AULA 01: Liderança. Noções de Administração (parte de Adm. Geral) para Técnico. Prof. Carlos Xavier - A u l a 0 1

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1 de Adm. Geral) para Técnico Teoria e Exercícios Prof. Carlos Xavier - A u l a 0 1 AULA 01: Liderança. SUMÁRIO PÁGINA 1. Palavras iniciais Liderança Estilos de liderança autocrática, democrática e liberal Os quatro sistemas de liderança de Likert Teorias dos Traços Teorias Comportamentais da Liderança Grade Gerencial de Blake e Mouton Teorias Contingenciais da Liderança Modelo de Liderança de Fiedler Teoria do Caminho-Meta, de House Teoria Situacional de Hersey e Blanchard O continuum do comportamento do líder Teoria de troca entre líderes e liderados (LMX) Liderança Carismática Liderança Transformacional Liderança Autêntica Liderança Servidora Questões comentadas Lista de questões Gabarito Bibliografia principal. 73 Prof. Carlos Xavier Página 1 de 73

2 de Adm. Geral) para Técnico Teoria e Exercícios 1. Palavras iniciais. Oi pessoal! A aula de hoje é sobre a liderança nas organizações. São várias as teorias a serem estudadas. Logo depois, várias dezenas de questões para você praticar! Um forte abraço e bons estudos! Prof. Carlos Xavier vier Prof. Carlos Xavier Página 2 de 73

3 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor de Adm. G To remove í rns notice, visit: 2. Liderança. Em primeiro lugar, é preciso estabelecer com clareza o que significa liderança. São vários os conceitos possíveis, então o melhor é que você entenda, e não simplesmente decore. Para isso, o melhor é começar dizendo que a simples chefia não caracteriza liderança. - O que isso quer dizer?! R.: Quer dizer que nem todo chefe é líder! Na verdade, ser chefe é ocupar uma posição hierarquicamente superior a outras pessoas na estrutura organizacional, possibilitando o uso do poder legítimo para forçar as pessoas a fazer o que o chefe quer. Diferentemente do chefe, o líder é a pessoa que guia o comportamento das outras para algo além de seus próprios objetivos pessoais, fazendo com que eles queiram executar aquilo que o líder acha que deve ser feito. - E o chefe pode ser líder? R.: Sim, claro! Na verdade, espera-se que o ocupante de um cargo de chefia consiga influenciar as pessoas para que elas busquem a realização dos objetivos organizacionais com "boa vontade". O problema é que nem sempre isso acontece, então muitos chefes terminam não sendo verdadeiros líderes. - E qualquer pessoa pode ser líder, independente de possuir um cargo de chefia? R.: Sim! Nos grupos informais de uma organização surgem muitos líderes, que mesmo não possuindo autoridade formal conseguem influenciar o comportamento de outras pessoas para algo além de seus próprios interesses. Prof. Carlos Xavier Página 3 de 73

4 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor de Adm. G To remove í rns notice, visit: X e r O C í t f S are.com/shopping Podemos traçar algumas diferenças entre o chefe e o líder: Chefe/Gerente Dá ordens aos subordinados Exerce o controle dos subordinados Responde aos questionamentos do funcionário Estabelece limites para os funcionários Assegura a disciplina dos funcionários Realiza avaliação de desempenho dos funcionários Atua com base na estrutura hierárquica da organização Administra Tem visão de curso prazo É uma cópia Pergunta como e quanto Tem visão limitada Dá as limitações Aceita o status quo É um bom soldado Faz certo as coisas Líder Atua como facilitador das ações organizacionais Trabalha com base em mudanças Antencipa-se aos questionamentos e incentiva as pessoas Potencializa as competências individuais no trabalho Estimula a criatividade do grupo Negocia ações e resultados com os membros da organização Atua com base nas situações que se apresentam. Inova Tem visão de longo prazo É o original Pergunta o que e por quê Observa os horizontes Dá as origens Desafia o status quo É a própria pessoa Faz as coisas certas! Outra forma de perceber essas diferenças vem da comparação que pode ser feita entre a influência por meio da autoridade formal e da liderança. Vejamos algumas diferenças: Prof. Carlos Xavier Página 4 de 73

5 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor de Adm. G To remove í rns notice, visit: Autoridade Formal A autoridade formal está fundamentada em leis aceitas de comum acordo que criam figuras de autoridade possuidoras de poder para comandar. O seguidor obedece às leis e regras que dão o poder ao cargo com autoridade, e não a pessoa que o ocupa. A lei (regras) é o instrumento para possibilitar o convívio entre os membros do grupo. É limitada no tempo e no espaço, tendo sua área de atuação definida por limites. A pessoa que tem autoridade formal a possui em caráter temporário. Usa a força do cargo para impor obediência. É um atributo singular, que deriva da lei (regras). Liderança A liderança está fundamentada nas crenças dos seguidores a respeito das qualidades do líder e da sua vontade de segui-lo. O liderado segue o líder e busca a missão que o líder representa. O líder resolve os problemas do grupo. É limitada apenas pelo grupo que o segue por acreditar ou precisar dele. Os limites da liderança definem a sua área de influência. A liderança dura pelo tempo que for útil para o grupo de seguidores. O poder do líder está nos próprios liderados, não sendo necessária imposição. É produto de vários fatores, não sendo qualidade pessoal singular. Devo destacar que é possível dizer que a chefia está baseada na autoridade formal que lhe é concedida por meio da aceitação da estrutura organizacional e das regras que determinam o poder de comando do chefe. Assim, comandar é fazer com que as pessoas façam o que o chefe deseja que seja feito. Enquanto isso, a liderança está mais ligada à capacidade de influenciar o comportamento dos outros para que eles realizem (com vontade!) ações que vão além dos próprios interesses individuais. Pode-se dizer que liderar é fazer com que as pessoas tenham vontade de realizar aquilo que o líder acredita que deve ser feito. Para os humanistas, a liderança pode ser vista de diferentes ângulos: Prof. Carlos Xavier Página 5 de 73

6 1. A liderança como um fenômeno de influência interpessoal. Sob essa visão, a liderança decorre dos relacionamentos entre as pessoas, sendo resultado da influência aue efetivamente se exerce em uma determinada situação para que determinados objetivos sejam realizados. Algumas coisas são fundamentais para o exercício da liderança: a. A comunicação humana, pela qual a influência é exercida; b. O controle, que representa as tentativas de influência bem sucedidas; c. O poder, que é o potencial de influência que pode ser exercido. d. A autoridade, que é o poder que se tem em virtude do cargo. É o poder legítimo. 2. A liderança como um processo de redução da incerteza de um grupo. Sob essa visão, a liderança seria consequência da capacidade do líder de dar maior assistência e orientação para que os liderados alcancem seus objetivos. 3. A liderança como uma relação funcional entre líder e subordinados. Neste caso, o grupo de liderados perceberia no líder a capacidade de satisfazer suas necessidades, por isso o seguiriam. 4. A liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e variáveis da situação. Prof. Carlos Xavier Página 6 de 73

7 Sob essa visão, a liderança dependería do seguinte: Características do líder. O líder pode adotar uma postura básica autocrática (orientada para as tarefas) ou democrática (orientada para as pessoas), surgindo variações. Há várias teorias nesse sentido, como veremos mais à diante; Características dos liderados. Os liderados podem agir de diferentes maneiras e influenciar a liderança. Uma das classificações propõe que eles podem ser fiéis (quando seguem a liderança por razões morais, ideológicas ou de fé), ou mercenários (quando seguem os líderes em busca de alguma recompensa pela qual se interessa). Características da tarefa (e da organização). A tarefa ou missão é o que liga o líder aos liderados. Podem existir dois tipos: a tarefa moral (trata-se de uma missão que gera apelo pelos valores, vontades, desejos, moral... dos liderados. Há uma missão a ser cumprida com compromisso e comprometimento pelos liderados, que podem agir como fiéis); e a tarefa calculista (se refere a uma missão na qual os seguidores obedecem ao líder em troca de benefícios). Conjuntura econômica, social e política. São os aspectos mais amplos que envolvem a tarefa e a organização como um todo. Apenas combinando-se essas características é que se chegaria à liderança. Prof. Carlos Xavier Página 7 de 73

8 Como vimos, sob determinada ótica, as lideranças exercem, de fato, determinado tipo de poder sobre as pessoas para influenciá-las. Geralmente a ênfase é sobre um dos tipos de poder existentes, que podem ser: 1. Poder de recompensa: é o poder de dar alguma recompensa por determinado tipo de comportamento ou meta atingida, servindo como reforço; 2. Poder legítimo: é o poder inerente ao cargo ou função na estrutura organizacional; 3. Poder de coerção (coercitivo): representa a possibilidade de agir coercitivamente na aplicação de punições, visando eliminar, reduzir ou controlar comportamentos e atitudes indesejados pela organização; 4. Poder de especialização/perito/competência: quando o líder possui algum tipo de especialização para o trabalho, por meio de experiências, conhecimento, talento, etc., essa especialização serve como mecanismo de poder dentro da organização em relação aos liderados. 5. Poder de referência: é um tipo de poder que está diretamente associado ao fato de determinada pessoa (o líder) ser tido como referencia em algum assunto. É a legitimidade do conhecimento detido por uma pessoa e é também associado ao carisma pessoal do líder, afeição e respeito por suas opiniões; 6. Poder de informação: trata-se do poder que se pode exercer por deter informações que orientem processos decisórios, escolhas e que ajudem a organização em determinadas situações. Para que haja esse poder, a informação detida pelo líder tem que ser pouco ou nada conhecida. Prof. Carlos Xavier Página 8 de 73

9 Agora que você já entendeu o fenômeno da liderança de uma forma mais ampla, vamos partir para as teorias da liderança propriamente ditas. De forma geral, vários autores agregam as teorias de liderança em: Teorias de traços: dão relevo aos traços que os líderes possuem naturalmente; Teorias dos estilos de liderança: enfocam os estilos que os lideres podem adotar e que os levaria a serem líderes. Teorias comportamentais da liderança: consideram a liderança um comportamento que pode ser aprendido. Há autores que classificam de outras formas, incluindo ainda o grupo das teorias contingenciais da liderança e destacando algumas outras teorias em separado. Para evitar confusões, o melhor é agregarmos as teorias conforme feito por autores consagrados. Vamos então estudar as teorias de liderança! 2.1. Estilos de liderança autocrática, democrática e liberal. Com base nos estudos de Kurt Lewin, da década de 1930, foi proposta a existência de três estilos de liderança distintos: a liderança autocrática, a democrática e a liberal (laissez-faire). A liderança autocrática está ligada a líderes mais autoritários no exercício da liderança. Está voltada para o líder. Pode-se dizer que ela produz mais resultados, porém a frustração dos indivíduos e sua agressividade tendem a ser maiores. A liderança democrática se refere ao estilo que considera a opinião e participação dos liderados no processo de liderança. Esta voltada para os liderados e o líder. A liderança liberal dá grande liberdade ao grupo - apresenta as alternativas para o grupo mas cabe a eles tomar Prof. Carlos Xavier Página 9 de 73

10 C O N C U R S 0 5 w Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor de Adm. ^To]?C n / C O notice, visit: 'xe tíc Osarecomlsh ppna decisões. O líder só participa quando solicitado pelo grupo. Trata-se de uma liderança voltada para os liderados. Vejamos uma tabela organizada com base nas características de cada um desses tipos de liderança: Tomada de decisões Programação dos trabalhos Divisão do trabalho Comportamento do líder Liderança Autocrática O líder toma decisões sozinho, sem a participação do grupo. O líder dá ordens e determina providências para a realização das tarefas, sem explicar ao grupo. O líder realiza a divisão do trabalho, indicando, a cada um, o que deve ser feito e com quem. Adota uma postura dominadora e pessoal nos elogios e críticas aos liderados. Liderança Democrática As decisões são coordenadas pelo líder em conjunto com o grupo. Aconselha e dá orientação para que o grupo possa desenvolver objetivos e ações. As tarefas ganham perspectiva através de debates. O grupo é responsável por decidir sobre a divisão das tarefas. Cada membro da equipe tem liberdade para escolher seus colegas. O líder adota uma postura objetiva, limitada aos fatos, no que diz respeito a críticas e elogios. Liderança Liberal (laissez-faire) O grupo toma suas próprias decisões, com mínima intervenção do líder. A participação do líder na programação dos trabalhos é limitada. Informações e orientação são dadas quando solicitadas pelo grupo. O líder não participa do processo. O próprio grupo é quem divide as tarefas e escolhe os colegas. O líder só comenta sobre as atividades quando solicitado pelo grupo. Fonte: Elaborado pelo autor com base em Chiavenato (2007) 2.2. Os quatro sistemas de liderança de Likert. Outra visão sobre o comportamento dos líderes é a dada por Likert. Para ele, a organização pode adotar diferentes estilos de liderança em relação aos seus subordinados. Neste sentido, os sistemas organizacionais podem ser quatro: Prof. Carlos Xavier Página 10 de 73

11 Sistema I - Autoritário-coercitivo: os líderes são autocráticos, muito arbitrários e organizam e controlam tudo que acontece na organização. O processo decisório é bastante centralizado e as comunicações são fortemente verticais e descendentes. As relações interpessoais podem gerar desconfiança e a organização informal chega a ser indesejada. O foco do líder está nas punições e medidas disciplinares como forma de controlar o desempenho, e não em recompensas, que são raras. Sistema II - Autoritário-benevolente: os líderes são autoritários e impositivos, mas atuam de forma menos rígida do que no sistema autoritário-coercitivo. Neste caso, a decisão ainda é concentrada, mas já há delegação das tarefas mais simples. As comunicações funcionam um pouco melhor do que no sistema I, mas ainda são precárias. As relações interpessoais são toleradas, mas a existência de uma organização informal é tida como uma ameaça à organização formal. As recompensas salariais começam a aparecer, mas as recompensas sociais são raras. Além disso, as punições e medidas disciplinares são utilizadas com menor frequência e intensidade do que no sistema I. Sistema III - Consultivo: neste estilo, há menos arbitrariedades do que nos anteriores, pois as pessoas da organização são ouvidas pela liderança. Na tomada de decisão, a liderança consulta a opinião de sua equipe e realiza delegação em alguns casos. As comunicações fluem ainda melhor, tanto verticalmente quanto horizontalmente. As pessoas recebem mais confiança e os relacionamentos que geram uma organização informal eficaz são estimulados. As punições aos comportamentos "errados" deixam de ser o foco. É dada grande Prof. Carlos Xavier Página 11 de 73

12 ênfase às recompensas materiais, havendo também certo nível de recompensas sociais. Sistema IV - Participativo: trata-se de um sistema organizacional com estilo democrático. Nesse estilo, a liderança enfoca o controle dos resultados, definindo políticas e objetivos e deixando as demais decisões para serem resolvidas de forma descentralizada. Trabalhando de forma mais orgânica, as comunicações são centrais para o sucesso, sendo a base para o compartilhamento de informações. O trabalho é realizado em equipe e a existência de uma organização informal se torna muito positiva para o bom funcionamento da organização. Ao recompensar sua equipe, os gestores dão ênfase às recompensas sociais, mas também oferecem recompensas materiais com certa frequência. As punições são raras e, para que ocorram, a opinião do grupo é fundamental Teorias dos Traços. A Teoria dos Traços diz que os lideres possuem traços que os ajuda a exercer a liderança. Ela tenta explicar o que destaca os grandes líderes, como Napoleão Bonaparte, Moisés, Jesus Cristo, etc., do resto da população. Neste sentido, a premissa central é que certos traços se relacionam ao sucesso de uma pessoa enquanto líder. Assim, as pessoas detentoras dos traços corretos poderiam ser identificadas pelas organizações e selecionados para serem lideres. De qualquer forma, diferentes autores argumentam estruturas diferentes para a Teoria dos Traços. Bryman (1992, apud Limongi-França e Arellano, 2002) cita a existência de três grandes tipos de traço: Prof. Carlos Xavier Página 12 de 73

13 Fatores físicos: que tem relação com as características físicas do indivíduo, como peso, altura, aparência, etc. Esses aspectos marcam as pessoas de formas distintas. Pessoas altas e com voz firme são percebidas de forma diferente do que pessoas mais baixas e com vozes mais fracas. Habilidades: as habilidades que cada um possui, como sua inteligência, fluência ao falar, nível de escolaridade, conhecimentos específicos e formas de aplicá-los, etc. Aspectos da personalidade: aqui se encontram questões como a forma de agir, a extroversão, a autoconfiança, a sensibilidade pessoal e o controle emocional. Outra classificação é proposta por Robbins et al (2010). Esses autores acredita que o foco da teoria dos traços está sobre os traços de personalidade, que são os últimos apresentados na lista anterior. Esses autores propõem que os traços de personalidade podem ser apoiados no modelo de personalidade dos cinco fatores (Big Five), apresentado a seguir: Extroversão: é a dimensão que se refere ao nível de conforto de uma pessoa com seus relacionamentos. Quanto mais confortáveis, mais extrovertidos. As pessoas extrovertidas costumam ser mais agregadoras, assertivas e sociáveis do que as introvertidas. Amabilidade: trata-se de uma dimensão que se refere à propensão que um indivíduo tem de aceitar as ideias dos outros. Pessoas amáveis costumam ser mais cooperativas, receptivas e confiáveis do que as pessoas pouco amáveis, que são mais frias, desagradáveis e geradoras de conflitos. Conscienciosidade: é o nível de confiabilidade das ações que uma pessoa toma. Alguém consciencioso é persistente e Prof. Carlos Xavier Página 13 de 73

14 responsável quando vai realizar determinada tarefa, ao contrário dos que não possuem essa característica, que são distraídos, desorganizados e pouco confiáveis quanto à sua realização. Estabilidade emocional: é uma dimensão ligada ao quão calmas, autoconfiantes e seguras as pessoas são. O oposto disso seria o nervosismo, a depressão e insegurança. Abertura para experiências: trata-se de uma dimensão que se refere ao interesse de um individuo por novidades. As pessoas mais abertas costumam ser mais criativas e curiosas do que as pouco abertas, que tendem a ser convencionais e conservadoras. As características que parecem ter maior importância para o surgimento da liderança é a extroversão, pois sem ela é difícil manter um alto nível de interação entre lideres e liderados de modo que aquele influencie o comportamento destes. O enfoque dado pela teoria dos traços foi a principal forma de explicar a liderança até a década de Várias limitações dessa teoria fizeram com que ela não fosse bem aceita nos dias de hoje. Algumas limitações são as seguintes: Não há traços universais que possam prever a liderança em todas as situações; Os traços são melhores em prever o surgimento da liderança em situações pouco relevantes do que em situações de grande importância; Não há claras evidências entre causa e efeito dos traços sobre a capacidade de exercício da liderança; Prof. Carlos Xavier Página 14 de 73

15 C O N C U R S 0 5 w r de Adm. 61 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor ^T^ ^ ^ w / í hí Snotice, visit: X e ir í C Í OtS arecom/shopping Os traços funcionam melhor para prever o surgimento da liderança do que para distinguir entre líderes eficazes e ineficazes. Vamos ver agora como funciona o conjunto de teorias comportamentais da liderança Teorias Comportamentais da Liderança. As teorias comportamentais da liderança se opõem radicalmente à teoria dos traços. Enquanto para a teoria dos traços a liderança se explica por traços inatos, para as teorias comportamentais a liderança se explica por comportamentos típicos de líderes. - E como isso coloca as duas em campos opostos? R.: Deixem que eu explique: A teoria dos traços, quando posta em prática, faria com que a organização procurasse por pessoas com traços específicos, pois elas seriam "líderes naturais", já que não haveria a possibilidade de alguém aprender a liderar. Já as teorias comportamentais consideram que a liderança se explica pelos comportamentos adotados pelo líder, e não por seus traços inatos. Com isso, os comportamentos típicos de um líder poderiam ser ensinados e aprendidos por qualquer pessoa, diferentemente do que acontecia com a Teoria dos Traços. liderança: Duas grandes correntes se destacam nas teorias comportamentais da O pensamento da Universidade Estadual de Ohio (Ohio State University). Para essa corrente de pensamento os líderes possuem dois tipos de comportamentos: Prof. Carlos Xavier Página 15 de 73

16 o Estrutura de iniciação: trata-se da capacidade do líder de estruturar não só o trabalho de seus subordinados, mas também o seu próprio trabalho. Líderes com alta pontuação nessa dimensão definem o padrão de desempenho dos trabalhos, delegam tarefas específicas e enfatizam o cumprimento dos prazos acordados. o Consideração: essa dimensão se refere a capacidade de uma pessoa manter relacionamentos de trabalho de mútua confiança, de respeito as ideias dos outros e respeito pelos seus sentimentos. O pensamento da Universidade de Michigan. Assim como no caso anterior, a o grupo de pesquisadores que estudavam liderança na Universidade de Michigan propôs a existência de duas dimensões comportamentais dos lideres. Para eles os lideres poderiam adotar os seguintes comportamentos: o Liderança orientada para a produção: é o tipo de liderança que dá maior ênfase aos aspectos práticos das tarefas a serem realizadas no trabalho. O foco está em fazer com que as pessoas realizem a tarefa, mesmo que não compreendam o porquê de fazê-lo. é semelhante à dimensão "estrutura de iniciação", da Universidade Estadual de Ohio. o Liderança orientada para as pessoas: a liderança deste tipo dá maior ênfase às relações interpessoais no trabalho, sendo pautadas pelo interesse nos funcionários e suas necessidades e na aceitação das diferenças entre as pessoas. É importante que os funcionários compreendam o significado das tarefas realizadas. É semelhante à Prof. Carlos Xavier Página 16 de 73

17 C O N C U R S 0 5 w Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor de Adm. To remove í rns notice, visit: dimensão "consideração" da Universidade Estadual de Ohio Grade Gerencial de Blake e Mouton. Com base nos estudos das duas correntes teóricas da liderança comportamental, foi desenvolvida a teoria da Grade Gerencial de Blake e Mouton que buscava caracterizar o estilo de liderança adotado na organização com base em duas dimensões: preocupação com as pessoas e preocupação com a produção. Vamos visualizar a Grade Gerencial de Blake e Mouton: Prof. Carlos Xavier Página 17 de 73

18 Como vocês observaram na Grade, das várias possibilidades de gestão 5 se destacam como formas típicas de gestão/liderança: Gestão Clube de Campo, ou country club (1,9). Trata-se da um tipo de gerencia que se preocupa muito com a necessidade das pessoas na organização em busca de relacionamentos amigáveis, mas que dá foco muito baixo à produção. Gestão de equipes (9,9). É o estilo de liderança que leva em consideração máxima tanto as pessoas na organização quanto os trabalhos a serem realizados. Gerencia de Organização Humana, ou gestão meio-termo (5,5). É um estilo de liderança equilibrado que busca manter a moral do pessoal elevada, ao mesmo tempo em que consegue um nível satisfatório de desempenho, já que há uma preocupação média tanto com as pessoas quanto com a produção. Gestão empobrecida ou enfraquecida (1,1). Trata-se do estilo de liderança que possui pouca preocupação com as pessoas e com as tarefas. É um tipo de gestão que busca o mínimo esforço para o desempenho do trabalho esperado com o menor nível de conflitos. Obediência-Autoridade, autoridade-submissão, ou tarefa (9,1). A forma de trabalho do líder está mais ligada à produção do que a eventuais preocupações com as pessoas, de modo que o foco está na busca de mínima interferência do elemento humano sobre a produção. Prof. Carlos Xavier Página 18 de 73

19 2.5. Teorias Contingenciais da Liderança. As teorias contingenciais da liderança representam uma importante mudança em relação às teorias dos traços e comportamentais. Isso porque as teorias contingenciais partem do principio de que para cada situação apresentada haverá um estilo de liderança com comportamentos adequados, ao contrário das anteriores, que consideravam que traços ou características absolutas eram suficientes para caracterizar a liderança. Neste sentido, o primeiro modelo abrangente da liderança contingencial foi o modelo de Fiedler Modelo de Liderança de Fiedler. Segundo o Modelo de Liderança de Fiedler, o desempenho do grupo depende não só do estilo de liderança, mas também do grau de controle proporcionado ao líder pela situação, conforme apresentado a seguir: Estilo do líder: o Orientado para o relacionamento: quando o foco do líder está nos relacionamentos interpessoais. o Orientado para a tarefa: quando o foco do líder está no desempenho das tarefas na organização. Grau de controle proporcionado pela situação: o Relação líder-liderados: trata-se da avaliação de se os membros do grupo confiam, acreditam e respeitam o líder. Pode ser classificada como boa ou ruim. Prof. Carlos Xavier Página 19 de 73

20 C O N C U R S 0 5 w Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor de Adm. Tofef iov! TthlfS notice, visit: jxeyf^^ Qftjware.com/shopping o Estrutura da tarefa: as tarefas e procedimentos a serem executados possuem estruturação e formalização alta ou baixa. o Poder da posição: trata-se de uma avaliação sobre o grau de poder que o líder possui em virtude de sua posição para intervir sobre os liderados por meio de demissões, contratações, ações disciplinares, etc. Pode ser forte ou fraco. Combinando-se o estilo do líder com as três variáveis contingenciais, chega-se ao modelo de contingência de Fiedler propriamente dito, que apresenta como resposta o resultado do desempenho previsto, podendo ser bom ou fraco. Apresento, a seguir, o referido modelo, conforme apresentado por Robbins et al (2010): Bom Orientado para a tarefa Orientado para o relacionamento to X e a> a Fraco Favorável Moderado Desfavorável Categoria 1 II III IV V VI VII VIII Relações líder-liderados Boa Boa Boa Boa Ruim Ruim Ruim Ruim Estrutura da tarefa Alta Alta Baixa Baixa Alta Alta Baixa Baixa Poder da posição Forte Fraco Forte Fraco Forte Fraco Forte Fraco Fonte: Robbins et. al. (2010). Prof. Carlos Xavier Página 20 de 73

21 Com base nessa figura, é possível perceber que, em determinadas condições, a liderança orientada para a tarefa apresentará melhores resultados do que a liderança orientada para o relacionamento, enquanto em outras será o contrário! Teoria do Caminho-Meta, de House. A Teoria do Caminho-Meta foi desenvolvida por Robert House e é também conhecida como Teoria da Liderança em Passos Gradativos, Teoria Caminho-Objetivos, entre outros. Para ela, o líder deve esclarecer o caminho que seus seguidores deverão tomar para que possam atingir determinados objetivos do trabalho. Com isso, pretende-se reduzir obstáculos e barreiras à execução dos obietivos, aumentando a motivação dos funcionários para que eles possam atingir seus próprios objetivos e os objetivos da organização. House visualizava a existência de quatro diferentes tipos de liderança que poderiam ser praticadas pelo mesmo líder a depender de cada situação. Trata-se, deste modo, de uma perspectiva ampla e dinâmica da liderança contingencial. Os quatro tipos de liderança são: Líder apoiador: é aquele que trata os subordinados igualmente, se preocupando com o bem-estar de seus liderados. Mostra respeito e consideração para com eles, atuando para construir um clima positivo. Gera melhor desempenho quando os funcionários realizam tarefas estruturadas. Líder diretivo: é extremamente objetivo, usando a comunicação para dizer exatamente o que pretende. Planos e padrões são os seus objetos de trabalho e a base de seu comportamento. Leva a uma maior satisfação quando as tarefas são ambíguas e estressantes do que quando são estruturadas e planejadas. Pode ser percebida como redundante. Prof. Carlos Xavier Página 21 de 73

22 Líder participativo: valoriza e encoraja os subordinados a participarem da tomada de decisões. Líder orientado para objetivos ou resultados: é o líder que prepara objetivos desafiadores e que se preocupa com o desempenho atingido, buscando os melhores resultados Teoria Situacional de Hersey e Blanchard. A Teoria Situacional de Hersey e Blanchard enfoca os liderados. Nesse sentido, o estilo de liderança a ser utilizado depende da maturidade dos funcionários, que pode atingir um dos quatro estágios seguintes: Maturidade 1: as pessoas demonstram pouca capacidade e disposição para realizar as tarefas e assumir responsabilidades (motivação e capacidade baixas). Maturidade 2: as pessoas possuem motivação para o trabalho mas não possuem as competências necessárias para realizá-lo (baixa capacidade e alta motivação). Maturidade 3: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização da tarefa, mas não estão motivadas para tal (alta capacidade e baixa motivação). Maturidade 4: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização do trabalho e desejam realizar as tarefas que lhe são passadas (alta capacidade e alta motivação). Como se vê, o foco está na prontidão dos seguidores para definir como o líder deverá agir. A prontidão é caracterizada por duas dimensões: 1) Prof. Carlos Xavier Página 22 de 73

23 C O N C U R S 0 5 w r de Adm. 61 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor Tofemove Thlf notice, visit: o desejo dos seguidores cumprirem determinada tarefa; 2) a capacidade dos seguidores cumprirem as tarefas. Com base nessas duas dimensões é possível elaborar a seguinte matriz a respeito de como os lideres devem agir em cada situação: Funcionários capazes Funcionários incapazes Funcionários motivados O líder não precisará fazer muita coisa, dado que os funcionários já estão motivados e são capazes de desempenhar as tarefas. O líder deverá oferecer orientação para a realização das tarefas, demonstrando apoio para conquistar o grupo. Funcionários desmotivados O líder deverá dar apoio aos funcionários e permitir sua participação, como forma de melhorar a motivação do grupo. O líder precisará dar orientações claras e específicas para cada tarefa. Em outras palavras, considerando o estágio da maturidade do grupo, o líder deverá adotar uma das formas de liderança possíveis, considerando tanto o comportamento de relacionamento (ou foco no apoio às pessoas), quanto o comportamento de tarefa (ou foco nas tarefas/produção), conforme apresentado a seguir: Estilo 1: Narrar/Determinar/Dirigir (Alto comportamento de tarefa e baixo comportamento de relacionamento): é o estilo para grupos com a menor maturidade (M1). Nesse caso, o líder orienta claramente as tarefas a serem realizadas. Estilo 2: Vender/Guiar/Persuadir (alto comportamento de tarefa e alto comportamento de relacionamento): Quando a Prof. Carlos Xavier Página 23 de 73

24 maturidade está entre baixa e moderada (M2), esse é o estilo ideal. Nele, o líder, ao mesmo tempo em que convence as pessoas, apoia o seu desenvolvimento, pois elas possuem baixa capacitação; Tipo 3: Participar (baixo comportamento de tarefa e alto comportamento de relacionamento): é o estilo correto para a maturidade de média a alta (M3). Aqui, o papel do líder é muito mais de apoiar as pessoas, enfatizando a criação de motivação, do que de dirigi-las para a realização das tarefas, já que elas são capazes; Tipo 4: Delegar (baixo comportamento de tarefa e baixo comportamento de relacionamento): trata-se do estilo adequado para liderar pessoas com o maior nível de maturidade (M4). Nessa condição, a maturidade dos liderados permite que eles executem os planos com maior liberdade e menor controle, possibilitando ao líder a delegação das tarefas. Elaborei uma representação gráfica do modelo, para que vocês possam responder a uma questão de prova se ela cobra dessa forma: Prof. Carlos Xavier Página 24 de 73

25 C O N C U R S 0 5 w r de Adm. 61 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor Tofef iov! TthlfS notice, visit: Prof. Carlos Xavier Página 25 de 73

26 C O N C U R S 0 5 w r de Adm. 61 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor ^T^ ^ ^ w / í hí Snotice, visit: X e ir í C Í OtS arecom/shopping O continuum do comportamento do líder. Essa Teoria, de Tannenbaum e Schimidt, afirma que os lideres assumem comportamentos que variam em um continuum entre dois extremos: De um lado, a liderança é focada no administrador, que utiliza seu poder de autoridade para liderar; De outro lado, a liderança focada nos funcionários, que recebem delegações para trabalhar livremente dentro de certos limites. Referindo-se a essa teoria, Chiavenato (2007) afirma que "cada tipo de comportamento está relacionado com o grau de autoridade utilizado pelo líder e o grau de liberdade concedido aos subordinados na tomada de decisões, dentro de um continuum de padrões de liderança". Para este autor, o administrador deverá escolher seu estilo de liderança para cada um dos subordinados e para cada situação, partindo das seguintes forças: Forças no administrador (sua personalidade e convicções); Forças nos subordinados (sua personalidade e experiências); Forças na situação (tipo de organização e de tarefa/missão a ser cumprida). Com base nisso, o estilo de liderança será escolhido conforme o continuum apresentado a seguir: Prof. Carlos Xavier Página 26 de 73

27 C O N C U R S 0 5 w Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor de Adm. Tofef iov! TthlfS notice, visit: jxeyf^^ Qftjware.com/shopping Fonte: Chiavenato (2007) 2.6. Teoria de troca entre líderes e liderados (LMX). Quem anda lendo jornais e revistas viu a sigla pode ter pensado: - será uma Teoria do Eike Batista sobre liderança?! É que as empresas dele tem siglas assim: MMX, OGX, EBX,... Não é pessoal! Mas você pode tentar associar com o Eike Batista para ajudar a memorizar! =) Prof. Carlos Xavier Página 27 de 73

28 Na verdade, essa sigla significa Leader-Member Exchange, cuja tradução livre seria "Troca Líder-Membro", representando as trocas que ocorrem entre o líder e os membros do seu grupo de liderados. Neste sentido, o argumento central dessa teoria é que, por conta da pressão do tempo no dia a dia, os líderes estabelecem um relacionamento mais próximo com alguns de seus liderados, constituindo um pequeno grupo de confiança, chamado de grupo de dentro. As pessoas que participam desse grupo geralmente são escolhidas inconscientemente pelo líder com base em sua competência e no fato de possuírem atitudes e características similares às do líder. Os membros desse grupo costumam receber atenção desproporcional por parte do líder e podem até receber privilégios adicionais aos que os outros recebem. Os que não participam do grupo de dentro estão no grupo de fora. Trata-se do grupo de pessoas com quem o líder costuma manter uma postura mais centrada nas interações formais de autoridade. Essa teoria tem recebido bastante respaldo em estudos recentes, confirmando que essa categorização realmente tende a acontecer Liderança Carismática. Segundo Robbins et. al. (2010) o primeiro pesquisador a considerar a liderança carismática e sua relação com o comportamento organizacional foi Robert House. Para essa teoria, os seguidores atribuem características heroicas ou extraordinárias quando observam determinados comportamentos de seus lideres. As características centrais para a liderança carismática são: 1. Visão do líder e articulação para tornar clara essa visão. Prof. Carlos Xavier Página 28 de 73

29 2. Risco pessoal que o líder está disposto a tomar para atingir sua visão. 3. Sensibilidade às necessidades dos liderados. O líder percebe a capacidade dos outros e é sensível às suas necessidades e sentimentos. 4. Comportamentos não convencionais. Os líderes apresentam comportamentos que são tidos como inovadores e contra as normas vigentes. A liderança carismática é potencializada por traços inatos que o individuo possui naturalmente, mas também pode ser aprendida. Para isso, é preciso desenvolver uma aura de carisma, estar rodeado de pessoas, criando vínculos inspiradores e trazer a tona o potencial dos seguidores, mexendo com suas emoções Liderança Transformacional. Trata-se de um modelo de liderança que busca complementar uma visão de liderança transacional. A liderança transacional é aquela na qual o líder realiza transações com os liderados cotidianamente, com o objetivo de fazer com que cada tarefa seja realizada conforme solicitado. É através dela que os líderes esclarecem quais são os requisitos para as tarefas e os papeis a serem desempenhados, orientando e motivando seus seguidores em direção às metas. Os modelos da Universidade de Ohio, de Fiedler e a teoria do caminho-meta descrevem lideranças transacionais. A liderança transformacional, por outro lado, possui "lideres que inspiram seus seguidores a transcenderem os próprios interesses e que são Prof. Carlos Xavier Página 29 de 73

30 C O N C U R S 0 5 w r de Adm. 61 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor Tofemove Thlf notice, visit: capazes de causar um impacto profundo e extraordinário em seus liderados" (Robbins et. al., 2010). E importante entender que a liderança transacional não é o oposto da transformacional. Na verdade, a liderança transformacional é construída com base na liderança transacional, produzindo um desempenho bastante superior ao que seria conseguido apenas com essa última abordagem. Líderes transacionais e transformacionais apresentam características distintas, como pode ser observado no quadro a seguir: Liderança Transacional Recompensa contingente: negocia a troca de recompensas por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece as conquistas. Administração por exceção (ativa): procura e observa desvios das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias. Liderança Transformacional Influência idealizada: oferece uma visão e o sentido da missão, estimula o orgulho, ganha respeito e confiança. Motivação inspiracional: comunica suas altas expectativas, utiliza símbolos para focas os esforços, expressa propósitos importantes de maneira simples. Administração por exceção (passiva): intervém apenas quando os padrões não são alcançados. Laissez-faire: abdica das responsabilidades, evita tomar Estímulo intelectual: promove a inteligência, a racionalidade e a cuidadosa resolução de problemas. Consideração individualizada: dá atenção personalizada, trata cada funcionário individualmente, aconselha, orienta. Fonte: adaptado de Bass (apud Robbins et al., 2010). Prof. Carlos Xavier Página 30 de 73

31 C O N C U R S 0 5 w r de Adm. 61 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor ^T^ ^ ^ w / í hí Snotice, visit: X e ir í C Í OtS arecom/shopping 2.9. Liderança Autêntica. A teoria da liderança autêntica considera que os lideres verdadeiros agem de forma honesta e aberta perante seus liderados, conhecendo de si a ponto de saber quem são e poder agir exatamente conforme seus valores e crenças. Essa teoria considera dois fundamentos da liderança: Ética: os líderes devem ser modelos de conduta ética para os seus liderados. Confiança: é o que acontece quando uma pessoa está de acordo em se tornar vulnerável a outra, tomando por base as expectativas de como a situação irá evoluir Liderança Servidora. Acontece quando o líder age como "servo" dos liderados. Ele favorece o trabalho dos liderados, ajudando-os sempre que necessário, removendo as barreiras e dificuldades que possam dificultar a realização do trabalho e o serviço ao cliente. Em essência, o líder-servo, conforme proposto por James Hunter no livro O Monge e o Executivo, é aquele que trata as pessoas como gostaria de ser tratado. Para finalizar o conteúdo de hoje, vamos responder umas questões de concurso sobre os assuntos estudados! Um abraço! Prof. Carlos Xavier. www. facebook. com /professorcarlosxa vier Prof. Carlos Xavier Página 31 de 73

32 3. Questões comentadas 1. (CESPE/ANTT/Analista Administrativo/2013) O modelo de liderança autocrático é um modelo orientado para a tarefa em que se enfatizam o controle do desempenho dos funcionários e o cumprimento de prazos e padrões de qualidade. É isso mesmo, minha gente! A liderança autocrática é voltada para cumprir metas de trabalho, conforme as ordens do líder. O foco é a tarefa, prazo e o padrão. GABARITO: Certo. 2. (CESPE/TJ-CE/Analista Judiciário Área Administrativa/2014) A respeito das características de líderes carismáticos e transacionais, assinale a opção correta. a) Os líderes que causam forte impressão inspiradora em seus seguidores são reconhecidos como líderes transacionais. b) Os líderes religiosos são exemplos de líderes transacionais. c) Os líderes que ameaçam seus seguidores para obter o que precisam são chamados de carismáticos. d) Os heróis mitológicos são exemplos de líderes transacionais. Prof. Carlos Xavier Página 32 de 73

33 e) Denominam-se transacionais os líderes que apelam às necessidades primárias de seus seguidores. Vamos olhar cada uma das alternativas com cuidado: transacionais. a) Os líderes que inspiram são os carismáticos, e não os transacional. b) Líderes religiosos são exemplos de liderança carismática, e não c) a ameaça numa relação de troca pode acontecer na liderança transacional, mas não na carismática. d) Os heróis são exemplos de carisma, e não de transações. necessidades. e) Certo. Eles fazem trocas com seus seguidores, baseadas em suas GABARITO: E. 3. (CESPE/MPOG/Técnico de Nível Superior - 3/2013) A liderança autocrática não produz resultados em grupos de baixa maturidade, pois não é focada nas tarefas e sim na opinião das pessoas. A liderança autocrática (voltada para as tarefas) termina sendo mais apropriada justamente nos casos de baixa maturidade. É o estilo diretivo de Hersey e Blanchard! GABARITO: Errado. Prof. Carlos Xavier Página 33 de 73

34 4. (CESPE/TJ-CE/Analista Judiciário Área Administrativa/2014) Um líder que exerce influência sobre seus subordinados, motivando-os a realizar o trabalho em função de sua autoridade em puni-los ou recomendar-lhes punição, utiliza como base de poder a a) competência. b) referência. c) coerção. d) legitimidade. e) recompensa. O poder de punir é o coercitivo, pessoal! GABARITO: C. 5. (CESPE/ICMBIO/Analista Administrativo/2014) Mostrar respeito e consideração pelo bem-estar e necessidades dos liderados, atuar com cordialidade para construir um clima amistoso são características de um líder que demonstra comportamento de apoio, conforme a teoria caminho-objetivo. A questão apresenta uma descrição perfeita do líder apoiador, segundo a Teoria do Caminho-Meta de House. Prof. Carlos Xavier Página 34 de 73

35 GABARITO: Certo. 6. (CESPE/MPU/Analista - Gestão Pública/2013) O gerente que atua com base no modelo de liderança da Teoria X desenvolvida por McGregor acompanha seus trabalhadores de modo cerrado, pois não acredita que seus colaboradores estejam dispostos a trabalhar. Trata-se claramente de um comportamento da Teoria X: acreditar que as pessoas não gostam de trabalhar, por isso a liderança deve controlar de perto o trabalho dos liderados. GABARITO: Certo. 7. (CESPE/MJ/Administrador/2013) O desenvolvimento de relacionamentos de confiança entre o gestor e sua equipe não é considerado um fator relevante para o alcance de metas organizacionais. Questão mais "genérica", não cobrando nenhuma teoria mais específica. Relacionamentos de confiança são muito importantes para que o líder, de forma geral, possa influenciar melhor o comportamento de seus liderados. GABARITO: Errado. Prof. Carlos Xavier Página 35 de 73

36 8. (CESPE/IBAMA/Analista Administrativo/2013) O envolvimento do gerente com seus subordinados com o intuito de influenciá-los para a realização das atividades e a consecução das metas demonstra um tipo de liderança organizacional. Esse "envolvimento" mencionado pela banca serviria justamente para influenciar as pessoas - o que é a definição da liderança! GABARITO: Certo. 9. (CESPE/MI/Assistente Técnico Administrativo/2013) Nas organizações públicas, lideranças eficazes decorrem diretamente de atribuições regimentais e de uma estrutura organizacional rígida e com muitos níveis hierárquicos. A liderança é, por definição, a influência sobre o comportamento de outras pessoas, acontecendo nos grupos formais e informais. Não existe uma única forma de liderança válida. Certamente não podemos dizer que, por definição a liderança em organizações públicas é algo baseado nas relações chefe-subordinado. Muito menos que a estrutura deve ser rígida e com muitos níveis hierárquicos para que haja liderança. GABARITO: Errado. Prof. Carlos Xavier Página 36 de 73

37 10. (CESPE/Telebras/Especialista em Gestão de Telecomunicações - Psicologia/2013) O princípio tradicional da gestão de pessoas segundo o qual as pessoas devem ser geridas foi substituído contemporaneamente pelo entendimento de que as pessoas devem ser lideradas, e não geridas. Questão imensamente interpretativa. Não há uma referência teórica específica para afirmar isso, nem para negar. Sinceramente, é o tipo de questão que eu recomendo ter muito cuidado ao marcar, pois você nunca sabe o que a banca está pensando. Neste caso, ela considerou correta a questão, pensando que a liderança é algo mais relevante que a gestão das pessoas - como se elas fossem recursos. GABARITO: Certo. 11. (CESPE/STJ/Técnico/2008) O gestor de recursos humanos que utiliza a liderança centrada nas pessoas se preocupa em passar o significado das tarefas que os colaboradores irão desenvolver. A liderança centrada nas pessoas é aquela que se pauta pelos funcionários, dando ênfase às relações interpessoais. Por isso, sob este tipo de liderança, os funcionários compreendem o significado das tarefas que estão realizando. GABARITO: Certo. Prof. Carlos Xavier Página 37 de 73

38 12. (CESPE/MPE-PE/Técnico/2012) A liderança contemporânea é caracterizada pela capacidade de o líder conduzir a equipe na direção de objetivos sob a autoridade do cargo. As teorias contemporâneas da liderança possuem uma visão mais voltada para a capacidade do líder de inspirar comportamento nas pessoas, transformando sua visão pessoal em uma visão de terceiros. O foco não está no exercício do poder do cargo, como previsto pelo item. Por isto, está errado. GABARITO: Errado. 13. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) A teoria da liderança transformacional baseia-se em traços de personalidade. A liderança transformacional é aquela para a qual o líder inspira seus seguidores de modo a causar impactos profundos. É uma visão mais contemporânea, que acredita que a liderança pode ser desenvolvida. Neste caso específico, a liderança estaria ligada à comunicação, ao estímulo, à consideração, e a outros fatores, que não dependem de traços inatos da personalidade. PS.: em geral, para as questões de concurso, a liderança com base em traços de personalidade é uma ideia antiquada. A visão contemporânea é de que a liderança pode ser aprendida! GABARITO: Errado. Prof. Carlos Xavier Página 38 de 73

39 14. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) Nas organizações, tanto as características individuais quanto as condições organizacionais referentes às interações entre líder e liderado ou supervisor e subordinado determinam o exercício do poder. Pode-se considerar que tanto as características do líder, dos liderados, das tarefas e da conjuntura influenciam a liderança. É o que está no item avaliado, só que com outras palavras. GABARITO: Certo. 15. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) Se uma pessoa exerce influência sobre outra por saber fazer o trabalho de forma exemplar, então, nesse caso, a relação de poder entre ambas baseia-se na referência que uma é para a outra. A influência que se exerce por conta de saber fazer o trabalho de forma exemplar caracteriza o poder de especialização/de perito. O poder de referência é aquele que se dá por conta da legitimidade do conhecimento e por conta do carisma. GABARITO: Errado. 16. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) Os enfoques comportamental e contingencial enfatizam os Prof. Carlos Xavier Página 39 de 73

40 comportamentos do líder. A liderança, sob esses enfoques, relaciona-se à adoção, pelo líder, de comportamentos tidos como adequados. As teorias comportamentais da liderança se opõem radicalmente à teoria dos traços. Enquanto para a teoria dos traços a liderança se explica por traços inatos, para as teorias comportamentais a liderança se explica por comportamentos típicos de líderes. As teorias contingenciais da liderança representam uma importante mudança em relação às teorias dos traços e comportamentais. Isso porque as teorias contingenciais partem do principio de que para cada situação apresentada haverá um estilo de liderança com comportamentos adequados, ao contrário das anteriores, que consideravam que traços ou características absolutas eram suficientes para caracterizar a liderança. Assim, o que está previsto pelo item está correto! GABARITO: Certo. 17. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) Teorias baseadas em traços de personalidade visam determinar as características pessoais de bons líderes. A Teoria dos Traços diz que os lideres possuem traços que os ajuda a exercer a liderança. Ela tenta explicar o que destaca os grandes líderes, como Napoleão Bonaparte, Moisés, Jesus Cristo, etc., do resto da população. Neste sentido, a premissa central é que certos traços se relacionam ao sucesso de uma pessoa enquanto líder. Assim, as pessoas detentoras dos Prof. Carlos Xavier Página 40 de 73

41 traços corretos poderiam ser identificadas pelas organizações e selecionados para serem lideres. é exatamente o que está dito pelo item! Vale lembrar que além dos traços de personalidade, traços físicos também são considerados para este enfoque do estudo da liderança. Além disso, para futuras questões, lembre-se que esta não é uma perspectiva aceita como correta no mundo atual! GABARITO: Certo. 18. (CESPE/MPE-PI/Analista/2012) Segundo as teorias contingenciais de liderança, as metas organizacionais só são atingidas de maneira eficaz pelo grupo se o seu líder adota um comportamento democrático. A liderança contingencial é aquela onde o estilo de comportamento do líder dependerá da situação apresentada. Não se pode falar que a única forma possível é a de uma liderança com perfil democrático. GABARITO: Errado. 19. (CESPE/EBC/Técnico-Administração/2011) Liderança é a habilidade de influenciar pessoas, dirigir seu comportamento em direção ao alcance de objetivos e metas, podendo ser orientada para pessoas e também para tarefas. Prof. Carlos Xavier Página 41 de 73

42 Liderança é a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas para que elas possam desejar executar as atividades propostas para o atingimento da visão do líder. Ela pode ser de diversos tipos e abordar diferentes questões. Uma dessas visões considera que ela pode ser orientada para as pessoas ou para as tarefas. Assim, a questão está correta. GABARITO: Certo. 20. (CESPE/EBC/Técnico-Administração/2011) Em uma organização, existem, basicamente, três estilos de liderança: o autocrático, voltado para o líder; o democrático, voltado para o líder e o subordinado; e o liberal, voltado para o subordinado. Trata-se da visão de Kurt Lewin, para quem a liderança poderia adotar esses três estilos. GABARITO: Certo. 21. (CESPE/EBC/Analista-Administração/2011) O líder deve despertar virtudes pessoais em cada indivíduo e apontar um norte para a direção dos esforços do grupo. Trata-se de uma questão mais genérica sobre liderança. Sabe-se que o líder deve inspirar as pessoas para que elas adotem a sua visão e trabalhem na sua concretização. Para isso, ele deve buscar despertar as virtudes de cada um e aplicá-las na busca de uma visão de futuro, que é o norte para os esforços do grupo. Prof. Carlos Xavier Página 42 de 73

43 GABARITO: Certo. 22. (CESPE/EBC/Analista-Administração/2011) O compartilhamento de valores interfere negativamente na cooperação espontânea em apoio ao líder. Esta questão pedia que o candidato conhecesse também sobre cultura organizacional. A existência de valores profundamente arraigados e compartilhados é algo que torna a cultura mais forte e o relacionamento coeso. Com isso, certamente fica facilitado o exercício da liderança, pois as pessoas tendem a colaborar de forma mais espontânea. Como o item analisado diz exatamente o contrário, deve ser considerado incorreto! GABARITO: Errado. 23. (CESPE/EBC/Analista-Administração/2011) Liderança não é uma qualidade intrínseca da organização formal, surgindo de forma natural nos agrupamentos humanos. O que decorre da organização formal é a autoridade formal da chefia, e não a liderança, que é algo mais amplo e que existe de forma natural nos grupos humanos, como previsto pela questão. GABARITO: Certo. Prof. Carlos Xavier Página 43 de 73

44 24. (CESPE/TJ-ES/Analista-Administração/2011) Em qualquer situação, o estilo de liderança positiva, participativa e cordial é o mais apropriado. De acordo com a visão situacional, o estilo de liderança decorrerá da situação enfrentada pelo líder. Não existe um único estilo adequado para todas as situações. Assim, o que está dito pelo item analisado está incorreto. GABARITO: Errado. (CESPE/PREVIC/Analista-Administração/2011) No contexto das organizações, pesquisadores ligados ao estudo da liderança situacional têm apresentado diversas propostas de modelos para serem aplicados em instituições. Um desses modelos baseia-se em três aspectos inter-relacionados: o comportamento de tarefa, o comportamento de relacionamento e a maturidade dos subordinados. Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, referentes à liderança situacional. 25. (CESPE/PREVIC/Analista-Administração/2011) A maturidade de um grupo ou de um liderado deve ser considerada globalmente, e não somente em relação à tarefa específica a ser realizada. Prof. Carlos Xavier Página 44 de 73

45 C O N C U R S 0 5 w r de Adm. 61 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor Tofemove Thlf notice, visit: Segundo a Teoria da Liderança de Hersey e Blanchard, a maturidade do funcionário deve ser considerada em relação as tarefas e responsabilidades a serem assumidas: Maturidade 1: as pessoas demonstram pouca capacidade e disposição para realizar as tarefas e assumir responsabilidades (motivação e capacidade baixas). Maturidade 2: as pessoas possuem motivação para o trabalho mas não possuem as competências necessárias para realizá-lo (baixa capacidade e alta motivação). Maturidade 3: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização da tarefa, mas não estão motivadas para tal (alta capacidade e baixa motivação). Maturidade 4: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização do trabalho e desejam realizar as tarefas que lhe são passadas (alta capacidade e alta motivação). Deste modo, o item está errado quando diz que tal maturidade deve ser considerada de forma global. GABARITO: Errado. 26. (CESPE/PREVIC/Analista-Administração/2011) Consideram-se comportamento de tarefa o apoio socioemocional e o encorajamento dado pelo líder. Prof. Carlos Xavier Página 45 de 73

46 C O N C U R S 0 5 w r de Adm. 61 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor Tofef iov! TthlfS notice, visit: j W^yr^foíXiji oftiyare.com/shopping O apoio emocional e encorajamento dado pelo líder são o núcleo do comportamento de relacionamento, segundo a Teoria de Hersey e Blanchard. O comportamento de tarefa dá foco nas tarefas e na produção. GABARITO: Errado. 27. (CESPE/PREVIC/Analista-Administração/2011) O gestor, utilizando um processo decisório mais participativo, tende a liderar com mais eficiência e a aumentar a motivação de seus colaboradores. Essa questão envolve conhecimentos amplos sobre liderança e motivação, além do relacionamento dos dois construtos. Um processo decisório mais participativo certamente tende a aumentar a motivação dos funcionários, que passam a ter suas opiniões levadas em consideração no trabalho, o que torna mais interessante o conteúdo das tarefas a serem realizadas. A percepção de uma palavra-chave faria com que o candidato entendesse onde o Cespe quis complicar: na palavra "tende". A banca não disse que o processo participativo fará com que a liderança seja mais eficiente. Disse apenas que tende, ou seja, há uma tendência, de que isso aconteça. GABARITO: Certo. 28. (CESPE/TRE-ES/Analista-RP/2011) Os líderes informais influenciam o ambiente de trabalho em menor grau do que os líderes formalmente designados. Prof. Carlos Xavier Página 46 de 73

47 C O N C U R S 0 5 w r de Adm. 61 Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor Tofef iov! TthlfS notice, visit: j W^yr^foíXiji oftiyare.com/shopping Os lideres informais exercem grande influência sobre o ambiente de trabalho, muitas vezes maior até do que a influência dos lideres designados pela estrutura organizacional. GABARITO: Errado. 29. (CESPE/ABIN/Oficial-Administração/2010) A liderança, por constituir traço de personalidade, não está relacionada a fatores situacionais relativos à execução de tarefas em uma organização. Num contexto contemporâneo, não se pode considerar que a liderança é baseada em traços de personalidade, mas sim em uma interação situacional entre líderes e liderados. GABARITO: Errado. 30. (CESPE/ABIN/Agente-Administração/2010) O investimento de uma organização na capacitação de seus empregados, com objetivo de obter desempenho exemplar no trabalho, caracteriza situação de reciprocidade organizacional. A reciprocidade, segundo a ideia do equilíbrio organizacional, acontece quando os participantes oferecem esforços e recebem incentivos em contrapartida. É o que acontece no caso mencionado por este item. Prof. Carlos Xavier Página 47 de 73

48 GABARITO: Certo. 31. (CESPE/ABIN/Agente-Administração/2010) Estudos sobre liderança demonstram que há correlação entre a personalidade do líder e a sua capacidade de influenciar os funcionários, do que se conclui que a personalidade é fator decisivo no exercício da liderança. Mais uma questão que traz a ideia de que os traços de personalidade são fundamentais para o exercício da liderança. Essa ideia é errada, não sendo mais aceita nos dias de hoje. Não há comprovação em estudos de que os traços são decisivos na liderança. Em questões do Cespe, a maior parte das vezes que se mencionam traços de personalidade, a questão está querendo confundir o candidato! GABARITO: Errado. 32. (CESPE/ABIN/Agente-Administração/2010) O líder cujas ações voltam-se para as tarefas e para o relacionamento com seus subordinados atua de acordo com o princípio de liderança comportamental. Segundo a grade gerencial de Blake e Mouton (integrante da liderança comportamental), o comportamento do líder pode ser orientado para as tarefas ou para o relacionamento com as pessoas (funcionários). É o que diz a questão, que está correta. GABARITO: Certo. Prof. Carlos Xavier Página 48 de 73

49 33. (CESPE/ABIN/Agente-Administração/2010) A liderança carismática é exercida mediante apresentação de meta idealizada, compromisso com essa meta, assertividade e autoconfiança na relação com subordinados. A liderança carismática possui as seguintes características: 1. Visão do líder e articulação para tornar clara essa visão. 2. Risco pessoal que o líder está disposto a tomar para atingir sua visão. 3. Sensibilidade às necessidades dos liderados. O líder percebe a capacidade dos outros e é sensível às suas necessidades e sentimentos. 4. Comportamentos não convencionais. Os líderes apresentam comportamentos que são tidos como inovadores e contra as normas vigentes. Neste sentido, os líderes possuem idealização e compromisso com uma visão (meta) e assertividade e autoconfiança para transmitir essa visão com sensibilidade às necessidades dos liderados. GABARITO: Certo. Prof. Carlos Xavier Página 49 de 73

50 34. (CESPE/INCA/Analista-RH/2010) Em uma equipe, o poder deve ser compartilhado entre os membros para que a liderança não seja confundida com chefia. Na chefia, detentora da autoridade formal, o poder vem diretamente do cargo. Na liderança, o poder está nos liderados, não sendo necessárias imposições por parte do líder. Assim, o poder compartilhado é característica da liderança. Ao não se compartilhar o poder, se está diante de uma chefia. GABARITO: Certo. 35. (CESPE/MS/Administrador/2010) O modelo de liderança situacional proposto por Hersey e Blanchard, integrante da abordagem comportamental, vincula a competência e a motivação como elementos importantes do processo de liderança, além de reconhecer que a maturidade dos subordinados define o comportamento do líder mais orientado para a tarefa ou para o relacionamento. O erro desse item está em dizer que o modelo de liderança de Hersey e Blanchard faz parte da abordagem comportamental, quando na verdade ele pertence à abordagem contingencial (situacional) da liderança. GABARITO: Errado. Prof. Carlos Xavier Página 50 de 73

51 36. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2012) Caso determinado gestor empregue a teoria X para motivar sua equipe, é correto afirmar que ele adota o estilo de liderança democrática, ou mesmo laissez-faire, no relacionamento com sua equipe. Relembrando das teorias de motivação: a teoria X é aquela na qual o funcionário não gosta de trabalhar, e por isso a supervisão deve ser mais próxima e coordenar de perto o desempenho das tarefas, não dando espaço para o funcionário simplesmente "ficar de bobeira". Deste modo, como a supervisão será mais "fiscalizatória" o estilo de liderança que melhor se relaciona é o autocrático, e não o democrático ou o liberal, como proposto pela questão. GABARITO: Errado. 37. (CESPE/TRT-10/Analista Judiciário Administração/2013) Quando uma chefia valoriza de modo mais evidente as habilidades interpessoais de um subordinado em detrimento de sua capacidade de realização e entrega de desempenho, pode estar havendo a predominância de um estilo de liderança que se baseia na execução de tarefas e atividades. Vamos lá: os dois estilos típicos que a questão alude são 1) Voltado para as tarefas; 2) Voltado para o relacionamento. Prof. Carlos Xavier Página 51 de 73

52 Quando a liderança está mais preocupada com características interpessoais dos subordinados, buscando agradá-los para que as tarefas sejam bem executadas se estará tratando da liderança baseada no relacionamento. Caso o foco seja no trabalho em si e em como desempenhálo, o foco será nas tarefas. Nesta questão, fala-se na valorização de aspectos interpessoais e depois se associa com a liderança voltada para a tarefa! É exatamente o contrário! A questão trata de aspectos da liderança voltada para os relacionamentos interpessoais! GABARITO: ERRADO. 38. (CESPE/IBAMA/Técnico Administrativo/2012) Saber ouvir, trabalhar em equipe e compreender as necessidades dos colaboradores são características valorizadas em gestores públicos. Questão bastante genérica e de nível fácil. Para ter certeza sobre o gabarito, pensemos juntos: Valoriza-se nos gestores, seja do setor público ou privado: 1) saber ouvir? SIM 2) trabalhar em equipe? SIM 3) compreender as necessidades dos subordinados? SIM Deste modo, está tudo certo! GABARITO: Certo. Prof. Carlos Xavier Página 52 de 73

53 39. (CESPE/ANCINE/Técnico Administrativo/2012) As lideranças transformacional e transacional assemelhamse quanto ao estilo comportamental do líder, sendo elemento comum dessas abordagens a capacidade de adequação do comportamento de liderança ao contexto. A liderança transacional é aquela na qual o líder atua realizando trocas com os seus subordinados. O seu pensamento funciona assim: "se eu der uma recompensa, o funcionário fará um bom trabalho em troca". A liderança transformacional vai muito além, sendo diferente da anterior e possibilitando uma complementação prática na ação do líder. Sob ela, o líder deve buscar criar inspiração para a transformação do comportamento do indivíduo, de modo que ele se comprometa de verdade com a causa para a qual está se esforçando. Assim, quando a questão afirma que ambas estão assemelhadas quanto ao comportamento do líder, ela está errada! GABARITO: Errado. 40. (CESPE/ANCINE/Analista Administrativo Contabilidade/2006) O modelo de liderança situacional, em oposição aos princípios da teoria contingencial, não busca a eficácia mediante um estilo gerencial ótimo. Na visão dos defensores do referido modelo, não existe um melhor estilo de liderança (estilo ideal). Para tanto, o gerente deve adaptar seu estilo e sua forma de gerenciar equipes à situação imposta pelo ambiente em que atua. Prof. Carlos Xavier Página 53 de 73

54 Atenção, pessoal: a liderança situacional (de Hersey e Blanchard) é um dos modelos de liderança contingencial. Na verdade, costuma-se falar de forma ampla como lideranças do tipo contingencial/situacional. Nesta perspectiva geral, ambas se referem à liderança que depende da situação real que é vivenciada pelo líder. Assim, quando a questão afirma que liderança situacional é um modelo oposto à liderança contingencial, ela está errada! GABARITO: Errado. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) Em um processo de redução de quadro em uma organização pública, equipes foram reestruturadas, o que levou à composição de novas equipes, com membros oriundos de áreas diferentes, tais como a de gestão de pessoas e a de gestão de recursos patrimoniais. Tendo em vista tal situação hipotética e a atuação adequada do líder de equipe, visando ao alcance dos resultados pretendidos, julgue os itens seguintes. 41. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) O foco do líder deve estar nas tarefas que devem ser realizadas e nos processos envolvidos na realização delas, tais como motivação e competências dos membros da equipe. Esta questão combina conhecimentos sobre liderança com a motivação dos funcionários e até mesmo o trabalho em equipe - tendo uma Prof. Carlos Xavier Página 54 de 73

55 ampla visão sobre o tópico. Com um Edital que mencione qualquer desses tópicos você poderia esperar uma questão como esta! Conforme a situação descrita, não há elementos claros que remetam a alguma teoria de qualquer um dos tópicos. Trata-se, na verdade, de uma interpretação mais ampla sobre todos eles em conjunto. Numa situação conforme a descrita, diferentes pessoas estarão formando uma nova equipe, que deverá ter os seus interesses comuns estabelecidos e um claro direcionamento para que a equipe possa produzir mais do que a simples soma de indivíduos. Assim, o líder deverá ter a preocupação geral de estabelecer a equipe e o senso de equipe, além de definir os objetivos a serem atingidos. No que diz respeito a um foco de liderança (mais voltado para tarefas ou relacionamentos), não há elementos específicos que indiquem uma provável resposta. Como não existem elementos que garantem que o foco deve estar nas tarefas e nos processos, a questão está errada. GABARITO: Errado. 42. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) A atuação do líder deve buscar o comprometimento dos membros da equipe, a interdependência por meio do interesse comum e a preservação dos valores de confiança e respeito. Esta alternativa utiliza o mesmo texto de referencia da anterior. Prof. Carlos Xavier Página 55 de 73

56 Como o líder deverá se preocupar, ao menos nesse primeiro momento, com o estabelecimento de um senso de equipe, integração e com os objetivos da equipe, ele deverá buscar que as pessoas se comprometam, tenham confiança uma na outra, respeito, e que os trabalhos estejam integrados (interdependente). Assim, a questão está correta! GABARITO: Certo. 43. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) Uma vez que a equipe necessita se consolidar como integrante da nova área, o estilo de liderança mais indicado é o autocrático, que permite ampla participação dos membros da equipe nas decisões. Para que haja integração das pessoas em uma equipe, o melhor é que elas possam participar das decisões. Os estilos de liderança mais adequados seriam o liberal e o democrático. O autocrático é exatamente o oposto: é o que não permite participação dos liderados no processo decisório! Assim, a questão está errada! GABARITO: Errado. 44. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) O líder deve observar as características dos membros de sua equipe e atuar de acordo com o Prof. Carlos Xavier Página 56 de 73

57 nível de conhecimento e de motivação de cada um deles, entre outras variáveis. A questão faz uma clara referência às teorias contingenciais da liderança, em especial à teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard! Para ela, o comportamento do líder deverá variar de aordo com o conhecimento e a motivação de cada um dos funcionários. Como existem outras teorias que falam em outras coisas, a banca foi esperta e colocou o "entre outras variáveis", para o candidato se confundir. Mesmo assim, a questão está certíssima! GABARITO: Certo. 45. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) Independentemente do tipo de trabalho a ser realizado pela nova equipe, uma das preocupações do líder deve ser a construção dos canais de comunicação e de relacionamento entre seus membros. O tipo de trabalho influencia no fato do líder buscar construir canais de comunicação com os liderados? Não mesmo! Ele irá buscar construir canais de um modo ou de outro! Além disso, o tipo do trabalho influencia na preocupação do líder com o relacionamento entre os membros? Também não! Independentemente do tipo do trabalho, o líder pode buscar que o relacionamento entre os membros seja bom (o que é o padrão) ou um pouco mais instável, gerando Prof. Carlos Xavier Página 57 de 73

58 competitividade (o que é aceito por algumas teorias sobre conflito entre as pessoas). Deste modo, questão certa! GABARITO: Certo. 46. (CESPE/INCA/Analista em C&T - RH/ adaptada) Considere que, a cada quinze dias, uma servidora tenha organizado uma reunião coletiva para elucidar quaisquer dúvidas acerca do programa de melhoria da saúde e da qualidade de vida dos servidores e terceirizados e que, nessa reunião, tenha buscado apresentar uma visão realista, atraente e crível do futuro para a saúde e a qualidade de vida desses participantes. Nessa situação, a servidora exerce uma liderança caracteristicamente transacional no exercício das suas atividades profissionais. Se a servidora está buscando inspirar as pessoas para uma realidade futura atraente e que as pessoas consigam acreditar que se torne verdade, ela está exercendo uma liderança mais alinhada com a transformacional do que com a transacional - que é aquela que realiza transações entre líderes e liderados. GABARITO: Errado. 47. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Tecnologia da Informação/2009) O administrador Prof. Carlos Xavier Página 58 de 73

59 público, buscando atuar alinhado com um estilo de liderança pautado em pressupostos de motivação propostos por Maslow, deve assegurar, como primeiro aspecto que motivará o seu subordinado, a garantia de atendimento das necessidades que geram o comprometimento e a satisfação do grupo no trabalho. A teoria de Maslow diz que as pessoas irão ter comportamentos para buscar satisfazer suas necessidades, conforme uma hierarquia pré- estabelecida. A questão faz pensar: se o gerente garantir a satisfação das necessidades dos membros do grupo, eles irão trabalhar ativamente para buscar satisfazê-las? Não, pois elas já vão estar satisfeitas! A máxima é: necessidade satisfeita não motiva comportamento! GABARITO: Errado. Prof. Carlos Xavier Página 59 de 73

60 4. Lista de questões 1. (CESPE/ANTT/Analista Administrativo/2013) O modelo de liderança autocrático é um modelo orientado para a tarefa em que se enfatizam o controle do desempenho dos funcionários e o cumprimento de prazos e padrões de qualidade. 2. (CESPE/TJ-CE/Analista Judiciário - Área Administrativa/2014) A respeito das características de líderes carismáticos e transacionais, assinale a opção correta. a) Os líderes que causam forte impressão inspiradora em seus seguidores são reconhecidos como líderes transacionais. b) Os líderes religiosos são exemplos de líderes transacionais. c) Os líderes que ameaçam seus seguidores para obter o que precisam são chamados de carismáticos. d) Os heróis mitológicos são exemplos de líderes transacionais. e) Denominam-se transacionais os líderes que apelam às necessidades primárias de seus seguidores. 3. (CESPE/MPOG/Técnico de Nível Superior - 3/2013) A liderança autocrática não produz resultados em grupos de baixa maturidade, pois não é focada nas tarefas e sim na opinião das pessoas. Prof. Carlos Xavier Página 60 de 73

61 4. (CESPE/TJ-CE/Analista Judiciário Área Administrativa/2014) Um líder que exerce influência sobre seus subordinados, motivando-os a realizar o trabalho em função de sua autoridade em puni-los ou recomendar-lhes punição, utiliza como base de poder a a) competência. b) referência. c) coerção. d) legitimidade. e) recompensa. 5. (CESPE/ICMBIO/Analista Administrativo/2014) Mostrar respeito e consideração pelo bem-estar e necessidades dos liderados, atuar com cordialidade para construir um clima amistoso são características de um líder que demonstra comportamento de apoio, conforme a teoria caminho-objetivo. 6. (CESPE/MPU/Analista - Gestão Pública/2013) O gerente que atua com base no modelo de liderança da Teoria X desenvolvida por McGregor acompanha seus trabalhadores de modo cerrado, pois não acredita que seus colaboradores estejam dispostos a trabalhar. Prof. Carlos Xavier Página 61 de 73

62 7. (CESPE/MJ/Administrador/2013) O desenvolvimento de relacionamentos de confiança entre o gestor e sua equipe não é considerado um fator relevante para o alcance de metas organizacionais. 8. (CESPE/IBAMA/Analista Administrativo/2013) O envolvimento do gerente com seus subordinados com o intuito de influenciá-los para a realização das atividades e a consecução das metas demonstra um tipo de liderança organizacional. 9. (CESPE/MI/Assistente Técnico Administrativo/2013) Nas organizações públicas, lideranças eficazes decorrem diretamente de atribuições regimentais e de uma estrutura organizacional rígida e com muitos níveis hierárquicos. 10. (CESPE/Telebras/Especialista em Gestão de Telecomunicações - Psicologia/2013) O princípio tradicional da gestão de pessoas segundo o qual as pessoas devem ser geridas foi substituído contemporaneamente pelo entendimento de que as pessoas devem ser lideradas, e não geridas. 11. (CESPE/STJ/Técnico/2008) O gestor de recursos humanos que utiliza a liderança centrada nas pessoas se Prof. Carlos Xavier Página 62 de 73

63 preocupa em passar o significado das tarefas que os colaboradores irão desenvolver. 12. (CESPE/MPE-PE/Técnico/2012) A liderança contemporânea é caracterizada pela capacidade de o líder conduzir a equipe na direção de objetivos sob a autoridade do cargo. 13. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) A teoria da liderança transformacional baseia-se em traços de personalidade. 14. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) Nas organizações, tanto as características individuais quanto as condições organizacionais referentes às interações entre líder e liderado ou supervisor e subordinado determinam o exercício do poder. 15. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) Se uma pessoa exerce influência sobre outra por saber fazer o trabalho de forma exemplar, então, nesse caso, a relação de poder entre ambas baseia-se na referência que uma é para a outra. 16. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) Os enfoques comportamental e contingencial enfatizam os Prof. Carlos Xavier Página 63 de 73

64 comportamentos do líder. A liderança, sob esses enfoques, relaciona-se à adoção, pelo líder, de comportamentos tidos como adequados. 17. (CESPE/STJ/Analista-Psicologia/2012) Teorias baseadas em traços de personalidade visam determinar as características pessoais de bons líderes. 18. (CESPE/MPE-PI/Analista/2012) Segundo as teorias contingenciais de liderança, as metas organizacionais só são atingidas de maneira eficaz pelo grupo se o seu líder adota um comportamento democrático. 19. (CESPE/EBC/Técnico-Administração/2011) Liderança é a habilidade de influenciar pessoas, dirigir seu comportamento em direção ao alcance de objetivos e metas, podendo ser orientada para pessoas e também para tarefas. 20. (CESPE/EBC/Técnico-Administração/2011) Em uma organização, existem, basicamente, três estilos de liderança: o autocrático, voltado para o líder; o democrático, voltado para o líder e o subordinado; e o liberal, voltado para o subordinado. Prof. Carlos Xavier Página 64 de 73

65 21. (CESPE/EBC/Analista-Administração/2011) O líder deve despertar virtudes pessoais em cada indivíduo e apontar um norte para a direção dos esforços do grupo. 22. (CESPE/EBC/Analista-Administração/2011) O compartilhamento de valores interfere negativamente na cooperação espontânea em apoio ao líder. 23. (CESPE/EBC/Analista-Administração/2011) Liderança não é uma qualidade intrínseca da organização formal, surgindo de forma natural nos agrupamentos humanos. 24. (CESPE/TJ-ES/Analista-Administração/2011) Em qualquer situação, o estilo de liderança positiva, participativa e cordial é o mais apropriado. (CESPE/PREVIC/Analista-Administração/2011) No contexto das organizações, pesquisadores ligados ao estudo da liderança situacional têm apresentado diversas propostas de modelos para serem aplicados em instituições. Um desses modelos baseia-se em três aspectos inter-relacionados: o comportamento de tarefa, o comportamento de relacionamento e a maturidade dos subordinados. Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, referentes à liderança situacional. Prof. Carlos Xavier Página 65 de 73

66 25. (CESPE/PREVIC/Analista-Administração/2011) A maturidade de um grupo ou de um liderado deve ser considerada globalmente, e não somente em relação à tarefa específica a ser realizada. 26. (CESPE/PREVIC/Analista-Administração/2011) Consideram-se comportamento de tarefa o apoio socioemocional e o encorajamento dado pelo líder. 27. (CESPE/PREVIC/Analista-Administração/2011) O gestor, utilizando um processo decisório mais participativo, tende a liderar com mais eficiência e a aumentar a motivação de seus colaboradores. 28. (CESPE/TRE-ES/Analista-RP/2011) Os líderes informais influenciam o ambiente de trabalho em menor grau do que os líderes formalmente designados. 29. (CESPE/ABIN/Oficial-Administração/2010) A liderança, por constituir traço de personalidade, não está relacionada a fatores situacionais relativos à execução de tarefas em uma organização. Prof. Carlos Xavier Página 66 de 73

67 30. (CESPE/ABIN/Agente-Administração/2010) O investimento de uma organização na capacitação de seus empregados, com objetivo de obter desempenho exemplar no trabalho, caracteriza situação de reciprocidade organizacional. 31. (CESPE/ABIN/Agente-Administração/2010) Estudos sobre liderança demonstram que há correlação entre a personalidade do líder e a sua capacidade de influenciar os funcionários, do que se conclui que a personalidade é fator decisivo no exercício da liderança. 32. (CESPE/ABIN/Agente-Administração/2010) O líder cujas ações voltam-se para as tarefas e para o relacionamento com seus subordinados atua de acordo com o princípio de liderança comportamental. 33. (CESPE/ABIN/Agente-Administração/2010) A liderança carismática é exercida mediante apresentação de meta idealizada, compromisso com essa meta, assertividade e autoconfiança na relação com subordinados. 34. (CESPE/INCA/Analista-RH/2010) Em uma equipe, o poder deve ser compartilhado entre os membros para que a liderança não seja confundida com chefia. Prof. Carlos Xavier Página 67 de 73

68 35. (CESPE/MS/Administrador/2010) O modelo de liderança situacional proposto por Hersey e Blanchard, integrante da abordagem comportamental, vincula a competência e a motivação como elementos importantes do processo de liderança, além de reconhecer que a maturidade dos subordinados define o comportamento do líder mais orientado para a tarefa ou para o relacionamento. 36. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2012) Caso determinado gestor empregue a teoria X para motivar sua equipe, é correto afirmar que ele adota o estilo de liderança democrática, ou mesmo laissez-faire, no relacionamento com sua equipe. 37. (CESPE/TRT-10/Analista Judiciário - Administração/2013) Quando uma chefia valoriza de modo mais evidente as habilidades interpessoais de um subordinado em detrimento de sua capacidade de realização e entrega de desempenho, pode estar havendo a predominância de um estilo de liderança que se baseia na execução de tarefas e atividades. 38. (CESPE/IBAMA/Técnico Administrativo/2012) Saber ouvir, trabalhar em equipe e compreender as Prof. Carlos Xavier Página 68 de 73

69 necessidades dos colaboradores são características valorizadas em gestores públicos. 39. (CESPE/ANCINE/Técnico Administrativo/2012) As lideranças transformacional e transacional assemelhamse quanto ao estilo comportamental do líder, sendo elemento comum dessas abordagens a capacidade de adequação do comportamento de liderança ao contexto. 40. (CESPE/ANCINE/Analista Administrativo - Contabilidade/2006) O modelo de liderança situacional, em oposição aos princípios da teoria contingencial, não busca a eficácia mediante um estilo gerencial ótimo. Na visão dos defensores do referido modelo, não existe um melhor estilo de liderança (estilo ideal). Para tanto, o gerente deve adaptar seu estilo e sua forma de gerenciar equipes à situação imposta pelo ambiente em que atua. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) Em um processo de redução de quadro em uma organização pública, equipes foram reestruturadas, o que levou à composição de novas equipes, com membros oriundos de áreas diferentes, tais como a de gestão de pessoas e a de gestão de recursos patrimoniais. Tendo em vista tal situação hipotética e a atuação adequada do líder de equipe, visando ao alcance dos resultados pretendidos, julgue os itens seguintes. Prof. Carlos Xavier Página 69 de 73

70 41. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) O foco do líder deve estar nas tarefas que devem ser realizadas e nos processos envolvidos na realização delas, tais como motivação e competências dos membros da equipe. 42. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) A atuação do líder deve buscar o comprometimento dos membros da equipe, a interdependência por meio do interesse comum e a preservação dos valores de confiança e respeito. 43. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) Uma vez que a equipe necessita se consolidar como integrante da nova área, o estilo de liderança mais indicado é o autocrático, que permite ampla participação dos membros da equipe nas decisões. 44. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) O líder deve observar as características dos membros de sua equipe e atuar de acordo com o nível de conhecimento e de motivação de cada um deles, entre outras variáveis. 45. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2008) Independentemente do tipo de trabalho a ser realizado pela nova equipe, uma das preocupações Prof. Carlos Xavier Página 70 de 73

71 do líder deve ser a construção dos canais de comunicação e de relacionamento entre seus membros. 46. (CESPE/INCA/Analista em C&T - RH/ adaptada) Considere que, a cada quinze dias, uma servidora tenha organizado uma reunião coletiva para elucidar quaisquer dúvidas acerca do programa de melhoria da saúde e da qualidade de vida dos servidores e terceirizados e que, nessa reunião, tenha buscado apresentar uma visão realista, atraente e crível do futuro para a saúde e a qualidade de vida desses participantes. Nessa situação, a servidora exerce uma liderança caracteristicamente transacional no exercício das suas atividades profissionais. 47. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo - Tecnologia da Informação/2009) O administrador público, buscando atuar alinhado com um estilo de liderança pautado em pressupostos de motivação propostos por Maslow, deve assegurar, como primeiro aspecto que motivará o seu subordinado, a garantia de atendimento das necessidades que geram o comprometimento e a satisfação do grupo no trabalho. Prof. Carlos Xavier Página 71 de 73

72 C O N C U R S 0 5 w Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor de Adm. ^To]?C n / C O notice, visit: 'xe?wtíciosarecomlshoppna 5. Gabarito. 1-C 11-C 21-C 31-E 41-E 2-E 12-E 22-E 32-C 42-C 3-E 13-E 23-C 33-C 43-E 4-C 14-C 24-E 34-C 44-C 5-C 15-E 25-E 35-E 45-C 6-C 16-C 26-E 36-E 46-E 7-E 17-C 27-C 37-E 47-E 8-C 18-E 28-E 38-C 9-E 19-C 29-E 39-E 10-C 20-C 30-C 40-E Prof. Carlos Xavier Página 72 de 73

73 6. Bibliografia principal. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, Processo e Prática. Rio de Janeiro: Elsevier, CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, KANAANE, Roberto. Comportamento Humano nas Organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. ARELLANO, Eliete Bernal. Liderança, poder e comportamento organizacional. In: As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, p , ROBBINS, Stephen P. JUDGE, Timothy A. SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, Prof. Carlos Xavier Página 73 de 73

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