FORÇAS DE DIFUSÃO. M Filomena Botelho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FORÇAS DE DIFUSÃO. M Filomena Botelho"

Transcrição

1 FORÇAS DE DIFUSÃO M Filomena Botelho

2 Força de difusão A variação do potencial químico é a força motora dos processos de difusão Quando temos um soluto não electrolítico, a força de difusão por mol de soluto é: F D = - dµ Ou seja: A força por mole presente na difusão é igual ao gradiente do potencial químico (µ) segundo a direcção dos xx, vezes -1

3 Para soluções muito diluídas de concentração C s, o potencial químico µ de um soluto é: µ = µ 0 + RT ln C s Constante que depende da pressão e temperatura µ 0 = constante µ 0 = µ 0 (P, T) A dependência da pressão é pouco importante para os solutos, sendo contudo muito importante para o potencial químico da água É possível obter-se a 1ª lei de Fick, a partir da força de difusão, F D

4 v - C s 1 cm O tubo, com 1 cm 2 de secção, contém uma solução com concentração molar de soluto de C s, que se desloca com uma velocidade média v- É suposto que não haja deslocamento de solvente Neste caso: - O número de moles de soluto que num segundo passa através da secção 1, é igual ao número de moles contido num cilindro de volume: 1 x v - cm 3 Sendo 1 cm 2 a área da base v- a distância média percorrida pelas partículas durante 1 segundo

5 Sendo assim: A densidade de corrente de soluto é: J s = -v C s Quando temos moléculas de soluto a deslocarem-se, sobre as moléculas de soluto actuam 2 tipos de forças Força motora de difusão neste caso, força de difusão por F partícula D f = A Força de fricção f t resultante do atrito com as moléculas do solvente

6 O resultado da actuação destas forças, é pela equação fundamental da dinâmica: f + f t = m. a Aceleração da moléculas do soluto f t esta força de fricção, é uma força de atrito, que se opõe ao movimento da partícula do soluto, sendo o seu valor tanto maior quanto maior a velocidade da partícula f t = - K v - No caso particular de a partícula ser esférica, K toma o valor de: 6 π η r η viscosidade do meio r raio da partícula

7 No caso da situação ser estacionária no que respeita ao deslocamento das moléculas de solutos, a aceleração é nula Então, se a 0 f + f t = m. a f = - f t Ou seja: f = - K v - f t = - K v- força de difusão a actuar por molécula

8 f = - K v - Por outro lado, é também importante o conceito de mobilidade molecular, u : u = -v f Que representam a velocidade média das moléculas do soluto por unidade de força motora A mobilidade molecular u, é uma constante que depende do: -soluto -solvente -temperatura

9 Podemos então dizer que a densidade de corrente de soluto, é: Como: J s = C s v- F D = - dµ = C s u f = C s u F D A u = - -v f v = u f f = F D A J s = - C s u A dµ

10 J s = - C s u A dµ dµ = d (µ 0 + RT ln C s ) = RT C s dc s J s = - C s u A RT C s dc s = - u RT A dc s se: D = u RT A Então: J s = - D dc s 1ª Lei de Fick da Difusão

11 TRANSPORTE DE IÕES M Filomena Botelho

12 As equações da difusão podem ser generalizadas e aplicadas a solutos iónicos Comecemos por generalizar a soluções iónicas, a equação do potencial químico que aplicámos a soluções neutras No caso de soluções iónicas, existem Potencial químico Potencial eléctrico

13 No caso de soluções iónicas, existem Potencial químico Potencial eléctrico ψ energia potencial eléctrica / Coulomb de iões positivos (o número de Coulomb transportado por 1 mole de iões, depende da valência e do sinal dos iões) Z i valência e sinal dos iões da espécie i exemplos: Cl - -1 Na + +1 Ca F = A. e carga do electrão x nº Avogadro = C = Faraday 1,6 x X 6,023 x F. Z i carga em Coulombs de 1 mole de iões i A energia potencial eléctrica de 1 mole de iões = F. Z i. ψ J/mol

14 Carga eléctrica C (Coulomb) U.Es.Q. Coulomb é a quantidade de carga que passa por um condutor, durante 1 seg quando a corrente é de 1A A carga de 1 e = 1,602177x10-19 C 1 C = 2,998 x 10 9 U. Es. Q. 3 x 10 9 U. Es. Q. Q = I t Unidade electrostática cgs de carga é a quantidade de carga que passa por um condutor, durante 1 seg quando a corrente é de 1 U. Es. I.

15 O transporte de iões pode ser tratado da mesma maneira que o transporte de moléculas neutras. Assim: J i = - C i u A ~ dµ J s = - C s u A dµ dµ ~ = d (µ 0 + RT ln C i + F Z i ψ) 1 dc = RT i + F Z i C i d ψ C J i = - i u RT dc i C - i u F Z A A i C i dψ RTu dc J i = - i C - i u F Z A A i dψ Equação de Nernst-Plank (forma simplificada e pouco rigorosa)

16 Densidade de corrente eléctrica - Difusão Carga eléctrica, que por segundo (unidade de tempo) atravessa a unidade de área, colocada normalmente à direcção da propagação - J i O efeito produzido por cargas eléctricas positivas quando se deslocam num sentido, é igual ao produzido por cargas negativas que se deslocam em sentido contrário O sentido positivo da densidade de corrente eléctrica, é convencionalmente, o sentido do deslocamento das cargas positivas (as cargas negativas deslocam-se em sentido contrário)

17 A densidade de corrente eléctrica, para uma espécie iónica i, é J i = ρ v - ρ = densidade espacial de carga (carga por unidade de volume) v - = velocidade média dos iões Se considerarmos C a - concentração molar dos iões A densidade espacial de carga ρ é: -C F Z ρ = C F Z F = A. e = C Z = carga e sinal dos iões

18 - J i = ρ v ρ = C F Z A densidade de corrente eléctrica, toma então outra forma: J i = C F Z v- J s J i = J s F Z e pode ser considerada como: - densidade de corrente de difusão de soluto iónico Unidades J i Coulomb cm -2 s -1

19 Voltemos à equação anterior J i = J s F Z Substituindo na equação, o valor de J s, vem J s = - C s u A dµ C = - s u 1 dc RT s = - A C s u RT A dc s D J i = - u RT A dc s F Z O sentido da densidade de corrente eléctrica, depende do sinal do ião

20 M Filomena Botelho MOBILIDADES

21 Mobilidades Molecular u Eléctrica u Molecular u Moléculas neutras Já falámos de mobilidade molecular Relação entre a velocidade média de uma molécula, e a força que actua sobre ela Quando falamos de iões, a mobilidade molecular é aplicável, mas é mais frequente o uso da - mobilidade eléctrica dos iões

22 Mobilidade eléctrica u Pode ser definida como: a velocidade média dos iões por unidade de campo eléctrico - u = v E campo eléctrico - força que actua na unidade de carga positiva Consideremos um ião, com carga Z i.e a força que actua sobre o ião, quando sujeito à acção do campo eléctrico E, é em módulo f = Z i e E

23 Deste modo, como a mobilidade molecular é: - - u = v = v f Z i e E u = u E Zi e E = u Zi e mas u = - v E u = u Zi e

24 Voltemos agora atrás, à expressão da densidade de corrente eléctrica J i = - u RT A dc s F Z i Podemos agora substituir a mobilidade molecular pela mobilidade eléctrica J i = - u RT Z i e A dc s F Z i u u = Zi e J i = - u RT Z i dc s Z i Densidade de corrente eléctrica correspondente à difusão de iões de carga Z i.e

25 Densidade de corrente iónica em campos eléctricos Podemos considerar, como já vimos, que a densidade de corrente eléctrica para iões, que se deslocam com uma velocidade média v- e que têm uma densidade espacial de carga ρ, como: J i = ρ v - Como: a concentração dos iões é C i a valência dos iões é Z i vem: J i = C i Z i F v - Se os iões de deslocarem por acção de um campo eléctrico - v = u E Z i - em módulo porque quando o campo eléctrico actua, provoca uma corrente que é sempre no sentido do campo J i = C i Z i F u E Cargas positivas a deslocarem-se no sentido do campo Cargas negativas em sentido contrário

26 Como o campo eléctrico está relacionado com o potencial eléctrico: E = - dψ O gradiente de potencial eléctrico segundo a direcção x, corresponde à intensidade do campo segundo a mesma direcção Podemos então dizer que: A densidade de corrente iónica produzida pelo campo eléctrico (ou pelo gradiente de potencial eléctrico) é: J i = - C i Z i F u dψ Densidade de corrente eléctrica iónica Coulombs cm - 2 s -1 Adoptando um raciocínio semelhante ao que aplicámos para a difusão

27 EQUAÇÃO DE NERSNT-PLANCK M Filomena Botelho

28 Equação de Nernst-Planck Equação que traduz a densidade de corrente eléctrica, quando sobre uma dada espécie iónica i, actuam simultaneamente Forças de difusão Forças eléctricas Densidade de corrente eléctrica, por acção de forças de difusão u RT dc J i = - i F Z Z i A e i J i = - u C A dµ F Z i Densidade de corrente eléctrica produzida por um gradiente de potencial químico

29 Densidade de corrente eléctrica, por acção de forças eléctricas - J i = ρ v = ρ u E - v = u E ρ = C i F Z i J i = C i F Z i u E Em módulo, porque o campo eléctrico actua produzindo corrente sempre no sentido do campo: cargas positivas deslocam-se no sentido do campo cargas negativas deslocam-se no sentido oposto

30 J i = C i F Z i u E Como a intensidade do campo segundo a direcção dos xx é igual a: - menos o gradiente de potencial eléctrico Então E = - dψ J i = - C i F Z i u dψ Densidade de corrente eléctrica produzida por um gradiente de potencial eléctrico

31 Densidade de corrente eléctrica, quando actuam gradientes de potencial químico e eléctrico (forças de difusão e eléctricas) J i = - u C i A dµ F Z i + (- C i F Z i u dψ ) = - C ( u dµ i A F Z dψ i + F Z i u ) = - C ( u RT dc i dψ i F Z A i + F Z i u ) C i J i = - ( u Z i dc RT i dψ + u C Z i i F Z i ) Equação de Nernst-Planck

32 J i = - ( u Z i dc RT i dψ + u C Z i i F Z i ) Se para uma dada espécie iónica, existe equilíbrio através duma membrana, a: J i = 0 e os coeficientes de partição forem iguais para ambos os lados da membrana, então: dψ = - RT F Z i 1 C i dc i

33 dψ = - RT F Z i 1 C i dc i Integrando no interior da membrana, entre 0 e x (espessura da membrana) vem: RT C ψ ( x) ψ (0) = i (0) ln F Z i C i( x) ou: ψ ( x) = ψ (2) RT C ψ (2) ψ (1) = 1 ln F Z i C 2 ψ (0) = ψ (1) Equação de Nernst

34 EQUAÇÃO DE NERNST M Filomena Botelho

35 Potencial electroquímico Quando temos iões em solução, constituindo uma solução iónica, actuam dois tipos de forças: Forças originadas pelo gradiente de potencial químico Forças resultantes do gradiente de potencial eléctrico (os campos eléctricos actuantes, podem ser os campos das próprias cargas eléctricas) Neste caso (soluções iónicas) o potencial total ou electroquímico é a soma do: potencial químico energia potencial eléctrica por mole µ i = µ 0 + RT lnc i + F Z i ψ ~ C i = concentração da espécie iónica i

36 Quando consideramos uma espécie iónica qualquer i, através de uma membrana celular, existe equilíbrio, ou seja, a densidade de corrente eléctrica dessa espécie iónica é nula J i = 0 O potencial electroquímico da espécie iónica i nos dois lados da membrana é igual ~ µ i i = µ ~ e i Esta igualdade tem a ver com o equilíbrio e não com o repouso µ i 0i + RT lnc i i + F Z i ψ ii = µ e 0i + RT lnc i e + F Z i ψ i e

37 µ i 0i + RT lnc i i + F Z i ψ i i = µ e 0i + RT lnc i e + F Z i ψ i e F Z i (ψ i i - ψ i e ) = - RT ln C i i C i e ψ = ψ i i - ψ e RT i = - ln C i i F Z i C i e Equação de Nernst µ i 0i = µ e 0i Para uma dada membrana, as condições de pressão e temperatura são supostamente as mesmas nos dois lados da membrana Z i ψ Carga e sinal do ião Diferença de potencial eléctrico que deverá existir através da membrana para que a relação C ii / C ie se mantenha O potencial eléctrico compensará a diferença de potencial químico, produzido pela diferença de concentração

Aula Teórico-Prática Nº1

Aula Teórico-Prática Nº1 Aula Teórico-Prática Nº1 Sumário Introdução aos sistemas de unidades: SI e cgs. (1) Exloração de videos e exeriências simles sobre o fenómeno de difusão. (2) Discussão orientada sobre a 1ª lei de Fick

Leia mais

0.1 Introdução Conceitos básicos

0.1 Introdução Conceitos básicos Laboratório de Eletricidade S.J.Troise Exp. 0 - Laboratório de eletricidade 0.1 Introdução Conceitos básicos O modelo aceito modernamente para o átomo apresenta o aspecto de uma esfera central chamada

Leia mais

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica Num condutor metálico em equilíbrio eletrostático, o movimento dos elétrons livres é desordenado. Em destaque, a representação de

Leia mais

Física Geral 2010/2011

Física Geral 2010/2011 ísica Geral / 6 Energia otencial: té agora estudámos o conceito de energia cinética, associada ao movimento, e energia interna, associada á presença de forças de atrito. Vamos agora estudar o conceito

Leia mais

3º Ensino Médio Trabalho de Física Data /08/09 Professor Marcelo

3º Ensino Médio Trabalho de Física Data /08/09 Professor Marcelo Nome 3º Ensino Médio Trabalho de Física Data /08/09 Professor Marcelo Em física, corrente elétrica é o movimento ordenado de partículas portadoras de cargas elétricas. Microscopicamente as cargas livres

Leia mais

FÍSICA - 2 o ANO MÓDULO 17 ELETRODINÂMICA: CORRENTE ELÉTRICA, RESISTORES E LEI DE OHM

FÍSICA - 2 o ANO MÓDULO 17 ELETRODINÂMICA: CORRENTE ELÉTRICA, RESISTORES E LEI DE OHM FÍSICA - 2 o ANO MÓDULO 17 ELETRODINÂMICA: CORRENTE ELÉTRICA, RESISTORES E LEI DE OHM A B FALTA DE CARGAS NEGATIVAS EXCESSO DE CARGAS NEGATIVAS A V A + - B V B U = V A - V B E A B U = V A - V B A + - B

Leia mais

A unidade de freqüência é chamada hertz e simbolizada por Hz: 1 Hz = 1 / s.

A unidade de freqüência é chamada hertz e simbolizada por Hz: 1 Hz = 1 / s. Movimento Circular Uniforme Um movimento circular uniforme (MCU) pode ser associado, com boa aproximação, ao movimento de um planeta ao redor do Sol, num referencial fixo no Sol, ou ao movimento da Lua

Leia mais

Difusão, Osmose e Tônus

Difusão, Osmose e Tônus Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Difusão, Osmose e Tônus 1. Difusão 1.1. Definição 1.2. Fatores que afetam o coeficiente

Leia mais

Condução. t x. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria

Condução. t x. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria Condução A transferência de energia de um ponto a outro, por efeito de uma diferença de temperatura, pode se dar por condução, convecção e radiação. Condução é o processo de transferência de energia através

Leia mais

CQ049 : FQ IV - Eletroquímica. CQ049 FQ Eletroquímica. prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.

CQ049 : FQ IV - Eletroquímica. CQ049 FQ Eletroquímica. prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr. CQ049 FQ Eletroquímica prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.br 1 a estrutura I-S (água) ion central moléculas de água orientadas interações ion - dipolo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

Química Prof. Marcelo

Química Prof. Marcelo Química Prof. Marcelo PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1 Pressão de vapor 2 Pressão de vapor e mudança de estado 3- Tonoscopia 4- Crioscopia 5- Ebulioscopia 6 - Osmose e pressão osmótica PROPRIEDADES COLIGATIVAS

Leia mais

Práticas de Físico Química QB75B. Experimento 7

Práticas de Físico Química QB75B. Experimento 7 1 PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA EDERAL DO PARANÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA EDERAL DO PARANÁ - UTPR DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA BACHARELADO EM QUÍMICA Práticas de ísico

Leia mais

FÍSICA. A) 2 J B) 6 J C) 8 J D) 10 J E) Zero. A) 6,2x10 6 metros. B) 4,8x10 1 metros. C) 2,4x10 3 metros. D) 2,1x10 9 metros. E) 4,3x10 6 metros.

FÍSICA. A) 2 J B) 6 J C) 8 J D) 10 J E) Zero. A) 6,2x10 6 metros. B) 4,8x10 1 metros. C) 2,4x10 3 metros. D) 2,1x10 9 metros. E) 4,3x10 6 metros. FÍSICA 16) Numa tempestade, ouve-se o trovão 7,0 segundos após a visualização do relâmpago. Sabendo que a velocidade da luz é de 3,0x10 8 m/s e que a velocidade do som é de 3,4x10 2 m/s, é possível afirmar

Leia mais

Fenómenos de Transporte. Sedimentação

Fenómenos de Transporte. Sedimentação Fenómenos de Transporte Sedimentação Sedimentação: para quê? Sedimentação movimento de uma partícula por acção de um campo centrífugo Técnica usada para separar purificar analisar espécies celulares (proteínas,

Leia mais

MICROFONE E ALTIFALANTE

MICROFONE E ALTIFALANTE MICROFONE E ALTIFALANTE Um microfone é um transdutor que transforma energia mecânica (onda sonora) em energia elétrica (sinal elétrico de corrente alternada). O altifalante é um transdutor que transforma

Leia mais

Física I 2010/2011. Aula12 Centro de Massa e Momento Linear II

Física I 2010/2011. Aula12 Centro de Massa e Momento Linear II Física I 2010/2011 Aula12 Centro de Massa e Momento Linear II Sumário Colisões Momento linear e energia cinética em colisões Colisões inelásticas a uma dimensão Colisões elásticas a uma dimensão Colisões

Leia mais

1 Circuitos Pneumáticos

1 Circuitos Pneumáticos 1 Circuitos Pneumáticos Os circuitos pneumáticos são divididos em várias partes distintas e, em cada uma destas divisões, elementos pneumáticos específicos estão posicionados. Estes elementos estão agrupados

Leia mais

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo:

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo: Aula 5 5. Funções O conceito de função será o principal assunto tratado neste curso. Neste capítulo daremos algumas definições elementares, e consideraremos algumas das funções mais usadas na prática,

Leia mais

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo) Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações ELM20704 Eletromagnetismo Professor: Bruno Fontana da Silva 2014-1 Ondas EM

Leia mais

Definição Empuxo Equação Peso aparente Flutuação

Definição Empuxo Equação Peso aparente Flutuação Definição Empuxo Equação Peso aparente Flutuação Definição de Empuxo Quando um corpo está total ou parcialmente imerso em um fluido em equilíbrio, este exerce sobre o corpo uma força, denominada EMPUXO,

Leia mais

SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO.

SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FÍSICA 2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Provas contém seis questões, constituídas de itens e subitens,

Leia mais

Circuitos eléctricos Profª Helena Lança Ciências Físico-Química 9ºano

Circuitos eléctricos Profª Helena Lança Ciências Físico-Química 9ºano Profª Helena Lança Ciências Físico-Química 9ºano Um circuito eléctrico é um caminho por onde passa a corrente eléctrica. É constituído obrigatoriamente por um gerador e um receptor, podendo-se também intercalar

Leia mais

M =C J, fórmula do montante

M =C J, fórmula do montante 1 Ciências Contábeis 8ª. Fase Profa. Dra. Cristiane Fernandes Matemática Financeira 1º Sem/2009 Unidade I Fundamentos A Matemática Financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações e

Leia mais

Métodos de determinação da Massa Molecular

Métodos de determinação da Massa Molecular Métodos de determinação da Massa Molecular Métodos absolutos a) Massa molecular média em número - Análise de grupos terminais - Elevação ebulioscópica - Depressão crioscópica - Abaixamento da pressão de

Leia mais

Difusão. Introdução Histórica

Difusão. Introdução Histórica Estas notas de aula estão fortemente baseadas no livro de T. F. Weiss (2 vols.) indicado na bibliografia. Difusão A difusão pode ser definida como o processo pelo qual uma população de partículas é transportada

Leia mais

Professora Bruna FÍSICA A. Aula 13 Aceleração escalar média classificação dos movimentos. Página - 181

Professora Bruna FÍSICA A. Aula 13 Aceleração escalar média classificação dos movimentos. Página - 181 FÍSICA A Aula 13 Aceleração escalar média classificação dos movimentos Página - 181 PARA COMEÇAR Você sabe o que é um porta-aviões? Você sabia que a pista de um porta-aviões tem cerca de 100 metros de

Leia mais

aplicada à força sentida por uma carga q 0, devida à N cargas q 1 q 2 q n

aplicada à força sentida por uma carga q 0, devida à N cargas q 1 q 2 q n Eletricidade O Campo eléctrico Consideremos a equação aplicada à força sentida por uma carga q 0, devida à N cargas q 1 q 2 q n onde é a distância desde a carga até o ponto do espaço onde se encontra a

Leia mais

1.3.1 Princípios Gerais.

1.3.1 Princípios Gerais. 1.3 HIDRODINÂMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL 1.3.1 Princípios Gerais. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista 1 - NOÇÕES DE HIDRÁULICA

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7 Potencial Elétrico Quando estudamos campo elétrico nas aulas passadas, vimos que ele pode ser definido em termos da força elétrica que uma carga q exerce sobre uma carga de prova q 0. Essa força é, pela

Leia mais

www.e-lee.net Temática Circuitos Eléctricos Capítulo Teoria dos Circuitos DIPOLO ELÉCTRICO INTRODUÇÃO

www.e-lee.net Temática Circuitos Eléctricos Capítulo Teoria dos Circuitos DIPOLO ELÉCTRICO INTRODUÇÃO Temática Circuitos Eléctricos Capítulo Teoria dos Circuitos DIPOLO ELÉCTRICO INTRODUÇÃO Nesta secção, introduz-se a noção de dipolo eléctrico, define-se corrente eléctrica i que o percorre e tensão u aos

Leia mais

Módulo de Equações do Segundo Grau. Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano

Módulo de Equações do Segundo Grau. Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano Módulo de Equações do Segundo Grau Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano Equações do o grau: Resultados Básicos. 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. A equação ax + bx + c = 0, com

Leia mais

Biofísica das Membranas

Biofísica das Membranas Biofísica das Membranas Prof. Romildo Nogueira 1.0 Fluxos iônicos em membranas. A membrana plasmática das células, segundo Singer & Nicholson(1972), consiste de uma bicamada fluídica de lipídios na qual

Leia mais

2.1.1. Sistemas simples a uma dimensão

2.1.1. Sistemas simples a uma dimensão 2. CONVERSÃO DE UNIDADES Velocidade do carro (S.I.): m/s ; mais compreensível em km/h. 2.1. Conversão de unidades simples: comprimento (m), área (m 2 ),... 2.2. Conversão de unidades compostas: velocidade

Leia mais

Acionamento de Motores: PWM e Ponte H

Acionamento de Motores: PWM e Ponte H Warthog Robotics USP São Carlos www.warthog.sc.usp.br warthog@sc.usp.br Acionamento de Motores: PWM e Ponte H Por Gustavo C. Oliveira, Membro da Divisão de Controle (2014) 1 Introdução Motores são máquinas

Leia mais

Trabalho 4 - Traçado de linhas equipotenciais e linhas de força.

Trabalho 4 - Traçado de linhas equipotenciais e linhas de força. Trabalho 4 - Traçado de linhas euipotenciais e linhas de força. Objectivo:Obtenção e análise de curvas euipotenciais numa superfície a duas dimensões, para duas distribuições de carga. Pretende-se ainda

Leia mais

Capítulo 5. Sensores Digitais

Capítulo 5. Sensores Digitais Sensores Centro de Formação Profissional Orlando Chiarini - CFP / OC Pouso Alegre MG Inst.: Anderson Capítulo 5 Sensores Digitais Capítulo 5 Codificador Incremental de Posição Capítulo 5 Codificador Incremental

Leia mais

CONSERVAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO DE MASSA

CONSERVAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO DE MASSA CONSERVAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO DE MASSA Problemas deste tipo têm aparecido nas provas do ITA nos últimos dez anos. E por ser um assunto simples e rápido de ser abrodado, não vale apena para o aluno deiar

Leia mais

Biomembranas. Cap. 11(p 365 a 377) e 12 (p 390 a 410)- Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição

Biomembranas. Cap. 11(p 365 a 377) e 12 (p 390 a 410)- Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição Biomembranas Cap. 11(p 365 a 377) e 12 (p 390 a 410)- Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição Bicamada da membrana Grupos de cabeças polares Caudas hidrofóbicas Grupos de cabeças polares As

Leia mais

Apostila 1 Física. Capítulo 3. A Natureza das Ondas. Página 302. Gnomo

Apostila 1 Física. Capítulo 3. A Natureza das Ondas. Página 302. Gnomo Apostila 1 Física Capítulo 3 Página 302 A Natureza das Ondas Classificação quanto a natureza Ondas Mecânicas São ondas relacionadas à oscilação das partículas do meio. Portanto, exige a presença de meio

Leia mais

NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para serem resolvidos e entregues.

NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para serem resolvidos e entregues. Lista 12: Equilíbrio do Corpo Rígido NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para serem resolvidos e entregues. ii. Ler os enunciados com atenção. iii.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS-DCET CURSO DE FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS-DCET CURSO DE FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS-DCET CURSO DE FÍSICA Disciplina: Física Básica III Prof. Dr. Robert R.

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

2 Conceitos Básicos. onde essa matriz expressa a aproximação linear local do campo. Definição 2.2 O campo vetorial v gera um fluxo φ : U R 2 R

2 Conceitos Básicos. onde essa matriz expressa a aproximação linear local do campo. Definição 2.2 O campo vetorial v gera um fluxo φ : U R 2 R 2 Conceitos Básicos Neste capítulo são apresentados alguns conceitos importantes e necessários para o desenvolvimento do trabalho. São apresentadas as definições de campo vetorial, fluxo e linhas de fluxo.

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Cálculo de Lajes Prof. Ederaldo Azevedo Aula 3 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 3.1. Conceitos preliminares: Estrutura é a parte ou o conjunto das partes de uma construção que se destina a

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E.E. ARACY EUDOCIAK

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E.E. ARACY EUDOCIAK Unidade 3 química - Conteúdos curriculares: c8: Reações Químicas (classificação e equações) c9: Balanceamento de equações (Estequiometria) c9:massa atômica, massa molecular e o conceito de mol Representação:

Leia mais

1ª lei de Newton (Lei da Inércia)

1ª lei de Newton (Lei da Inércia) 1ª lei de Newton (Lei da Inércia) Inércia: Por si só, um corpo não é capaz de alterar o seu estado de repouso ou de movimento rectilíneo e uniforme. A inércia de um corpo é uma medida da oposição que o

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta Questão 1 Os componentes principais dos óleos vegetais são os triglicerídeos, que possuem a fórmula genérica ao lado: Nessa fórmula, os grupos R, R e R representam longas cadeias de carbono, com ou sem

Leia mais

Aula 15 Amplificadores Operacionais (pág. 453 a 459)

Aula 15 Amplificadores Operacionais (pág. 453 a 459) Aula 15 Amplificadores Operacionais (pág. 453 a 459) Prof. Dr. Aparecido Nicolett PUC-SP Slide 1 Considerações gerais: Amplificadores Operacionais são amplificadores diferencias com ganho muito alto, impedância

Leia mais

Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012

Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012 Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012 A tensão superficial, γ, é o trabalho necessário para aumentar a área de umuperfície, por unidade de área.

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

Tratamento de Água Osmose Reversa

Tratamento de Água Osmose Reversa Tratamento de Água Osmose Reversa O que é osmose? Tendência natural dos líquidos (p.ex., água) a se deslocarem do lado menos concentrado (em soluto) para o lado mais concentrado (em soluto) de uma membrana

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Energia produzida Para a industria eólica é muito importante a discrição da variação da velocidade do vento. Os projetistas de turbinas necessitam da informação para otimizar o desenho de seus geradores,

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

Resolução Comentada Fuvest - 1ª fase 2014

Resolução Comentada Fuvest - 1ª fase 2014 Resolução Comentada Fuvest - 1ª fase 2014 01 - Em uma competição de salto em distância, um atleta de 70kg tem, imediatamente antes do salto, uma velocidade na direção horizontal de módulo 10m/s. Ao saltar,

Leia mais

LISTA ELETROSTÁTICA 3ª SÉRIE

LISTA ELETROSTÁTICA 3ª SÉRIE 1. (Pucrj 013) Duas cargas pontuais q1 3,0 μc e q 6,0 μc são colocadas a uma distância de 1,0 m entre si. Calcule a distância, em metros, entre a carga q 1 e a posição, situada entre as cargas, onde o

Leia mais

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Efeito de modificações no preço: Caso ocorram modificações no preço de determinada mercadoria

Leia mais

Lei de Gauss. 2.1 Fluxo Elétrico. O fluxo Φ E de um campo vetorial E constante perpendicular Φ E = EA (2.1)

Lei de Gauss. 2.1 Fluxo Elétrico. O fluxo Φ E de um campo vetorial E constante perpendicular Φ E = EA (2.1) Capítulo 2 Lei de Gauss 2.1 Fluxo Elétrico O fluxo Φ E de um campo vetorial E constante perpendicular a uma superfície é definido como Φ E = E (2.1) Fluxo mede o quanto o campo atravessa a superfície.

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007)

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007) FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Redes de Telecomunicações (2006/2007) Engª de Sistemas e Informática Trabalho nº4 (1ª aula) Título: Modelação de tráfego utilizando o modelo de Poisson Fundamentos teóricos

Leia mais

Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS

Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS Dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos, ou disjuntos, se os mesmos não podem ocorrer simultaneamente. Isto é, a ocorrência de um

Leia mais

1-Eletricidade básica

1-Eletricidade básica SENAI 1 1-Eletricidade básica 1.1 - Grandezas Elétricas: 1.1 - Carga Elétrica, Tensão Elétrica, Corrente Elétrica, Resistência Elétrica; 1.2 - Leis de Ohm: 1.2.1-1 a Lei de Ohm 1.2.2 múltiplos e submúltiplos

Leia mais

A escolha do processo de pintura depende dos fatores:

A escolha do processo de pintura depende dos fatores: Processos de pintura Um problema A técnica de pintar é uma questão importante porque não basta simplesmente passar tinta na superfície dos materiais. Uma série de requisitos deve ser considerado para que

Leia mais

PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES

PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES M Filomena Botelho Objectivos Identificar e aplicar as propriedades das soluções Compreender a importância das propriedades coligativas Aplicar os conceito de pressão osmótica

Leia mais

Normas Didáticas - EMA091 - Mecânica dos Fluidos. www.demec.ufmg.br/grupos/gamset/labbio/index.htm

Normas Didáticas - EMA091 - Mecânica dos Fluidos. www.demec.ufmg.br/grupos/gamset/labbio/index.htm Normas Didáticas - EMA091 - Mecânica dos Fluidos www.demec.ufmg.br/grupos/gamset/labbio/index.htm Prof. Marcos Pinotti pinotti@demec.ufmg.br Sala A-209 Galpão do DEMEC Tel.: 34995242 Três Provas (90 pontos)

Leia mais

Especi cação Técnica Cabo OPGW

Especi cação Técnica Cabo OPGW Especi cação Técnica Cabo OPGW No Especificação.: ZTT 15-48656 Revisão: DS_V.00-15/02/2016 Escrito por: Fabricante: ZTT Cable - Jiangsu Zhongtian Technology Co.,td. Gerencia Técnica Escritório Comercial

Leia mais

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 14

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 14 Ondas 5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Introdução: elementos básicos sobre ondas De maneira geral, uma onda é qualquer sinal que se transmite de um ponto a outro

Leia mais

O Plano. Equação Geral do Plano:

O Plano. Equação Geral do Plano: O Plano Equação Geral do Plano: Seja A(x 1, y 1, z 1 ) um ponto pertencente a um plano π e n = (a, b, c), n 0, um vetor normal (ortogonal) ao plano (figura ao lado). Como n π, n é ortogonal a todo vetor

Leia mais

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 2 Conceitos básicos de eletricidade voltados às instalações elétricas.

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 2 Conceitos básicos de eletricidade voltados às instalações elétricas. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Disciplina: Eletrificação Rural Unidade 2 Conceitos básicos de eletricidade voltados às instalações

Leia mais

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo

Leia mais

Relatório Preliminar Experimento 6.2 Reologia

Relatório Preliminar Experimento 6.2 Reologia Universidade Estadual de Campinas FEQ Faculdade de Engenharia Química Relatório Preliminar Experimento 6.2 Reologia EQ601 - Laboratório de Engenharia Química I Turma A Grupo E Integrantes Andrey Seiji

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. Paulo e

Leia mais

Corrosão e Protecção

Corrosão e Protecção Corrosão e Protecção Capítulo 1.2 Fundamentos Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia lectroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar xt. 1964 Princípios de lectroquímica Quando se imerge uma placa

Leia mais

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE I Curso de Férias em Fisiologia - UECE Realização: Instituto Superior de Ciências Biomédicas Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas Apoio: 1 FISIOLOGIA CELULAR Laboratório de Eletrofisiologia 1. POTENCIAL

Leia mais

Transportes através da membrana plasmática. Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA

Transportes através da membrana plasmática. Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA Transportes através da membrana plasmática Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA INTRODUÇÃO A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras

Leia mais

PERMUTADOR DE PLACAS TP3

PERMUTADOR DE PLACAS TP3 PERMUTADOR DE PLACAS TP3 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 1. Objectivos Determinação de coeficientes globais de transferência de calor num permutador de calor de placas. Cálculo da eficiência

Leia mais

Para cada partícula num pequeno intervalo de tempo t a percorre um arco s i dado por. s i = v i t

Para cada partícula num pequeno intervalo de tempo t a percorre um arco s i dado por. s i = v i t Capítulo 1 Cinemática dos corpos rígidos O movimento de rotação apresenta algumas peculiaridades que precisam ser entendidas. Tem equações horárias, que descrevem o movimento, semelhantes ao movimento

Leia mais

Os eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo:

Os eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo: Circunferência Trigonométrica É uma circunferência de raio unitário orientada de tal forma que o sentido positivo é o sentido anti-horário. Associamos a circunferência (ou ciclo) trigonométrico um sistema

Leia mais

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA QUESTÃO 1) Utilize as informações do texto abaixo para responder às questões que o seguem. Uma máquina simples para bombear água: A RODA D ÁGUA

Leia mais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Elementos Estruturais 64 CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Neste item apresenta-se uma classificação dos elementos estruturais com base na geometria

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA. Autotransformadores

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA. Autotransformadores Autotransformadores Pode-se observar, na figura a seguir, que dois enrolamentos normais podem ser conectados de forma que um deles é comum a ambos os circuitos do primário e do secundário. Joaquim Eloir

Leia mais

Resolução do Exame de Física e Química A 11.º ano, 2009, 2.ª fase, 14 de Julho de 2009.

Resolução do Exame de Física e Química A 11.º ano, 2009, 2.ª fase, 14 de Julho de 2009. Resolução do Exame de Física e Química A.º ano, 009,.ª fase, 4 de Julho de 009. ivisão de Educação da Sociedade Portuguesa de Física....... [Por exemplo...] A destilação da água do mar é um processo de

Leia mais

Capítulo 25: Capacitância

Capítulo 25: Capacitância apítulo 5: apacitância ap. 5: apacitância Índice apacitor apacitância alculo da capacitância apacitores em paralelo e em série Energia armazenada em um campo elétrico apacitor com dielétrico Dielétricos:

Leia mais

Nome: Nº: Classificação: O EE: Leia, atentamente, cada uma das questões e apresente todos os cálculos que efectuar.

Nome: Nº: Classificação: O EE: Leia, atentamente, cada uma das questões e apresente todos os cálculos que efectuar. ESCOLA SECUNDÁRIA C/º CEB DE RIO TINTO Novembro 21 2ª FICHA DE AVALIAÇÃO Ciências Físico-Químicas - 9º Ano - Turma B PROFESSOR: Miguel Viveiros Núcleo de Estágio: Filipa Vilaça e Mariana Silva Nome: Nº:

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DIFUSÃO ATÔMICA

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DIFUSÃO ATÔMICA ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DIFUSÃO ATÔMICA Prof. Rubens Caram 1 DIFUSÃO ATÔMICA DIFUSÃO ATÔMICA É O MOVIMENTO DE MATÉRIA ATRAVÉS DA MATÉRIA EM GASES, LÍQUIDOS E SÓLIDOS, OS ÁTOMOS ESTÃO EM

Leia mais

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A =

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A = Determinantes Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante de A. [ ] a11 a Uma matriz de ordem 2, A 12, é invertível se e só se a 21 a 22 a 11 a 22 a 21 a 12 0, como

Leia mais

FOLHAS DE PROBLEMAS. Termodinâmica e teoria cinética. Física dos Estados da Matéria 2002/03

FOLHAS DE PROBLEMAS. Termodinâmica e teoria cinética. Física dos Estados da Matéria 2002/03 FOLHAS DE PROBLEMAS Termodinâmica e teoria cinética Física dos Estados da Matéria 00/03 Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto ª FOLHA

Leia mais

I. Conjunto Elemento Pertinência

I. Conjunto Elemento Pertinência TEORI DOS CONJUNTOS I. Conjunto Elemento Pertinência Conjunto, elemento e pertinência são três noções aceitas sem definição, ou seja, são noções primitivas. idéia de conjunto é praticamente a mesma que

Leia mais

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO TESTE INTERMÉDIO - 2014 (VERSÃO 1) GRUPO I 1. H vap (H 2O) = 420 4 H vap (H 2O) = 1,69 10 3 H vap (H 2O) = 1,7 10 3 kj kg 1 Tendo em consideração a informação dada no texto o calor

Leia mais

TESTES SOCIOMÉTRICOS

TESTES SOCIOMÉTRICOS TESTES SOCIOMÉTRICOS Docente: Mestre Mª João Marques da Silva Picão Oliveira TESTES SOCIOMÉTRICOS * O Teste Sociométrico ajuda-nos a avaliar o grau de integração duma criança/jovem no grupo; a descobrir

Leia mais

Sistema Trifásico Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki

Sistema Trifásico Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki Sistema Trifásico Prof Ms Getúlio Teruo Tateoki Em um gerador trifásico, existem três enrolamentos separados fisicamente de 0 entre si, resultando em três tensões induzidas defasadas de 0 figura abaixo

Leia mais

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM Circuitos de Comunicação Prática 1: PWM Professor: Hélio Magalhães Grupo: Geraldo Gomes, Paulo José Nunes Recife, 04 de Maio de 2014 SUMÁRIO Resumo 3 Parte I PWM - Teoria 3 Geração do PWM 5 Parte II Prática

Leia mais

Ficheiro de Matemática

Ficheiro de Matemática Adivinha quem somos nós! A partir das pistas, descobre qual o nome de cada um dos sólidos. Regista no teu caderno as conclusões a que chegaste. Planificações Suspeitas Descobri estas planificações suspeitas!

Leia mais

2.1 - Triângulo Equilátero: é todo triângulo que apresenta os três lados com a mesma medida. Nesse caso dizemos que os três lados são congruentes.

2.1 - Triângulo Equilátero: é todo triângulo que apresenta os três lados com a mesma medida. Nesse caso dizemos que os três lados são congruentes. Matemática Básica 09 Trigonometria 1. Introdução A palavra Trigonometria tem por significado do grego trigonon- triângulo e metron medida, associada diretamente ao estudo dos ângulos e lados dos triângulos,

Leia mais

em para conceitos de Força, Massa e Aceleração

em para conceitos de Força, Massa e Aceleração Glossário Ilustrado em para conceitos de Força, Massa e Aceleração Jaqueline Santos Vargas Shirley Takeco Gobara Apresentação O Glossário Ilustrado em Libras para conceitos de Física apresenta os sinais

Leia mais

14-11-2013. Adaptado de Serway & Jewett Marília Peres 2013. Marília Peres

14-11-2013. Adaptado de Serway & Jewett Marília Peres 2013. Marília Peres Adaptado de Serway & Jewett Marília Peres 2013 2 1 Se a aceleração de um objecto é zero, podemos dizer que equilíbrio. di er q e este se encontra em eq ilíbrio Matematicamente, é equivalente a dizer que

Leia mais

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T,

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T, Aula: 01 Temática: O Gás Ideal Em nossa primeira aula, estudaremos o estado mais simples da matéria, o gás, que é capaz de encher qualquer recipiente que o contenha. Iniciaremos por uma descrição idealizada

Leia mais

POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E LOGARITMAÇÂO NOS NÚMEROS REAIS. Potenciação 1

POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E LOGARITMAÇÂO NOS NÚMEROS REAIS. Potenciação 1 POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E LOGARITMAÇÂO NOS NÚMEROS REAIS Potenciação 1 Neste texto, ao classificarmos diferentes casos de potenciação, vamos sempre supor que a base e o expoente sejam não nulos, pois já

Leia mais

Probabilidade. Luiz Carlos Terra

Probabilidade. Luiz Carlos Terra Luiz Carlos Terra Nesta aula, você conhecerá os conceitos básicos de probabilidade que é a base de toda inferência estatística, ou seja, a estimativa de parâmetros populacionais com base em dados amostrais.

Leia mais

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia.

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. 7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. Em primeiro lugar é preciso esclarecer o que significa e para que serve o aterramento do sistema elétrico. Ao contrário do que é usual considerar,

Leia mais