CONCENTRAÇÃO ESPACIAL DA CADEIA PRODUTIVA DE COURO E DERIVADOS DO ESTADO DO PARÁ DILAMAR DALLEMOLE (1) ; ANTÔNIO CORDEIRO DE SANTANA (2).

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1 CONCENTRAÇÃO ESPACIAL DA CADEIA PRODUTIVA DE COURO E DERIVADOS DO ESTADO DO PARÁ DILAMAR DALLEMOLE (1) ; ANTÔNIO CORDEIRO DE SANTANA (2). 1.UNAMA, BELEM, PA, BRASIL; 2.UFRA, BELEM, PA, BRASIL. dilamar@unama.br APRESENTAÇÃO ORAL SISTEMAS AGROALIMENTARES E CADEIAS AGROINDUSTRIAIS CONCENTRAÇÃO ESPACIAL DA CADEIA PRODUTIVA DE COURO E DERIVADOS DO ESTADO DO PARÁ Dilamar Dallemole Antonio Cordeiro de Santana Doutorando em Ciênias Agrárias. Professor Adjunto da Unama. dilamar@unama.br.

2 Resumo O objetivo do artigo foi identifiar as mirorregiões espeializadas na adeia produtiva do ouro e derivados no Estado do Pará. Levou-se em onta as empresas de abate de bovinos, urtumes e derivados para, om base nos dados da Relação Anual de Informações Soiais - RAIS 2005 e do método de omponentes prinipais, identifiar os muniípios om maior onentração espaial nestas atividades. No primeiro momento estimou-se o Índie de Conentração Normalizado ICN em ada um dos segmentos para, em seguida, onsiderar toda a adeia produtiva. Identifiouse uma mirorregião espeializada loalizada no sudeste paraense, omposta por 16 muniípios que atingiram o indiador mínimo onsiderado pela referida metodologia. 1. Introdução A adeia produtiva de ouro e derivados apresenta fortes indiadores de ompetitividade no país e em alguns Estados, omo o Pará. Em nível naional, as reeitas desses produtos hegam superar as obtidas pelo segmento de arnes, tornando esta adeia, uma das mais importantes dentro do segmento agroindustrial brasileiro (IEL; CNA; SEBRAE, 2000). O Brasil vem omerializando matéria-prima, pois do ouro exportado, apenas 30% é aabado 1 e mais da metade é de baixo valor agregado. A inexistênia de polítias de inentivo à exportação de produtos aabados e transformados tem ontribuído para este enário. Mesmo assim a balança omerial do setor é superavitária (COUROBUSINESS, 2006). O Estado do Pará segue a tendênia naional, om saldo superavitário e produtos de baixo valor agregado. Desde 2005, mais de 97% de todo o ouro exportado foi na forma de wet blue. A partiipação do ouro na balança omerial do agronegóio não atinge 1%, o que é preoupante tendo em vista a quantidade de animais abatidos no Estado (SECEX, 2006). D.S. em Eonomia Rural, Professor Adjunto da Ufra. santana@nautilus.om.br. 1 Couro aabado é o produto pronto para ser utilizado omo matéria-prima pela indústria de derivados (alçados, bolsas, malas, roupas, dentre outras). 2

3 Numa tentativa de reverter este quadro, om a orientação dos inentivos para as regiões mais espeializadas no urtimento, este trabalho busa determinar quais muniípios possuem maior onentração de empresas desta adeia produtiva. Busa identifiar uma ou mais mirorregiões no Estado do Pará om potenial para atingir níveis tenológios mais avançados no segmento em menor período de tempo. Para determinar os níveis de espeialização dos quatro segmentos que ompõem a adeia (peuária, abate, urtimento e artefatos), foi estimado o Índie de Conentração Normalizado ICN, onforme Croo (2003) e Santana (2004). Os muniípios que apresentarem os maiores índies serão plotados no mapa om intuito de foar as referidas mirorregiões prioritárias no proesso de desenvolvimento da adeia de ouro e derivados no Estado do Pará. 2. Caraterização do setor oureiro paraense. A riação de bovinos, abate e urtimento está distribuído por todas as regiões do Brasil. Em ada região existem Estados om maior destaque na produção e na Região Norte o Estado do Pará representa 7,0% do abate naional e 4,6% de todo o urtimento de ouro. Tabela 1. Relação de abatidos x urtidos por número de reses em Naional/UF Abatidos Curtidos Saldo Brasil Pará Fonte: IBGE, A Balança Comerial do Agronegóio do Pará é superavitária, onforme demonstra a Tabela 2. As exportações do setor apresentam uma taxa geométria de resimento - TGC de 7,65% desde Com a queda nas importações, o saldo quase que dobrou no mesmo período, 92,01% superior a 1997, om TGC de 8,10%. 3

4 Tabela 2. Balança omerial do agronegóio do Estado do Pará, Ano Exportação US$ Importação US$ Saldo US$ , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 TGC 7,65% -2,05% 8,10% Fonte: SECEX, Entretanto, o setor de ouro possui uma partiipação inipiente no agronegóio paraense. Desde 1997, exeto em 2002, que a reeita gerada pelo segmento não atinge 1% do valor das exportações totais (Tabela 3). Um valor irrisório, pois um ouro transformado pode valer mais do que a própria arne, onforme dados do CICB. Tabela 3. Partiipação do ouro na balança omerial do Pará, Ano Exportação US$ Exportação de Couro US$ Partiipação (%)US$ , ,00 0,18% , ,00 0,03% , ,00 0,04% , ,00 0,18% , ,00 0,41% , ,00 1,10% , ,00 0,67% , ,00 0,42% , ,00 0,41% TGC 7,65% 47,06% 36,47% Fonte: SECEX, As razões deste problema são perebidas na Tabela 4. No primeiro semestre de 2005, mais de 97% do ouro exportado pelo Pará foi na forma de wet blue e o restante, pouo mais de 2,5%, apenas salgado. Ainda, observa-se que não houve preoupação om a agregação de valor, pois as exportações de wet blue 4

5 aumentaram sua partiipação na balança do ouro, perfazendo no mesmo período de 2006 o total de 99,83%. Tabela 4. Variação nas exportações de ouro do Estado do Pará 2005 e Tipo de Couro Jan-Jul/2006 Valor (US$) Peso (kg) Jan-Jul/2005 Valor (US$) Peso (kg) Variação % Wet Blue ,15% Semi ,00 0,00 0,00 Aabado Salgado 0,00 0, ,00 Total ,38% Fonte: SECEX, É importante ressaltar as exportações de ouros semi-aabados ou rust no primeiro semestre de 2006, pois pode se tratar do iniio de uma nova dinâmia para o segmento no Estado do Pará. O potenial pode ser perfeitamente omprovado na Tabela 5. Tabela 5. Abatidos na Região Norte e Pará por número de reses, Ano Região Norte Pará % Pará ,45% ,48% ,59% ,17% ,30% ,71% ,91% ,69% ,21% TGC 21,11% 15,29% -4,80% Fonte: IBGE, Apesar de queda na partiipação regional, o número de animais abatidos no Pará tem resido à uma TGC de 15,29% desde De aordo om a pesquisa trimestral do IBGE, em 2005 foram abatidos bovinos, refletindo a quantidade de peles que poderiam ser benefiiadas e transformadas antes da exportação. 5

6 As indiações dos últimos quatro anos são positivas para o Pará, pois tanto a partiipação no urtimento regional, quanto o perentual de peles urtidas em relação ao número de animais abatidos aumentaram. A partiipação no urtimento regional apresenta TGC de 6,51% desde 2002, mas o grande destaque foi para a variação oorrida no Estado, 30,14% de aumento ao ano no urtimento no referido período (Tabela 6). Tabela 6. Total de ouro urtido na Região Norte e Pará, Ano Norte Pará % Pará ,66% ,96% ,36% ,64% TGC 22,19% 30,14% 6,51% Fonte: IBGE, Com relação ao número de animais abatidos em 2002 (Tabela 5), 56,79% das peles foram urtidas no Estado, perentual que apesar de apresentar pequena queda em 2003, evoluiu em 2004 e 2005 para 69,64% e 77,41%, respetivamente. No Estado do Pará, de aordo om dados da RAIS (2005), o proessamento do ouro, em 99,83% do total vai até o estágio wet blue. Mesmo assim, o segmento frigirífio-urtume-artefatos gera em torno de empregos. Espeifiamente no segmento de urtumes, que gera 834 postos de trabalho formais, aso houvesse o desenvolvimento do mesmo, om a produção de ouros aabados, o total de postos de trabalhos seria de, aproximadamente, de aordo om o CICB, Além disso, os ustos ambientais aumentariam apenas 20%, já que a produção de wet blue é responsável por, aproximadamente, 80% da poluição do segmento (CICB, 2006). O segmento de ouros e derivados tem um potenial signifiativo no Estado do Pará, entretanto, enfrenta problemas de artiulação ao longo de sua adeia produtiva. Por isso, não onsegue aompanhar a dinâmia do segmento em geral, prinipalmente no que se refere à agregação de valor, mediante produção de ouros aabado, ainda inexistente no Estado. 6

7 Toda a produção é exportada na forma de wet blue, ou seja, om baixo valor agregado e alto usto ambiental. O preço médio reebido pelo wet blue brasileiro e paraense foi de US$ 28,43 para ada pele, muito aquém da media internaional de US$ 40,00, segundo dados do CICB. Apesar do Estado do Pará ser responsável, em média, por 46% do abate da Região Norte, nos últimos 5 anos sua partiipação no urtimento naional não atingiu 5%. Para os últimos 12 meses, 7,4% do ouro produzido não foi urtido no Pará, pois, salvo as eventuais perdas, foi remetido para outras regiões sem qualquer proessamento. Apesar de estar perdendo partiipação no abate regional, há erto otimismo em relação ao segmento, pois o abate aumentou no Estado e o urtimento mais que dobrou nos últimos 4 anos. A partiipação no urtimento regional também aumentou, passando para 42,64% em Entretanto, sua partiipação na balança do Estado é baixa, não atingindo 1% na balança do agronegóio paraense. Pelo menos, em 2006, não foram exportados ouros salgados e iniiaram-se as exportações de semi-aabados (rust). 3. Metodologia A metodologia empregada para determinar os muniípios espeializados na adeia produtiva do ouro e derivados no Estado do Pará foi a onstrução do Índie de Conentração Normalizado ICN, através da análise de omponentes prinipais, tendo omo base as ontribuições de Croo et al. (2003) e Santana (2004). Para a elaboração do referido índie utilizou-se o Quoiente Loaional QL, seguido do Índie de Hirshman-Herfindahl - IHH e do Índie de Partiipação Relativa PR. De aordo om Mingoti (2005), a ténia de omponentes prinipais tem omo objetivo expliar a estrutura de variânia e ovariânia de um vetor aleatório através da ombinação linear das variáveis originais. A intenção deste método é, através destas ombinações, reduzirem o número de variáveis a serem onsideradas na 7

8 análise, substituindo-as por omponentes não orrelaionados. A análise de omponentes prinipais é apliada aos indiadores de espeialização X 1, X 2,...X p e enontra ombinações lineares das mesmas produzindo os omponentes CP 1, CP 2,...,CP q : CP 1 = γ 11 X 1 + γ 12 X 2 + CP 2 = γ 21 X 1 + γ 22 X 2 + CP q = γ q1 X 1 + γ q2 X γ 1p X p + γ 2p X p + γ qp X p Onde: CP i = a omponente prinipal de i (1,..., p); X j = variável representativa do emprego do muniípio j (1,..., q); γ ij = parâmetros. Os omponentes prinipais são extraídos a partir da deomposição da matriz de ovariânias, onde a variânia destes omponentes são os autovalores desta matriz. De aordo om Croo et al. (2003), a matriz de ovariânia apresenta-se da seguinte forma: C = Μ q Μ q 2 Κ Λ Μ Λ 1 p 2 p Μ qp De aordo om Santana (2004), a primeira araterístia é determinada pelo Quoiente Loaional QL, que permite determinar o nível de espeialização de uma determinada atividade no muniípio em questão. O QL é determinado pela seguinte formula matemátia: O numerador apresenta os dados referentes ao muniípio, onde E ij orresponde ao número de empregos da atividade em questão no muniípio j e o E j representa emprego de todas as atividades que onstam no muniípio j. No 8

9 denominador estão representados os dados do Estado do Pará, onde o E ia representa o total de empregos da referida atividade no Pará e o E A o representa emprego de todas as atividades que onstam no Estado. Cabe ressaltar, de aordo om Croo et al. (2003), que um Quoiente Loaional - QL > 1 pode apenas indiar uma difereniação produtiva da atividade, pois podem haver assimetrias entre os muniípios da região, além da alta representatividade de uma empresa no muniípio. Para atenuar problemas desta natureza integra-se ao álulo do ICN o Índie de Conentração de Hirshman-Herfindahl - IHH, definido pela seguinte fórmula matemátia: O IHH permite omparar o peso da atividade i do muniípio j no setor i do Pará em relação ao peso da estrutura produtiva do muniípio j na estrutura do Estado. Se o valor for positivo, a atividade i do muniípio j no Pará está mais onentrada neste loal, tendo maior poder de atração eonômia, devido ao seu nível de espeialização (SANTANA, 2004). O tereiro omponente do ICN, denominado Índie de Partiipação Relativa PR, apta a importânia da atividade i do muniípio j no total representado pela atividade i do Estado do Pará. O PR é determinado pela seguinte fórmula matemátia: Este indiador deve variar entre zero e um; quanto mais próximo de um, maior a representatividade da atividade no Pará. Estes três indiadores subsidiarão a omposição do Índie de Conentração 9

10 Normalizado ICN, expresso pela seguinte fórmula matemátia: Os pesos θ para ada um dos indiadores serão determinados pelo método de análise de omponentes prinipais, onde a matriz de orrelações revela a proporção da variânia da dispersão total da nuvem de dados gerada, representativa dos atributos de aglomeração, que é expliado por esses três indiadores (SANTANA, 2004). Para álulo do Índie de Conentração Normalizado foram utilizados dados da Relação Anual de Informações Soiais RAIS, relativos ao ano de Os omponentes prinipais foram estimados om auxílio do software SPSS versão demonstrativa 15.0, disponível no site do fabriante e o ICN foi estimado no Mirosoft Exel versão Análise dos Resultados Dentre os quatro segmentos que ompõem a adeia produtiva do ouro e derivados, o segmento de peuária é que apresenta os melhores indiadores. De aordo om a Figura 1, os muniípios de Bonito, Curionópolis, Sapuaia e Cumaru do Norte apresentaram indiadores superiores a 10, mostrando um signifiativo nível de espeialização para a atividade peuária por utilizar mão-de-obra formal. Não muito aquém fiaram os muniípios de São João do Araguaia, Chaves, Santa Cruz do Ariri, Santa Maria das Barreiras e Água Azul do Norte, om indiadores entre 7 e 10. O tereiro grupo de muniípios apresentou indiadores entre 3,27 e 5,10, também indiando espeialização do segmento nestes muniípios. 10

11 Figura 1: Índie de onentração normalizado do segmento peuária, De aordo om dados do IBGE, o muniípio de São Félix do Xingu possui o maior rebanho bovino do Estado do Pará, entretanto, seu índie de espeialização não onfigura entre os mais elevados. Isto se deve a grande informalidade da atividade no muniípio, baseada em um sistema de riação que degrada o meio ambiente. O segmento de abate não aompanha a dinâmia apresentadas pela peuária, entretanto, possui alguns muniípios espeializados, onforme pode ser visto na Figura 2. Cabe ressaltar que os frigorífios são oligopólios e detém um grande raio de ação, estando presentes em um pequeno número de muniípios. Em alguns asos, estes muniípios possuem uma eonomia pequena, onde o referido segmento é o prinipal gerador de empregos formais, omo é o aso de Água Azul do Norte, que apresenta índie de espeialização destaado de 14,38. 11

12 Figura 2: Índie de onentração normalizado do segmento abate, Tuumã, Xinguara, Eldorado dos Carajás e Santana do Araguaia apresentam indiadores entre 7,97 e 9,97, também onsideráveis para a atividade. Os muniípios de Rio Maria e Redenção apareem na seqüênia om 5,33 e 4,75, respetivamente, enquanto que Marabá e Castanhal apresentaram indiadores mínimos onsiderados om alguma espeialização, ou, de aordo om Croo et al. (2003), pelo menos om difereniação na atividade. No segmento de urtumes os resultados estão aquém de seu segmento a montante, onforme pode ser evideniado na Figura 3. Apesar do muniípio de Coneição do Araguaia ter apresentado um índie de 28,14 e Xinguara 9,22, apenas ino muniípios apresentaram índie positivo. Figura 3: Índie de onentração normalizado do segmento urtume, Redenção apresentou índie de 4,64, entretanto, Belém e Altamira não atingiram o indiador unitário. Para o muniípio de Belém o resultado é perfeitamente ompreensível por se tratar de uma região metropolitana, onde os inonvenientes da atividade não são suportados. Também, por possuir uma gama de atividades, 12

13 pratiamente anulando a representatividade do segmento de urtumes. Figura 4: Índie de onentração normalizado do segmento artefatos, Conforme Figura 4, o segmento de artefatos é o menos desenvolvido da adeia. Apenas o muniípio de Castanhal, representado por uma empresa, atingiu índie de espeialização satisfatório de 7,97. Redenção e Ananindeua fiaram um pouo além do indiador unitário e Marabá, apesar de positivo, apresentou índie muito próximo de zero. Evideniado o nível de espeialização de ada segmento, o próximo passo foi estimar o ICN da adeia produtiva do ouro e derivados, a partir da média de todos os segmentos. Para álulo deste índie foram onsiderados todos os muniípios que apresentaram indiador unitário em, pelo menos, um segmento (Figura 5). Naturalmente houve uma queda nos índies, tendo em vista que ada muniípio não é espeializado em todos os segmentos. O muniípio de Coneição do Araguaia possui a maior média entre os segmentos, 7,33, seguido dos muniípios de Água Azul do Norte e Xinguara om 5,36 e 5,23, respetivamente. 13

14 Figura 5: Índie de onentração normalizado da adeia produtiva, Os demais muniípios om alguma espeialização na adeia produtiva atingiram índies menores, variando entre 1,13, omo é o aso de São Félix do Xingu e 3,07 em Bonito. Neste intervalo onfiguraram-se 17 muniípios paraenses om espeialização em um ou mais elos da adeia. A partir dos dados expressos na Figura 5, foi possível eleger apenas uma mirorregião espeializada na adeia produtiva do ouro e derivados no Estado do Pará. Com exeção dos muniípios de Chaves, Santa Cruz do Ariri, Bonito e Castanhal, todos os demais estão loalizados no sudeste paraense, tornando esta região numa espéie de pólo espeializado em um ou mais elos da referida adeia. Trata-se da mirorregião om maior potenial que ainda onta om outro fator positivo: é uma zona livre de aftosa om vainação, pré-requisito indispensável para a exportação de arne. 14

15 Figura 6: Mirorregião espeializada na adeia produtiva do ouro e derivados. A reestruturação da adeia produtiva deve levar em onsideração todos os elos que a ompõe. No aso da peuária, segmento mais desenvolvido, om exeção dos muniípios de Bonito, Chaves e Santa Cruz do Ariri, todos os demais espeializados om índie superior a 3,0 estão loalizados na região sudeste paraense. Trata-se de uma prerrogativa para o desenvolvimento dos segmentos a jusante, os quais enontrariam matéria-prima na própria região. 5. Considerações Finais Com relação à adeia produtiva de ouro e derivados no Estado do Pará é possível afirmar que existe apenas uma mirorregião espeializada. Apesar do segmento de urtumes estar muito aquém do esperado, há um potenial para mais de empregos formais (aumento de 80%) a serem efetivados. De aordo om o CICB, isto elevaria a poluição em apenas 20%. O segmento de abate é o segundo mais desenvolvido da adeia e, om exeção do muniípio de Castanhal, todos os demais muniípios que atingiram o índie mínimo de espeialização, também estão loalizados na região sudeste do 15

16 Estado. Situam-se próximo à matéria-prima e numa região de fronteira om infraestrutura de estradas que failita a omerialização om outros Estados. Castanhal, por sua vez, também se situa em uma área geografia privilegiada, pois há riação de gado nas proximidades. Ainda, está próximo da região metropolitana de Belém, om signifiativa demanda loalizada de arnes, além dos portos internaionais que se situam na apital. O mesmo aontee om os urtumes paraenses, om os três muniípios espeializados loalizados na região sudeste do Estado. Trata-se de um proesso natural, já que a maioria do ouro é originado na própria região. Cabe destaar a apital paraense om indiador positivo. Apesar de inferior um, trata-se de uma região inadequada ao urtimento, que mesmo assim possui 5 urtumes om alguma difereniação entre os demais segmentos. O muniípio de Coneição do Araguaia apresentou o maior índie de espeialização na atividade de urtimento e dentre todos os segmentos da adeia. Com um índie de 28,14, onlui-se que o segmento é onentrado no muniípio, gerando emprego para a população loal aima da média estadual, apesar dos inonvenientes naturais da atividade. O segmento de artefatos é o menos desenvolvido em toda a adeia produtiva. Os derivados de ouro, om exeção de Redenção e Marabá, são fabriados na região metropolitana, mas preisamente em Castanhal, Ananindeua e Benevides. Entretanto, apenas Castanhal possui índie onsiderável, apesar de ser representado por apenas uma empresa. Os demais muniípios possuem apenas alguma difereniação, om baixa representatividade. Talvez este seja o maior entrave a ser superado na adeia, pois, de aordo om o CICB, este segmento é o responsável pela maior renda da adeia om menor agressão ao meio ambiente. Os três muniípios om os melhores índies da adeia foram Coneição do Araguaia, Água Azul do Norte e Xinguara, todos loalizados na região sudeste do Estado. Entretanto, o segmento de artefatos sequer atingiu indiador positivo nestes muniípios, reforçando a neessidade de atenção, tendo em vista o potenial que ele representa para a região. 16

17 De modo geral, os três prinipais elos (abate-urtimento-derivados) da adeia do ouro e derivados preisam de atenção, pois o segmento da peuária garante o forneimento de matéria-prima para seus elos a jusante, que não estão explorando todas as possibilidades proporionadas na sua região. 6. Referênias Bibliográfias CICB. Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil. Disponível em: Aesso em 22 Out COUROBUSINESS. Revista da Industria do Couro no Brasil. Disponível em Aesso em: 20 Out CROCCO, Maro Aurélio et al. Metodologia de Identifiação de Arranjos Produtivos Loais Poteniais: uma nota ténia. Belo Horizonte: UFMG/CEDEPLAR, IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístia. Disponível em: Aesso em 15 Set IEL; CNA; SEBRAE. Estudo Sobre a Efiiênia Eonômia e Competitividade da Cadeia Agroindustrial da Peuária de Corte no Brasil. Brasília: IEL, MINGOTI, S. A. Análise de Dados Através de Métodos de Estatístia Multivariada: uma abordagem apliada. Belo Horizonte: UFMG, RAIS. Relação Anual de Informações Soiais. Disponível em: Aesso em 30 Jan Referênia: SANTANA, Antonio C.; SANTANA, Ádamo L. Mapeamento e Análise de Arranjos Produtivos Loais na Amazônia. Passo Fundo: UPF, Revista Teoria e Evidênia Eonômia, v.12, n.22, p SECEX. Seretaria de Comério Exterior. Disponível em: sitio/seex/seex/ompetenia.php. Aesso em: 30 Out

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