EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA COM ANCORAGEM ÓSSEA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA COM ANCORAGEM ÓSSEA"

Transcrição

1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA PEDRO HENRIQUE GIOPPO BLAUTH EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA COM ANCORAGEM ÓSSEA CURITIBA 2009

2 PEDRO HENRIQUE GIOPPO BLAUTH, CD EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA COM ANCORAGEM ÓSSEA Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Ortodontia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como parte dos requisitos para a obtenção do Titulo de Especialista em Ortodontia. Pós-Graduando: Pedro Henrique Gioppo Blauth Orientador: Prof. Dr. Orlando Tanaka CURITIBA 2009 ii

3 PEDRO HENRIQUE GIOPPO BLAUTH, CD EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA COM ANCORAGEM ÓSSEA Monografia aprovada como requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista em Ortodontia do Curso de Especialização em Ortodontia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, pela seguinte Comissão Examinadora: Prof. Dr. Orlando Tanaka Pontifícia Universidade Católica do Paraná Prof. Dr. Elisa Camargo Souza Pontifícia Universidade Católica do Paraná Profa. Dda. Tatiana Banzatto Kreia Faculdade Herrero Curitiba, 10 de setembro de 2009 iii

4 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. Jesus Cristo (Mt 7:24,25) iv

5 AGRADECIMENTOS Ao SENHOR, meu Criador, Aquele quem santifica e que é a Cura, minha justiça e paz, Deus presente e provedor, minha bandeira e meu pastor, Senhor dos exércitos, que enviou o próprio filho, Jesus Cristo, para que eu não pereça mas tenha a Vida Eterna, e me selou com o Espírito Santo para me convencer do pecado, da justiça e do juízo. Ao meu orientador, Prof. Dr. Orlando Tanaka, um exemplo de educador. Agradeço pela orientação precisa, pela confiança, pelos conhecimentos passados e ajuda inestimável, pelas ansiedades compartilhadas e risadas sobremodo divididas, pelo braço forte e mão amiga. Aos professores Dr a. Elisa Souza Camargo, Dr Hiroshi Maruo, Dr.Odilon Guariza Filho, Prof. José Vinicius Bolognesi Maciel, pela transmissão dos conhecimentos necessários para a minha formação e desenvolvimento profissional. A todos os professores das áreas conexas que direta ou indiretamente contribuíram para a concretização deste sonho. Aos meus colegas e amigos Clinfor Goedert Yamasaki, Daniel Dello Martins Mônaco, Elisa Maria Gonçalves Pereira, Emily Tiemy Ito, Fernando Koike, Fábio Rogério Azoni de Carvalho, Mara Denize Ignácio Leite, Rafael Thibes, Tatiana Blaya Luz, pela união, respeito e amizade, e por vencermos juntos mais uma etapa de nossa vida. À minha noiva, Flávia Noemberg Lazzari, pelo Amor, apoio, luta e intercessão, por transbordar beleza que se reflete até nesta monografia, por ser minha auxiliadora e mulher virtuosa, por afiar minha espada para o combate. Aos meus pais, Roberto Luiz Blauth e Rosana Ester Gioppo Blauth, por transbordar a água da vida, pelo Amor que não esfria e, mesmo longe, sempre perto e presentes, por capacitarem-me de tantas maneiras que muitas páginas não seriam suficientes para descrever tudo o que fizeram, fazem e farão por mim. v

6 Aos meus irmãos, Alexandre Gioppo Blauth e Fernando Gioppo Blauth, por serem companheiros de aventura. À minha avó Elita Blauth, que me apoiou espiritualmente, emocionalmente e financeiramente, permitindo a conquista deste prêmio tão belo. Ao grupo de sexta-feira, que batalhou em oração e apoiou a realização desta monografia para louvor e evangelismo físico. A todos que contribuíram, direta ou indiretamente, batalharam juntos, e juntos também dividem a alegria e o reconhecimento desta monografia. vi

7 ÍNDICE LISTA DE SIGLAS... ix LISTA DE FIGURAS... x RESUMO... xx ABSTRACT... xxi 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO FUNDAMENTOS TEÓRICOS Expansão Rápida da Maxila Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea TPD tm (Transpalatal Distractor) Magdeburg Hyrax com ancoragem óssea (Desdren) Distrator Palatal de Rotterdam Hyrax com ancoragem em quatro mini-implantes MWD (Maxillary Widening Device) Hyrax com ancoragem óssea e dentária DISCUSSÃO Dificuldade de comparação Tipo de expansão Efeitos indesejados Dentários Inclinação Extrusão vii

8 4.3.4 Reabsorção Gengivais e Periodontais Ósseos Cefalometria Cirurgia Problemas, Obstáculos e Complicações Estabilidade Ortodontia Recidiva CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS viii

9 LISTA DE SIGLAS ERM ERMAC ERMAO - Expansão Rápida da Maxila - Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente - Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea ix

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - TPD tm (Transpalatal Distractor) Fonte: Günbay et al. Transpalatal Distraction Using Bone-Borne Distractor: Clinical Observations and Dental and Skeletal Changes. J Oral Maxillofac Surg, v. 66, p , Figura 2 - TPD tm (Transpalatal Distractor) Fonte: Günbay et al. Transpalatal Distraction Using Bone-Borne Distractor: Clinical Observations and Dental and Skeletal Changes. J Oral Maxillofac Surg, v. 66, p , x

11 Figura 3 -TPD tm (Transpalatal Distractor) Fonte: Mommaerts, M. Y. Transpalatal distraction as a method of maxillary expansion. British Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, p , Figura 4 Distrator Magdeburg Fonte: Gerlach e Zahl. Transersal Palatal Expansion Using a Palatal Distractor. Journal of Orofacial Orthopedics, v. 64, p , xi

12 Figura 5 - Distrator Magdeburg Fonte: Gerlach e Zahl. Transersal Palatal Expansion Using a Palatal Distractor. Journal of Orofacial Orthopedics, v. 64, p , Figura 6 - Hyrax com ancoragem óssea (Desdren) Fonte: Tausche et al. Three-dimensional evaluation of surgically assisted implant bone-borne rapid maxillary expansion: A pilot study. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St Louis, v. 131, n. 4, supplement 1, p. S92-S99, Apr xii

13 Figura 7 - Hyrax com ancoragem óssea (Desdren) Fonte: Harzer et al. Rapid Maxillary Expansion with Palatal Anchorage of the Hyrax Expansion Screw Pilot Sudy with Case Presentation. J Orofac Orthop, v. 65, p , Figura 8 - Hyrax com ancoragem óssea (Desdren) Fonte: Harzer et al. Rapid Maxillary Expansion with Palatal Anchorage of the Hyrax Expansion Screw Pilot Sudy with Case Presentation. J Orofac Orthop, v. 65, p , xiii

14 Figura 9 Ancoragem ortodôntica com o parafuso ósseo. Fonte: Harzer et al. Rapid Maxillary Expansion with Palatal Anchorage of the Hyrax Expansion Screw Pilot Sudy with Case Presentation. J Orofac Orthop, v. 65, p , Figura 10 Arcos sobrepostos do expansor Desdren. Fonte: Harzer et al. Rapid Maxillary Expansion with Palatal Anchorage of the Hyrax Expansion Screw Pilot Sudy with Case Presentation. J Orofac Orthop, v. 65, p , xiv

15 Figura 11 Distrator Palatal de Rotterdam Fonte: Koudstaal et al. The Rotterdam palatal Distractor: introduction of the new bone-borne device and reporto f the pilot study. Int J Oral maxillofac Surg, v. 35, p , Figura 12 Distrator Palatal de Rotterdam Fonte: Aziz e Tanchyk. Surgically Assited Palatal Expansion With a Bone- Borne Self-Retaining Palatal Expander. J Oral Mixillofac Surg, v.66, p , xv

16 Figura 13 Distrator Palatal de Rotterdam Fonte: Koudstaal et al. The Rotterdam palatal Distractor: introduction of the new bone-borne device and reporto f the pilot study. Int J Oral maxillofac Surg, v. 35, p , Figura 14 Hyrax com ancoragem em quatro mini-implantes Fonte: Iida et al. Conventional bone-anchored palatal distractor using an orthodontic palatal expander for the transverse maxillary distraction osteogenesis: technical note. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v. 105, n. 2, p. e8-e11, Feb xvi

17 Figura 15 Hyrax com ancoragem em quatro mini-implantes Fonte: Iida et al. Conventional bone-anchored palatal distractor using an orthodontic palatal expander for the transverse maxillary distraction osteogenesis: technical note. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v. 105, n. 2, p. e8-e11, Feb Figura 16 MWD (Maxillary Widening Device) Fonte: Seitz et al. Reliable Surgically Assited Rapid Palatal Expansion by Maxillary Widening Device. The Journal of Craniofacial Surgery, v. 19, n. 3, p , May xvii

18 Figura 17 MWD (Maxillary Widening Device) Fonte: Seitz et al. Reliable Surgically Assited Rapid Palatal Expansion by Maxillary Widening Device. The Journal of Craniofacial Surgery, v. 19, n. 3, p , May Figura 18 MWD (Maxillary Widening Device) Fonte: Seitz et al. Reliable Surgically Assited Rapid Palatal Expansion by Maxillary Widening Device. The Journal of Craniofacial Surgery, v. 19, n. 3, p , May xviii

19 Figura 19 Hyrax com ancoragem óssea e dentária Fonte: Garib et al. Expansão rápida da maxila ancorada em implantes uma nova proposta para expansão ortopédica na dentadura permanente. R. Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 12, n. 3, p , maio/jun Figura 20 Hyrax com ancoragem óssea e dentária Fonte: Garib et al. Expansão rápida da maxila ancorada em implantes uma nova proposta para expansão ortopédica na dentadura permanente. R. Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 12, n. 3, p , maio/jun xix

20 RESUMO BLAUTH, Pedro Henrique Gioppo Expansão rápida da maxila com ancoragem óssea. Orientador: Prof. Dr. Orlando Tanaka. Curitiba PUCPR Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2009, Monografia (Especialização em Odontologia Ortodontia). Diante do aumento significativo do número de adultos que procuram tratamento ortodôntico, a técnica da Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea (ERMAO) é uma excelente alternativa para às técnicas da Expansão Rápida da Maxila (ERM) e da Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC). São vantagens da ERMAO minimizar as inclinações e extrusões dentárias, os traumas e as reabsorções radiculares, os danos periodontais e as recidivas. Proporciona, também, ganho transversal ósseo com possibilidade de estabilização com o expansor por tempo indeterminado, e opção de início de tratamento ortodôntico imediatamente após a estabilização do disjuntor. As desvantagens são, contudo, a necessidade de um segundo tempo cirúrgico para a remoção dos expansores, a falta de estabilidade e, em alguns casos, pequenos obstáculos. A Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea é uma excelente alternativa para a correção da atresia maxilar em adultos, pois as vantagens sobrepõem as desvantagens. xx

21 Abstract BLAUTH, Pedro Henrique Gioppo Bone-Borne Rapid Maxillary Expansion. Orientador: Prof. Dr. Orlando Tanaka. Curitiba PUCPR - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Monografia (Especialização em Odontologia Ortodontia). A rising number of adults are searching for orthodontic treatment, and Bone- Borne Rapid Maxillary Expansion is an excellent alternative for Tooth-Borne Rapid Maxillary Expansion and Surgically Assisted Rapid Maxillary Expansion. As advantages, Bone-Borne Rapid Maxillary Expansion decrease dental tipping or extrusion, trauma, root resoption, periodontal damage or relapse. It also provides bone expansion with possibility of stability for an indeterminate period of time, and orthodontic treatment can start as soon as the expansion ends. The disadvantages are a second surgery intervention for the removal of the expander and lack of stability and minor obstacles in some cases. Bone-Borne Rapid Maxillary Expansion is an excellent alternative for the correction of narrow maxillas in adults, because vantages overlays disadvantages. xxi

22 1 INTRODUÇÃO A atresia do arco dentário superior no plano transversal é um dos componentes de muitas maloclusões, e, de acordo com McNamara (2000), a deficiência transversal da maxila também é um dos problemas esqueléticos mais dominantes na região craniofacial. Sinais clínicos como mordida cruzada posterior e apinhamentos dentários podem ser resultado desta atresia, que amplia ocorredor bucal, afetando a estética do sorriso. Diante deste quadro, o aumento transversal da maxila pode ser obtido através da Expansão Rápida da Maxila (ERM). A ERM soluciona grande parte dos problemas transversais de pacientes com atresia maxilar (Lopes et al., 2003). O aumento transversal inteiramente via formação óssea, sem compensação dentária ou recidiva óssea, e a ausência de dano periodontal são os objetivos de uma Expansão Rápida da Maxila (ERM). Com o aumento da idade dos pacientes, todavia, ocorre a maturação óssea, que pode tornar desaconselhável o emprego da ERM em razão de efeitos indesejados como extrusão dos dentes, reabsorção radicular e compressão da membrana periodontal. Há também a possibilidade de arqueamento do processo alveolar, fenestração da tábua óssea vestibular, necrose do tecido palatino, impossibilidade da abertura da sutura palatina mediana, dor e instabilidade na expansão. Estes fatores mencionados limitam a utilização da ERM em pacientes com maturidade óssea, devido às mudanças das articulações ósseas relacionadas com o envelhecimento, sendo mais recomendado o aumento da dimensão transversal mediante procedimentos cirúrgicos (Suri e Taneja, 2008). A Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC) foi a proposta para o aumento transversal da maxila em adultos. Os dentes são utilizados como ancoragem nas técnicas de ERM e ERMAC, através de expansores dento-suportados ou dento-muco-suportados, proporcionando forças ortopédicas capazes de realizar a disjunção palatina. 1

23 Estudos recentes como: Mommaerts (1999), Pinto et al. (2001), Matteini e Mommaerts (2001), Harzer et al. (2004), Gerlach e Zahl (2003), Ramieri et al. (2005), Harzer et al. (2006), Koudstaal et al. (2006), Tausche et al. (2007), Aziz e Tanchyk (2008), e Iida et al. (2008), apresentam a Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea (ERMAO) como uma alternativa à ERMAC, possibilitando uma ancoragem mais estável. Glassman et al. (1984), Gkraut (1984), e Bays et al. (1992), afirmam que não é possível evitar movimentos indesejados dos dentes de ancoragem durate ou após a ERMAC. Para garantir correções tranversais estáveis, devem ser utilizados aparelhos com ancoragem máxima (Haas, 2001). Mesmo assim, devido ao aumento significativo do número de adultos com problemas transversais que procuram tratamento ortodôntico, a ERMAC tornou-se um tratamento mais popular. 2

24 2 OBJETIVO O presente estudo tem como objetivo avaliar as vantagens e as desvantagens da Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea (ERMAC) através da revisão bibliográfica. 3

25 3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS 3.1 Expansão Rápida da Maxila O objetivo do tratamento ortodôntico é providenciar uma relação intra-arco e inter-arcos morfologicamente e dimensionalmente equilibrada, devendo ser o arco dentário superior proporcionalmente maior que o arco dentário inferior (Silva Filho et al., 2003). A proporção transversal adequada é um fator maxilar importante para uma oclusão estável, e bons efeitos estéticos (Günbay et al., 2008). A atresia do arco dentário superior no plano transversal é componente de muitas maloclusões, e de acordo com McNamara (2000), a deficiência transversal da maxila é um dos problemas esqueléticos mais dominantes na região craniofacial. Sinais clínicos como mordida cruzada posterior e apinhamentos dentários podem ser resultado desta atresia, afetando inclusive a estética do sorriso com a ampliação do corredor bucal. Em resposta ao aumento transversal da maxila pode ser obtido através da Expansão Rápida da Maxila (ERM), proposta pela primeira vez por Angell (1860), através de um expansor de ancoragem dentária, separando a sutura palatina mediana. Haas (1961), aprofundando pesquisas com a ERM, introduziu um expansor fixo com ancoragem dento-muco-suportada, constituído de um aparelho com apoio dentário com bandas e apoios de acrílico, conhecido como Haas. Biederman (1968), por sua vez, idealizou um expansor mais higiênico, o Hyrax, porém com ancoragem somente dentária. De acordo com Oliveira et al. (2004) os expansores mais populares para a ERM são o tipo Haas e Hyrax, mas também é possível encontrar desde expansores com cobertura oclusal em acrílico (Spolyar, 1984) até expansores com 6 bandas (Ribeiro et al., 2009).A ERM ocorre quando as forças aplicadas em dentes de ancoragem excedem o limite máximo necessário para movimentos ortodônticos, transferindo a força para o osso e 4

26 liberando forças ortopédicas capazes de abrir a sutura palatina mediana (Al- Battikki, 2001). O objetivo da ERM é o aumento transversal inteiramente via formação óssea, sem que haja compensação dentária, recidiva óssea ou dentária, ou dano periodontal (Ramieri et al., 2005; Matteini e Mommaerts, 2001) A expansão ortopédica através da formação óssea, na ERM, corresponde somente a 38% do total da expansão, sendo os outros 62% através de inclinação alveolar e inclinação ortodôntica (Garib et al., 2006). 3.2 Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente Storey (1973) estudou a diferença entre o comportamento da expansão sutural de coelhos jovens e o de animais mais velhos, concluindo que a quantidade de força exigida para expandir a sutura em coelhos mais velhos é maior, e que a expansão é mais lenta. Haas (1961) e Persson e Thilander (1977) estudaram a efetividade da expansão sutural em relação à maturação óssea, concluindo que há uma grande diminuição de efetividade da ERM, até mesmo impossibilidade de expansão sutural em adultos. Os indesejados da ERMA neste estágio podem ser extrusão e inclinação dos dentes, reabsorção radicular e compressão da membrana periodontal. Há também a possibilidade de arqueamento do processo alveolar, fenestração da tábua óssea vestibular, necrose do tecido palatino, recidiva óssea, impossibilidade da abertura da sutura palatina mediana, dor e instabilidade na expansão (Gerlach e Zahl, 2003; Ramieri et al., 2005; Iida et al., 2008; Seitz, et al., 2008; Günbay et al., 2008; Suri e Taneja, 2008). O insucesso da ERM em adultos deve-se a uma série de fatores, como o aumento da rigidez óssea dos ossos faciais e a maturação das suturas maxilares (Glassman et al., 1984). A morfologia da sutura palatina mediana muda durante o crescimento, tendo uma característica de interdigitação na fase da adolescência, o que dificulta a separação da maxila (Melsen, 1973). Os efeitos indesejados desta fase são resultado da resistência às ações do expansor pela fusão óssea da sutura palatina mediana (Persson e Thilander, 1977), pela 5

27 resistência do pilar zigomaticomaxilar, e pela junção pterigomaxilar (Glassman et al., 1984). Estes fatores também limitam a ERM em adultos, sendo neles recomendado a adoção de procedimentos cirúrgicos para facilitar o aumento da dimensão transversal. (Suri e Taneja, 2008). Apesar de não existir um consenso quanto a quais serias as áreas de resistência às forças, para Mommaerts (1999) estas são a abertura piriforme, pilar zigomático, junção pterigóidea e sutura palatina mediana. O primeiro a utilizar de técnica cirúrgica, através da osteotomia da sutura palatina mediana, para possibilitar a ERM em adultos foi Brown (1938). O procedimento por ele utilizado é conhecido como Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC). De acordo com Pogrel et al. (1995), a ERMAC é realizada mediante osteotomias que auxiliam expansores dento-suportados ou dentomuco-suportados a separarem a sutura palatina mediana, e ampliarem a dimensão transversal em adultos, diminuindo sequelas ósseas indesejadas. A ERMAC utiliza ancoragem dentária, como o expansor tipo Hyrax (Biederman 1968), ou dento-muco-suportada, como no expansor tipo Haas (Haas, 1961). Mommaerts (1999) afirma, a fim de prevenir arqueamento alveolar, inclinação ou extrusão dentária, compressão excessiva da raiz dentária ou membrana periodontal, fenestração da cortical óssea, e recidivas ósseas, durante a ERM com ancoragem dentária em pacientes após os 14 anos, o procedimento deve ser acompanhado de cirurgia para aliviar áreas de resistência óssea, ou seja, ERMAC. Gerlach e Zahl (2003) e Ramieri et al. (2005), porém, afirmaram que a assistência cirúrgica não elimina totalmente os efeitos colaterais do expansor. Byloff e Mossaz (2004), através de estudos em modelos de gesso, radiografias oclusais e ântero-posteriores antes da ERMAC com Hyrax, ao final da ativação, ao final da retenção, 12 meses após cirurgia, e 1 anos após a retirada da contenção, concluíram que a ERMAC é clinicamente efetiva para corrigir discrepâncias transversais em adultos; a expansão esquelética através da translação óssea, contudo, é mínima, com efeitos de inclinação 6

28 dentária e óssea de 9,6º, conseqüência da ancoragem dentária. Zemann et al. (2009), em análise da tomografia computadorizada de pacientes submetidos a ERMAC com expansores tipo Haas, encontraram valores de aumentos de inclinação entre 1º a 8º dos molares utilizados como ancoragem. Antilla et al. (2004) analisaram a estabilidade da ERMAC ao término da ativação e até 2 anos após a retirada do expansor tipo Hyrax, e chegaram à conclusão que, após 2 anos do tratamento, houve recidiva dentária entre 6 e 29%. A influência da idade na ERM não está somente relacionada com a maturação das suturas ósseas, mas também com a redução do suporte ósseo, interferindo na transmissão da força do expansor para a sutura, aumentando a chance de extrusão e inclinação dentária, e diminuindo o ganho de dimensão transversal. Um pré-requisito para a efetividade da ERMAC é um bom suporte ósseo dos dentes (Antilla et al., 2004). 3.3 Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea Kraut (1984), Glassman et al. (1984), Bays e Greco (1992), Mommaerts (1999), Ramieri et al. (2005), Koudstaal et al. (2006), e Iida et al. (2008) afirmam que movimentos indesejados dos dentes de ancoragem ocorrem durante e após a ERMAC. Para garantir correções tranversais estáveis, deve ser utilizado aparelho com ancoragem máxima (Haas, 2001), e, para Mommaerts (1999), a ancoragem máxima na correção da deficiência transversal da maxila é a esquelética. Parr et al. (1997) afirmam que os efeitos colaterais da expansão da maxila utilizando dentes como ancoragem decorreriam da falta de ancoragem rígida para suportar uma expansão sutural, e o uso de implantes endósseos eliminariam esses efeitos. Em um estudo com coelhos, avaliaram a possibilidade de expansão de suturas faciais através de forças ortopédicas com ancoragem óssea, testando implantes endósseos sob aplicação de forças 7

29 ortopédicas para expansão da sutura nasal, após cirurgia para alívio das suturas. O sucesso de expansão foi de 92%, sendo que os insucessos estão relacionados a falhas na osseointegração dos implantes antes da aplicação das forças ortopédicas. A constatação da possibilidade de uso de dispositivos de ancoragem óssea para aplicação de forças ortopédicas abriu espaço para o estudo da Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea (ERMAO), também conhecida como Distração Transpalatal (Mommaerts, 1999; Pinto el al., 2001), Expansão Transversal Palatina (Gerlach e Zahl, 2003), Distração Transversa da Maxila (Ramieri et al., 2005; Iida et al., 2008) e Expansão Palatina (Aziz e Tanchyk, 2008). Os expansores são encontrados na literatura como Distrator Transpalatal (Mommaerts, 1999; Pinto el al., 2001; Matteini e Mommaerts, 2001; Neyt et al., 2002; Ramieri et al., 2005; Günbay et al., 2008), Distrator Palatino (Gerlach e Zahl, 2003; Ramieri et al., 2004; Koudstaal et al., 2006; Iida et al., 2008), Parafusos de Expansão (Harzer et al., 2004; Harzer et al., 2006), Dispositivo de Expansão Maxilar (Tausche et al., 2007), Distrator de Ancoragem Óssea (Iida et al., 2008), Dispositivo Alargador da Maxila (Seitz et al., 2008) e Expansor Palatino (Aziz e Tanchyk, 2008). Efeitos indesejados como reabsorção radicular, reabsorção da tábua óssea vestibular, retração gengival e inclinação dos dentes de ancoragem não podem ser totalmente evitados com o auxílio das osteotomias na ERMAC (Gerlach e Zahl, 2003; Harzer et al., 2006; Günbay el al., 2008), e, para Pinto et al. (2001), tanto a ERM quanto a ERMAC, que utilizam dentes como ancoragem para expansão, levam a uma inclinação bucal dos pilares dentários, diferentemente da Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea (ERMAO), que utiliza diretamente o osso palatino. Minimizar o efeito ortodôntico da expansão significa potencializar o efeito ortopédico, o ganho no perímetro do arco dentário, a estabilidade da expansão e a proservação da anatomia e saúde periodontais a longo prazo (Garib et al., 2007) TPD tm (Transpalatal Distractor) - (Figuras 1, 2 e 3) Em 1999, Mommaerts (1999) sugeriu a utilização da ERMAO em 8

30 adultos. Em seu estudo realizou-se a ERMAO com o emprego de um dispositivo de titânio com ancoragem no palato, denominado TPD tm (transpalatal distractor), instalado no palato após osteotomias dos suportes anterior, lateral e médio da maxila. O expansor possui duas placas que são posicionada diretamente sobre o osso palatino após incisão, e fixadas através de 2 parafusos cada. O dispositivo de expansão é encaixado nas placas e possui ativação de até 58mm. Esta técnica dispensa sobrecorreção, evita inclinação dentária ou necrose no palato e possibilita tratamento ortodôntico logo após a expansão, visto que não há ancoragem dentária. Pinto et al. (2001) realizaram um estudo das mudanças imediatas após a ERMAO com o dispositivo TPD tm. Foram avaliadas as distâncias inter-caninos, inter-pré-molares e inter-molares, além do perímetro do arco, e as inclinações dos pré-molares e molares, através do estudo dos modelos feitos pré-cirurgia e ao término da ativação. Foi encontrada a relação de expansão entre caninos/molares de 3/2. As mudanças de inclinação dos pré-molares e molares devem-se ao movimento dos segmentos da maxila, uma vez que não houve forças para mudança da angulação dos dentes. O aumento do perímetro do arco (média de 10,5%) deve-se principalmente ao aumento da distância intercaninos. Os resultados mostram que o dispositivo, por localizar-se mais próximo da sutura palatina mediana do que os expansores normalmente utilizados, favorece a expansão maxilar paralela no plano frontal. Os dentes mantiveram a posição original, sem alterações na base óssea, eliminando assim recidiva dentária. Matteini e Mommaerts (2001), por sua vez, avaliaram a diferença da disjunção pterigóidea na ERMAO com o disjuntor TPD tm. Foram obtidos modelos de estudo antes da cirurgia e de 2 a 3 semanas após a expansão. Os resultados mostram que a utilização da ancoragem óssea juntamente com a disjunção pterigóidea, possibilita uma expansão paralela dos segmentos maxilares no plano axial. Neyt et al. (2002) apresentaram os problemas, obstáculos e complicações encontradas na ERMAO com o expansor TPD tm em 57 pacientes. 9

31 A conclusão foi que esta técnica é de grande sucesso, sem maiores problemas, obstáculos ou complicações dentárias ou periodontais, ainda que 25 pacientes tenham apresentado algum tipo de problema com o expansor ou a cirurgia, mas não necessitaram de intervenção. 3 pacientes, contudo, apresentaram obstáculos com o expansor, e necessitaram de intervenção. 1 complicação foi encontrada: 1 caso de hipoestesia do nevo infraorbital esquerdo, conseqüência da corticotomia muito alta, necessária para evitar a raiz do canino. Ramieri et al., (2005) realizaram um estudo mais extenso do expansor TPD tm, avaliando a dimensão transversal e perímetro do arco, a mobilidade dentária, a sensibilidade térmica, a recessão gengival, a integridade periodontal, os aspectos radiográficos ósseos e radiculares, além dos movimentos dentários. Foram feitas análise de modelos antes e ao final da expansão, avaliação dentária e periodontal antes e após a expansão, na remoção do aparelho e após 1 ano de acompanhamento. Foram realizadas, ainda, análises radiográficas com tele-radiografia lateral, radiografias ânteroposteriores panorâmicas, oclusais, e periapicais dos incisivos centrais, antes da expansão, após a expansão e na remoção do aparelho. Os resultados revelam que a ERMAO é um avanço na técnica de ERMAC, pois as forças aplicadas diretamente no osso são altamente eficientes, evitando estresse mecânico nos dentes. A conseqüência de expansores instalados mais próximos à sutura palatina mediana, e diretamente ao osso, é propiciar um movimento ósseo transverso real, além da ausência de inclinações dentárias, aumento na mobilidade ou dano periodontal nos dentes posteriores. Günbay et al. (2008) relataram apresentaram observações clínica, e mudanças ósseo e dentárias de 10 pacientes submetidos a ERMAO com expansor TPD tm, que foram mantidos como contenção de 2 a 3 meses. Foram feitas avaliações clínicas, modelos de gesso e análises cefalométricas antes da cirurgia e ao final da expansão. Para os procedimentos de osteotomias, foi utilizada anestesia local. A análise cefalométrica indicou uma mudança de 1,75º no ângulo ANB, conseqüência de um giro da mandíbula no sentido horário pela interferência das cúspides dentárias. A expansão esquelética foi de 5,25mm, e a maior expansão dentária foi na região dos pré-molares. 10

32 Magdeburg - (Figuras 4 e 5) Gerlach e Zahl (2003) apresentaram o distrator palatal tipo Magdeburg. O aparelho apresenta um corpo cilíndrico de 24mm, com parafusos expansores internos ligados a duas placas anatomicamente desenhadas para se adaptarem ao palato do paciente, com quatro buracos para fixação de parafusos ósseos auto-rosquantes. O estudo descreve que a ERMAO realizada com o distrator de Magdeburg, após a osteotomia lateral da maxila e/ou sutura palatina mediana, é capaz de evitar inclinação bucal, desvitalização ou extrusão dos dentes, fraturas do processo alveolar, ou necrose na mucosa palatina mediana, uma técnica capaz de evitar inclinação bucal, desvitalização ou extrusão dos dentes, fraturas do processo alveolar, ou necrose na mucosa palatina. O tratamento ortodôntico dos pacientes começou em média 12 dias após o termino da ativação. A forma do arco dentário superior em V, característica comum após ERMAC, não foi encontrada, devido à abertura da sutura palatina mediana de forma mais paralela e à ausência de forças ortodônticas causadas pelo distrator Magdeburg. Não houve extrusão ou inclinação dentária, fratura do processo alveolar, nem tampouco necrose da mucosa palatina. As hemi-maxilas tiveram movimentos de corpo sem a aplicação de forças em dentes. Foram observados efeitos positivos, como o alargamento dos sinus paranasal e a conservação da forma do arco dentário. Ainda, como não há dependência de quantidade e qualidade de dentes para ancoragem do expansor, existe a possibilidade de início do tratamento ortodôntico imediatamente após o término da ativação da ERMAO (Gerlach e Zahl 2003) Hyrax com ancoragem óssea (Desdren) - (Figuras 6, 7 e 8) Em 2004, Harzer et al. apresentaram um caso piloto de ERMAO com o expansor tipo Hyrax, afirmando que a utilização dos molares e pré-molares para ancoragem não proporciona um movimento paralelo e, sim, durante a expansão, uma inclinação nas hemi-maxilas, reabsorção óssea e perda óssea 11

33 patológica da cortical vestibular dos dentes de ancoragem. Utilizando dados do estudo de Gedrange et al. (2001), que analisaram a deformação do palato duro de animais através de implantes de ancoragem ortodôntica, Harzer et al. (2004) concluíram que pela possibilidade do uso, para a ERMAO, de um parafuso ósseo em um lado do palato e de um implante no outro. O parafuso expansor é instalado no mesmo momento em que realizadas as osteotomias preconizadas por Glasmann (1984). O parafuso ósseo, após a expansão, é reutilizado para ancoragem ortodôntica durante o período de contenção (Figura 9). Para melhorar a estabilidade da maxila durante a expansão, além dos dois pontos de apoio para o expansor, foram utilizados arcos sobrepostos ligados por uma mola tensionada e inseridos em brackets nos dentes anteriores do arco superior (Figura 10). Este terceiro ponto é utilizado para evitar a pressão elevada no osso palatal e a falta de estabilidade do aumento transversal maxilar, que ocorreriam caso a ERMAO fosse realizada com somente dois pontos de fixação óssea. Os expansores tipo Hyrax foram instalados no palato dos pacientes sob anestesia geral, após as osteotomias ósseas. Harzer et al. (2004) concluíram, por fim, que as expansões de todos os pacientes do estudo foram efetuadas com sucesso. Harzer et al. (2006), através do estudo de modelos de gesso e utilizando-se da mesma técnica de ERMAO com expansor tipo Hyrax descrita por de Harzer et. al. (2004), encontraram resultados de inclinação óssea de 0º a 7º após a expansão, demonstrando uma separação paralela das hemimaxilas. Não foram encontrados sinais de inflamação, perda óssea, ou dano na região da inserção dos implantes. Tausche et al. (2007) nomearam o distrator preconizado por Harzer et al. (2004) de Desdren, e apresentaram um estudo com análises tridimensionais. Os Distratores Desdren foram mantidos durante 3 a 6 meses, após a expansão, para fins de retenção, e o alinhamento ortodôntico foi realizado durante este período. Os resultados do estudo revelam forças aplicadas diretamente no osso, protegendo assim os dentes de reabsorção radicular e inclinação bucal. A quantidade de expansão do parafuso foi transferida com sucesso para os dentes, na proporção de 93% para os pré- 12

34 molares e de 89% para os molares. O aumento transversal das cristas alveolares dos molares foi de 99% da quantidade de ativação do parafuso, e, na região dos pré-molares, de 100% a 107%. Este aumento das cristas ósseas superior à quantidade de ativação do parafuso expansor pode ser explicado pela inclinação de 2,5º a 3,9º dos dentes, e 10,4º a 12,2º dos processos alveolares. Esses valores de inclinação podem ser esclarecidos pelo componente rotacional da maxila, que continua fixa no processo pterigóideo, e pelo torque do fio ortodôntico nos dentes. A forma de abertura da sutura foi em forma de V, como a maior quantidade de abertura na região anterior. Os resultados revelam aumentos ósseos maiores do que os encontrados na ERMAC, onde a ancoragem é dentária (Byloff e Mossaz, 2004). O distrator de Dresden pode ser utilizado na ERMAO protegendo os dentes de reabsorção radicular e evitando inclinação bucal durante e após a expansão. É possível utilizar este disjuntor em pacientes com periodonto reduzido ou com falhas dentárias. Após a remoção do disjuntor, os implantes no palato foram utilizados para a ancoragem ortodôntica Distrator Palatal de Rotterdam - (Figuras 11, 12 e 13) Outro dispositivo para ERMAC com ancoragem absoluta, o Distrator Palatal de Rotterdam, é descrito por Koudstaal et al. (2006). O desenho do disjuntor é baseado em um macaco de carro, e possui protocolo de ativação próprio. Apresenta duas placas contendo espículas de 2mm, e inclinação de 65º para melhor adaptação ao palato. O procedimento de instalação é sob anestesia geral, após corticotomias padrões da expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente. O distrator tem auto-estabilização através da penetração das espículas das placas no osso, e, devido ao seu desenho, é possível sua instalação inclusive em maxilas com atresias severas. Através de análises de casos clínicos Aziz e Tanchyk (2008) avaliaram o uso Distrator Palatal de Rotterdam, descrito por Koudstaal et al. (2006), e concluíram que o dispositivo proporciona uma ancoragem óssea direta, evitando inclinação dentária, trauma periodontal, e necrose no palato. O 13

35 distrator é de fácil remoção e pode ser instalado em maxilas extremamente atrésicas, não necessita de parafusos para sua fixação e sua remoção é simples, sob anestesia local. Koudstaal et al. (2009) compararam a recidiva e a estabilidade e inclinação dos segmentos ósseos na ERMAO com expansores TPD tm (Mommaerts, 1999) e Rotterdan (Koudstaal et al., 2006) em relação à ERMAC com expansor tipo Hyrax. Os autores utilizaram a mesma técnica cirúrgica, o mesmo protocolo de ativação dos expansores e os mesmos métodos de análise de resultados. 23 pacientes foram submetidos a ERMAO e 19 pacientes a ERMAC. Os expansores foram mantidos como contenção por 3 meses. Modelos de gesso, telerradiografias, e radiografias póstero-anteriores foram obtidos antes da cirurgia, ao final da expansão e 12 meses após o tratamento. Os pacientes iniciaram o tratamento ortodôntico 6 semanas após o final da expansão. Os resultados obtidos nos modelos revelam um aumento dos caninos de 6mm, com recidiva de 1,3mm para a ERMAO e 5,9mm, com recidiva de 2,2mm, para a ERMAC. O aumento nos molares foi de 5,2mm, com recidiva de 0,6mm, para a ERMAO e 6,8mm, com recidiva de 0,5mm, para a ERMAC. O aumento do perímetro foi de 7,3mm, com recidiva de 1,5mm, para a ERMAO e 5,7mm, com recidiva de 0,9mm, para a ERMAC. Houve inclinação e recidiva óssea em ambos os grupos. Para os autores, a diferença entre os resultados dos grupos não foi estatisticamente significante Hyrax com ancoragem em quatro mini-implantes - (Figuras 14 e 15) Iida et al. (2008) descreveram uma ERMAO realizada com expansor tipo Hyrax ancorado em quatro mini-implantes no palato. De acordo com os autores, o protocolo proposto é de fácil instalação, além de proporcionar uma boa estabilidade, visto que há uma grande área óssea de ancoragem. Os miniimplantes são instalados no palato após as osteotomias laterais da maxila, da lateral da parede nasal, das placas pterigóideas e osteotomia sargital. A inflamações no palato são evitadas por resinas que são colocadas recobrindo os parafusos após sua instalação. 14

36 3.2.6 MWD (Maxillary Widening Device) - (Figuras 16, 17 e 18) Com o intuito de criar um expansor com ancoragem óssea de aplicabilidade universal, de fácil manuseio e de boa estabilidade, Seitz et al. (2008) desenvolveram o MWD (Maxillary Widening Device), visto que entendiam que os expansores até então descritos na literatura seriam muito volumosos, de difícil manuseio e conteriam muitas desvantagens. O MWD possui duas placas de suporte triangulares com 8mm de comprimento, com uma placa de três ganchos conectada nas extremidades por uma junta do tipo bola, além um cilindro distrator compacto no centro. Após as osteotomias da maxila preconizadas por Glassman et al. (1984), são feitas incisões na região dos segundos pré-molares para a inserção das placas com os ganchos, que são fixadas no palato através de um parafuso auto-rosquenate de 2mm de diâmetro. As juntas tipo bola criam uma possibilidade de ângulo de inserção entre 60º e 120º. Os autores não encontraram sinais de recidiva nos pacientes com acompanhamento de 14 meses após a expansão Hyrax com ancoragem óssea e dentária - (Figuras 19 e 20) Utilizando um parafuso expansor Hyrax ancorado em dois implantes inseridos no palato, entre as raízes do primeiro e do segundo pré-molar, e entre os dois primeiros molares, Garib et al. (2007) propuseram um expansor com ancoragem ósseo-dentária. Os implantes de 3mm de diâmetro, e com comprimento variando entre 7 e 15mm, foram idealizados especialmente para a ERMAO. O estudo foi desenvolvido em crânio seco humano, e não foram não foram realizadas as osteotomias normalmente utilizadas na ERMAC e na ERMAO. A confecção do aparelho expansor é feita em laboratório, após a moldagem de transferência para obtenção de um modelo com as bandas e os análogos dos implantes. Após a expansão, o aparelho pode ser mantido como ancoragem absoluta para o tratamento ortodôntico. 15

37 4 DISCUSSÃO 4.1 Dificuldade de comparação Há uma diversidade de técnicas, expansores e protocolos de ativação e contenção na Expansão Rápida da Maxila com Ancoragem Óssea (ERMAO), dificultando a comparação de resultados. Um exemplo são os artigos publicados por Koudstaal et al. (2006) e Aziz e Tanchyk (2008), que utilizam o mesmo expansor (Rotterdan) e o mesmo protocolo de ativação, porém osteotomias diferentes. Enquanto Koudstaal et al. (2006) não fazem a disjunção pterigóidea, Aziz e Tanchyk (2008) realizam o procedimento cirúrgico, e, como afirmam Matteini e Mommaerts (2001), existe diferença de resultados para as diferentes técnicas. A dificuldade de comparação da ERMAO aumenta quando comparada com a Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC) e com a Expansão Rápida da Maxila (ERM). Os resultados podem ser camuflados por protocolos diferentes, como ocorre no estudo de Berger et al. (1998), em que se utiliza o aparelho dento-suportado tipo Hyrax para comparar a ERM e a ERMAC, concluindo que não há diferença significativa entre os grupos - porém os pacientes do grupo tratado sem cirurgia utilizaram como contenção uma placa de Hawley durante 24 horas por dia, enquanto os paciente do grupo da ERMAC utilizaram uma barra transpalatina. Muitos resultados da expansão são camuflados pela Ortodontia pósdisjunção, como se observa em Anttila et al. (2004), que fizeram um estudo de estabilidade da ERMAC coletando os dados dos pacientes antes da cirurgia, ao termino do tratamento ortodôntico, e dois anos após o termino do tratamento ortodôntico. Disjunções iguais podem apresentar resultados diferentes após o tratamento ortodôntico, se tratados ortodonticamente de forma diferente. 4.2 Tipo de expansão Na ERM, a sutura palatina mediana se abre no formato piramidal, ou em V, com a base da pirâmide localizada na parte anterior (Haas, 1965), 16

38 porém,,após a ERM, o formato do arco dentário superior é em V invertido, devido à transmissão de forças ortopédicas através dos dentes de ancoragem do aparelho expansor. A quantidade de expansão da sutura diminui de anterior para posterior e a quantidade de expansão dentária aumenta de anterior para posterior. Antero-posteriormente o tipo de expansão afasta-se do ideal, que é o aumento transversal totalmente através de ganho ósseo, sem compensações dentárias (Davidovitch et al., 2005). Byloff e Mossaz (2004) demonstraram que a expansão esquelética na ERMAC e na ERM é mínima, sendo principalmente causada por inclinação dentária e rotação óssea. Desta forma, o ganho de expansão dentária transversal na ERM e ERMAC é maior nos dentes posteriores do que nos anteriores (Pinto et al., 2001). Haas (1961) afirma que os dentes incisivos centrais superiores separam-se metade da quantidade da ativação do expansor na ERM. Garib et al. (2007), através de tomografia computadorizada, encontraram valores de expansão sutural menores que 50% do total da expansão dentoalveolar. Diferentemente da ERM e da ERMAC, a ERMAO disponibiliza uma expansão dentária maior na parte anterior, concluindo assim que houve maior efetividade de expansão, visto que a forma de expansão dos dentes acompanhou a forma de expansão da sutura. A transmissão da expansão do parafuso para o osso alveolar é maior na ERMAO do que a ERMAC ou na ERM, que utilizam de dentes como ancoragem (Tausche et al., 2007; Iida et al., 2008). Como na ERMAO o padrão de expansão dentária acompanha o padrão da expansão da sutura e o aumento transversal dos molares é em media 0,6 vezes o aumento dos caninos, e na ERMAC é 1,12 e na ERM 2,01, observa-se que a expansão ortopédica é maior na ERMAO. ). Pinto et al. (2001) encontraram uma proporção dos caninos/molares de 3/2 através da ancoragem óssea. Como a ERMAO possibilita uma maior expansão dos dentes anteriores, há um grande aumento do perímetro do arco (média de 10,5%) devido principalmente ao aumento da distância inter-caninos (Pinto et al., 2001). Os estudos de Tausche et al. (2007) comprovam, através da tomografia computadorizada, que a ERMAO proporciona um ganho transversal ósseo maior do que aquele proporcionado pelos expansores com ancoragem 17

39 dentária. A ancoragem dentária não possibilita uma expansão paralela da sutura palatina mediana, porém a ERMAO, quando associada com a disjunção pterigóidea e com a instalação do aparelho expansor na região dos primeiros molares, resulta em uma expansão paralela dos segmentos maxilares no plano axial ((Matteini e Mommaerts, 2001). Koudstaal et al. (2009) afirmam que não há diferença estatística entre a ERMAO e ERMAC, porém não discutem os resultados apresentados de expansão dos caninos e molares. Os valores encontrados no estudo para a ERMAO mostram os caninos com um aumento transversal maior do que os molares, opostamente aos valores da ERMAC. Conclui-se que, como o formato do aumento transversal da ERMAO acompanha o formato do aumento transversal da sutura palatina mediana, a expansão com ancoragem óssea é mais ortopédica do que a expansão com ancoragem dentária. 4.3 Efeitos indesejados Antilla et al. (2004) relataram casos de insucesso da transmissão da força do expansor para o osso durante a ERMAC, causando extrusão, inclinação dentária e perda óssea em um paciente com problemas periodontais, além da exposição da raiz de um pré-molar através da tábua óssea vestibular de outro paciente. Mesmo em casos de sucesso de expansão através da ERMAC, os efeitos indesejados não podem ser totalmente eliminados, uma vez que a força do expansor é transmitida para a sutura através dos dentes de ancoragem (Glassman et al., 1984; Kraut, 1984) Dentários Garib et al. (2006) afirmam que, juntamente com os efeitos ortopédicos, a ERM causa efeitos ortodônticos nos dentes posteriores, que se movimentam para a direção vestibular. Ramieri et al. (2005) afirmam que dispositivos convencionais dento-suportado, além de causarem estresse mecânico nas 18

40 raízes dos dentes durante a expansão, não previnem movimentos ósseos e dentários indesejados durante o período de consolidação. Garib et al. (2006), através de tomografia computadorizada, concluiu que os dentes de ancoragem dos expansores na ERM são movimentados através do osso alveolar e não em conjunção com ele. Antilla et al. (2004) afirma que um pré-requisito para a ERMAC é um suporte ósseo-dentário não comprometido. Diferentemente da ERM e ERMAC, que tem como limitantes a qualidade e a quantidade óssea, a ERMAO proporciona forças aplicadas diretamente ao osso maxilar durante a expansão e retenção para reduzir os efeitos indesejados nos dentes (Ramieri et al., 2005). A ERMAO, por não utilizar dentes como ancoragem, não muda a posição dentária dentro dos segmentos ósseos, não modifica a configuração do arco dentário superior e mantém os dentes nas posições originais nas bases ósseas, evitando, assim, a recidiva dentária (Pinto el al., 2001; Gerlach e Zahl, 2003).. O estudo feito por Ramieri et al. (2005) mostrou que a distração palatal é um avanço na técnica de ERM, visto que os resultados revelam que forças aplicadas diretamente no osso evitam estresse mecânico nos dentes. A ERMAO não depende do número ou da qualidade dos dentes disponíveis para a ancoragem (Mommaerts, 1999; Gerlach e Zahl, 2003; Günbay et al., 2008), e, diferentemente da ERM e da ERMAC, possibilita uma expansão maxilar sem efeitos dentários indesejados (Gerlach e Zahl, 2003; Harzer et al., 2004; Harzer et al., 2006; Tausche et al., 2007; Seitz et al., 2008) Inclinação Analisando modelos pré-erm e modelos 2-3 semanas após término de ativação com disjuntor tipo Haas, Chung e Font (2004) encontraram valores de inclinação dentária de 7º nos primeiros molares e de 6,48º nos pré-molares. Garib et al. (2006), a partir de tomografia computadorizada, concluíram que de 6 a 13% do total da expansão é através do arqueamento alveolar. Tausche et al. (2007) afirmam que a ancoragem dentária inclina dente e osso, e, para Garib et al. (2006), a maior inclinação na ERM em caso de expansores com 4 19

41 bandas é nos segundos pré-molares, que são dentes de ancoragem indireta por não serem bandados. Os dentes de ancoragem direta sofreram redução da espessura da tábua óssea, além da inclinação. Gerlach e Zahl (2003) afirmam que a ERMAC não elimina totalmente a inclinação ou extrusão dos dentes de ancoragem do expansor, quando comparada com a ERM. Chung e Goldman (2003) por meio de estudo de modelos, encontraram inclinação vestibular de 6,48º nos pré-molares e de 7,05º para os molares na ERMAC com expansor tipo Haas. Zemann et al. (2009), por meio de tomografia computadorizada, encontraram inclinação de 1º a 8º nas raízes palatais dos molares superiores, sendo estes dentes utilizados como ancoragem. Byloff e Mossaz (2004), com estudos de modelos e radiografias PA, constataram inclinação de 9,6º nos molares permanentes após a ERMAC. Ölmez et al. (2007) comprovaram aumento de rigidez dos expansores na ERMAC e diminuição do componente rotacional da força sobre os dentes e maxila. A ERMAO possibilita uma expansão com valores menores de inclinação, como demonstra Tausche et al. (2007), que encontrou inclinações dentárias entre 2,5º e 3,9º na ERMAO, enquanto na ERMAC Chung e Font (2004) encontraram, para os mesmo dentes, inclinações entre 6,48º e 7,04º, e Byloff e Mossaz (2004), 9,63º para os molares utilizados como ancoragem. Para Harzer et al. (2004), a comparação da inclinação dos primeiros molares antes e após a ERMAC foi 10º maior do que a ERMAO. Os expansores de maior rigidez e que não causam inclinação dentária são os de ancoragem óssea (Mommaerts, 1999; Matteini e Mommaerts, 2001; Gerlach e Zahl, 2003; Harzer et al., 2004; Ramieri et al., 2005; Koudstaal et al., 2006; Günbay et al., 2008; Aziz e Tanchyk, 2008). Pinto et al. (2001) afirma que, devido à aplicação de forças ortopédicas diretamente ao osso em um nível mais alto do palato, a ERMAO não provoca inclinação vestibular dos segmentos ósseos da maxila, porém para Tausche et al. (2007) a ERMAO não evita totalmente a inclinação óssea, pois durante a expansão, a maxila não está totalmente desvinculada da base óssea. Todavia, a ERMAO, além de proteger os dentes, possibilita valores de inclinação 20

Distrator palatal de Rotterdam: uma opção para expansão cirúrgica de maxila

Distrator palatal de Rotterdam: uma opção para expansão cirúrgica de maxila Recebido em 11/06/2012 Aprovado em 29/06/2012 V12N4 Distrator palatal de Rotterdam: uma opção para expansão cirúrgica de maxila Rotterdam palatal distractor: an option for surgically assisted rapid maxillary

Leia mais

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar 1 PUCPR, ORTODONTIA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO MUDANÇAS REGIONAIS DA FACE Camargo ES, Maruo H, Guariza-Filho O, Tanaka O. As mudanças de crescimento podem ser descritas, para melhor compreensão, como regiões

Leia mais

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/ SOEBRÁS FLÁVIA DO NASCIMENTO MENEZES MACÊDO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/ SOEBRÁS FLÁVIA DO NASCIMENTO MENEZES MACÊDO INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/ SOEBRÁS FLÁVIA DO NASCIMENTO MENEZES MACÊDO EXPANSÃO MAXILAR CIRURGICAMENTE ASSISTIDA: ANCORAGEM DENTÁRIA x ANCORAGEM ESQUELÉTICA Feira de Santana 2014 INSTITUTO

Leia mais

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO EXAME CLÍNICO DA DOENÇA PERIODONTAL DIAGNÓSTICO PERIODONTAL CONSISTE O DIAGNÓSTICO NA ANÁLISE DO PERIODONTAL HISTÓRICO DO CASO, NA AVALIAÇÃO DOS SINAIS CLÍNICOS E SINTOMAS, COMO TAMBÉM DOS RESULTADOS DE

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes?

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes? Implantes Dentários O que são implantes ósseos integrados? São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 6O, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade pela comunidade científica

Leia mais

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical Mordida Profunda Definição Trespasse vertical Mordida Profunda Diagnóstico Os fatores que contribuem variam de acordo com a oclusão: u Em boas oclusões é determinda por fatores dentários: t Comprimento

Leia mais

incisivos inferiores 1,3,4,6. Há também um movimento do nariz para frente, tornando o perfil facial menos côncavo e, conseqüentemente,

incisivos inferiores 1,3,4,6. Há também um movimento do nariz para frente, tornando o perfil facial menos côncavo e, conseqüentemente, Série Aparelhos Ortodônticos MÁSCARA FACIAL INTRODUÇÃO Inúmeras formas de tratamento têm sido relatadas para a correção precoce da má oclusão de Classe III. No entanto, talvez por muitos casos necessitarem

Leia mais

Fraturas do Terço Médio da Face

Fraturas do Terço Médio da Face Fraturas do Terço Médio da Face Epidemiologia: Pico de incidência entre 15 e 30 anos Homens correspondem a 60-80% As principais causas são acidente automobilístico, agressão, esportes radicais e quedas

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

Importância do exame radiográfico

Importância do exame radiográfico Exames e Indicações Importância do exame radiográfico O exame radiográfico de rotina associado ao exame clínico é a maneira mais efetiva de se obter o índice diagnóstico de 100% de cárie (segundo Estevam

Leia mais

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

FECHAMENTO DE ESPAÇOS FECHAMENTO DE ESPAÇOS Rua 144, n 77 - Setor Marista - Goiânia (GO) - CEP 74170-030 - PABX: (62) 278-4123 - 1 - Introdução Podemos definir essa etapa do tratamento ortodôntico como aquela onde o principal

Leia mais

Reginaldo César Zanelato

Reginaldo César Zanelato Reginaldo César Zanelato Nos pacientes portadores da má oclusão de Classe II dentária, além das opções tradicionais de tratamento, como as extrações de pré-molares superiores e a distalização dos primeiros

Leia mais

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários Nosso consultório odontológico está equipado para oferecer ao produtor rural todos os tratamentos odontológicos disponíveis na atualidade. Segue abaixo uma discriminação detalhada de cada tratamento oferecido

Leia mais

Breve Panorama Histórico

Breve Panorama Histórico Análise Facial Breve Panorama Histórico Norman Kingsley Kingsley (final do séc.xix): s a articulação dos dentes secundária à aparência facial. Breve Panorama Histórico Edward Angle (in (início séc. s XX)

Leia mais

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada?

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? A avaliação da estética facial, bem como sua relação com a comunicação e expressão da emoção, é parte importante no

Leia mais

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL Montagem das Pastas As pastas devem estar organizadas na seguinte ordem: I- Externo Página Título: colocar na capa frontal da pasta (a capa tem um envelope plástico para esta finalidade). BOARD BRASILEIRO

Leia mais

Dispositivo ósseo-suportado para expansão maxilar: relatos de casos

Dispositivo ósseo-suportado para expansão maxilar: relatos de casos Recebido em 06/05/2011 Aprovado em 04/07/2011 V11N4 Dispositivo ósseo-suportado para expansão maxilar: relatos de casos With bone anchorage device for surgically assisted maxillary expansion: a case report

Leia mais

manter um dente recém- período suficientemente prolongado correção ortodôntica que se conceito polêmico.

manter um dente recém- período suficientemente prolongado correção ortodôntica que se conceito polêmico. Introdução CONTENÇÕES EM ORTODONTIA em ortodontia é o procedimento para manter um dente recém- movimentado em posição por um período suficientemente prolongado para assegurar a manutenção da correção ortodôntica

Leia mais

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo çã APARELHO DE HERBST COM CANTILEVER (CBJ) MAYES, 1994 Utiliza quatro coroas de açoa o nos primeiros molares e um cantilever,, a partir dos primeiros

Leia mais

Tomografia Computorizada Dental

Tomografia Computorizada Dental + Universidade do Minho M. I. Engenharia Biomédica Beatriz Gonçalves Sob orientação de: J. Higino Correia Tomografia Computorizada Dental 2011/2012 + Casos Clínicos n Dentes privados do processo de erupção

Leia mais

Classificação dos Núcleos

Classificação dos Núcleos OBJETIVO Núcleos Permitir que o dente obtenha características biomecânicas suficientes para ser retentor de uma prótese parcial fixa. Classificação dos Núcleos Núcleos de Preenchimento Núcleos Fundidos

Leia mais

REABILITAÇÃO ATRAVÉS DE HÍBRIDA APARAFUSADA.

REABILITAÇÃO ATRAVÉS DE HÍBRIDA APARAFUSADA. LABORATÓRIO Joaquín Madrueño Arranz Direção Técnica em laboratório de prótese dental próprio Formação e Peritagem em próteses dentais (Fotografias clínicas cedidas pelo Dr. Villar) REABILITAÇÃO ATRAVÉS

Leia mais

Análise das deformações no crânio durante a expansão do palato

Análise das deformações no crânio durante a expansão do palato Universidade Federal de São João Del-Rei MG 26 a 28 de maio de 2010 Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia Análise das deformações no crânio durante a expansão do palato Denis Zanivan

Leia mais

Descrição, passo a passo, do aparelho de Herbst com coroas de açoa. o superiores e splint removível vel inferior

Descrição, passo a passo, do aparelho de Herbst com coroas de açoa. o superiores e splint removível vel inferior Descrição, passo a passo, do aparelho de Herbst com coroas de açoa o superiores e splint removível vel inferior MORO, A.; et al. Descrição, passo a passo, do aparelho de Herbst com coroas de aço superiores

Leia mais

Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética

Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética Figura 9 1A Diagrama de secção transversal mostrando um implante no local do incisivo. A forma côncava do rebordo vestibular é evidenciada.

Leia mais

Mini Implante parte VII

Mini Implante parte VII Mini Implante parte VII Correção da Mordida Cruzada Dentária com Mini-implantes Mordida cruzada posterior Mordida cruzada vestibular (Brodie) Expansão Lenta da Maxila e Expansão Rápida da Maxila Paciente

Leia mais

Programa Laboratorial (hands on em Manequim)

Programa Laboratorial (hands on em Manequim) PROGRAMA DE CURSO DE EXCELÊNCIA EM ORTODONTIA COM 8 MÓDULOS DE 2 DIAS MENSAIS Prof. ROQUE JOSÉ MUELLER - Tratamento Ortodôntico de alta complexidade em adultos : diagnóstico, planejamento e plano de tratamento.

Leia mais

O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA?

O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA? 1 O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA? A descoberta da Osseointegração pelo professor Brånemark, na década de 50, revolucionou a reabilitação dos pacientes com ausências dentárias, com a utilização dos

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO APARELHO Componentes do aparelho extrabucal 3

APRESENTAÇÃO DO APARELHO Componentes do aparelho extrabucal 3 Série Aparelhos Ortodônticos EXTRABUCAL INTRODUÇÃO A ancoragem extrabucal ainda é um dos recursos mais utilizados e recomendados no tratamento da má oclusão de Classe II, primeira divisão, caracterizada

Leia mais

Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração?

Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração? Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração? Hugo Nary Filho responde O tratamento do edentulismo maxilar, com a utilização de implantes osseointegráveis, vem experimentando

Leia mais

Série Aparelhos Ortodônticos

Série Aparelhos Ortodônticos Série Aparelhos Ortodônticos Em geral, o protocolo de tratamento nos casos de Classe III, principalmente naqueles com deficiência maxilar, tem sido a disjunção, seguida pela protração da ma-xila. De acordo

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO APARELHO DE PROTRAÇÃO MANDIBULAR COMO ANCORAGEM PARA MESIALIZAÇÃO DE MOLARES INFERIORES: RELATO DE CASO CLÍNICO RESUMO

UTILIZAÇÃO DO APARELHO DE PROTRAÇÃO MANDIBULAR COMO ANCORAGEM PARA MESIALIZAÇÃO DE MOLARES INFERIORES: RELATO DE CASO CLÍNICO RESUMO 474 UTILIZAÇÃO DO APARELHO DE PROTRAÇÃO MANDIBULAR COMO ANCORAGEM PARA MESIALIZAÇÃO DE MOLARES INFERIORES: RELATO DE CASO CLÍNICO Fábio André Werlang 1 Marcos Massaro Takemoto 2 Prof Elton Zeni 3 RESUMO

Leia mais

Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso

Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso Caso Clínico Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso José Euclides Nascimento* Luciano da Silva

Leia mais

EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA CIRURGICAMENTE ASSISTIDA REVISTA DA LITERATURA, TÉCNICA CIRÚRGICA E RELATO DE CASO

EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA CIRURGICAMENTE ASSISTIDA REVISTA DA LITERATURA, TÉCNICA CIRÚRGICA E RELATO DE CASO 914 EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA CIRURGICAMENTE ASSISTIDA REVISTA DA LITERATURA, TÉCNICA CIRÚRGICA E RELATO DE CASO SURGICALLY ASSISTED RAPID MAXILLARY EXPANSION LITERATURE REVIEW, SURGICAL TECHNIQUE AND

Leia mais

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA 1 ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA INTRODUÇÃO O período da dentição mista inicia-se por volta dos 6 anos de idade com a erupção dos primeiros molares permanentes, e termina ao redor dos 12 anos de idade, com

Leia mais

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Caso Selecionado Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Carlos Eduardo Francischone O caso clínico apresentado mostra resultados estéticos e funcionais excelentes,

Leia mais

MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO

MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO O SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL Cursos Gratui tos Sistema Friccio de Implante nal Bio lógico - Cone Morse -L ocking 41 336 Taper - 3

Leia mais

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica;

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica; Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Extensão Universitária - ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular Conceitos Restauradores de Oclusão:

Leia mais

MANTENEDORES DE ESPAÇO

MANTENEDORES DE ESPAÇO MANTENEDORES DE ESPAÇO Conceito São aparelhos ortodônticos usados para manter o espaço nas arcadas dentárias, por perda precoce de dentes decíduos. Classificação Quanto ao uso: fixos semifixos removíveis

Leia mais

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS Informação ao paciente Degussa Dental Fornecido pelo seu cirurgião-dentista: Prezado(a) paciente, Mais cedo ou mais tarde acontece com cada um de nós: os primeiros

Leia mais

DISJUNTOR TIPO HYRAX: revisão da literatura

DISJUNTOR TIPO HYRAX: revisão da literatura 1 FACULDADE DE PINDAMONHANGABA André Luis Ribeiro Dias Karina Claro Martins DISJUNTOR TIPO HYRAX: revisão da literatura Pindamonhangaba SP 2011 2 André Luis Rieiro Dias Karina Claro Martins DISJUNTOR TIPO

Leia mais

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente).

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). Consiste na regularização do alvéolo (local onde está inserido o dente), geralmente após a

Leia mais

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL ODONTO IDÉIAS Nº 07 As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL Nossa intenção com esta coluna é reconhecer o espírito criativo do Cirurgião Dentista brasileiro, divulgando

Leia mais

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

O dilema da estabilidade na expansão maxilar

O dilema da estabilidade na expansão maxilar O dilema da estabilidade na expansão maxilar ARTIGO DE DIVULGAÇÃO O dilema da estabilidade na expansão maxilar The dilemma of the stability in the maxillary expansion Danilo Furquim SIQUEIRA* Mônica Moraes

Leia mais

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa.

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa. Mauro A Dall Agnol UNOCHAPECÓ mauroccs@gmail.com Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Dentística I Terapêutica ou protética; Simples, composta

Leia mais

Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral

Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral Maio/Junho 2010 Caso Clínico Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral Di Alberti L, Donnini F, Camerino M, Di Alberti C, Rossi G, Perfetti G, Dolci M, Trisi P do Department of

Leia mais

Extração Seriada, uma Alternativa

Extração Seriada, uma Alternativa Artigo de Divulgação Extração Seriada, uma Alternativa Serial Extraction, an Alternative Procedure Evandro Bronzi Resumo A extração seriada é um procedimento ortodôntico que visa harmonizar

Leia mais

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44 Mitos e Verdades da Odontologia Mitos: Quanto maior e colorida for nossa escova dental, melhor! Mentira. A escova dental deve ser pequena ou média para permitir alcançar qualquer região da nossa boca.

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ESTUDAR COM ATENÇÃO AMPLIAR AS IMAGENS PARA OBSERVAR OS DETALHES O periodonto (peri= em redor de; odontos = dente) compreende a gengiva, o ligamento periodontal,

Leia mais

Aparelhos Ortodônticos Removíveis com Alta Retenção

Aparelhos Ortodônticos Removíveis com Alta Retenção Aparelhos Ortodônticos Removíveis com Alta Retenção Um novo conceito de ver e atuar com os aparelhos ortodônticos removíveis José Roberto Ramos Na maioria dos casos, o emprego dos aparelhos ortodônticos

Leia mais

MANUAL DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO

MANUAL DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO MANUAL DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO ORIENTAÇÕES SOBRE TRATAMENTO ORTODÔNTICO Nunca é tão cedo ou tão tarde para pensar em aparelhos ortodônticos. Se o seu filho está em idade escolar, ou se está pensando

Leia mais

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula Fratura da Clavícula Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia O osso da clavícula é localizado entre o

Leia mais

ODONTOLOGIA ESTÉTICA

ODONTOLOGIA ESTÉTICA ODONTOLOGIA ESTÉTICA O sorriso enaltece os dentes que podem assim como outros elementos da face denunciar a idade cronológica do ser humano por meio de desgastes ou mesmo pela alteração da cor. Nesse contexto,

Leia mais

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA!

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! INTRODUÇÃO Um sorriso bonito, saudável e harmônico faz toda a diferença! Na autoestima traz diversos benefícios, pois quem sorri abertamente acredita em si mesmo

Leia mais

Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente*

Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente* A r t i g o I n é d i t o Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente* Pedro Luis Scattaregi**, Danilo Furquim Siqueira*** Resumo Objetivo: avaliar as

Leia mais

Solicitação de Exames

Solicitação de Exames Solicitação de Exames Dr. Fábio Eduardo Maiello Monteiro Alves CROSP: 85.833 Paciente: Data: / / Solicito os exames assinalados com a finalidade de: Entregar no consultório Enviar por E-mail Atualizar

Leia mais

Aparelho Arco E-1886E. Partes do aparelho

Aparelho Arco E-1886E. Partes do aparelho BRÁQUETES Aparelho Arco E-1886E Partes do aparelho Aparelho Arco E -1886 APARELHO PINO E TUBO - 1912 Arco Cinta -1915 Aparelho Edgewise - 1925 Braquete original Os primeiros bráquetes eram.022 de uma liga

Leia mais

KELYANE VERLY MORAES

KELYANE VERLY MORAES 1 KELYANE VERLY MORAES ANCORAGEM ESQUELÉTICA COM MINI-IMPLANTES NITERÓI - RJ 2011 2 KELYANE VERLY MORAES ANCORAGEM ESQUELÉTICA COM MINI-IMPLANTES Monografia entregue à Faculdade Redentor, como requisito

Leia mais

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA)

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) Anualmente milhares de pessoas se submetem a rinoplastia. Algumas destas pessoas estão insatisfeitas com a aparência de seus narizes há muito tempo; outras não estão contentes

Leia mais

CRONOGRAMA CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA. APROVADO: MEC e CFO

CRONOGRAMA CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA. APROVADO: MEC e CFO CRONOGRAMA CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA APROVADO: MEC e CFO 1º. MÓDULO: 1º. DIA: Apresentação da Especialização / Aula teórica de Classificação das Más-oclusões 2º. DIA: Aula teórica de Etiologia

Leia mais

TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE PRÉ-MOLAR

TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE PRÉ-MOLAR Miguel da Nóbrega Médico Especialista em Estomatologia DUO Faculdade de Cirurgia Dentária Universidade Toulouse miguel.nobrega@ortofunchal.com TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE

Leia mais

IGC - Índice do Grau de Complexidade

IGC - Índice do Grau de Complexidade IGC - Índice do Grau de Complexidade Uma medida da complexidade do caso DI -American Board of Orthodontics Autorização American Board of Orthodon1cs- ABO Atualização: 13.05.2013 12. Outros Itens pontuados

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Capa (esse texto não será impresso) Dr. Celso Rios Dr. Renato Cabral. Manual de Orientação ao Paciente de IMPLANTES DENTÁRIOS

Capa (esse texto não será impresso) Dr. Celso Rios Dr. Renato Cabral. Manual de Orientação ao Paciente de IMPLANTES DENTÁRIOS Capa (esse texto não será impresso) Dr. Celso Rios Dr. Renato Cabral Manual de Orientação ao Paciente de IMPLANTES DENTÁRIOS Página propositalmente em branco Este foi o melhor investimento que fiz em toda

Leia mais

2. Quando o implante dental é indicado?

2. Quando o implante dental é indicado? Dúvidas sobre implantodontia: 1. O que são implantes? São cilindros metálicos (titânio) com rosca semelhante a um parafuso que são introduzidos no osso da mandíbula (arco inferior) ou da maxila (arco superior),

Leia mais

1. Introdução. 2. Fios ortodônticos. Centro de Pós Graduação em Ortodontia

1. Introdução. 2. Fios ortodônticos. Centro de Pós Graduação em Ortodontia 1. Introdução O alinhamento e o nivelamento é o primeiro estágio do tratamento ortodôntico com aparelho fixo. Alinhamento significa colocar os braquetes e os tubos alinhados no sentido vestibulolingual.

Leia mais

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular Luxação da Articulação Acrômio Clavicular INTRODUÇÃO As Luxações do ombro são bem conhecidas especialmente durante a prática de alguns esportes. A maior incidencia de luxção do ombro são na verdade luxação

Leia mais

Implantes dentários. A solução mais natural, estética e segura

Implantes dentários. A solução mais natural, estética e segura Implantes dentários A solução mais natural, estética e segura Sorria naturalmente Os implantes dentários são tão reais como um dente: fiáveis, duradouros, estéticos e funcionais Os implantes: Em que consistem?

Leia mais

EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA APOIADA EM MINI-IMPLANTES: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES DIÂMETROS DOS PARAFUSOS DE ANCORAGEM.

EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA APOIADA EM MINI-IMPLANTES: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES DIÂMETROS DOS PARAFUSOS DE ANCORAGEM. UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO UNICID FACULDADE DE ODONTOLOGIA MESTRADO EM ORTODONTIA EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA APOIADA EM MINI-IMPLANTES: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES DIÂMETROS DOS PARAFUSOS DE ANCORAGEM.

Leia mais

ANATOMIA DO PERIODONTO

ANATOMIA DO PERIODONTO INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação DISCIPLINA DE PERIODONTIA ANATOMIA DO PERIODONTO Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2012 PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO Ligamento

Leia mais

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DAS GUIAS DE ENCAMINHAMENTO ODONTOLÓGICO PROGEO

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DAS GUIAS DE ENCAMINHAMENTO ODONTOLÓGICO PROGEO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DAS GUIAS DE ENCAMINHAMENTO ODONTOLÓGICO PROGEO 1 1. PROPÓSITO Efetuar controle da Guias de Encaminhamentos Odontológicos em conformidade com a Circular 006/2007 da DSM e DGPM-401

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica.

O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica. O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica. Fábio Gonçalves 1 Resumo O objetivo deste estudo é apresentar um caso clínico

Leia mais

Ortho In Lab. Resumo PROSTHESIS

Ortho In Lab. Resumo PROSTHESIS Planejamento e individualização da aparatologia ortodôntica conjugada aos mini-implantes ( DATs) Parte I Sítios de instalação uma área de risco controlado. Individualization of planning and orthodontic

Leia mais

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal.

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. Agent s Stamp FINETECH - BRINDLEY Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. www.finetech-medical.co.uk Phone: +44 (0)1707 330942 Fax: +44 (0)1707 334143 Especialistas na produção

Leia mais

www.dentaladvisor.com Quick Up Editors Choice + + + + +

www.dentaladvisor.com Quick Up Editors Choice + + + + + www.dentaladvisor.com Material autopolimerizável para a fixação de attachments e elementos secundários em próteses Editors Choice + + + + + A SOLUÇÃO EM UM KIT É muito comum as próteses totais apresentarem

Leia mais

Borracha Natural - conservação amônia. vulcanizado. Sintéticos carvão,petróleo e álcoois vegetais TIPOS DE ELÁSTICOS

Borracha Natural - conservação amônia. vulcanizado. Sintéticos carvão,petróleo e álcoois vegetais TIPOS DE ELÁSTICOS Curso de Aperfeiçoamento em Ortodontia Elásticos TIPOS DE ELÁSTICOS Borracha Natural - conservação amônia sensível ao ozônio vulcanizado Sintéticos carvão,petróleo e álcoois vegetais Elasticidade é a propriedade

Leia mais

RADIOLOGIA EM ORTODONTIA

RADIOLOGIA EM ORTODONTIA RADIOLOGIA EM ORTODONTIA Sem dúvida alguma, o descobrimento do RX em 1.895, veio revolucionar o diagnóstico de diversas anomalias no campo da Medicina. A Odontologia, sendo área da saúde, como não poderia

Leia mais

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação A U A UL LA Acoplamento Introdução Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, percebeu um estranho ruído na roda. Preocupada, procurou um mecânico. Ao analisar o problema, o mecânico concluiu que

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE BUCAL NA REDE DE SERVIÇOS DA SMSA DOCUMENTO AUXILIAR

DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE BUCAL NA REDE DE SERVIÇOS DA SMSA DOCUMENTO AUXILIAR PREFEITURA DE BELO HORIZONTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE BUCAL NA REDE DE SERVIÇOS DA SMSA DOCUMENTO AUXILIAR COORDENAÇÃO TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL

Leia mais

Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul

Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul Reabilitação oral e estética Amamos reconstruir sorrisos Protocolo Branemark

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

Artroscopia do Cotovelo

Artroscopia do Cotovelo Artroscopia do Cotovelo Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia é uma procedimento usado pelos ortopedistas para avaliar, diagnosticar e reparar problemas dentro

Leia mais

IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO PACIENTE DR. MARCOLINO ANTONIO PELLICANO DR. BENEDITO UMBERTO BUENO

IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO PACIENTE DR. MARCOLINO ANTONIO PELLICANO DR. BENEDITO UMBERTO BUENO IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO PACIENTE DR. MARCOLINO ANTONIO PELLICANO DR. BENEDITO UMBERTO BUENO 1 IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS PORQUE PODEM SER COLOCADOS QUANDO PODEM SER COLOCADOS COMO

Leia mais

Utilização da crista ilíaca nas reconstruções ósseas da cavidade oral. Relato de caso

Utilização da crista ilíaca nas reconstruções ósseas da cavidade oral. Relato de caso Artigo Inédito 1 41 2 42 3 4 Utilização da crista ilíaca nas reconstruções ósseas da cavidade oral. Relato de caso 43 44 7 47 8 9 Claudio Ferreira NóIA*de OlIveIRA**NóIA*** Rafael Ortega lopes****mazzonetto*****

Leia mais

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS:

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS: 1 2 BANDAS ORTODÔNTICAS Introdução Para entendermos a real importância destes componentes de um aparelho ortodôntico, devemos inicialmente compreender qual a função da bandagem frente à um complexo sistema

Leia mais

MANUAL DO ASSOCIADO. Plano Empresarial. A solução definitiva em odontologia

MANUAL DO ASSOCIADO. Plano Empresarial. A solução definitiva em odontologia MANUAL DO ASSOCIADO Plano Empresarial A solução definitiva em odontologia MISSÃO DA EMPRESA O nosso compromisso é atingir e superar as expectativas dos clientes, garantindo sua total satisfação, fazendo

Leia mais

Prótese Parcial Removível

Prótese Parcial Removível Prótese Parcial Removível Objetivo: Reabilitar arcos parcialmente desdentados, devolvendo as funções estética, fonética e mastigatória, podendo ser removida tanto pelo profissional como pelo paciente,

Leia mais

Verticalização de Molares

Verticalização de Molares Curso de Aperfeiçoamento em Ortodontia Verticalização de Molares Prof.: Paulo César Principais causas 1. Perdas precoce de molares decíduos Principais causas 2. Anodontia de 2 pré-molares !"#$"$%&'()*(+,($%-"%.+/0.+"123!

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de Tratamento Odontológico Versão eletrônica atualizada em Janeiro 2009 A EQUIPE DE SAÚDE BUCAL NA UTMO Fernanda de Paula Eduardo Letícia Mello Bezinelli Pacientes que

Leia mais

Crescimento guiado para correção de joelhos unidos e pernas arqueadas em crianças

Crescimento guiado para correção de joelhos unidos e pernas arqueadas em crianças INFORMAÇÃO AO PACIENTE Crescimento guiado para correção de joelhos unidos e pernas arqueadas em crianças O sistema de crescimento guiado eight-plate quad-plate INTRODUÇÃO As crianças necessitam de orientação

Leia mais

Confecção e instalação do Sky Hook

Confecção e instalação do Sky Hook Dica Clínica Confecção e instalação do Sky Hook Preparing and fitting the Sky Hook Laurindo Zanco Furquim * Resumo Nos casos de Classe III, principalmente naqueles com deficiência maxilar, o protocolo

Leia mais

Inter-relação ortoimplante na. reabilitação oral.

Inter-relação ortoimplante na. reabilitação oral. Paulo Adriano Ferreira de Mendonça Inter-relação ortoimplante na reabilitação oral. Relato de caso Monografia apresentada para obtenção do título de Especialista em Implantodontia, junto a Faculdades Unidas

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

Palavras-Chave: Osseointegração, Implantes dentários, mini-implantes

Palavras-Chave: Osseointegração, Implantes dentários, mini-implantes MINIIMPLANTES PARA ANCORAGEM ORTODONTICA: REVISÃO DE LITERATURA 1 Blaya, Diego³; Ferreira, Juliana 2 ; Gertz, Andressa 2 ; Grossi, Thiago²; Mota, Humberto²; Rosa, Ronildo²; Souza, Eliezer 2 ; ¹- Trabalho

Leia mais

Cirurgia Ortognática Bimaxilar: Relato de Caso

Cirurgia Ortognática Bimaxilar: Relato de Caso Cirurgia Ortognática Bimaxilar: Relato de Caso LUNA, Aníbal H. B.; ALVES, Giorvan Ânderson dos Santos; FIGUEIREDO, Ludmila Silva de; PAIVA, Marcos A. Farias; CAVALCANTI, Raquel Lopes; RESUMO Introdução:

Leia mais

Rodrigo Passoni Cléber Bidegain Pereira

Rodrigo Passoni Cléber Bidegain Pereira CUSTO BIOLÓGICO DA BOA INFORMAÇÃO Rodrigo Passoni Cléber Bidegain Pereira O custo-benefício das imagens em 3D é um dos pontos principais do SROOF-2012 e tema de justificado interesse da Odontologia. A

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO DELIBERATIVO DO TST-SAÚDE ATO DELIBERATIVO Nº 23, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO DELIBERATIVO DO TST-SAÚDE ATO DELIBERATIVO Nº 23, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO DELIBERATIVO DO TST-SAÚDE ATO DELIBERATIVO 23, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009 Dispõe sobre a assistência odontológica na especialidade de Ortodontia. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais