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1 P.º R. P. 98/2009 SJC-CT- Aquisição com base em doação de quinhão hereditário Recusa do registo Prédios com inscrição de aquisição em compropriedade, por usucapião e não em comunhão hereditária Alegado erro desta inscrição, por não ter sido lavrada de acordo com a justificação notarial que lhe serviu de título. DELIBERAÇÃO Relatório 1 Instruído com uma escritura pública de doação do quinhão hereditário, lavrada pelo recorrente, Notário de, foi por este peticionado online o registo de aquisição dos prédios descritos sob os números 439 e 440, da freguesia de, concelho de.., do distrito de Complementaram a instrução, nos termos constantes do respectivo pedido de registo, apresentado em 19/02/2009, sob a Ap. 116, uma certidão de imposto de selo, e a indicação dos documentos ou informações a obter em base de dados do Serviço de Finanças quanto aos artigos 131 urbano e 66, secção A, rústico, ambos da referida freguesia, respectivamente correspondentes às mencionadas descrições. Resulta da dita escritura que o primeiro outorgante, Ribeiro, autorizado pela esposa, Tadeia, com quem é casado sob o regime da comunhão de adquiridos, doa ao segundo, Ricardo, solteiro, maior, que a aceita, por conta da respectiva quota disponível dele doador, o direito e acção ao quinhão hereditário que detém na herança ilíquida e indivisa de seus pais, Clementina e marido, José..., por óbito dos quais já foram exaradas as respectivas escrituras de habilitação de herdeiros, doação à qual atribui o valor de sete mil euros. 2 O pretendido registo foi recusado, tendo esta qualificação encontrado o seu fundamento nos motivos seguintes: - incerteza, quanto ao objecto, do facto que se pretende registar, pois o número da descrição e a identificação do seu titular não constam da certidão do documento apresentado como título, menções obrigatórias nos termos do artigo 44.º, n.º 1, alíneas a) e b), e n.º 4, C.R.P.; - manifesta violação do trato sucessivo, face ao que se encontra em vigor, quanto ao prédio identificado no pedido, uma vez que os doadores são titulares inscritos do direito a metade e não de um direito sucessório, integrado na comunhão hereditária, e manifesta falta de título para o registo requerido. 1

2 O assento legal do respectivo despacho residiu, por seu turno, nos artigos 68.º, 43.º, n.º 1, 9.º, n.º 1, 44.º, n.º 1, alíneas a) e b), 16.º, alíneas b), c) e e), 34.º, n.º 2, e 69.º, n.º 1, alíneas b) e d), todos do C.R.P.. 3 Em requerimento indevidamente 1 endereçado à Sr.ª Conservadora da 1.ª Conservatória do Registo Predial de, impugnou o recorrente a decisão de recusa do peticionado registo, alegando, desde logo, que, através dela, a Sr.ª Conservadora não atendeu à informação que ele próprio prestou, nomeadamente quanto aos documentos que serviram à feitura da inscrição de propriedade que está em vigor (esta sim erradamente realizada como adiante se verá), os quais foram remetidos por telecópia, a pedido da Conservatória. Explica, então, que, por escritura outorgada em 14 de Março de 2007, o actual doador, Ribeiro e sua irmã, Ana, procederam à justificação dos prédios objecto do registo pedido, em virtude de os mesmos terem sido adquiridos por seus avós, Jaime e Ana Marques, por partilha meramente verbal. Prédios que, por óbito destes, foram transmitidos, por via sucessória, para o seu único filho, José, ao tempo, casado com Clementina, sob o regime da comunhão geral, e, mais tarde, também por sucessão por óbito da Clementina e Marido, para os seus filhos, os referidos, Ribeiro e Ana 2. Para concluir que nunca foi, até hoje, posto fim à comunhão hereditária, por qualquer dos interessados, mantendo-se inalterada a situação jurídica dos imóveis em apreço desde que os mesmos foram usucapidos pelos possuidores Jaime e Ana Marques ; pelo que, acentua, de duas, uma, ou a inscrição feita na Conservatória do Registo Predial de com os indicados documentos e que aqui se juntam, está errada (devendo, por isso, o registo ser rectificado oficiosamente), ou a Conservadora não atentou, por mero lapso cognitivo, no pedido de registo que lhe foi feito (Sublinhados nossos). Face ao exposto, insiste no seu desiderato da feitura, com carácter definitivo, do registo em causa, posto que, em seu entender, continua a existir comunhão hereditária, pelo que a doação do quinhão hereditário é válida e, além disso, pode e deve ser registada. 1 Que, por tal facto, a Sr.ª Conservadora veio, no seu despacho de sustentação, a convolar para quem de direito, para o Presidente do Instituto dos Registos e do Notariado. 2 Junta, para o efeito, duas escrituras de habilitação de herdeiros, uma datada de 26 de Julho de 2002, e outra de 8 de Abril de 2003, ambas lavradas no cartório Notarial de. 2

3 4 Em sede de sustentação da exposta qualificação, a Sr.ª Conservadora a quo, relativamente aos factos em apreço, resume a situação tabular dos prédios objecto do registo, referindo que os mesmos, um rústico e outro urbano, têm em vigor sobre eles uma inscrição de aquisição, Ap. 02/ , cuja causa é a usucapião, a favor dos já identificados Ana e Ribeiro. E esclarece que, ao invés do alegado pelo recorrente, não houve pedido de apresentação complementar de documentos, nos termos do previsto no artigo 73.º, n.º 2, CRP, para suprimento de deficiências do processo de registo, apenas foi enviada telecópia da escritura de justificação e de habilitação de herdeiros pelo apresentante, o ora recorrente, para eventual esclarecimento, face à comunicação telefónica da situação de deficiência no processo de registo que poderia conduzir à sua recusa (o que, de facto, veio a acontecer). O seu entendimento nesta matéria, que vai no sentido da inalterabilidade da decisão de recusa pela qual enveredou, encontra expressão nas conclusões alinhadas em cinco números, das quais decorre, em síntese, que: - O registo de aquisição do direito de propriedade cuja causa de aquisição seja a usucapião, implica a dedução de um novo trato sucessivo, a partir dos justificantes desse direito (art.º 116.º, n.ºs 2 e 3, CRP); - O doador e a outra contitular da inscrição em vigor nos prédios n.ºs 439 e 440 da freguesia de adquiriram o direito de propriedade sobre os mesmos mediante a escritura de justificação notarial, de acordo com a qual foi efectuada a dita inscrição, não obstante a identificação a que nela se procedeu de sujeitos passivos corresponder a uma situação registral de normal cumprimento do trato sucessivo, contrariando, assim, a imposição legal do novo trato sucessivo aí estabelecido; - A escritura de doação apresentada para titular o registo solicitado é omissa quanto à identificação dos prédios objecto do facto que se pretende inscrever (art.º 44.º, n.º 1, CRP) e quanto à inscrição predial a favor do doador (art.º 9.º, n.º 1, CRP) que legitime a sua intervenção na escritura de acordo com o trato sucessivo em vigor nos ditos imóveis; - Nos termos deste trato sucessivo, o doador é contitular do direito em cada um deles, e não titular de um direito em comunhão hereditária, justamente porque a causa de tal aquisição foi a usucapião e não a sucessão hereditária; - É manifesto que a escritura de doação apresentada não titula a transmissão do direito de propriedade do doador, em vigor nos prédios n.º s 439 e 440,pelo que existe fundamento para a recusa do registo. 3

4 5 Atentas a legitimidade das partes e a tempestividade do recurso, bem como a inexistência de questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito, a posição deste Conselho vai expressa na seguinte DELIBERAÇÃO 1 Considerando que, nos termos legais (art.º 43.º, n.º 1, C. Registo Predial) só podem ser registados os factos constantes de documentos que legalmente os comprovem, a escritura pública de doação de quinhão hereditário não pode manifestamente servir de título ao facto jurídico determinante da aquisição do direito de propriedade dos prédios cujo registo se mostra requerido nos presentes autos. 2 Isto porque, como textualmente resulta do documento apresentado para o efeito, o que o doador autorizado pela esposa com quem é casado sob o regime da comunhão de adquiridos aparece a transmitir é o direito e acção ao quinhão hereditário 3 que detém na herança ilíquida e indivisa de seus pais, o que, desde logo 3 A aquisição da herança conjunto de bens patrimoniais, activos e passivos, em geral, todos os pertencentes a uma dada pessoa falecida, ao tempo da sua morte não significa que os sucessores entrem imediatamente na posse efectiva dos bens que a cada um deles foram atribuídos. Tratando-se de herdeiros, num primeiro momento, o que eles adquirem é uma universalidade de bens ou uma quota dessa universalidade, cujo preenchimento, com bens determinados, implica uma nova operação jurídica, que é a partilha. Acontece que a herança ou a quota hereditária, como conjunto, constituem, em si mesmas, um bem patrimonial, passível, como tal, não apenas de transmissão mortis causa, no seu conjunto, caso o herdeiro tenha falecido após a aceitação da sucessão, mantendo-se a herança indivisa integrando-se a posição do herdeiro relativa à sucessão de outrem, a par dos outros bens, no património hereditário desse herdeiro decesso Cfr. Carvalho Fernandes, in Lições de Direito das Sucessões - mas também de transmissão por acto inter vivos (doação ou alienação), como vimos acontecer no caso dos autos, uma vez que se trata de um bem como qualquer outro, pertencente ao património do transmitente e, assim, negociável como os demais. A história tabular dos prédios em apreço, bem como os elementos informativos juntos aos autos nomeadamente, os contidos na escritura de justificação notarial, que terá servido de título à última inscrição em vigor vão no sentido de que o quinhão hereditário, ora transmitido por doação, respeita à herança só verbalmente partilhada por óbito de Francisco Ribeiro..a e esposa, para suprimento de cuja falta de título, teria sido outorgada a dita escritura de justificação. É que, não obstante a data referenciada nesta escritura, como sendo a da aquisição, mediante partilha com os demais herdeiros, por parte do avô do doador actual 28 de 4

5 anuncia que na sucessão aberta por falecimento daqueles não houve ainda lugar à partilha dos bens da herança respectiva, bem como, inerentemente, à existência de mais herdeiros. O que, por seu turno, como corolário lógico, importaria a intervenção de todos em conjunto na prática de actos jurídicos, mormente de disposição, relativos a bens determinados da herança, facto que, como é notório, não aconteceu. Portanto, e em consequência, a escritura apresentada só pode servir de título ao registo de aquisição de tal quinhão, relativamente aos prédios em causa, nesse sentido devendo, em termos hábeis, ser entendido o formulado pedido de registo, sem olvidar, todavia, que este implica o prévio registo de aquisição, em comum e sem determinação de parte ou direito, a favor de todos os titulares da herança a que pertence o quinhão ora transmitido. 3 Sucede que o registo que se mostra efectuado, de acordo com a última inscrição em vigor sobre tais prédios, é o de aquisição dos mesmos, em compropriedade, a favor do agora cedente e sua irmã, por os haverem adquirido por usucapião, não obstante o facto de, tratando-se de uma aquisição originária da propriedade, com a qual se inicia um novo trato sucessivo, se acharem identificados na mencionada inscrição, como seus sujeitos passivos, os herdeiros titulares da inscrição anterior, Ap. 10/ (considerados os vários averbamentos de transmissão de posição hereditária a esta lavrados). Neste condicionalismo, levando ainda em conta o que se disse na parte final da anterior conclusão, o registo ora solicitado importa um claro incumprimento do princípio do trato sucessivo, nos termos previstos no artigo 34.º, do Código do Registo Predial. 4 Não obstante, as alegações produzidas em sede de impugnação pugnam pela rectificação da aludida inscrição, a processar-se mediante actuação oficiosa da conservadora a quo, com base na fundamentação de que continua a existir comunhão hereditária, à qual nunca foi, até hoje, posto fim, por qualquer um dos interessados, Outubro de 1970, ignorando a realidade de tal partilha que converteu em proprietário único dos ditos prédios, desde o momento da abertura da sucessão por óbito dos referidos Francisco Ribeiro e esposa, o identificado avô, Jaime (art.º 2119.º, C. Civil), foi sucessivamente averbada à inscrição (objecto da Ap. 10/ ) a favor de todos aqueles herdeiros do Francisco, a transmissão da respectiva posição hereditária para José Francisco Ribeiro, primeiro por óbito do dito Jaime, e depois, a seu favor e dos filhos (o doador actual e a irmã, Ana ), por falecimento da esposa, Clementina, e, por último, para os ditos filhos, por sua morte, averbamentos todos eles efectuados em data muito posterior 2006/11/07 à da referida como sendo a da partilha justificada em 2007/03/14. 5

6 mantendo-se inalterada a situação jurídica dos imóveis em apreço, desde que os mesmos foram usucapidos pelos possuidores Jaime e Ana Marques, argumentos aos quais a recorrida não se mostrou sensível, mantendo a qualificação adoptada, a denunciar a improcedência da alegada e pretendida, ao menos oficiosa, rectificação. 5 Ora, o processo de rectificação dos registos, previsto e regulado nos artigos 120.º a 132.º-D, do Código do Registo Predial, é, como se sabe, da exclusiva competência do conservador, cabendo eventual recurso da sua decisão para o tribunal de 1.ª instância (art.º 131.º, C.R.P.) e da sentença por este proferida para o tribunal da Relação (art.º 132.º-A, C.R.P.), não assistindo, por conseguinte, a este Conselho, competência para se pronunciar sobre tal matéria. 4 4 Sem embargo de alguma coisa se poder dizer relativamente ao expediente in casu utilizado para suprir a alegada falta de título de uma transmissão intermédia, por partilha hereditária, ou seja a escritura de justificação notarial, trazida ao processo em data posterior à do peticionado registo. Como é sabido, tal modalidade de escritura pode visar o reatamento do trato sucessivo ou o estabelecimento de um novo trato. No primeiro caso, a mesma tem por objecto a dedução do trato sucessivo a partir do titular da última inscrição, por meio de declarações prestadas pelos justificantes, devendo reconstituir-se na escritura as sucessivas transmissões, com especificação das suas causas e respectivos sujeitos, indicando, relativamente àquelas em que o interessado afirme não lhe ser possível obter o título, as razões da invocada impossibilidade (cfr. art.º 90.º, C. Notariado). A escritura de justificação é de reatamento quando a sequência das aquisições derivadas (transmissões intermédias) se não interrompe, desde o proprietário inscrito até ao actual (justificante), acontecendo, porém, que, relativamente a alguma ou algumas dessas transmissões, os interessados não dispõem do respectivo documento que as permita comprovar, apesar de terem sido tituladas em conformidade com a lei (ou porque o documento se extraviou, ou porque foi destruído num incêndioou por qualquer outro motivo atendível, designadamente, porque não foi possível localizar a repartição onde foi lavrado in Manual de Direito Notarial, de Fernando Neto Ferreirinha e Zulmira Neto Lino da Silva, 3.ª edição, pág No segundo caso, quando o propósito visado pela escritura de justificação é o do estabelecimento de novo trato sucessivo, o interessado deve indicar as circunstâncias em que se baseia a aquisição originária, assim como as transmissões que a tenham antecedido e as subsequentes, importando, em caso de invocação da usucapião, fundada em posse não titulada, como causa da aquisição, mencionar expressamente as circunstâncias de facto, determinantes do exercício da posse, bem como as que consubstanciam e caracterizam a posse geradora da usucapião (cfr. art.ºs 91.º e 89.º, n.º 2, do cit. Código). A escritura de justificação é para estabelecimento de novo trato sucessivo quando, no entender daqueles Autores (obra cit., págs. 339/340), contemple as situações em que se verifique uma quebra na cadeia das aquisições derivadas por abandono do proprietário (quer o inscrito, quer outro subsequente a ele), tornando por isso necessário que o justificante invoque a posse conducente à usucapião, enquanto causa originária da aquisição. 6

7 6 Deste modo, atentas as conclusões precedentes, e na eventualidade da entidade recorrida não se decidir pela rectificação oficiosa, no apontado sentido, da mencionada inscrição de aquisição (Ap. 02/ ) - o que determinaria a imediata feitura, a titulo definitivo, e por averbamento àquela, do registo requerido deve este ser lavrado por inscrição (relativa à aquisição do identificado quinhão hereditário), com a natureza de provisório por dúvidas. provimento. Face ao exposto, entende o Conselho que o interposto recurso merece parcial Deliberação aprovada em sessão do Conselho Técnico de 24 de Setembro de Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, relatora. Esta deliberação foi homologada pelo Exmo. Senhor Presidente em No caso sub judice, a escritura de justificação visou suprir um documento inexistente partilha hereditária -, por forma a conseguir o título da transmissão intermédia que faltava para completar as transmissões verificadas entre o titular inscrito e os actuais proprietários. Dela resulta que, apesar da nulidade daquela partilha (apenas verbal), por inobservância da forma legal, logo após a feitura da mesma e a adjudicação dos ditos imóveis a seus avós, estes entraram de imediato na posse (deles), posse que exerceram desde sempre, usufruindo-os desde o seu início, pagando os respectivos impostos, colhendo os correspondentes frutos e gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com ânimo de quem exercita um direito próprio, de boa fé contínua e publicamente sem oposição tendo a mesma durado mais de trinta e seis anos. Que a posse dos identificados prédios foi transmitida para os seus pais, uma vez que o referido José Francisco Ribeiro era o único filho dos falados Jaime Ribeiro Taranta e Ana Marques Teles e, subsequentemente, para eles primeiros outorgantes (Possidónio Jaime Rosado Ribeiro e esposa e Ana Vitória Rosado Ribeiro e marido), também desde o decesso de seus referidos pais (José Francisco Ribeiro e Clementina Balhé Rosado), enquanto únicos e universais herdeiros destes, posse essa que têm mantido e têm vindo a exercer de boa fé, pacífica e publicamente. Saliente-se o que, a propósito se defendeu, no P.º R.P. 48/2006 DSJ-CT, invocando a doutrina veiculada nesse sentido no parecer emitido no P.º n.º 88/2006 R.P. 4, publicado no BRN, II, n.º 6/97: No título e no registo de aquisição por usucapião, fundada na sucessão na posse, deve ficar patenteado que a coisa ou direito se acha integrada num património colectivo, não obstante a causa aquisitiva continuar a ser a usucapião, de modo a que não haja obstáculos a ulterior registo de aquisição decorrente da liquidação e partilha deste património. 7

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