TROMBOPROFILAXIA DURANTE A GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TROMBOPROFILAXIA DURANTE A GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO"

Transcrição

1 TROMBOPROFILAXIA DURANTE A GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO FRANCISCO EDSON DE LUCENA FEITOSA IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO A gestação é fator de risco para tromboembolismo venoso (TEV) e está associada com aumento do risco de 10 vezes quando comparado com o estado pré-gravídico. Algumas mulheres têm maior risco durante a gestação por apresentarem um ou mais fatores de risco adicionais (TABELA 1). A avaliação individual de risco trombótico deve ser realizada, preferencialmente, antes da gestação ou no início dela. Àquelas com maior risco, incluindo as que apresentaram TEV prévio confirmado, deve ser oferecido aconselhamento prégravídico. TABELA 1 Fatores de risco para TEV na gravidez e puerpério Pré-existentes TEV prévio TROMBOFILIAS CONGÊNITAS Deficiência de antitrombina Deficiência Proteína C Deficiência de Proteína S Fator V Leiden Variante gene Protrombina TROMBOFILIAS ADQUIRIDAS Síndrome dos anticorpos antifosfolípide Lupus eritematoso sistêmico Início recente ou transitório Procedimento cirúrgico na gestação ou puerpério Hiperêmesis Desidratação Síndrome de hiperestimulação ovariana Infecção grave (ex.pielonefrite) Imobilização (> 4 dias de repouso no leito)

2 Idade >35 anos Obesidade (IMC>30) Paridade >4 Grandes veias varicosas Paraplegia Anemia falciforme Doenças inflamatórias (ex. doença intestinal) Doença cardíaca (ex. arritmias) Desordens mieloproliferativas (trombocitopenia essencial, policitemia Vera) Pré-eclampsia Perda sanguínea excessiva TP prolongado Parto instrumental Mulheres com TEV prévio devem ser investigadas para trombofilia congênita ou adquirida, de preferência antes da gestação. As trombofilias congênitas relevantes estão descritas na TABELA 1. TROMBOPROFILAXIA NA GRAVIDEZ E PUERPÉRIO MULHERES COM TVE PRÉVIO SEM TROMBOFILIA Recomenda-se profilaxia no pós-parto durante seis semanas com heparina de baixo peso molecular (HBPM) (TABELA 2). A tromboprofilaxia durante a gestação é controversa. Se o episódio anterior de TEV foi associado com fator de risco temporário (ex. trauma), a tromboprofilaxia não é requerida. Entretanto, se esteve associado com a presença de estrógeno (gestação ou anticoncepcionais orais combinados) é recomendado a tromboprofilaxia.

3 Mulheres que tenham história de mais de um episódio de TEV prévio, de um episódio de TEV prévio + história familiar (parente de 1 o. grau) ou de TEV em sítio não usual (ex. veia axilar) devem receber tromboprofilaxia antenatal e durante 6 semanas de pós-parto. MULHERES COM TVE PRÉVIO E TROMBOFILIA CONGÊNITA O risco relativo varia conforme a trombofilia. É de 7.0 para fator V de Leiden, 9.5 para protrombina, 10.0 para deficiência de antitrombina e 107 para combinação de fator V Leiden e protrombina. Evidências atuais recomendam, que mulheres com TVE prévio e trombofilia identificável deva receber tromboprofilaxia antenatal e durante as 6 semanas de pós-parto com heparina de baixo peso molecular. TABELA 2 - Doses profilática e terapêutica da HBPM PROFILAXIA ENOXAPARINA (100u/mg) DALTEPARINA Peso corporal normal (50-90kg) < 50 kg >90kg Dose profilática alta Dose terapêutica 40mg/dia 20mg/dia 40mg 12/12h 40mg 12/12h 1mg/kg 12/12h 5000 u/dia 2500 u/dia 5000 u 12/12h 5000 u 12/12h 90u/kg 12/12h MULHERES COM TROMBOFILIA CONGÊNITA SEM TVE PRÉVIO Está aumentando o número de mulheres sem história de TEV com diagnóstico de trombofilia, principalmente em virtude da investigação de trombofilia congênita em membros de família acometida. Estas mulheres devem ser estratificadas de acordo com o nível de risco associado com a sua trombofilia. Visto que o risco de TEV é baixo em mulheres sem história de episódio prévio, a tromboprofilaxia antenatal não é necessária, exceto nos casos de defeitos combinados, homozigose para o defeito ou deficiência de antitrombina. Nestes casos devem receber tromprofilaxia na gravidez e puerpério.

4 Mulheres com trombofilia adquirida ou congênita se apresentarem outro fator de risco citado na TABELA 1, devem receber tromboprofilaxia com HBPM ou Warfarin por seis semanas de puerpério, mesmo sem ter recebido profilaxia antenatal,. MULHERES COM SÍNDROME DE ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE Ver capítulo específico. MULHERES SEM TEV PRÉVIO OU TROMBOFILIA. Aquelas que apresentem 3 ou mais fatores de risco recentes ou pré-existentes devem ser submetidas à profilaxia antenatal e durante 5 dias de pós-parto com HBPM. Aquelas com 2 ou mais fatores de risco recentes ou pré-existentes devem receber profilaxia por 3 a 5 dias de pós-parto. O julgamento clínico é importante na avaliação dos fatores de risco. Em algumas circunstâncias 1 ou 2 fatores de risco podem ser suficientes para justificar a tromboprofilaxia com HBPM. As mulheres devem ser avaliadas antes e durante o TP. Idade maior de 35 anos e IMC > 30 com peso corporal > 90Kg são fatores de risco independentes para TEV pós-parto mesmo depois de parto vaginal. A combinação destes fatores com qualquer outro, como pré-eclampsia ou imobilização, ou a presença de 2 outros fatores de risco persistentes deve levar o clínico a considerar a utilização de HBPM por 5 dias no pós-parto. TEMPO E DURAÇÃO DA TROMBOPROFILAXIA ANTEPARTO Após a decisão de iniciar a profilaxia ele deve ser iniciada o mais precoce possível. Após o tratamento ter sido iniciado deve continuar até o parto a menos que fatores de risco específicos tenham sido removidos ou desapareçam. PÓS-PARTO

5 Se a mulher tiver sido submetida a analgesia regional, a HBPM deve ser retardada por 4 horas depois da inserção ou remoção do cateter epidural ou 6 horas se a inserção ou a retirada tiver sido traumática. As mudanças protrombóticas da gravidez ao revertem completamente até 6 semanas de pós-parto e a profilaxia por este tempo nas mulheres de alto risco. Entretanto, para aquelas de baixo risco profilaxia por 3 a 5 dias é usualmente recomendado, apesar da falta de evidências claras nesta área. Baixo risco inclui mulheres com 2 fatores de risco atuais ou persisitentes (TABELA 1) e trombofilia assintomáticas com baixo risco trombótico (fator V Leiden heterozigoto e variante do gene da protrombina). O risco de TEV reduz com a movimentação da puerpéra porém não desaparece. Mesmo após a alta a mulher deverá completar o esquema de tromprofilaxia por 3 a 5 dias. O uso de anticoncepcionais orais combinados devem ser evitados durante os primeiros três meses para aquelas que apresentem outros fatores de risco para TEV. TERAPIA ALTERNATIVA À HBPM USO CURTO PÓS-PARTO HEPARINA NÃO FRACIONADA (HNF) 5000u SC 12/12h. Naquelas situações onde for indicada profilaxia antenatal e o custo impedir a utilização da HBPM, pode-se utilizar HNF na dose citada anteriormente, não tendo necessidade de fazer controle de anticoagulação. USO PROLONGADO PÓS-PARTO Warfarin 5 a 10mg/dia Manter INR entre 2 e 3.

6 This document was created with Win2PDF available at The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.

Caso clínico. S.A.G, 35 anos

Caso clínico. S.A.G, 35 anos Caso clínico S.A.G, 35 anos Negra, casada, prendas domésticas. Natural de Poços de Caldas - MG, Procedente de Botucatu - SP. G4 P3 A0 C0 DUM: 23/07/2014 1º US: 27/10/2014 (14s 1d DUM correta) IG: 32s 5d

Leia mais

Mylene Martins Lavado. Declaração de conflito de interesse

Mylene Martins Lavado. Declaração de conflito de interesse Mylene Martins Lavado Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Anticoagulação no ciclo. Adolfo Liao

Anticoagulação no ciclo. Adolfo Liao Anticoagulação no ciclo gravídico-puerperal Adolfo Liao Agenda Razão de mortalidade materna (óbitos maternos / 100.000 NV) Sistema de Informações sobre Mortalidade Mortalidade Materna OMS, 2014 embolia

Leia mais

22ª JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA MATERNIDADE SINHÁ JUNQUEIRA UNIFESP

22ª JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA MATERNIDADE SINHÁ JUNQUEIRA UNIFESP 22ª JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA MATERNIDADE SINHÁ JUNQUEIRA ROSIANE MATTAR INDICAÇÕES DO USO PROFILÁTICO DE ANTICOAGULANTES EM GESTANTES Departamento de Obstetrícia Escola Paulista de Medicina

Leia mais

SCORE DE RISCO TROMBÓTICO NA GRAVIDEZ E PUERPÉRIO

SCORE DE RISCO TROMBÓTICO NA GRAVIDEZ E PUERPÉRIO SCORE DE RISCO TROMBÓTICO NA GRAVIDEZ E PUERPÉRIO Jorge Lima 1, Augusta Borges 2 RESUMO Sendo o tromboembolismo venoso (TEV) na gravidez a maior causa passível de prevenção de morbimortalidade materna,

Leia mais

CADA FACTOR DE RISCO REPRESENTA 1 PONTO Idade 40-59 anos Cirurgia minor planeada História de cirurgia major prévia Veias varicosas História de doença inflamatória do intestino Edema das pernas (actual)

Leia mais

Trombose Venosa Profunda. Embolia Pulmonar. Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto

Trombose Venosa Profunda. Embolia Pulmonar. Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto Trombose Venosa Profunda e Embolia Pulmonar Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto CONCEITOS Trombo Êmbolo Hipercoagulabilidade - transitório ou permanente Trombofilia - adquiridas ou hereditárias Trombose Venosa

Leia mais

22ª JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA MATERNIDADE SINHÁ JUNQUEIRA UNIFESP

22ª JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA MATERNIDADE SINHÁ JUNQUEIRA UNIFESP 22ª JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA MATERNIDADE SINHÁ JUNQUEIRA ROSIANE MATTAR DIRETO AO ASSUNTO TROMBOFILIA EM GESTANTE: DIAGNÓSTICO E CONDUTA Departamento de Obstetrícia Universidade Federal de

Leia mais

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) José de Arimatea Barreto Os fenômenos tromboembólicos incidem em 0,2% a 1% durante o ciclo gravídico-puerperal. Metade das tromboses venosas é identificada antes do parto

Leia mais

PROTOCOLO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ Capítulo JCI Responsável pela elaboração Número do documento Data da 1ª versão

PROTOCOLO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ Capítulo JCI Responsável pela elaboração Número do documento Data da 1ª versão Objetivos gerais e específicos Discriminar dentre os pacientes internados, aqueles que devem receber profilaxia para (TEV) além de descrever as medidas específicas para esta profilaxia. Critério de inclusão

Leia mais

Manuseio Peri-operatório do Doente medicado com Outros Anticoagulantes

Manuseio Peri-operatório do Doente medicado com Outros Anticoagulantes Manuseio Peri-operatório do Doente medicado com Outros Anticoagulantes I. Bloqueio do Neuroeixo e Outros Anticoagulantes a) Bloqueio do Neuroeixo e HEPARINAS NÃO FRACIONADAS (HNF) Tabela 1. HNF-Tempos

Leia mais

Síndrome Antifosfolípido

Síndrome Antifosfolípido Consulta de Doenças Auto-imunes Hospital de São João PORTO, Paula Vaz Marques, Fátima Coelho, Carlos Dias VII Reunión de Internistas Noveis Sur de Galicia Síndrome Hughes, GRV. Thrombosis, abortion, cerebral

Leia mais

ANTICOAGULAÇÃO NA GESTAÇÃO E O MOMENTO DO PARTO: COMO PROCEDER

ANTICOAGULAÇÃO NA GESTAÇÃO E O MOMENTO DO PARTO: COMO PROCEDER ANTICOAGULAÇÃO NA GESTAÇÃO E O MOMENTO DO PARTO: COMO PROCEDER Elisa Fermann Meyer Morais Nathalia da Cunha Rossato Edson Vieira da Cunha Filho Matias Costa Vieira UNITERMOS TROMBOEMBOLIA VENOSA/quimioterapia;

Leia mais

Profilaxia de Tromboembolismo Venoso em Pacientes Internados

Profilaxia de Tromboembolismo Venoso em Pacientes Internados Protocolo Institucional Profilaxia de Tromboembolismo Venoso em Pacientes Internados Gerente do protocolo: Dr. Luiz Francisco Cardoso Versão atualizada em 29 de junho de 2011 PROT-INST-006 PROTOCOLO DE

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Forma mais comum de doença pulmonar aguda na população hospitalar adulta (3 a causa de óbito nos EUA), mais comum em idosos e em homens: 85% dos casos são provenientes

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar

Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar Introdução O tromboembolismo pulmonar é causado pelo deslocamento de um trombo de algum sítio venoso profundo para as artérias pulmonares, gerando obstrução ao fluxo sanguíneo

Leia mais

ANEXO II PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - INDÚSTRIA

ANEXO II PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - INDÚSTRIA ANEXO II PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - INDÚSTRIA Seção I: Receitas decorrentes da venda de mercadorias por elas industrializadas não sujeitas a substituição tributária, exceto as receitas decorrentes

Leia mais

PROTOCOLO DE ANALGESIA

PROTOCOLO DE ANALGESIA Unidades de Terapia Intensiva da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva UNIFESP / EPM / HSP PROTOCOLO DE ANALGESIA Antes de decidir sobre a escolha analgésica deve-se aplicar a escala de

Leia mais

Impacto clínico da tripla positividade dos anticorpos antifosfolípides na síndrome antifosfolípide trombótica

Impacto clínico da tripla positividade dos anticorpos antifosfolípides na síndrome antifosfolípide trombótica Impacto clínico da tripla positividade dos anticorpos antifosfolípides na síndrome antifosfolípide trombótica Autores: Sabrina S. Saraiva, Bruna Mazetto, Ingridi Brito, Fernanda Talge, Laís Quinteiro,

Leia mais

Trombocitopenia induzida pela heparina

Trombocitopenia induzida pela heparina Trombocitopenia induzida pela heparina Novembro 2012 ULSM Hospital Pedro Hispano, Matosinhos Distinguir Terapêutica curta duração: Profilática Emergência Heparina via parentérica Heparinas baixo peso molecular

Leia mais

TROMBOFILIAS Testes Moleculares GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR

TROMBOFILIAS Testes Moleculares GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR TROMBOFILIAS Testes Moleculares A Genética Humana do Hermes Pardini é um dos mais atualizados e completos centros de estudos de genética do país, realizando testes

Leia mais

CAPÍTULO 25. TROMBOSE VEnOSA PROFUnDA. Samuel de Paula Miranda Rafael Nogueira de Macedo Francisco das Chagas Medeiros. 1.

CAPÍTULO 25. TROMBOSE VEnOSA PROFUnDA. Samuel de Paula Miranda Rafael Nogueira de Macedo Francisco das Chagas Medeiros. 1. CAPÍTULO 25 TROMBOSE VEnOSA PROFUnDA Samuel de Paula Miranda Rafael Nogueira de Macedo Francisco das Chagas Medeiros 1. INTRODUçãO Comum em todas as especialidades médicas, a trombose venosa profunda continua

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

SISTEMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA A DISTÂNCIA PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA

SISTEMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA A DISTÂNCIA PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA 3 SISTEMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA A DISTÂNCIA PROAMI PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA ORGANIZADO PELA ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA Diretores acadêmicos Cleovaldo T. S.

Leia mais

OS FATORES DE RISCO PARA O TROMBOEMBOLISMO VENOSO ENTRE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS ORTOPÉDICAS E A PROFILAXIA UTILIZADA.

OS FATORES DE RISCO PARA O TROMBOEMBOLISMO VENOSO ENTRE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS ORTOPÉDICAS E A PROFILAXIA UTILIZADA. OS FATORES DE RISCO PARA O TROMBOEMBOLISMO VENOSO ENTRE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS ORTOPÉDICAS E A PROFILAXIA UTILIZADA. Caroline Guarda Lara (Apresentador)¹, Lilian Lessa Cardoso (Orientadora)².

Leia mais

Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral

Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral Pires GS 1, Ribeiro DD 1, Freitas LC 1, Vaez R 3, Annichino-Bizzacchi JM 2, Morelli

Leia mais

TROMBOSE VENOSA DE MEMBROS INFERIORES: DIAGNÓSTICO E MANEJO NA EMERGÊNCIA

TROMBOSE VENOSA DE MEMBROS INFERIORES: DIAGNÓSTICO E MANEJO NA EMERGÊNCIA TROMBOSE VENOSA DE MEMBROS INFERIORES: DIAGNÓSTICO E MANEJO NA EMERGÊNCIA Marília Martins de Castro Vanessa da Silva Neves Fernanda Longhi UNITERMOS TROMBOSE VENOSA; TROMBOFLEBITE. KEYWORDS VENOUS THROMBOSIS;

Leia mais

PROTOCOLO DE SEDAÇÃO

PROTOCOLO DE SEDAÇÃO Unidades de Terapia Intensiva da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva UNIFESP / EPM / HSP PROTOCOLO DE SEDAÇÃO 1. A SEDAÇÃO DE PACIENTES CRÍTICOS AGITADOS DEVE SER INICIADA SOMENTE APÓS

Leia mais

Dr. Fábio Cabar ASSISTÊNCIA PRÉ NATAL REDE CEGONHA DR. FÁBIO R. CABAR

Dr. Fábio Cabar ASSISTÊNCIA PRÉ NATAL REDE CEGONHA DR. FÁBIO R. CABAR Dr. Fábio Cabar Médico formado pela Faculdade de Medicina da USP. Residência Médica em Obstetrícia e Ginecologia no Hospital das Clínicas da USP. Foi médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia

Leia mais

Introdução: Relato de Caso de Trombose Venosa Cerebral secundária a doença Inflamatória Intestinal em Hospital Universitário

Introdução: Relato de Caso de Trombose Venosa Cerebral secundária a doença Inflamatória Intestinal em Hospital Universitário Introdução: O termo doença inflamatória intestinal (DII) é usado para descrever um grupo de desordens intestinais crônicas, recorrentes, de patogênese complexa, representadas principalmente pela doença

Leia mais

Distúrbios da Coagulação

Distúrbios da Coagulação Distúrbios da Coagulação Hemofilias HEMOFILIAS Doenças hemorrágicas resultantes da deficiência quantitativa e/ou qualitativa do fator VIII ou fator IX da coagulação Genética (cromossomo X) / adquirida

Leia mais

FATORES DE RISCO PARA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS: PROJETO CEPP

FATORES DE RISCO PARA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS: PROJETO CEPP 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA FATORES DE RISCO PARA TROMBOSE

Leia mais

CONSELEITE MATO GROSSO DO SUL CONSELHO PARITÁRIO PRODUTORES/INDÚSTRIAS DE LEITE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. RESOLUÇÃO Nº 01/2011

CONSELEITE MATO GROSSO DO SUL CONSELHO PARITÁRIO PRODUTORES/INDÚSTRIAS DE LEITE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. RESOLUÇÃO Nº 01/2011 CONSELEITE MATO GROSSO DO SUL CONSELHO PARITÁRIO PRODUTORES/INDÚSTRIAS DE LEITE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. RESOLUÇÃO Nº 01/2011 A diretoria do Conseleite Mato Grosso do Sul reunida no dia 11 de Fevereiro

Leia mais

Manejo da anticoagulação na trombose portal

Manejo da anticoagulação na trombose portal Manejo da anticoagulação na trombose portal Alberto Queiroz Farias Professor-Associado e Livre-Docente Departamento de Gastroenterologia da USP Anvisa RDC 96 Declaração de potencial conflito de interesse

Leia mais

CASO CLÍNICO Tromboembolismo pulmonar como primeira manifestação de neoplasia pulmonar

CASO CLÍNICO Tromboembolismo pulmonar como primeira manifestação de neoplasia pulmonar CASO CLÍNICO Tromboembolismo pulmonar como primeira manifestação de neoplasia pulmonar Ana Rita Pinto Ribeiro Oliveira da Silva Interna de Formação Específica em Medicina Interna (5º ano) Centro Hospitalar

Leia mais

CASO CLÍNICO. Medicina-UFC. Everton Rodrigues

CASO CLÍNICO. Medicina-UFC. Everton Rodrigues CASO CLÍNICO Medicina-UFC Everton Rodrigues 22.10.2008 Identificação MCS, 19 anos, sexo feminino, leucoderma, solteira, brasileira, natural e procedente de São Paulo SP, desempregada, alfabetizada e católica.

Leia mais

XI CURSO BÁSICO de DOENÇAS HEREDITÁRIAS do METABOLISMO

XI CURSO BÁSICO de DOENÇAS HEREDITÁRIAS do METABOLISMO XI CURSO BÁSICO de DOENÇAS HEREDITÁRIAS do METABOLISMO Hospital Pediátrico Carmona da Mota 23 a 25 de Setembro de 2013 25 de Setembro Teresa Seara Sevivas Serviço de Hematologia CHUC CASO CLÍNICO Leandro,

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 019/ CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 019/ CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 019/2016 - CESAU Salvador, 18 de fevereiro de 2016 OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA: Promotoria de Justiça de Serrina / Dispensação

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO VENOSO

TROMBOEMBOLISMO VENOSO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Enfermeira pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) Farmacêutica e Bioquímica pela Universidade Bandeirante de São Paulo Especialista em Enfermagem em Nefrologia, Enfermagem Médico

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLISMO EM PACIENTES INTERNADOS. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO PROFILAXIA PARA TROMBOEMBOLISMO EM PACIENTES INTERNADOS. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 11 1. OBJETIVOS Reduzir a ocorrência de Tromboembolismo Venoso (TEV) e suas conseqüências, através da confecção de uma diretriz assistencial atualizada que apresenta uma recomendação terapêutica

Leia mais

SÍNDROME DE BUDD-CHIARI POR SÍNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE EM PACIENTE MASCULINO: RELATO DE CASO

SÍNDROME DE BUDD-CHIARI POR SÍNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE EM PACIENTE MASCULINO: RELATO DE CASO SÍNDROME DE BUDD-CHIARI POR SÍNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE EM PACIENTE MASCULINO: RELATO DE CASO Budd-Chiari syndrome due to antiphospholipid antibody syndrome in a male patient: case report Caíque

Leia mais

Quais as novas opções para tratamento da doença tromboembólica venosa

Quais as novas opções para tratamento da doença tromboembólica venosa Quais as novas opções para tratamento da doença tromboembólica venosa Daniel Mendes Pinto Cirurgia Vascular Hospital Mater Dei Hospital Felício Rocho Disponível em www.vascularbh.com.br Não tenho conflito

Leia mais

AVC EM IDADE PEDIÁTRICA. Fernando Alves Silva

AVC EM IDADE PEDIÁTRICA. Fernando Alves Silva AVC EM IDADE PEDIÁTRICA Fernando Alves Silva EPIDEMIOLOGIA - DEFINIÇÕES AVC neonatal 28 dias de vida aos 16 18 anos 20 semanas de gestação e os 28 dias de vida AVC em idade pediátrica 29 dias de vida aos

Leia mais

Tabela 1: Classificação dos contraceptivos hormonais quanto à sua composição

Tabela 1: Classificação dos contraceptivos hormonais quanto à sua composição Tabela : Classificação dos contraceptivos hormonais quanto à sua composição Progestagênio isolado Estrogênio associado ao progestagênio (métodos combinados) Oral Oral Injetável trimestral (AMPD) Injetável

Leia mais

IPATIMUP. Private non-profit Institution of Public Utility Associated Laboratory of the Ministry of Science and Technology since 2000

IPATIMUP. Private non-profit Institution of Public Utility Associated Laboratory of the Ministry of Science and Technology since 2000 IPATIMUP Private non-profit Institution of Public Utility Associated Laboratory of the Ministry of Science and Technology since 2000 Localization: Polo 2 University of Porto; Area: 4000m2 Testes Genéticos

Leia mais

Protocolo para Avaliação de Risco de Tromboembolismo Venoso em Pacientes Internados Auxílio para Avaliação de Risco. 1. Pacientes clínicos

Protocolo para Avaliação de Risco de Tromboembolismo Venoso em Pacientes Internados Auxílio para Avaliação de Risco. 1. Pacientes clínicos Protocolo para Avaliação de Risco de Tromboembolismo Venoso em Pacientes Internados Auxílio para Avaliação de Risco Fontes: Protocolo Assistencial do Hospital Sírio Libanês para Profilaxia de Tromboembolismo

Leia mais

Prevenção da Tromboembolia Venosa

Prevenção da Tromboembolia Venosa PROQUALIS: Webinar Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2017 Prevenção da Tromboembolia Venosa Marcelo Basso Gazzana MD, MSc, PhD Chefe do Serviço de Pneumologia e Cirurgia Torácica Hospital Moinhos de Vento

Leia mais

ABORDAGEM TERAPÊUTICA DAS TROMBOFILIAS NA GRAVIDEZ / MANAGEMENT OF THROMBOPHILIA IN PREGNANCY

ABORDAGEM TERAPÊUTICA DAS TROMBOFILIAS NA GRAVIDEZ / MANAGEMENT OF THROMBOPHILIA IN PREGNANCY ABORDAGEM TERAPÊUTICA DAS TROMBOFILIAS NA GRAVIDEZ / MANAGEMENT OF THROMBOPHILIA IN PREGNANCY Jorge Lima* e Augusta Borges** RESUMO A terapêutica anticoagulante está indicada nas mulheres com trombofilias

Leia mais

Podemos representar a relação existente entre as entidades de um relacionamento 1:1 através do conjunto abaixo:

Podemos representar a relação existente entre as entidades de um relacionamento 1:1 através do conjunto abaixo: MÓDULO 10 MODELAGEM DE DADOS II Os relacionamentos devem ser enquadrados em três grandes grupos para que possam cumprir a finalidade de expressar a semântica das associações entre as entidades. As três

Leia mais

Relato de Caso: Tromboembolismo Pulmonar Maciço em paciente portadora de Trombofilia por deficiência de Proteínas C e S.

Relato de Caso: Tromboembolismo Pulmonar Maciço em paciente portadora de Trombofilia por deficiência de Proteínas C e S. Relato de Caso: Tromboembolismo Pulmonar Maciço em paciente portadora de Trombofilia por deficiência de Proteínas C e S. Ana Paula Lazaretti 1 ; Fernando Covezzi da Silva Filho 1 ; Ludmila de Abreu Castro

Leia mais

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T UTIPrCL06 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T 1 Objetivo Fornecer um sistema seguro de administração de heparina por

Leia mais

TROMBOFILIA EM GESTANTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA

TROMBOFILIA EM GESTANTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA artigo - article TROMBOFILIA EM GESTANTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA TROMBOFILIA IN PREGNANT: A LITERATURE REVIEW Cosmo Lima Calu 1 Francisco Alírio da Silva 2 Renata Lívia Silva Fonsêca Moreira de Medeiros

Leia mais

Resposta da questão. b) 6000 N c) 14 m/s. Resposta da questão 17 N. Resposta da questão 90 N. Resposta da questão 12 N. Resposta da questão 60 N

Resposta da questão. b) 6000 N c) 14 m/s. Resposta da questão 17 N. Resposta da questão 90 N. Resposta da questão 12 N. Resposta da questão 60 N Título: Professor: Turma: Exercícios de recuperação José Alex A, B e D 1 8 M = 9 kg. a) Observe o diagrama adiante: a) zero b) 1,2 m c) 15 min a) a½ = 7,5 m/s 2 3 2.1.2.4 b) R = 60 N c) aû = 12,5 m/s 4

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são:

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são: Página: 1/5 1. INTRODUÇÃO A anticoagulação é um procedimento frequente em unidades de terapia intensiva e sua utilização implica em riscos para o paciente. Assim, é importante que esse procedimento seja

Leia mais

Equipe Multidisciplinar de Atenção Integral ao Idoso com Fratura Avaliação e Cuidados Pré e Pós Operatórios

Equipe Multidisciplinar de Atenção Integral ao Idoso com Fratura Avaliação e Cuidados Pré e Pós Operatórios Equipe Multidisciplinar de Atenção Integral ao Idoso com Fratura Avaliação e Cuidados Pré e Pós Operatórios Dr. Carlos Eduardo Sampaio Geriatra/Gerontólogo 1,5 % POPULAÇÃO ADULTA (ACIMA 20 ANOS IDADE)-

Leia mais

Simpósio Coração da Mulher: Antigo Desafio, Novos Conhecimentos. Anticoncepção. Nilson Roberto de Melo

Simpósio Coração da Mulher: Antigo Desafio, Novos Conhecimentos. Anticoncepção. Nilson Roberto de Melo Simpósio Coração da Mulher: Antigo Desafio, Novos Conhecimentos Anticoncepção Nilson Roberto de Melo Critérios Médicos de Elegibilidade para Métodos Anticoncepcionais (OMS) 3 4 Condição sem restrição para

Leia mais

Dissertação Artigo de Revisão Bibliográfica. Mestrado Integrado em Medicina TROMBOEMBOLISMO NA GRÁVIDA FATORES DE RISCO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Dissertação Artigo de Revisão Bibliográfica. Mestrado Integrado em Medicina TROMBOEMBOLISMO NA GRÁVIDA FATORES DE RISCO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Dissertação Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina TROMBOEMBOLISMO NA GRÁVIDA FATORES DE RISCO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Joana Cristina Costa Silva Orientadora: Ivone Fernandes

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

Validado por: Ana Verena Mendes GEMED

Validado por: Ana Verena Mendes GEMED 1 / 14 OBJETIVO META INCLUSÃO EXCLUSÃO Estabelecer diretrizes que orientem a profilaxia da trombose venosa profunda (TVP) e do tromboembolismo pulmonar (TEP) para pacientes internados (clínicos e cirúrgicos)

Leia mais

PROFILAXIA MEDICAMENTOSA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA NO POLITRAUMA

PROFILAXIA MEDICAMENTOSA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA NO POLITRAUMA PROFILAXIA MEDICAMENTOSA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA NO POLITRAUMA SANTOS, Thiago, Discente do Curso de Graduação em Medicina do UNIFESO HENRIQUE, Alexandre, Docente do Curso de Graduação em Medicina do

Leia mais

Guia do paciente / cuidador

Guia do paciente / cuidador Guia do paciente / cuidador Hemcibra MD (emicizumabe) Injeção subcutânea Guia do paciente / cuidador para garantir o uso seguro de Hemcibra MD (emicizumabe) no tratamento da hemofilia A. Este material

Leia mais

APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 18/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV

APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 18/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 18/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV TÍTULO E-PÔSTER SALA PRÉDIO IV HORÁRIO GESTAÇÃO ECTÓPICA TUBÁRIA AVANÇADA UM RELATO DE CASO 200 12:00 HIPOVITAMINOSE D E SUAS CONSEQUÊNCIAS CARDIOVASCULARES

Leia mais

Trombose Venosa Profunda no pós-operatório de grandes cirurgias Deep Vein Thrombosis Postoperative major surgery

Trombose Venosa Profunda no pós-operatório de grandes cirurgias Deep Vein Thrombosis Postoperative major surgery Artigo de Revisão Trombose Venosa Profunda no pós-operatório de grandes cirurgias Deep Vein Thrombosis Postoperative major surgery Aline Cristina de Oliveira 1, Giulliano Gardenghi 2 Resumo Introdução:

Leia mais

Manual de Cirurgia Segura

Manual de Cirurgia Segura Manual de Cirurgia Segura Índice Apresentação... pág. 4 Termos de Consentimento Informado... pág. 4 Lateralidade... pág. 5 Profilaxia Antibiótica... pág. 6 Time Out ou Pausa Cirúrgica... pág. 7 NR 32...

Leia mais

Trombofilia Gestacional: Revisão de Literatura. Gestational Thrombophilia: A Literature Review

Trombofilia Gestacional: Revisão de Literatura. Gestational Thrombophilia: A Literature Review Trombofilia Gestacional: Revisão de Literatura Artigo de Revisão Ângella Beatriz Pereira da Costa Rocha¹; Rosana Porto Cirqueira ²; Abimael Martins Câmara ³ Resumo: A trombofilia, conhecida por sangue

Leia mais

Trombo. A inovação da genética para o estudo da trombofilia

Trombo. A inovação da genética para o estudo da trombofilia Trombo A inovação da genética para o estudo da trombofilia Porque TromboNIM O teste genético mais atualizado e amplo do mercado para o estudo da trombofilia hereditária: Análise de 24 variantes genômicas.

Leia mais

Cartão de Alerta do Paciente

Cartão de Alerta do Paciente Cartão de Alerta do Paciente Hemcibra MD (emicizumabe) Injeção subcutânea Cartão de Alerta do Paciente para garantir o uso seguro de Hemcibra MD (emicizumabe) no tratamento da hemofilia A. Este material

Leia mais

CURSO DE TECN OLOGI A DO VÁCUO

CURSO DE TECN OLOGI A DO VÁCUO FATEC-SP CURSO DE TECN OLOGI A DO VÁCUO Prof. Me. Francisco Tadeu Degasperi Janeiro de 2005 Agradeço a colaboração do Tecnólogo Alexandre Cândido de Paulo Foi Auxiliar de Docente do LTV da Fatec-SP Atualmente

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO VENOSO (TEV)

TROMBOEMBOLISMO VENOSO (TEV) Página: 1 de 15 1. CONCEITO: O termo tromboembolismo venoso engloba duas condições frequentes, a trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP), sendo esta a causa de morte evitável

Leia mais

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição PIROXICAM Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético Descrição Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória

Leia mais

Tabela 4 - Freqüência de polimorfismos no gene da apolipoproteína E (ApoE) em pacientes (n= 97) e em indivíduos do grupo-controle (n= 201)

Tabela 4 - Freqüência de polimorfismos no gene da apolipoproteína E (ApoE) em pacientes (n= 97) e em indivíduos do grupo-controle (n= 201) 72 Tabela 4 - Freqüência de polimorfismos no gene da apolipoproteína E (ApoE) em pacientes (n= 97) e em indivíduos do grupo-controle (n= 201) Freqüência dos genótipos Freqüência alélica Polimorfismo ε3ε3

Leia mais

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES Cateteres vasculares são fundamentais para terapia intravenosa e monitorização hemodinâmica. EUA: 150 milhões de cateteres vasculares/ano Os cateteres provocam

Leia mais

Anexo II. Conclusões científicas

Anexo II. Conclusões científicas Anexo II Conclusões científicas 36 Conclusões científicas A enoxaparina sódica é uma heparina de baixo peso molecular comercializada sob a designação comercial Lovenox e nomes associados. Este anticoagulante

Leia mais

Avaliação Pré-Operatória: Visão do Pneumologista. Luciana Tamiê Kato Morinaga Pneumologista

Avaliação Pré-Operatória: Visão do Pneumologista. Luciana Tamiê Kato Morinaga Pneumologista Avaliação Pré-Operatória: Visão do Pneumologista Luciana Tamiê Kato Morinaga Pneumologista Prevalência e impacto Identificação do paciente de risco Modificação do risco Situações específicas Tabagismo

Leia mais

Racional Metodologia do Estudo Análise de Resultados Aspetos Gerais Terapia de Longa Duração (< 6 meses) Terapia Prolongada Recorrência de trombose e

Racional Metodologia do Estudo Análise de Resultados Aspetos Gerais Terapia de Longa Duração (< 6 meses) Terapia Prolongada Recorrência de trombose e Racional Metodologia do Estudo Análise de Resultados Aspetos Gerais Terapia de Longa Duração (< 6 meses) Terapia Prolongada Recorrência de trombose e episódios hemorrágicos Situações Especiais Profilaxia

Leia mais

Anexo III. Alterações às secções relevantes do resumo das características do medicamento e do folheto informativo

Anexo III. Alterações às secções relevantes do resumo das características do medicamento e do folheto informativo Anexo III Alterações às secções relevantes do resumo das características do medicamento e do folheto informativo 41 RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 42 Secção 4.1 Indicações terapêuticas [As indicações

Leia mais

CURSO DE HEMATOLOGIA E ONCOLOGIA ACADEMIA PARANAENSE DE MEDICINA TROMBOFILIA 02/03/2013. Dra. Vanda Sakae Assahide Ogasawara.

CURSO DE HEMATOLOGIA E ONCOLOGIA ACADEMIA PARANAENSE DE MEDICINA TROMBOFILIA 02/03/2013. Dra. Vanda Sakae Assahide Ogasawara. ACADEMIA PARANAENSE DE MEDICINA CURSO DE HEMATOLOGIA E ONCOLOGIA TROMBOFILIA 02/03/2013 Dra. Vanda Sakae Assahide Ogasawara vandaog@hotmail.com coagulação hemorragia trombose Hemostasia Primária Fonte:

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PERIOPERATÓRIAS PARA PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO DOENTE ADULTO

RECOMENDAÇÕES PERIOPERATÓRIAS PARA PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO DOENTE ADULTO FERRAMENTAS SPA GUIDELINES DE CONDUTA CLÍNICA Conselhos da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia RECOMENDAÇÕES PERIOPERATÓRIAS PARA PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO DOENTE ADULTO ELABORADAS POR

Leia mais

PORTARIA - CCD, DE 24 DE SETEMBRO DE Prezados Senhores,

PORTARIA - CCD, DE 24 DE SETEMBRO DE Prezados Senhores, Circular 463/2010 São Paulo, 27 de setembro de 2010. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) DIRETOR CLÍNICO/DIRETOR TÉCNICO USO DO ALGORITMO CONVENCIONAL DE TESTES LABORATORIAIS PARA O IMUNODIAGNÓSTICO DA SÍFILIS

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz Tromboembolismo Pulmonar Fernanda Queiroz EMBOLIA PULMONAR DEFINIÇÃO: É a obstrução de vasos da circulação arterial pulmonar causada pela impactação de particulas cujo diâmetro seja maior do que o do vaso

Leia mais

TABELA 25/04/2007. DATA DIA HORÁRIO JOGO Nº PARTIDA 25/04/07 quarta-feira 21h 01 Santo Amaro 04 X 05 Santana

TABELA 25/04/2007. DATA DIA HORÁRIO JOGO Nº PARTIDA 25/04/07 quarta-feira 21h 01 Santo Amaro 04 X 05 Santana XXXI COPA APCD DE FUTSAL TABELA 25/04/2007 NÚMERO DE EQUIPES: 08 NÚMERO DE JOGOS: 60 INÍCIO: 25/04/2007 TÉRMINO: 24/08/2007 EQUIPES PARTICIPANTES 1. AMIGOS DA UNIB 2. CAMBUCI 3. GUARULHOS 4. IPIRANGA 5.

Leia mais

Terapia Nutricional Parenteral P R O F ª N A Y A R A S O A R E S - N U T R I C I O N I S T A

Terapia Nutricional Parenteral P R O F ª N A Y A R A S O A R E S - N U T R I C I O N I S T A Terapia Nutricional Parenteral P R O F ª N A Y A R A S O A R E S - N U T R I C I O N I S T A Terapia Nutricional Parenteral Solução ou Emulsão composta de aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril

Leia mais

Cardans de Trat ores

Cardans de Trat ores Cardans de Trat ores Com o código da Montadora ou do Fabricante, montamos qualquer tipo de Cardans e fornecemos seus componentes avulsos. N DA MONTADORA TRATORES JONH DEERE PRODUTO OBS. SERIE DQ44685 CARDAN

Leia mais

2. Aplicabilidade: Coletadores, técnicos, bioquímicos, biomédicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos

2. Aplicabilidade: Coletadores, técnicos, bioquímicos, biomédicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos 1. Sinonímia: Hemocultura 2. Aplicabilidade: Coletadores, técnicos, bioquímicos, biomédicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos 3. Aplicação clínica O grande objetivo da coleta de hemocultura

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM Recomendações: Promover a vacinação dos profissionais de saúde e dos grupos de risco com a vacina monovalente (H1N1v 2009) e com a vacina trivalente (H1N1v 2009, H3N2, B) para a época 2010-2011; Grupos

Leia mais

Autores: TR. Alexandra Santos TR. Cláudia Marra TR. Joana Coimbra TR. Luís Pinto TR. Manuel Valentim TR. Pedro Coelho TR. Rui Esteves TR.

Autores: TR. Alexandra Santos TR. Cláudia Marra TR. Joana Coimbra TR. Luís Pinto TR. Manuel Valentim TR. Pedro Coelho TR. Rui Esteves TR. Autores: TR. Alexandra Santos TR. Cláudia Marra TR. Joana Coimbra TR. Luís Pinto TR. Manuel Valentim TR. Pedro Coelho TR. Rui Esteves TR. Sónia Roios O tromboembolismo pulmonar é uma doença frequente,

Leia mais

Estudar a relação entre duas variáveis quantitativas.

Estudar a relação entre duas variáveis quantitativas. Estudar a relação entre duas variáveis quantitativas. Exemplos: Idade e altura das crianças Tempo de prática de esportes e ritmo cardíaco Tempo de estudo e nota na prova Taxa de desemprego e taxa de criminalidade

Leia mais

Cuidados Partilhados Reumatologia / MGF. Alertar para agudizações e complicações graves mais comuns em doenças reumáticas inflamatórias

Cuidados Partilhados Reumatologia / MGF. Alertar para agudizações e complicações graves mais comuns em doenças reumáticas inflamatórias Cuidados Partilhados Reumatologia / MGF Luís Sousa Inês Reumatologia CHUC / FMUC Objetivos Alertar para agudizações e complicações graves mais comuns em doenças reumáticas inflamatórias Indicar como identificar

Leia mais

Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota

Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota COAGULOPATIAS Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota COAGULOPATIAS Doenças hemorrágicas: alteração no mecanismo de coagulação Congênitas: hemofilia, doença de von Willebrand, deficiência de fatores de coagulação

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 05/09/2012 I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho

Leia mais

Guia do prescritor rivaroxabano

Guia do prescritor rivaroxabano Guia do prescritor rivaroxabano Informação importante de segurança Bayer Portugal, S.A. Rua Quinta do Pinheiro, nº 5 2794-003 Carnaxide NIF: 500 043256 Versão 5, outubro 2015 Este medicamento está sujeito

Leia mais

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA RELAÇÃO DE PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA Medicina / Semiologia Médica / Reprodução Humana / Ginecologia / Obstetrícia 1. Pré-natal de risco habitual; 2. Assistência ao parto eutócico; 3. Doença hipertensiva

Leia mais

CLOROQUINA DIFOSFATO

CLOROQUINA DIFOSFATO CLOROQUINA DIFOSFATO Antimalárico INTRODUÇÃO A cloroquina é uma 4-aminoquinolina com rápida atividade esquizonticida para todas as espécies de Plasmodium e gametocida para P. vivax, P. malariae e P. ovale,

Leia mais