N/Referência: PROC.: R. P. 62/2014 STJ-CC Data de homologação:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "N/Referência: PROC.: R. P. 62/2014 STJ-CC Data de homologação: 18-11-2014"

Transcrição

1 N.º 04 / CC /2015 N/Referência: PROC.: R. P. 62/2014 STJ-CC Data de homologação: Recorrente: António M.. Recorrido: Conservatória do Registo Predial de S.. Assunto: Palavras-chave: Registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito registo da transmissão da posição de contitular desse registo titulação Aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito, averbamento de transmissão de posição, título. Relatório 1. Trata-se, nos presentes autos, da definição da situação jurídica do prédio descrito na ficha n.º 2679, da freguesia e concelho de V... De acordo com o que se extrai da respetiva ficha informática, o imóvel entretanto subordinado ao regime da propriedade horizontal, passando a ser composto pelas frações autónomas A, B e C (cfr. ap. de 2006/05/08) acha-se inscrito em comum e sem determinação de parte ou direito (cfr. ap.. de 1996/04/23) a favor de 1) Francisco M, divorciado, e 2) Maria Luísa, c.c. Jaques P na c. de adquiridos, indicando-se como sujeitos passivos da aquisição sucessória 1) Emília F., viúva, e 2) Mariana F, viúva. Consta ainda do extrato da inscrição em suporte informático que a mesma corresponde à síntese (ou condensação) da inscrição G-1 e averbamento respetivo n.º 1 lavrados na ficha em suporte de papel. Compulsando o teor deste anterior suporte, verifica-se que daquele registo de aquisição em comunhão hereditária (insc. G-1) foram iniciais titulares 1) Emília F, viúva, e 2) a identificada Maria Luísa, mencionando-se como causa aquisitiva a sucessão hereditária do sujeito passivo Mariana F., viúva. Quanto ao averbamento n.º 1 à inscrição (cfr. ap.../200505), o que ele nos diz é que a favor de Francisco M.. foi transmitido o direito que na herança da Mariana pertencia a Emília F, por sucessão, por morte, da transmitente. 2. Era este o quadro tabular pressuposto quando o ora recorrente, por via eletrónica, sob a ap. de 16/07/2014, e com referência às frações A e B do indicado prédio, requisitou o registo da transmissão de posição da apresent... de 1996/04/23 Aquisição, em vista do que, como título, juntou reprodução da escritura por si celebrada no dia 01/07/2014, nos termos da qual a Maria Luísa.. declarou fazer doação ao 1/7

2 Francisco M, e este aceitá-la, do quinhão hereditário de que a doadora afirmou ser titular na herança aberta por óbito de sua mãe Maria.. 3. A sra. conservadora do registo predial de S., incumbida de apreciar a viabilidade do pedido, decidiu ser o registo de fazer como provisório por dúvidas, o que justificou, no competente despacho, por não resultar da escritura apresentada nem a especificação de todos os factos sucessórios donde possa resultar que os intervenientes Maria Luísa ( ) e Francisco ( ) são os únicos interessados na herança de Maria... nem tão pouco a especificação dos bens que integram a herança, nomeadamente, a totalidade das frações objeto do pedido de registo. De direito, referiram-se as disposições dos arts. 54.º/1, do C. do Notariado, e 44.º/1-b), do CRP. 4. É contra tal qualificação que o presente recurso hierárquico vem deduzido. Na respetiva petição, e para o que releva, o recorrente depois de aludir ao facto de a inscrição de aquisição (em comum e sem determinação de parte ou direito) constante da ficha informática mencionar, como sujeitos passivos, a Emília (mãe do Francisco) e a Mariana (mãe da Emília e avó do Francisco e da Maria Luísa), e de seguidamente proceder à narrativa das vicissitudes de natureza sucessória que vão da abertura da herança da Mariana até à abertura da herança de Maria..., de quem a Maria Luísa terá sido habilitada como única herdeira (vicissitudes cuja verificação pretende resultar patente das diversas escrituras de habilitação de herdeiros de que agora junta cópia) refuta a necessidade, defendida no despacho recorrido, de que na escritura se especificassem todos os factos sucessórios demonstrativos de que a Maria Luísa e o Francisco (outorgantes na escritura) são os únicos interessados na herança da Maria... posto que, alega, a única interessada na dita herança (da Maria...), por ser dela única herdeira, é a Maria Luísa, e nunca o Francisco. Defende, por outro lado, que, ao lado da Mariana e da Emília, também a Maria... e seu pré-falecido marido (António L., com quem terá sido casada na c. geral) deveriam figurar como sujeitos passivos da inscrição de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito, pelo que o registo, ao omiti-los, enferma de inexatidão inexatidão de cuja existência afirma ter em tempo oportuno (previamente à submissão do pedido de registo) alertado os serviços da conservatória da área da situação do prédio (V ), a fim de que oficiosamente se cuidasse de prover à sanação devida, por modo a que não surgissem obstáculos futuros ao pedido de registo de transmissão de posição que se preparava, e que efetivamente acabaria por formular. Por fim, e no que toca à falta de especificação dos bens que integram a herança, que a sra. conservadora também aponta como motivo para negar plena viabilidade ao registo, o recorrente contesta que tal se mostre necessário numa escritura de cessão de quinhão hereditário, tanto mais que também o não é na escritura de habilitação de herdeiros, muito embora seja com base nela que se efetua o registo de aquisição de imóveis por sucessão hereditária. 2/7

3 5. Nada porém que tenha levado a recorrida a alterar a sua posição. Refere, no despacho previsto no art. 142.º-A, do CRP, que apresentada a registo a escritura de cessão de quinhão hereditário, necessário se tornava comprovar que Maria... ( ) era também interessada na herança a que se refere a inscrição Ap. / , inserindo-se na cadeia de transmissões de modo bastante para assegurar, na totalidade, a transmissão da posição de Maria Luísa ( ) a favor de Francisco ( ), o que deveria ser feito mediante a apresentação das certidões das habilitações ou cessões de quinhão hereditário que comprovassem tal situação, sendo porém certo que de tais documentos se deveria ter feito apresentação no prazo legalmente previsto para tanto (cfr. art. 73.º/2, do CRP), que não apenas, como de facto aconteceu, com a entrega do requerimento de recurso hierárquico. Adverte, no entanto, que, de todo o modo, se lhe afigura que a a posição na herança da Mariana, que a Maria Luísa detém, só poderá transmitir-se na totalidade contanto que esta, além do quinhão hereditário na herança de sua mãe (Maria...), outrossim aliene o quinhão hereditário que lhe cabe na herança de seu pai (António L..). Por outro lado, acerca da necessidade de a escritura de cessão conter a especificação dos bens que integram a herança, e de nessa especificação se incluírem as frações autónomas sobre que versou o pedido de registo, insiste em que decorre uma tal exigência do que se dispõe nos artigos 54.º/1 do CN e 44.º/1-b), do CRP. ***** Questão prévia O recorrente fez acompanhar a petição de recurso hierárquico da junção de múltiplos documentos, dentre os quais alguns totalmente estranhos ao processo de registo desencadeado e organizado sob a égide da ap.. do dia 16/07/2014 visto que dele em momento algum fizeram parte, e nenhum relevo por conseguinte puderam ter no processo de formação da decisão que versou sobre o correspondente pedido. É o caso, nomeadamente, das cópias das escrituras de habilitação a que no requerimento se faz referência, e com base em cujo conteúdo o recorrente pretende demonstrar que a transmissão do quinhão hereditário titulado na escritura apresentada coenvolve a transmissão da posição da transmitente no registo em comunhão hereditária a que se reporta a ap. de 23/04/1996. Ora, como se nos afigura evidente, não pode avaliar-se o mérito da qualificação impugnada à luz do contributo prestado por elementos documentais que ao escrutínio do qualificador se não submeteram no tempo próprio ou seja, desde o momento da submissão do pedido até ao momento em que sobre ele se tomou (e executou) a decisão de não o satisfazer nos termos requeridos. O reexame que em sede de recurso hierárquico cabe fazer, seja pelo próprio recorrido, seja sucessivamente pela entidade ad quem, há de necessariamente conter-se, no que ao acervo documental para tanto atendível respeita, dentro do exato âmbito fixado na fase pré-impugnatória. O recurso merecerá provimento, apenas e só, 3/7

4 se puder merecê-lo à vista dos documentos ao tempo reunidos, nunca por virtude de quantos com a respetiva petição supervenientemente porventura se juntem. O valor destes documentos, extemporaneamente apresentados, é pois nulo e nenhuma atenção consequentemente se lhes deve dedicar. Trata-se, verdadeiramente, de elementos espúrios, aos quais, no rigor dos princípios, talvez devesse caber o destino que se prevê no art. 443.º/1 CPC para os documentos impertinentes ou desnecessários (a sua remoção do processo e consequente restituição aos interessados). ****** Não se suscitando adicionais questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito, impõe-se que sobre o mesmo tomemos posição. O que se faz adotando a seguinte Deliberação 1. Mais do que a pertença a determinados titulares inscritos, o que o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito faz presumir (art. 7.º CRP) é que o prédio pertence a uma determinada herança, a qual se individualiza pela referenciação, como sujeito passivo, do respetivo de cujus é a esta herança que verdadeiramente o registo fica adscrevendo o domínio do bem, independentemente da mutabilidade que se verifique (e / ou se vá verificando) no círculo de atuais interessados (maxime contitulares inscritos). 2. Por conseguinte, a transmissão (inter vivos ou mortis causa) da posição de um dos contitulares da herança a que se reporta o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito, quer ocorra essa transmissão antes ainda da efetuação do registo (de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito) caso em que o beneficiário da transmissão haverá de figurar ab initio como contitular desse registo (de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito) quer ocorra posteriormente caso em que dessa transmissão poderá fazer-se (ao registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito) o averbamento previsto na al. e) do n.º 1 do art. 101.º CRP, não faz com que o sujeito transmitente (da posição) se torne ele também, conjuntamente com o de cujus da herança em que o imóvel se integra, em sujeito passivo do registo (de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito). 1 1 As duas iniciais conclusões consistindo aliás a primeira em mera reprodução da também primeira que na deliberação aprovada no processo RP 168/2008 SJC-CT se tirou visam fundamentalmente dar resposta à arguição, pelo recorrente, da ideia de que, como sujeitos passivos do registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito, a mais do de cujus em cuja primitiva herança o prédio se integra, devem também figurar todos quantos na titularidade dessa mesma primitiva herança indivisa se forem ao 4/7

5 3. Quando a qualidade de contitular do registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito resulte, não de se ser herdeiro do de cujus a cuja herança um tal registo respeita, mas, mediatamente, de se ser herdeiro dum primitivo sucessor (herdeiro) daquele de cujus, a suficiente titulação, para efeitos de registo (leia-se, efetuação do averbamento previsto na al. e) do n.º 1 do art. 101.º CRP), da transmissão da posição na herança a que o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito respeita que seja decorrente (esta transmissão), como seu efeito reflexo ou mediato, daqueloutra transmissão que o contitular daquele registo (de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito) decida fazer do quinhão de que seja titular na herança do sucessor primitivo (herdeiro do de cujus a cuja herança o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito respeita), exige do requisitante (do referido averbamento) a comprovação da ocorrência das diversas vicissitudes transmissivas (mortis causa ou inter vivos) determinantes de que uma transmissão (a da quota na herança do sucessor primitivo) necessariamente provoca a outra (a da posição na herança a que o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito respeita). 2 longo do tempo sucedendo. Não é assim: sujeito passivo dessa inscrição é sempre e só o autor da herança primitiva (ou autores das heranças primitivas, como com frequência sucede relativamente a sujeitos que tenham sido casados em regime de comunhão, na qual o bem se integrasse; cfr., sobre a questão da determinação do sujeito passivo no registo de aquisição em comunhão hereditária, J. SEABRA DE MAGALHÃES, Formulário do Registo Predial, 1972, p ). O equívoco, aliás, não é exclusivo do recorrente: ele resulta patente, por outro lado, da forma como se fez a extratação, para o sistema informático, do registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito e conexo averbamento de transmissão de posição, e que se traduziu na instalação, na ficha informática, de um registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito subjetivamente transfigurado : a Emília, cujo direito na herança da Mariana se transmitira mortis causa a favor do Francisco (transmissão esta que justamente constituiu o objeto imediato daquele mencionado averbamento), viu-se, na nova inscrição, deslocada do lado activo (do lado dos contitulares do registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito), que ocupava a par da Maria Luísa (e onde foi substituída pelo Francisco), para o lado passivo, que passou a ocupar conjuntamente com a Mariana. O registo, na sua versão informática, se não vemos mal, erra assim duas vezes: erra ao estender à Emília a qualidade de sujeito passivo, posto que, com isso, está a dizer que os bens pertenciam também à herança aberta por morte dela quando o que à respetiva herança pertencia era apenas o direito e ação à herança da Mariana; e erra ainda, cremos bem, ao diluir (e, em certo sentido, suprimir) o conteúdo do averbamento de transmissão de posição no conteúdo da inscrição de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito. A nosso ver, na verdade, aos averbamentos especiais a que se reporta o n.º 1 do art. 101.º CRP deve ser dado o tratamento, também para efeitos de extratação, conforme com a natureza, que na substância têm, de verdadeiras inscrições: no processo de extractação deverá consequentemente preservar-se a sua individualidade de ato de registo respeitante a facto jurídico autónomo, distinta da que cabe à inscrição a que se ligam. 2 Tendo em conta a narrativa (e apenas a narrativa pois que aos documentos supervenientes que a suportam, como se viu, não cumpre minimamente atender) que o recorrente faz das vicissitudes de ordem sucessória cuja ocorrência, ao longo do tempo, terá na sua perspetiva conduzido à situação em que a Maria Luísa, ao alienar o quinhão que tem na herança de sua mãe Maria... (se é que não se tratará, com mais rigor, da alienação da herança toda, atenta a sua invocada qualidade de herdeira única), aliena também (reflexa e mediatamente) o direito que a Maria... tinha na herança da Mariana, notar-se-á que, sendo o caso de a Maria... ter aceitado a 5/7

6 4. O que a titulação do mencionado facto (transmissão da posição, a fazer por averbamento à inscrição de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito) já não exige, porém, é a especificação dos bens da herança sobre os quais versa o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito, posto que o direito à herança não incide sobre os bens certos e determinados que dela fazem parte. 3 herança da Mariana (como parece pressupor-se), assiste razão à recorrida quando chama a atenção para o facto de, a assim ter sido, haver um tal direito ingressado na massa dos bens comuns do dissolvido casal que a Maria... formou com o António L (que entre si terão sido casados na comunhão geral), pelo que, bem vistas as coisas, a Maria Luísa, ao que parece, seria (mediatamente) titular de uma posição na herança da Mariana em virtude (por causa) de ser (imediatamente) titular quer da herança de sua mãe, quer da herança do meeiro seu pai. Donde, alienando o quinhão que tem na herança da mãe (ou a herança toda), mas mantendo na sua esfera o direito e ação à herança de seu pai, a Maria Luísa não transmite toda a posição que mediatamente tem na herança da Mariana da qual portanto se manterá como contitular, conquanto de quota menor. Por outro lado, e noutro cenário, se a Maria... faleceu sem ter exercido o direito de aceitar ou repudiar a herança da Mariana (cfr. art º CCivil), já terá sido apenas o direito de suceder nesta herança (da Mariana) e não qualquer quinhão na mesma o que a Maria Luísa, por via da aceitação da herança da Maria... (herdeira da Mariana), adquiriu. Ora, em tal hipótese, o direito de aceitar ou repudiar a herança da Mariana, de que a Maria Luísa passou a ser titular, também não se transmitirá da sua para a esfera jurídica do Francisco, englobado na transmissão do quinhão na herança da Maria...: esse direito (de aceitar ou repudiar a herança da Mariana), se bem vemos, é um direito radicalmente seu, pessoalíssimo e inalienável. Seja porém como for (quer dizer: implique ou não a transmissão titulada na escritura apresentada a reflexa transmissão da posição que a cedente tem na herança a que respeita o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito em vigor, e seja qual for o exato conteúdo dessa transmissão reflexa), do que não pode haver dúvida é de que constitui ónus do apresentante, nos termos gerais (cfr. art. 43.º CRP), a tarefa de carrear para o processo de registo, no tempo devido, toda a documentação demonstrativa (comprovativa) dos factos jurídicos de cuja ocorrência decorrerá o resultado jurídico que constitui objeto imediato do registo que requisita. Ora é para nós evidente que da escritura de transmissão de quinhão hereditário apresentada, isoladamente, nada é possível concluir em relação à verificação da vicissitude da qual se pediu registo: a titulação (a comprovação para efeitos de registo) dessa vicissitude (a transmissão da posição na herança da Mariana), na verdade, exigirá sempre a titulação (a comprovação) de outras precursoras (e pressuponentes) vicissitudes congéneres (de natureza transmissiva), das quais aquela está dependente na sua própria possibilidade. E como nenhum outro documento se juntou, parece que não resta senão concluir pela manifesta não titulação do facto devendo em consequência o registo ser recusado (cfr. art. 69.º/1-b) CRP). Cremos ser esta, na verdade, e não a impugnada (provisoriedade por dúvidas), a qualificação que mais bem se ajusta à incompletude probatória de que o processo de registo, no modo como o apresentante o conformou, se ressente. 3 Não tem o menor cabimento a exigência, supostamente decorrente do disposto nos arts. 54.º/1 do C. do Notariado e 44.º/1-b) do CRP, de que na escritura de cessão de quinhão hereditário (ou, já agora, de qualquer outro título donde decorra a transmissão do direito e ação a uma herança) se especifiquem os concretos bens que integram a herança. É que, como bem se sabe, o direito à herança (analise-se ele na titularidade do direito a suceder ou na titularidade de quinhão em herança aceita) não recai sobre quaisquer bens certos e determinados que a integrem na transmissão do direito à herança o que se transmite é isso e só isso mesmo, enquanto bem a se (cfr. CAPELO DE SOUSA, Lições de Direito das Sucessões, vol. II, 2.ª ed., 1997, p. 90). Exigência que se torna ainda menos compreensível quando, como no caso, a herança da qual se transmite a quota (de cujus Maria..) não é sequer a herança na qual se integram os bens sobre que versa o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito (de cujus Mariana). 6/7

7 Termos em que se propõe a improcedência do recurso. 4 Deliberação aprovada em sessão do Conselho Consultivo de 13 de novembro de António Manuel Fernandes Lopes, relator. Esta deliberação foi homologada em pelo Senhor Vice-Presidente do Conselho Diretivo, em substituição. 4 Tornando-se a decisão definitiva, deverá averbar-se ao averbamento efetuado provisoriamente por dúvidas a sua retificação no sentido da recusa. 7/7

DELIBERAÇÃO. Do despacho de recusa foi interposto recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos.

DELIBERAÇÃO. Do despacho de recusa foi interposto recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos. Pº R.P. 16/2008 SJC-CT- Registo de hipoteca legal nos termos do artº 195º do CPPT Título Suficiência Despacho do Chefe de Serviço de Finanças competente que a requerimento do executado autorize a substituição

Leia mais

P.º R. P. 22/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 22/2009 SJC-CT- P.º R. P. 22/2009 SJC-CT- Averbamento de rectificação da descrição quanto à área, fundado em erro de medição. Enquadramento do respectivo pedido na previsão legal do artigo 28.º-C do CRP ou no processo

Leia mais

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT P.º R. P. 301/04 DSJ-CT - Registo de hipoteca legal por dívidas à Segurança Social sobre bens dos gerentes da sociedade devedora. Documentos instrutórios : certidão comprovativa da dívida e cópia autenticada

Leia mais

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação P.º n.º C.P. 72/2010 SJC-CT Pedidos de registo dependentes formulados por via electrónica. Apresentação em diferentes Conservatórias. Inversão da ordem de anotação no Diário. Artigo 75.º, n.º 4 do Código

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu 1- O que é o Certificado Sucessório Europeu (CSE)? 2- Que instrumento jurídico criou o CSE? 3- Quem pode pedir o CSE? 4- Um credor pode pedir

Leia mais

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus;

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus; 1 Pº R. P. 170/2008 SJC-CT: Registo de acção de preferência pedido de cancelamento do registo de aquisição a favor do comprador e do registo de aquisição a favor de terceiro adquirente. DELIBERAÇÃO 1.

Leia mais

N/Referência: PROC.: R. P. 10/2014 STJ-CC Data de homologação: 14-04-2014 DELIBERAÇÃO

N/Referência: PROC.: R. P. 10/2014 STJ-CC Data de homologação: 14-04-2014 DELIBERAÇÃO N.º 24/ CC /2014 N/Referência: PROC.: R. P. 10/2014 STJ-CC Data de homologação: 14-04-2014 Recorrente: P. Proença V.., solicitadora. Recorrido: Conservatória do Registo Predial de Assunto: Documento particular

Leia mais

Pº R.P. 71/2008 SJC-CT

Pº R.P. 71/2008 SJC-CT Pº R.P. 71/2008 SJC-CT Aditamento a alvará de loteamento Ampliação de área de lote por redução da área do domínio público municipal Título para registo. DELIBERAÇÃO Relatório: O Município de. requisitou

Leia mais

1. Sobre um determinado prédio pertencente ao município consulente foi

1. Sobre um determinado prédio pertencente ao município consulente foi Pº C.P.59/2013 STJ-CC Consulente: Município de.. Sumário: propriedade horizontal em direito de superfície Extinção do direito de superfície causada pela reunião do direito de propriedade do solo e dos

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: 15-05-2014. Relatório. Pronúncia

N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: 15-05-2014. Relatório. Pronúncia N.º 26/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: 15-05-2014 Consulente: Serviços Jurídicos. Assunto: Palavras-chave: Compra e venda entre cônjuges nulidade. Parâmetros da

Leia mais

P.º R. P. 98/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 98/2009 SJC-CT- P.º R. P. 98/2009 SJC-CT- Aquisição com base em doação de quinhão hereditário Recusa do registo Prédios com inscrição de aquisição em compropriedade, por usucapião e não em comunhão hereditária Alegado

Leia mais

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Consulente: Registo Nacional de Pessoas Coletivas. Sumário: Publicação das alterações de estatutos das fundações com natureza de Instituições Particulares de Solidariedade Social(IPSS)

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Logo nesse mesmo dia (1/6/2012), por via eletrónica, e a coberto da ap. n.º...,

DELIBERAÇÃO. Logo nesse mesmo dia (1/6/2012), por via eletrónica, e a coberto da ap. n.º..., 1 P.º n.º R.P. 87/2012 SJC-CT Hipoteca voluntária. Constituição de hipoteca para ampliação de anterior hipoteca registada a favor de sujeito diverso do novo credor. Trato sucessivo. DELIBERAÇÃO Sobre a

Leia mais

Deliberação Relatório

Deliberação Relatório P.ºRP 52/2009 SJC-CT- partilha judicial adjudicação de quota indivisa de medida quantitativamente inferior à do direito inscrito a favor da comunhão conjugal do inventariado. Deliberação Relatório De acordo

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

Pº R.P.135 136 /2009 SJC-CT-

Pº R.P.135 136 /2009 SJC-CT- Pº R.P.135 e 136 /2009 SJC-CT- (Im)possibilidade legal de incluir a cláusula de reversão dos bens doados em contrato de partilha em vida. DELIBERAçÃO Relatório 1. Os presentes recursos hierárquicos vêm

Leia mais

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL J u r i s p r u d ê n c i a d o s C o n s e l h o s SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL Parecer n.º 12/PP/2009-G Relator Dr. Marcelino Pires I. Introdução A Sra. Dra.... vem solicitar parecer

Leia mais

Deliberação. 1 Em especial, no âmbito dos P.ºs CP 83/2008 SJC-CT e R.P. 227/2009 SJC-CT.

Deliberação. 1 Em especial, no âmbito dos P.ºs CP 83/2008 SJC-CT e R.P. 227/2009 SJC-CT. P.º n.º R.P. 60/2010 SJC-CT Penhora. Cancelamento não oficioso. Eventual conexão com o registo de aquisição, conjuntamente requerido. Tributação emolumentar DELIBERAÇÃO 1 Os presentes autos respeitam à

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A REGENTE: PROF. DOUTOR MIGUEL TEIXEIRA DE SOUSA 27-02-2015 DURAÇÃO DA PROVA: 2H00 Alice, domiciliada

Leia mais

Fórum Jurídico. Junho 2013 Direito do Trabalho INSTITUTO DO CONHECIMENTO AB. www.abreuadvogados.com 1/5

Fórum Jurídico. Junho 2013 Direito do Trabalho INSTITUTO DO CONHECIMENTO AB. www.abreuadvogados.com 1/5 Junho 2013 Direito do Trabalho A Livraria Almedina e o Instituto do Conhecimento da Abreu Advogados celebraram em 2012 um protocolo de colaboração para as áreas editorial e de formação. Esta cooperação

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA DA FAZENDA

ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA DA FAZENDA ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA DA FAZENDA ITCMD Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos MANUAL DO USUÁRIO 2012 O ITCMD tem como fato gerador a transmissão de bens e direitos

Leia mais

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ Perguntas frequentes Recibos de renda eletrónicos 1 - Face à entrada em vigor da Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março, é obrigatória a emissão de recibo de renda eletrónico?

Leia mais

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Extinção da empresa por vontade dos sócios Extinção da empresa por vontade dos sócios A dissolução de uma sociedade por deliberação dos sócios pode fazer-se de várias formas, designadamente de forma imediata, com liquidação simultânea, com partilha,

Leia mais

PARECER N.º 403/CITE/2015

PARECER N.º 403/CITE/2015 PARECER N.º 403/CITE/2015 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa do pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível de trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do

Leia mais

TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTES!!! CASAMENTO CIVIL (Brasileiros)

TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTES!!! CASAMENTO CIVIL (Brasileiros) TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTES!!! CASAMENTO CIVIL (Brasileiros) PREENCHER O FORMULÁRIO - MEMORIAL - DE CASAMENTO (MODELOS NAS FL 4, 5 E 6), ASSINAR E RECONHECER FIRMA DAS ASSINATURAS

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS Artigo 1. (Natureza) O Conselho Nacional para a Economia Social, adiante também identificado como CNES,

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º Diploma: CIVA Artigo: 18º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Isenções Coop. de Serviços - Impossibilidade de aplicação da al. 21) do art. 9º Processo: nº 4185, por despacho de.., do SDG do IVA, por delegação do

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

149 º 0384698-38.2012.8.19.0001

149 º 0384698-38.2012.8.19.0001 CONSELHO DA MAGISTRATURA Processo nº 0384698-38.2012.8.19.0001 Interessado: VILMA PUGLIESE SEIXAS Suscitante: CARTÓRIO DO 5 OFICIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS RELATORA: DES. MARIA SANDRA KAYAT DIREITO Reexame

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0715/09 Data do Acordão: 18-11-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO JORGE LINO PENHORA GARANTIA REAL REGISTO TERCEIRO

Leia mais

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003. R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 SUMÁRIO:

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003. R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 SUMÁRIO: ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003 R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO / ENCARGO FINANCEIRO / ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL / DÉFICE PÚBLICO / MUNICÍPIO /

Leia mais

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência.

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência. Guia prático de procedimentos para os Administradores de Insolvência. Índice Introdução 1. Requerimentos 2. Apreensão de bens 2.1. Autos de apreensão de bens 2.2. Apreensão de vencimento 2.3. Apreensão

Leia mais

PARECER N.º 142/CITE/2013

PARECER N.º 142/CITE/2013 PARECER N.º 142/CITE/2013 Assunto: Parecer prévio ao despedimento de trabalhadora grávida, por extinção de posto de trabalho, nos termos do n.º 1 e da alínea c) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho,

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1.º (Âmbito e Aplicabilidade) 1. O presente regulamento estabelece as regras

Leia mais

ARBITRAGEM DE CONSUMO

ARBITRAGEM DE CONSUMO DECISÃO ARBITRAL 1. A, Demandante melhor identificado nos autos, suscitou a intervenção do Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo (o ), ao abrigo do artigo 15.º, n.º 1, da Lei

Leia mais

6. Em despacho proferido ao abrigo do disposto no art. 142º-A do C.R.P. foi sustentada a qualificação.

6. Em despacho proferido ao abrigo do disposto no art. 142º-A do C.R.P. foi sustentada a qualificação. P.º n.º R.P. 212/2011 SJC-CT Aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito. Averbamento de transmissão de posição. Provisoriedade por dúvidas. DELIBERAÇÃO 1. Por escritura de 2011/07/22, denominada

Leia mais

ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO. A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário

ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO. A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU: I Relatório e factos provados A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário facultativo por

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES 2.º Ano Turma A (Dia) Época de Recurso Professor Doutor Luís Menezes Leitão

DIREITO DAS SUCESSÕES 2.º Ano Turma A (Dia) Época de Recurso Professor Doutor Luís Menezes Leitão DIREITO DAS SUCESSÕES 2.º Ano Turma A (Dia) Época de Recurso Professor Doutor Luís Menezes Leitão EXAME 09 de junho de 2014 Duração da prova: 90 minutos GRELHA DE CORREÇÃO A morte de A desencadeia a aberta

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0252/14 Data do Acordão: 23-04-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS IRS HIPOTECA

Leia mais

2- Com o devido respeito, esta é uma falsa questão. Senão vejamos:

2- Com o devido respeito, esta é uma falsa questão. Senão vejamos: Pº CP 3/06 DSJ-CT: Desjudicialização - Processo especial de justificação - Acção declarativa comum para reconhecimento do direito de propriedade - Competência material dos julgados de paz CONSULTA: Parecer

Leia mais

Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil)

Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil) Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil) Assuntos : Acção especial de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Recurso do despacho que não admite o seu exercício. Momento

Leia mais

REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS

REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS O Regime Jurídico dos Jogos e Apostas online (RJO), aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 249 - Data 12 de setembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA A promessa de compra e venda de

Leia mais

PARECER N.º 78/CITE/2012

PARECER N.º 78/CITE/2012 PARECER N.º 78/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio ao despedimento de trabalhadora puérpera, por extinção do posto de trabalho, nos termos do n.º 1 e da alínea c) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho,

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES

DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES 2.º Ano Turma A (Dia) Exame de Coincidência Professor Doutor Luís Menezes Leitão 26 de junho de 2015 Duração da prova: 90 minutos GRELHA DE CORREÇÃO A morte de A desencadeia a abertura

Leia mais

P.º 110.SJC.GCS/2010

P.º 110.SJC.GCS/2010 PARECER: DESPACHO: P.º 110.SJC.GCS/2010 ASSUNTO: Disposição transitória do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 20/2008, de 31 de Janeiro. 1. O Senhor Chefe do Gabinete de Sua Excelência, o Secretário de Estado

Leia mais

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE 6 de Junho de 2006 Nome: N.º Leia atentamente as questões

Leia mais

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva Direito Civil VI - Sucessões Prof. Marcos Alves da Silva Direito das Sucessões Sucessão: alteração de titulares em uma dada relação jurídica Sucessão (sentido estrito): causa mortis A sucessão engloba

Leia mais

Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011. Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova.

Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011. Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova. Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011 Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova Sumário 1. Quando o Tribunal estiver perante uma situação em que o arresto

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Decisão 291/97 - Primeira Câmara - Ata 40/97 Processo nº TC 002.679/96-5 Interessado: Oscar Sebastião Leão Órgãos: Delegacia de Administração do MF/DF Relator:

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º. Âmbito

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º. Âmbito REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO DE SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE CONTABILISTAS CERTIFICADOS E NOMEAÇÃO PELAS SOCIEDADES DE CONTABILIDADE DO DIRETOR TÉCNICO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito O presente

Leia mais

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Ensino Básico Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório:

DELIBERAÇÃO. Relatório: Pº R.P. 274/2007 DSJ-CT- Modificação do conteúdo do direito de propriedade horizontal Alteração do regime de uso de certa parte comum de edifício destinado a parqueamento automóvel Suficiência da verificação,

Leia mais

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A.

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. 1 ÍNDICE 1 OBJETIVOS... 3 2 PARTICIPANTES... 3 3 ADMINISTRAÇÃO DO PLANO... 3 4 AÇÕES OBJETO DESTE PLANO... 5 5 OUTORGA DA OPÇÃO... 5 6 EXERCÍCIO

Leia mais

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA COMPANHIA CAPÍTULO I OBJETIVOS DO PLANO Cláusula 1.ª

Leia mais

Artigo 4.º Regime excecional de avaliação

Artigo 4.º Regime excecional de avaliação Associação Sindical de Docentes e investigadores Exmo. Senhor Professor Doutor Luís Curral Diretor da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa N/Refª:Dir:AV/0790/15 03-08-2015 Assunto: Posição

Leia mais

Professora Alessandra Vieira

Professora Alessandra Vieira Sucessão Legítima Conceito: A sucessão legítima ou ab intestato, é a que se opera por força de lei e ocorre quando o de cujus tem herdeiros necessários que, de pleno direito, fazem jus a recolher a cota

Leia mais

PARECER N.º 81/CITE/2012

PARECER N.º 81/CITE/2012 PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto do Selo 60.º CIS, Verba 2 TGIS

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto do Selo 60.º CIS, Verba 2 TGIS Diploma: Código do Imposto do Selo Artigo: Assunto: 60.º CIS, Verba 2 TGIS FICHA DOUTRINÁRIA Comunicação de contratos de arrendamento Processo: 2010004346 IVE n.º 1703, com despacho concordante, de 2011.03.18,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0347/13 Data do Acordão: 03-07-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16033 Nº do Documento: SA2201307030347

Leia mais

P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação

P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação 1. Considerando os constrangimentos de ordem informática identificados pela Conservatória do Registo Predial de

Leia mais

PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO

PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO Condições de Acesso Condição Prévia: Limites de Rendimento Podem-se candidatar-se a pessoa ou o agregado familiar cujo rendimento anual bruto

Leia mais

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA

Leia mais

MARCOPOLO S.A. CNPJ Nº 88.611.835/0001-29 NIRE 43300007235 PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - REGULAMENTO -

MARCOPOLO S.A. CNPJ Nº 88.611.835/0001-29 NIRE 43300007235 PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - REGULAMENTO - MARCOPOLO S.A. CNPJ Nº 88.611.835/0001-29 NIRE 43300007235 PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES - REGULAMENTO - 1. Conceito Este Plano consiste na outorga de opções de compra ou subscrição

Leia mais

Portaria n.º 359/2013 de 13 de dezembro

Portaria n.º 359/2013 de 13 de dezembro Portaria n.º 359/2013 de 13 de dezembro A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação de desempenho na Administração Pública, designado por SIADAP, prevê

Leia mais

P.º R. P. 189/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 189/2009 SJC-CT- P.º R. P. 189/2009 SJC-CT- Pedido de rectificação de averbamento à descrição, ao abrigo do disposto no artigo 121.º do Código do Registo Predial Recusa Impugnação hierárquica Legitimidade da entidade ad

Leia mais

IV - APELACAO CIVEL 2007.51.05.000235-5

IV - APELACAO CIVEL 2007.51.05.000235-5 Relatora : Desembargadora Federal SALETE MACCALÓZ APELANTE : CARMEM LUCIA LOPES TEIXEIRA Advogado : Paulo Roberto T. da Costa (RJ141878) APELADO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF Advogado : Gerson de Carvalho

Leia mais

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR)

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) Contributos para compreender e utilizar a Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) A Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2014), aprovou um novo benefício fiscal ao reinvestimento

Leia mais

TRATAMENTO FISCAL DE PARTILHA POR DIVÓRCIO

TRATAMENTO FISCAL DE PARTILHA POR DIVÓRCIO Antas da Cunha LAW FIRM TRATAMENTO FISCAL DE PARTILHA POR DIVÓRCIO I) MAIS-VALIAS A mais-valia consiste na diferença entre o valor de aquisição (que pode ser gratuita ou onerosa) e o valor de realização

Leia mais

COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS

COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS Validade Válido JURISTA MARTA ALMEIDA TEIXEIRA ASSUNTO COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS QUESTÃO A autarquia pretende que a CCDR LVT se pronuncie relativamente à possibilidade de existência

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º.

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: RITI - CIVA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. Operações Triangulares Falsas Triangulares Localização de operações Aquisições Intracomunitárias

Leia mais

PARECER. Balcão das Heranças - Abertura da sucessão e chamamento de herdeiros adoção plena de herdeiro em momento posterior à abertura da sucessão.

PARECER. Balcão das Heranças - Abertura da sucessão e chamamento de herdeiros adoção plena de herdeiro em momento posterior à abertura da sucessão. Proc. n.º C.C. 109/2011 SJC-CT PARECER Balcão das Heranças - Abertura da sucessão e chamamento de herdeiros adoção plena de herdeiro em momento posterior à abertura da sucessão. 1. Devido a procedimento

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO I. DENOMINAÇÃO / SEDE

REGULAMENTO INTERNO I. DENOMINAÇÃO / SEDE I. DENOMINAÇÃO / SEDE Art.º 1.º A Instinto, Associação Protetora de Animais da Covilhã, é uma associação sem fins lucrativos, que se rege pelos Estatutos, pelo presente Regulamento Interno e demais disposições

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

2- Está prevista formação para os avaliadores externos?

2- Está prevista formação para os avaliadores externos? ADD algumas questões O Conselho das Escolas na sequência da reunião hoje ocorrida com o Senhor Diretor Geral da Administração Escolar e dois Assessores dos Senhores Secretários de Estado, sobre a operacionalização

Leia mais

DE ACTO PRATICADO PELO ÓRGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL MORTE DO EXECUTADO PENHORA HERANÇA INDIVISA DESPACHO VENDA

DE ACTO PRATICADO PELO ÓRGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL MORTE DO EXECUTADO PENHORA HERANÇA INDIVISA DESPACHO VENDA Acórdãos STA Processo: 0485/13 Data do Acordão: 15-05-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: CASIMIRO GONÇALVES Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15725 Nº do Documento: SA2201305150485 Data de Entrada:

Leia mais

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS, FORMAÇÃO E EXPERIENCIA PROFISSIONAL

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS, FORMAÇÃO E EXPERIENCIA PROFISSIONAL REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS, FORMAÇÃO E EXPERIENCIA PROFISSIONAL Considerando que, nos termos do n 3 do artigo 45. do Decreto -Lei n 74/2006, de 24 de margo, alterado pelos Decretos-Lei n

Leia mais

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 00077.000807/201-81 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Recurso contra decisão denegatória

Leia mais

Março é mês de pagamento especial por conta

Março é mês de pagamento especial por conta Março é mês de pagamento especial por conta Ao contrário do que constava da proposta de lei, não se verificam grandes alterações no regime fiscal dos pagamentos especiais por conta em consequência da reforma

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S.A. PROVEDOR DO CLIENTE

COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S.A. PROVEDOR DO CLIENTE CAPÍTULO I - PRINCÍPIO GERAIS Artigo 1º - Objeto 1. O presente documento tem por objetivo definir o estatuto do Provedor do Cliente da Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A. e estabelecer um conjunto

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS MAGALI COSTA CONS. HILTON PAIVA DE MACÊDO RELATÓRIO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS MAGALI COSTA CONS. HILTON PAIVA DE MACÊDO RELATÓRIO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS Nº DE ORDEM I T C D O. S. RECURSO RECORRENTE RECORRIDO RELATOR 0099/2013-CRF 2342/2012-1ª URT EX OFFICIO MAGALI COSTA CONS. HILTON PAIVA DE MACÊDO

Leia mais

C R E D I T A Ç Ã O D E F O R M A Ç Ã O E D E E X P E R I Ê N C I A P R O F I S S I O N A L

C R E D I T A Ç Ã O D E F O R M A Ç Ã O E D E E X P E R I Ê N C I A P R O F I S S I O N A L ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Regulamento de Creditação de Formação e de Experiência Profissional Preâmbulo O n.º 1 do artigo 45.º-A do Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto, prevê

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: nº 14 do art. 29º; 36º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: nº 14 do art. 29º; 36º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA nº 14 do art. 29º; 36º Auto Facturação - Facturas elaboradas pelo adquirente dos bens e/ou serviços, em nome e por conta do fornecedor. Processo: nº 2791,

Leia mais

MUNICÍPIO DE PAMPILHOSA DA SERRA

MUNICÍPIO DE PAMPILHOSA DA SERRA REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE PAMPILHOSA DA SERRA A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, estatui na alínea a) do artigo 39.º que compete à Câmara Municipal, no âmbito do seu funcionamento, elaborar e

Leia mais

Pº R.P.16/2005 DSJ-CT Usufruto Alienação conjunta, gratuita ou onerosa, por nu proprietário e usufrutuário Eficácia real Efeitos tabulares.

Pº R.P.16/2005 DSJ-CT Usufruto Alienação conjunta, gratuita ou onerosa, por nu proprietário e usufrutuário Eficácia real Efeitos tabulares. Pº R.P.16/2005 DSJ-CT Usufruto Alienação conjunta, gratuita ou onerosa, por nu proprietário e usufrutuário Eficácia real Efeitos tabulares. PARECER Registo a qualificar: Aquisição da fracção autónoma U1

Leia mais

14/06/2013. Andréa Baêta Santos

14/06/2013. Andréa Baêta Santos Tema: DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO Questões de Registro de Imóveis 14/06/2013 1. Na certidão em relatório Oficial deve sempre se ater ao quesito requerente? formulado o pelo Não, pois sempre que houver

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

2º JUÍZO SECÇÃO DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO OPOSIÇÃO À AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUESA PROCESSO CRIME PENDENTE SUSPENSÃO DA INSTÂNCIA

2º JUÍZO SECÇÃO DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO OPOSIÇÃO À AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUESA PROCESSO CRIME PENDENTE SUSPENSÃO DA INSTÂNCIA Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul Processo: 06722/10 Secção: 2º JUÍZO SECÇÃO DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO Data do Acordão: Relator: Descritores: Sumário: 14-10-2010 RUI PEREIRA OPOSIÇÃO À

Leia mais

P.º n.º R.P. 75/2011 SJC-CT Depósito electrónico de documento particular autenticado. Artigo 7.º da Portaria n.º 1535/2008 de 30 de Dezembro.

P.º n.º R.P. 75/2011 SJC-CT Depósito electrónico de documento particular autenticado. Artigo 7.º da Portaria n.º 1535/2008 de 30 de Dezembro. P.º n.º R.P. 75/2011 SJC-CT Depósito electrónico de documento particular autenticado. Artigo 7.º da Portaria n.º 1535/2008 de 30 de Dezembro. DELIBERAÇÃO A. O prédio da ficha nº...... prédio rústico inscrito

Leia mais

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no

Leia mais

Concursos e mobilidade. 5/6 de junho de 2014

Concursos e mobilidade. 5/6 de junho de 2014 Concursos e mobilidade 5/6 de junho de 2014 Regime de seleção, recrutamento e mobilidade do PD A satisfação das necessidades de pessoal docente das escolas é suprida através dos concursos: interno e externo

Leia mais

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Sem restrição.

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Sem restrição. Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 23480.011934/2014-21 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Recurso contra decisão

Leia mais

Proc. nº 101/96 Jurisdição voluntária Alimentos Alteração. Acordam, em conferência, na Secção Cível do Tribunal Supremo:

Proc. nº 101/96 Jurisdição voluntária Alimentos Alteração. Acordam, em conferência, na Secção Cível do Tribunal Supremo: Proc. nº 101/96 Jurisdição voluntária Alimentos Alteração Sumário: I. A jurisdição de menores reveste as características de jurisdição voluntária, na qual o tribunal não se acha circunscrito à prova apresentada

Leia mais