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1 P.º R. P. 5/2007 DSJ-CT- Aceitação da herança forma expressa ou tácita. Registo dos bens da herança. Decisão arbitral repúdio da herança e direito de representação. Extinção do direito de superfície. DELIBERAÇÃO Relatório 1 Na conservatória referenciada em epígrafe, foi requisitado o registo de «transacção preventiva extrajudicial», convolado para aquisição, a que coube a ap.65/ , respeitante às fracções H, M e T do prédio descrito sob o n.º 7270 e ao prédio n.º 9277, ambos da freguesia da. Para instruir o pedido foi apresentada uma certidão da decisão arbitral proferida pelo Tribunal Arbitral de e quatro cadernetas prediais. A situação registral respeitante às referidas fracções é actualmente a seguinte: G-2 Aquisição a favor de Maria, viúva; G-3 Provisória por dúvidas, aquisição a favor de Ângela, por sucessão da Maria ; G-4 Provisória por natureza (art.º 92.º, n.º 2, alínea b), aquisição a favor de Luísa, Simão e Marta, por doação da Ângela; F-1 Provisória por natureza (art.º 92.º, n.º 2, alínea b), usufruto, a favor da Ângela por reserva em doação; G-5 Provisória por natureza (art.º 92.º, n.º 2, alínea b) e por dúvidas, aquisição, a favor de Luísa, Simão e Marta, por partilha da herança de Maria. Relativamente ao prédio n.º 9277 encontram-se em vigor as seguintes inscrições: G-1 Aquisição a favor de Ângelo e Maria, casados na comunhão geral; F-1 Aquisição do direito de superfície, a favor de Desidério e de Ângela, casados no regime de comunhão de adquiridos, por doação; G-3 Provisória por dúvidas, aquisição a favor de Luísa, Simão e Marta, por partilha da herança de Maria. Em 12 de Maio de 2006 foi anotada a caducidade à inscrição de aquisição G-2 lavrada a favor da Maria, no estado de viúva. 2 Sobre o aludido pedido de registo foi proferido despacho de provisoriedade por natureza e por dúvidas no que respeita às fracções autónomas H, M e T do prédio 1

2 descrito sob o n.º 7270 e por dúvidas no que respeita ao prédio n.º 9277, pelos motivos seguintes: 2.1 Quanto às referidas fracções, por se encontrarem inscritas a favor da Ângela, por sucessão da sua mãe Maria (como provisória por dúvidas), e a favor da Luísa, Simão e Marta, por doação da Ângela e, ainda, usufruto a favor desta, por reserva em doação (estas como provisórias por natureza alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º). 2.2 A decisão arbitral consubstancia uma habilitação e partilha por óbito da Maria, na qual se declaram como herdeiros a Luísa, o Simão e a Marta, em representação da sua mãe Ângela que repudiou a herança. Assim, deve ser distratada a doação e efectuado o cancelamento dos registos efectuados a favor da Ângela, bem como dos filhos desta, por doação, e ainda o do usufruto. 2.3 Com efeito, depois de aceite a herança não poderá considerar-se válido o repúdio. A aceitação decorreu não só da feitura dos registos de aquisição a favor da Ângela, como também da declaração constante da escritura no que respeita à extinção do direito de superfície, por concentração na sua pessoa. 2.4 Previamente à conversão da inscrição G-3 que incide sobre o referido prédio n.º 9277, deve proceder-se também ao cancelamento do registo do direito de superfície e juntar documento comprovativo da correspondência entre o artigo matricial constante da descrição e o da caderneta predial. 3 Inconformada a requerente interpõe recurso hierárquico contra o aludido despacho, nos termos e com os fundamentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos, e dos quais destacamos particularmente os seguintes: 3.1 A decisão proferida pelo tribunal arbitral julgou válido o repúdio da herança por parte da Ângela. Ora, a Lei n.º 31/86, de 29 de Agosto, conferiu às decisões proferidas pelos tribunais arbitrais a força executiva própria das sentenças dos tribunais da 1.ª instância n.º 2 do artigo 26.º, pelo que não se aceita que a Senhora Conservadora questione a validade da sentença, transitada em julgado, apesar de se reconhecer o poder atribuído pelo artigo 68.º do CRP. 3.2 A aceitação da herança deve caracterizar-se por actos inequívocos e rigorosos, não se podendo extrair da mera feitura do registo dos bens. Em abono da sua tese invoca diversa jurisprudência, designadamente, o acórdão do STJ, de 8 de Julho de 1975, in BMJ n.º 249, pág. 502, por ter considerado que «a habilitação, tomada isoladamente, não é índice, só por si, seguro da aceitação tácita da herança». 2

3 3.3 Consequentemente, deve o presente recurso ser julgado procedente e o registo elaborado nos termos requeridos, por a Senhora Conservadora ter violado o disposto no artigo 26.º da Lei n.º 31/86, de 29 de Agosto, e nos artigos 1.º e 68.º do CRP. 4 A Senhora Conservadora proferiu despacho de sustentação, procedendo ao desenvolvimento da posição antes assumida, com base nos argumentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos. De novo acrescenta 1, relativamente ao prédio 9277, ser também motivo de dúvidas a falta de trato sucessivo no tocante à propriedade do solo, uma vez que se encontra inscrito a favor do Ângelo e da Maria e efectuando-se agora a partilha por óbito desta, no estado de viúva, faltará o registo intermédio a seu favor. Finaliza, admitindo que o registo de aquisição lavrado sobre as fracções autónomas possa ser qualificado apenas como provisório por natureza, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do CRP. Questões prévias ou prejudiciais O processo é o próprio, as partes têm legitimidade, a recorrente está devidamente representada e o recurso é tempestivo. Considerando, porém, que a apresentante do registo (agora recorrente) renunciou expressamente ao direito de recorrer, uma vez que levantou os documentos e declarou tomar conhecimento de que a devolução daqueles equivale à renúncia do recurso hierárquico ou contencioso da qualificação do acto requerido, o presente recurso deveria ser liminarmente indeferido, por extinção do direito de recorrer, nos termos do n.º 2 do artigo 27.º do CRP e do n.º 3 do artigo 681.º do Código de Processo Civil 2. No entanto, por o recurso ter sido interposto no mesmo dia do levantamento dos documentos, com um pequeno espaço de tempo a separá-los (note-se que lhe coube a ap.4), legitima a dúvida quanto ao cabal esclarecimento das implicações da aposição da assinatura da interessada naquele documento ou, pelo menos, de que esta tenha percepcionado devidamente o real alcance da declaração que estava a subscrever. A declarante ao apor a sua rubrica na referida declaração (que, aliás, está préformulada e serviu também como recibo do excesso de preparo) adopta um 1 Para a ampliação do despacho invoca o parecer do CT proferido no proc.º n.º R.P.315/2002DSJ-CT, publicado no BRN n.º 2/

4 comportamento que vale objectivamente como manifestação de uma vontade que efectivamente não pode ter, pois só assim se concebe que proceda, de seguida, à apresentação do recurso. Nestes casos, a lei diz que não produz qualquer efeito o negócio quando o declarante não tenha consciência da declaração artigo 246.º do Código Civil, pelo que procedemos à apreciação do mérito. Assim, a posição deste Conselho vai expressa na seguinte DELIBERAÇÃO I A abertura da sucessão determina o chamamento imediato à titularidade das relações jurídicas do falecido dos sucessíveis que reúnam, nesse momento, os pressupostos da vocação sucessória 3. II Na sucessão legal, a declaração de repúdio da herança 4 desencadeia o direito de representação a favor dos descendentes de quem não pôde ou não quis aceitar a herança, considerando-se como não chamado aquele que repudia, salvo para efeitos de representação artigos 2039.º, 2042.º e 2062.º todos do Código Civil. 2 Veja-se a doutrina expressa nos pareceres do CT constantes dos proc.ºs n.ºs R.P.33/97DSJ-CT e R.P.177/2000 DSJ-CT, in BRN n.ºs 11/97 e 2/2001, II caderno, págs. 19 e 2, respectivamente. 3 A abertura da sucessão e a vocação sucessória ocorrem normalmente no momento do óbito do de cuius, não obstante a primeira preceda logicamente a segunda artigos 2031.º e 2032.º do Código Civil. Cfr. Inocêncio Galvão Telles, in Direito das Sucessões, 3.ª edição, págs. 89 e segs. 4 Na sucessão legal, a declaração de repúdio da herança manifestada pelo filho do autor da herança desencadeia o direito de representação a favor dos descendentes do repudiante (artigo 2042.º, n.º 1, do C. C.), retroactivamente, considerando-se como não chamado aquele que repudia, salvo para efeitos de representação (artigo 2062.º do C.C.). A este propósito, Pires de Lima e Antunes Varela, in Código Civil anotado, Volume VI, pág. 106, referem que «havendo os pressupostos necessários à representação, a despeito de ter havido repúdio o repudiante não é tido como não chamado. Pelo contrário, ele é tido como chamado, para o efeito da sucessão dos seus descendentes através do canal da representação. É, com efeito, procedendo como se o repudiante tivesse sido chamado, que não só se calcula a quota dos representantes, a partir do quinhão do representado, como se determinam os deveres de colação e os ónus de imputação e de restituição por inoficiosidade». Veja-se também, no que concerne aos pressupostos do direito de representação, Pereira Coelho, in Direito das Sucessões, 1992, pág O repúdio da herança deve, em regra, ser expresso, tendo em conta os efeitos legais que lhe estão associados o direito de representação (art º) ou, inexistindo este, o direito de acrescer para os outros cosucessíveis (artigos 2301.º a 2307.º). Cfr. Carvalho Fernandes, in Lições de Direito das Sucessões, pág O repúdio da herança importa quase sempre uma perda para o património do repudiante, daí que a lei, para o proteger de impulsos, tenha subordinado o repúdio à celebração de escritura, sempre que da herança façam parte bens cuja alienação só possa ser validamente celebrada através daquela cfr. Pires de Lima e Antunes Varela, in Código Civil anotado, Vol. VI, pág. 106, e Pereira Coelho, in ob. cit, págs. 261 e segs. 4

5 III A aceitação da herança, como manifestação de vontade positiva, pode ser expressa ou tácita 5. Será tácita quando decorra, designadamente, da celebração da escritura de habilitação de herdeiros conjugada com a subsequente escritura de doação dos bens integrantes dessa herança, com reserva do usufruto a favor da doadora, e da subscrição pela única herdeira de todos os pedidos de registo 6. IV Pese embora a validade do que se refere no número anterior, a decisão arbitral que acolha o repúdio, por ter a mesma força executiva que a sentença do tribunal de 1.ª instância, em face do prescrito no n.º 2 do artigo 26.º da Lei n.º 31/86, de 29 de Agosto, tem de ser cumprida. Assim, não cabe nos poderes atribuídos ao conservador no âmbito do princípio da legalidade apreciar o valor intrínseco da decisão, podendo apenas apor-lhe os obstáculos resultantes da situação registral 7. 5 A aceitação da herança diz-se expressa quando em algum documento escrito o sucessível chamado à herança declara aceitá-la ou assume o título de herdeiro com a intenção de a adquirir (art º, n.º 2, do C.C.); tácita quando resulta de factos concludentes, segundo as regras gerais (art. 217.º, n.º 1). Cfr., quanto a esta temática, Rabindranath Capelo de Sousa, in Lições de Direito das Sucessões, II, 1980, págs. 27 e segs. A aceitação reveste ainda as seguintes características: é um acto individual, pessoal (art º), irrevogável (art º), puro e simples (art º) e indivisível (arts º, n.º 2, e 2055.º). Algumas destas características são, aliás, comuns ao repúdio retroactividade (art º), indivisibilidade (art º) irrevogabilidade (art º). «Quem aceita ou repudia uma sucessão toma uma decisão definitiva: não pode voltar atrás, repudiando depois de ter aceite ou aceitando depois de ter repudiado». - Vd. Inocêncio Galvão Telles, in ob. cit., pág No caso dos autos, além da habilitação de herdeiros (que isoladamente considerada poderia não constituir indício seguro da aceitação como, aliás, refere o recorrente), existe ainda o registo a favor da única herdeira habilitada, a escritura de doação dos bens que integravam a herança a favor dos filhos desta, com reserva do usufruto a favor da doadora e os subsequentes registos destes factos. Acresce, ainda, que todos os pedidos de registo foram subscritos pela referida Ângela. Dos termos expostos decorre inequivocamente a aceitação tácita da herança. 6 A Senhora Conservadora refere (e bem) que a doação pode ser distratada e pedidos os cancelamentos das inscrições G-3, G-4 e F-1, mas também o simples decurso do prazo de vigência das referidas inscrições tem a virtualidade de operar a sua eliminação das tábuas, mediante a anotação da sua caducidade (o que possivelmente até já se verificou), abrindo-se assim caminho, após a remoção das dúvidas, à posterior conversão oficiosa da inscrição G-5 lavrada sob as referidas fracções autónomas, uma vez que esta inscrição é incompatível com as anteriores artigo 92.º, n.º 2, alínea b), e n.º 6, do CRP. Já o registo concernente ao prédio n.º 9277 não pode ser convertido sem que se proceda previamente à inscrição de aquisição a favor da Maria e ao cancelamento do direito de superfície, bem como (a fazer fé no motivo aduzido pela recorrida e não contestado pela recorrente, uma vez que o documento matricial não está nos autos) à prova da correspondência entre o artigo matricial constante da descrição (1992) e o da caderneta predial (3711). 7 Ora, em face da situação tabular, o registo a que coube a ap.65/ , respeitantes às fracções H, M e T (G-5), devia ter sido lavrado apenas como provisório por natureza alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do CRP, e o respeitante ao prédio n.º 9277, como provisório por dúvidas não só pelos motivos inicialmente invocados no despacho de qualificação, como também pelo relativo à falta de trato sucessivo mencionado no despacho de sustentação. Em regra, os motivos aduzidos como fundamento para a provisoriedade por dúvidas do registo devem manter-se inalterados, mesmo em sede de recurso hierárquico, a não ser que as razões não invocadas, mas já existentes ao tempo da prolação do referido despacho, possam conduzir à feitura de registos nulos. Será 5

6 V A extinção do direito de superfície pela reunião na mesma pessoa do direito de superfície e do direito de propriedade [alínea d) do n.º 1 do artigo 1536.º do C.C.], não ocorre quando os superficiários sejam pessoas diversas das titulares do direito de propriedade do solo 8. precisamente este o caso vertido nos autos, pois que a eventual conversão do registo de aquisição G-3, respeitante ao prédio 9277, sem a prévia elaboração do registo a favor da Maria determinava a nulidade do registo de aquisição subsequente [alínea e) do artigo 16.º do CRP], por violação do princípio do trato sucessivo consignado no n.º 2 do artigo 34.º do CRP. Assim, a ampliação efectuada pela recorrida traduz-se numa antecipação do que necessariamente seria decidido nesta fase. Com efeito, muito embora seja entendimento pacífico que a apreciação do mérito do recurso se deve conter nos limites das questões abordadas no despacho de qualificação, sempre que a omissão de pronúncia sobre questões não suscitadas possa conduzir à realização de registos nulos a entidade ad quem não está vinculada à delimitação objectiva do recurso, podendo conhecer oficiosamente das deficiências existentes. É um imperativo que decorre inelutavelmente dos próprios fins do registo, que se destina essencialmente a dar publicidade à situação jurídica dos prédios, tendo em vista a segurança do comércio jurídico imobiliário, como é proclamado logo no artigo 1.º do Código do Registo Predial. Neste sentido vejam-se, entre outros, os pareceres do CT proferidos nos proc.ºs n.ºs 2/96R.P.4, e R.P.315/2002DSJ-CT, in BRN n.ºs in BRN n.º 5/96, 1/2004, II Caderno, págs. 6 e 2, respectivamente. 8 A propriedade do solo encontra-se registada a favor da autora da herança e do marido, o direito de superfície a favor da filha destes e do marido, sendo que repudiando esta a herança nunca se verificaria a extinção do direito de superfície pela reunião na mesma pessoa do direito de superfície e do direito de propriedade do solo, nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 1536.º do Código Civil. Mas ainda que a Ângela não renunciasse à herança também tal extinção não ocorreria porque a herdeira da propriedade do solo era apenas a filha dos titulares inscritos, isto é, a dita Ângela, enquanto que o direito de superfície pertence também ao marido, em comunhão cfr. o disposto nos artigos 1724.º, alínea b) e 1722.º, n.º 1, alínea b), ambos do Código Civil. 6

7 Existindo, porém, decisão arbitral transitada em julgado a declarar a extinção daquele direito, e sendo peticionado o correspondente registo, excede o poder de qualificação do conservador aquilatar do mérito da mesma 9. parcial. Nos termos expostos, entendemos que o presente recurso merece provimento Esta deliberação foi homologada pelo Exmo. Senhor Presidente em Cfr., neste sentido, o parecer do CT proferido no proc.º n.º R.P.110/99DSJ-CT, in BRN n.º 2/2000, II, pág. 48, e Catarino Nunes, in Código do Registo Predial anotado, 1968, pág

8 Proc. R.P. 5/2007- DSJ-CT Declaração de voto Não subscrevo a apreciação da questão prévia ínsita na deliberação porquanto entendo que a relevância dada ao facto da interposição do recurso ter ocorrido no mesmo dia em que foram levantados os documentos e produzida a declaração prevista no nº2 do artigo 27º do Código do Registo Predial, não pode ser de molde a autorizar a admissibilidade da impugnação. Com efeito, dos elementos constantes dos autos, podem resultar duas leituras: a) Que a apresentante não compreendeu o sentido e o alcance da declaração que subscreveu ao levantar os documentos; Ou b) Que a apresentante compreendeu e quis renunciar à interposição de recurso obstando, assim, à actuação do mandato poderes forenses - conferido ao seu advogado. Se, por um lado, os termos da declaração subscrita pela apresentante e os efeitos definidos pelo artigo 27º, nº2, do CRP, tornam despicienda a discussão sobre se a prática deste acto levantamento dos documentos - é ou não inequivocamente incompatível com a vontade de recorrer artigo 681º, nº3, do CPC -, por outro, coloca-se a possibilidade da apresentante ter pretendido actuar por conta própria, levantando os documentos à revelia do seu advogado. Como sabemos, o arquivo provisório dos documentos até ao desfecho da impugnação não constitui uma mera formalidade uma vez que, no caso de procedência do recurso, o cabal cumprimento do disposto no nº4 do artigo 148º do CRP implica compulsar, de novo, o seu conteúdo. Também, ou sobretudo, daí a cautela ínsita no nº2 do artigo 27º do CRP. Logo, a admissibilidade do recurso dependeria, pelo menos, da alegação do erro na declaração e das suas causas, não bastando a mera ponderação da (não) extinção do direito de recorrer com base em indícios, como parece decorrer da deliberação, reduzindo-se, sem mais, a força probatória da declaração a que se refere o artigo 27º, nº2, do CRP. 8

9 Nesta medida, o recurso deveria ser liminarmente indeferido. 9

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