EFEITOS ECONÔMICOS DA PROPOSTA DE REDUÇÃO TARIFÁRIA SOBRE AS OPERAÇÕES DOMÉSTICAS DE CABOTAGEM NO BRASIL ( )

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1 EEITOS ECOÔMICOS DA PROPOSTA DE REDUÇÃO TARIÁRIA SOBRE AS OPERAÇÕES DOMÉSTICAS DE CABOTAGEM O BRASIL ( ) Admir Antonio Betarelli Junior Edson Paulo Domingues RESUMO O obetivo deste trabalho é analisar os efeitos eonômios de longo prazo da proposta de redução tarifária nas operações doméstias de abotagem ( ) om uma possível liberalização do merado, assim omo explorar as propriedades de um modelo de equilíbrio geral omputável (EGC) dinâmio apaz de lidar om algumas formas de imperfeições de merado, omo retornos resentes de esala e ompetição imperfeita, em muitos setores da eonomia. Os prinipais resultados apontam que esta polítia tarifária promovem efeitos positivos de longo prazo sobre o resimento do PIB, das exportações e investimentos. Por outro lado, as proeções setoriais destas polítias indiam prováveis efeitos negativos sobre a atividade de abotagem e efeitos positivos sobre a produção dos setores intensivos no uso deste transporte. ABSTRACT The aim of this paper is to analyze the obetive to disuss the long turn eonomi impats of tariff hange, instituted in 203, on domesti operations of the Brazilian abotage freight setor, as well as explore some analyti potential of the dynami Computable General Equilibrium (CGE) model whih aptures some forms of market imperfetions (suh as inreasing returns to sale, imperfet markets). The main findings of this appliation indiated that tariff poliies promote positive long turn effets on GDP growth, exports, and investments. In addition, the setorial proetions of suh poliies suggest a negative effets on abotage setor and positive effets on setors prodution, whih are most dependent on abotage. ITRODUÇÃO Conforme a legislação brasileira (lei /04), a navegação de abotagem é aquela realizada entre os portos e terminais brasileiros, utilizando exlusivamente a via marítima ou a via marítima e as interiores. o Brasil, essa modalidade de transporte é regulada pela Agênia aional de Transportes Aquaviários (ATAQ) e também está sueita as normas estabeleidas da Agênia aional do Petróleo (AP) e da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil. A ATAQ regula e fisaliza todo o merado de abotagem, porém a atividade de transporte de ombustíveis é sueita também a autorização da AP. As empresas de transporte devem ainda utilizar embarações detentoras de Delaração de Conformidade emitida pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil (LACERDA, 2004). A regulação da ATAQ visa garantir modiidade tarifária do setor de abotagem (artigo 20 da lei 0.233), além de reprimir eventuais ações eonômias que se araterizem omo antiompetitivas no merado (artigo 2). Um aspeto relevante na regulação exerida pela ATAQ é a polítia proteionista adotada para as embarações de bandeira brasileira (EBs), as quais têm o direito de reserva exlusiva para atuar no merado de abotagem brasileiro (Lei n 9.432, de 997). Conforme a ATAQ (2009), a reserva de merado na navegação de abotagem é uma prátia omum utilizada por diversos países om tradição marítima, om o propósito de preservar a frota própria e a regulação sobre o merado doméstio da navegação. As embarações estrangeiras só podem atuar no merado naional quando afretadas pelas EBs, embora sob uma série de normas regulamentadas pela ATAQ. Ou sea, a lei 9.432/997 define as ondições para o afretamento de embarações estrangeiras na navegação de abotagem, nas quais são avaliadas as modalidades de afretamento (viagem ou tempo), as indisponibilidades ou inexistênias de embarações de bandeira brasileira (EBs) por tipo e porte, ou as neessidades de substituição às embarações em onstrução no país, em estaleiro brasileiro, om ontrato em efiáia enquanto durar a onstrução (ATAQ, 20a). De aordo om Laerda (2004), ao estabeleer as ondições de atuação das embarações estrangeiras, abriram-se as possibilidades de quebra do monopólio das EBs na navegação de abotagem. Doutor em Eonomia (CEDEPLAR/UMG) e professor efetivo UJ; Professor Adunto pelo CEDEPLAR/UMG.

2 Segundo o GEIPOT (999), existe uma vantagem para manter essa polítia proteionista, prinipalmente nos países que possuem uma marinha merante inexpressiva. A abertura unilateral desse merado para ompanhias estrangeiras pode expor a empresa naional à onorrênia desigual om as estrangeiras eonomiamente mais fortes, que podem pratiar preços predatórios por prazo determinado om o propósito de desestabilizar a onorrênia (ÓBREGA, 2008). Por outro lado, o proteionismo pode induzir uma aloação inefiiente de reursos e baixa qualidade dos serviços prestados pelas EBs no merado de abotagem brasileiro. Hodgson e Brooks (2004) sinalizam que para impulsionar a ompetitividade do merado, as polítias marítimas para a navegação de abotagem preisariam inluir fatores onorreniais deorrentes do merado internaional, omo: usto fixo de aquisição da embaração mais baixo; usto variável de operação da embaração (mão-de-obra, ombustível e outros) mais baixo e embarações tenologiamente mais avançadas (veloidade, tamanho, espeialização e outros). Há um debate aera da liberalização do merado de abotagem brasileiro. óbrega (2008), por exemplo, defende que a reserva das EBs deve ser sustentada, uma vez que não existem evidenias que o país se benefiiaria om a sua eliminação. Em primeiro momento, preços de frete menores podem ser alançados, porém não há garantia de que as empresas estrangeiras venham a mantê-los no médio prazo. Conforme o autor, tais empresas poderiam, num segundo momento, maximizar as reeitas de fretes na abotagem para, posteriormente, subsidiar outros omérios mais ompetitivos. Coneder merado para as transportadoras internaionais poderia extinguir os ompetidores naionais e instalar um regime nãoompetitivo de transporte de abotagem no Brasil. o merado de abotagem, a polítia proteionista se assoia a uma polítia eonômia voltada para a onstrução naval, que visa a garantir a demanda para ambos os setores. Se a proteção do merado gera uma demanda ativa às EBs, estas, por sua vez, garantem demanda para os estaleiros naionais (MOURA e BOTTER, 20). As empresas que atuam no merado de abotagem ontam om um sistema de tributação negativa, pelo qual reebem reursos públios para seus investimentos através do undo de Marinha Merante (MM). Esses reursos se originam de uma alíquota de 0% sobre o valor do frete de abotagem, também onheida omo Adiional de rete para Renovação da Marinha Merante (ARMM). Os reursos arreadados om o ARMM neste merado são depositados em ontas das empresas de navegação e somente podem ser usados para serviços de reparo e onversões de embarações ou finaniamento da onstrução de novas embarações. O adiional de 0% no frete para ARMM permite reduzir o usto de apital das empresas de navegação ou sanar dívidas pelas aquisições de navios, fabriados no território naional e que, na maioria das vezes, são maiores que os produzidos no merado internaional. A polítia eonômia vinulada, partiularmente, ao merado de abotagem é proetada para fomentar a demanda da onstrução naval (LACERDA, 2004). Laerda (2004) e Moura e Botter (20) ompartilham a ideia que tais polítias podem ser onflitantes. Se, de um lado, a legislação busa promover a modiidade tarifária, isto é, a provisão de serviços de navegação de abotagem a preços aessíveis, de outro, a alíquota de 0% sobre o valor do frete pode a vir a ser repassada para os usuários. Embora a empresa sea a responsável em realizar o pagamento adiional, na prátia é o usuário que arar om o ARMM. Assim, a estrutura finaneira do MM provoa indiretamente o pagamento de um frete maior por parte dos onsumidores e pode perdurar durante toda a vida útil do navio ondição para que os pagamentos futuros das prestações do navio seam viabilizados. Portanto, os usuários subsidiam o usto de apital das empresas (LACERDA, 2004). A própria ATAQ (2009) aponta que essa inidênia do ARMM é gravame imposto pelo poder públio, uma vez que propiia uma desvantagem eonômia à abotagem quando omparada om o modal rodoviário. as ondições atuais, esta desvantagem não é ompensada pelo fato dos armadores brasileiros usufruírem de apital para onstrução de novas embarações em ondições vantaosas. Uma alternativa proposta pela própria agênia seria eliminar o ARMM nas operações de abotagem, mas mantê-lo nas importações omo forma de subsídio ruzado ao setor. Caso o MM não se adapte a nova realidade, difiilmente a abotagem brasileira terá ustos ompetitivos. 2 O ARMM tem a finalidade de atender aos gastos da intervenção da União no apoio ao desenvolvimento da Marinha Merante e da indústria de onstrução e reparação naval brasileiras, onstituindo fonte básia do undo da Marinha Merante (MM), onforme presreve o art. 3º da Lei nº 0.893/04.

3 É nesse mote de pesquisa que originam duas prinipais motivações de estudo para esse trabalho. Primeiro, analisar os efeitos eonômios da polítia tarifária proposta pela ATAQ no atual regime onorrenial de proteionismo e de uma possível liberalização do merado de abotagem. Essa polítia altera a estrutura de preços relativos na eonomia e, onsequentemente, há uma realoação dos reursos nas interdependênias setoriais no Brasil. A distribuição e intensidade destes efeitos no sistema produtivo dependem das relações diretas e indiretas relaionadas ao uso do transporte de abotagem no Brasil. E segundo, averiguar os efeitos dessa polítia tarifária onsiderando araterístias distintas do sistema produtivo brasileiro: quando ele é omposto maoritariamente por setores difereniados ou por setores homogêneos. Em suma, esse trabalho proura responder a um problema apliado para a eonomia brasileira: Quais seriam os impatos proetados da polítia de redução do ARMM em 203 nas operações doméstias de abotagem até 2025 para diferentes regimes onorreniais e quando diferentes hipóteses são atribuídas para alguns setores do sistema produtivo? O tratamento deste problema requer uma metodologia que onsidere de maneira sistemátia às relações intersetoriais, assim omo o detalhamento dos serviços de transporte e os fenômenos de retornos resentes de esala e ompetição imperfeita. Diante disto, este trabalho utiliza o modelo BIM-T (Brazilian Imperfet Market and Transport), um modelo de equilíbrio geral omputável (EGC) dinâmio apaz de lidar om algumas formas de imperfeições de merado, omo retornos resentes de esala e ompetição imperfeita, em muitos setores da eonomia (BETARELLI JUIOR, 203). 2 O MODELO BIM-T O BIM-T (Brazilian Imperfet Market and Transport) é um modelo dinâmio reursivo, de equilíbrio geral omputável, do tipo Johansen (960) 2, em que a estrutura matemátia representa-se por um onunto de equações linearizadas e as soluções são alançadas na forma de taxa de resimento. Aompanha, pois, a tradição australiana de modelagem em equilíbrio geral (BETARELLI JUIOR, 203). O modelo BIM-T apresenta uma série de ontribuições feitas através de outros modelos EGC, inluindo prinipalmente: a) uma modelagem de substituição imperfeita entre os modais de transporte, tanto na demanda do transporte de arga quanto nas preferênias por transporte de passageiros de diferentes grupos de famílias [omo o modelo TERM-CDP de Domingues et al. (2007), a versão de 2008 do MMR de Peter et al. (996), o modelo EPPA de Babiker et al. (200), derivado do GTAP-E de Hertel e Tsigas (999)]; e b) uma modelagem espeífia de retornos resentes de esala e merados imperfeitos para alguns setores do modelo, similarmente àquela utilizada no modelo EGC do estilo Harris (984) 3 : Cory e Horridge (985) e Abayasiri-Silva e Horridge (996). Dentre as prinipais inovações do modelo BIM-T estão o tratamento detalhado do merado de frete e de passageiros por tipo de transporte, que amplia a apaidade de análise sobre questões de transporte no Brasil; e o meanismo intertemporal de entrada e saída das firmas em setores seleionados, que permite estudar o papel do número e da distribuição setorial das firmas e seus efeitos sobre o sistema produtivo brasileiro, ao longo do tempo. É possível ainda espeifiar um grau variado de barreiras à entrada nos merados, onsiderando níveis diferentes de eonomia de esala e graus variados de difereniação entre os produtos. Resumidamente, o modelo BIM-T reonhee 65 setores produtivos, 89 produtos, 05 omponentes da demanda final (onsumo das famílias, onsumo do governo, investimento, exportações e estoques), 03 elementos de fatores primários (terra, apital e trabalho), 07 setores de margens (omério e os 06 tipos de transporte de arga), importações por produto para ada um dos 65 setores e 05 omponentes da demanda final, 0 agregado de impostos sobre a produção e 0 desagregação por tipos de tributos, inidindo sobre fluxos de ompras (IPI, ICMS e Outros). 3 2 Johansen (960) foi o primeiro autor a desenvolver um método numério de solução para um sistema de equilíbrio geral Arrow-Debreu (954), o qual satisfaz à Lei de Walras om firmas que minimizam ustos (ou maximizam luros) e as famílias maximizam utilidades. 3 Harris (984) foi influeniado pelo debate na área de Organização Industrial (OI) e nas ovas Teoria do Comério Internaional (TCI) nos anos 80 [e.g. Krugman (979;980); Helpman (98)], quando á existia o interesse por estudos de merados imperfeitos, eonomia de esala, barreiras de entrada, difereniação de produtos e outros aspetos da estrutura industrial.

4 O modelo BIM-T também apresenta uma estrutura teória similar à do modelo ORAI do estilo Harris, porém adaptada ao modelo MOASH. A estrutura entral do modelo EGC é omposta por bloos de equações que determinam relações de oferta e demanda derivadas de hipóteses de otimização (minimização de ustos; maximização de utilidade). Entretanto, o tipo de ompetição que prevalee em ada merado dependerá se o setor produzir bens homogêneos ou difereniados (BRÖCKER e MERCEIER, 20). Os produtores de bens homogêneos apresentam um omportamento otimizador da miroeonomia neolássia. Ou sea, esses agentes minimizam os ustos produzindo os bens a partir de uma tenologia de retornos onstantes de esala em um ambiente de merados ompetitivos. Desse modo, eles são assumidos para serem tomadores de preços de tal maneira que os preços do produtor seam iguais aos ustos marginais e, onsequentemente, os luros normais seam sustentados. Por outro lado, quando as firmas dentro de um setor produzem bens difereniados, elas tendem a exerer algum poder de merado e fixar os preços por markup sobre os ustos marginais. Setores difereniados revelam também retornos resentes de esala de produção. Diante disso, as ondições de equilíbrio de merado não neessariamente serão verifiadas para esses bens, pois dependerão das suposições atribuídas para as variações do número de firmas dentro do setor. Ou sea, perante as novas hipóteses de tenologia de produção e de regras de preifiação om taxas de markup inorporadas no modelo, às ondições de equilíbrio de merado serão satisfeitas se a mudança do número de firmas for sufiiente para manter luro eonômio zero. Caso ontrário, tais hipóteses podem afetar o equilíbrio geral. As modifiações baseadas nos modelos de Cory e Horridge (985) e Abayasiri-Silva e Horridge (996; 999) possibilitam atribuir novas hipóteses de tenologia de produção e regras de preifiação para os UJ setores do modelo 4. Em ambos os asos é adotada a hipótese de firma representativa e om tamanhos idêntios 5. Ademais, as firmas do setor produzem variedades únias do bem. 2. Estrutura padrão da tenologia de produção o modelo BIM-T, ada setor pode produzir mais de um produto, utilizando insumos doméstios e importados, trabalho, apital, terra e outros ustos. A hipótese multiproduto do modelo pode ser tratada a partir de uma série de suposições de separabilidade (insumo-produto) que reduz a neessidade de parâmetros, ou sea, implia a seguinte função de produção genéria para alguns setores: H( I) Z G( O) (2..) em que Z é o nível de atividade setorial, I é um omposto de insumos ombinados no proesso produtivo e O é um omposto de bens produzidos pelo setor. Estes estão onetados pelo nível de atividade setorial ( Z ). A função H () é quebrada por uma sequênia de estrutura aninhada. essa estrutura, dividida em dois níveis. o primeiro nível, os insumos intermediários e de fatores primários são demandados em proporções fixas (Leontief). o segundo nível, é adotada uma espeifiação CES (onstant elastiity of substitution) em dois tipos de ompostos: na omposição do fator primário há substituição imperfeita via preço entre apital, trabalho e terra; e na omposição dos insumos também há substituição imperfeita via preços entre produto doméstio e importado, por meio de funções de elastiidade de substituição onstante (CES). A espeifiação CES para as demandas de insumos intermediários na forma perentual é definida omo: D M D M z S p p (2..2) em que x M D D M x z S p p D M x e (2..3) x são as mudanças nas demandas de doméstias e importadas por algum setor e M p são as mudanças nos preços de doméstias (D) e importadas (M); é a elastiidade de Armington (969). D S e M S 4 D p e são as partiipações, e 4 Existem os setores que produzem mais de um bem ( JJ ) e aqueles ( JC ) que produzem um únio produto ( UJ ). UC 5 As assimetrias entre firmas sempre foram um tema omplexo para a avaliação de estruturas industriais, sea do ponto de vista empírio omo do ponto de vista teório (DE EGRI et al., 20).

5 2.2 Demanda final De maneira similar aos produtores de bens, os investidores r ombinam os insumos i que minimizam r os ustos para formar Y unidades de apital, sueitos a uma tenologia dada. Como na estrutura de produção orrente, na riação de apital assume-se que a substituição pode efetivar-se apenas entre as origens de insumos (i.e., doméstios e importados). o primeiro nível, uma função de Leontief garante que a omposição entre os I insumos sea fixa. o segundo nível da hierarquia, uma função CES é novamente utilizada na ombinação entre os insumos doméstios e os importados. Diferentemente da tenologia de produção, nenhum fator primário é usado diretamente omo insumo na formação do apital. Tal uso é reonheido via insumos nos setores relaionados à formação bruta de apital fixo. Por sua vez, a demanda das H famílias representativas, lassifiadas por lasses de renda per apita, é derivada a partir de um problema de maximização de uma função de utilidade não homotétia Stone-Geary (PETER et al., 996; STOE, 954) sueita a uma restrição orçamentária. a função utilidade Stone- Geary é divida uma parela fixa do gasto em subsistênia e uma parela residual em gasto de luxo, o que permite que variações na renda ausem diferentes mudanças no onsumo dos produtos. As preferênias das famílias são desritas por uma função de utilidade aninhada. o primeiro nível da hierarquia, os ompostos das ommodities são agregados por uma função Stone-Geary, ao invés de uma função Leontief, levando a um sistema linear de gastos (LES). Cada C omposto é definido por uma forma funional CES, permitindo a substituição imperfeita entre os bens doméstios e importados. Ademais, inspirado nos modelos EGC de Babiker et al. (200), Berg (2007) e Steininger et al. (2007), os efeitos de substituição (CES) também são tradados para duas ategorias de ompra de transporte: transporte de longa distânia (LD) e de urta distânia (CD). o omposto (CD), os efeitos de substituição oorrem entre transportes regulares urbanos de passageiros: rodoviário e ferroviário (ou metroferroviário). De aordo om Carvalho e Pereira (202), as subvenções obtidas pelo transporte metroviário aabam induzindo a substituição de demanda entre esses modos de transporte. Já no omposto (LD), há substituição imperfeita (CES) entre o transporte aéreo doméstio e o transporte rodoviário interestadual de passageiros, em virtude da maior ompetição entre esses modais diante da nova polítia de flexibilização promovida pelo Governo 6 ou pelas prátias de polítias low ost low fare por parte das ompanhias aéreas no Brasil (MIISTÉRIO DOS TRASPORTES, 2007). Os demais usuários de demanda final são tratados omo segue. A demanda do governo e as variações de estoque não apresentam um omportamento de substituição. A demanda externa de ada bem viária inversamente ao preço médio em moeda externa das exportações, via uma urva de demanda om elastiidade onstante. 2.3 Demandas por serviços de margens Por hipótese, assume-se que todas as demandas de margens se assoiam à produção doméstia das ommodities que prestam esse tipo de serviço. As equações de demanda por K margens são proporionais e assoiadas aos fluxos de bens utilizados pelos setores produtivos, investidores, famílias e exportações. Baseada no modelo MMR e TERM-CDP, a substituição entre os fretes rodoviários e os fretes dos demais modais é modelada por uma CES, ua espeifiação permite, por exemplo, analisar prováveis efeitos de variações de tarifas sobre ada produto transportado. Admite-se que o grau de substituição se diferenia por produtos e por ompostos pares de modais, porém ele é indiferente por usuários de margens. Ademais, onforme os resultados alançados por Castro (2003), o transporte rodoviário e sua relação onorrenial om os demais modais estão expressos na formação dos preços. 2.4 Modifiações para os setores difereniados 2.4. Eonomia de esala na tenologia de produção Desde o estudo de Harris (984), é omum enontrar na literatura a espeifiação de eonomias de esalas para os modelos de equilíbrio geral na forma de uma função de usto unitário monotôniamente deresente em relação ao produto, quando uma parela de usto fixo é alibrada [e.g. Cory e Horridge 5 K 6 Para maiores detalhes sobre o proesso de desregulamentação do transporte aéreo de passageiro, vea Oliveira et al. (20), Zimmermann e Oliveira (202) e Castro Junior (20).

6 (985), Abayasiri-Silva e Horridge (996; 999) e Bröker e Merenier (20)]. Esta solução proposta é onsiderada relativamente simples: supõe-se que os ustos marginais são regidos pela função CES, porém parte dos insumos é omprometida para a produção, de tal forma que os ustos propiiados seam obertos independentemente do nível de atividade (RACOIS, 998). Tomando omo ponto de partida a função de produção de (2..) de UJ do modelo, temos: Z H(I) (2.4.) A função H () é homogênea de grau 7. A equação (2.4.) é reformulada levando em onta uma parela fixa de insumos para atender à produção em nível da firma, ou sea: Z H( I) H ( I) (2.4.2) C em que Z é a produção da firma; e C orresponde ao usto fixo (real) de produção, o qual é invariável em nível de atividade. a firma representativa, admite-se que o usto fixo é inorrido anualmente e seu valor é tratado omo usto reorrente ao invés de irreuperável. Em (2.4.2), a função H () representa um esalar múltiplo da função original [ H () ], isto é, H ( I) [ H( I)]. Diante disso, a parela fixa dá origem a uma função de usto unitário: C M C ( PV ) U ( C Z ) (2.4.3) Z Z a equação (2.4.3), M C () é uma função dual de H () e mostra o usto marginal de produzir uma unidade de produto em determinados preços de insumos; P é um vetor de preços dos insumos e é definido pelo merado (exógeno ao produtor). A formulação da equação (2.4.3) assegura que se o produto por firma aumenta onstantemente, o usto unitário derese para um nível mínimo, o qual se torna igual ao usto marginal. Perante a hipótese da simetria relaionada à firma representativa, a função de usto unitário em termos da produção setorial passa a ser: ( C Z) U M C ( PV ) (2.4.4) Z Assim, onforme (2.4.4), observamos que o total de usto fixo setorial é diretamente relaionado ao número de firmas no próprio setor 8. Já o total de usto variável é proporional ao nível de produção. Consequentemente, o total do usto unitário por setor, ao qual se inorporam ambos os omponentes, fixos e variáveis, é uma função deresente do produto e resente ao número de firmas (CORY e HORRIDGE, 985). Da mesma maneira que em Abayasiri-Silva e Horridge (996), a suposição na espeifiação de eonomias de esala denota que, em dado nível de preço, o omponente fixo e variável do total de insumos requer a mesma proporção de fatores primários e insumos intermediários, sendo esta proporção somente uma função dos preços relativos e invariante om a produção. A ideia ontida nessa suposição é que, além do apital, outros insumos estão relaionados ao usto fixo (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996). Vale ressaltar que a presença de eonomias internas à firma, quando o usto médio exede o usto marginal, provoa inonsistênia om a estrutura de merado perfeitamente ompetitivo, pois a determinação de preço pelo usto marginal resultaria em luros negativos. Consequentemente, é neessário ombinar a hipótese de eonomias internas de esala om uma estrutura de merado que permita à firma ter algum poder de merado apaz de fixar o preço aima do usto marginal (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996; HELPMA e KRUGMA, 985) Gosto pela variedade A existênia de produtos difereniados em um modelo de equilíbrio geral requer uma estrutura de preferênia nas demandas de ada merado 9 que apture alguns (pouos) elementos assoiados a esta difereniação de produtos. Um modo de introduzir as preferênias por produtos difereniados dos usuários V 6 7 A homogeneidade da função de produção implia que o usto unitário de produção e a proporção dos insumos são dependentes do preço dos insumos e insensíveis ao nível do produto (CORY e HORRIDGE, 985) 8 Dada à suposição de simetria, todas as firmas em ada setor têm a mesma proporção de usto fixo. 9 Vea Helpman e Krugman (985, ap. 6) para maiores detalhes.

7 espeifiados em modelos EGC é adotar a abordagem gosto pela variedade (love of variety) de OI baseada em Spene (976) e Dixit e Stiglitz (977). essa abordagem diz que a diferença do produto pode ser ompreendida omo onsumidores diferentes, usando variedades diferentes; ada demandante esolhe uma determinada variedade (LEMOS, 2008). Isso fornee o grau de poder de merado às firmas (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996). Destarte, assumimos que os diferentes usuários espeifiados (demanda de insumos, de investimento e das famílias) no modelo EGC agem raionalmente na esolha de um omposto de variedades para a demanda de um determinado produto difereniado. A mudança perentual na demanda da variedade q de um insumo doméstio é determinada omo: Dq D Dq D x x p p (2.4.5) Dq Dq em que x é o total de demanda da q-ésima variedade doméstia do bem pelo setor ; p é o preço da q-ésima variedade doméstia do insumo ; e é a elastiidade de substituição entre as variedades. A variável p D D p é o preço médio obrado pelas firmas doméstias do insumo e representa: k p Dk (2.4.6) Dk na qual / S é partiipação da k-ésima variedade doméstia (firma) na demanda do bem doméstio por setor, levando em onta que todas as firmas são idêntias. A suposição de firma Dq D Dq D representativa assegura que x x e p p (CORY e HORRIDGE, 985). A forma funional CES adotada para as variedades no modelo implia que a subutilidade simétria obtida de um insumo doméstio é positivamente relaionada ao número de variedades doméstias: 2,,..., D D D Dq Dk u X u X X X X (2.4.7) k Dk D Porém, X X / ; e, desse modo: D D X X ( ) ( ) D D X X u (2.4.8) / em que é o número de variedades doméstias do produto difereniado ; é a elastiidades de substituição entre pares de variedades; e ( ) / om 0. a equação (2.4.8), o grau de substituição entre os pares de variedades é invariante om o nível de onsumo das próprias variedades. Se D variedades são disponíveis para os setores a um mesmo preço, p, qualquer que sea o nível de dispêndio aloado para o produto, é ótimo omprar variedades em iguais quantidades (HELPMA e KRUGMA, 985). Dessa maneira, para aomodar a relação entre a subutilidade e, modifiamos as equações (2..2) e (2..3), substituindo D por p n /( ) : D M D n /( ) z S p n /( ) M D D M z S p n /( p M x p D n /( ) D x pela definição x e ada (2.4.9) x ) (2.4.0) Essa transformação foi feita por Abayasiri-Silva e Horridge (996), om base nas equações de demanda de Helpman e Krugman (985, p.8). Além disso, o número de variedades internaionais (importação) tem sido assumido omo onstante nessas equações Regras de preifiação em merados imperfeitos O modelo BIM-T usa uma modelagem de formação de preço em merados imperfeitos. Assim omo em Harris (984) e nos modelos EGC australianos derivados deste estudo, é espeifiada a regra de markup ótimo ou índie de Lerner (934). ormalmente, o índie de Lerner é obtido a partir do seguinte problema de maximização de luro: 7 D p

8 P D 0 Z P M C IL Z E D (2.4.) 0 em que P D 0 Z é o preço de merado em equilíbrio; e Z Z é a produção setorial. a equação (2.4.), o tamanho do markup é inversamente relaionado à elastiidade de demanda que ada firma no setor perebe para seus produtos difereniados. este aso, ao invés da suposição de tomadores de preço em um merado ompetitivo, as firmas fixam seus preços levando em onta uma parela de markup. A forma perentual da equação (2.4.) 0 é: p D 0 em que m /( E ) (2.4.2) C D p 0, m e C são as mudanças perentuais de D P 0, M e C 8 E, respetivamente. Assim, mudanças no markup sobre o usto marginal são proporionais às mudanças na elastiidade perebida de demanda. Embora ada firma tenha vários merados om elastiidades de demanda diferentes, exluímos a possibilidade de preço disriminatório. Assumimos que ada firma enfrenta uma urva de demanda total. Desse modo, a elastiidade perebida total de demanda para a variedade da ommodity resulta numa média ponderada das elastiidades enontradas de vários merados: E U u u S u E u (2.4.3) onde S é a partiipação do merado u no total de vendas. Os valores de u representam o merado do onsumo intermediário, de investimentos, do onsumo das famílias e demais usuários finais. Destarte, a mudança perentual da equação (2.4.3) pode ser desrita omo: U u u S E u u D xt x 0 (2.4.4) E D x 0 u é a mudança perentual no total da produção do bem ; e u xt é a mudança perentual do merado u e ommodity. Como forma genéria dos merados individuais, pode-se realizar uma breve derivação das elastiidades perebidas das demandas intermediárias. Desse modo, substituindo a equação (2..2) e (2.4.6) na equação (2.4.5), temos a equação genéria: Dk Dk p p Dq M M Dq x z S p p (2.4.5) k k Para enontrar a elastiidade perebida de demanda intermediária, supomos que as ondutas das firmas têm por base o experimento de Bertrand-ash. Ou melhor, onsideramos o efeito da mudança do preço obrado para ada setor sob a suposição de que a firma rival manterá o preço onstante e inexistirão quaisquer efeitos negativos sobre o nível de produção ( z ) frente às mudanças dos preços das variedades do insumo (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996; CORY e HORRIDGE, 985). Desse modo, as firmas somente levam em onta os efeitos de substituição entre a variedade e aquelas de outras firmas, assim omo entre os doméstios e importados equivalentes. De posse destas onsiderações hipotétias, a Dq elastiidade perebida (omo um valor positivo) é o oefiiente sobre p da equação (2.4.5), ou sea: M Dq S x E Dq (2.4.6) p A forma perentual da equação (2.4.6) pode ser esrita omo: M M M E s S S n (2.4.7) M Desse modo, entrada e saída de firmas no merado e as mudanças de s influeniam a perepção de ada firma om respeito às elastiidades de demanda dos seus produtos e, onsequentemente, sobre os markups. Esse aspeto é entral dentro do modelo BIM-T. Para o propósito omputaional, ontudo, a 0 Para maiores detalhes sobre a demonstração matemátia, vea Betarelli Junior (203). Alternativamente, na suposição de Cournot, as firmas rivais manteriam sua produção onstante. Isto impliaria algum austamento de preços pelos rivais.

9 M estratégia é rearranar a equação (2.4.7) de tal maneira que a variável s sea eliminada, onforme Cory e Horridge (985): M D D M M E S S p p S n (2.4.8) Existe um meanismo retroalimentador (feedbak) na abordagem de formação de preço. A formação de preço pela fixação de um markup pode induzir à mudança do número de firmas, alterando a elastiidade perebida de demanda, que, onsequentemente, influenia o markup de ada firma sobre o usto marginal. Desse modo, a entrada e saída das firmas no merado afetam o nível de markup, e, por onseguinte, o nível de luro eonômio. 2.5 Meanismos intertemporais do modelo 2.5. Aumulação de apital e aloação dos investimentos o modelo, o estoque de apital se aumula onforme a seguinte equação padrão: K D K Y (2.5.) t Assim, a quantidade riada de estoque de apital físio em ada setor ( K ) (ou investidor r ) no final do período t é função do estoque de apital depreiado [ t D K ] no iníio do ano t e do fluxo de investimento ( Y ) ao longo do ano t. O termo D é a taxa de depreiação no setor, tratado omo um parâmetro exógeno no modelo. Por manipulação algébria de (2.5.), é possível mostrar que a taxa bruta de Y / K K / K D. A razão entre o resimento do apital pode ser definida omo investimento e o estoque de apital ( G Y / K 0 ) apresenta uma relação positiva om a taxa bruta esperada de retorno ( E ) no final do período. Admite-se também que ada setor tem uma taxa de retorno t de longo prazo ( R ). Se inexistir diferença entre a taxa normal de retorno ( R normal T normal 9 ) e a esperada do final do ano ( E ), a taxa bruta de resimento do apital ( G ) será o seu próprio resimento tendenial na t eonomia ( G TED ). Dessa maneira, G > G TED se, somente se, E t > R normal. Ou sea, G apresenta uma função na forma logístia. Ademais, a taxa esperada de retorno ( E ), no final do período t, é uma função resente em relação à taxa atual de retorno ( R Q / P embutido nesta função que garante a onvergênia de I E para t ). Há um meanismo de austamento parial R ao longo do tempo Austamento defasado no merado de trabalho O austamento defasado no merado de trabalho reonhee variáveis omo salário real (WR ), emprego orrente total ( L ) e o emprego tendenial ( L TED ). Como indiado em Erro! onte de referênia não enontrada., podemos assumir que a proeção do desvio proporional do salário real no ano t [ WR t / WR ] é função do desvio na taxa de emprego total no ano anterior [( L / ) ] mais um múltiplo positivo da proporção do emprego total no ano atual (( L /, ) ). Assim, no meanismo de t L TED auste, quando o nível de emprego exeder x em relação ao emprego tendenial da eonomia no período t, o salário real aumentará em x. Como existe uma relação negativa entre emprego e salário real no merado de trabalho, o aumento dex austará o nível de emprego em períodos posteriores até onvergir para o nível tendenial Meanismo intertemporal de entrada e saída das firmas no merado o modelo de Abayasiri-Silva e Horridge (996), omo ada firma fixa os seus preços de produção, o austamento no número de firmas é preiso para eliminar luros eonômios não nulos. Tal aspeto implia um desloamento da tenologia de produção do setor, omo uma resposta da parela de usto fixo por unidade de produto. O meanismo do preço de markup de Lerner é apresentado na igura. o urto prazo, diante do formato da urva de usto médio (CM) e do nível de demanda agregada (D CP ) gerada pelo merado, a ombinação de preço ótimo e a quantidade ótima produzem luros normais exessivos à firma (a área realçada), sendo o preço obrado por ada firma de M (E/E-). Tais sobreluros t L TED

10 atrairão novas firmas no merado, e, onsequentemente, a partiipação de merado da firma típia reduzirá ( D LP ). o longo prazo, as firmas passam a obter luros normais pela posição da urva D LP. esse equilíbrio, o preço e quantidade de produção de ada firma será tal que a urva de usto médio total (CM) intereptará a urva de demanda agregada (D LP ), mantendo a ondição de maximização (RM LP = M C ). Tal irunstânia essa o resimento do número de firmas om luros normais alançados nos merados. igura Curto prazo e Equilíbrio de longo prazo de Lerner P 0 CM P l =M (E/E-) D CP M D LP RM CP RM LP Z LP f Z CP f Z f A partir destas espeifiações, o modelo BIM-T apresenta uma inovação, pois insere um meanismo intertemporal para que os desloamentos observados na igura seam tratados numa traetória de austamento. Entretanto, da mesma forma que Abayasiri-Silva e Horridge (996), essa modelagem está restrita a hipótese de que as firmas apresentam um omportamento estratégio onstante (independe das expetativas estratégias entre as empresas). O meanismo de entrada e saída das firmas reonhee três variáveis: número de firmas ( ), luro eonômio orrente ( ) e o luro eonômio tendenial ( ) luros normais ( TED 0 ). TED t t (2.5.2) TED TED, t Assim, onforme a equação (2.5.2), os desvios proporionais do número de firmas de um setor no ano t dependem do desvio na taxa do luro eonômio no ano anterior mais um múltiplo positivo da proporção do sobreluro no ano atual. Desse modo, o número de firmas variará a uma veloidade definida pela elastiidade ( ) até a onvergênia dos sobreluros para luros normais em ada setor difereniado ( ). TED A prinipal limitação desta espeifiação reside na inexistênia de um tratamento difereniado entre o fluxo de entrada e saída das firmas no merado. Além disso, é importante salientar que existe um proesso umulativo de sobreluros para ada setor difereniado, sendo proporionalmente maior àqueles setores om alto grau de rigidez de entrada e saída de merado. Entretanto, neste proesso, distingue-se o que é estoque e fluxo orrente. O estoque são os sobreluros setoriais aumulados ao longo dos anos, ao passo que o fluxo orrente representa o resimento ou derésimo dos sobreluros vigentes, em relação ao período anterior ( t ). 3 BASE DE DADOS E CALIBRAÇÃO A estrutura básia da base de dados do modelo BIM-T guarda uma estreita similaridade om a estrutura do modelo ORAI, e esta é dependente, sobremaneira, das informações de uma matriz de insumo-produto (I-P) para uma eonomia a nível naional. A matriz I-P utilizada é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístia (IBGE) para o ano de 2005 (IBGE, 2008a) om um tratamento espeial no que

11 tange as desagregações dos serviços de transporte, onforme Betarelli Junior (203). As desagregações por tipo de serviço de transporte oorreram sobre o VBP, sobre a estrutura de usto do onsumo intermediário, sobre as margens de transporte, sobre a estrutura de venda, tanto para o onsumo intermediário omo para os usuários finais, e sobre o valor adiionado do setor original de transporte de arga e passageiros. Conforme Betarelli Junior (203), para as desagregações das margens de transporte, utilizaram-se matrizes de origem e destino disponibilizadas por algumas agênias reguladoras de transporte, levando em onta as tarifas por toneladas-quilômetro de ada setor. O Gráfio apresenta a distribuição estimada das margens de transporte entre as prinipais modalidades de fretes. Gráfio Distribuição das margens de transporte por modalidades (R$ milhões) (27,4%) 7937 Rodoviário erroviário Cabotagem agevação Interior (3,3%) (0,8%) Aéreo Outros serviços (,4%) (4,3%) (62,9%) onte: Betarelli Junior (203). o que tange as margens do transporte de abotagem, estimadas por Betarelli Junior (203), pode-se observar que, onforme o Gráfio 2, uma onentração em petróleo, gás (20) e refino de petróleo (3), o que denota a forte atuação da Petrobrás neste tipo de serviços. Segundo Laerda (2004), a Petrobras é a maior transportadora marítima de granéis líquidos do país, tanto no longo urso quanto na abotagem, devido à regulação desse merado que provia à empresa o monopólio do transporte de petróleo e seus derivados. Gráfio 2 Margens do transporte de abotagem por prinipais produtos,2%,0% 3,2%,8% 3,7% 3,9% Refino de petróleo e oque Petróleo e gás natural Alimentos e Bebidas 0,8% 38,8% Outros da indústria extrativa Produtos químios Outros produtos de minerais não-metálios 4,2% Metalurgia de metais não-ferrosos abriação de aço e derivados 2,4% Minério de ferro Outros produtos onte: Betarelli Junior (203). Resumidamente, de aordo om Betarelli Junior (203), a base de dados do modelo passa a reonheer 65 setores produtivos, 89 produtos, 05 omponentes da demanda final (onsumo das famílias, onsumo do governo, investimento, exportações e estoques), 03 elementos de fatores primários (terra, apital e trabalho), 07 setores de margens (omério e os 06 tipos de transporte de arga), importações por

12 produto para ada um dos 65 setores e 05 omponentes da demanda final, 0 agregado de impostos sobre a produção e 0 desagregação por tipos de tributos, inidindo sobre fluxos de ompras (IPI, ICMS e Outros). O Anexo e 2 apresentam, respetivamente, os setores eonômios e produtos do modelo BIM-T. O proesso de alibragem do modelo BIM-T também está desrito detalhadamente Betarelli Junior (203). Podem-se destaar as informações omo o número de firmas, a partiipação do usto fixo em relação ao usto total (CDR) e a elastiidade de substituição entre as variedades. Betarelli Junior (203) apresenta os proedimentos para a obtenção de tais valores e os ritérios de lassifiação dos setores omo difereniados (Apêndie A). 4 ECHAMETO DO MODELO E DEIIÇÃO DE CHOQUES Em modelos EGC, o número de equações é tipiamente menor que o número de variáveis, ua diferença retrata exatamente a quantidade de variáveis exógenas. Assim, o fehamento, ou o ambiente eonômio da simulação, representa a lassifiação das variáveis exógenas para a simulação. Para um modelo dinâmio reursivo, podemos adotar dois distintos fehamentos: de enário e outro de polítia 2. O fehamento de enário (baseline) é definido por variações anuais (reais) dos indiadores maroeonômios observados e proetados para a eonomia brasileira. Os resultados de polítias (simulações) representam os desvios em relação ao enário de referênia. este estudo existem basiamente dois fehamentos de enário: ) eonomia heterogênea e 2) eonomia quase-ompetitiva. A distinção entre ambos os fehamentos repousa nas diferentes hipóteses atribuídas para os setores do modelo. o fehamento de eonomia heterogênea, os 39 setores do Apêndie A são tratados omo difereniados: (I) uma tenologia de retorno resente de esala de produção, (O) uma regra de preifiação de Lerner, e (T) um meanismo intertemporal de entrada e saída de firmas. Por sua vez, no fehamento de uma eonomia quase-ompetitiva, somente o setor ferroviário de arga é onsiderado omo difereniado (IOT). Os demais setores, arateristiamente homogêneos, passam a exibir as hipóteses tradiionais de merados ompetitivos, ou melhor: (C) retornos onstantes de esala de produção, (M) regra de preifiação pelo usto marginal, e (L) livre entrada e saída de firmas no merado (o número de firmas aompanha as variações do nível de atividade, tornando-se onsistente om as urvas de usto unitário no formato U ). Para esse estudo foram adotadas as variações anuais do Produto Interno Bruto (PIB) e dos omponentes da demanda final (i.e. gastos do Governo, o onsumo das famílias, as exportações e os investimentos) do sistema de ontas naionais do IBGE ( ) e o enário maroeonômio proetado ( ), apresentado em Domingues et al. (200b). Além disso, são apliadas as mudanças de número de empresas, onforme observado entre 2006 a 20, onforme a Tabela. Para o hoque do número de empresas no setor apliamos as variações anuais ponderadas pela partiipação média de 2,7% (TPB), pois os dados indiam que as alterações do número de empresas oorreram nessa pequena fatia de merado. Após o ano de 20, alteramos os fehamentos de enário a fim de ativar o meanismo intertemporal de entrada e saída das firmas. Tabela Variações anuais do número de firmas do setor de abotagem Ano úmero total de empresas Variação anual Variação anual ponderada ,7% 0,3% ,2% 0,% ,% 0,% ,0% -0,% ,0% 0,0% ,% -0,% onte: Elaboração própria a partir dos dados da ATAQ. O merado de abotagem pode ser araterizado por um onunto de operações heterogêneas, atendendo merados distintos. As lassifiações dos navios seguem as peuliaridades dos produtos transportados, ou sea, no merado de abotagem podemos enontrar as embarações do tipo petroleiro, 2 2 As simulações são operaionalizados pelo RunDynam 3.6, um apliativo do Gempak.

13 graneleiro sólido, argueiro, porta-ontêineres e outros. Assim, as empresas, que detêm maoritariamente navios petroleiros, não ompetem om as firmas que possuem embarações de tipo porta-ontêineres. Entretanto, a espeifiação do modelo BIM-T não diferenia o grau de onorrênia por diferentes meradorias transportadas. Diante desta limitação, as flutuações do número de empresas obtidas nas simulações do modelo devem ser ompreendidas omo a entrada ou a saída de firmas que alteraram o grau médio de onorrênia no referido merado. Conforme menionado, as simulações de enário se difereniam onforme as hipóteses apliadas para os setores do modelo. Diante dessas diferentes araterístias, é possível aptar os efeitos proetados pela redução homogênea de 0% sobre as tarifas do transporte de abotagem para os usuários e produtores. A estratégia é apliar essa redução tarifária somente sobre os fluxos doméstios que utilizaram o transporte de abotagem. É uma forma de tratar o subsídio ruzado no transporte de abotagem, uma vez que na proposta de polítia tarifária está ausente sobre os fluxos de importação. A polítia tarifária está assoiada a dois ambientes onorreniais: um vigente e outro ontrafatual. O vigente é quando não há nenhuma alteração na forma de onorrênia, ou sea, o merado de abotagem ontinua om a polítia de proteionismo regulada pela ATAQ. Já o ontrafatual é simular uma reforma onorrenial, a qual o merado passa a ser liberalizado no Brasil no ano de 203. A liberalização do merado é representada pela mudança da hipótese do setor de abotagem, om livre entrada e saída de firmas. Assim, ombinando as duas simulações de enários e as duas simulações de polítias, passamos a ter quatro experimentos: ) A redução tarifária no merado proteionista de abotagem em uma eonomia heterogênea ; 2) A redução tarifária no merado liberalizado de abotagem em uma eonomia heterogênea ; 3) A redução tarifária no merado proteionista de abotagem em uma eonomia quaseompetitiva ; e 4) A redução tarifária no merado liberalizado de abotagem em uma eonomia quase-ompetitiva. 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 5. Resultados maroeonômios A Tabela 2 resume os prinipais impatos sobre os indiadores maroeonômios da redução homogênea da tarifa no setor de abotagem. A polítia tende a elevar a taxa de resimento do PIB aima do enário base da eonomia em todos os experimentos realizados. Os impatos positivos são signifiativos tanto no ano da apliação da polítia omo no longo prazo (2025). Podemos notar que no ambiente de proteionismo, o impato de longo prazo sobre o PIB é 0,008% numa eonomia heterogênea e 0,0076% em uma eonomia quase-ompetitiva. Quando também a reforma onorrenial é levada em onta, o efeito relativo sobre o PIB em 2025 aumenta 9,5% numa eonomia heterogênea e 65% numa eonomia quase-ompetitiva (Tabela 3). Como esperado, quando uma eonomia se aproxima de uma eonomia arateristiamente neolássia, uma polítia de liberalização de merado tende a gerar resultados maiores. A diferença de efeito sobre o investimento é o prinipal motivo pelo qual o efeito sobre o PIB da polítia de liberalização exibe uma disrepânia de 3% entre os dois tipos de eonomia. Tais impatos são expliados pelo pressuposto de movimento defasado do apital. A polítia tarifária do setor de abotagem faz a rentabilidade do apital elevar, impulsionando para o aumento dos investimentos. o final se verifia a expansão do estoque de apital, o que aaba favoreendo as atividades dos setores intensivos em apital, porém também induzindo a queda da renda deste fator primário. Com a liberalização do merado de abotagem, o efeito-preço na eonomia é ainda mais intenso, provoando um maior resimento da rentabilidade do apital e dos investimentos. Por exemplo, em uma eonomia quase-ompetitiva a liberalização do merado faz om que o investimento registre um efeito de 46,9% relativamente superior em 2025 (Tabela 3). Quando levamos em onta a redução tarifária no merado proteionista de abotagem, o impato sobre o PIB em uma eonomia quase-ompetitiva é pratiamente 6% menor ao de uma eonomia heterogênea no ano de 203. Aqui observamos o papel da hipótese da tenologia de produção. Como nos setores difereniados o usto unitário é delinante om o aumento da produção, logo eles pressionam relativamente menos à demanda de fatores primários e insumos, o que aaba resultando numa menor pressão de alta dos preços na eonomia. esse sentido, os setores difereniados expandem suas produções 3

14 em uma esala maior e ainda om níveis de ustos relativamente menores aos de uma eonomia quaseompetitiva. 4 Tabela 2 Efeitos sobre os prinipais agregados eonômios (desvio % aumulado) Variáveis Unidade (var.) (A) (B) (C) (D) Experimento Experimento 2 Experimento 3 Experimento PIB % 0,05 0,008 0,05 0,0096 0,008 0,0076 0,008 0,026 Investimento % 0,009 0,0049 0,008 0,026 0,08 0,0027 0,09 0,085 Consumo das famílias % 0,03 0,0089 0,03 0,03 0,009 0,0088 0,009 0,047 Exportações % 0,056 0,0097 0,056 0,0065 0,029 0,0090 0,028 0,0072 Importações % -0,0038-0,0043-0,0038 0,00-0,0008-0,0048-0,0007 0,004 Emprego agregado % 0,0074 0,0008 0,0074 0,007 0,0072-0,0009 0,0072 0,0026 Salário real % 0,0044 0,054 0,0044 0,094 0,0048 0,08 0,0048 0,0240 Estoque de apital % 0,000 0,008 0,000 0,033 0,000 0,09 0,000 0,092 Deflator do PIB % -0,0085-0,0028-0,0086 0,0023-0,0057-0,005-0,0057 0,0027 Salário nominal % -0,0039 0,08-0,0040 0,020-0,000 0,055-0,000 0,0246 Renda do apital % 0,009-0,05 0,0090-0,0069 0,040-0,0077 0,042-0,00 Luro eonômio R$ milhões 36,5-5, 37, -9,5-0,3-22,6 -,3-65,3 onte: Resultados da pesquisa. Com a liberalização, o efeito de longo prazo sobre o PIB de uma eonomia quase-ompetitiva é superior ao efeito de uma eonomia heterogênea. a atual polítia de proteionismo isso não aontee. Conforme a Tabela 3, o efeito sobre o PIB em uma eonomia quase-ompetitiva é 5,3% inferior a uma eonomia heterogênea. Pela mesma razão anteriormente menionada, a diferença de 5,3% se deve a hipótese de retornos resentes de esala de produção, a qual permite os setores difereniados produzirem em maior esala om menos insumos e fatores primários. O arrefeimento desta diferença em relação ao ano de 203 reflete os movimentos dos ustos de produção (salário e renda do apital), deorrentes dos meanismos intertemporais no modelo. Tabela 3 Diferenças entre hipóteses atribuídas: indiadores seleionados (%) Variáveis PIB -0,2 9,5 0,2 65,3-5,8-5,3-5,5 3,0 Investimento -0,7 56,0 0,6 589,2 8,6-45,4 0, 46,9 Consumo das famílias -0,3 27,0 0,3 67,4-3,8-0,9-3,3 30,6 Exportações 0,3-32,7-0,5-9,8-7,4-7,4-8,0 0,4 Importações -,3 26,0 8,6 85,7 78,5-0,5 80,6 263,4 Emprego agregado -0,3 26,3 0,4 395,5-2,7-25,8-2,0 5,2 Salário real -0,2 26,2 0,6 32,8 8, 7,5 9, 23,7 Estoque de apital 0,0 22,9-0,0 6, 66,7 0,3 50,0 44,5 Deflator do PIB -0,4 83,2,2 278,8 32,7 45,9 33,8 6,4 onte: Resultados da pesquisa. Efeito da reforma onorrenial: Liberalização versus proteionismo Efeito das araterístias da eonomia: Quase-ompetitiva versus Heterogênea (B/A) (D/C) (C/A) (D/B) Os impatos positivos gerados pelos experimentos no merado de abotagem se refletem também sobre o emprego agregado da eonomia. Os efeitos sobre o emprego agregado numa eonomia heterogênea são relativamente maiores aos observados numa eonomia quase-ompetitiva. Isto denota que, embora os setores difereniados aumentem sua produção usando relativamente menos insumos e fatores primários, ainda assim a demanda por trabalho é superior à demanda dos setores homogêneos de uma eonomia quase-ompetitiva, que apresentam retornos onstantes de esala. Assim, os efeitos de esala, existentes nos experimentos em uma eonomia heterogênea, impulsionam um maior demanda relativa de emprego. Podemos ainda notar os impatos sobre o emprego agregado em virtude dos austes no salário real ao longo dos anos. Entretanto, abe ressaltar que, dado o meanismo reursivo do merado de trabalho, a diferença existente entre os tipos de eonomia tende à zero, o que torna esse resultado pouo relevante se avaliado om mais períodos.

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