Um exame da relação entre os retornos e o fluxo de informações no mercado brasileiro de ações através da volatilidade estocástica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Um exame da relação entre os retornos e o fluxo de informações no mercado brasileiro de ações através da volatilidade estocástica"

Transcrição

1 XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 006 Um exame da relação enre os reornos e o fluxo de informações no mercado brasileiro de ações aravés da volailidade esocásica André Assis de Salles (UFRJ) asalles@ind.ufrj.br Resumo As fluuações de preços, e dos reornos, de aivos financeiros esão relacionadas com as informações disponibilizadas para os invesidores. O fluxo de informações aconece de forma aleaória jusificando o raameno das séries de reornos de aivos financeiros como ocorrências de processos esocásicos. A chegada de informações muias vezes em sido represenada pelo número de negócios ou pelo volume financeiro. Mas a adequação dessas variáveis como aproximações para o comporameno fluxo de informações depende do nível de eficiência do mercado. Com o propósio de verificar empiricamene a influência do fluxo de informações na volailidade dos reornos do mercado de capiais brasileiro, em paricular do mercado de ações, foram desenvolvidos, nese rabalho, modelos de volailidade heeroscedásicos, com uma perspeciva Bayesiana, a parir de um modelo de volailidade esocásica. Palavras-chave: Eficiência Informacional, Volailidade Esocásica, Inferência Bayesiana. 1. Inrodução As fluuações de preços, e dos reornos, de aivos financeiros esão relacionadas com o fluxo de informações disponibilizadas aos invesidores. Esse fluxo de informações aconece de forma aleaória jusificando o raameno das séries de reornos de aivos financeiros como ocorrências de processos esocásicos, o que êm sido objeo de inúmeros rabalhos de pesquisa dando coninuidade ao rabalho de Louis Bachelier publicado no início do século vine. Os negócios aconecem a parir de uma nova informação que chega ao conhecimeno dos invesidores, e quano maior o grau de eficiência informacional do mercado mais rápido as informações chegam aos invesidores moivando novos negócios. A chegada de informações muias vezes em sido represenada pelo volume de negócios, uma variável que pode ser uilizada como proxy do fluxo de informações. Ouras variáveis que podem ser uilizadas como proxy do fluxo de informações são: o volume financeiro; e a quanidade de íulos negociados. Mas a adequação dessas variáveis como aproximações para o comporameno fluxo de informações depende do nível de eficiência do mercado. Os mercados onde é baixo o nível de eficiência informacional êm a disseminação de informações limiada a um reduzido número de invesidores. E esses invesidores podem promover manipulações no mercado, ou movimenos especulaivos, provocando fluuações nos preços, ou nos reornos, dos aivos financeiros independenemene de informações relevanes para alocação de capial na produção. Uma vez que os recursos para financiameno da produção são provenienes do mercado de capiais o conhecimeno do risco, ou da volailidade, desse mercado é fundamenal para os agenes econômicos envolvidos na decisão de invesir ou financiar projeos de produção de bens e serviços e, por conseguine: na avaliação de aivos financeiros; na alocação óima de recursos; no orçameno de capial, e porano na deerminação do cuso de capial; e na avaliação de projeos. Dada a relevância do ema, são muias as pesquisas que êm sido realizadas com o objeivo de esudar a influência do volume de negócios no reorno de aivos financeiros, em paricular de ENEGEP 006 1

2 XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 006 ações. Alguns rabalhos procuram esudar essa influência na volailidade, ou no risco, de aivos ou de mercados. Denre as pesquisas que raam do volume cabe desacar a de Karpoff (1986). Esse mesmo auor em oura pesquisa, de igual imporância, apresena uma resenha das pesquisas que relacionam reorno de aivos financeiros com o volume negociado (KARPOFF, 1987). Ouro rabalho que merece desaque é o de Poon (1994), que em esudo empírico examina a relação volailidade e volume de opções e do aivo subjacene, uilizando procedimenos da esaísica clássica mosra que o volume negociado, ano das opções como dos aivos subjacenes, são imporanes na modelagem da volailidade de aivos financeiros. Ouro rabalho relevane sobre o ema Mahieu & Bauer (1998) uilizam um modelo de volailidade esocásica alernaivo consruído a parir de um modelo sugerido por Andersen (1996), que inclui uma variável para o volume de negócios diários disribuídos de acordo com a disribuição de Poisson. Nesse rabalho Mahieu & Bauer (1998), com enfoque Bayesiano, fazem aplicação de écnicas de simulação esocásica baseadas em Mone Carlo Markov Chain (MCMC), que esavam sendo difundidas na época, para deerminação das disribuições poserioris dos parâmeros do modelo de volailidade. Mais recenemene Chen e al.(001), com amosra de reornos de nove mercados de ações inernacionais, mosram a relação de casualidade enre volume e reorno nos mercado de ações. No mesmo esudo Chen e al. (001) desacam a imporância do volume na modelagem da volailidade. Ouros esudos recenes que raam da relação volailidade e volume são o de Bjonnes & Rime (00) e o de Gillemo e al. (005). Ese rabalho em como propósio de verificar empiricamene a influência do fluxo de informações na volailidade dos reornos do mercado de capiais brasileiro, em paricular do mercado de ações. Assim foram desenvolvidos modelos de volailidade heeroscedásicos, com uma perspeciva Bayesiana, a parir de um modelo de volailidade esocásica, doravane designado por modelo SV. A coninuidade dese rabalho esá organizada da seguine forma: na seção, a seguir, esá descrio o objeivo do rabalho; e as seções seguines raam, respecivamene, da meodologia e amosra uilizada, da análise dos resulados obidos, e das considerações finais.. Objeivo O objeivo dese rabalho é verificar a influência do fluxo de informações, relevanes para os invesidores, nos reornos e na volailidade do mercado de ações brasileiro, aravés: da performance dos modelos desenvolvidos, com um enfoque Bayesiano, auoregressivos para média e com volailidade esocásica para variância dos reornos; e da significância esaísica dos parâmeros associados as variáveis uilizadas, nese rabalho, como proxies da chegada de informações ao mercado de ações brasileiro, a saber, número de negócios realizados e volume financeiro negociado. Para os reornos represenaivos do mercado de ações brasileiro foi uilizado o principal índice de lucraividade do mercado, o índice de lucraividade da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) -- Ibovespa. 3. Meodologia e amosra uilizada Nese rabalho foram desenvolvidos modelos para o comporameno dos reornos do índice de lucraividade da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), o Ibovespa, levando em consideração, por se raar de séries emporais de aivos financeiros: o problema da não normalidade das séries de reornos, principalmene, diários, que apresenam caudas mais pesadas do que a disribuição normal; e o problema da heeroscedasicidade das séries de reornos das coações desses aivos. A disribuição de probabilidade de Suden foi a escolhida como alernaiva para disribuição normal, ou seja para acomodação das observações anormais da série de reornos diários do índice Ibovespa. A disribuição de ENEGEP 006

3 XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 006 Suden em sido largamene empregada, como uma aproximação dos reornos diários de aivos financeiros, pelo araivo apresenado pelas variações de formao proporcionadas pelo número de graus de liberdade. Denre os rabalhos que aponam ser essa uma boa alernaiva pode-se ciar o de Peiró (1994), em pesquisa sobre a disribuição de reornos dos índices de ações dos mercados inernacionais. O mesmo auor observa que o número de graus de liberdade, em geral, fica em orno de 3. O problema da heeroscedasicidade dos reornos foi raado com a uilização de modelos de volailidade esocásica. Assim os modelos desenvolvidos, com enfoque Bayesiano, envolvem modelos auoregressivos sem inercepo para média dos reornos com a variância dos reornos, ou volailidade, obedecendo a um modelo de volailidade esocásica, designados a seguir como modelo 1. Além desse modelo, foram elaboradas mais quaro versões com a inclusão de uma variável represenaiva para o fluxo de informações. Sendo que: na segunda versão, o modelo, a variável proxy usada para o fluxo de informações diárias foi incluída no modelo como um regressor para variância; na erceira versão, o modelo 3, a variável proxy usada para o fluxo de informações diárias foi incluída no modelo como um regressor no modelo auoregressivo para média; as versões 4 e 5 são, respecivamene, as versões e 3, ou dos modelos e 3, com a uilização da variável proxy para o fluxo de informações diárias com defasagem um. A seguir são descrios odos modelos uilizados, exceo os das versões 4 e 5, que foram omiidas do exo por não razer prejuízo para o enendimeno da consrução desses modelos. No processo de inferência esaísica, para obenção de cada disribuição poseriori dos parâmeros de ineresse, foi uilizada simulação esocásica baseada em Mone Carlo Markov Chain (MCMC) via amosrador de Gibbs. Na implemenação dos modelos desenvolvidos foi uilizado o sofware BUGS (Bayesian Inference Using Gibbs Sampler), elaborado por Spiegelhaler e al. (003) na versão WinBUGS O modelo auoregressivo com volailidade esocásica, uilizado nese rabalho, designado por AR(1) SV esá descrio a seguir: 1 ( R I 1 µ = ar h µ h ) ~ Suden( µ ; σ, ν ) 1 σ = exp( h ) ~ Suden( µ h ; σh = α + ρh 1 ; ν ) As demais versões do modelo 1, conforme já mencionado podem ser descrias como se segue: ( R I 1 µ = ar h µ h ) ~ Suden( µ ; σ, ν ) 1 + bv σ = exp( h ) ~ Suden( µ h ; σh = α + ρh 1 ; ν ) ENEGEP 006 3

4 XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de ( R h µ h I 1 µ = ar ) ~ Suden( µ ; σ, ν ) 1 σ = exp( h ) = α + ρh ~ Suden( µ h ; σh 1 + cv ; ν ) onde, R = reorno da coação de fechameno do índice Ibovespa, I = informações disponíveis aé o período, µ = média da disribuição dos reornos no período, σ = variância dos reornos no período, e ν = número de graus de liberdade. V = variável proxy para o fluxo de informações no período. O modelo de volailidade esocásica foi consruído, denre as muias versões disponíveis na lieraura de finanças, a parir da versão apresenada por Lancaser (004). Após realização das simulações com os modelos, descrios aneriormene, procedeu-se a comparação desses modelos, aravés de criérios de seleção de modelos. Os principais criérios de seleção de modelos uilizados foram o criério DIC e o criério SEL, além desses foi calculado o MSE (Mean Square Error) O criério DIC (Deviance Informaion Crierion), uma generalização do criério de Akaike, o AIC (Akaike Informaion Crierion), proposa por Spiegelhaler e al. (00) e implemenado na versão do sofware BUGS uilizada nese rabalho, o WinBUGS O modelo selecionado deve minimizar o DIC obido nas simulações realizadas para deerminação das poserioris dos parâmeros de ineresse. O criério SEL, ou Squared Error Loss, proposo e dealhado em Gelfand & Ghosh (1998) foi calculado em conjuno com os modelos implemenados no sofware BUGS. O melhor modelo é o de mínimo SEL obido na deerminação das poserioris dos parâmeros de ineresse aravés de simulações esocásicas. Para implemenação dos modelos foram coleadas informações diárias: do volume financeiro negociado; do número de negócios realizados; e das coações de fechameno em dólares nore-americanos do índice de lucraividade da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), o Ibovespa, para o período de janeiro aé agoso de 005. A parir dessas informações foram elaboradas séries de reornos diários com 163 observações. Os reornos diários da seguine forma: Ibovespa R = ln. Ibovespa Com as observações do número de negócios, e do volume financeiro, foram elaborados números índices baseados na mediana dessas variáveis dividindo-se cada observação pela mediana de odas as observações. Os índices calculados a parir do número de negócios e do volume financeiro foram empregados como alernaivas para proxy do fluxo de informações 1 ENEGEP 006 4

5 XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 006 que chegam ao mercado. Os resulados obidos, a parir desses dados, são descrios dealhadamene na próxima seção. 4. Análise dos resulados obidos Para odos os modelos as poserioris dos parâmeros de ineresse foram obidas, uilizando-se prioris vagas, após a realização de simulações esocásicas com 0 mil ierações descaradas as 5 mil primeiras. Na abela 1, adiane, são apresenados os resulados dos modelos AR (1)-SV aqui uilizados. Quano a significância esaísica dos coeficienes das variáveis V ou V -1 se observa indicações de significância esaísica algumas indicações de significância esaísica somene nos modelos 3 e 4.. Cabe ressalar que o criério MSE e o criério SEL não apresenaram significância esaísica, ficando assim o criério DIC como o único relevane para seleção de modelos. Quano ao criério DIC não se observa alerações significaivas enre os resulados da abela para os modelos esudados. Parâmero [1] [] s com Fluxo de Informações (proxy Número de Negócios) [3] [4] (*) [5] (*) [] s com Fluxo de Informações (proxy Volume Financeiro) [3] [4] (*) [5] (*) a 0,154 (0,083) 0,171 (0,083) 0,119 (0,086) 0,1165 (0,0835) 0,165 (0,0835) 0,181 (0,0836) 0,1110 (0,081) 0,1153 (0,0839) 0,15 (0,083) b ,004 (0,0013) -- 0,0144 (0,0136) -- 0,003 (0,0013) -- 0,0136 (0,015) c -- 0,0136 (0,019) -- 0,0018 (0,001) -- 0,0136 (0,019) -- 0,0019 (0,001) -- α 0,0073 (0,0066) 0,007 (0,0066) 0,0076 (0,0068) 0,0075 (0,0067) 0,0074 (0,0066) 0,007 (0,0065) 0,0077 (0,0070) 0,0075 (0,0068) 0,0071 (0,0064) ρ 0,9881 (0,0018) 0,9881 (0,0018) 0,9881 0,9880 (0,000) 0,988 (0,0018) 0,988 0,9880 0,9881 0,988 (0,0017) ν MSE 1,010 1,030 1,0440 1,080 0,9984 1,0370 1,090 1,0440 1,040 DIC - 770,96-763,96-768,3-766,0-763,49-764,7-765,31-765,7-765,9 SEL 0,0051 0,005 0,005 0,0051 0,0051 0,0051 0,0051 0,005 0,005 Tabela 1 média da poseriori com desvio padrão enre parêneses ((*) modelos com V -1 = fluxo de informações em 1) Quano ao número de graus de liberdade da disribuição de Suden para os reornos diários do Ibovespa foi igual a 7 para o modelo 1 e para o modelo, quando a proxy uilizada para fluxo de informações foi um índice baseado no número de negócios diários. Para os demais modelos a média da poseriori do número de graus de liberdade foi igual a seis. Na seção ENEGEP 006 5

6 XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 006 seguine seguem os comenários finais dese rabalho. 5. Comenários finais Ese rabalho eve o inuio de verificar a hipóese da influência do fluxo de informações nos reornos e na volailidade dos reornos do mercado de ações brasileiro, aravés da meodologia aqui proposa. As indicações aqui apresenadas não podem susenar a afirmaiva de que a inclusão de uma variável represenaiva do fluxo de informações que chega ao mercado não proporciona uma melhor explicação para o reorno do mercado brasileiro de ações ou sua volailidade. Assim com esa abordagem meodológica as evidências para descarar essa hipóese não são resrias ou decisivas. Conseqüenemene, se o fluxo de informações não em influência de algum modo nos reornos do mercado de ações brasileiro, iso quer dizer que o mercado apresenou uma eficiência informacional baixa no período esudado. Pois a chegada de informações não esá associada aos reornos do mercado. Cabe ressalar porém que algumas suposições feias na consrução, e implemenação, dos modelos podem ser aleradas para se verificar se os resulados se modificam subsancialmene, como por exemplo: uilização de ouras variáveis para represenar o mercado e/ou o fluxo de informações. Um aspeco fundamenal da inferência Bayesiana que deve ser lembrado é a escolha das prioris: uma maior precisão da disribuição priori pode levar a resulados, ambém, mais precisos e/ou conclusivos. Nese rabalho, como mencionado aneriormene, foram uilizadas prioris vagas. Ouro aspeco que deve ser desacado é um valor elevado para o número de graus de liberdade para disribuição dos reornos diários, quando se compara com ouros rabalhos: o que indica uma disribuição mais bem comporada, ou pouco mais próxima da normal. Desse modo longe de encerrar a discussão sobre o ema em mercados de capiais emergenes, em paricular o mercado de capiais brasileiro, os resulados dese esudo preliminar aponam para necessidade de pesquisas mais abrangenes no que se refere aos aspecos aponados acima e com relação a amosras a serem uilizadas, principalmene, para o mercado brasileiro que vem aumenando seu grau de eficiência informacional nos úlimos anos. Referências AKGIRAY, V. (1989) - Condiional Heeroskedasiciy in Time Series of Sock Reurns: Evidence and Forecass. Journal of Business, v. 6, pp ANDERSEN, T. G. (1996) - Reurn Volailiy and Trading Volume: An Informaion Flow Inerpreaion of Sochasic Volailiy. The Journal of Finance, v. 51, No. 1, pp BJONNES, G.; RIME, D. & SOLHEIM, H. (00) - Volume and Volailiy in he FX-Marke: Does i Maer Who You Are? CESifo Working Paper Series, disponível em SSRN (hp://ssrn.com), acesso em agoso de 005. CHEN, G.; FIRTH, M. & RUI, O. (001) - The Dynamic Relaion Beween Sock Reurns, Trading Volume, and Volailiy. The Financial Review, v. 38, pp GELFAND, A. & GHOSH, S. (1998) - Model Choice: A Minimum Poserior Predicive Loss Approach. Biomerika, v. 85, No. 1, pp GILLEMOT, L.; FARMER, J. & LILLO, F. (005) - There s More o Volailiy han Volume. CESifo Working Paper Series, disponível em SSRN (hp://ssrn.com), acesso em fevereiro de 006. KARPOFF, J. (1986) - A Theory of Trading Volume. The Journal of Finance, v. 41, No. 5, pp KARPOFF, J. (1986) - A Relaive Beween Prices Changes and Trading Volume: A Survey. Journal of Financial and Quaniaive Analysis, v., pp LANCASTER, T. (004) - An Inroducion o Modern Bayesian Economerics. Blackwell Publishing, Oxford, UK. MAHIEU, R. & BAUER, R. (1998) - A Bayesian Analysis of Sock reurn Volailiy and Trading Volume. Applied Financial Economics, v. 8, pp ENEGEP 006 6

7 XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 006 PEIRÓ, A. (1994) - The Disribuion of Sock Reurns: Inernaional Evidence. Applied Financial Economics, v. 4, pp POON, P. (1994) - An Empirical Examinaion of he Reurn Volailiy-Volume Relaion in Relaed Markes: The Case of Sock and Opions. The Financial Review, v. 9, No. 4, pp SPIEGELHALTER, D.; BEST, N.; CARLIN, B. & LINDE, A. (00) - Bayesian Measures of Model Complexiy and Fi. Journal of he Royal Saisical Sociey, Series B, v. 64, pp SPIEGELHALTER, D.; THOMAS, A. & BEST, N. (003) - User Manual WinBUGS: version 1.3. MRC Biosaisics Uni. Insiue of Public Healh. Cambridge. UK. ENEGEP 006 7

UM MODELO GARCH E A CORRELAÇÃO IMPLÍCITA: ASSOCIAÇÃO DOS RETORNOS DO IBOVESPA COM OUTROS ÍNDICES AMERICANOS

UM MODELO GARCH E A CORRELAÇÃO IMPLÍCITA: ASSOCIAÇÃO DOS RETORNOS DO IBOVESPA COM OUTROS ÍNDICES AMERICANOS UM MODELO GARCH E A CORRELAÇÃO IMPLÍCITA: ASSOCIAÇÃO DOS RETORNOS DO IBOVESPA COM OUTROS ÍNDICES AMERICANOS André Assis de Salles Depo. de Engenharia Indusrial Escola Poliécnica / UFRJ e-mail: asalles@ind.ufrj.br

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES XXXIV SBPO SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 00, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES UM MODELO ALTERNATIVO PARA PREVISÃO DA CORRELAÇÃO ENTRE OS MERCADOS

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Versão inicial submeida em 30/07/2013. Versão final recebida em 23/10/2014. Rio de Janeiro, v.7, n.1, p. 19-28, janeiro a abril de 2015 COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DE MODELOS DE VOLATILIDADE PARA O MERCADO DE OPÇÕES DE PETRÓLEO

UMA APLICAÇÃO DE MODELOS DE VOLATILIDADE PARA O MERCADO DE OPÇÕES DE PETRÓLEO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de ouubro de 009 UMA APLICAÇÃO DE MODELOS DE VOLATILIDADE PARA O MERCADO DE OPÇÕES DE PETRÓLEO Leonardo Muzenbecher Rodriguez

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução 5 Solução por Regressão Simbólica 5.. Inrodução ese capíulo é descrio um esudo de caso uilizando-se o modelo proposo no capíulo 4. reende-se com esse esudo de caso, mosrar a viabilidade do modelo, suas

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

INFLUÊNCIA DE EVENTOS POSITIVOS E NEGATIVOS SOBRE A VOLATILIDADE DOS MERCADOS NA AMÉRICA LATINA

INFLUÊNCIA DE EVENTOS POSITIVOS E NEGATIVOS SOBRE A VOLATILIDADE DOS MERCADOS NA AMÉRICA LATINA INFLUÊNCIA DE EVENTOS POSITIVOS E NEGATIVOS SOBRE A VOLATILIDADE DOS MERCADOS NA AMÉRICA LATINA Paulo S. Cerea, Newon C. A. da Cosa Jr Programa de Pós-Graduação Engenharia de Produção - UFSC Caixa Posal

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1 4 Meodologia Com o objeivo de se esar reornos anormais de curíssimo prao para o mercado de ações brasileiro (BOVESPA), ese rabalho foi dividido em rês eapas: Na primeira, usou-se a meodologia de De Bond

Leia mais

OS EFEITOS DOS MOVIMENTOS DOS PREÇOS DO PETRÓLEO SOBRE INDICADORES AVANÇADOS DA ECONOMIA BRASILEIRA

OS EFEITOS DOS MOVIMENTOS DOS PREÇOS DO PETRÓLEO SOBRE INDICADORES AVANÇADOS DA ECONOMIA BRASILEIRA OS EFEITOS DOS MOVIMENTOS DOS PREÇOS DO PETRÓLEO SOBRE INDICADORES AVANÇADOS DA ECONOMIA BRASILEIRA André Assis de Salles Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala F 101 Ilha

Leia mais

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade Criérios e Meodologia de Apuração de Superfície de Volailidade Diariamene são calculadas superfícies de volailidade implícia de odos os vencimenos de conraos de opções em que há posição em abero e/ou séries

Leia mais

CADERNOS DO IME Série Estatística

CADERNOS DO IME Série Estatística CADERNOS DO IME Série Esaísica Universidade do Esado do Rio de Janeiro - UERJ Rio de Janeiro RJ - Brasil ISSN 43-9 / v. 6 p. 5-8, 9 MODELAGEM DE ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE DO RETORNO DAS AÇÕES BRASILEIRAS:

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO ARCH PARA MODELAR A VARIÂNCIA CONDICIONAL DA BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO: UMA ABORDAGEM INTRODUTÓRIA

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO ARCH PARA MODELAR A VARIÂNCIA CONDICIONAL DA BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO: UMA ABORDAGEM INTRODUTÓRIA 1 A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO ARCH PARA MODELAR A VARIÂNCIA CONDICIONAL DA BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO: UMA ABORDAGEM INTRODUTÓRIA T01E009 RESUMO The ARCH Auoregressive Condiional Heeroscdasiciy models

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (V) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

MODELAGEM ESTOCÁSTICA DE SÉRIES FINANCEIRAS PARA APLICAÇÃO EM PROJETOS DE INVESTIMENTO DO SETOR ELÉTRICO

MODELAGEM ESTOCÁSTICA DE SÉRIES FINANCEIRAS PARA APLICAÇÃO EM PROJETOS DE INVESTIMENTO DO SETOR ELÉTRICO GAE/ 14 17 à de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO VI GRUPO DE ESTUDOS DE ASPECTOS EMPRESARIAIS (GAE) MODELAGEM ESTOCÁSTICA DE SÉRIES FINANCEIRAS PARA APLICAÇÃO EM PROJETOS DE INVESTIMENTO

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

6 Processos Estocásticos

6 Processos Estocásticos 6 Processos Esocásicos Um processo esocásico X { X ( ), T } é uma coleção de variáveis aleaórias. Ou seja, para cada no conjuno de índices T, X() é uma variável aleaória. Geralmene é inerpreado como empo

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

Rodolfo Santos Nunes Rodrigues

Rodolfo Santos Nunes Rodrigues Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG Insiuo de Ciências Exaas - ICEx Programa de Pós-Graduação em Esaísica - PPGEST Rodolfo Sanos Nunes Rodrigues Influência do número de parículas na esimação de

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

Assimetria na Volatilidade de Commodities Agrícola

Assimetria na Volatilidade de Commodities Agrícola Assimeria na Volailidade de Commodiies Agrícola Paulo Sergio Cerea Jonas Cardona Venurini Vanessa Rabelo Dura Gendelsky Resumo: Ese esudo em por objeivo analisar o comporameno emporal das axas de reorno

Leia mais

MODELOS DE VOLATILIDADE: COMPARAÇÃO COM DADOS SIMULADOS

MODELOS DE VOLATILIDADE: COMPARAÇÃO COM DADOS SIMULADOS MODELOS DE VOLATILIDADE: COMPARAÇÃO COM DADOS SIMULADOS Paulo Henrique Soo Cosa PUC-Rio / Dep. Engenharia Indusrial Rua M. S. Vicene 5 sala 950L CEP:453-900 Rio de Janeiro RJ UERJ / Fac. Ciências Econômicas

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (v) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

3 METODOLOGIA E AMOSTRA

3 METODOLOGIA E AMOSTRA 3 METODOLOGIA E AMOSTRA 3.1. Descrição da Amosra Foram uilizados o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) como represenaivo da careira de mercado e os cerificados de depósios inerfinanceiros

Leia mais

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman IV. MEODOLOGIA ECONOMÉRICA PROPOSA PARA O CAPM CONDICIONAL 4.1. A Função Máxima Verosimilhança e o Algorimo de Bernd, Hall, Hall e Hausman A esimação simulânea do CAPM Condicional com os segundos momenos

Leia mais

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil VI SBQEE 21 a 24 de agoso de 5 Belém Pará Brasil Código: BEL 03 7573 Tópico: Aspecos Conrauais Legais APLICAÇÃO DA MODERNA TEORIA FINANCEIRA NA AVALIAÇÃO DE CONTRATOS DE PERFORMANCE EM QUALIDADE DA ENERGIA

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

UMA ABORDAGEM BAYESIANA PARA DECISÕES DE INVESTIMENTO: EVIDÊNCIAS DE DIFERENÇAS REGIONAIS

UMA ABORDAGEM BAYESIANA PARA DECISÕES DE INVESTIMENTO: EVIDÊNCIAS DE DIFERENÇAS REGIONAIS UMA ABORDAGEM BAYESIANA PARA DECISÕES DE INVESTIMENTO: EVIDÊNCIAS DE DIFERENÇAS REGIONAIS Aquiles Elie Guimarães Kalazis Universidade São Paulo (EESC/USP) Avenida Trabalhador Sãocarlense, 400 - Cenro,

Leia mais

Efeito Dia-da-Semana no Mercado Brasileiro: Uma Análise Sob a Ótica da Liquidez, do Retorno e da Volatilidade

Efeito Dia-da-Semana no Mercado Brasileiro: Uma Análise Sob a Ótica da Liquidez, do Retorno e da Volatilidade Efeio Dia-da-Semana no Mercado Brasileiro: Uma Análise Sob a Óica da Liquidez, do Reorno e da Volailidade Resumo Auoria: Paulo Sergio Cerea, Kelmara Mendes Vieira, Felipe Milach Ese esudo em como objeivo

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

Aplicação de Séries Temporais na Série Teor de Umidade da Areia de Fundição da Indústria FUNDIMISA*

Aplicação de Séries Temporais na Série Teor de Umidade da Areia de Fundição da Indústria FUNDIMISA* XII SIMPEP, Bauru, SP, Brasil, 7 a 9 de novembro de 25 Aplicação de Séries Temporais na Série Teor de Umidade da Areia de Fundição da Indúsria FUNDIMISA* Suzana Russo (URI - UALG) jss@urisan.che.br Paulo

Leia mais

8 Aplicações e exemplos

8 Aplicações e exemplos 8 Aplicações e exemplos Ese capíulo mosra algumas aplicações práicas dos modelos e apona ouras, de anos exemplos exisenes na lieraura. Os modelos apresenados êm implicações para os agenes que auam nos

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE

ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE 5, 6 e 7 de Agoso de 010 ISSN 1984-9354 ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE Maria Emilia Camargo (Universidade de Caxias do Sul) kamargo@erra.com.br Waler

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

Estimação em Modelos de Volatilidade Estocástica com Memória Longa

Estimação em Modelos de Volatilidade Estocástica com Memória Longa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Esimação em Modelos de Volailidade Esocásica com Memória Longa Auor: Gusavo Correa Leie Orienador: Professor

Leia mais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

4 Modelo de fatores para classes de ativos 4 Modelo de aores para classes de aivos 4.. Análise de esilo baseado no reorno: versão original (esáica A análise de esilo baseada no reorno é um procedimeno esaísico que visa a ideniicar as ones de riscos

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre 1. Objeivos. Inrodução 3. Procedimeno experimenal 4. Análise de dados 5. Quesões 6. Referências 1. Objeivos Nesa experiência, esudaremos o movimeno da queda de

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Decio Albert da Silva Santos PREVISÃO DE VOLATILIDADE:

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Decio Albert da Silva Santos PREVISÃO DE VOLATILIDADE: Insper Insiuo de Ensino e Pesquisa Programa de Mesrado Profissional em Economia Decio Alber da Silva Sanos PREVISÃO DE VOLATILIDADE: A VOLATILIDADE IMPLÍCITA COMO VARIÁVEL EXPLICATIVA DA VARIÂNCIA CONDICIONAL

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira Seção: Macroeconomia Revisa Economia & Tecnologia (RET) Volume 9, Número 4, p. 51-60, Ou/Dez 2013 Choques esocásicos na renda mundial e os efeios na economia brasileira Celso José Cosa Junior* Resumo:

Leia mais

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 1 III Congresso da Sociedade Poruguesa de Esaísica Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 Políicas Ópimas e Quase-Ópimas de Inspecção de um Sisema Sujeio a Falhas Cláudia Nunes, João Amaral Deparameno de Maemáica,

Leia mais

ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS PREÇOS DE BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS GARCH CARLOS ALBERTO GONÇALVES SILVA; CEFET-RJ

ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS PREÇOS DE BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS GARCH CARLOS ALBERTO GONÇALVES SILVA; CEFET-RJ ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS PREÇOS DE BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS GARCH CARLOS ALBERTO GONÇALVES SILVA; CEFET-RJ RIO DE JANEIRO - RJ - BRASIL gon.silva@sof.com.br APRESENTAÇÃO

Leia mais

A volatilidade de projetos industriais para uso em análise de risco de investimentos

A volatilidade de projetos industriais para uso em análise de risco de investimentos Ges. Prod., São Carlos, v. 9, n. 2, p. 337-345, 22 A volailidade de projeos indusriais para uso em análise de risco de invesimenos he volailiy of indusrial projecs for use in analysis of risk in invesmens

Leia mais

4 Análise dos Resultados

4 Análise dos Resultados 75 4 Análise dos Resulados A verificação empírica consise na aplicação do modelo proposo com os dados das empresas nore-americanas do seor de consumo discricionário, conforme descrio na amosra. A verificação

Leia mais

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS EFICIÊNCIA NA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS Mercados e Invesimenos Financeiros Dezembro, 2007 Inês Maos Liliana Araújo Pedro M. Dias Ricardo Sanos Sara Ledo Ferreira ÍNDICE 1. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Negociação Orientada à Volatilidade de Opções Sobre Taxa de Câmbio de Reais por Dólar Comercial

Negociação Orientada à Volatilidade de Opções Sobre Taxa de Câmbio de Reais por Dólar Comercial Negociação Orienada à Volailidade de Opções Sobre Taxa de Câmbio de Reais por Dólar Comercial Auoria: Sandro Hüner Chimisso, Gilbero de Oliveira Klöeckner Resumo: Uma das verenes de negociação de opções

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM ECONOMIA ROSANGELA CAVALERI COMBINAÇÃO DE PREVISÕES APLICADA À VOLATILIDADE

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM ECONOMIA ROSANGELA CAVALERI COMBINAÇÃO DE PREVISÕES APLICADA À VOLATILIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM ECONOMIA ROSANGELA CAVALERI COMBINAÇÃO DE PREVISÕES APLICADA À VOLATILIDADE Poro Alegre 008 ROSANGELA

Leia mais

4 Metodologia, aplicações e resultados

4 Metodologia, aplicações e resultados 4 Meodologia, aplicações e resulados Ese capíulo em por objeivo realizar análises quaniaivas e qualiaivas, aravés de conceios de Opções Reais, acerca de alernaivas de invesimenos celulósicos-papeleiros

Leia mais

Estimação em Processos ARMA com Adição de Termos de Perturbação

Estimação em Processos ARMA com Adição de Termos de Perturbação UNIVER ERSIDADE DE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEP EPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Esimação em Processos ARMA com Adição de Termos de Perurbação Auor: Paricia Vieira de Llano Orienador:

Leia mais

COMPORTAMENTO E ESTRUTURA A TERMO DA VOLATILIDADE DE EMPRESAS DE GRANDE E PEQUENO PORTE

COMPORTAMENTO E ESTRUTURA A TERMO DA VOLATILIDADE DE EMPRESAS DE GRANDE E PEQUENO PORTE COMPORTAMENTO E ESTRUTURA A TERMO DA VOLATILIDADE DE EMPRESAS DE GRANDE E PEQUENO PORTE ARTIGO FINANÇAS Pablo Rogers Mesre em adminisração pela FAGEN-UFU. Douorando em Adminisração na FEA-USP. Professor

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

Área Temática: Finanças

Área Temática: Finanças 1 Área Temáica: Finanças Tíulo do Trabalho: Avaliação do Desempenho Prediivo de Modelos para a Volailidade: um Esudo para o Mercado Acionário Brasileiro enre 2000 e 2009 AUTORES PEDRO AUGUSTO ALVIM SABINO

Leia mais

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade 24 4. Modelagem Em um modelo esaísico adequado para se evidenciar a exisência de uma relação lead-lag enre as variáveis à visa e fuura de um índice é necessário primeiramene verificar se as variáveis logarimo

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

THIAGO KURIMORI GARCIA DA SILVEIRA MODELO DE PREVISÃO COM VOLATILIDADE ESTOCÁSTICA

THIAGO KURIMORI GARCIA DA SILVEIRA MODELO DE PREVISÃO COM VOLATILIDADE ESTOCÁSTICA THIAGO KURIMORI GARCIA DA SILVEIRA MODELO DE PREVISÃO COM VOLATILIDADE ESTOCÁSTICA Trabalho de Formaura apresenado à Escola Poliécnica da Universidade de São Paulo para a obenção do Diploma de Engenheiro

Leia mais

4 Distribuições univariadas e multivariadas de retornos e volatilidades

4 Distribuições univariadas e multivariadas de retornos e volatilidades 35 4 Disribuições univariadas e mulivariadas de reornos e volailidades 4.1. Disribuições Condicionais Univariadas de Reornos Caracerizar disribuições (incondicionais) de reornos de aivos é uma preocupação

Leia mais

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 16 : CADERNOS DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 PAULO HORTA* A esimaiva dos lucros obidos pelo preenso manipulador apresena-se como uma arefa imporane na análise

Leia mais

I INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS

I INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS º Congresso Brasileiro de Engenharia Saniária e Ambienal I- - INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS Rober Schiaveo de

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA RAZÃO DE HEDGE ÓTIMA PARA O BOI GORDO NO MERCADO FUTURO DA BM&F PELA APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO MONTE CARLO

DETERMINAÇÃO DA RAZÃO DE HEDGE ÓTIMA PARA O BOI GORDO NO MERCADO FUTURO DA BM&F PELA APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO MONTE CARLO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. DETERMINAÇÃO DA RAZÃO DE HEDGE ÓTIMA PARA O BOI GORDO NO MERCADO FUTURO DA BM&F PELA APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO MONTE CARLO Reginaldo Sanana Figueiredo (UFG)

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

Módulo de Regressão e Séries S Temporais

Módulo de Regressão e Séries S Temporais Quem sou eu? Módulo de Regressão e Séries S Temporais Pare 4 Mônica Barros, D.Sc. Julho de 007 Mônica Barros Douora em Séries Temporais PUC-Rio Mesre em Esaísica Universiy of Texas a Ausin, EUA Bacharel

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

DE NEGOCIAÇÕES DAS AÇÕES DO ÍNDICE BOVESPA

DE NEGOCIAÇÕES DAS AÇÕES DO ÍNDICE BOVESPA ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE O RETORNO ANORMAL E O VOLUME ANORMAL DE NEGOCIAÇÕES DAS AÇÕES DO ÍNDICE BOVESPA ANALYSIS OF RELATIONSHIP BETWEEN THE ABNORMAL RETURN AND ABNORMAL VOLUME OF NEGOTIATIONS OF SHARES

Leia mais

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS ! "#$ " %'&)(*&)+,- /2*&4365879&4/:+58;2*=?5@A2*3B;- C)D 5,5FE)5G+ &4- (IHJ&?,+ /?=)5KA:+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G- D - ;/);& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 9 a de ouubro de 27 APLICAÇÃO DA ANÁLISE

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES Rober Wayne Samohyl Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sisemas UFSC. Florianópolis-SC.

Leia mais

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL FACULDADE IBMEC SÃO PAULO Programa de Mesrado Profissional em Economia Danilo Perrei Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL São Paulo 2008 1 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Palavras-chave: CAPM condicional, book-to-market, tamanho, momento.

Palavras-chave: CAPM condicional, book-to-market, tamanho, momento. CAPM CONDICIONAL NO MERCADO BRASILEIRO: UM ESTUDO DOS EFEITOS MOMENTO, TAMANHO E BOOK-TO-MARKET ENTRE 1995 E 008 RESUMO Auoria: Frederico Valle e Fliser, Aureliano Angel Bressan, Hudson Fernandes Amaral

Leia mais

ASSIMETRIA NA VOLATILIDADE DOS RETORNOS REVISITADA: IBOVESPA, MERVAL E INMEX

ASSIMETRIA NA VOLATILIDADE DOS RETORNOS REVISITADA: IBOVESPA, MERVAL E INMEX ASSIMETRIA NA VOLATILIDADE DOS RETORNOS REVISITADA: IBOVESPA, MERVAL E INMEX ARTIGO FINANÇAS Thiago Fleih Ouki Mesre em Economia e Finanças pela Universidade Federal de Sana Caarina UFSC. Professor do

Leia mais

4 Construção do modelo integrado e o exercício de previsão

4 Construção do modelo integrado e o exercício de previsão 4 Consrução do modelo inegrado e o exercício de previsão O exercício de previsão realizado no presene rabalho será apresenado pelos passos de implemenação, referenes aos modelos descrios no capíulo de

Leia mais

Avaliando e Propondo Medidas de Núcleo da Inflação no Brasil Ivan Castelar Cristiano Santos

Avaliando e Propondo Medidas de Núcleo da Inflação no Brasil Ivan Castelar Cristiano Santos 10 Avaliando e Propondo Medidas de Núcleo da Inflação no Brasil Ivan Caselar Crisiano Sanos FORTALEZA MAIO 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAEN SÉRIE ESTUDOS ECONÔMICOS

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

3 Referencial teórico

3 Referencial teórico 3 Referencial eórico 3.1. Teoria das Opções Reais As opções reais propiciam uma análise das flexibilidades caracerísicas de deerminado projeo para que, conforme esa análise, um gerene enha um insrumeno

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Universidade de Brasília - UnB Instituto de Exatas Departamento de Estatística ANÁLISE DE VOLATILIDADE DE ÍNDICES FINANCEIROS SETORIAIS

Universidade de Brasília - UnB Instituto de Exatas Departamento de Estatística ANÁLISE DE VOLATILIDADE DE ÍNDICES FINANCEIROS SETORIAIS Universidade de Brasília - UnB Insiuo de Exaas Deparameno de Esaísica ANÁLISE DE VOLATILIDADE DE ÍNDICES FINANCEIROS SETORIAIS Mauricio Lamas Vioi de Barros 06/986 Brasília - DF 0 MAURICIO LAMAS VIOTTI

Leia mais