CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/05/2018

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Otávio Pereira
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1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 05 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/05/ tributario@legale.com.br AULA 20 SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA

392, STJ - A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação

2 Resposta: A execução tem que ser dada como nula, aplicando assim a sumula 392 do STJ. Uma vez que se trata de alteração de sujeito passivo. SÚMULA N. 392, STJ - A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

a execução ser redirecionada para o novo sujeito passivo, hipótese que não

3 Importante: Quando há o protocolo da execução em nome da pessoa certa, mas no decorrer do processo ocorre uma sucessão natural (Exemplo: morte) pode a execução ser redirecionada para o novo sujeito passivo, hipótese que não se aplica a sumula 392 do STJ. RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS ART. 134 CTN

Observação: Para haver solidariedade não pode haver benefício de ordem, conforme art. 124, P.U.

4 Importante: Só respondem na impossibilidade de cobrar o contribuinte. Restando portanto um benefício de ordem. Observação: Para haver solidariedade não pode haver benefício de ordem, conforme art. 124, P.U., assim, neste caso a responsabilidade de terceiro é subsidiaria. Hipóteses de responsabilidade de terceiros. V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; VII - os sócios, no caso de

5 VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS Art. 134, VII, CTN - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. Os sócios podem responder peças dividas da PJ, em virtude de atos lícitos ou ilícitos. PJ Sócio Ato lícito Ato Ilícito Art. 134 CTN Art. 135 CTN Trib. + Juros Crédito Trib Ato lícito Art. 134 CTN Dissolução Regular R. Subsidiária Ato Ilícito Art. 135 CTN Infração a Lei Excesso de Poder R. Pessoal Dissolução Irregular

Infração a lei: para caracterizar a responsabilidade do art. 135, deve ser entendido infração a lei os crimes tributários. (Descaminho e lei 8137/90), bem como estatuto ou contrato social.

6 Infração a lei: para caracterizar a responsabilidade do art. 135, deve ser entendido infração a lei os crimes tributários. (Descaminho e lei 8137/90), bem como estatuto ou contrato social. Importante: Infração a lei é diferente de mero inadimplemento. SÚMULA N. 430, STJ - O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente. Dissolução Irregular: Fechamento de fato da empresa, sem devido processo de encerramento jurídico ou a mudança de domicílio fiscal sem a devida comunicação. Súmula 435, STJ - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sóciogerente. Observação: Na hipótese do art. 134 pode ser qualquer sócio, já no art. 135 deve ser sócio gerente.

7 Resposta: A referia lei é ordinária, logo, não pode ser imposto a ele tal responsabilidade tributária, uma vez que não veio por lei complementar.

Resposta: Neste caso existe a responsabilidade do sócio, com base no art. 135 do CTN, em virtude de ato ilícito, ou seja, dissolução irregular. Art. 127, CTN.

residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar

8 Resposta: Neste caso existe a responsabilidade do sócio, com base no art. 135 do CTN, em virtude de ato ilícito, ou seja, dissolução irregular. Art. 127, CTN. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal: I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento; III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da

9 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior. O contribuinte que escolhe o seu domicilio fiscal, podendo a fazenda recusar se houver prejuízo para a fiscalização. Quando não houver escolha pelo contribuinte, se aplica o art. 127, I para pessoa física e o art. 127, II para pessoa jurídica. Resposta: Uma vez que a CDA foi constituída com a PJ e os sócios, se inverte o ônus da prova, devendo o contribuinte provar o contrário, conforme art. 204 do CTN. Assim, a defesa mais correta, deveria ser antes de constituída a CDA, ou anulando o lançamento ou por meio de um processo administrativo. Mas neste caso, deve os sócios comprovarem que o inadimplemento não se confunde com ato ilícito, logo, se eximirem da responsabilidade tributaria do IRPJ. Art. 204, CTN. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.

135, CTN e Súmula 435 STJ Pedir a desconsideração Pedir o redirecionamento e provar

10 DESCONDIDERAÇÃO DA PJ REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO Código de Processo Civil Código Tributário Nacional Art. 133 do CPC Art. 135, CTN e Súmula 435 STJ Pedir a desconsideração Pedir o redirecionamento e provar o art. 135 Não se aplica em matéria tributaria Se aplica na matéria tributaria Ausência de previsão legal tributária Prevista no CTN

Porém se os sócios já estiverem na CDA, quem tem que provar a ausência dos requisitos

11 Observação: Se a fazenda pede o redirecionamento em execução que os sócios não estão na CDA, quem tem que provar os requisitos do art. 135 é a própria fazenda. Porém se os sócios já estiverem na CDA, quem tem que provar a ausência dos requisitos do art. 135 é o contribuinte. Hipótese que se desconsidera o sócio PF e busca o patrimônio da PJ.

12 Como o CTN é omisso na presunção de fraude do sócio, subsidiariamente pode se aplicar o CPC. Sendo considerado a citação como termo para caracterizar a fraude. Importante: Não se aplica a sumula 375 do STJ Responsabilidade Sucessão B. Imóveis Art. 130 CTN Crédito Tributário B. Móveis Art. 131, I CTN Morte Art. 131 II e III Art. 134, IV Terceiros Art. 134 CTN Subsidiaria Tributo + Juros Pessoal Art. 135 CTN Ato ilícito Sócio Crédito Tributário BONS ESTUDOS!!!! Prof. Ramiru Louzada

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