INVESTIGAÇÃO DAS DIFICULDADES RELACIONADAS À TERAPIA ANTICOAGULANTE ORAL: EM FOCO, OS USUÁRIOS DO MEDICAMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INVESTIGAÇÃO DAS DIFICULDADES RELACIONADAS À TERAPIA ANTICOAGULANTE ORAL: EM FOCO, OS USUÁRIOS DO MEDICAMENTO"

Transcrição

1 INVESTIGAÇÃO DAS DIFICULDADES RELACIONADAS À TERAPIA ANTICOAGULANTE ORAL: EM FOCO, OS USUÁRIOS DO MEDICAMENTO Daiane Morilha Rodrigues¹ Ariana Rodrigues da Silva Carvalho² Luana Luiza Einzweiler ³ INTRODUÇÃO Os anticoagulantes orais (ACO), também conhecidos como antagonistas da vitamina K, são drogas eficientes na profilaxia de eventos tromboembólicos indicados em condições, tais como fibrilação atrial, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, trombofilias, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, próteses de valva cardíaca e outras situações especiais (LIMA et al., 2010; PARRONDO, 2003; PRINS et al., 2009). Dentre os mais comuns em uso clínico estão a varfarina sódica e a femprocumona, cujos nomes comerciais mais conhecidos são, respectivamente, Marevan e Marcoumar. A varfarina sódica tem sido o ACO mais utilizado no Brasil e mundo, sen 1 do preferida por suas propriedades farmacológicas, por apresentar início e duração de ações previsíveis e por sua excelente biodisponibilidade (BATLOUNI, 1999; LIMA et al., 2010). O tempo do uso do ACO pode variar quanto a sua duração, dependendo da indicação do medicamento. Tal terapia consiste na administração do medicamento por via oral, sendo que a sua dosagem é alterada de acordo com a avaliação médica e os resultados dos freqüentes exames de coagulação sanguínea, podendo ser influenciada por alguns fatores que modificam a sua sensibilidade, dentre elas, as variações na ingestão de alimentos contendo vitamina K, a dieta rica em gorduras, interações medicamentosas, consumo de álcool, alterações no estado clínico, como a presença de hepatite, doenças virais do trato respiratório e hipotireoidismo (SULLANO, 2001; PARRONDO, 2003; 1 Acadêmica do 4º ano do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, daianemorilha@hotmail.com ; Fone: ; Endereço: Rua Universitária nº 1036 Bairro Faculdade Cascavel CEP ² Enfermeira, Doutora em Enfermagem Fundamental pela EERP/USP, Professor Adjunto do Colegiado do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. ³ Acadêmica do 4º ano do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná- UNIOESTEcolaboradora da pesquisa.

2 GRINBERG, 2003; DAVIS et al., 2005; PRINS et al. 2009), podendo ultrapassar sua ação terapêutica e aumentar as chances de ocorrência de eventos hemorrágicos ou tromboembólicos. A hemorragia é a principal complicação desta terapia e está intimamente relacionada à intensidade da coagulação (ANSELL, et al., 2008). Pode ocorrer em cerca de 7 a 10% dos indivíduos que estão anticoagulados por mais de quatro meses, podendo levar à morte em aproximadamente 1% deles (GRINBERG, 2003; PRINS et al. 2009). A segurança da terapia anticoagulante oral depende fundamentalmente do controle frequente e cuidadoso, pois dessa forma poderão ser evitadas as complicações trombóticas e hemorrágicas, permitindo que o sujeito se beneficie dessa importante modalidade de tratamento. Uma das maneiras para prevenir essas complicações é o monitoramento laboratorial frequente da anticoagulação oral (ANDRADE, 2006). Para a realização da monitoração da coagulação sanguínea são utilizados testes laboratoriais como o tempo de tromboplastina parcial (TTP), tempo de protrombina (TP) expresso pela Razão Normalizada Internacional (RNI) e, em alguns casos, o tempo de trombina (TT) ou o nível de fibrinogênio (FRANCO, 2001). O intervalo para realização do controle laboratorial dos níveis de anticoagulação sanguínea é variável, com um intervalo de três a quatro dias após o início da terapia até intervalos mais longos, como oito semanas (PARRONDO, 2003; GRINBERG, 2003). Vários estudos foram realizados com o intuito de determinar o nível adequado de anticoagulação oral para as diversas situações clínicas presentes e seus autores recomendaram a redução na intensidade da anticoagulação para maior segurança dos pacientes (HIRSH, 1992; ANSELL, 2008). Uma anticoagulação de moderada intensidade (RNI=2,0-3,0) é efetiva para maioria das indicações. Contudo, há recomendações específicas de dosagens dos ACO e valores do RNI para diferentes indicações quando associadas a outras patologias. Em sujeitos com prótese cardíaca mecânica exceto idosos o intervalo terapêutico é mais elevado (RNI=2,5-3,5). Frente ao exposto, muitas são as razões que firmam a importância de estudos envolvendo a anticoagulação oral, dentre elas, destacam a grande utilização da varfarina em todo mundo; os cuidados que os usuários e os profissionais cuidadores precisam ter para o

3 controle da anticoagulação; a complexidade farmacológica do medicamento, podendo destacar a variação individual do tempo entre a ingestão do fármaco e seu efeito máximo; a interação com outros medicamentos, necessitando, por assim dizer, de freqüentes ajustes da anticoagulação oral, quando interrompidos ou iniciados novos medicamentos (GAGE; FIHN; WHITE, 2000). Isto posto, o presente estudo foi realizado com o intuito de investigar sobre as dificuldades que os usuários de ACO frequentadores do Ambulatório de Anticoagulação Oral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) apresentam relacionadas a essa terapia, pretendendo-se responder as seguintes questões: 1. Qual o perfil dos usuários de anticoagulante oral (ACO) frequentadores do Ambulatório de Anticoagulação Oral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP)? 2. Quais as dificuldades relacionadas à terapia dos usuários de ACO do Ambulatório de Anticoagulação Oral do HUOP? 3. Os usuários de ACO do Ambulatório de Anticoagulação Oral do HUOP receberam orientações prévias sobre essa terapia em algum momento do tratamento (o que é o ACO; para que serve; interações alimentares e medicamentosas; riscos de sangramento e tromboembolismo)? OBJETIVOS Geral Investigar sobre as dificuldades que os usuários de anticoagulante oral apresentam relacionadas a essa terapia. Específicos 1. Conhecer o perfil dos usuários de ACO freqüentadores do ambulatório de anticoagulação oral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP);

4 2. Investigar sobre as orientações recebidas no que tange a terapia anticoagulante oral entre os freqüentadores do ambulatório de anticoagulação oral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP). MÉTODO Trata-se de um estudo observacional de caráter exploratório, prospectivo e com abordagem transversal para investigação das dificuldades encontradas pelos indivíduos em uso de anticoagulação oral, relacionadas à terapia. O estudo foi realizado no município de Cascavel, região Oeste do estado do Paraná, envolvendo o serviço público do Ambulatório de Anticoagulação oral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná HUOP, que atende a população de Cascavel, PR e região. Foi desenvolvido no período entre julho de 2010 e fevereiro de 2011, sendo que, a coleta de dados realizou-se entre os meses de outubro a dezembro de Foram incluídos na amostra indivíduos freqüentadores do Ambulatório de Anticoagulação oral do HUOP em uso de ACO, independente do tempo de tratamento, durante o período estimado para a realização da coleta de dados. Os critérios de inclusão para o estudo foram indivíduos maiores de 18 anos, que se apresentassem orientados no tempo e no espaço, que concordassem formalmente em participar do estudo assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, totalizando 27 indivíduos. O estudo em questão foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná em sua reunião realizada em 31 de maio de 2010, tendo sido aprovado sob o parecer nº 201/2010 ata 004/2010 CEP, processo 567/2010. A coleta de dados foi realizada nos dias de atendimento do Ambulatório de Anticoagulação Oral do HUOP, às quintas-feiras no período da manhã, entre os meses de outubro a dezembro de Na abordagem pessoal dos sujeitos, estes foram orientados quanto ao objetivo da entrevista, tempo médio de duração da coleta de dados e que ao final seriam oferecidas algumas orientações sobre o ACO e cuidados que esta terapia exige, ficando a critério do sujeito a decisão em participar ou não da pesquisa. Os dados foram coletados por meio de

5 entrevistas individuais realizadas pelas pesquisadoras em local privativo, excetuando-se algumas em que foram realizadas na presença dos acompanhantes do sujeito. Os dados foram inseridos em uma planilha do programa Microsoft Office Excel for Windows 2007, posteriormente transportados para o programa Statistical Package for the Social Sciencies (SPSS) versão 15.0, no qual foram processados e analisados. Foram realizadas análises descritivas de frequência simples para as variáveis categóricas (sexo, nível de instrução, estado civil, renda mensal, número de pessoas que mora com o indivíduo, profissão e religião) e de medidas de tendência central (mediana e média) e de variabilidade (desvio-padrão) para as variáveis contínuas (idade, RNI, tempo de terapia de ACO). RESULTADOS Participaram do estudo 27 indivíduos usuários de anticoagulantes orais (ACO), que freqüentavam o Ambulatório de Anticoagulação Oral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), no período de outubro a dezembro de Com relação às características sociodemográficas dos participantes, foi possível notar a presença de um número maior de homens (59,3%), com idade média de 51,5 anos variando de 24 a 73 anos, da raça branca (51,9%), casados ou em união consensual (55,6%), católicos (81,5%), com um nível de instrução médio de cinco anos, variando de zero (não freqüentou) a 12 anos de estudo, considerando os anos que o sujeito frequentou o ensino formal. A renda média dos sujeitos do estudo foi de R$ 1.145,00 reais (2,3 salários mínimos nacionais), variando de R$ 500,00 a R$ 5.000,00 (0,98 a 9,8 salários mínimos), com uma média de três pessoas habitando a mesma casa que o participante do estudo. Quanto aos recursos utilizados para o tratamento com o ACO, 81,5% disseram que utilizavam seus próprios recursos (recursos particulares). Com relação à ocupação dos indivíduos do estudo 16 (51,8%) não praticavam atividades remuneradas e 11 (40,7%) sujeitos exerciam atividades com remuneração. Quanto às características dos usuários de ACO, segundo os dados clínicos, a maioria estava em uso de varfarina sódica, mais especificamente Marevan (24; 88,9%), sendo que 8 (29,6%) deles tinham como indicação terapêutica para o uso do ACO a

6 presença de trombose venosa profunda, seguida de fibrilação atrial (7; 25,6%). Em relação ao histórico patológico, os sujeitos apresentaram de uma a quatro morbidades, com média de duas morbidades associadas, inclusive aquela que indicou o uso do ACO, sendo que a mais frequente continuou sendo a trombose venosa profunda (40,7%), seguida de hipertensão arterial sistêmica (33,3%) e valvopatias (22,2%). Outras morbidades também foram citadas (18,5%), podendo ressaltar: a hipertensão pulmonar e acidente vascular cerebral. O número de coletas da RNI nos últimos três meses foi em média de cinco coletas e variou de zero a 10 coletas. Já o valor médio da RNI mais recente foi de 2,1, variando de 1,0 a 3,7. Quando questionados sobre a dose de ACO utilizada semanalmente, houve uma variação de 6,8 mg a 52,5 mg, com uma média de 30 mg por semana. Quanto ao número de medicamentos em uso além do ACO, foi verificado que os participantes do estudo utilizavam, em média, 3,8 medicamentos, variando de zero (nenhum medicamento, além do ACO) a dez, sendo os mais freqüentemente citados, os inibidores da enzima conversora de angiotensina (44,4%), os diuréticos (44,4%), seguidos dos betabloqueadores (37,0%). Ainda com relação aos medicamentos utilizados pelos indivíduos, questionados sobre o uso de medicamentos sem prescrição médica, grande parte (21; 77,8%) apontou que apenas utilizavam medicamentos quando indicado pelo médico. Sobre as informações recebidas logo que o sujeito iniciou o tratamento com ACO, 26 (96,3%) relataram que receberam informações sobre a importância de tomar o ACO. Também foram frequentes as informações quanto à possibilidade de sangramentos (20; 74,1%), interações alimentares (19; 70,4%) e interações medicamentosas (19; 70,4%) (Tabela 1). A presença de complicações foi verificada em 12 (44,4%) participantes, sendo que 9 (33,3%) sofreram eventos hemorrágicos e 3 (11,1%) deles sofreram complicações trombóticas. Dentre esses 12 sujeitos, 4 (14,8%) necessitaram de internação para tratamento da complicação, sendo que 3 internações foram decorrentes de complicação hemorrágica e apenas uma decorrente de complicação trombótica. Questionados se interromperam alguma vez o tratamento com ACO, 22 (81,5%) deles, disseram nunca ter interrompido o uso de

7 ACO, nos demais casos (5, 18,5) as interrupções se deram por conta de complicações (2; 7,4%), necessidade de procedimentos invasivos (2; 7,4%), ou por suspensão do medicamento sob orientação médica (1; 3,7%). Dentre os cinco casos de interrupção, todos (100%) foram com prescrição médica. Tabela 1 Análise descritiva dos dados dos 27 sujeitos do estudo referentes às informações sobre o anticoagulante oral e da terapia com ACO. Cascavel, 2010 Variáveis n(%) Informações sobre ACO Necessidade de uso do ACO 26 (96,3) Sangramento ACO 20 (74,1) Interação alimentar 19 (70,4) Interação medicamentosa 19 (70,4) Tromboembolismo/Coágulo 12 (44,4) Outras informações 3 (11,1) Complicações (sim) 12 (44,4) Tipo de complicação Hemorrágica 9 (33,3) Trombótica 3 (11,1) Internação por complicação (Sim) 4 (14,8) Interrupção do ACO (sim) 5 (18,5) Motivo da interrupção Necessidade de procedimentos invasivos 2 (7,4) Presença de complicações 2 (7,4) Suspensão da medicação 1 (3,7) Interrupção do ACO com orientação médica (sim) 5 (18,5) A terapêutica com ACO pode desencadear algumas alterações no estilo de vida do indivíduo, nesse sentido 20 (74,1%) mencionaram ter havido algum tipo de mudança na sua vida após o início da terapia com ACO, sendo que obteve maior destaque a mudança relacionada à alteração física (9; 33,3%) (Tabela 2). Quanto ao sentimento de medo relacionado à terapia com ACO, sete sujeitos (25,9%) relataram possuir tal sentimento relacionado aos riscos de complicações (2; 7,4),

8 risco de gravidez (2; 7,4), dentre outros (3; 11,1), como preocupação com os ciclos menstruais e serviços diários que exigem algum esforço (Tabela 2). Tabela 2 Análise descritiva das mudanças e sentimentos referentes à terapia de anticoagulante oral presentes na vida dos 27 participantes do estudo. Cascavel, 2010 Variáveis n(%) Mudança na vida após ACO (Sim) Tipo de mudança após ACO Nenhuma mudança Relacionada à alteração física Relacionada à alteração emocional Outras Relacionada ao tratamento Restrição alimentar após o ACO (Sim) Restrição de atividades após o ACO (Sim) Sentimento de medo após iniciar ACO (Sim) Tipo de medo após iniciar ACO Nenhum medo Relacionado ao risco de complicações Outros Relacionado ao risco de gravidez Incômodo com as coletas de sangue freqüentes (Sim) Motivo do incômodo das coletas de sangue Nenhum incômodo Relacionado ao controle do RNI Outros Incômodo após iniciar ACO Nenhum incômodo Relacionado ao tratamento Relacionado às alterações físicas Outros 21 (77,7) 6 (22,2) 9 (33,3) 5 (18,5) 4 (14,8) 3 (11,1) 6 (22,2) 12 (44,4) 7 (25,9) 20 (74,1) 2 (7,4) 3 (11,1) 2 (7,4) 8 (29,6) 19 (70,4) 1 (3,7) 7 (25,9) 15 (55,6) 8 (29,6) 2 (7,4) 2 (7,4) Durante toda terapia com ACO faz-se necessário fazer um controle rigoroso da coagulação sanguínea, para que se façam as adequações às doses, evitando possíveis complicações. Assim, as coletas frequentes de sangue podem gerar algum tipo desconforto

9 aos seus usuários. Entretanto, apenas 8 (29,6%) sujeitos mencionaram sentir-se incomodados com as coletas sanguíneas. Nesse caso, 7 (25,9%) citaram outros incômodos, devido ao tempo gasto para locomoção,coleta e resultado da RNI e um (3,7%) indivíduo sentia-se incomodado com o controle da RNI. Dentre os participantes, 15 (55,6%) deles referiram não ter nenhum incômodo após o início do tratamento com ACO, todavia, 8 (29,6%) sujeitos relataram sentirem-se incomodados com o próprio tratamento, referindo incômodos com a locomoção e controle da coagulação sanguínea, 2 (7,4%) sentiram-se incomodados com alterações físicas, dentre elas, mudanças na habilidade física, muitas vezes relacionada ao cansaço quando precisavam realizar algum esforço físico, além de outros 2 (7,4) indivíduos que mencionaram a ocorrência de outras mudanças como: alteração na alimentação e mudanças relacionadas a uma melhora no estado de saúde. DISCUSSÃO A intenção desse estudo foi investigar as dificuldades relacionadas à terapia anticoagulante oral (ACO), com enfoque nos usuários do medicamento, visto que essa terapia possui uma complexidade que pode interferir na aceitação e no seguimento dos indivíduos em uso do medicamento e, consequentemente, no sucesso do tratamento. Com embasamento na caracterização sociodemográfica foi possível conhecer um pouco mais sobre os frequentadores do Ambulatório de Anticoagulação Oral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná. Em relação ao sexo, quando comparamos nosso resultado com os da literatura, notamos que não havia discrepância, pois a maior parte dos estudos abordava predominantemente, participantes do sexo masculino (LANCASTER et al., 1991; LOURENÇO et al., 1997; CABRAL et al., 2004). Outro estudo apresentou resultado diferente do nosso, com maior porcentagem de mulheres (CORBI, 2009). O grupo foi composto por adultos com idade média de 51,5 anos, variando de 24 a 73 anos, isso pode explicar o fato de que 55,6% dos indivíduos sejam casados e 22,2 são viúvos, pois se tem um grupo mais adulto do que jovem. O nível médio de instrução dos participantes foi de cinco anos, variando de zero a 12 anos de estudo, com mediana de 4 anos de estudo formal. Já em relação à renda obteve-

10 se uma média de 2,3 salários. Com relação ao suporte financeiro para aquisição do medicamento a maioria (81,5%) utiliza os próprios recursos para adquirir o fármaco, apesar de que um número relevante de participantes enquadra-se em atividades sem remuneração (51,8%), provavelmente por ser uma parte do grupo que está acima de 60 anos recebendo benefícios previdenciários. No presente estudo constatou-se que a varfarina sódica foi o anticoagulante mais prescrito (88,9%), o que corrobora com achados de outros autores (CORBI, 2009; PELEGRINO, 2009). Várias são as indicações terapêuticas para o uso do ACO, sendo que neste estudo houve prevalência de indicação pela presença de trombose venosa profunda (29,6%), seguida de fibrilação atrial (25,9%). Outros estudos mostraram dados distintos a esse, com maior número de sujeitos utilizando o ACO em decorrência da presença de prótese valvar cardíaca (HENN, 2008; CORBI, 2009), de fibrilação atrial (ESMÉRIO, 2009), de infarto agudo do miocárdio (SAMSA, et al., 2002) e de insuficiência cardíaca (SAWICKI, 1999). Quanto à presença de comorbidades associadas ao uso de ACO, obteve-se que as mais prevalentes foram: trombose venosa profunda, hipertensão arterial sistêmica e valvopatias. Essas condições também foram as mais prevalentes entre sujeitos de outro estudo (LOURENÇO et al., 1997), enquanto a diabetes mellitus foi a mais encontrada por Voller et al. (2004). Entre os participantes do estudo, o valor médio da última RNI foi de 2,1, variando de 1,0 a 3,7, podendo considerar uma média adequada quando comparada com os valores preconizados e discutidos por Ansell et al. (2008), indicando que, de maneira geral, uma anticoagulação de moderada intensidade (RNI=2,0-3,0) é efetiva na maioria das indicações. É interessante apontar também que os dados indicaram valores de RNI muito baixos (1,0), o que traz preocupação quanto às possíveis complicações que podem demandar disso. Corroborando com isso, alguns autores discutem que definir o intervalo alvo da RNI seja importante, é comum encontrar indivíduos com RNI abaixo da faixa terapêutica (ANSELL et al., 2008; GUYATT, 2008; GRINBERG, 2003). Prins et al. (2009) observaram estudos publicados nos últimos anos, tais como os de Samsa et al. (2002) e Waterman et al. (2004), em que a maioria dos indivíduos com indicação para uso de ACO não receberam o

11 tratamento de forma ideal, ou até mesmo, receberam doses menos efetivas ou com nenhum efeito terapêutico como um todo. Foi questionado aos participantes se eles haviam recebido alguma informação dos médicos que lhes prescreveram o medicamento, indicando que 96,3% citaram que receberam orientações quanto à necessidade do uso do medicamento, 74,1% sobre a possibilidade de sangramento, 70,4% sobre interações alimentares e 70,4% sobre interações medicamentosas. O destaque para essas respostas pode ser devido ao fato de que a base para o início do tratamento seria ser o esclarecimento da dúvida do sujeito sobre o motivo do uso do medicamento e o risco de sangramento por ser uma complicação muito temida entre os usuários, entretanto, menos da metade da amostra (44,4%) recebeu informações sobre formação de trombo/coágulo, sendo uma complicação tão perigosa quanto o risco de hemorragia. Frente a tantos desafios que a terapia anticoagulante oral impõe, além de complicações hemorrágicas e tromboembólicas, tal terapêutica pode desencadear mudanças no estilo de vida dos seus usuários. O presente estudo indicou que a maioria dos indivíduos (74,1%) em uso de ACO afirmou que houve algum tipo de mudança no seu cotidiano, após o início da terapia, enfatizando as alterações físicas (33,3%), as restrições de atividades da vida diária (44,4%), as restrições alimentares (22,2%), o sentimento de medo (principalmente a preocupação com os ciclos menstruais e serviços diários que exigem algum esforço) e os incômodos relativos à própria terapêutica anticoagulante (29,6%). Esse resultado foi semelhante à de outro estudo (ESMÉRIO et al., 2009). Em estudo realizado com usuários de ACO em um hospital público de São Paulo foi possível identificar que existem dificuldades por parte dos usuários em assimilar explicações, entender que há necessidade de mudança de hábitos alimentares, que há ausência de sintomas específicos de coagulação e que falta entendimento referente à terapêutica. Esses fatores levaram os indivíduos a terem seus tratamentos prejudicados permanecendo com RNI fora da faixa terapêutica. Assim, corroborando com tal estudo, as mudanças e os incômodos que ocorrem no decorrer e/ou após o tratamento podem dificultar no seguimento ideal da terapia, apontando para chances maiores dos sujeitos apresentarem valores da coagulação sanguínea fora da faixa terapêutica, sendo um risco potencial para

12 complicações. Deste modo, evidencia-se a necessidade de um acompanhamento sistemático dos usuários de ACO por meio de medidas educacionais realizadas por profissionais de saúde capacitados, na tentativa de proporcionar uma manutenção desejável dos níveis de coagulação (AYOUB; CAMPANILI, 2008; HENN, et al., 2008). CONCLUSÕES Segundo os objetivos propostos e os resultados obtidos no presente estudo envolvendo 27 indivíduos em uso de anticoagulante oral pode-se concluir que: maioria dos participantes foi do sexo masculino, com idade média de 51,5 anos, aposentados, com 1º grau incompleto, renda familiar média de R$1.145,00, morando, em média, com três pessoas e utilizando recursos particulares para o tratamento com ACO; a maioria faz uso de varfarina sódica devido à presença de trombose venosa profunda (29,6%) e fibrilação atrial (25,9%); a dose média semanal de ACO foi de 30 mg; os valores médios da RNI foi de 2,1; 33,3% apresentaram complicações do tipo hemorrágicas; maior número de participantes referiram não sentir-se incomodados após o início com o ACO, sendo que 74,1% dos sujeitos referiram mudança na vida após o início do tratamento, com destaque para: alteração física (33,3%), restrição de atividades (44,4%), restrição alimentar (22,2%) após o início da terapêutica; a maior parte referiu não possuir nenhum tipo de medo por estar em uso de ACO (74,1%) e não se sentiram incomodados com as coletas sanguíneas frequentes (70,4%); as dificuldades encontradas estiveram relacionadas ao medo de complicações (7,4%), ao risco de gravidez (7,4%), de realizar algum esforço físico (3,7%), ao controle da RNI (3,7%), ao tempo gasto para locomoção até o local de coleta e resultado da RNI (25,9%), as mudanças na dieta e nas atividades diárias (22,2% ; 44,4%); os usuários, em sua maioria (96,3%), receberam informações sobre a necessidade do uso do medicamento, seguido de informações sobre hemorragias (74,1%), interações alimentares (70,4%), interações medicamentosas (70,4%) e risco de tromboembolismo (44,4%). Avaliar as dificuldades relativas ao tratamento com o anticoagulante oral nos permite planejar uma assistência adequada ao usuário do medicamento, assim como conhecer as características do público que é usuário do ACO, através de avaliações que os indivíduos apresentam sobre essa terapia.

13 Algumas limitações do estudo estão relacionadas ao número da amostra, ao período de avaliação, outra limitação seria a baixa escolaridade dos participantes, que possivelmente pode prejudicar o seguimento da terapia e ter influenciado na compreensão dos indivíduos a responderem os instrumentos utilizados, entretanto, almeja-se continuar investigando os pontos que ficaram deficientes na realização do estudo para uma maior discussão sobre o assunto. Sugere-se a continuidade do estudo para que se possa investigar com maior pertinência como essas variáveis se apresentam, podendo assim traçar estratégias que facilite para um melhor resultado na terapêutica. REFERÊNCIAS ANDRADE, S.C.B.J. Influência dos fatores alimentares na hemostasia de pacientes sob terapia anticoagulante oral. Dissertação de mestrado Uberaba, (MG): Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM, ANSELL, J. et al. Pharmacology and management of the vitamin k antagonists. American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines (8th Edition). CHEST, v. 1, p , Supplement. AYOUB, A.C.; CAMPANILI, T.C.G.F. Warfarina: fatores que influenciam no índice de normatização internacional. Rev. Eletrônica de Enfermagem, v.10, n.4, BATLOUNI, M. Anticoagulantes Orais. In:Btlouni m, Ramires JAF. Farmacologia e Terapêutica cardiovascular. São Paulo (SP): Atheneu, p CABRAL, N.L. et al. Fibrilação atrial crônica, AVC e anticoagulação: Sub-uso de warfarina? Arquivos de Neuropsiquiatria, v.62, n.4, p , CORBI, I.S.A. Associação entre qualidade de vida relacionada à saúde, atitudes frente ao uso de anticoagulação oral e variáveis sociodemográficas e clínicas. [dissertação de mestrado], Ribeirão Preto, (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, p. DAVIS, N.J. et al. Impact of adherence, knowledge, and quality of life on anticoagulation control. The Annals of Pharmacotherapy, v. 39, p , ESMÉRIO, F.G. et al. Uso crônico de anticoagulante oral: Implicações para o controle de níveis adequados. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.93, n.5, p , 2009.

14 FRANCO, R. F. Fisiologia da coagulação do sangue e da fibrinólise. In: ZAGO, M.A.; FALCÃO, R.P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2001, p GAGE, B.F.; FIHN, S.D., WHITE, R.H. Management and dosing of warfarin therapy. The American Journal of Medicine, v.109, n.15, p , GUYATT, G.H. et al. Grades of recommendations for antithrombotic agents: Amercian College of Chest physicians evidence based clinical guidelines (8 edition). Chest, v.133, n.6 (supl), p.123s-31s, june, GRINBERG, M. Anticoagulação Oral: Uma Abordagem Biótica. Caderno de Terapêutica - Tradição e Confiança na Anticoagulação Oral do Laboratório FQM-Farmoquímica S/A, Brasil, 2003 maio, p HENN, C.B.; RABELO, E.R.; BOAZ, M.; SOUZA, E.N. Conhecimento dos pacientes sobre anticoagulante oral crônica acompanhado em ambulatório especializado. Rev. Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre (RS) v.29, n.2, p , HIRSH, A.T. et al. Patient satisfaction with treatment for chronic pain: predictors and relationship to compliance. The Clinical Journal of Pain, v. 21, n. 4, p , LANCASTER, T.R. et al. The impact of long-term warfarin therapy on quality of life - evidence from a randomized trial. Archives of Internal Medicine, v.151, p , LIMA, G.G. et al. Varfarina e femprocumona: experiência de um ambulatório de anticoagulação. Arquivos Brasileiros de cardiologia. Vol. 94, n.1. São Paulo. Janeiro, LOURENÇO, D.M. et al. Avaliação clínica e laboratorial de pacientes em uso de anticoagulantes orais. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v.68, n.5, p , PARRONDO, C.D. ET AL. Anticoagulátion Oral. Anales de Medicina Interna, v.20, n.7, p ,2003. PELEGRINO, F.M. Adaptação cultural e validação do instrumento Duke Anticoagulation Satisfaction Scale (DASS): versão para brasileiros em uso de anticoagulação oral. [dissertação de mestrado], Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; p. PRINS, M.H. et al. Multinational development of a questionnaire assessing patient satisfaction with anticoagulant treatment: the Perception of Anticoagulant Treatment Questionnaire (PACT-Q ). Health and Quality of Life Outcomes, v. 7, n.9, Available from;

15 SAMSA, G. et al. Wich approach to anticoagulation management is best? Illustration of an interactive mathematical model to support informed decision making. Journal of Thrombosis and Thrombolysis, v. 14, p , SAWICKI, P.T. A structured teaching and self-management program for patients receiving oral anticoagulation: a randomized controlled trial. Working Group for the Study of Patient Sef-Management of Oral Anticoagulation. Journal of the American Medical Association, v.281, n.2, p , SULLANO, M,A; ORTIZ, E.J. Deep vein thrombosis and anticoagulant therapy. Nursing Clinics of North America, v. 36, n. 4, p , VOLLER, H. et al. self management of oral anticoagulation with the IN Ratio system: impact of a structured teachingprogram on patient s knowledge of medical backgrounp and procedures. European Journal of Cardiovascular Prevention and Rehabilitation, v.11, n.5,p ,2004. WATERMAN, A.D. et al. Effect of warfarin nonadherence on control of the international normalized ratio. American Journal of Health-System Pharmacy, v.61, p , 2004.

Anticoagulação peri-procedimento: o que sabemos e o que devemos aprender? Luiz Magalhães Serviço de Arritmia - UFBA Instituto Procardíaco

Anticoagulação peri-procedimento: o que sabemos e o que devemos aprender? Luiz Magalhães Serviço de Arritmia - UFBA Instituto Procardíaco Anticoagulação peri-procedimento: o que sabemos e o que devemos aprender? Luiz Magalhães Serviço de Arritmia - UFBA Instituto Procardíaco Anticoagulação e Procedimentos Médicos No período perioperatório

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 TEIXEIRA, Giselle 2 ; BOSI, Greice 2 ; FONTOURA, Ethiene 2 ; MUSSOI, Thiago 2 ; BLASI,

Leia mais

ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO DAS

ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO DAS ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO DAS PESSOAS COM DOENÇA CRÓNICA Avaliação do risco de não adesão ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO A adesão ao regime terapêutico assume particular importância no âmbito das doenças

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Registro Brasileiros Cardiovasculares REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Julho de 2011 Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Agosto

Leia mais

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta FIBRILAÇÃO ATRIAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA. Avaliação de fatores pré-operatórios predisponentes e evolução médio prazo. Marcos Sekine Enoch Meira João

Leia mais

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10 Fóruns 28 de setembro de 2013 15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10 Insuficiência Cardíaca Como abordar na: IC Fração de ejeção reduzida / normal IC descompensada IC Crônica IC Chagásica

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES QUE UTILIZAM VARFARINA

IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES QUE UTILIZAM VARFARINA IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES QUE UTILIZAM VARFARINA Sandra Navarro Ferro, Suleimy Marinho Fernandes, Stela Ramirez de Oliveira Faculdade Alfredo Nasser sandra.tecpav@gmail.com

Leia mais

Anexo III. Adenda às secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e Folheto Informativo

Anexo III. Adenda às secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e Folheto Informativo Anexo III Adenda às secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e Folheto Informativo Nota: Esta adenda às secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e Folheto

Leia mais

1º Encontro HIPOCOAGULAÇÃO. Realidade na UCSP de Delães. (ACES do AVE III V.N. Famalicão) Auditório do Hospital de Magalhães Lemos, EPE.

1º Encontro HIPOCOAGULAÇÃO. Realidade na UCSP de Delães. (ACES do AVE III V.N. Famalicão) Auditório do Hospital de Magalhães Lemos, EPE. 1º Encontro HIPOCOAGULAÇÃO Realidade na UCSP de Delães (ACES do AVE III V.N. Famalicão) Auditório do Hospital de Magalhães Lemos, EPE 6 Abril 2011 HIPOCOAGULAÇÃO - Realidade Portuguesa EM PORTUGAL Doenças

Leia mais

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Cadimiel Gomes¹; Raíla Dornelas Toledo²; Rosimar Regina da Silva Araujo³ ¹ Acadêmico do Curso

Leia mais

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE

PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE Autora: Kézia Naiana de Oliveira Gomes (1); Co-autora e Orientadora: Gerlane Ângela da Costa Moreira Vieira (2). Universidade

Leia mais

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial Maio, 2014 Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco Hipertensão Arterial Sumário: O que é a Hipertensão Arterial (HTA)?; Causas da HTA; Fatores de Risco; Como prevenir a HTA; Sintomas; Problemas

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL MESTRADO PROVA A. Candidato:

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL MESTRADO PROVA A. Candidato: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA SAÚDE - Processo seletivo 2017 PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

Leia mais

Abreviaturas e Siglas

Abreviaturas e Siglas ÍNDI Abreviaturas e Siglas ANOVA Analysis of Variance ACO Anticoagulantes Orais AVK Antagonista da Vitamina K CIPE Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem cit. citado ICN International

Leia mais

Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração

Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p24-28 24 ARTIGO ORIGINAL Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração Lisiane Pires Martins dos Santos 1. João Paulo Lima Santos 1. João Joaquim Freitas

Leia mais

Responsável: Luiza Pitthan Colaboradores: Felipe Milnizki, Diego Chemello, Suélen Feijó Hillesheim, Claudia Zamberlan

Responsável: Luiza Pitthan Colaboradores: Felipe Milnizki, Diego Chemello, Suélen Feijó Hillesheim, Claudia Zamberlan PROTOCOLO DE SERVIÇO MANEJO DA ANTICOAGULAÇÃO ORAL- AMBULATÓRIO DE ENFERMAGEM Código: PS04 MAO Data: Março/2016 Responsável: Luiza Pitthan Colaboradores: Felipe Milnizki, Diego Chemello, Suélen Feijó Hillesheim,

Leia mais

SEÇÃO 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO

SEÇÃO 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO SEÇÃO 1 Capítulo 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO 1 Epidemiologia da prevenção do acidente vascular cerebral e urgência do tratamento 2 Introdução / 2 Incidência e prevalência

Leia mais

FATORES DE ADESÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS HIPERTENSOS. Nilda Maria de Medeiros Brito Farias. Contexto. População mundial envelhece

FATORES DE ADESÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS HIPERTENSOS. Nilda Maria de Medeiros Brito Farias. Contexto. População mundial envelhece Ministério da Saúde Programa de Saúde da Família II Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família FATORES DE ADESÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS HIPERTENSOS Nilda Maria de Medeiros Brito Farias Campina Grande

Leia mais

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP PALAVRAS-CHAVE Lipídios, Dislipidemias, Lipidograma CONEXÃO ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP Alyne Maia Silva 1 Jéssica Fontoura Junqueira 1 Tatiane Kelly Correa

Leia mais

Insuficiência Cardiaca

Insuficiência Cardiaca Enfermagem em Clínica Médica Insuficiência Cardiaca Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com EPIDEMIOLOGIA A Insuficiência Cardíaca ou insuficiência cardíaca congestiva - é resultante

Leia mais

TÍTULO: CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL À POPULAÇÃO FREQUENTADORA DA ASSOCIAÇÃO DA TERCEIRA IDADE DE AVANHANDAVA

TÍTULO: CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL À POPULAÇÃO FREQUENTADORA DA ASSOCIAÇÃO DA TERCEIRA IDADE DE AVANHANDAVA TÍTULO: CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL À POPULAÇÃO FREQUENTADORA DA ASSOCIAÇÃO DA TERCEIRA IDADE DE AVANHANDAVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM

Leia mais

RETIRADA DE INTRODUTOR VASCULAR FEMURAL

RETIRADA DE INTRODUTOR VASCULAR FEMURAL 1 de 7 PROTOCOLO Data de Emissão: Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial RN, JM 1 Objetivo: A realização da retirada do introdutor femoral realizada pelo

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS

IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS FARMACÊUTICOS NA ATENÇÃO BÁSICA EM UMA REGIÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FELIPE TADEU CARVALHO SANTOS CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO Região do Itaim Pta composta por dois

Leia mais

Tratamento da Superdosagem de Anticoagulantes Orais

Tratamento da Superdosagem de Anticoagulantes Orais Artigo Original Tratamento da Superdosagem de Anticoagulantes Orais Dayse Maria Lourenço, Vânia Maria Morelli, Carla Valadares Vignal São Paulo, SP Objetivo - Verificar a resposta de 73 pacientes com superdosagem

Leia mais

Atraso na admissão hospitalar de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico: quais fatores podem interferir?

Atraso na admissão hospitalar de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico: quais fatores podem interferir? Atraso na admissão hospitalar de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico: quais fatores podem interferir? Paula Souto Nogueira Renata Carolina Acri Miranda Monique Bueno Alves Introdução 15.000.0000

Leia mais

Avaliação da glicemia e pressão arterial dos idosos da UNATI da UEG-GO

Avaliação da glicemia e pressão arterial dos idosos da UNATI da UEG-GO Avaliação da glicemia e pressão arterial dos idosos da UNATI da UEG-GO Maira Ayumi Matsuoka 1 * (IC), Deborah Cunha da Silva 2 Freitas 3 (PQ) (IC), Jaqueline Gleice Aparecida de 1 Graduação, bolsista da

Leia mais

PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS Vera Lucia Conceição Gouvêa Santos Claudia Regina de Souza Santos Introdução Conforme a Sociedade International Continence

Leia mais

USO DO PICTOGRAMA DE FADIGA EM MULHERES COM CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À TELETERAPIA

USO DO PICTOGRAMA DE FADIGA EM MULHERES COM CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À TELETERAPIA USO DO PICTOGRAMA DE FADIGA EM MULHERES COM CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À TELETERAPIA Enfº Msc. Bruno César Teodoro Martins Doutorando em Ciência da Saúde pela UFG Introdução Fadiga é definida como uma sensação

Leia mais

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE São assim

Leia mais

de Estudos em Saúde Coletiva, Mestrado profissional em Saúde Coletiva. Palavras-chave: Reações adversas, antidepressivos, idosos.

de Estudos em Saúde Coletiva, Mestrado profissional em Saúde Coletiva. Palavras-chave: Reações adversas, antidepressivos, idosos. ANÁLISE DAS REAÇÕES ADVERSAS OCORRIDAS DEVIDO AO USO DE ANTIDEPRESSIVOS EM IDOSOS DO CENTRO DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA CRASPI DE GOIÂNIA Gislaine Rosa de SOUZA 1 ; Ana Elisa Bauer

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA TELEDIAGNÓSTICO (TELE-ECG)

TERMO DE REFERÊNCIA PARA TELEDIAGNÓSTICO (TELE-ECG) TERMO DE REFERÊNCIA PARA TELEDIAGNÓSTICO (TELE-ECG) 1. Objeto Aquisição de unidades de eletrocardiógrafo digital, em especial os requisitos abaixo. 2. Justificativa Os equipamentos sugeridos serão utilizados

Leia mais

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Sérgio Madeira, João Brito, Maria Salomé Carvalho, Mariana Castro, António Tralhão, Francisco Costa,

Leia mais

OCORRÊNCIA DE ANTECEDENTES FAMILIARES EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS NO ESTADO DE GOIÁS

OCORRÊNCIA DE ANTECEDENTES FAMILIARES EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS NO ESTADO DE GOIÁS Introdução: Os distúrbios do movimento (DM) englobam doenças agudas e crônicas caracterizadas por movimentos involuntários e/ou perda do controle ou eficiência em movimentos voluntários. DM são diversos

Leia mais

PROXIMIDADE DE CUIDADOS PARA DOENTES DE RISCO TROMBÓTICO I ENCONTRO

PROXIMIDADE DE CUIDADOS PARA DOENTES DE RISCO TROMBÓTICO I ENCONTRO PROXIMIDADE DE CUIDADOS PARA DOENTES DE RISCO TROMBÓTICO I ENCONTRO Iniciativa do Alto Comissariado da Saúde, inserida na estratégia da ARS-Norte; Objectivo geral: melhorar a acessibilidade de cuidados

Leia mais

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina.

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina. Saúde do Homem Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina. saúde do Homem O Ministério da Saúde assinala que muitos agravos poderiam ser evitados caso os homens realizassem, com regularidade,

Leia mais

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA Cristina Marques de Almeida Holanda 1, Michele Alexandre da Silva 2 cristinamahd@gmail.com 1, michelebr@live.com 2 Universidade Federal

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS DE UMA DROGARIA DE AGUAÍ-SP

TÍTULO: PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS DE UMA DROGARIA DE AGUAÍ-SP 16 TÍTULO: PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS DE UMA DROGARIA DE AGUAÍ-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS

Leia mais

Certificação Joint Commission no Programa de Dor Torácica.

Certificação Joint Commission no Programa de Dor Torácica. Certificação Joint Commission no Programa de Dor Torácica. Enf. Ana Paula de Mattos Coelho Hemodinâmica - Hospital TotalCor E-mail: acoelho@totalcor.com.br Joint Commission Acreditação do atendimento hospitalar;

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Cristina Marques de Almeida Holanda¹, Michele Alexandre da Silva². Universidade Federal da Paraíba - UFPB cristinamahd@gmail.com¹, michelebr@live.com

Leia mais

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN CARGA DE TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO SEGUNDO O TISS-28 Kelly Ribeiro 1 Anair Lazzari Nicola INTRODUÇÃO: A unidade de terapia intensiva (UTI) é destinada

Leia mais

MANUAL DO PARTICIPANTE DE PESQUISA CLÍNICA

MANUAL DO PARTICIPANTE DE PESQUISA CLÍNICA Educação ao Paciente e Família MANUAL DO PARTICIPANTE DE PESQUISA CLÍNICA OBJETIVO Este manual tem como objetivo oferecer ao participante de pesquisas clínicas informações sobre os estudos desenvolvidos,

Leia mais

Avaliação da Variação de Razão Normalizada Internacional em Pacientes Anticoagulados através de Metodologia Diferenciada

Avaliação da Variação de Razão Normalizada Internacional em Pacientes Anticoagulados através de Metodologia Diferenciada Artigo Original Avaliação da Variação de Razão Normalizada Internacional em Pacientes Anticoagulados através de Metodologia Diferenciada Assessment of INR Variations in Anticoagulated Patients through

Leia mais

RASTREAMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA

RASTREAMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA RASTREAMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA Andreza de Jesus Dutra Silva Mestre em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente - UniFOA Arielly Cristina VillarinhoVimar Mestranda em Ensino em Ciências

Leia mais

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de

Leia mais

TROMBOPROFILAXIA DURANTE A GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO

TROMBOPROFILAXIA DURANTE A GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO TROMBOPROFILAXIA DURANTE A GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO FRANCISCO EDSON DE LUCENA FEITOSA IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO A gestação é fator de risco para tromboembolismo venoso (TEV) e está associada

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL DOUTORADO PROVA A. Candidato:

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL DOUTORADO PROVA A. Candidato: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA SAÚDE - Processo seletivo 2017 PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

Leia mais

Fibrilação Atrial Paroxística

Fibrilação Atrial Paroxística Fibrilação Atrial Paroxística Objetivo: Controle da resposta ventricular Restaurar sístole atrial Prevenção de fenômenos tromboembólicos Cardiopatia e/ou disfunção do VE Função ventricular preservada

Leia mais

PREVENÇÃO E COMPLICAÇÕES DA DIABETES ATRAVES DE UM PROJETO DE EXTENSAO

PREVENÇÃO E COMPLICAÇÕES DA DIABETES ATRAVES DE UM PROJETO DE EXTENSAO PREVENÇÃO E COMPLICAÇÕES DA DIABETES ATRAVES DE UM PROJETO DE EXTENSAO Resumo: Jéssica Coimbra Cangussu 1 Clarissa Duarte Sales Carvalho 1 Matheus Medeiros Aguia 1 Leticia Soares Queiroz 1 Sara de Alencar

Leia mais

Simpósio Coração da Mulher: Antigo Desafio, Novos Conhecimentos. Anticoncepção. Nilson Roberto de Melo

Simpósio Coração da Mulher: Antigo Desafio, Novos Conhecimentos. Anticoncepção. Nilson Roberto de Melo Simpósio Coração da Mulher: Antigo Desafio, Novos Conhecimentos Anticoncepção Nilson Roberto de Melo Critérios Médicos de Elegibilidade para Métodos Anticoncepcionais (OMS) 3 4 Condição sem restrição para

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE TRANSAMINASES E O TEMPO DE PROTROMBINA EM PACIENTES COM LITÍASE BILIAR

CORRELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE TRANSAMINASES E O TEMPO DE PROTROMBINA EM PACIENTES COM LITÍASE BILIAR CORRELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE TRANSAMINASES E O TEMPO DE PROTROMBINA EM PACIENTES COM LITÍASE BILIAR Stephanie Martins Ferreira Bandeira, Faculdade Leão Sampaio, stephaniemartins_13@hotmail.com

Leia mais

OS FATORES DE RISCO PARA O TROMBOEMBOLISMO VENOSO ENTRE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS ORTOPÉDICAS E A PROFILAXIA UTILIZADA.

OS FATORES DE RISCO PARA O TROMBOEMBOLISMO VENOSO ENTRE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS ORTOPÉDICAS E A PROFILAXIA UTILIZADA. OS FATORES DE RISCO PARA O TROMBOEMBOLISMO VENOSO ENTRE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS ORTOPÉDICAS E A PROFILAXIA UTILIZADA. Caroline Guarda Lara (Apresentador)¹, Lilian Lessa Cardoso (Orientadora)².

Leia mais

CONHECIMENTO DOS PACIENTES SOBRE ANTICOAGULAÇÃO ORAL CRÔNICA ACOMPANHADOS EM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO

CONHECIMENTO DOS PACIENTES SOBRE ANTICOAGULAÇÃO ORAL CRÔNICA ACOMPANHADOS EM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO ARTIGO ORIGINAL 207 CONHECIMENTO DOS PACIENTES SOBRE ANTICOAGULAÇÃO ORAL CRÔNICA ACOMPANHADOS EM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO RESUMO Clarissa de Borba HENN a Eneida Rejane RABELO b Marta BOAZ c Emiliane Nogueira

Leia mais

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER.

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER. Introdução: A visão tradicional da demência é que as características mais importantes para acurácia do diagnóstico e conduta são o declínio cognitivo e o déficit funcional. Os sintomas comportamentais

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS E HIPERTENSO/DIABÉTICOS

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS E HIPERTENSO/DIABÉTICOS QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS E HIPERTENSO/DIABÉTICOS Autores: Ana Raquel de Figueiredo Rego 1, Mônica Oliveira da Silva Simões 2, Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo 3, Paulo Cesar Dantas da

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

Questão 1 Sabe-se que o consumo mensal per capita de um determinado produto tem distribuição normal com desvio padrão σ = 2kg

Questão 1 Sabe-se que o consumo mensal per capita de um determinado produto tem distribuição normal com desvio padrão σ = 2kg Lista suplementar Teste de uma média populacional Questão 1 Sabe-se que o consumo mensal per capita de um determinado produto tem distribuição normal com desvio padrão σ = kg. A diretoria da indústria

Leia mais

Abordagem do Paciente Tabagista Hospitalizado

Abordagem do Paciente Tabagista Hospitalizado I Encontro de Profissionais de Saúde para Abordagem e Tratamento do Tabagismo na rede SUS 12/09/2012 RJ - INCA Abordagem do Paciente Tabagista Hospitalizado Cristina Cantarino Coordenadora do Centro de

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO SUL Autarquia Federal - Lei nº 5.905/73

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO SUL Autarquia Federal - Lei nº 5.905/73 Homologado na 401ª ROP, de 18/02/2016 CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO SUL Câmara Técnica de Saúde e Atenção Básica Câmara Técnica de Urgência e Emergência PARECER TÉCNICO Nº 05/2016 Análise

Leia mais

ANTICOAGULAÇÃO ORAL E INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS. Graça Oliveira S. Imuno-hemoterapia Hospital S. João, Porto

ANTICOAGULAÇÃO ORAL E INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS. Graça Oliveira S. Imuno-hemoterapia Hospital S. João, Porto ANTICOAGULAÇÃO ORAL E INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS Graça Oliveira S. Imuno-hemoterapia Hospital S. João, Porto Anticoagulantes Orais- Antagonistas da vitamina K (AVK) Utilizados há 60 anos Tratamento e prevenção

Leia mais

Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva

Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva - 2009 Programa de Reabilitação Pulmonar Rosângela H. Araújo Santos Divisão Cooperados Total: 838 0,04% Gerência Executiva da Assistência e Promoção à Saúde

Leia mais

ADAB-Lisboa Factores de Adesão à Terapêutica Antibiótica numa População do Concelho de Lisboa

ADAB-Lisboa Factores de Adesão à Terapêutica Antibiótica numa População do Concelho de Lisboa Faculdade de Medicina de Lisboa Instituto de Medicina Preventiva Unidade de Epidemiologia 12º Programa Educação pela Ciência Dezembro 2009 ADAB-Lisboa Factores de Adesão à Terapêutica Antibiótica numa

Leia mais

PREVENÇÃO DE RECIDIVA DE ÚLCERA VENOSA: um estudo de coorte

PREVENÇÃO DE RECIDIVA DE ÚLCERA VENOSA: um estudo de coorte PREVENÇÃO DE RECIDIVA DE ÚLCERA VENOSA: um estudo de coorte Eline Lima Borges 1 Aidê Ferreira Ferraz 2 Daclé Vilma Caravalho 2 Vera Lúcia de Araújo Nogueira Lima 3 Selme Silqueira de Matos 4 1 Professor

Leia mais

Gilmara Noronha Guimarães 1 Rafaela Campos Emídio 2 Rogério Raulino Bernardino Introdução

Gilmara Noronha Guimarães 1 Rafaela Campos Emídio 2 Rogério Raulino Bernardino Introdução Comparação entre a média de permanência padronizada pelo Ministério da Saúde e a calculada em tempo real de um Hospital de Ensino da cidade de Manaus - AM. 1. Introdução Gilmara Noronha Guimarães 1 Rafaela

Leia mais

RASTREAMENTO DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS RESIDENTES NO MACIÇO DE BATURITÉ-CE.

RASTREAMENTO DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS RESIDENTES NO MACIÇO DE BATURITÉ-CE. RASTREAMENTO DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS RESIDENTES NO MACIÇO DE BATURITÉ-CE. Francisco Glauber Peixoto Ferreira 1, Carolina Maria de Lima Carvalho 2, Alexandro Batista de Alencar³, Lucas de Sousa

Leia mais

Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Pacientes com Hipertensão Arterial PREVER 2 SEGUIMENTO 15 MESES

Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Pacientes com Hipertensão Arterial PREVER 2 SEGUIMENTO 15 MESES Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Pacientes com Hipertensão Arterial PREVER 2 Número do Centro l ID do Participante l Data do Atendimento l l l / l l l / 201l l Iniciais do Participante SEGUIMENTO

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN Victor Henrique dos Santos Silva 1 ; Adriana Moura de Lima 2 Resumo: Perante a abordagem da

Leia mais

Modelo teórico de pensamento crítico no processo diagnóstico em enfermagem

Modelo teórico de pensamento crítico no processo diagnóstico em enfermagem Modelo teórico de pensamento crítico no processo diagnóstico em enfermagem Greicy Kelly Gouveia Dias Bittencourt 1, Maria da Graça Oliveira Crossetti 2 1 Universidade Federal da Paraíba 2 Universidade

Leia mais

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO)

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) Prevalência de níveis de exaustão emocional, despersonalização e

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA RESOLUÇÃO CFFa nº 492, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre a regulamentação da atuação do profissional fonoaudiólogo em disfagia e dá outras providências. O Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa, no

Leia mais

Roteiro para elaboração e apresentação de estudos de casos clínicos

Roteiro para elaboração e apresentação de estudos de casos clínicos Roteiro para elaboração e apresentação de estudos de casos clínicos Caros estudantes, Apresentamos a seguir um roteiro que tem o objetivo de ajudá-los a se preparar para a elaboração, apresentação e discussão

Leia mais

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b à hipertensão arterial Construindo Estratégias e Avaliando a Implementação de Diretrizes Clínicas no SUS Edital 37/2004 CNPq ENSP/FIOCRUZ

Leia mais

Análise da administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: uma prática segura.

Análise da administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: uma prática segura. Análise da administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: uma prática segura. Flavia Giron Camerini 1; Lolita Dopico da Silva 2; Marglory Fraga de Carvalho³ Manassés Moura dos Santos ³; Raquel

Leia mais

Coração Outono/Inverno: casos clínicos. O que posso fazer pelo meu doente idoso com: Fibrilhação auricular

Coração Outono/Inverno: casos clínicos. O que posso fazer pelo meu doente idoso com: Fibrilhação auricular Coração Outono/Inverno: casos clínicos. O que posso fazer pelo meu doente idoso com: Fibrilhação auricular Homem; 79 anos FRCV: Antecedentes: 1. HTA 1. Úlcera duodenal 2. Diabetes mellitus Medicação habitual:

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: MULHERES COM CÂNCER DE MAMA QUE PARTICIPAM DE UM GRUPO DE APOIO E AÇÕES PARA MINIMIZAR O ESTRESSE Pesquisador: Eniva Miladi

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Natália Ribeiro (PIBIC/CNPq/FA-UEM), Ana Paula Vilcinski

Leia mais

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Roteiro da Apresentação 1. Estrutura da Pesquisa Científica 2. Classificação dos estudos epidemiológicos 3.

Leia mais

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,

Leia mais

SERVIÇO DE ATENÇÃO AO PORTADOR DE OBESIDADE GRAVE

SERVIÇO DE ATENÇÃO AO PORTADOR DE OBESIDADE GRAVE Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO DE PSICOLOGIA POP nº 04 PSI/HU Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina SERVIÇO DE ATENÇÃO AO PORTADOR

Leia mais

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO CURRICULAR FLEXÍVEL PRÁTICAS EDUCATIVAS FICHA DE OBSERVAÇÃO - 1

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO CURRICULAR FLEXÍVEL PRÁTICAS EDUCATIVAS FICHA DE OBSERVAÇÃO - 1 FICHA DE OBSERVAÇÃO - 1 ENFERMAGEM NOS CUIDADOS INTEGRAIS AO ADULTO E IDOSO NO PERÍODO PERI OPERATÓRIO Acadêmico: Curso: Período: Turno: Disciplina(s): Local: Campos de Observação: Profissional responsável

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO. CÓDIGO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITOS Análise e Interpretação de Exames Laboratoriais

IDENTIFICAÇÃO. CÓDIGO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITOS Análise e Interpretação de Exames Laboratoriais UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA Autorizada pelo Decreto Federal N o 77.496 de 27/04/76 Reconhecida pela Portaria Ministerial N o 874/86 de 19/12/86 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PLANO DE

Leia mais

Doenças respiratórias e fatores associados: Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA-CAPITAL 2008

Doenças respiratórias e fatores associados: Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA-CAPITAL 2008 Doenças respiratórias e fatores associados: Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA-CAPITAL 2008 CLÓVIS ARLINDO DE SOUSA FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA USP DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DEZEMBRO/2011

Leia mais

Farmácia Clínica e uso racional de antimicrobianos

Farmácia Clínica e uso racional de antimicrobianos Farmácia Clínica e uso racional de antimicrobianos Portaria MS 2.616 / 98 regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar no país Estabelece o serviço de farmácia como membro consultor da Comissão

Leia mais

número 29 - setembro/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

número 29 - setembro/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS número 29 - setembro/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS INSULINAS ANÁLOGAS RÁPIDAS NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS

Leia mais

ACONSELHAMENTO SOBRE MODOS SAUDÁVEIS DE VIDA: PRÁTICA E ADESÃO EM USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE.

ACONSELHAMENTO SOBRE MODOS SAUDÁVEIS DE VIDA: PRÁTICA E ADESÃO EM USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. ACONSELHAMENTO SOBRE MODOS SAUDÁVEIS DE VIDA: PRÁTICA E ADESÃO EM USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. Camila Silva Souza graduanda, milasspsi@gmail.com Cristiane Aparecida dos Santos- graduanda, cristyanne17@yahoo.com.br

Leia mais

ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS SOBRE DIABETES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS SOBRE DIABETES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS SOBRE DIABETES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Maria Gleiciane Gomes Jorge 1, Lorena Victória Lima de Andrade 2, Paula Marciana Pinheiro de Oliveira 3 Resumo: Objetivou-se

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Palavras chaves: qualidade de vida, questionários, avaliação da qualidade Introdução: Diferentes

Leia mais

IDOSOS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO E VIOLÊNCIA ATENDIDOS POR UM SERVIÇO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL

IDOSOS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO E VIOLÊNCIA ATENDIDOS POR UM SERVIÇO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL IDOSOS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO E VIOLÊNCIA ATENDIDOS POR UM SERVIÇO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL Hilderjane Carla da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte / E-mail: hilderjanecarla@hotmail.com

Leia mais

O Pradaxa é um medicamento que contém a substância ativa etexilato de dabigatran. Está disponível em cápsulas (75, 110 e 150 mg).

O Pradaxa é um medicamento que contém a substância ativa etexilato de dabigatran. Está disponível em cápsulas (75, 110 e 150 mg). EMA/47517/2015 EMEA/H/C/000829 Resumo do EPAR destinado ao público etexilato de dabigatran Este é um resumo do Relatório Público Europeu de Avaliação (EPAR) relativo ao. O seu objetivo é explicar o modo

Leia mais

Fazer um diagnóstico. Testes Diagnósticos. Necessidade dos testes. Foco principal

Fazer um diagnóstico. Testes Diagnósticos. Necessidade dos testes. Foco principal Testes Diagnósticos Avaliação Crítica Fazer um diagnóstico tentativa de tomar uma decisão adequada usando informações inadequadas resultado de testes diminuir a incerteza do diagnóstico Ideal saber viver

Leia mais

Principais sintomas: - Poliúria (urinar muitas vezes ao dia e em grandes quantidades); - Polidipsia (sede exagerada); - Polifagia (comer muito);

Principais sintomas: - Poliúria (urinar muitas vezes ao dia e em grandes quantidades); - Polidipsia (sede exagerada); - Polifagia (comer muito); O diabetes mellitus é uma doença crônica que se caracteriza por uma elevada taxa de glicose (açúcar) no sangue. Essa elevação ocorre, na maioria das vezes, por uma deficiência do organismo em produzir

Leia mais

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Prof. Adélia Dalva 1. O tratamento emergencial da hipovolemia grave, em uma unidade de pronto atendimento, causada por choque hemorrágico, compreende as seguintes condutas terapêuticas,

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL

HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL A pressão arterial VARIA de batimento a batimento do coração, ajustando-se às atividades desenvolvidas ao longo do dia. Tais variações são fisiológicas e imperceptíveis,

Leia mais

Hipertensão Arterial Sistêmica

Hipertensão Arterial Sistêmica Hipertensão Arterial Sistêmica Pressão alta merece atenção. o que É HiPerteNsão ArteriAL sistêmica (HAs)? É uma doença crônica caracterizada por níveis elevados e sustentados de Pressão Arterial (PA),

Leia mais

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa A famosa pressão alta está associada a uma série de outras doenças, como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e morte súbita, entre

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção cirúrgica indicada

Leia mais

Garantia de Qualidade e Continuidade da Assistência no Atendimento Domiciliar

Garantia de Qualidade e Continuidade da Assistência no Atendimento Domiciliar Garantia de Qualidade e Continuidade da Assistência no Atendimento Domiciliar ANA ADALGISA DE OLIVEIRA BORGES GESTORA DE ATENÇÃO DOMICILIAR - SERVIÇOS PRÓPRIOS UNIMEB-BH Introdução Definição Conceito de

Leia mais