Transporte Hidroviário Urbano

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1 1 INTRODUÇÃO CONCEITOS BÁSICOS NOÇÕES BÁSICAS: NÍVEL DE SERVIÇO: QUALIDADE DE SERVIÇO: CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE TRANSPORTE HIDROVIÁRIO URBANO AS VIAS OS VEÍCULOS Características técnicas das embarcações: OS TERMINAIS Uso do Solo VANTAGENS PONTOS CRÍTICOS SITUAÇÃO ATUAL FROTA MUNDIAL SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL: Situação atual Ro de Janeiro Situação atua Santos Planos e perspectivas Rio de Janeiro Planos e perspectivas Santos EVOLUÇÃO EVOLUÇÃO BRASIL EVOLUÇÃO RIO DE JANEIRO EVOLUÇÃO - SANTOS CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA

2 1 Introdução O aumento da demanda por uma vida urbana confortável requer das cidades uma expansão da infra-estrutura que na maioria das vezes não acompanha a velocidade do crescimento demográfico ou, ainda, da sua expansão horizontal. As cidades passam a ser incapaz de absorver essas pressões. Em parte, por esse motivo, eclodem os malefícios da vida urbana. Para absorver essa crescente demanda por infra-estrutura é necessário o aumento da oferta de transportes econômicos e que esteja em equilíbrio com o meio ambiente. Dessa forma, o transporte hidroviário de passageiros urbanos, como uma alternativa para solucionar o problema. Nas cidades brasileiras a malha viária é o principal meio utilizado para transporte de passageiros. À medida que a utilização das vias existentes aproxima-se dos seus níveis de saturação, fica diretamente comprometida a fluidez de toda a malha viária. Grandes cidades onde existe saturação da malha viária, isto é, ocorrência de grandes congestionamentos, tempos de viagem altos, baixas condições de conforto e segurança no transporte de passageiros: São Paulo Rio de Janeiro Fortaleza Salvador Outras... Na busca por melhorias no transporte de passageiros, estão entre elas medidas de adoção de sistemas de transporte urbano de passageiros com meios complementares como por exemplo: Metrô de São Paulo, que em certos trechos é também integrado ao modal rodoviário; E o transporte hidroviário implantado na conexão Rio-Niterói, esse apenas com função complementar ou alternativo. Mesmo com a adoção de exemplos como esses, as soluções definitivas para essas questões encontram-se distantes. Esses exemplos podem ser vistos como respostas isoladas, já que não fazem parte da realidade ou necessidade de planejamento para cidades de pequeno e médio porte. Para garantir o sucesso da utilização de Transporte hidroviário urbano de passageiros, deve ser realizado um estudo das características desse modal e das condições necessárias para que se possa explorar por completo o potencial que ele tem a oferecer no 2

3 transporte coletivo de passageiros, além disso, devemos garantir uma integração intermodal rodoviário - hidroviário. Quando estudando o transporte hidroviário urbano como solução para a crescente demanda por transporte, não podemos adotar um mesmo modelo para diversas localidades, pois um modelo, mesmo que ele tenha tido resultados positivos em outra localidade, não garante o sucesso desse em outras locais. Cada cidade tem suas particularidades e até mesmo dentro dela existem nuanças e variantes que impedem a aplicação de um tratamento igualitário para os diferentes bairros. O transporte hidroviário urbano de passageiros tem o potencial para ser o ponto de partida para essa recuperação. Para isso, precisa ser visto, não como uma solução fechada para o problema do transporte urbano, mas como uma alternativa passível de discussão. Isto é, discutir a possibilidade de uma integração intermodal rodoviário - hidroviário, inserindo essa questão em uma ótica de planejamento integrado para as cidades onde podem vim a ser implantada. As dúvidas a serem esclarecidas são as relativas ao funcionamento dessa alternativa. Isto é, permitir que sejam compreendidos os aspectos que regem o nível de serviço e a qualidade de serviço no modal de transporte hidroviário. O ponto de partida para tornar isso possível é o estudo das características desse modal e das condições necessárias para que se possa explorar por completo o potencial que ele tem a oferecer no transporte coletivo de passageiros. 2 Conceitos Básicos 2.1 Noções Básicas: Transportar é conduzir, ou levar de um lugar para o outro. Transporte é o ato, o efeito ou a operação para transportar. A movimentação de pessoas pelas cidades é necessidade a algum motivo: trabalho, estudo ou lazer, dentre outros. Podem ser considerados tipos de transporte: - Rodoviário; - Hidroviário; - Aéreo; - Ferroviário e outros. Definição: Transporte Hidroviário urbano de passageiros é o ato, efeito ou operação de movimentar pessoas de um lugar para o outro, utilizando meios de transporte hidroviários (meios de transporte: conjunto de recursos empregados para transportar). Sistemas de transporte que empregam o modal de transporte hidroviário, assim como todos os demais, são compostos por cinco elementos básicos: 3

4 Veículo Força motora Vias Terminais Sistemas de Controle Veículo: o equipamento que contém objetos ou pessoas, e fornece ou absorve a energia necessária para o movimento; Força motora: força utilizada para fornecer energia necessária para a movimentação dos meios de transporte. Vias: o lugar por onde vão ou são levados os passageiros. Terminais: Representam os pontos inicial e final das linhas e são configurados fisicamente por todas a estruturas de suporte necessárias para a efetivação de um serviço de transporte. Os terminais usualmente são elementos diferenciados num meio para transporte, mas também podem ser simples pontos de embarque e desembarque. Sistemas de Controle: conjunto de sistemas usados para manter um sistema de transporte operando adequadamente. São os sistemas utilizados para o plano de operação utilizados para administração do fluxo de veículos nas vias para obter a forma ordenada e segura de deslocamento dos veículos, bens e pessoas. O que torna o modal mais ou menos adequado para atender uma dada situação é a somatória de cada um desses elementos. Outro ponto não menos importante é o peso da interferência de cada elemento no desempenho do sistema, dado o contexto em que ele se insere. Essas noções fundamentais são diretrizes importantes para entender o potencial que o modal hidroviário teria para uma relação de complementaridade com o modal rodoviário. Inevitavelmente, a viabilidade de um eventual sistema de transporte apoiado no modal hidroviário será dada em função de custos e estudos de demanda. O entendimento de que as questões relativas aos níveis de serviço e qualidade de serviços desejados precedem as discussões relativas à própria avaliação de viabilidade e comparação do sistema de transporte em estudo, com outras situações. O esclarecimento dessas questões permitirá estabelecer parâmetros para a definição e avaliação de custos e demandas desse sistema de transporte urbano de passageiros. Dois conceitos são fundamentais, o de nível de serviço e o de qualidade de serviço. São os parâmetros utilizados para comparar diferentes sistemas de transporte e também um dos pontos de partida para o planejamento desses sistemas. Inseridos nesses conceitos temos o que serão chamados de fatores constantes e fatores variáveis que determinarão a estrutura desses conceitos. 4

5 - Os fatores constantes são aqueles que dizem respeito às características tecnológicas dos sistemas de transporte. Isso é: veículo, força motora, estradas, terminais e sistemas de controle. São considerados fatores constantes posto que o resultado de suas características pode ser traduzido em termos quantitativos e por fazer parte da resposta física a uma demanda específica do sistema. Para sistemas de transporte com objetivos similares, os fatores constantes permitem a comparação de suas características e desempenho. - Os fatores variáveis são definidos como aqueles que dizem respeito às características do contexto em que determinado sistema de transporte está inserido ou pretende se inserir. São esses fatores que definirão a utilidade do sistema, estabelecendo os graus de confiabilidade, segurança, conforto, efeitos sociais e ambientais desejados. O desempenho do sistema de transporte pode ser resultado do equilíbrio do desempenho entre os componentes: nível de serviço e qualidade de serviço. 2.2 Nível de Serviço: Refere-se ao grau de conforto que se pretende oferecer aos usuários e às características diretamente relacionadas à operação dos diferentes sistemas de transporte de forma que eles possam atender um determinado volume de demanda. Principais conceitos associados ao nível de serviço são: - Capacidade - Velocidade - Acessibilidade - Flexibilidade - Freqüência 2.3 Qualidade de Serviço: Tem como objetivo aprimorar os serviços para que aumente a satisfação dos usuários. Questões apontadas como relativas à qualidade de serviço em transporte fazem parte da experiência pessoal de, praticamente, todo usuário de sistemas de transporte coletivo de passageiros. Estas questões são: - Confiabilidade - Conforto - Segurança - Flexibilidade 5

6 - Tempo de viagem - Velocidade - Consumo energético - Impactos na comunidade - Impactos ao meio ambiente Todos os aspectos que foram vistos, relativos à qualidade de serviço e ao nível de serviços aplicáveis a sistemas de transporte fazem-se importantes, quando passa a ser abordada a temática central do trabalho: o transporte coletivo de passageiros através do modal hidroviário. Conceitos de Nível de Serviço e Qualidade de Serviço são conceitos importantes para entender como cada uma das partes que envolvem o próprio sistema interage com o meio sendo parte integrante para o planejamento adequado. 3 Características do Sistema de Transporte Hidroviário Urbano 3.1 As vias Para a navegação são consideradas as variáveis morfológicas e climatológicas das diferentes regiões, pois é relacionado com essas variáveis que resultam os aspectos dinâmicos das águas que serão navegadas, isto é, as condições de navegação. Grande parcela do litoral brasileiro é propicia ao desenvolvimento das atividades de Transporte hidroviário. Dentro desta grande parcela também existe uma vasta variedade de condições de navegação. Essas variações podem determinar a adequabilidade de uma embarcação para enfrentá-las ou ainda a viabilidade da prestação de determinado serviço sem que seja afetado o aspecto como confiabilidade e segurança pretendidos. As variações podem ser de ordens: Geográficas, onde, por exemplo, a simples variação de latitude implica maiores ou menores amplitudes de marés. Hidrográficas, onde podem ser verificadas mudanças nas correntes de influência predominantemente na possível hidrovia; e Geomorfológicas, que implica variações nas características de propagação das ondas de influência das correntes e ventos predominantes. A complexidade dos elementos e suas inter-relações são o que tornam vasto o leque de condições de navegação no litoral brasileiro. 3.2 Os veículos 6

7 Nos diversos modais de transporte a escolha do veículo a ser utilizado na prestação de um serviço está amarrada a sua habilidade de atender às exigências determinadas pelos usuários e pelos atributos desejados do sistema (HAY, 1977). A diversidade de condições, em um mesmo trajeto, que podem vir a ser enfrentada por uma embarcação, varia de acordo com as características das vias navegáveis e a sua interação com as condições meteorológicas do lugar. A diversidade de condições possíveis para cada situação em que se pretende utilizar o transporte hidroviário é um dos fatores que dificulta o processo da escolha do veículo mais adequado. A seleção dos veículos que possam trafegar nas hidrovias é realizada de forma que os mesmos atendam as restrições de: calado, correntes, vento, ondulações, entre outros fatores da hidrovia. Na escolha são considerados os fatores de demanda do sistema de transporte, isto é, a definição das embarcações que também são compatíveis com o nível de serviço e qualidade de serviço desejado pelo planejador do sistema. Paralelamente é necessário avaliar as questões operacionais das embarcações. Por exemplo: o consumo de combustível de uma embarcação é proporcional à velocidade desejada e também proporcional à capacidade de transporte. Portanto o balanceamento entre os fatores operacionais e as necessidades do sistema de transporte é definidor da utilidade do sistema. Exemplos de Veículos para Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros: - Balsas - Aerobarcos - Catamarãs - Hovercrafts - Lanchas - Outros Formas básicas de seleção e adoção de embarcações para o transporte de passageiros: - Buscar e utilizar embarcações novas disponíveis no mercado - Buscar e adaptar embarcações já operantes destinadas ou não ao transporte de passageiros - Desenvolver embarcações específicas para o sistema de transporte em questão Cada um desses caminhos traz pontos favoráveis e desfavoráveis. Por se tratar de uma questão estratégica de difícil avaliação, é interessante poder comparar os diferentes resultados operacionais das diferentes formas de seleção e adoção das embarcações Características técnicas das embarcações: 7

8 Independente da estratégia de escolha da embarcação a ser adotada, existe características obrigatórias para aquelas destinadas ao transporte de passageiros. Essas características são ditadas pela Marinha do Brasil. 3.3 Os Terminais Os terminais normalmente representam os pontos inicial e final das linhas e são configurados fisicamente por todas as estruturas de suporte necessárias para a efetivação de um serviço de transporte (HAY, 1977). No desenvolvimento dos terminais deve ser considerado o aspecto comum a todo projeto de passageiros e aspectos específicos de uma eventual necessidade de terminais de integração intermodal. Alguns aspectos são: Coordenação, capacidade desejada, modal a serem atendidos, comodidades para os passageiros, integração desejada, localização e níveis de serviços Uso do Solo Uma das grandes vantagens dos terminais urbanos hidroviários de passageiros é que estes não iram competir por espaço com os tradicionais sistemas de transporte, nem com a travessia de pedestre, os terminais destinados a atender o modal hidroviário desfrutam desse poder de transformação sem maiores penalidades. 4 Vantagens - Baixo custo de operação por passageiro; - Alta previsibilidade do tempo de viagem; - Elevada segurança pessoal e quanto a acidentes; - Reduzido índice de poluição por passageiros; - Capacidade de integração e desenvolvimento de regiões litorâneas e ribeirinhas, inclusive o incentivo às atividades turísticas; - Adequabilidade ao transporte de massa; - Investimentos em infra-estrutura baixos e passíveis de serem compartilhados com outras modalidades multimodais; 5 Pontos críticos - Custo de capital alto para as embarcações; - Custo de combustível, por milha elevado; 6 Situação atual 8

9 6.1 Frota mundial A maioria das viagens ainda é feita por ferries tradicionais: - As distâncias raramente ultrapassam 10 milhas náuticas - As rotas são, geralmente, travessias de rios, lagos ou baías, - Velocidade típica de serviço: nós Grande crescimento das fast ferries: - Transporte mínimo de 40 pessoas (ou peso equivalente) - Velocidade de pelo menos 25 nós - Predominância do catamarã (tipo de embarcação) - Embarcações de alto custo 6.2 Situação atual no Brasil: No Brasil o transporte rodoviário é responsável por 96,02% da movimentação de passageiros (GEIPOT, 2001). Quase todas as cidades brasileiras, que possuem sistemas de transporte coletivo, apóiam-se parcialmente nesse modal para efetuar o transporte. Rio de Janeiro é a principal cidade em número de passageiros transportados nas hidrovias com 56,6% do total. Os serviços de transporte hidroviário urbano de passageiros no Brasil, são prestados majoritariamente em aglomerados urbanos localizados na orla marítima do Sudeste/Nordeste e na bacia amazônica; Os sistemas urbanos mais destacados são: Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Aracajú e Vitória; Rio de Janeiro e Salvador ferries convencionais e fast ferries em operação complementar (atingem camadas diferentes - de mais alto poder aquisitivo) Santos, Aracajú e Vitória ferrovias convenciaonais Todas as linhas são operadas por empresas privadas, sob regime de concessão, permissão ou terceirização dos serviços de transporte Houve uma perda acentuada de passageiros do hidroviário, devido a própria deterioração dos serviços e à concorrência dos demais modos nas ares de influência das hidrovias As principais hidrovias brasileiras são: Hidrovias da Bacia Amazônica - formadas pelo trecho Ocidental, navegável por embarcações marítimas, pela hidrovia do Solimões e pela hidrovia do Rio Madeira; Hidrovia do Tocantins e Araguaia; 9

10 Hidrovia do Rio São Francisco; Hidrovia do Rio Paraguai; Hidrovia Paraná-Tietê, onde se destaca o tramo norte formado pelo reservatório de Ilha Solteira e o Tietê; Hidrovias do Sul, formadas pelos rios Jacuí e Taquari. Hidrovias do Nordeste, de menor porte no cenário nacional, compostas pelos rios Parnaíba, Mearim e outros. Figura 1...Mapa das hidrovias brasileiras Situação atual Ro de Janeiro 10

11 Descrição do Sistema: O mais importante sistema de transporte hidroviário do país: transporta milhões de passageiros/ano Constituído por 3 linhas Praça XV-Niterói, na qual operam as empresas Conerj (ferries convencionais) e Transtur (aerobarcos e catamrãs); Praça XV-Ilha de Paquetá, onde operam as empresas Conerj (ferries convencionais) e Transtur(aerobarcos) Praça XV-Ilha do Governador, onde a empresa Conerj opera ferries convencionais; Representa 3,1% do total de passageiros transportados por barcas e ônibus intermunicipais na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (1997) Na linha hidroviária Praça XV-Niterói são transportados, aproximadamente, 32% do total de passageiros que fazem a travessia da Baía da Guanabara pelas barcas, aerobarcos, catamarãs e em ônibus intermunicipais, pela Ponte, em dias úteis; A linha Praça XV-Niterói é a maior do Brasil, em número de passageiros, frota e capacidade das embarcações; Os principais geradores de viagens na rota são Niterói e São Gonçalo Apesar do menor tempo de viagem pelo modo hidroviário convencional entre o Rio e Niterói, vem ocorrendo preferência crescente pelo rodoviário, que pode ser creditada, por um lado, à deterioração do serviço de travessia e por outro, à ausência de integração tarifária, tornando a opção ônibus-barcas-ônibus inacessível à maioria dos usuários do transporte coletivo nesta rota; O Sistema de ferries convencionais foi recentemente privatizado (1998) e encontra-se, atualmente, em fase de reestruturação gerencial e operacional; O sistema de fast ferries também está modernizando embarcações (aerobarcos) e busca uma maior integração com a modalidade rodoviária, através de licença para implantação de linhas de vans próprias, para transporte de seus usuários Situação atua Santos Descrição do sistema O sistema de Santos insere-se no sistema de travessias litorâneas do estado de São Paulo, composto por um total de 10 linhas sob a responsabilidade da DERSA desenvolvimento rodoviário S.A; 11

12 Constituído de duas linhas do sistema da travessia Santos-Guarujá, o sistema de Santos, segundo em importância do país transportou em ,6 milhões de passageiros a bordo de 9 embarcações operadas pela empresa Performance; Representa 9,5% do total de pássageiros transportados pelos ônibus municipais de Santos e pelo sistema ferry; É a alternativa mais rápida de acesso entre Santos/São Vicente e Guarujá, uma vez que a ligação rodoviária é feita em vias de intenso movimento, congestionadas em fins de semana e férias, demorando mais de uma hora; Planos e perspectivas Rio de Janeiro CONERJ - Modernização de linhas existentes Praça XV-Niterói/Ilha do Governador/Paquetá - Obrigações Contratuais: Reformas gerais da sede da empresa, na Praça XV, dos terminais e das embarcações; Instalação de bilhetagem eletrônica e programação visual com informações aos usuários, nos terminais da Praça XV, Niterói, Ilha do Governador e Paquetá; - Planos da Concessionária: Estudos com vistas à aquisição de 5 embarcações para a linha Praça XV- Niterói, mais modernas e velozes do que as atuais, dupla proa e, provavelmente, classe social e primeira classe; Construção de novo terminal na Praça Araribóia, centro d eniterói, em substituição ao atual, para atender às demandas de maior conforto e ao aumento esperado do número de passageiros na linha; Implantação e operação de novas linhas; Praça XV-Charitas (Niterói) - Obrigações Contratuais Implantação da linha, configurando um serviço de transporte seletivo de média capacidade, com embarcações dotadas de alto nível de conforto, refrigeração e velocidade mínima de 15 nós. Prevê-se uma demanda inicial na faixa de passageiros/dia Construção e operação do terminal de passageiros no bairro de Charitas 12

13 Praça XV-São Gonçalo - Opção Contratual A concessionária tem 2 anos de prazo para exercer o direito de exploração Praça XV-Guia de Pacobaíba (Magé) - Opção Contratual A concessionária tem 2 anos para exercer o direito de exploração Praça XV-Barra Tijuca - Opção Contratual A concessionária tem 3 anos de prazo para exercer o direito de exploração TRANSTUR - Modernização de Frota Reforma e modernização completa, inclusive motorização e equipamentos de navegação novos, refrigeração e sonorização para comunicação com os passageiros e para música ambiente, de 4 aerobarcos(serão arrendados à Conerj para operação na linha Praça XV- Charitas - Finalização de Terminais Passarela de acesso ao segundo pavimento dos catamarãs; - Inovação de Operações Projeto de implantação de linhas circulares de vans, primeiramente em Niterói e, posteriormente, no centro do Rio de Janeiro, para proporcionar aos passageiros dos aerobarcos e catamarãs acesso terrestre aos pontos de transbordo ou ás vizinhanças da origem e destino de suas viagens Planos e perspectivas Santos Performance/DERSA - Modernização de linhas existentes Aumento da capacidade de embarcações Reforma e melhoria dos terminais - Aperfeiçoamento do mecanismo tarifário Acerto da prática de cobrança da tarifa bidirecional, na linha Santos- Guarujá, com a concorrente Barca Santos-Guarujá Ltda., para que os passageiros que vigem em um dos sentidos com uma empresa façam o trajeto de volta com a mesma, e não com uma ou outra, como hoje acontece (a tarifa é cobrada nos terminais do Guarujá atualmente) 13

14 7 Evolução Aqui é analisada a situação do transporte hidroviário brasileiro, especificamente para os dois principais sistemas de transporte hidroviário do Brasil. 7.1 Evolução Brasil Verifica-se que nos principais sistemas de ferries convencionais (Rio de Janeiro e Santos), houve redução no número de passageiros transportados anualmente desde 1987, somente em meados da década de 90 é que as perdas cessaram. Essa perda acentuada de passageiros do hidroviário ocorreu devido a própria deterioração dos serviços e à concorrência dos demais modos nas áreas de influência das hidrovias 7.2 Evolução Rio de Janeiro - Chegou a transportar 60 milhões de passageiros em 1973; - O sistema hidroviário do Rio de Janeiro foi o que mais perdeu em número de passageiros, só superado por vitória em termos relativos; - O sistema hidroviário convencional do Rio de Janeiro foi, depois do de Vitória, aquele que mais teve sua eficiência comprometida no período; - Grande recuperação deste segmento do transporte hidroviário, a partir de 1993, mas distante do seu melhor ano, 1978, quando foram transportados 6 milhões de passageiros; - A eficiência energética diminuiu bastante de 1986 a 1993, revertendo a tendência em 1994; 7.3 Evolução - Santos - O fluxo de passageiros do sistema Santos apresenta tendência declinante na década de 90, passando da média diária de 30 mil passageiros em 1991 para 18 mil em 1998; - O sistema de maior eficiência energética, atualmente, fruto de gerenciamento eficaz sobre os componentes do indicador, que em 1992, era muito inferior ao sistema hidroviário do Rio de Janeiro, o mais eficiente da época; 8 Conclusão O transporte hidroviário brasileiro, devido a diversos fatores como a competitividade com outros meios de transporte, deixou de crescer ao longo de vários anos. No entanto, com o aumento da densidade habitacional nas cidades e o conseqüente aumento dos custos dos transportes, a hidrovia novamente surge como opção viável, também devido ao melhores tecnologia no que diz respeito às embarcações. O transporte hidroviário deve ser analisado caso a caso, verificando-se a adequação às hidrovias locais e ao transporte local. 14

15 Conclui-se que a tendência do transporte hidroviário urbano é de crescimento devido à sua maior competitividade. 9 Bibliografia 1. BNDES - CADERNO DE INFRA-ESTRUTURA Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros (Setembro de 1999) 2. PÁGINA DA DISCIPLINA PHD-2537: Transporte Hidroviário - Dissertação 15

16 Transporte hidroviário urbano PHD 2537 Danilo Donati Perez Décio Luqueze Fernanda Aline Ferreira Gerson Lucena Barros Marcelo Pezzutti Domingues Paulo Rogério Borges Barros Filho 16

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