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1 Pº CP 3/06 DSJ-CT: Desjudicialização - Processo especial de justificação - Acção declarativa comum para reconhecimento do direito de propriedade - Competência material dos julgados de paz CONSULTA: Parecer 1- Através dos ofícios nºs. 6718, de 23 de Janeiro e 7493, de 26 de Abril, ambos de 2006, o Senhor Presidente do Conselho de Acompanhamento dos Julgados de Paz solicitou ao Senhor Director Geral dos Registos e do Notariado a...consideração... de uma orientação que permita a resolução concreta dos interesses de quem pretende, através da acção admitida ( na al. e) do nº 1 do art. 9º da Lei nº 78/2001, de 13 de Julho), a clarificação das decisões que relevam para o respectivo bem-estar.... Afirmando que... os Julgados de Paz são Tribunais... com preocupações de... resolverem e pacificarem questões localizadas..., e que...um dos sectores jurídicos onde tal mais se tem verificado é no que concerne a questões de âmbito sucessório, de usucapião e de acessão... com os consequentes...reflexos e contexto em Registo Predial..., refere um caso de...recusa da entrada de pedidos de registo numa determinada Conservatória..., transformando-o no exemplo que justifica a necessidade de...harmonização na base da normatividade vigente..., numa...perspectiva globalmente concertadora O Senhor Presidente do Conselho de Acompanhamento dos Julgados de Paz fez instruir a sua solicitação com uma deliberação do mencionado Conselho onde são tecidas algumas considerações acerca dos normativos legais contidos na Lei dos Julgados de Paz, a conferir-lhes competência para apreciar e decidir a usucapião art. 9º, nº 1-e)-, e no Decreto-Lei nº 273/2001, de 13 de Outubro na parte relativa ao processo especial com vista à primeira inscrição de aquisição com base em usucapião -arts. 116ºº e segs. CRP. 3- Segundo o Conselho de Acompanhamento dos Julgados de Paz,... o confronto entre a al. e) do nº 1 do art. 9º da LJP e o Dec.-Lei nº 273/2001 não parece fácil...mas que... essa aparente dificuldade vem mais da eventual discordância que se pode ter quanto às consequências prováveis do Dec.-Lei nº 273/2001 sobre as já reduzidas competências dos Julgados de Paz, do que do entendimento do pensamento legislativo (art. 9º CC).... Acrescentando que...ao atribuir competências materiais às Conservatórias de Registo Predial, não terá tido em consideração que, assim, também podia estar a reduzir a competência material dos Julgados de Paz e, deste modo, a limitar a medida em que estes podem e devem aliviar os Tribunais Judiciais... e que...sem ter sido, propriamente, revogada a al. e) do nº 1 do art. 9º da Lei nº 78/2001,... o seu alcance prático pode ter sido limitado pelo Dec.-Lei nº 273/2001, de 13.10, ao atribuir competências materiais às Conservatórias, posto que, embora os Julgados de Paz não sejam Tribunais Judiciais, são Tribunais (art. 209º, nº 2 da 1

2 CRP...),apresenta como...solução desejável... admitir uma competência material nas problemáticas em causa, das Conservatórias do Registo Predial, mas sem prejuízo de tal respeitar (também) aos Julgados de Paz Os Serviços Jurídicos desta Direcção Geral consideraram a questão pertinente e propuseram a sua remessa ao Conselho Técnico para a análise da questão de saber se em face da desjudicialização de processos de carácter eminentemente registral levada a efeito pelo Decreto-Lei nº 273/2001, de 13 de Outubro, as acções de justificação com base em usucapião nas quais não esteja em causa qualquer situação de litígio -, são hoje da exclusiva competência das Conservatórias do Registo Predial, mediante a organização de processo próprio, ou se, a par da competência atribuída a estes serviços, se mantém a competência que, neste domínio, fora concedida aos Julgados de Paz pelo art. 9º, nº 1, al. e) da Lei nº 78/2001, atenta, essencialmente, a natureza não judicial destes Tribunais. RESPOSTA: 1- Da leitura conjunta dos ofícios do Senhor Presidente da Comissão de Acompanhamento dos Julgados de Paz e da Deliberação que os acompanha, resulta que a questão aflorada se dirige essencialmente a uma aparente ausência de competência dos Julgados de Paz para proferirem decisões das quais resulte a declaração de propriedade sobre determinado prédio. 2- Com o devido respeito, esta é uma falsa questão. Senão vejamos: 3- A criação dos Julgados de Paz radicou-se na necessidade de estimular a auto-regulação de conflitos jurídicos e a optimização do equilíbrio dos interesses em jogo, como forma de atenuar a chamada crise da lei e garantir uma melhor realização da justiça. 4- Assim e na sequência da Lei Constitucional nº 1/97, de 20 de Setembro e dos Projectos de Lei nºs 82/VIII e 83/VIII, ambos de 20 de Janeiro de 2000, a Assembleia da República fez aprovar, em 13 de Julho, a Lei nº 78/2001 que criou os Julgados de Paz, regulando a sua competência, organização, funcionamento e tramitação processual. 5- Considerados como um meio alternativo à justiça comum e embora dotados de características próprias que os distinguem dos Tribunais Judiciais, os Julgados de Paz são Tribunais, e portanto órgãos de soberania, independentes, com competência para administrar a justiça em nome do povo, sendo as suas decisões obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas, prevalecendo sobre as de quaisquer outras autoridades (arts. 110º-nº 1, 202º, 203º e 205º da Constituição da República Portuguesa). 2

3 6- A sua competência foi fixada nas secções I e II do capítulo II da Lei nº 78/2001, e a material, prevista no art. 9º, suscitou dúvidas de aplicação que o Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, chamado a pronunciar-se, procurou esclarecer no seu Parecer de 2 de Setembro de 2005:- após ponderar sobre a ausência de norma atributiva de competência exclusiva aos julgados de paz, reconheceu que quer estes quer os tribunais judiciais de 1ª instância possuem idêntica competência material, o que não implica qualquer entorse aos princípios gerais uma vez que pertencem a estruturas jurisdicionais diferentes. 7- Como corolário deste entendimento, resulta: 7.1-que a competência dos Julgados de Paz para apreciar e decidir a usucapião prevista na al. e) do nº 1 do art. 9º da Lei nº 78/2001, respeitados os limites do valor da causa, é optativa e paralela à dos tribunais judiciais, 7.2-que a sua actuação pressupõe sempre um litigio, uma acção declarativa com uma causa de pedir, um pedido e a correspondente resposta injuntiva do Tribunal; 7.3- e que, neste caso, como tem sido entendido, é a decisão que se regista (art. 3º-1,c)CRP). 8- Posto isto, eis-nos chegados ao Dec.-Lei nº 273/2001, de 13 de Outubro, cuja publicação foi determinada por uma estratégia de desformalização, simplificação e desjudicialização de matérias que não constituam verdadeiros litígios, traduzida na transferência de algumas competências em processos de carácter eminentemente registral dos tribunais judiciais para as conservatórias. 9- Com a sua entrada em vigor no dia 1 de Janeiro de 2002, foi efectivada a revogação do Dec.-Lei nº 284/84, de 22 de Agosto (que regulava a acção de justificação judicial) e viabilizada a obtenção desjudicializada de uma decisão, proferida pelo conservador, que, reconhecendo a existência de um direito de propriedade adquirido por usucapião, sirva de base à respectiva inscrição, com base num processo: 9.1- que pressupõe a ausência de litigio, 9.2- e que tem como única finalidade a obtenção de um título para registo. 10- Previsto no art. 116º, nº 2, segundo vector, CRP, o dito inicia-se com a apresentação do requerimento ao conservador competente em razão do território, para efectuar o registo em falta (arts. 117º-B, 117º-D e 19º, 1 CRP), que o organiza (117º- F nº 2, 117º-G) e avalia (117º-F) assegurando, sob sua responsabilidade (77º, 2 e 3 CRP e 58º Dec. nº 55/80, de 8.10) a feitura das 3

4 anotações, averbamentos e inscrições que hajam de ser alcançadas até à obtenção da decisão definitiva (117º-G, 117º-E e 117º-H). 11-Decorrentemente, excepcionadas as situações de recurso para o tribunal judicial de 1ª instância ou para a Relação, o iter que o Dec.-Lei nº 273/2001 previu encontra-se incluído na esfera da competência exclusiva da conservatória. 12- Ressalvado o desaparecimento do antigo processo de justificação judicial, as demais alterações introduzidas pelo Dec.-Lei nº 273/2001 não buliram com as atribuições dos tribunais judiciais, designadamente aquelas que se referem à sua competência material para a apreciação e decisão das acções comuns de reconhecimento do direito de propriedade (art. 2º, nº 2 e 4º, nº 2-a), ambos do CPC). 13- Ora é exactamente neste campo que se deve equacionar o problema da competência material dos julgados de paz: sendo concorrente com a dos tribunais judiciais de 1ª instância, mas optativa e limitada pelo valor da causa, o adquirente que decida pela actuação anteriormente referida, pode pedir a qualquer das instâncias o reconhecimento judicial do seu direito. 14- Em face do quadro legal definido pela Lei nº 78/2001, de 13 de Julho, pelo Dec.-Lei nº 273/2001, de 13 de Outubro, e pelo Código do Processo Civil, quando o adquirente não disponha de documento para a prova do seu direito, a primeira inscrição pode ser obtida com base num dos seguintes títulos alternativos: a)- escritura de justificação notarial (art. 116º, nº 1 do CRP, 89º e segs. do CN); b)- decisão proferida pelo Conservador no processo organizado na Conservatória ( arts. 116º a 117º-M do CRP). Atento o exposto, poderemos extrair como CONCLUSÕES: I- Dentro do quadro normativo definido pela Lei dos Julgados de Paz e pelos Códigos do Processo Civil e do Registo Predial, o adquirente que não disponha de documento para a prova do seu direito pode obter a primeira inscrição, com base num dos seguintes títulos: a)-escritura de justificação notarial (art. 116º, nº 1 do CRP, 89º e segs. do CN); b)-decisão proferida pelo Conservador no processo organizado na Conservatória ( arts. 116º a 117º-M do CRP); II A sentença proferida pelo tribunal judicial de 1ª instância ou pelo julgado de paz proferida em acção declarativa comum (arts. 2º, nº 2, 4

5 4º, nº 2-a), 311º CPC e 7º, 9º, nº 1-e) e 63º LJP) merece acolhimento através do registo da decisão final; III- Com ressalva do dever de obediência às decisões judiciais, o processo a que se refere a alínea b) do número I é da competência exclusiva da Conservatória. Este parecer foi homologado por despacho do Director-Geral de 28/8/

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