P.º n.º R.P. 160/2010 SJC-CT Crédito garantido por hipoteca. Transmissão por morte. DELIBERAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "P.º n.º R.P. 160/2010 SJC-CT Crédito garantido por hipoteca. Transmissão por morte. DELIBERAÇÃO"

Transcrição

1 P.º n.º R.P. 160/2010 SJC-CT Crédito garantido por hipoteca. Transmissão por morte. DELIBERAÇÃO 1. A situação registral do prédio descrito sob o nº... da freguesia de, concelho de, é a seguinte: a) Ap. de.../ / : Autorização de loteamento ( reprodução de inscrição respeitante ao prédio mãe, o prédio objecto do loteamento); b) Ap....de / / : inscrição de aquisição a favor de..., Lda ; c) Ap.... de / / : inscrição de hipoteca voluntária a favor de, viúvo; d) Ap.... de / / : inscrição de acção 1, provisória por natureza nos termos da alínea a) do nº 1, em que é autor... e réus..., Lda,... e mulher,..., cujo pedido é a Declaração de nulidade de todos os negócios efectuados posteriormente a de... de... e cancelamento das respectivas inscrições ; e) Ap.... de / / : inscrição de aquisição, provisória por natureza nos termos da alínea b) do nº 2, a favor de... e mulher,..., por permuta ; f) Ap. de / / : inscrição de acção, provisória por natureza nos termos da alínea a) do nº 1, em que é autor... e réus..., Lda,... e mulher,, e mulher,, cujo pedido é a obtenção de sentença que produza o efeito de declaração negocial (de 1/3).; g) Ap. de / / : inscrição de aquisição, provisória por natureza nos termos da alínea b) do nº 2, a favor de, S.A., por compra; h) Ap. de.../ / : inscrição de acção, provisória por natureza nos termos da alínea a) do nº 1, em que é autor... e réus... e mulher,, e, S.A. cujo pedido é a Declaração de que o A. Adquiriu a propriedade do prédio por acessão industrial imobiliária, ordenando o cancelamento a favor dos Réus ; 1 Trata-se de inscrição de ampliação, quanto ao objecto, de inscrição que já havia sido anteriormente lavrada ( Ap.... de / / ) sobre os prédios,,,,, e, todos da mesma freguesia de Esta inscrição foi renovada por duas vezes, a última das quais pela Ap. de de... de - 1 -

2 i) Ap. de / / : inscrição de acção, provisória por natureza nos termos da alínea a) do nº 1, em que é autor... e réus... e mulher,...,..., Lda e...&..., Lda, cujo pedido é o Reconhecimento do direito de propriedade, por acessão industrial imobiliária, ordenando o cancelamento do registo a favor dos réus. 2. No dia... de... de... a advogada... apresentou na Conservatória de Registo Predial de... pedido de averbamento especial nos termos do artigo 101º b) do Código do Registo Predial relativo ao crédito garantido por hipoteca constituída sobre o prédio (...) a favor dos sucessores... e de... e marido, na proporção de metade para cada um, o qual foi anotado no Diário sob o nº... O título apresentado foi uma escritura de partilha por óbito do titular da inscrição hipotecária, o indicado, na qual foi adjudicada aos herdeiros e na proporção constantes do pedido de registo, a verba VII, identificada como sendo um Crédito no valor de sessenta milhões de escudos, que de acordo com a taxa legal de conversão em vigor corresponde a duzentos e noventa e nove mil duzentos e setenta e oito euros e setenta e quatro cêntimos, garantido por Hipoteca sobre o prédio (...) registada pela (...) a favor do autor da herança A Senhora Conservadora lavrou o seguinte despacho: Relativamente ao 5º acto o mesmo foi lavrado provisório por natureza nos termos da alínea b) do nº 2 do art. 92º do C.R.P., porquanto a inscrição se encontra dependente do resultado da acção inscrita pela Ap. de / /. 4. Da qualificação desfavorável interpuseram os sujeitos activos e respectivos cônjuges o presente recurso hierárquico, o qual foi anotado no Diário sob a Ap.... de / /, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos, alegando em síntese a) que com a previsão do art. 101º/1/b) do C.R.P. o legislador pretende manter a prioridade do registo predial e evitar que posteriores vicissitudes registrais pudessem vir prejudicar o grau de prioridade do registo predial, pelo que o registo pedido não pode deixar de ter a mesma natureza definitiva da inscrição hipotecária, b) que a provisoriedade por natureza tem por fundamento um registo de acção efectuado 11(onze) anos depois do registo de hipoteca e c) que o pedido constante do registo da acção visa negócios efectuados e Um averbamento de sucessão legitimária nunca pode ser considerado um negócio, nem jurídica, nem economicamente

3 5. A senhora Conservadora sustentou a decisão de qualificar o registo provisoriamente por natureza, referindo que o facto de o mesmo ser efectuado por averbamento( art. 101º/1/b) do C.R.P.) não constitui obstáculo a tal qualificação, dado o disposto no nº 3 da mesma disposição legal, e que apesar da natureza definitiva da inscrição hipotecária, a mesma foi posta em causa pelo registo da acção, pelo que a sub-inscrição agora lavrada, padece, consequentemente, do mesmo»vício«depende do resultado final da acção. 6. O processo é o próprio, as partes legítimas, o recurso tempestivo e não existem questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito. A posição deste Conselho vai expressa na seguinte Deliberação 1. A transmissão por morte de crédito garantido por hipoteca é facto sujeito a registo, efectuado por averbamento à correspondente inscrição, o qual, se for incompatível com qualquer registo provisório, deve ser qualificado como provisório por natureza ( art.s 2º/1/i), 101º/1/b)/3 e 92º/2/b) do C.R.P.) 2. 2 Esta afirmação é incontroversa quanto a qualquer um dos três indicados aspectos do correspondente regime: a sujeição a registo, a forma do registo e a provisoriedade por natureza. Igualmente pacífica é a inclusão dos créditos nas relações jurídicas patrimoniais a que são chamados os sucessores de credor falecido(cfr. art.s 202º/1 e art. 2024º do C.C.). Já quanto à razão pela qual a lei determina que o registo seja efectuado por averbamento à inscrição hipotecária, é óbvia a divergência entre recorrentes e recorrida e não podemos deixar de discordar daqueles quando defendem que a previsão legal dessa situação de sub-inscrição visa manter a prioridade do registo predial e evitar que posteriores vicissitudes registrais pudessem vir prejudicar o grau de prioridade e quando pretendem atribuir relevância ao facto de a acção ter sido registada 11(onze) anos depois do registo de hipoteca. Por um lado, a opção legal de registar os factos previstos no art.101º/1 por averbamento e não por inscrição tem apenas a ver com a natureza do respectivo objecto e, por outro, esse averbamento é, - 3 -

4 2. O Código do Registo Predial - na dita alínea b) do nº 2 do art. 92º ou em qualquer outra disposição - não nos dá uma definição do conceito de incompatibilidade, competindo assim ao intérprete, tendo presentes os elementos racionais e sistemáticos 3, indagar caso a caso, da (in)admissibilidade de coexistência ou conciliação de dois registos, por forma a não dar por concretizada a hipótese legal em casos em que exista indiferença 4, em vez de incompatibilidade. 3. Caso o confronto se coloque com registo de acção provisório por natureza (art. 92º/1/a), do C.R.P. ), com o qual a lei admite antecipar a oponibilidade a terceiros da respectiva decisão final, só será possível formular um juízo de (in)compatibilidade se, com precisão, for possível retirar dos pedidos incluídos no respectivo registo, quais os efeitos reais que decorrerão da respectiva procedência 5 pois, caso contrário, impor-seá em princípio a necessidade de prévia rectificação do registo de acção. do ponto de vista da prioridade, completamente autónomo e não interfere com a prioridade da própria inscrição. Para uma caracterização deste tipo de averbamentos, cfr. J.A. Mouteira Guerreiro, in Noções de Registo Predial, pág. 230 a Sobre a estrutura da norma jurídica e dentro desta, sobre a previsão como facti-species ( no âmbito dos chamados conceitos normativos ) Cfr. João Baptista Machado, in Introdução Ao Direito E Ao Discurso Legitimador, págs. 79 a 81, donde respigamos as seguinte passagens: Ao falar dos factos a que alude ou faz referência a facti-species importa estar de sobreaviso contra a enorme ambiguidade da palavra facto. Desde logo, importa lembrar que entre esses factos a que se refere a facti-species podem figurar dados normativos, isto é, qualidades, situações ou posições jurídicas que, por seu turno, são já resultado da aplicação de outras normas jurídicas. Por ex, as noções de coisa alheia, de, de cidadão português, de sócio ( ). Importa aqui sobretudo salientar que a factispecies, quando se reporta a factos, os jurisdiciza. O que significa que, para identificar o facto ou situação de facto, ao averiguar se se concretiza ou não a hipótese legal (ou resolver a chamada questão de facto quando se trata de fazer aplicação do Direito) temos de ter presente que estamos a aplicar um conceito jurídico, um conceito integrado no sistema jurídico e não um conceito naturalístico ou um conceito fornecido por qualquer outro sistema conceitual (científico, económico, sociológico, técnico) de intelecção e descrição da realidade. 4 Registo indiferente será aquele que, nesta perspectiva, não dependa directa ou indirectamente, de forma negativa, do registo anterior. Sobre este conceito, embora no âmbito da provisoriedade da alínea d), Cfr. Pº R.P. 58/2008 SJC-CT, pág. 4, disponível intranet

5 4. Consubstanciando a transmissão do crédito uma substituição do respectivo sujeito activo, mantendo o crédito a sua individualidade 6, 5 A falta de definição, com precisão, desses efeitos reais no título, deve aliás constituir motivo de recusa, ao abrigo do art. 69º, nº 2 do C.R.P.), como por diversas ocasiões este Conselho tem defendido e de que é exemplo o Pº R.P. 82/2001 DSJ-CT, in BRN nº 3/2002(II caderno), pág, 17. Não sendo recusado, o registo ficará viciado de nulidade nos termos do art. 16º/c) do C.R.P.. Não está em tabela, in casu, a qualificação da inscrição da acção em vigor, mas parece-nos que o seu conteúdo vago ( declaração de nulidade de todos os negócios efectuados posteriormente a... de... de e cancelamento das respectivas inscrições ) admite a dúvida quanto a saber da (in)compatibilidade de um qualquer registo posterior, o que torna imperiosa a instauração de processo de rectificação, com vista à remoção daquela duvida. Veja-se que, concretamente quanto à inscrição hipotecária, quem qualificou o registo de acção entendeu que não estava em causa o efeito real de extinção da hipoteca pois, caso contrário, a falta de intervenção do credor hipotecário na acção teria constituído motivo de qualificação provisória por dúvidas, por força do princípio do trato sucessivo. Já quem qualificou o registo que está em tabela nos presentes autos entendeu que esse efeito real está em causa na acção e daí, se bem ajuizamos, o ter considerado o registo incompatível, por pressupor a existência da dita hipoteca. Da rectificação poderia vir a resultar uma precisão dos efeitos reais visados pela acção, porque o título contivesse elementos necessários para o efeito, mas que o autor do registo por lapso não tivesse mencionado. Na hipótese de o registo estar efectuado de acordo com o título do qual, assim, nada mais pudesse retirar-se como conteúdo do pedido - então parece que poderia ser equacionada a hipótese da sua nulidade por incerteza acerca do objecto (art. 16º /c) do C.R.P.) a qual escaparia ao processo de rectificação ( art. 121º do C.R.P.). 6 O vocábulo transmissão ( de trans + mittere ), aplicado aos direitos de crédito, como aparece na epígrafe do capítulo que principia no artigo 577º, emoldura uma imagem: a de que os direitos de crédito, não obstante se tratar de puras criações do espírito, se deslocam ( trans + mittuntur) como coisas materiais que fossem de uma pessoa (transmitente) para outra (adquirente). E essa imagem, longe de constituir um mero recurso anódino da linguagem jurídica, reveste um sentido bem definido: o de que o direito de crédito, nascido na titularidade do adquirente, é o mesmo direito que pertencia ao transmitente, e não outro, moldado apenas à semelhança do primeiro. ( ) A nota da permanência da obrigação, a despeito da alteração registada nos seus sujeitos, que o vocábulo transmissão acentua por contraste com a chamada novação, é percutida ainda em termos mais impressivos pela palavra (sucessão) tradicionalmente usada para designar a transmissão mortis causa dos direitos e obrigações. Dir-se-á, com efeito, na sequência lógica das imagens mobilizadas pelos autores, que no trajecto próprio da transmissão, ao transitar do antigo para o novo titular, a obrigação ainda pode modificar a sua fisionomia, embora em traços não essenciais (cfr. a propósito, a parte final do nº 1 do - 5 -

6 ainda que se mostre legítima a dúvida sobre se da procedência da acção poderá vir a decorrer ou não o cancelamento da inscrição de hipoteca voluntária que garante o crédito a que respeite o pedido de registo de transmissão 7, a resposta a essa dúvida deve dar-se por indiferente para efeito de formulação do juízo de qualificação desse registo pois a compatibilidade existe mesmo no caso de a resposta ser afirmativa. É que, se é certo que o averbamento não pode subsistir sem suporte inscritivo - e vice versa (que não pode cancelar-se a inscrição mantendo o averbamento em vigor ) - não é menos certo que, procedendo a acção, o registo da substituição ocorrida não impede a execução da decisão de procedência. A inscrição é cancelada com o sujeito activo que entretanto a integrar, não existindo assim incompatibilidade que determine a qualificação da própria transmissão como provisória por natureza, nos termos do art. 92º/2/b) do C.R.P.. Em face do exposto, propõe este Conselho a procedência do recurso. Deliberação aprovada em sessão do Conselho Técnico de 28 de Abril de Luís Manuel Nunes Martins, relator. Maria Madalena Rodrigues Teixeira, com declaração de voto em anexo. Esta deliberação foi homologada pelo Exmo. Senhor Presidente em art. 582º). Em contrapartida, na sucessão mortis causa, sendo o novo titular do crédito ou da dívida quem vai ocupar o posto do antigo, numa relação que nem sequer muda de lugar, não há qualquer oportunidade de alteração da essência ou dos atributos da obrigação. ( citámos João de Matos Antunes Varela, in Das Obrigações Em Geral, Vol. II, 7ª Ed., pág.s 289/290). Carlos Alberto da Mota Pinto, in Cessão da Posição Contratual, dedica um Capítulo ( II, de pág. 125 a pág. 190) ao tratamento do quadro sucessório como quadro explicativo das substituições de pessoas no crédito, no débito e na relação contratual. 7 Como acontece in casu, conforme ficou dito na nota

7 Pº R.P. 160/2010 SJC-CT Declaração de voto Voto vencida com a seguinte fundamentação: 1. Em face do disposto no artigo 68.º do CRP, a viabilidade do pedido de registo deve ser apreciada em face das disposições legais aplicáveis, dos documentos apresentados e dos registos anteriores. 2. Assim, compulsada, para este efeito, a ficha do prédio, temos, com interesse para o registo em tabela, que se encontra registada uma acção visando obter a declaração de nulidade de todos os negócios jurídicos efectuados posteriormente a de de, e temos também que a hipoteca voluntária cuja titularidade se pretende ver actualizada com o registo pedido foi inscrita pela ap., de / / 3. Ora, diante dos termos latos em que o pedido se acha formulado na acção e tendo em conta que qualquer inexactidão, omissão ou falta de trato sucessivo que no registo desta acção se detecte não poderá assumir relevância enquanto não for desencadeado o competente processo de rectificação ou a declaração de nulidade a que se refere o artigo 16.º/e) do CRP, mostra-se, para mim, pertinente a relação de incompatibilidade suscitada pela recorrida. 4. A meu ver, a incompatibilidade radica precisamente no facto de o pedido de registo respeitar a garantia que se declara adquirida por sucessão (por via da sucessão no crédito garantido) e integrada no acervo hereditário partilhado por óbito do titular inscrito (credor), quando o registo que antecede (o registo da acção) visará dizer precisamente o contrário, ou seja, que a garantia não existe, porque nulo é o negócio jurídico respectivo, e, portanto, que aquela vicissitude (aquisição por sucessão) não se verificou. 5. Ainda que se queira insistir na perspectiva de que, na aquisição por sucessão, o direito é estático e dinâmicos são os sujeitos, porque o novo sujeito (herdeiro) se desloca e subingressa no direito do antigo sujeito (de cuius) mesmo quando já houve partilha, o que no caso dos autos sobressai não é, a meu ver, a - 7 -

8 compreensão do fenómeno sucessório; é antes o problema da existência do direito a favor do sujeito antigo, que pode estar posta em crise com a acção Como se sabe, o registo de aquisição do crédito garantido por hipoteca só está sujeito a registo na medida em que envolve também a aquisição da garantia (hipoteca), sendo que, para este registo, tendo por base a sucessão hereditária, importa a declaração, ínsita no pedido ou nos documentos juntos, ou a presunção obtida a partir da inscrição em vigor a favor do autor da sucessão, de que a garantia faz parte dos direitos que compõem a herança; 7. Porém, se do registo anterior (acção) se retira a possibilidade de infirmação dessa declaração ou dessa presunção, mal se compreende com aceitá-la, sem reservas, a pretexto de que o que a acção tem em vista é a extinção garantia e este efeito verifica-se com a conversão em definitivo do registo desta acção, seja quem for o sujeito activo da garantia. 8. A meu ver, a incompatibilidade entre o registo pedido e o registo de acção em vigor não assenta no comprometimento que a feitura do registo pode representar para a execução tabular da procedência da acção, porquanto entendo que o averbamento de aquisição do crédito não constituirá obstáculo ao cancelamento do registo de hipoteca; antes está na contradição que resulta do conteúdo de um e de outro registo quanto à existência da garantia, atento o disposto no artigo 289.º do CC. Maria Madalena Rodrigues Teixeira 8 Sempre se pode dizer que o herdeiro subingressa na titularidade do direito tal como este se apresenta (podendo até ser um nada, em face da declaração de nulidade que sobrevier). Acontece que ao registo cabe a ambição de albergar direitos existentes, válidos e eficazes, daí o princípio da legalidade

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus;

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus; 1 Pº R. P. 170/2008 SJC-CT: Registo de acção de preferência pedido de cancelamento do registo de aquisição a favor do comprador e do registo de aquisição a favor de terceiro adquirente. DELIBERAÇÃO 1.

Leia mais

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação P.º n.º C.P. 72/2010 SJC-CT Pedidos de registo dependentes formulados por via electrónica. Apresentação em diferentes Conservatórias. Inversão da ordem de anotação no Diário. Artigo 75.º, n.º 4 do Código

Leia mais

Pº R.P. 71/2008 SJC-CT

Pº R.P. 71/2008 SJC-CT Pº R.P. 71/2008 SJC-CT Aditamento a alvará de loteamento Ampliação de área de lote por redução da área do domínio público municipal Título para registo. DELIBERAÇÃO Relatório: O Município de. requisitou

Leia mais

6. Em despacho proferido ao abrigo do disposto no art. 142º-A do C.R.P. foi sustentada a qualificação.

6. Em despacho proferido ao abrigo do disposto no art. 142º-A do C.R.P. foi sustentada a qualificação. P.º n.º R.P. 212/2011 SJC-CT Aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito. Averbamento de transmissão de posição. Provisoriedade por dúvidas. DELIBERAÇÃO 1. Por escritura de 2011/07/22, denominada

Leia mais

P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação

P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação 1. Considerando os constrangimentos de ordem informática identificados pela Conservatória do Registo Predial de

Leia mais

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Consulente: Registo Nacional de Pessoas Coletivas. Sumário: Publicação das alterações de estatutos das fundações com natureza de Instituições Particulares de Solidariedade Social(IPSS)

Leia mais

1. Sobre um determinado prédio pertencente ao município consulente foi

1. Sobre um determinado prédio pertencente ao município consulente foi Pº C.P.59/2013 STJ-CC Consulente: Município de.. Sumário: propriedade horizontal em direito de superfície Extinção do direito de superfície causada pela reunião do direito de propriedade do solo e dos

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório Pº R.P. 241/2007 DSJ-CT- Consentimento do credor como título para cancelamento de hipoteca (artigo 56º do C.R.P.) Forma legal Reconhecimento de assinatura por advogado ou solicitador - Registo informático

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Do despacho de recusa foi interposto recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos.

DELIBERAÇÃO. Do despacho de recusa foi interposto recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos. Pº R.P. 16/2008 SJC-CT- Registo de hipoteca legal nos termos do artº 195º do CPPT Título Suficiência Despacho do Chefe de Serviço de Finanças competente que a requerimento do executado autorize a substituição

Leia mais

P.º R. P. 22/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 22/2009 SJC-CT- P.º R. P. 22/2009 SJC-CT- Averbamento de rectificação da descrição quanto à área, fundado em erro de medição. Enquadramento do respectivo pedido na previsão legal do artigo 28.º-C do CRP ou no processo

Leia mais

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT P.º R. P. 301/04 DSJ-CT - Registo de hipoteca legal por dívidas à Segurança Social sobre bens dos gerentes da sociedade devedora. Documentos instrutórios : certidão comprovativa da dívida e cópia autenticada

Leia mais

Deliberação. 1 Em especial, no âmbito dos P.ºs CP 83/2008 SJC-CT e R.P. 227/2009 SJC-CT.

Deliberação. 1 Em especial, no âmbito dos P.ºs CP 83/2008 SJC-CT e R.P. 227/2009 SJC-CT. P.º n.º R.P. 60/2010 SJC-CT Penhora. Cancelamento não oficioso. Eventual conexão com o registo de aquisição, conjuntamente requerido. Tributação emolumentar DELIBERAÇÃO 1 Os presentes autos respeitam à

Leia mais

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL J u r i s p r u d ê n c i a d o s C o n s e l h o s SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL Parecer n.º 12/PP/2009-G Relator Dr. Marcelino Pires I. Introdução A Sra. Dra.... vem solicitar parecer

Leia mais

P.ºn.º R.P. 89/2010 SJC-CT Anexação. Hipoteca. Indivisibilidade. Cancelamento. Arredondamento de estremas de prédio confinante.

P.ºn.º R.P. 89/2010 SJC-CT Anexação. Hipoteca. Indivisibilidade. Cancelamento. Arredondamento de estremas de prédio confinante. P.ºn.º R.P. 89/2010 SJC-CT Anexação. Hipoteca. Indivisibilidade. Cancelamento. Arredondamento de estremas de prédio confinante. DELIBERAÇÃO 1. É a seguinte a situação registral dos dois prédios abrangidos

Leia mais

Pº R.P.135 136 /2009 SJC-CT-

Pº R.P.135 136 /2009 SJC-CT- Pº R.P.135 e 136 /2009 SJC-CT- (Im)possibilidade legal de incluir a cláusula de reversão dos bens doados em contrato de partilha em vida. DELIBERAçÃO Relatório 1. Os presentes recursos hierárquicos vêm

Leia mais

- 1 - Pº C. Bm. 47/2008 SJC-CT

- 1 - Pº C. Bm. 47/2008 SJC-CT Pº C. Bm. 47/2008 SJC-CT Consulente: Conservatória do Registo Predial, Comercial e Automóvel de... Objecto da Consulta: Termo final do contrato de locação financeira/vigência do registo. Relatório 1. Por

Leia mais

REGISTO COMERCIAL. Isabel Quinteiro. Adjunta da Conservadora na Conservatória do Registo Predial e Comercial de Montemor-o-Velho

REGISTO COMERCIAL. Isabel Quinteiro. Adjunta da Conservadora na Conservatória do Registo Predial e Comercial de Montemor-o-Velho REGISTO COMERCIAL Isabel Quinteiro Adjunta da Conservadora na Conservatória do Registo Predial e Comercial de Montemor-o-Velho Outubro de 2010 Introdução IRN, IP É um instituto público integrado na administração

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório:

DELIBERAÇÃO. Relatório: Pº R.P. 274/2007 DSJ-CT- Modificação do conteúdo do direito de propriedade horizontal Alteração do regime de uso de certa parte comum de edifício destinado a parqueamento automóvel Suficiência da verificação,

Leia mais

Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011. Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova.

Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011. Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova. Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011 Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova Sumário 1. Quando o Tribunal estiver perante uma situação em que o arresto

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Logo nesse mesmo dia (1/6/2012), por via eletrónica, e a coberto da ap. n.º...,

DELIBERAÇÃO. Logo nesse mesmo dia (1/6/2012), por via eletrónica, e a coberto da ap. n.º..., 1 P.º n.º R.P. 87/2012 SJC-CT Hipoteca voluntária. Constituição de hipoteca para ampliação de anterior hipoteca registada a favor de sujeito diverso do novo credor. Trato sucessivo. DELIBERAÇÃO Sobre a

Leia mais

DELIBERAÇÃO. A situação registral respeitante às referidas fracções é actualmente a seguinte:

DELIBERAÇÃO. A situação registral respeitante às referidas fracções é actualmente a seguinte: P.º R. P. 5/2007 DSJ-CT- Aceitação da herança forma expressa ou tácita. Registo dos bens da herança. Decisão arbitral repúdio da herança e direito de representação. Extinção do direito de superfície. DELIBERAÇÃO

Leia mais

ASSUNTO: Partilha por divórcio art.º 1790.º do Código Civil Impostos.

ASSUNTO: Partilha por divórcio art.º 1790.º do Código Civil Impostos. Proc.º n.º C. N. 20/2009 SJC CT ASSUNTO: Partilha por divórcio art.º 1790.º do Código Civil Impostos. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO PROBLEMA: O helpdesk do Balcão das Heranças e Divórcios com Partilha colocou

Leia mais

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Extinção da empresa por vontade dos sócios Extinção da empresa por vontade dos sócios A dissolução de uma sociedade por deliberação dos sócios pode fazer-se de várias formas, designadamente de forma imediata, com liquidação simultânea, com partilha,

Leia mais

P.º R. P. 189/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 189/2009 SJC-CT- P.º R. P. 189/2009 SJC-CT- Pedido de rectificação de averbamento à descrição, ao abrigo do disposto no artigo 121.º do Código do Registo Predial Recusa Impugnação hierárquica Legitimidade da entidade ad

Leia mais

Pº R.P.16/2005 DSJ-CT Usufruto Alienação conjunta, gratuita ou onerosa, por nu proprietário e usufrutuário Eficácia real Efeitos tabulares.

Pº R.P.16/2005 DSJ-CT Usufruto Alienação conjunta, gratuita ou onerosa, por nu proprietário e usufrutuário Eficácia real Efeitos tabulares. Pº R.P.16/2005 DSJ-CT Usufruto Alienação conjunta, gratuita ou onerosa, por nu proprietário e usufrutuário Eficácia real Efeitos tabulares. PARECER Registo a qualificar: Aquisição da fracção autónoma U1

Leia mais

- 1 - P.º n.º R.P. 22/2012 SJC-CT Registo de ação. Recusa. PARECER

- 1 - P.º n.º R.P. 22/2012 SJC-CT Registo de ação. Recusa. PARECER P.º n.º R.P. 22/2012 SJC-CT Registo de ação. Recusa. PARECER 1. Em ação de execução específica intentada contra C, Lda - titular inscrita do prédio descrito sob o nº da freguesia de, concelho de - J e

Leia mais

Prática Processual Civil II 7 Julho de 2006. Considere a hipótese seguinte e responda às questões colocadas:

Prática Processual Civil II 7 Julho de 2006. Considere a hipótese seguinte e responda às questões colocadas: Prática Processual Civil II 7 Julho de 2006 Considere a hipótese seguinte e responda às questões colocadas: Numa acção executiva baseada em sentença proferida em 20/01/2006 (que julgou a acção totalmente

Leia mais

N/Referência: PROC.: R. P. 10/2014 STJ-CC Data de homologação: 14-04-2014 DELIBERAÇÃO

N/Referência: PROC.: R. P. 10/2014 STJ-CC Data de homologação: 14-04-2014 DELIBERAÇÃO N.º 24/ CC /2014 N/Referência: PROC.: R. P. 10/2014 STJ-CC Data de homologação: 14-04-2014 Recorrente: P. Proença V.., solicitadora. Recorrido: Conservatória do Registo Predial de Assunto: Documento particular

Leia mais

P.º n.º R.P. 171/2010 SJC-CT Hipoteca. Registo provisório. Conversão. PARECER

P.º n.º R.P. 171/2010 SJC-CT Hipoteca. Registo provisório. Conversão. PARECER P.º n.º R.P. 171/2010 SJC-CT Hipoteca. Registo provisório. Conversão. PARECER Pela Ap.... de / /, nas fichas nºs e, ambas da freguesia de, do concelho de, foi registada provisoriamente por natureza nos

Leia mais

P.º CP 100/2008 SJC-CT- Apresentação por telecópia extravio consequências. PARECER. Relatório

P.º CP 100/2008 SJC-CT- Apresentação por telecópia extravio consequências. PARECER. Relatório P.º CP 100/2008 SJC-CT- Apresentação por telecópia extravio consequências. PARECER Relatório 1.., solicitador, vem junto do Sector de Acção Inspectiva e Disciplinar do IRN, I.P. solicitar que na apresentação

Leia mais

Caso Prático 2. O Ministro de Estado e das Finanças aprovou o seguinte despacho:

Caso Prático 2. O Ministro de Estado e das Finanças aprovou o seguinte despacho: Caso Prático 2 O Ministro de Estado e das Finanças aprovou o seguinte despacho: 1 O Instituto de Informática deve adquirir 200 servidores da marca ZXZ, por forma a garantir o correcto armazenamento do

Leia mais

P.º R. P. 98/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 98/2009 SJC-CT- P.º R. P. 98/2009 SJC-CT- Aquisição com base em doação de quinhão hereditário Recusa do registo Prédios com inscrição de aquisição em compropriedade, por usucapião e não em comunhão hereditária Alegado

Leia mais

Pº R.P. 7/2010 SJC-CT

Pº R.P. 7/2010 SJC-CT Pº R.P. 7/2010 SJC-CT Coisas que se encontram no domínio público (fora do comércio jurídico). Insusceptibilidade da sua aquisição por usucapião. Recusa. Imposto de selo. DELIBERAÇÃO 1., advogado, apresentou

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

Pº C.P.51/2005 DSJ-CT-

Pº C.P.51/2005 DSJ-CT- Pº C.P.51/2005 DSJ-CT- Registo de propriedade horizontal antes de concluída a construção do prédio Existência da coisa objecto da propriedade horizontal - Conjunto imobiliário a executar por fases - Conclusão

Leia mais

Juízos Cíveis de Coimbra

Juízos Cíveis de Coimbra Juízos Cíveis de Coimbra AA.:António Francisco Domingues, portador do Cartão do Cidadão nº004897786 válido até 13/10/2013, contribuinte fiscal nº 100097898 e mulher Florbela Francica Santos Domingues portadora

Leia mais

Pº R. Co. 39/2005 DSJ-CT- Averbamento de mudança de sede para concelho limítrofe Título. DELIBERAÇÃO

Pº R. Co. 39/2005 DSJ-CT- Averbamento de mudança de sede para concelho limítrofe Título. DELIBERAÇÃO Pº R. Co. 39/2005 DSJ-CT- Averbamento de mudança de sede para concelho limítrofe Título. Recorrente:, Ldª. DELIBERAÇÃO Recorrida: Conservatória do Registo Comercial Registo a qualificar: Averbamento à

Leia mais

Assunto: Acção de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Comproprietário.

Assunto: Acção de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Comproprietário. Processo n.º 14/2012. Recurso jurisdicional em matéria cível. Recorrente: B. Recorrido: A. Assunto: Acção de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Comproprietário. Coisa. Venda. Dação em cumprimento.

Leia mais

P.º R. Co. 5/2008 DSJ-CT

P.º R. Co. 5/2008 DSJ-CT P.º R. Co. 5/2008 DSJ-CT Sumário: Deliberação sociais. Reflexos de eventuais vícios nos registos. Poderes de qualificação do conservador. Alteração do contrato social. Título para registo. Relatório: 1

Leia mais

2- Com o devido respeito, esta é uma falsa questão. Senão vejamos:

2- Com o devido respeito, esta é uma falsa questão. Senão vejamos: Pº CP 3/06 DSJ-CT: Desjudicialização - Processo especial de justificação - Acção declarativa comum para reconhecimento do direito de propriedade - Competência material dos julgados de paz CONSULTA: Parecer

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: 15-05-2014. Relatório. Pronúncia

N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: 15-05-2014. Relatório. Pronúncia N.º 26/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: 15-05-2014 Consulente: Serviços Jurídicos. Assunto: Palavras-chave: Compra e venda entre cônjuges nulidade. Parâmetros da

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório:

DELIBERAÇÃO. Relatório: P.º n.º R. P. 234/2007DSJ-CT:Contrato de arrendamento comercial incidente sobre parte de prédio urbano, com duração superior a seis anos - Sua registabilidade. DELIBERAÇÃO Relatório: 1 Em 28 de Setembro

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A REGENTE: PROF. DOUTOR MIGUEL TEIXEIRA DE SOUSA 27-02-2015 DURAÇÃO DA PROVA: 2H00 Alice, domiciliada

Leia mais

Recurso extraordinário para fixação de jurisprudência. Juízes: Song Man Lei (Relatora), Sam Hou Fai e Viriato Manuel Pinheiro de Lima

Recurso extraordinário para fixação de jurisprudência. Juízes: Song Man Lei (Relatora), Sam Hou Fai e Viriato Manuel Pinheiro de Lima Processo n.º 78/2015 Recurso extraordinário para fixação de jurisprudência Recorrente: A Recorrido: Ministério Público Data da conferência: 13 de Janeiro de 2016 Juízes: Song Man Lei (Relatora), Sam Hou

Leia mais

Forma do processo na acção de despejo; efeitos da revelia do réu em processo sumário.

Forma do processo na acção de despejo; efeitos da revelia do réu em processo sumário. Processo nº 11/03 Acção de despejo Forma do processo na acção de despejo; efeitos da revelia do réu em processo sumário. Sumário: 1. A acção de despejo, como meio para fazer cessar imediatamente o contrato

Leia mais

PARECER N.º 45/CITE/2011

PARECER N.º 45/CITE/2011 PARECER N.º 45/CITE/2011 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

P.º 110.SJC.GCS/2010

P.º 110.SJC.GCS/2010 PARECER: DESPACHO: P.º 110.SJC.GCS/2010 ASSUNTO: Disposição transitória do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 20/2008, de 31 de Janeiro. 1. O Senhor Chefe do Gabinete de Sua Excelência, o Secretário de Estado

Leia mais

COMUNICADO N.º 1 INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS LEGAIS DO AGENTE DE EXECUÇÃO

COMUNICADO N.º 1 INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS LEGAIS DO AGENTE DE EXECUÇÃO COMUNICADO N.º 1 INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS LEGAIS DO AGENTE DE EXECUÇÃO Atendendo aos pedidos de esclarecimento solicitados à Comissão para a Eficácia das Execuções relativamente às incompatibilidades

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO. A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário

ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO. A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU: I Relatório e factos provados A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário facultativo por

Leia mais

EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 174 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA KATYLENE COLLYER PIRES DE FIGUEIREDO¹ Inspirada na Palestra dos Professores Leonardo Marques e Monica Gusmão. Está em vigor desde janeiro a Lei nº 12.441,

Leia mais

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO APROVADO PELO CONSELHO DISTRITAL DE LISBOA DA ORDEM DOS ADVOGADOS NO ÂMBITO DO REGULAMENTO N.º 52-A/2005 DO CONSELHO GERAL A formação e avaliação têm

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES

DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES 2.º Ano Turma A (Dia) Exame de Coincidência Professor Doutor Luís Menezes Leitão 26 de junho de 2015 Duração da prova: 90 minutos GRELHA DE CORREÇÃO A morte de A desencadeia a abertura

Leia mais

Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional R-1870/11 (A6)

Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional R-1870/11 (A6) Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional R-1870/11 (A6) O Provedor de Justiça, no uso da competência prevista no artigo 281.º, n.º 2, alínea d), da Constituição da República Portuguesa,

Leia mais

Recuperação de IVA em créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa

Recuperação de IVA em créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa Recuperação de IVA em créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa Acção executiva, meios extra-judiciais e recuperação do IVA - Fundação Francisco Manuel dos Santos 13 de Maio de 2013 Base Comunitária

Leia mais

- 1 - Pº C. Bm. 10/2011 SJC-CT. Consulente: Conservatória do Registo Automóvel de..

- 1 - Pº C. Bm. 10/2011 SJC-CT. Consulente: Conservatória do Registo Automóvel de.. Pº C. Bm. 10/2011 SJC-CT Consulente: Conservatória do Registo Automóvel de.. Relatório 1. A senhora Conservadora da Conservatória do Registo Automóvel de.. deu conhecimento ao IRN, através de e-mail dirigido

Leia mais

14/06/2013. Andréa Baêta Santos

14/06/2013. Andréa Baêta Santos Tema: DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO Questões de Registro de Imóveis 14/06/2013 1. Na certidão em relatório Oficial deve sempre se ater ao quesito requerente? formulado o pelo Não, pois sempre que houver

Leia mais

No âmbito deste procedimento, foram recebidas respostas da Tele2 e da PTC (em anexo ao presente relatório):

No âmbito deste procedimento, foram recebidas respostas da Tele2 e da PTC (em anexo ao presente relatório): http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=246205 RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PRÉVIA A QUE FOI SUBMETIDO O PROJECTO DE DECISÃO RELATIVO À RESOLUÇÃO DE UM LITÍGIO ENTRE A TELE2 E A PT COMUNICAÇÕES QUANTO

Leia mais

Consulta: Como efectuar o registo comercial de transformação de sociedade civil em sociedade comercial ou em sociedade civil sob forma comercial?

Consulta: Como efectuar o registo comercial de transformação de sociedade civil em sociedade comercial ou em sociedade civil sob forma comercial? Pº C. Co. 101/2010 SJC-CT. Consulta: Como efectuar o registo comercial de transformação de sociedade civil em sociedade comercial ou em sociedade civil sob forma comercial?... solicitou ao IRN, I.P. que

Leia mais

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro Lei nº 37/81, de 3 de Outubro TÍTULO I Atribuição, aquisição e perda da nacionalidade CAPÍTULO I Atribuição da nacionalidade Artigo 1.o Nacionalidade originária 1 São portugueses de origem: a) Os filhos

Leia mais

Pº R.P. 177/2008 SJC-CT-

Pº R.P. 177/2008 SJC-CT- Pº R.P. 177/2008 SJC-CT- Conversão de prédio ou fracção autónoma para sistema informático na pendência de pedidos de conversão e renovação Apresentação de petição de recurso hierárquico pela via da telecópia

Leia mais

Processo n.º 184/2013. Sentença. I - O processo

Processo n.º 184/2013. Sentença. I - O processo Processo n.º 184/2013 Demandante: A. Demandada: B. Sentença I - O processo 1. O Demandante solicitou a intervenção do Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo () no âmbito de

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu 1- O que é o Certificado Sucessório Europeu (CSE)? 2- Que instrumento jurídico criou o CSE? 3- Quem pode pedir o CSE? 4- Um credor pode pedir

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto do Selo 60.º CIS, Verba 2 TGIS

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto do Selo 60.º CIS, Verba 2 TGIS Diploma: Código do Imposto do Selo Artigo: Assunto: 60.º CIS, Verba 2 TGIS FICHA DOUTRINÁRIA Comunicação de contratos de arrendamento Processo: 2010004346 IVE n.º 1703, com despacho concordante, de 2011.03.18,

Leia mais

Recomendação n.º 8 /B/2004 [art.º 20.º, n.º 1, alínea b), da Lei n.º 9/91, de 9 de Abril]

Recomendação n.º 8 /B/2004 [art.º 20.º, n.º 1, alínea b), da Lei n.º 9/91, de 9 de Abril] Número: 8/B/2004 Data: 17-06-2004 Entidade visada: Ministra da Justiça Assunto: Código das Custas Judiciais Prazo de validade dos cheques. Decreto n.º 12 487, de 14 de Outubro de 1926 Prazo de reclamação

Leia mais

N/Referência: PROC.: R. P. 62/2014 STJ-CC Data de homologação: 18-11-2014

N/Referência: PROC.: R. P. 62/2014 STJ-CC Data de homologação: 18-11-2014 N.º 04 / CC /2015 N/Referência: PROC.: R. P. 62/2014 STJ-CC Data de homologação: 18-11-2014 Recorrente: António M.. Recorrido: Conservatória do Registo Predial de S.. Assunto: Palavras-chave: Registo de

Leia mais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais FI CHA DOUTRINÁRIA Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais Artigo: Assunto: 49.º EBF Fundos de Investimento Imobiliário e Isenção de

Leia mais

Artigo 4.º Regime excecional de avaliação

Artigo 4.º Regime excecional de avaliação Associação Sindical de Docentes e investigadores Exmo. Senhor Professor Doutor Luís Curral Diretor da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa N/Refª:Dir:AV/0790/15 03-08-2015 Assunto: Posição

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 10.514/12.4 TBVNG 6º Juízo Cível Insolvente: JOSÉ ANTÓNIO PIRES DE SOUSA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território A Lei Da Nacionalidade Lei N.º 01/05 De 01 de Julho Tornando se necessário proceder a alterações das principais regras sobre a atribuição, aquisição e perda da

Leia mais

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003. R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 SUMÁRIO:

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003. R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 SUMÁRIO: ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003 R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO / ENCARGO FINANCEIRO / ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL / DÉFICE PÚBLICO / MUNICÍPIO /

Leia mais

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA

Leia mais

RESPOSTA À RECLAMAÇÃO DA RESPOSTA À RECLAMAÇÃO DO PARECER N.º 196/CITE/2012

RESPOSTA À RECLAMAÇÃO DA RESPOSTA À RECLAMAÇÃO DO PARECER N.º 196/CITE/2012 RESPOSTA À RECLAMAÇÃO DA RESPOSTA À RECLAMAÇÃO DO PARECER N.º 196/CITE/2012 Assunto: Resposta a resposta à Reclamação do Parecer n.º 196/CITE/2012 Parecer prévio ao despedimento de trabalhadora lactante,

Leia mais

CASO PRÁTICO COM TODA A MATÉRIA DIREITO ADMINISTRATIVO II

CASO PRÁTICO COM TODA A MATÉRIA DIREITO ADMINISTRATIVO II CASO PRÁTICO COM TODA A MATÉRIA DIREITO ADMINISTRATIVO II O Presidente da Câmara Municipal de Sintra (PCMS) decidiu abrir um concurso público para o fornecimento de serviços de transporte escolar no Município

Leia mais

PARECERES DO CONSELHO TÉCNICO

PARECERES DO CONSELHO TÉCNICO PARECERES DO CONSELHO TÉCNICO Proc. nº 32/96 - R.P.4 - Certidão negativa que instruiu escritura de justificação possível divergência entre o seu conteúdo e a realidade tabular. 1 - Isabel Maria Oliveira

Leia mais

A responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais em caso de aquisição do imóvel mediante arrematação judicial

A responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais em caso de aquisição do imóvel mediante arrematação judicial A responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais em caso de aquisição do imóvel mediante arrematação judicial Por Maria Angélica Jobim de Oliveira À luz do artigo 1.336, inciso I, do Código Civil,

Leia mais

PREÇOS MAIS BARATOS E TRANSPARENTES NA COMPRA DE CASA

PREÇOS MAIS BARATOS E TRANSPARENTES NA COMPRA DE CASA PREÇOS MAIS BARATOS E TRANSPARENTES NA COMPRA DE CASA 31 de Julho de 2008 O Ministério da Justiça esclarece o seguinte: 1. Na generalidade das situações, os preços do registo predial diminuíram em comparação

Leia mais

P.º R.P. 204/2007 DSJ-CT-

P.º R.P. 204/2007 DSJ-CT- P.º R.P. 204/2007 DSJ-CT- Anexação de dois prédios urbanos, sendo um deles um terreno para construção urbana, destinado, por vontade do titular inscrito de ambos, a logradouro do outro (edifício de r/c,

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 560/13.6 TBVNG 4º Juízo Cível Insolvente: ELIANE MARGARETE MOREIRA DA ROCHA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

33. Ação contra compensação bancária

33. Ação contra compensação bancária 33. Ação contra compensação bancária Tribunal Judicial da Comarca de M. mo Juiz de Direito (nome completo), NIF, com domicílio em (morada completa), em (localidade) e mulher (nome completo), NIF, com domicílio

Leia mais

DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADES

DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADES DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADES Perspectiva Contabilística e Fiscal Fases DISSOLUÇÃO LIQUIDAÇÃO PARTILHA Formalidades da Dissolução A dissolução deve obedecer a uma das seguintes formas: Por escritura

Leia mais

Outros actos que têm de ser registados no Registo Comercial

Outros actos que têm de ser registados no Registo Comercial Outros actos que têm de ser registados no Registo Comercial A maior parte das alterações que ocorrem na vida de uma empresa têm de ser registadas no Registo Comercial. O registo comercial destina-se a

Leia mais

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II O seguinte exercício contempla um processo com três estágios. Baseia-se no Inquérito de Satisfação Fase II, sendo, por isso, essencial compreender primeiro o problema antes de começar o tutorial. 1 1.

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Crime que foi introduzido no ordenamento jurídico português pela Lei nº 23/2007, de 4 de Julho, nos seguintes termos:

DELIBERAÇÃO. Crime que foi introduzido no ordenamento jurídico português pela Lei nº 23/2007, de 4 de Julho, nos seguintes termos: Pº C.C. 24/2010 SJC-CT DELIBERAÇÃO Assunto: Emissão pelos Serviços Consulares de certificado de capacidade matrimonial havendo suspeita de destinar-se a casamento de conveniência Os competentes Serviços

Leia mais

JUSTIFICAÇÃO- RECURSO CONTENCIOSO - DECISÃO JUDICIAL. Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal

JUSTIFICAÇÃO- RECURSO CONTENCIOSO - DECISÃO JUDICIAL. Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal JUSTIFICAÇÃO- RECURSO CONTENCIOSO - DECISÃO JUDICIAL I RELATÓRIO Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal Maria ( ) interpôs recurso da decisão proferida pelo Conservador da 1.ª Conservatória do Registo

Leia mais

Departamento Jurídico Sector Jurídico e de Contencioso

Departamento Jurídico Sector Jurídico e de Contencioso Pº 782.DJ.SJC.GCS/2011 ASSUNTO: PEDIDO DE REUNIÃO CONSULTA DE REGISTOS PARA FINS INVESTIGAÇÃO. SUMÁRIO: 1- De um registo em suporte papel que foi informatizado pode o conservador autorizar a emissão de

Leia mais

Os Processos de Constituição de Sociedades por Quotas face às Alterações Legislativas de 2011

Os Processos de Constituição de Sociedades por Quotas face às Alterações Legislativas de 2011 Os Processos de Constituição de Sociedades por Quotas face às Alterações Legislativas de 2011 ANTÓNIO AMADO * Este pequeno artigo destina-se a ajudar os alunos de Direito Comercial do ISMAT a compreender,

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

PARECER. Balcão das Heranças - Abertura da sucessão e chamamento de herdeiros adoção plena de herdeiro em momento posterior à abertura da sucessão.

PARECER. Balcão das Heranças - Abertura da sucessão e chamamento de herdeiros adoção plena de herdeiro em momento posterior à abertura da sucessão. Proc. n.º C.C. 109/2011 SJC-CT PARECER Balcão das Heranças - Abertura da sucessão e chamamento de herdeiros adoção plena de herdeiro em momento posterior à abertura da sucessão. 1. Devido a procedimento

Leia mais

Proposta de Lei da Imigração Inovações que mudam a vida das pessoas

Proposta de Lei da Imigração Inovações que mudam a vida das pessoas da Imigração Inovações que mudam a vida das pessoas Fui expulso, mas tenho um filho menor a cargo a viver em Portugal. Podem recusar-me a entrada? Sim. A residência de filhos menores em Portugal é apenas

Leia mais

PARECER N.º 38/CITE/2005

PARECER N.º 38/CITE/2005 PARECER N.º 38/CITE/2005 Assunto: Parecer nos termos do n.º 3 do artigo 133.º do Código do Trabalho e da alínea j) do n.º 1 do artigo 496.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Não renovação de contrato

Leia mais

Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Assunto: Apensação de recurso contencioso. Suspensão da eficácia do acto.

Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Assunto: Apensação de recurso contencioso. Suspensão da eficácia do acto. Processo n.º 4/2016. Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Recorrente: A Recorrido: Chefe do Executivo. Assunto: Apensação de recurso contencioso. Suspensão da eficácia do acto. Prejuízo de

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0347/13 Data do Acordão: 03-07-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16033 Nº do Documento: SA2201307030347

Leia mais

PARECER N.º 11/CITE/2010

PARECER N.º 11/CITE/2010 PARECER N.º 11/CITE/2010 Assunto: Não exigibilidade de parecer prévio, nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro

Leia mais