança, com 22% de participação no mercado de câmbio, apesar do contingenciamento da oferta de linhas de crédito externas. Além disso, repassou aos exportadores, em 2002, 97,5% dos R$ 2,2 bilhões liberados pela União para o Programa de Apoio às Exportações (PROEX), nas modalidades Equalização e Financiamento, volume que propiciou exportações de US$ 5.5 bilhões, equivalentes a 9% do total exportado no ano. O BB também coloca à disposição das micro e pequenas empresas o BB Giro Rápido, linha de crédito que utiliza recursos próprios e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) para suprir necessidades de capital de giro desse segmento. O BB Giro Rápido fechou o ano com saldo de R$ 1,5 bilhão, 16,2% superior ao mesmo período do ano anterior, atendendo a 343 mil empresas. O Banco contratou, utilizando recursos do FAT, 158 mil operações e destinou R$ 1,2 bilhão para os Programas de Geração de Emprego e Renda (PROGER), nas modalidades Urbano e Rural, crescimento de 82,9% e 20% em número de operações, respectivamente. Como principal executor do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) formalizou 646 mil contratos, incremento de 8% em relação a 2001, alcançando valores da ordem de R$ 1,8 bilhão. Ao amparo desses dois programas são disponibilizadas linhas de crédito voltadas ao atendimento de micro e pequenas empresas, cooperativas, trabalhadores do setor informal da economia e trabalhadores rurais, cujos recursos são internalizados na forma de depósitos especiais, criados pela Lei nº 8.352, de 28 de dezembro de Com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), o BB destinou R$ 1,5 bilhão para a economia do Centro-Oeste. Essa cifra correspondeu a cerca de 21 mil operações e significou 135% de incremento em relação ao ano anterior. O Banco do Brasil destaca-se também por sua participação na agricultura brasileira, não apenas por executar importantes programas governamentais, mas também por conhecer e suprir as necessidades dos diversos agentes da cadeia do agronegócio. Como principal agente financeiro, responsável por 47% do saldo total de financiamentos rurais e agroindustriais aplicados pelas instituições financeiras, desembolsou, em 2002, R$ 13,5 bilhões, 37% acima do ano anterior. 6 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

7 Por meio do instrumento "Equalização de Encargos Financeiros" a União efetua o pagamento do diferencial de juros entre o custo de captação dos recursos, acrescidos dos custos administrativos e tributários, e os encargos cobrados do tomador final do crédito rural, conforme legislação em vigor (Lei n o 8.427/92 e 9.848/99). Esse instrumento permite ao BB atuar como agente de políticas públicas, preservando o retorno aos acionistas. Em 2002, foram recebidos R$ 531,8 milhões a título de equalização, contra R$ 401,3 milhões no ano anterior. A ampliação no volume de negócios, na prestação de serviços, na assistência a projetos de investimento e nos créditos estruturados foram os principais objetivos propostos para o agronegócio em A atuação com as empresas desse segmento também foi reforçada pela formalização de parcerias. Em 2002, foram contratados mais de R$ 3,7 bilhões por meio dos convênios BB Agro, BB Convir e BB Coop, nos mais de convênios formalizados, gerando tarifas no valor de R$ 62,7 milhões. A Cédula de Produto Rural (CPR), avalizada pelo Banco, apresentou crescimento de 25% em relação ao ano anterior, encerrando 2002 com total de R$ 1,05 bilhão. A modalidade de CPR Financeira foi responsável por 65% dos negócios, sendo grande parte efetuada pelo setor de pecuária. Avaliação produzida por consultoria externa indicou que o site é o que apresenta mais soluções para o segmento. Desde o seu lançamento, em julho de 2000, foram realizados cerca de R$ 1 bilhão em negócios. Só em 2002, foram arrematadas mais de 30 mil ofertas no montante de R$ 714,3 milhões. Análise do Desempenho do Exercício de

8 Ambiente Econômico O ano de 2002 foi caracterizado pela volatilidade de importantes variáveis macroeconômicas resultante de um cenário externo ainda adverso e de incertezas inerentes ao ciclo político doméstico. O ceticismo quanto ao ritmo de recuperação da economia americana, aliado aos problemas de governança corporativa naquele país, aumentaram a aversão ao risco dos agentes econômicos. Tais fenômenos implicaram redução nos fluxos de capitais para alguns países emergentes. Além desses eventos, incertezas decorrentes de questões econômicas e político-institucionais em nações latino-americanas e a ameaça de guerra na região do Golfo Pérsico, sobretudo na segunda metade do ano, também fomentaram expectativas negativas. Internamente, no primeiro semestre, a coexistência de relativa acomodação dos índices inflacionários, cumprimento das metas fiscais e expectativas positivas quanto às metas para a inflação permitiu redução gradual da taxa de juros de curto prazo. Nesse período, a balança comercial iniciou uma trajetória de saldos positivos tendencialmente crescentes, contribuindo de forma relevante para a melhoria das contas externas. Ao longo da segunda metade do ano, o processo político influenciou a dinâmica dos mercados, ensejando rápida desvalorização cambial com efeitos prejudiciais sobre a espiral inflacionária. Nesse contexto, alicerçado no regime de metas para a inflação, a política monetária foi mais restritiva. A elevação da taxa de juros, adicionada ao movimento cambial ascendente, demandou maior esforço fiscal, via superávit primário, para minimizar os impactos negativos sobre importante indicador de solvência, a razão Dívida Líquida do Setor Público sobre o PIB. Nesse ambiente, construíram-se expectativas negativas que arrefeceram o ritmo da atividade econômica. Variação (%) 4T01 3T02 4T Dólar Ptax Venda -13,1 36,9-9,3 18,7 52,3 IGPDI Acumulado 2,4 7,2 13,3 10,4 26,4 IGPM Acumulado 2,5 6,8 13,4 10,4 25,3 Selic Acumulado 4,4 4,4 5,0 17,2 19,2 TR Acumulado 0,7 0,7 1,0 2,5 3,1 Fonte: Economática Comportamento dos Indicadores Econômicos 8 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

9 Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Consolidado Legislação Societária R$ milhões Ativo Saldos Var. % dez/01 set/02 dez/02 s/ set/02 s/ dez/01 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,1 24,6 Disponibilidades ,7 104,4 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,3 40,8 Títulos e Valores Mobiliários ,4 13,6 Títulos Disponíveis para Negociação ,4 - Títulos Disponíveis para Venda ,2 - Títulos Mantidos até o Vencimento ,4 - Derivativos ,0 - Relações Interfinanceiras ,1 111,1 Relações Interdependências ,6 694,1 Operações de Crédito ,3 27,8 Setor Público ,8 41,2 Setor Privado ,2 27,5 (Provisão p. Créditos de Liq. Duvidosa) ,3 46,5 Operações de Arrendamento Mercantil ,5-13,9 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber ,1-11,7 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) ,2-11,3 (PCLD de Arrendamento Mercantil) ,6-11,8 Outros Créditos ,2-3,3 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,7 35,7 Carteira de Câmbio ,7 68,3 Rendas a Receber ,8 21,5 Negociação e Intermediação de Valores ,7-96,0 Créditos específicos ,1-93,5 Operações especiais ,0 25,0 Crédito Tributário ,9-2,9 Demais ,2 33,1 (Prov. para outros Créd. de Liq. Duvidosa) ,2 12,1 Outros Valores e Bens ,9-19,4 (Prov. para desvalorizações) ,0-19,0 Despesas Antecipadas ,8 300,0 Permanente ,3-0,5 Investimentos ,9-15,0 Imobilizado de Uso ,2 10,6 Imobilizado de Arrendamento ,8-17,9 Diferido ,1 7,7 Total do Ativo ,1 23,9 Análise do Desempenho do Exercício de

10 Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Consolidado Legislação Societária R$ milhões Passivo e Patrimônio Líquido Saldos Var. % dez/01 set/02 dez/02 s/ set/02 s/ dez/01 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,7 25,0 Depósitos ,1 32,4 Depósitos à Vista ,8 29,3 Depósitos de Poupança ,4 26,7 Depósitos Interfinanceiros ,4-8,2 Depósitos a Prazo ,0 44,5 Captações no Mercado Aberto ,7 10,5 Recursos de Aceites e emissão de Títulos ,5-9,3 Obrigações por TVM no exterior ,5-9,2 Relações Interfinanceiras ,9 164,3 Relações Interdependências ,6 694,1 Obrigações por Empréstimos ,8 48,7 Empréstimos no Exterior ,8 48,7 Obrigações por Rep. Pais Inst. oficiais ,1 27,0 Tesouro Nacional ,3 62,4 Bndes ,2 15,3 Cef Finame ,2 12,2 Outras Instituições ,7 242,0 Obrigações por Repasses do exterior ,5 0,0 Instrumentos Fin. Derivativos ,2 - Outras obrigações ,2 16,3 Cobrança e Arr. de Trib. e Assemelhados ,0-47,8 Cart. de Câmbio ,4 97,2 Sociais e estatutárias ,4 44,6 Fiscais e Previdenciárias ,8 40,3 Negociação e Interm. de Valores ,5 80,5 Fundos Financeiros e de desenvolvimento ,1-65,8 Oper. especiais ,0 0,0 Diversas ,6 24,7 Passivo Atuarial ,5-14,3 Dívida Subordinada ,1 26,1 Demais ,0 80,3 Resultados de exercícios Futuros ,9 13,3 Patrimônio Líquido ,8 5,1 Capital ,0 0,0 Reservas de Capital ,0 0,0 Reservas de Reavaliação ,6-24,2 Reservas de Lucros ,2 133,0 Ajuste ao Vlr. de Merc. - TVM e Derivativos ,6 - Contas de Resultado ,0 - Total Passivo ,1 23,9 10 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

11 Demonstração do Resultado Legislação Societária R$ milhões Fluxo no Trimestre Var. % Fluxo no Ano Var. % 4T01 3T02 4T02 s 4T01 s 3T s 2001 Rec. da Intermediação Financeira ,2-42, ,1 Oper. de Crédito ,9-18, ,1 Oper. de Arrend. Mercantil ,4-3, ,8 Result. de Oper. TVM ,5 15, ,8 Result. Instr. Financ. Derivativos , Result. de Oper. de Câmbio ,4-107, ,8 Result. das Aplic. Compulsórias ,0 44, ,5 Desp. de Intermediação Financeira ,9-68, ,0 Oper. de Captação no Mercado ,5 19, ,6 Oper. Emp. Cessões e Repasses ,8-112, ,5 PCLD ,0 2, ,5 Result. Bruto da Intermed. Financeira ,4 276, ,8 Outras Rec./Desp. Operacionais , , ,5 Rec. de Prestação de Serviços ,5 3, ,5 Despesas de Pessoal ,6 6, ,5 Outras Despesas Administrativas ,9 12, ,2 Despesas Tributárias ,1 64, ,5 Res. Particip. Colig. e Controladas ,4-128, ,9 Outras Receitas Operacionais ,9 37, ,0 Outras Despesas Operacionais ,7 35, ,0 Result. Operacional ,1-1, ,8 Res. Não-Operacional ,3 264, ,5 Res. Antes da Trib. Sobre o Lucro ,7 7, ,0 Imp. de Renda e Contribuição Social ,5 17, ,7 Participações Estatutárias no Lucro ,5 72, ,7 Lucro Líquido ,7-0, ,4 Análise do Desempenho do Exercício de

12 Demonstração do Resultado Com realocações R$ milhões Fluxo no Trimestre Var. % Fluxo no Ano Var. % 4T01 3T02 4T02 s 4T01 s 3T s 2001 Receitas da Intermediação Financeira ,6-52, ,6 Operações de Crédito (1) ,9-18, ,8 Operações de Arrendamento Mercantil ,4-3, ,8 Res. de Operações com Tít. Val. Mobiliários ,5 15, ,8 Res. com Instrumentos Financeiros Derivativos , Resultado de Operações de Câmbio ,4-107, ,8 Resultado das Aplicações Compulsórias ,0 44, ,5 Ganho (Perda) Cambial s/ PL Fin. no Exterior (5) ,4-130, ,1 Outras Receitas Operacionais (2) (3) ,1 0, ,9 Despesas da Intermediação Financeira ,4-73, ,1 Operações de Captação no Mercado ,5 19, ,6 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses ,8-112, ,5 Margem Financeira Bruta ,9 14, ,2 Provisão p/ Créd. Liquid. Duvidosa (6) (7) (8) ,0 2, ,1 Margem Financeira Líquida ,6 17, ,3 Receitas de Prestação de Serviços ,5 3, ,5 Despesas Tributárias sobre Faturamento (4) ,7 83, ,3 Margem de Contribuição ,8 11, ,9 Despesas Administrativas ,1 9, ,3 Despesas de Pessoal ,6 6, ,5 Outras Despesas Administrativas ,9 12, ,2 Outras Despesas Tributárias (4) ,4-18, ,4 Resultado Comercial ,4 15, ,9 Outros Componentes do Resultado ,1 56, ,8 Outras Receitas Operacionais (2) (9) ,2 44, ,0 Outras Despesas Operacionais (3) (10) ,6 35, ,5 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (5) ,1-80, ,4 Resultado Operacional ,1-1, ,3 Resultado não-operacional ,3 264, ,5 Resultado antes de Participações e IR e IE ,7 7, ,7 Participações Estatutárias ,5 72, ,7 Imposto de Renda e Contribuição Social ,5 17, ,7 Resultado antes dos Itens Extraordinários ,7-0, ,1 Itens Extraordinários ,3 Reversão não-recorrente de PCLD (8) ,0 Prov. Extra. para risco de crédito (6) (7) ,9 Efetiv. Rend. de op. de créd. Med. Ajustes (1) ,0 Complemento de 50% sobre Cont. à Previ (9) ,0 Outras provisões (10) ,0 Lucro Líquido ,7-0, ,4 12 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

13 Análise do Resultado Realocado A seguir, são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para obtenção da DRE realocada. Esclarecemos que esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somente dispor, de maneira mais coerente, os itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica do desempenho de uma instituição financeira. Basicamente os ajustes procuraram: a) permitir que a margem financeira registrada no período reflita efetivamente o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário: integrar na Margem Financeira aquelas rendas contabilizadas em Outras Receitas Operacionais, mas com características de intermediação, provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço; identificar em item específico dentro da margem financeira o ganho/(perda) cambial, no período, sobre os ativos e passivos financeiros no exterior (PL Financeiro); manter na margem financeira valores relativos a reajustes cambiais negativos que foram contabilizados em outras receitas e despesas operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas cujas naturezas são de intermediação financeira. b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrente do Banco no período. Receitas da Intermediação Financeira (1) No ano de 2001, foram transferidos para Itens Extraordinários R$ 137 milhões contabilizados originalmente no item Operações de Crédito, referentes à efetivação de rendas das operações de crédito objeto do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais. (2) Realocação de Outras Receitas Operacionais com características de intermediação financeira (2001 R$ milhões; 2002 R$ 316,3 milhões) para o item Outras Receitas Operacionais dentro da apuração da margem financeira bruta. R$ milhões 4T01 Fluxo no Trimestre 4T01 Fluxo no Ano 4T Atualização da Dívida do INSS Rendas de Créditos Específicos Rendas de Outras Operações Total (3) Realocação, para a Margem Financeira Bruta, de R$ 23 milhões contabilizados, em 2001, como Outras Despesas Operacionais. O valor refere-se a reajuste cambial negativo de ativos e passivos financeiros, que não foi contabilizado nas respectivas contas de Despesas da Intermediação Financeira para evitar inversão do saldo das rubricas contábeis, conforme normas do Banco Central. Análise do Desempenho do Exercício de

14 Despesas Tributárias (4) Foram realocados para compor a margem de contribuição R$ 195 milhões no 4º trimestre de 2001, R$ 136 milhões no 3º trimestre de 2002, R$ 249 milhões no 4º trimestre de 2002, R$ 575 milhões no ano de 2001 e R$ 703 em 2002, referentes a impostos (Pasep, Cofins, ISSQN) incidentes diretamente sobre o faturamento do Banco. Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (5) Realocação, para compor a margem financeira, do ganho cambial sobre PL Financeiro (ativos financeiros (-) passivos financeiros no exterior). Esse valor está contabilizado originalmente no item Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (4º trimestre de 2001 R$ (604) milhões; 3º trimestre de 2002 R$ milhões; 4º trimestre de 2002 R$ (535) milhões, em 2001 R$ milhões e em 2002 R$ milhões). O ajuste é necessário porque os ativos e passivos, após a consolidação, já não estão mais registrados no permanente e sim nos respectivos itens dentro do ativo e passivo circulante e realizável/exigível a longo prazo. Sem a realocação, o spread obtido pelos ativos menos o permanente fica indevidamente reduzido. Itens Extraordinários (6) No 2º trimestre de 2002, em função de revisão da carteira de crédito, as provisões para risco de crédito foram reforçadas em R$ 132 milhões. (7) No ano de 2001, em função de revisão da carteira de crédito, as provisões para risco de crédito foram reforçadas em R$ 244 milhões. (8) No ano de 2001, foram realocados R$ 967 milhões referentes à reversão de provisão das operações de crédito objeto do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais. (9) No ano de 2001, foram realocados R$ 6 milhões de Outras Receitas Operacionais para Itens Extraordinários relativos à reversão da provisão contabilizada em dezembro de Essa provisão foi constituída conforme item 3 do fato relevante de 19 de dezembro de 2000 e referia-se a 50% da contribuição patronal que passou a ser feita à Previ desde a implantação da paridade em 16 de dezembro de O Banco decidiu reverter a provisão, em junho de 2001, por entender que a decisão do Diretor Fiscal, de 06 de abril de 2001, eliminava a justificativa de sua manutenção. (10) Segregação nos Itens Extraordinários de outras provisões extraordinárias contabilizadas originalmente, no ano de 2001, em Outras Despesas Operacionais (R$ 111 milhões de revisão do passivo previdenciário, R$ 203 milhões de atualização de contingência fiscal e R$ 637 milhões de ajustes na carteira de títulos). 14 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

15 I. MARGEM FINANCEIRA BRUTA R$ milhões Fluxo no Trimestre Var. % Fluxo no Ano Var. % 4T01 3T02 4T02 s 4T01 s 3T s 2001 Receitas da Intermediação Financeira ,6-52, ,6 Operações de Crédito ,9-18, ,8 Operações de Arrendamento Mercantil ,4-3, ,8 Res. de Operações com Tít. Val. Mobiliários ,5 15, ,8 Res. com Instrumentos Financeiros Derivativos , Resultado de Operações de Câmbio ,4-107, ,8 Resultado das Aplicações Compulsórias ,0 44, ,5 Ganho (Perda) Cambial sobre PL Fin. no Exterior ,4-130, ,1 Outras Receitas Operacionais ,1 0, ,9 Despesas da Intermediação Financeira ,4-73, ,1 Operações de Captação no Mercado ,5 19, ,6 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses ,8-112, ,5 Margem Financeira Bruta ,9 14, ,2 A Margem Financeira Bruta do ano de 2002 totalizou R$ milhões, montante 34,2% superior ao verificado no ano anterior. No ano de 2002, o Banco apresentou composição patrimonial estável. Do lado das aplicações, os Ativos Rentáveis mantiveram sua participação (de 78,7% em dez/2001 para 78,9% em dez/2002). As fontes de recursos também não registraram mudanças significativas no mix. Os Passivos Onerosos responderam por 71,8% dos passivos totais, contra 71,2% em dezembro de Incremento na Margem Financeira Bruta Os Ativos Totais evoluíram 23,9%, o que contribuiu significativamente para o incremento na Margem Financeira Bruta. Evolução da Composição Patrimonial - % Análise do Desempenho do Exercício de

16 Análise de Volume e Taxa A tabela abaixo evidencia a formação do spread a partir da evolução da Margem Financeira Bruta e do volume de Ativos (-) Permanente. Análise de Volume e Taxa R$ milhões Var. abs. Comp. % Ativos (-) Permanente Spread* 6,95393% 7,48736% 0,53343% MFB com Volume de 2002 e taxa de ,07 MFB com Volume de 2001 e taxa de ,41 Interseção volume e taxa 191 5,53 Margem Financeira Bruta ,00 * Margem Financeira Bruta/Ativos (-) Permanente Se o volume médio de Ativos (-) Permanente de 2002 fosse aplicado à taxa de spread do ano anterior o Banco teria registrado incremento de R$ milhões na Margem Financeira Bruta. Por outro lado, mantendo-se o volume de Ativos (-) Permanente de 2001 e utilizandose o spread do ano encerrado, observa-se incremento de R$ 775 milhões na Margem. A combinação do crescimento de taxa e de volume gera contribuição extra de R$ 191 milhões à Margem. O gráfico abaixo denota que o incremento de R$ milhões na Margem Financeira deuse predominantemente por meio da expansão do volume de aplicações. Análise de Volume e Taxa Análise do Desempenho do Exercício de 2002

17 A análise do gráfico abaixo revela crescimento na diferença entre os Ativos de Liquidez e os Passivos de Liquidez. De dezembro de 2001 ao final do ano de 2002, R$ milhões foram adicionados à liquidez do Banco. Crescimento da Liquidez Ativos de Liquidez (-) Passivos de Liquidez * R$ milhões O incremento nas Disponibilidades é em grande parte explicado pela incidência de variação cambial sobre disponibilidades no exterior. Se o saldo de Disponibilidades em Moeda Estrangeira do final do ano passado fosse corrigido pela desvalorização de 52,3% do real frente ao dólar americano ocorrida em 2002, seria identificado um aumento de R$ milhões nesse item. O saldo de Aplicações Interfinanceiras e Títulos e Valores Mobiliários (exceto vinculados ao Bacen) apresentou evolução de R$ milhões, dos quais R$ 4,0 bilhões referem-se ao recebimento da última tranche de títulos vinculados ao programa de securitização de dívidas rurais (fev/2002) e R$ milhões foram provenientes do aumento do saldo das Captações no Mercado Aberto. Variação da Liquidez R$ milhões Análise do Desempenho do Exercício de

18 Além dos fatores citados, o aumento da liquidez no balanço do Banco justifica-se pelo forte crescimento das demais captações de mercado. A partir de maio de 2002 observou-se migração de recursos dos fundos de investimento para captações de mercado, como Poupança e Depósitos a Prazo. Como o cenário macroeconômico apresenta-se restritivo à expansão do crédito, os novos recursos foram canalizados principalmente para Aplicações Interfinanceiras e Títulos e Valores Mobiliários. Evolução da Liquidez Saldos de final de período em R$ milhões dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 Ativos de Liquidez Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras TVM Passivos de Liquidez Depósitos Interfinanceiros Captações no Mercado Aberto As Operações de Crédito também beneficiaram-se com a entrada de recursos no Banco. Embora tenham apresentado crescimento absoluto menor, aumentaram sua participação no ativo de 24,4% em dezembro de 2001 para 25,2% em dezembro de Análise dos Ativos Saldos de final de período em R$ milhões dez/01 comp.% set/02 comp.% dez/02 comp.% Ativos de Liquidez , , ,2 Op. Crédito , , ,2 Demais Ativos , , ,7 Ativos Totais , , ,0 18 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

19 Análise das Aplicações Aumento da Taxa de Aplicação O incremento observado na taxa de aplicação na comparação entre o exercício de 2002 e o de 2001 é justificado pelo comportamento dos indicadores econômicos. O aumento da taxa Selic foi responsável por reajuste de taxa nos produtos de crédito e por maior rendimento do portfólio de títulos. A desvalorização do real em relação ao dólar teve efeitos principalmente na correção das disponibilidades em moeda estrangeira e nos títulos indexados ao câmbio. Saldos médios em R$ milhões Taxa de Aplicação 4T01 3T02 4T Ativos Permanente Rec. Intermediação Financeira Rec. Intermed. Financ./(Ativos-Permanente) % 3,0 8,1 3,5 15,9 21,6 Rec. Intermed. Financ./(Ativos-Permanente) anualizado % 12,5 36,4 14,8 15,9 21,6 No ano de 2002, o Banco do Brasil apresentou saldo médio de Disponibilidades em Moeda Estrangeira de R$ milhões, contra R$ no ano anterior. Esse crescimento está relacionado à desvalorização de 52,3% do real e ao crescimento de operações de câmbio. As receitas de correção cambial incidentes sobre essas disponibilidades totalizaram R$ milhões. Disponibilidades em Moeda Estrangeira É importante salientar que o Banco do Brasil tem como política de Gestão de Riscos operar com exposição cambial quase nula. O efeito da oscilação do câmbio nesse item específico do resultado é anulado pela variação cambial incidente nas obrigações em moeda estrangeira do Banco. O item Despesas com Obrigações por Empréstimos, Repasses e Banqueiros no Exterior, por exemplo, totalizou R$ milhões em 2002, contra R$ milhões em Saldos médios em R$ milhões 4T01 3T02 4T Disponibilidades em Moeda Estrangeira Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira Taxa Anualizada - % -31,10 312,44-12,95 42,47 61,80 Análise do Desempenho do Exercício de

20 Carteira de Títulos No ano de 2002, o Resultado de Títulos e Valores Mobiliários totalizou R$ milhões, valor 121,2% superior ao registrado em Evolução explicada pelo crescimento do volume médio de Títulos e Valores Mobiliários e aplicações interfinanceiras (conforme explicado no item Crescimento da Liquidez) e pela melhoria na taxa de aplicação. Saldos médios em R$ milhões 4T01 3T02 4T Títulos e Valores Mobiliários Res. Títulos e Valores Mobiliários s/hedge* Taxa Anualizada - % 8,80 21,61 22,50 12,13 19,06 * Até dezembro de 2001, o resultado com instrumentos financeiros derivativos era contabilizado no item Res. com Títulos e Valores Mobiliários. O aumento na taxa de aplicação em Títulos e Valores Mobiliários está relacionado ao comportamento dos principais indexadores macroeconômicos. A taxa Selic, principal indexador da carteira de Títulos e Aplicações Interfinanceiras do Banco, foi de uma variação de 17,2% no ano de 2001 para 19,2% no ano de O IGP-M e o dólar também apresentaram oscilação positiva, variando de 10,4% para 25,3% e de 18,7% para 52,3%, respectivamente. O Banco do Brasil possui a maior carteira de Títulos e Valores Mobiliários entre os bancos do País, com participação de 21,2% no sistema bancário (set/02). Conforme demonstrado no gráfico abaixo, esta carteira tem apresentado encurtamento dos prazos. Em dezembro de 2001, o percentual de títulos com prazo acima de 360 dias era de 87,6%, participação que diminuiu para 76,3% ao final de dezembro de Composição da Carteira de Títulos por Prazo (em dias) 20 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

21 Analisando os títulos com vencimento acima de 10 anos, houve decréscimo na sua participação sobre o total da carteira. Ao final de dezembro de 2002, esses títulos respondiam por 3,0% da carteira, contra 22,6% em junho de R$ milhões Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Total Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % jun/ , , , , set/ , , , , dez/ , , , , Desde a implementação das medidas do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais, a carteira de operações de crédito do BB tem apresentado configuração mais competitiva. O direcionamento estratégico do Banco mostrou-se mais evidente na predominância de operações Comerciais e de Varejo. Ao final de dezembro de 2002, essas carteiras respondiam por 50,4% das operações de crédito do BB no país. No ano de 2002, especialmente após setembro (início da safra ), o crédito relacionado ao agronegócio apresentou significativa evolução, aumentando sua participação no total de operações de 28,4% em 2001 para 31,9% em Operações de Crédito Mix das Operações de Crédito - % O aumento da taxa de aplicação em Operações de Crédito e Leasing ocorreu, fundamentalmente, em função do aumento da taxa Selic, benchmark do custo de crédito no mercado bancário, e da variação cambial incidente em algumas operações comerciais. Saldos médios em R$ milhões 4T01 3T02 4T Operações de Crédito + Leasing Rec. Operações de Crédito + Leasing Taxa Anualizada - % 23,60 33,40 24,73 23,28 26,61 Análise do Desempenho do Exercício de

22 No início deste ano as operações de crédito foram reclassificadas de acordo com os parâmetros da nova atuação mercadológica do Banco. Entre as mudanças, destaca-se a transferência das operações de BB Giro Rápido da carteira Comercial para a carteira de Varejo. Operações de Crédito: Varejo Durante o ano de 2002, o Banco do Brasil promoveu a expansão de 11,0% nas suas operações de crédito de Varejo, encerrando o exercício com saldo de R$ milhões. Operações de Varejo R$ bilhões O CDC, principal produto de Varejo do BB, encerrou o ano de 2002 com saldo de R$ milhões, evolução de 5,0% em relação a dezembro de 2001, respondendo por 53,6% das operações dessa carteira. Esse produto possui risco de crédito pulverizado, o valor médio do contrato de CDC é R$ A cada abertura de conta corrente, o sistema de credit scoring do BB calcula o limite das diversas modalidades do CDC para o cliente por meio da conjugação de informações de renda, patrimônio, profissão, entre outros. Além do risco pulverizado, o produto apresenta baixo custo de operacionalização, pois pode ser contratado pela Internet e pelos Terminais de Auto-Atendimento. Em junho de 2002, o Banco do Brasil disponibilizou uma nova linha de CDC voltada à antecipação do décimo terceiro salário para clientes recebedores de proventos no BB. Em dezembro de 2002, essa modalidade já contava com contratos que totalizavam R$ 17,9 milhões. O saldo das operações de Cheque Especial apresentou evolução de 5,5%. Dentro da estratégia de segmentação de clientes pessoa física, em 2002, o Banco criou o cargo de assistente de negócios que, em conjunto com os gerentes de relacionamento, atua visando fortalecer o vínculo com os clientes. O resultado do novo foco pode ser observado na evolução da quantidade de contas especiais. Ao final do exercício, 67,9% dos 14,4 milhões de clientes pessoas físicas do Banco possuíam contas especiais, contra 62,0% ao final do ano anterior. O BB Giro Rápido é uma linha de crédito concedida dentro do Programa Brasil Empreendedor. Destina-se a suprir as necessidades de capital de giro de micro e pequenas empresas. Esse produto apresentou evolução de 16,2%, finalizando o exercício com saldo de R$ milhões. 22 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

23 O gráfico abaixo denota elevação na taxa de aplicação dos produtos de crédito de Varejo. Taxa anualizada de aplicação no Varejo - % As operações Comerciais do Banco do Brasil encerraram o exercício de 2002 com saldo de R$ milhões, crescimento de 20,6% em relação a dezembro de Operações de Crédito: Comercial Operações Comerciais R$ bilhões Ao final de dezembro de 2002, o crédito baseado em recebíveis era responsável por 45,5% do total de operações comerciais. Essas operações apresentaram evolução de 24,7%, encerrando o período com saldo de R$ milhões. Para os clientes, as operações com recebíveis representam excelente alternativa de financiamento de capital de giro, com a comodidade de poderem ser realizadas diretamente da empresa. O Banco do Brasil tem privilegiado o crescimento dos recebíveis, operações autoliquidáveis, devido à natureza de risco reduzido e de curto prazo. O Desconto de Cheques é o principal produto de crédito baseado em recebíveis. Durante o ano de 2002 o saldo dessa linha de crédito aumentou 12,8%, totalizando R$ milhões. Análise do Desempenho do Exercício de

24 O BB Vendor, outra opção de recebíveis, proporciona ao cliente a oportunidade de alavancar vendas com obtenção imediata de recursos a partir do oferecimento de maior prazo aos compradores. Esse produto encerrou o exercício com saldo de R$ milhões, crescimento de 49,9%. A Conta Garantida, linha de crédito rotativo movimentada por intermédio de transferências para conta corrente por solicitação do cliente, possibilita obtenção de recursos de forma simples e rápida. Esse produto é destinado a médias e grandes empresas. A estratégia de atuação do BB no pilar atacado possibilitou o incremento de 19,9% nessas operações. As demais operações de capital de giro apresentaram evolução de 49,6%. Movimento justificado pelo incremento em duas modalidades de crédito: - 74,0% de crescimento nas operações de capital de giro com recursos captados no exterior evolução explicada pela variação cambial no período. Essas operações totalizaram R$ 776 milhões em dezembro de 2002; - 54,2% de crescimento nas operações de BB Giro opção de financiamento de capital de giro mediante abertura de crédito fixo voltada para médias e grandes empresas. Essas operações totalizaram R$ 786 milhões em dezembro de O gráfico abaixo ilustra a evolução das taxas de aplicação da carteira comercial. O ano de 2002 apresentou taxas mais altas em função do aumento da taxa Selic e da variação cambial incidente em algumas operações comerciais. Taxa anualizada de aplicação no Crédito Comercial - % 24 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

25 A carteira de crédito de agronegócios do BB finalizou o ano de 2002 com saldo de R$ milhões contra R$ milhões registrados em 2001 aumento de 43,5%. Destacam-se nesta carteira as linhas de crédito destinadas ao custeio e à comercialização, as quais participavam, em dezembro de 2002, com 49,5% do total da carteira de agronegócios. Operações de Crédito: Agronegócios Operações de Agronegócios R$ milhões Composição da Carteira de Agronegócios O Banco do Brasil destaca-se por sua participação no agronegócio brasileiro não apenas na execução de importantes programas governamentais, mas por conhecer as necessidades e atender aos diversos agentes da cadeia do agronegócio. É o principal agente financeiro, responsável por 47% do saldo total de financiamentos rurais e agroindustriais aplicados pelas instituições financeiras. Em 2002, o BB desembolsou R$ 13,5 bilhões para este setor, representando crescimento de 37,8% em relação ao ano anterior. Análise do Desempenho do Exercício de

26 Recursos Contratados R$ bilhões Por meio do instrumento "Equalização de Encargos Financeiros" a União efetua o pagamento do diferencial de juros entre o custo de captação dos recursos, acrescidos dos custos administrativos e tributários, e os encargos cobrados do tomador final do crédito rural, conforme legislação em vigor (Lei n os 8.427/92 e 9.848/99). Receitas de Equalização de Taxas R$ milhões 26 Análise do Desempenho do Exercício de 2002

27 O ganho cambial sobre o PL financeiro 1 no exterior do ano de 2002 totalizou R$ milhões, montante 46,5% superior ao registrado em As receitas provenientes de outras operações de câmbio do exercício de 2002 cresceram 407,1% em relação ao ano anterior, totalizando R$ milhões. Câmbio: Ganho sobre PL Financeiro No Exterior e Outras Operações R$ milhões 4T01 3T02 4T Ganho cambial Outras rendas de câmbio O aumento do ganho cambial sobre o PL financeiro no exterior justifica-se pela variação cambial incidente sobre os investimentos externos do Banco. A desvalorização cambial também explica o crescimento das receitas com outras operações de câmbio, já que os contratos de câmbio vinculados a operações de ACC/ACE são corrigidos pelo dólar. Vale salientar que o efeito da variação do dólar no lado das aplicações é completamente neutralizado pela correção das obrigações. O BB realiza captações em moeda estrangeira no âmbito da Res. CMN n o 2.770, o que imuniza a oscilação do câmbio incidente nos investimentos no exterior. Quanto às operações de ACC/ACE, o funding dessas aplicações também está indexado ao câmbio. O efeito do câmbio nas contas de despesas de intermediação financeira é avaliado no item Captações Obrigações por Empréstimos no Exterior. Ganho Cambial e Outras Operações de Câmbio R$ milhões 1 PL Financeiro = [Ativos Totais (-) Permanente] (-) Exigível Total Análise do Desempenho do Exercício de

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