CIRURGIAS RESPIRATÓRIO CICATRIZAÇÃO RESPIRATORIO CRIPTORQUIDECTOMIA

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1 CIRURGIAS RESPIRATÓRIO CICATRIZAÇÃO RESPIRATORIO CRIPTORQUIDECTOMIA Prof. Esp. Walderson Zuza 1

2 CIRURGIA DO TRATO RESPIRATÓRIO EM EQUINOS 2

3 TRAQUEOSTOMIA Pode ser realizada de urgência ou eletiva. As situações de emergência podem incluir a obstrução das vias aéreas superiores, incluindo aquelas causadas por mordida de cobra, neoplasia nasofaríngea ou edema pós-cirurgico. 3

4 TRAQUEOSTOMIA A traqueostomia eletiva pode ser realizada após uma cirurgia nasal, laríngea, ou sempre que uma obstrução pós-operatória for antecipada. Também é indicada para entubação endotraqueal. 4

5 TRAQUEOSTOMIA Habitualmente executa-se a traqueostomia com o animal em estação; Tricotomia é realizada acima do terço médio do pescoço e feita a antissepsia; Anestesia local. 5

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7 TÉCNICA CIRÚRGICA O local cirúrgico é variável, mas geralmente localiza-se na junção dos terços médio e superior do pescoço; Com o cirurgião posicionado ao lado direito do animal, inicia-se a incisão de em torno de 10cm através da pele e do tecido subcutâneo; 7

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9 TÉCNICA CIRÚRGICA Após a incisão da pele e dos tecidos subcutâneos, as massas dos músculos esternotireóideos são visualizadas. 9

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11 TÉCNICA CIRÚRGICA Essas massas musculares são divididas pela linha mediana com uma tesoura ou então com a ponta do bisturi. 11

12 TÉCNICA CIRÚRGICA Então são identificados os anéis traqueais. O bisturi é inserido entre dois anéis traqueais A incisão é feita na direção horizontal, e a sonda endotraqueal pode ser introduzida. (Tempo curto). 12

13 TÉCNICA CIRÚRGICA Outro método é remover um pedaço elíptico de cartilagem proveniente de cada um dos anéis adjacentes. Isto envolve a remoção de um pedaço semicircular de cartilagem da superfície caudal do próximo anel. 13

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15 TÉCNICA CIRÚRGICA Este método é aplicado quando a sonda de traqueostomia for requisitada por longos períodos de tempo. Em ambos os métodos, a incisão não é fechada, deve-se deixar que o ferimento cicatrize por segunda intenção, quando a sonda de traqueostomia for removida. 15

16 CONDUTA PÓS-OPERATÓRIA O local da traqueostomia deve ser limpo diariamente com solução fisiológica estéril, tal como a solução salina. A região deve ser simultaneamente coberta com uma pomada antibacteriana adequada e não irritante. A sonda deve ser limpa uma ou duas vezes ao dia, dependendo da quantidade de secreção. 16

17 CICATRIZAÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO O epitélio da traquéia responde imediatamente à irritação ou doença aumentando a produção de muco. A cicatrização se inicia dentro de duas horas. 17

18 MATERIAIS DE SUTURA Recomenda-se fio monofilamentoso, não-reativo (polidioxanona ou polipropileno), para o trato respiratório superior; 18

19 AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS Os pacientes devem ser atentamente monitorizados durante a recuperação anestésica com relação a hemorragia, tosse, ânsia de vômito ou aspiração. Devem ser mantidos entubados o maior tempo possível. 19

20 AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS São necessários cuidados pósoperatórios intensivos após a traqueostomia com colocação de tubo; O animal deve ser atentamente observado para prevenir asfixia secundária à obstrução ou deslocamento do tubo; É necessário que se faça a limpeza do tubo a cada 15 minutos se a traquéia estiver irritada. 20

21 AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS As secreções devem ser removidas inserindo-se uma cânula de sucção estéril no lúmen do tubo e traquéia distal; Nebulização e injeção de solução salina (1ml) no tubo, auxiliam na remoção do muco. 21

22 AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS Os tubos da traqueostomia devem ser removidos assim que a ventilação espontânea e apropriada esteja restabelecida; 22

23 AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS Nos casos de traqueostomia permanente, o paciente deve ser monitorado a cada uma a três horas, em relação ao muco; Espera-se que ocorra acumulo de muco durante os primeiros 7 a 14 dias após a cirurgia. 23

24 AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS Nos casos de ressecção e anastomose traqueal os exercícios e a extensão do pescoço devem ser restritos por duas a quatro semanas. 24

25 COMPLICAÇÕES Pode ocorrer obstrução respiratória aguda, causada por inchaço da mucosa, edema, irritação e aumento da produção de muco e/ou colapso traqueal ou laringiano. 25

26 COMPLICAÇÕES TRAQUEOSTOMIA Ânsia de vômito, Êmese, Tosse, Obstrução e deslocamento do tubo, Enfisema, Estenose traqueal; Na traqueostomia permanente a problemática é a produção de muco. 26

27 CONSIDERAÇÕES - IDADE A cartilagem traqueal de animais muito jovens têm um alto conteúdo de água, e estas cartilagens podem não manter muito bem as suturas; Animais idosos podem ter cartilagens ossificadas, inelásticas e quebradiças, difíceis de se manipular durante a cirurgia. 27

28 CRIPTORQUIDECTOMIA POR ABORDAGEM INGUINAL NÃO INVASIVA Se o testículo atravessou o anel vaginal mas não alcançou o escroto, o cavalo é considerado um criptorquídico inguinal ( flanqueador alto ). Se o testículo não atravessou o anel vaginal e desceu até o canal inguinal, o cavalo é considerado um criptorquídico abdominal. 28

29 CRIPTORQUIDECTOMIA POR ABORDAGEM INGUINAL NÃO INVASIVA Na Técnica invasiva da criptorquidectomia abdominal, que usa-se com pouca frequência, o cirurgião introduz os próprios dedos ou toda a sua mão na cavidade abdominal através do canal inguinal. 29

30 CRIPTORQUIDECTOMIA POR ABORDAGEM INGUINAL NÃO INVASIVA A técnica não invasiva da criptorquidectomia abdominal é efetuada pela tração sobre o gubernáculo, testículo, epidídimo, ou ductos deferentes após a ruptura do processo vaginal e sem a exploração manual do interior da cavidade abdominal. 30

31 CRIPTORQUIDECTOMIA POR ABORDAGEM INGUINAL NÃO INVASIVA Esta técnica é o método mais conveniente e segura. Um exame retal é realizado em cada paciente criptorquídico quando ele é apresentado pela primeira vez para que seja verificado se o (s) testículo (s) criptorquídicos são abdominais ou inguinais. 31

32 CRIPTORQUIDECTOMIA POR ABORDAGEM INGUINAL NÃO INVASIVA Testículos inguinais poderão não ser palpáveis na investigação externa do canal inguinal. A palpação retal dos ductos deferentes através do anel vaginal mostra que os testículos estão no canal inguinal. 32

33 TÉCNICA CIRURGICA Uma incisão na pele de 12 a 15 cm é feita sobre o anel inguinal externo e continua através da fáscia superficial. 33

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35 TÉCNICA CIRURGICA Com as pontas dos dedos separar a fáscia inguinal subcutânea e expor o anel inguinal externo. Largos ramos da veia pudenda externa encontram-se nessa região, e o trauma desta veia deve ser evitado. 35

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37 TÉCNICA CIRURGICA Continua-se a dissecção além do anel inguinal externo e através do canal inguinal até que o anel vaginal seja localizado pelo dedo. Na criptorquidia inguinal, o testículo contido no interior da túnica vaginal comum será neste momento localizado no canal. A túnica comum é aberta e o testículo retirado. 37

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39 TÉCNICA CIRURGICA Na criptorquidia abdominal, o testículo não será localizado. Nesta situação, o anel vaginal é encontrado e uma pinça é introduzida através do canal inguinal de maneira que os dentes sejam posicionados até o final do anel vaginal no interior do processo vaginal. 39

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42 TÉCNICA CIRURGICA Separando o anel vaginal com os dedos ao mesmo tempo é um procedimento normalmente suficiente para liberar os testículos, mas em alguns casos uma dilatação manual do anel vaginal torna-se necessária. 42

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44 TÉCNICA CIRURGICA A esta altura o testículo é identificado e esmaculado. 44

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46 TÉCNICA CIRURGICA Uma bandagem de gaze estéril é colocada sobre o anel inguinal externo; isto protege contra a herniação intestinal. 46

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48 CONDUTA PÓS OPERATÓRIA É administrada imunização contra tétano; A região do anel inguinal interno é examinada por via retal 24 horas após a cirurgia. 48

49 CONDUTA PÓS OPERATÓRIA Se não houver aderência da víscera nesta região, as suturas da pele e o envoltório de gaze são retirados, o cavalo é liberado, e o proprietário recebe instruções a respeito da conduta de rotina após a castração. 49

50 CONDUTA PÓS OPERATÓRIA Se for executado fechamento por suturas do canal inguinal, é preferível hospitalizar o cavalo por 72 horas. 50

51 MUITO OBRIGADO 51

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