Curso Direito Tributário Teoria e Exercícios AFRF (ESAF) Professor Alberto Macedo. Aula 09 Responsabilidade Tributária

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1 Conteúdo 1. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA - INTRODUÇÃO RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA POR SUBSTITUIÇÃO RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA POR TRANSFERÊNCIA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

2 ADQUIRENTE DE IMÓVEIS (art.130) POR SUBSTITUIÇÃO (art.128, CTN e art.150, 7º, CF88) ADQUIRENTE OU REMITENTE DE MÓVEIS (art.131, I) SUCESSOR E CÔNJUGE MEEIRO (art.131, II) RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DOS SUCESSORES (arts.130 a 133) ESPÓLIO (art.131, III) FUSÃO, TRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO E CISÃO (art.132, caput) POR TRANSFERÊNCIA EXTINÇÃO DE EMPRESA E CONTINUAÇÃO PELO SÓCIO OU ESPÓLIO (art.132, único) AQUISIÇÃO DE FUNDO DE COMÉRCIO OU ESTABELECIMENTO (art.133) DE TERCEIROS (arts.134 e 135) ATOS EM QUE INTERVIEREM OU POR OMISSÕES (art.134) PESSOAL POR EXCESSO DE PODERES (art.135) POR INFRAÇÕES (arts.136 e 137) 2

3 1. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA - INTRODUÇÃO Art Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. Apesar de a RELAÇÃO do responsável tributário NÃO SER DIRETA, mas sim decorrente de LEI, não tem o legislador ampla liberdade na instituição de responsabilidade tributária, ficando limitado ao que dispõe o art.128, CTN, em que a lei só pode estatuir responsabilidade tributária, DE MODO EXPRESSO, a pessoa VINCULADA ao fato gerador da obrigação tributária. Resumindo, para ser responsável tributário, não pode ter relação pessoal e direta com o fato gerador (senão, seria contribuinte), mas a pessoa tem que ter vinculação com o fato gerador, e sua responsabilidade tributária decorrer, de modo expresso, de lei. No sentido da necessidade de lei para estabelecimento de responsabilidade tributária, REsp RS: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. AGENTE MARÍTIMO. TERMO DE COMPROMISSO. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA INEXISTENTE. PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL. 1. O termo de compromisso firmado por agente marítimo não tem o condão de atribuir-lhe responsabilidade tributária. Aplicação do princípio da reserva legal, nos termos do art. 121, inciso II, do CTN. 2. Aplicação da Súmula nº 192/TFR, segundo a qual, "o agente marítimo, quando no exercício exclusivo das atribuições próprias, não é considerado responsável tributário, nem se equipara ao transportador para efeitos do Decreto-Lei nº 37 de 1966". 3. Recurso especial a que se nega provimento. A doutrina classifica a responsabilidade tributária em: (i) Por Substituição (art.128, CTN, e art.150, 7º, CF88): A responsabilidade tributária já nasce com a pessoa quando da ocorrência do fato gerador. 3

4 (ii) Por Transferência (arts.129 a 138, CTN): A responsabilidade tributária nasce com o contribuinte ou um responsável tributário, mas é transferida a outra pessoa (responsável tributária) posteriormente à ocorrência do fato gerador por conta de um acontecimento previsto em lei. Por exemplo, morte, transferência do bem imóvel onerado pelo tributo, alienação da empresa com dívida tributária etc. 2. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA POR SUBSTITUIÇÃO Art. 128, CTN. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. Art.150, 7º, CF88. A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. Nessas hipóteses, a responsabilidade tributária já nasce com a pessoa distinta do c ontribuinte quando da ocorrência do fato gerador. É o que ocorre, por exemplo, na retenção na fonte do IR, em que a pessoa jurídica é responsável tributária pelo IRPF sobre os rendimentos de seus empregados; ou na retenção na fonte do ISS, em que o tomador do serviço é responsável por reter o ISS relativo ao serviço efetuado pelo prestador de serviço, quando do pagamento do preço do serviço. No caso da substituição tributária para frente, a responsabilidade tributária já nasce com a ocorrência do fato gerador presumido. O STF entendeu constitucional o mecanismo da substituição tributária para frente (fato gerador presumido) mesmo antes da EC 03/1993, que inseriu o 7º ao art.150, CF88 (RE SP). 4

5 Art.155, 2.º O imposto previsto no inciso II [ICMS] atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: b) dispor sobre substituição tributária; À luz desse comando constitucional, a LC 87/1996 prescreveu: Art. 6º Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário. 1º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto. Espécies de Substituição Tributária: (i) Substituição tributária de operações antecedentes (diferimento) ( para trás ou regressiva) o momento do pagamento do ICMS fica diferido para momento futuro pela transferência da responsabilidade tributária ao destinatário, desde que seja contribuinte do mesmo Estado. Ocorre, por exemplo, com o produtor rural que vende frutas para a indústria de sucos. O ICMS devido pelo produtor rural será exigido somente na indústria. (ii) Substituição tributária de operações e prestações concomitantes é a que ocorre quando a lei confere o dever de recolher o ICMS na prestação do serviço de transporte ao contribuinte do ICMS que contratou esse serviço de transporte. (iii) Substituição tributária de operações subsequentes (retenção do ICMS na fonte) ( para frente progressiva) é a que o Estado exige do fabricante ou importador o ICMS devido pelas operações subsequentes, utilizando um valor presumido como base de cálculo dessas operações. 5

6 No acórdão abaixo, um caso de substituição tributária aplicada a outro tributo que não o ICMS. RE MG EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: SEGURIDADE. RETENÇÃO DE 11% SOBRE O VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL OU DA FATURA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. Lei 8.212/91, art. 31, com a redação da Lei 9.711/98. I. - Empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mãode-obra: obrigação de reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher a importância retida até o dia 2 do mês subseqüente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, em nome da empresa cedente da mão-de-obra: inocorrência de ofensa ao disposto no art. 150, 7º, art. 150, IV, art. 195, 4º, art. 154, I, e art. 148 da CF. II. - R.E. conhecido e improvido. O que foi confirmado no acórdão abaixo: RE AgR PR AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO À SEGURIDADE SOCIAL. RETENÇÃO EM NOTA FISCAL. LEI 9.711/ Como ficou assentado no julgamento do RE , a forma de recolhimento instituída pela Lei 9.711/98 tem como objetivo dificultar a sonegação das contribuições para a Previdência Social. Não se criou nenhum novo tributo, apenas conferiu-se a terceiro a responsabilidade pelo recolhimento de exação já existente (arts. 128 do CTN e 150, 7, da CF/88). 2. Longe de ofender o princípio da isonomia, essa sistemática deu-lhe efetividade, ao coibir a sonegação de tributos e garantir que todos os contribuintes recolham a contribuição à Previdência Social, independentemente da forma de contratação da mão-de-obra. Não existe, portanto, qualquer tratamento desigual em razão da ocupação profissional do contribuinte. 3. Agravo regimental improvido. 3. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA POR TRANSFERÊNCIA 6

7 3.1. RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES Art O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data. Se a obrigação tributária surge até a data dos atos referidos nas normas de responsabilidade tributária por sucessão (arts.130 a 133), não importa se os créditos tributários: (i) estavam definitivamente constituídos nessa data; ou (ii) estavam em curso de constituição nessa data; ou (iii) não estavam ainda constituídos nessa data, aplicarse-ão as regras de responsabilidade por sucessão. Por exemplo, se João foi proprietário de imóvel urbano de até , quando veio a falecer (data de um dos atos referidos na seção responsabilidade dos sucessores ), mesmo que os c réditos tributários correspondentes (IPTU de 2008, 2009 e 2010) não estejam constituídos (ou seja, não foram lançados) nessa data do falecimento, o espólio é pessoalmente responsável pelos IPTU s de 2008 a 2010, porque as respectivas obrigações tributárias surgiram em , e com a ocorrência dos respectivos fatos geradores, ou seja, antes da data do falecimento ( ). Essa responsabilidade tributária abrange não só o valor do tributo (principal), mas também as multas moratórias. Nesse sentido: REsp SP TRIBUTÁRIO. INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 2º, 8º, DA LEI 6.830, DE 1980, E DO ART. 131, III, DO CTN. [...] 2. Ocorrendo a morte do devedor, o representante do espólio é chamado ao processo c omo sucessor da parte passiva, dando continuidade, c om a sua presença, pela via da c itação, a relação jurídico-processual. 3. A multa moratória é imposição decorrente do não pagamento do tributo na época do vencimento. 4. Na expressão créditos tributários estão incluídas as multas moratórias. 5. O espólio, quando chamado como sucessor tributário, é responsável pelo 7

8 tributo declarado pelo "de cujus" e não pago no vencimento, incluindo-se o valor da multa moratória. 6. Precedentes do STF: RE , RE , RE SP e RE SP. Precedente do STJ: Resp /RS, Rel. Min. Garcia Vieira, DJU de , pg Recurso improvido ADQUIRENTES DE IMÓVEIS Art Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a subrogação ocorre sobre o respectivo preço. Se eu compro um imóvel e não tenho a certidão que comprova a quitação dos tributos que sobre ele incidem (certidão negativa): IPTU, taxa de lixo e contribuição de melhoria, todos c om fatos geradores anteriores à minha aquisição; então os c réditos tributários c orrespondentes subrogam-se na (transferem-se para) minha pessoa Certidão Negativa Se o adquirente do imóvel possuir a certidão negativa dos tributos incidentes sobre o mesmo (título com a prova de sua quitação), e posteriormente aparecerem créditos apurados relativos a obrigações tributárias anteriores à data da aquisição, esses créditos não poderão ser exigidos do adquirente (ele não pode, nessa situação ser enquadrado como responsável tributário por sucessão), mas sim do transmitente, que era c ontribuinte antes da transmissão do imóvel Arrematação em Hasta Pública Se o imóvel vai a leilão público (hasta), o valor por ele pago (preço de arrematação) vai ser utilizado para quitação dos tributos sobre ele devidos. 8

9 O adquirente recebe o imóvel desonerado de quaisquer ônus tributários devidos até a data da realização da hasta. Se o preço de arrematação não for suficiente para quitar todo o débito tributário, não fica o arrematante responsável pelo eventual saldo devedor. REsp SP TRIBUTÁRIO E FALÊNCIA PROCEDIMENTO DE LIQUIDAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO ATIVO DA MASSA VENDA POR PROPOSTAS ART. 118 DO DECRETO-LEI 7.661/45 RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DOS TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O IMÓVEL APLICAÇÃO DO ART. 130, PARÁGRAFO ÚNICO DO CTN. [...] 2. Se a alienação se dá por leilão público, ficam sub-rogados no preço da arrematação os créditos tributários eventualmente pendentes sobre imóvel alienado, c onforme determinação do art.130, parágrafo único, do CTN. 3. [...], como se trata de espécie do gênero "hasta pública", a situação se resolve, [...], com a sub-rogação (abatimento) do tributo sobre o preço da venda. Precedente da Segunda Turma do STJ. 4. Recurso especial improvido. ATENÇÃO: O adquirente pode ficar responsável pelas taxas incidentes sobre o imóvel, mas não pelas taxas devidas em função da atividade que se exerceu no imóvel (taxas pelo exercício do poder de polícia) como taxa de fiscalização de estabelecimento e taxa de anúncios, por exemplo. É que o adquirente adquire o imóvel e não o fundo de comércio que eventualmente nele se desenvolveu. 01- (ANALISTA DO COMÉRCIO EXTERIOR MDIC 2012 ESAF) A lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo c rédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação. Sobre o tema, assinale a opção incorreta. (A) Ao atribuir a responsabilidade a terceiro, a lei tanto pode excluir a responsabilidade do contribuinte como atribuí-la a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. 9

10 (B) É responsável tributário, por substituição, o industrial, o comerciante ou o prestador de serviço, relativamente ao imposto devido pelas anteriores ou subsequentes saídas de mercadorias. (C) Em operações interestaduais, a exigência antecipada do diferencial de alíquotas constitui espécie de substituição tributária. (D) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade de bens imóveis subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. (E) Cabe à lei ordinária dispor sobre substituição tributária. Resolução (A) CORRETO. Ao atribuir a responsabilidade a terceiro, a lei tanto pode excluir a responsabilidade do contribuinte como atribuí-la a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. (ART.128, CTN). (B) CORRETO. É responsável tributário, por substituição, o industrial, o comerciante ou o prestador de serviço, relativamente ao imposto devido pelas anteriores (CASO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA TRÁS) ou subsequentes (CASO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA FRENTE) saídas de mercadorias. (C) CORRETO. Em operações interestaduais, a exigência antecipada do diferencial de alíquotas constitui espécie de substituição tributária. CONSIDERANDO QUE ESSA EXIGÊNCIA ANTECIPADA DO DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA É FEITA PELO CONTRIBUINTE REMETENTE DA MERCADORIA (LOCALIZADO NO ESTADO DE ORIGEM), EM DECORRÊNCIA DE ACORDO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ENTRE OS DOIS ESTADOS ( ACORDO ST ), ENTÃO É TAMBÉM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. (D) CORRETO. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade de bens imóveis subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. (ART.130, CAPUT, CTN). (E) INCORRETO. Cabe à lei ordinária COMPLEMENTAR dispor sobre substituição tributária. (ART.155, 2º, XII, b, CF88). GABARITO: E RESPONSABILIDADE PESSOAL DO ADQUIRENTE OU REMITENTE DE BENS MÓVEIS 10

11 Art São pessoalmente responsáveis: I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; (Vide Decreto Lei nº 28, de 1966). [...] ATENÇÃO: REMISSÃO = PERDÃO REMIÇÃO = RESGATE A remissão no direito tributário é uma modalidade de extinção do crédito tributário (art.156, IV, CTN) A remição é o ato em que o devedor paga a dívida e resgata um bem. Está presente no Código de Processo Civil c omo modalidade de aquisição de bens, ao lado da arrematação e da adjudicação, no contexto da execução judicial, em que, por exemplo, interessados, como o cônjuge, o descendente ou o ascendente do devedor resolvem remir (resgatar) o bem ou bens penhorados num processo de insolvência, depositando o preço por que foram alienados ou adjudicados. Apesar de não expresso no dispositivo, essa aquisição ou remição é de bens móveis, pois a de bens imóveis foi regulada no artigo anterior. Para obrigação tributária surgida antes da tradição (= transferência) do bem móvel, o adquirente ou remitente do bem são responsáveis tributários; e para obrigação tributária surgida após a tradição do bem móvel, o adquirente ou remitente são contribuintes RESPONSABILIDADE PESSOAL DO ESPÓLIO, DO SUCESSOR E DO CÔNJUGE MEEIRO Art São pessoalmente responsáveis: [...] II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação; III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão. 11

12 ESPÓLIO = Universalidade de bens e direitos deixados pelo de cujus. O espólio, apesar de não possuir personalidade jurídica, pode ser sujeito passivo, e é representado pelo INVENTARIANTE. 12

13 Momento 1 Momento 2 Momento 3 FG1 FG2 MORTE = ABERTURA DA SUCESSÃO PARTILHA FG = FATO GERADOR Em momento 1, nem há de cujus ainda: O vivo é o contribuinte Em momento 2, existe o espólio: Para FG1: DE CUJUS - CONTRIBUINTE ESPÓLIO - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA PESSOAL (art.131, III, CTN) Para FG2: ESPÓLIO - INVENTARIANTE - (art.134, IV, CTN) CONTRIBUINTE RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA SOLIDÁRIA Em momento 3: Para FG1: DE CUJUS - CONTRIBUINTE SUCESSOR E MEEIRO - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA PESSOAL (art.131, II, CTN) Essa responsabilidade tributária do sucessor e do cônjuge meeiro é limitada ao montante do quinhão, do legado ou da meação recebidos. Ou seja, 13

14 se a dívida for maior do que eles têm para receber, não terão que usar seu próprio patrimônio para quitá-la. QUINHÃO = é parte do patrimônio deixado pelo de cujus. LEGADO = é coisa determinada deixada pelo de cujus por intermédio de um testamento. MEAÇÃO = é a metade do patrimônio do casal que pertence ao cônjuge meeiro. Não se confunde com a herança. 02- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2009 ESAF) Sobre a responsabilidade tributária, assinale a opção correta. (A) O transportador, ao firmar termo de responsabilidade por determinada mercadoria, pode ser c onsiderado, por ato da autoridade administrativa, responsável pelo pagamento do ICMS. (B) O espólio, até a data da abertura da sucessão, e o sucessor, até a data da partilha, no que se refere aos tributos devidos pelo de cujus, podem ser considerados, respectivamente, responsável tributário e contribuinte. (C) Sabendo-se que a fonte pagadora é responsável pela retenção do imposto de renda, não pode ser imputada ao contribuinte a obrigação pelo pagamento do tributo, caso o imposto não tenha sido recolhido. (D) Na substituição tributária progressiva, o dever de pagar o tributo recai sobre o contribuinte que ocupa posição posterior na cadeia produtiva. (E) Na substituição tributária para frente não há recolhimento de imposto ou contribuição antes da ocorrência do fato gerador, mas apenas a antecipação de seu pagamento por responsável definido por lei. Resolução (A) ERRADA. Ato da autoridade administrativa não pode fazer surgir responsabilidade tributária, mas sim a lei. (B) ERRADA. O espólio, até a data da abertura da sucessão (art.131, III, CTN), e o sucessor, até a data da partilha, no que se refere aos tributos devidos pelo de cujus (art.131, II, CTN), ambos são responsáveis tributários. (C) ERRADA. Sabendo-se que a fonte pagadora é responsável pela retenção do imposto de renda, não pode ser imputada ao contribuinte a obrigação pelo pagamento do tributo, caso o imposto não tenha sido recolhido, DESDE 14

15 QUE A LEI PREVEJA, basta ver a parte final do art.128, CTN: excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. (D) ERRADA. Na substituição tributária progressiva (OU PARA FRENTE), o dever de pagar o tributo recai sobre o contribuinte que ocupa posição posterior ANTERIOR na cadeia produtiva. (E) CORRETA. Na substituição tributária para frente não há recolhimento de imposto ou contribuição antes da ocorrência do fato gerador, mas apenas a antecipação de seu pagamento por responsável definido por lei. É O FATO GERADOR PRESUMIDO. GABARITO: E 03- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2000 ESAF) Os créditos tributários relativos ao imposto territorial rural sub-rogam-se na pessoa do adquirente do imóvel? E se constar do título a prova de sua quitação, é o adquirente responsável por esses créditos tributários? Responde o espólio pelos tributos devidos pelo falecido até a data da abertura da sucessão? (A) sim, sim, sim. (B) sim, não, sim (C) sim, não, não (D) não, não, não (E) não, não, sim Resolução Os créditos tributários relativos ao imposto territorial rural sub-rogam-se na pessoa do adquirente do imóvel? SIM (art.130, caput, CTN). E se constar do título a prova de sua quitação, é o adquirente responsável por esses créditos tributários? NÃO (art.130, parte final do caput, CTN) Responde o espólio pelos tributos devidos pelo falecido até a data da abertura da sucessão? SIM (art.131, III, CTN). GABARITO: B RESPONSABILIDADE POR FUSÃO, TRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO E CISÃO 15

16 Responsabilidade por Sucessão Abrange a Multa Tributária De início, cabe ressaltar que a jurisprudência é firmada no sentido de que a responsabilidade por sucessão empresarial (abrange não só o art.132, mas também o art.133, CTN) abrange também os créditos tributários decorrentes de multa. Nesse sentido, o REsp RJ: TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. EMPRESA INCORPORADORA. SUCESSÃO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR. CDA. APLICAÇÃO. ARTS. 132 E 133 DO CTN. PRECEDENTES. [...] 2. Os arts. 132 e 133 do CTN impõem ao sucessor a responsabilidade integral, tanto pelos eventuais tributos devidos quanto pela multa decorrente, seja ela de caráter moratório ou punitivo. A multa aplicada antes da sucessão se incorpora ao patrimônio do contribuinte, podendo ser exigida do sucessor, sendo que, em qualquer hipótese, o sucedido permanece como responsável. É devida, pois, a multa, sem se fazer distinção se é de caráter moratório ou punitivo; é ela imposição decorrente do não-pagamento do tributo na época do vencimento. 3. Na expressão créditos tributários estão incluídas as multas moratórias. A empresa, quando chamada na qualidade de sucessora tributária, é responsável pelo tributo declarado pela sucedida e não pago no vencimento, incluindo-se o valor da multa moratória. 4. Precedentes das 1ª e 2ª Turmas desta Corte Superior e do colendo STF. 5. Recurso especial não provido. Coerente o acórdão, já que o patrimônio transmitido não é composto somente de direitos, mas também de obrigações, entre as quais a multa se insere. Art A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. [...] A definição desses conceitos é encontrada na Lei nº 6.404/76, Lei das S.A.: 16

17 Fusão, Transformação, Incorporação e Cisão 17

18 (i) Fusão Art A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Sociedade A Sociedade C Sociedade B (ii) Transformação Art A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro. Sociedade A Ltda. Sociedade A S.A. Veja que, conforme o dispositivo, a rigor, não há qualquer transmissão patrimonial, sendo a sociedade o mesmo contribuinte, que apenas mudou de tipo societário. Mas, para efeito de concurso público, a transformação traz uma espécie de responsabilidade tributária por sucessão empresarial. (iii) Incorporação 18

19 Art A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. ANTES DEPOIS Sociedade A Sociedade C Sociedade C Sociedade B (iv) Cisão Art A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. 1º Sem prejuízo do disposto no artigo 233, a sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados no ato da cisão; no caso de cisão com extinção, as sociedades que absorverem parcelas do patrimônio da companhia cindida sucederão a esta, na proporção dos patrimônios líquidos transferidos, nos direitos e obrigações não relacionados. [...] Repare que a cisão não foi fato expressamente previsto pelo CTN como ensejador de responsabilidade tributária por sucessão. Mas não poderia ser diferente, porque essa figura só foi surgir no direito positivo brasileiro pela Lei das S.A., que foi concebida somente em 1976, posteriormente, portanto, ao CTN. 19

20 A jurisprudência é pacífica nesse sentido: REsp PR: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO. CISÃO DE EMPRESA. HIPÓTESE DE SUCESSÃO, NÃO PREVISTA NO ART. 132 DO CTN. REDIRECIONAMENTO A SÓCIO-GERENTE. INDÍCIOS SUFICIENTES DE FRAUDE. [...] 2. Embora não conste expressamente do rol do art. 132 do CTN, a cisão da sociedade é modalidade de mutação empresarial sujeita, para efeito de responsabilidade tributária, ao mesmo tratamento jurídico conferido às demais espécies de sucessão (REsp /RS, 1ª Turma, Min. José Delgado, DJe de 07/04/2008). 3. Recurso especial parcialmente conhecido e, nesta parte, desprovido. 20

21 Cisão Parcial: ANTES DEPOIS Sociedade B Sociedade A Soc. A Sociedade C Cisão Total: ANTES DEPOIS Sociedade B Sociedade A Sociedade C 21

22 RESPONSABILIDADE POR EXTINÇÃO DE EMPRESA E CONTINUAÇÃO PELO SÓCIO OU ESPÓLIO Art.132, Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual. A ideia é que, se qualquer sócio, ou seu espólio, c ontinuar a mesma atividade da empresa extinta, não importa se essa nova empresa tem a mesma razão social, se é firma individual (empresa individual no Código Civil de 2002) ou mesmo se está irregular (art.126, III, CTN). ATENÇÃO: Não é o sócio que responde, mas sim a empresa criada por ele que continua a mesma atividade da empresa extinta RESPONSABILIDADE POR AQUISIÇÃO DE FUNDO DE COMÉRCIO OU ESTABELECIMENTO COMERCIAL, INDUSTRIAL OU PROFISSIONAL Art A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. [...] 1º) Não se trata de alienação da empresa, mas sim de conjunto de bens corpóreos e incorpóreos que facilitam o exercício da atividade mercantil. É a definição do conceito de fundo de comércio, que pode ser 22

23 entendido c omo sinônimo de estabelecimento c omercial, industrial ou profissional. A alienação tão somente da Razão social (= tipo de nome empresarial, protegido por lei, c omposto pelo nome c ivil dos sócios, c ompleto ou abreviado, seguido da expressão e Companhia ou e Cia.") não enseja a sucessão tributária do art.133, CTN. 2º) Só se aplica a responsabilidade tributária deste dispositivo se o adquirente continuar a exploração do estabelecimento. 3º) RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE: INTEGRAL: Alienante para a exploração por mais de 6 meses ou em definitivo. SUBSIDIÁRIA: Alienante para a exploração por menos de 6 meses ou não parou. SUBSIDIÁRIA = Primeiro o Fisco tem de exigir os tributos do alienante. Se restar fracassada essa opção, aí sim pode demandar o adquirente. 4º) Só os tributos envolvidos com o estabelecimento comercial adquirido cairão nessa regra de responsabilidade tributária. Por exemplo, o adquirente irá responder pelo IPTU do imóvel do estabelecimento e pelo ISS se o estabelecimento é prestador de serviço, mas não pelo Imposto de Renda da empresa que lhe alienou o estabelecimento. 5º) Pessoa que se instala (locatária) em imóvel que antes tinha como locatária outra pessoa devedora não está adquirindo fundo de comércio ou estabelecimento dessa devedora, não ensejando a responsabilidade tributária do art.133, CTN (REsp SP) Alienação Judicial em Processo de Falência ou de Recuperação Judicial Não Responsabilidade Tributária 23

24 Art.133, 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: I em processo de falência; II de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial. [...] Os parágrafos do art.133, CTN, foram inseridos pela LC 118/2005 com o intuito de retirar um entrave ao funcionamento dos institutos da falência e da c oncordata: o fato de a sucessão empresarial ser acompanhada da responsabilidade tributária para o adquirente da empresa ou do fundo de comércio. Isso impossibilitava as empresas que estivessem passando por dificuldades de tentar alienar parte de seu patrimônio para se recuperarem financeiramente. A prova de que o aspecto tributário era o principal entrave ao funcionamento desses institutos é que a modernização da legislação a respeito (a concordata foi substituída pela recuperação judicial) seu deu com a nova lei de falências (Lei nº /2005) sendo aprovada exatamente na mesma data em que foi aprovada a LC 118/2005. Essa nova lei de falências não teria êxito se não fossem inseridas, c oncomitantemente, as alterações necessárias no CTN que com aqueles institutos tivessem correlação. Assim, o 1º do art.133 traz as situações em que não se aplica a responsabilidade tributária por aquisição de fundo de comércio: (i) Alienação judicial em processo de falência; e (ii) Alienação judicial de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial. Mas, essas situações poderiam ensejar diversas fraudes, já que bastaria uma empresa endividada vender suas filiais para pessoas vinculadas a seus sócios, as quais ficariam livres de quaisquer ônus tributários, ficando a empresa endividada só com a parte podre, as dívidas tributárias entre outras, frustrando seus credores. Por isso previu-se, no 2º, as hipóteses em que não se aplica o 1º anterior e ocorre a responsabilidade tributária por aquisição de fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, como se vê abaixo. 24

25 Vínculo do Adquirente com a Sociedade Falida ou em Recuperação Judicial Exceção à Não Responsabilidade Tributária Art.133, 2o Não se aplica o disposto no 1o deste artigo quando o adquirente for: I sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial; II parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou III identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária. Parece bastante óbvio que não daria para admitir que um sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou um parente próximo seu, adquirisse filiais dessa sociedade sem arcar com a correspondente responsabilidade tributária. O dispositivo tenta ser mais abrangente para evitar as fraudes com um texto aberto no inciso III, em que se percebe, na situação fática, objetivo de fraudar a sucessão tributária, já se deve caracterizar a responsabilidade tributária do adquirente, não se aplicando o 1º. Em consonância com o espírito da nova Lei de Falências, de, entre outras coisas, evitar que o ônus tributário contribua para o fracasso do processo de falência ou de recuperação judicial, foi inserido o 3º ao art.133, CTN, o qual veda a utilização de recursos provenientes da alienação da empresa ou de alguma unidade sua para pagamento de créditos tributários. Art.133, 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário. 25

26 3.2. RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS POR IMPOSSIBILIDADE DE EXIGÊNCIA DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL PELO CONTRIBUINTE Responsabilidade de Terceiros Art Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório. Essa responsabilidade pressupõe duas condições: (i) O contribuinte não poder cumprir com sua obrigação Essa responsabilidade, apesar de o caput do art.134, CTN, falar em solidariedade, apresenta-se como subsidiária, pois o dispositivo só fala em ir atrás dessas pessoas após esgotadas as possibilidades de o c ontribuinte adimplir o crédito tributário. NO ENTANTO, PARA EFEITO DE CONCURSO PÚBLICO, essa responsabilidade é SOLIDÁRIA, mas somente podendo ser demandado o terceiro quando não possível o cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte. (ii) O terceiro participar do ato que caracteriza o fato gerador ou se omitir indevidamente a respeito 26

27 Se, por exemplo, o terceiro inventariante de um espólio verificar que o espólio não possui recursos para o pagamento do IPTU relativo ao bem imóvel que desse espólio faz parte, não terá o inventariante se omitido a respeito, não se caracterizando a responsabilidade tributária do art.134, IV. Com relação ao inciso V, cabe a atualização da nomenclatura com o advento da nova Lei de Falências (Lei nº /2005): Síndico => Administrador Judicial Concordatário => Empresa em processo de Recuperação Judicial Com relação ao inciso VI, um exemplo de omissão que enseja a responsabilidade tributária para o terceiro Tabelião ou escrivão é ele não exigir do c ontribuinte de ITBI, que c omprou seu imóvel e vai levá-lo a registro no cartório de imóveis, a comprovação do pagamento do referido imposto antes de efetuar o registro da transmissão desse imóvel. No tocante ao inciso VII, quando o CTN fala em sociedades de pessoas, refere-se a sociedades c uja responsabilidade dos sócios é ilimitada, nos termos da lei civil, pois não haveria sentido o sócio, por atos normais seus, responder com seus bens pessoais perante dívidas da sociedade, já que, em regra, o patrimônio dos sócios não se c onfunde c om o da sociedade correspondente. O que pode acontecer é o sócio responder pessoalmente, não por ser sócio, mas sim por ser sócio-gerente e ter agido com excesso de poder ou infração de lei, contrato social ou estatuto, o que será visto, quando tratarmos do art.135, CTN. Art.134, Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório. Espécies de multa (classificação doutrinária): (i) Multa Moratória é a decorrente de atraso no pagamento da obrigação tributária; (ii) Multa de Ofício (ou Punitiva) é a decorrente de atos ilícitos isolados. Pelo que dispõe o parágrafo único do art.134, só podem ser imputadas aos responsáveis discriminados no art.134, as multas moratórias. As multas punitivas, para serem aplicadas, dependem da c aracterização de infração, conforme os artigos seguintes (135 a 138). 27

28 04- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002 ESAF) O imposto territorial rural incidente sobre um imóvel, em cujo título aquisitivo conste ter sido quitado, sub-roga-se na pessoa do respectivo adquirente? Neste caso, o tabelião em cujas notas foi feita a escritura responde pelo imposto? A incorporação de uma instituição financeira por outra, a bem da segurança do sistema financeiro, e mediante o assentimento da autoridade competente, extingue as obrigações da incorporada? (A) Sim, Sim, Sim (B) Sim, Sim, Não (C) Sim, Não, Sim (D) Não, Não, Não (E) Não, Sim, Não Resolução NÃO. O imposto territorial rural incidente sobre um imóvel, em cujo título aquisitivo conste ter sido quitado, sub-roga-se na pessoa do respectivo adquirente, SALVO QUANDO CONSTE DO TÍTULO A PROVA DE SUA QUITAÇÃO (art.130, CTN). SIM. Art.134, VI, CTN. NÃO. Na incorporação de uma pessoa jurídica de direito privado (instituição financeira ou não) por outra, a pessoa jurídica de direito privado que resultar da incorporação é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas (art.132, CTN). (A) Sim, Sim, Sim (B) Sim, Sim, Não (C) Sim, Não, Sim (D) Não, Não, Não (E) Não, Sim, Não GABARITO: E RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS POR EXCESSO DE PODER 28

29 Art São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. Essa responsabilidade está relacionada à extrapolação, por parte das pessoas ali referidas, no exercício da competência que lhes foi conferida. Por exemplo, um gerente da empresa decide adquirir um imóvel para o patrimônio da empresa, mas depois se descobre que ele não tinha o poder para tomar essa decisão, conforme o contrato social da empresa. Comprovado o excesso de poder, esse gerente é responsável tributário pelo ITBI decorrente da aquisição desse imóvel, pois a obrigação tributária correspondente resultou de um ato praticado com excesso de poder. DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE A jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de entender aplicável a responsabilidade tributária prevista no art.135, III, CTN, alcançando o sóciogerente quando houver dissolução irregular da sociedade. REsp RS [...] 4. Doutrina abalizada situa a dissolução irregular como hipótese de infração à lei, contida no caput do art. 135 do CTN, que prescreve as condutas dolosas ensejadoras da responsabilidade pessoal do agente [...] 5. Destarte, a liquidação irregular da sociedade gera a presunção da prática de atos abusivos ou ilegais, uma vez que o administrador que assim procede age em infração à lei comercial, incorrendo no item III, do art. 135, do CTN, ressoando inequívoca a possibilidade de redirecionamento da execução para o sócio-gerente, com a inversão do ônus da prova. [...] Esse entendimento, inclusive, originou súmula do STJ a respeito: 29

30 Súmula 435, STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. 05- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 1998 ESAF) (1) Sub-roga-se no adquirente (2) Sub-roga-se no alienante (3) Responsabilidade pessoal (4) Responsabilidade solidária (5) Responsabilidade do mandante Observadas as expressões numeradas de (1) a (5), verifique qual a seqüência de números referente aos itens (i) a (iii). (i) Crédito referente a taxa de prestação de serviços, não quitada, relativa a imóvel transferido. (ii) Responsabilidade dos pais por obrigação tributária principal de filho menor por atos em que intervierem. (iii) Responsabilidade tributária decorrente de ato do procurador, praticado extra vires, isto é, além dos poderes que lhe foram conferidos. (A) (1) (4) (3) (B) (2) (3) (4) (C) (1) (2) (5) (D) (5) (4) (4) (E) (2) (3) (5) Resolução (i - 1) Crédito referente a taxa de prestação de serviços, não quitada, relativa a imóvel transferido SUB-ROGA-SE NO ADQUIRENTE (art.130, CTN). (ii - 4) Responsabilidade dos pais por obrigação tributária principal de filho menor por atos em que intervierem é RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA (art.134, I, CTN). (iii - 3) Responsabilidade tributária decorrente de ato do procurador, praticado extra vires, isto é, além dos poderes que lhe foram conferidos é RESPONSABILIDADE PESSOAL (art.135, CTN). GABARITO: A 30

31 3.3. RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES INDEPENDE DA INTENÇÃO DO AGENTE Art Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. Em regra, no direito tributário, a responsabilidade por infrações tributárias é objetiva. Responsabilidade SUBJETIVA depende da constatação de DOLO ou CULPA por parte do agente. DOLO - quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. CULPA - quando o agente deu c ausa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Responsabilidade OBJETIVA independe da constatação de dolo ou culpa por parte do agente. Mas o salvo disposição em contrário do art.136 possibilita ao legislador conferir subjetividade a responsabilidade tributária decorrente de algumas infrações. Exemplo disso é o 1º do art.44 da Lei federal nº 9.430/1996 (com a redação dada pelo Lei nº /2007), que prevê a duplicação da multa de 75% do valor do imposto por falta de recolhimento, falta de declaração ou em caso de declaração inexata, duplicação esta quando houver sonegação, fraude ou conluio, que são todos comportamentos dolosos (arts.71, 72 e 73, Lei nº 4.502/1964). É o que se chama de multa qualificada RESPONSABILIDADE PESSOAL DO AGENTE POR INFRAÇÃO Art A responsabilidade é pessoal ao agente: I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de 31

32 administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito; II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar; III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico: a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem; b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou empregadores; c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas. Na medida em que há gravidade na conduta do agente em certas situações, para tais o CTN estabelece responsabilidade pessoal para ele, que agiu contra a pessoa contribuinte. Assim, nesse caso, a pessoa contribuinte deve pagar o tributo, e o agente infrator, a multa tributária. Não aplicação da responsabilidade pessoal ao agente: Infração praticada no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito é uma situação em que o agente é apenas um executor das ordens previstas na sua empresa. Infrações em cuja definição o dolo específico seja elementar: Dolo específico é aquele em que o agente almeja uma finalidade específica com a prática do delito. E esse dolo específico será elementar quando estiver previsto na própria definição da infração. Por exemplo. No Código Penal, há o c rime perigo de c ontágio venéreo, previsto no art.130, ( Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado ), com uma pena; e o mesmo crime com a intenção do agente transmitir a moléstia (art.130, 1º), com outra pena. Infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico: 32

33 Por exemplo, o tabelião que recebeu o dinheiro do cidadão que comprou um imóvel para pagamento do ITBI, mas não recolhe o imposto, ficando com o valor para si. Descoberta a infração, será exigido o principal do ITBI do c ontribuinte (adquirente do imóvel) e a multa tributária do tabelião DENÚNCIA ESPONTÂNEA Art A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. 1º) Qualquer comunicação por parte do Fisco, desde que seja formal, enseja a aplicação do parágrafo único do art º) Não basta confessar; tem que efetuar o pagamento do tributo devido, da multa moratória (só a multa punitiva é afastada com a denúncia espontânea) e dos juros de mora. 3º) Descumprimento de obrigação acessória autônoma não está coberta pela denúncia espontânea (REsp PR). 4º) Parcelamento não se considera pagamento para fins de denúncia espontânea. Se quiser se valer do benefício, deve depositar o montante integral do tributo devido (REsp SP). Denúncia Espontânea e Tributos Sujeitos a Lançamento por Homologação Conforme a Súmula 360, STJ - O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo. 33

34 Corroborando esta súmula, veio o REsp SP, como RECURSO COM EFEITO REPETITIVO ( ) (RELATOR: MINISTRO LUIZ FUX), bem didática: EMENTA [...] 1. A denúncia espontânea resta configurada na hipótese em que o contribuinte, após efetuar a declaração parcial do débito tributário (sujeito a lançamento por homologação) acompanhado do respectivo pagamento integral, retifica-a (antes de qualquer procedimento da Administração Tributária), noticiando a existência de diferença a maior, cuja quitação se dá concomitantemente. 2. Deveras, a denúncia espontânea não resta caracterizada, com a conseqüente exclusão da multa moratória, nos casos de tributos sujeitos a lançamento por homologação declarados pelo contribuinte e recolhidos fora do prazo de vencimento, à vista ou parceladamente, ainda que anteriormente a qualquer procedimento do Fisco (Súmula 360/STJ) (Precedentes da Primeira Seção submetidos ao rito do artigo 543-C, do CPC 3. É que "a declaração do contribuinte elide a necessidade da constituição formal do crédito, podendo este ser imediatamente inscrito em dívida ativa, tornando-se exigível, independentemente de qualquer procedimento administrativo ou de notificação ao contribuinte" (REsp /SP, Rel.Ministro Castro Meira, Primeira Seção, julgado em , DJ ). 4. Destarte, quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício previsto no artigo 138, do CTN. (...) 7. Outrossim, forçoso consignar que a sanção premial contida no instituto da denúncia espontânea exclui as penalidades pecuniárias, ou seja, as multas de caráter eminentemente punitivo, nas quais se incluem as multas moratórias, decorrentes da impontualidade do contribuinte. 06- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2003 ESAF) Responda de acordo com as pertinentes disposições do Código Tributário Nacional. 34

35 O benefício da denúncia espontânea da infração, previsto no art. 138 do Código Tributário Nacional, é aplicável, em caso de parcelamento do débito, para efeito de excluir a responsabilidade do contribuinte pelo pagamento de multa moratória? O síndico de massa falida responde pessoalmente pelos créditos tributários correspondentes a obrigações tributárias que resultem de atos praticados por ele, no exercício de suas funções, com excesso de poderes ou infração de lei? A responsabilidade pessoal do sucessor a qualquer título e do cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, está limitada à metade do quinhão do legado ou da meação? (A) Não, não, sim (B) Não, sim, não (C) Não, sim, sim (D) Sim, sim, não (E) Sim, sim, sim Resolução NÃO. É necessário o pagamento do montante integral e a multa moratória não é albergada pela denúncia espontânea. SIM. Art.135, I, CTN. NÃO. A responsabilidade pessoal do sucessor a qualquer título e do cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, está limitada AO MONTANTE DO QUINHÃO, DO LEGADO OU DA MEAÇÃO (art.131, II, CTN). GABARITO: B 07- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 1998 ESAF) - No caso de menor que possua bens próprios, respondem solidariamente com este nos atos praticados por terceiros os pais ou tutores respectivos. - Pela multa tributária resultante de atos praticados com excesso de poderes pelo mandatário, em benefício do mandante, responde perante o fisco, pessoalmente, o procurador. - Segundo o Código Tributário Nacional, a denúncia espontânea da infração, acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, afasta a responsabilidade pela multa. Escolha a opção que considerar acertada. (A) As três assertivas são corretas. 35

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