Hemorragia Subaracnóidea (HSA)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hemorragia Subaracnóidea (HSA)"

Transcrição

1 Hemorragia Subaracnóidea (HSA)

2 Hemorragia Subaracnóidea (HSA) DEFINIÇÃO: Sangramento localizado no espaço subaracnóideo, habitualmente causado pela ruptura de aneurisma intracraniano

3 HSA EPIDEMIOLOGIA ü Corresponde em torno de 3% dos AVEs ü Incidência 2-16/ pessoas por ano ü Pouco mais comum sexo feminino (1.24 : 1.0) ü Pico incidência com idade > 50 anos ü Mortalidade 30% ü 10-15% morrem antes de chegar ao hospital ü 30-50% sobreviventes apresentam incapacitação grave

4 HSA ETIOLOGIA ü Trauma: principal causa ü Aneurismas: 80% ü IdiopáRca (perimesencefálica): 15% ü M.A.V, tumores, dissecções vasculares: 5%

5 HSA FISIOPATOLOGIA ü Livre comunicação entre artérias encefálicas e ESA ü Ruptura de aneurisma com extravasamento de sangue para ESA ü Equalização transitória PAM x PIC: perda transitória da consciência ü Re- sangramento ü Hidrocefalia ü Isquemia cerebral tardia / Vasoespasmo ü Hemoventrículo / Hematomas / Edema / HIC

6 HSA ü Ressangramento: 5-22% nas primeiras 72 horas ü Mortalidade: 70%

7 HSA: ABORDAGEM INICIAL Presença Sangue AVE agudo ABCs TC Crânio Ausência Sangue ABCs / estabilização Via Aérea* Neurocheck (herniação cerebral) HGT TC Crânio Estabeler tempo de início dos sintomas Uso medicações: anticoagulantes Laboratório HICE HSA AVEi

8 HSA Antifibrinolíticos Profilaxia Convulsões Quadro Clínico TC Crânio Punção Lombar Dor / Ansiedade HSA confirmada Controle P.A. Angiografia Angio-TC Via Aérea Coagulopatia Aneurisma Hidrocefalia Clipagem cirúrgica Endovascular DCI (Vasoespas mo)

9 HSA: DIAGNÓSTICO QUADRO CLÍNICO Quadro Clínico HSA TC Crânio Punção Lombar 80%: Cefaléia de início súbito, de forte intensida + náuseas e vômitos. *Pior cefaléia da vida 40-50%: NC é normal e não existe alteração focal 50%: RNC desde sonolência até coma 10-30%: deficit neurológico focal 35%: Rigidez de nuca 15-37%: Cefaléia sentinela 20%: Convulsões Perda transitória da consciência (súbito aumento da PIC) Paralisia III par (ACoP)

10 HSA: DIAGNÓSTICO TC CRÂNIO Quadro Clínico HSA TC Crânio Punção Lombar ü TCC s/ contraste: padrão ouro ü Presença de sangue em cisternas da base e fissuras ü Sensibilidade tempo dependente: 1 dia 95%; 5 dia 60-85%; após 1 a semana 50% ü TC negativa: tardia; pequeno sgto; anemia, técnica ruim ü Pode haver hemoventrículo ou heamatoma IP ü Angio-TC: alguns serviços realizam junto a TCC s/ contraste para localizar aneurisma ü Ausência de aneurisma na Angio- TC não afasta o diagnóstico

11

12

13 HSA: DIAGNÓSTICO Quadro Clínico HSA TC Crânio Ausência de hemácias e ausência de xantocromia = critério exclusão Punção Lombar PUNÇÃO LOMBAR ü TC Normal + suspeita clínica HSA = Punção Lombar ü Xantocromia: confirma diagnóstico ü Inspeção visual ou espectrofotometria ü Universalmente presente após 12 horas ü Elevado número de hemácias (>100) ü Não clareamento hemácias tubo 1 è 4 ü Relação WBC:RBC 1:700

14

15

16 HSA: DIAGNÓSTICO IDENTIFICAÇÃO FONTE DO SANGRAMENTO HSA confirmada Angiografia Angio-TC Aneurisma ü Arteriografia ou Angiografia com subtração digital (DSA): padrão ouro ü Angiotomografia(ATC): utilização crescente (disponibilidade) Sensibilidade 90-97%; Especificidade % Negativa: não afasta presença de aneurisma ü Na presença de sangue na TC s/contraste ou na PL, quando negativas, DSA ou ATC devem ser repetidas em 1-3 semanas

17

18 Aneurisma ACoA na Angiografia com subtração digital bidimensional

19 Mesmo aneurisma ACoA na Angiografia com subtração digital tridimensional

20 Angio- TC: Aneurisma ACM

21 HSA: CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA GRAU HUNT & HESS 1 AssintomáRco ou cefaléia leve 2 Cefaléia moderada ou grave; rigidez de nuca; sem deficit neurológico focal exceto 3 par 3 Confusão mental; letargia; deficit neurológico focal leve 4 Estupor; hemiparesia moderada a grave 5 Coma; postura em descerebração

22 HSA: CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA GRAU I ECG 15, sem deficit focal WFNS 2 ECG 13-14, sem hemiparesia 3 ECG 13-14, com hemiparesia 4 ECG ECG 3-6 WFNS: World FederaRon of Neurological Surgeons

23 HSA: CLASSIFICAÇÃO TOMOGRÁFICA GRAU ESCALA FISHER RISCO vasoespasmo I Normal, sem sangramento 6 % 2 Presença de sangue no ESA com espessura < 1mm 3 Presença de sangue no ESA com espessura > 1mm 4 Presença de hemorragia intraventricular ou hematoma intraparenquimatoso 15 % 35 % 34 %

24 Fisher 3 Fisher 4 Fisher 2

25 HSA confirmada Antifibrinolíticos Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea Coagulopatia MEDIDAS GERAIS ü Repouso no leito ü Laboratório: hemograma; TAP; TTPA; enzimas cardíacas; U e Cr; eletrólitos ü ECG 12 derivações ü Monitorização ECG ü Nimodipina: 60 mg VO / SNE 4/4 h. Evitar se hipotensão. Cuidado com passagem de SNE pré tratamento aneurisma (risco ressangramento) Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo) ü Profilaxia TVP: compressão pneumática intermitente / Heparina 24 após obliteração do aneurisma

26 Antifibrinolíticos CONTROLE DE PRESSÃO ARTERIAL HSA confirmada Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. ü PAS > 160 mmhg: maior risco de ressangramento. ü Metas (Aneurisma não tratado): PAS < 160 mmhg PAM < 110 mmhg Via Aérea Coagulopatia Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo) ü Pesar risco ressangramento x isquemia x manutenção de PPC ü Utilizar agentes com ½ vida curta e tituláveis ü Após obliteração aneurisma: não tratar hipertensão

27 CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL PAS > 220 / PAD > 140 PAS PAD Nitroprussiato Metoprolol Esmolol Nitroprussiato de sódio (1 amp = 50 mg): 1 amp. em SG5% 250 ml = 200 ucg.ml 0.5 a 8.0 ucg.kg.min * Risco de aumentar PIC Metoprolol (1 amp = 5 mg = 5 ml) 5 mg cd 10 min, máximo 20 mg Esmolol (1 amp = 2500 mg = 10ml) 1 amp. em SF 240 ml = 10mg.ml Ataque: 0.5 mg.kg, seguido 0.05 a 3.0 mg.kg.min

28 Antifibrinolíticos CONTROLE DA DOR/ANSIEDADE Profilaxia Convulsões ü Reduz risco de ressangramento HSA confirmada Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea Coagulopatia Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo) ü Dor: Extubados: dipirona; morfina Intubados: fentanil / remifentanil; ü Ansiedade: Clonazepam VO; Dexmedetomidina EV ü Sedação: Midazolam; Propofol ü Utilizar escalas de dor (visual / BPS) e de sedação (RASS)

29 Antifibrinolíticos ANTIFIBRINOLÍTICOS Profilaxia Convulsões ü Reduzem risco de ressangramento HSA confirmada Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea Coagulopatia Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo) ü Aumentam o risco de TVP/TEP, infarto cerebral ü Devem ser considerados para os pacientes de maior risco e sem possibilidade de tratamento precoce do aneurisma ü Precocemente (1 as 24h) e por curto período (24-72h) ü Ácido tranexâmico 1g EV 6/6h.

30 Antifibrinolíticos PROFILAXIA DE CONVULSÕES HSA confirmada Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea ü Pro: convulsões x ressangramento ü Contra: fenitoína x pior resultado cognitivo na HSA ü Estratégia: Fenitoína 20 mg/kg, seguida de 100 mg 8/8h até tratamento do aneurisma ou por 3-7 dias. Coagulopatia ü Uso prolongado não recomendado Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo) ü Convulsões: tratar com midazolam / fenitoína ü Suspeita de EMENC: EEG contínuo

31 HSA confirmada Antifibrinolíticos Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. VIA AÉREA ü Comprometimento de via aérea é frequente ü Considerar: capacidade de proteger via aérea; hipoxemia; deterioração neurológica e necessidade transporte Via Aérea ü Monitorização e avaliação contínua Coagulopatia ü IOT: ECG 8; Herniação cerebral Hidrocefalia ü Sequência Rápida de Intubação DCI (Vasoespas mo) ü SpO2 94% e PaCO mmhg

32 Antifibrinolíticos CORREÇÃO COAGULOPATIAS HSA confirmada Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea Coagulopatia Hidrocefalia ü Antitrombóticos (heparinas, A.C.Os, antiagregantes plaquetários) ü Doenças hematológicas; Insuficiência hepática; IRC Ø Aumentam risco de sangramento q Lista de Medicações: drogas e última dose q Plaquetas > (> se procedimento neurocirúrgico) / RNI > 1.4 DCI (Vasoespas mo)

33 DROGA HEPARINA NÃO FRACIONADA HPBM (enoxaparina) ACO (varfarina) - Inibidor Vitamina K ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO ACO NOVOS (RIVAROXABAN: Xarelto; APIXABAN: Eliquis) - Inibidores Fator Xa ACO NOVO (DABIGATRAN: Pradaxa) - Inibidor direto Trombina REVERSÃO Protamina: 1 mg/100ui heparina (25-30mg) Protamina mg (reversão parcial) - Vitamina K 10 mg EV + Concentrado de Complexo Protrombínico(Beriplex- CCP) 50 ui.kg ou PFC 15 ml.kg Transfusão de plaquetas e DDAVP: 0.3 ui.kg (clopidogrel) PFC e Vitamina K não são efervos Carvão arvado se dose < 3h (50g) CCP Concentrado de Complexo Protrombinico 50 ui.kg Considerar diálise de urgência Fator rviia 120 ucg.kg PFC 15-20ml.kg (considerar) Carvão arvado se dose < 3h (50g)

34 Antifibrinolíticos HIDROCEFALIA HSA confirmada Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea Coagulopatia Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo) ü Obstrução à circulação e à absorção do LCR ü Associado a presença de HIV ü 30% dos pacientes nos primeiros 3d ü RNC, sinais de HIC ü Se sintomática: DVE ü DVE: monitorização da PIC ü Retirada ou desmame após tratamento do aneurisma, ou após 48h da inserção (fechar e monitorar PIC / Neurocheck)

35 Antifibrinolíticos Profilaxia Convulsões DETERIORAÇÃO DO STATUS NEUROLÓGICO NA HSA Dor / Ansiedade Ø RESSANGRAMENTO HSA confirmada Controle P.A. Via Aérea Coagulopatia Ø HIDROCEFALIA AGUDA Ø CONVULSÕES Ø ISQUEMIA CEREBRAL TARDIA(DCI): vasoespasmo Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo)

36

37 Antifibrinolíticos Profilaxia Convulsões ISQUEMIA CEREBRAL TARDIA (DCI) Ø DEFINIÇÃO: HSA confirmada Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea Coagulopatia Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo) Ocorrência de déficit neurológico focal ou redução 2 pontos na ECG, com duração 1 hora, não associado ao pós-operatório de oclusão do aneurisma, e não atribuível a qualquer outra causa sistêmica ou neurológica (hipotensão, hidrocefalia, convulsões ) Ø 4 o ao 14 o dia

38 HSA confirmada Antifibrinolíticos Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea ISQUEMIA CEREBRAL TARDIA (DCI) Ø MECANISMOS: Vasoespasmo cerebral Vasoconstricção microcirculatória Microtromboses Despolarização cortical alastrante apoptose Coagulopatia Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo)

39 Antifibrinolíticos ISQUEMIA CEREBRAL TARDIA (DCI) HSA confirmada Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea Coagulopatia Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo) Ø VASOESPASMO: Gráfico: 70% / Clínico: 30% ü Na presença de DCI: DTC com VM ACM > 120 cm/seg e Lindengard > 3 (possível vasoespasmo) / VM ACM > 180 cm/seg (provável vasoespasmo) euvolemia + induzir hipertensão arterial escalonada (PAS mmhg) com Noradrenalina Melhora deve ser observada em minutos Manter por 24-72h Se não houver melhora: angiografia + angioplastia ou vasodilatador I.A. (nimodipina)

40 Antifibrinolíticos ISQUEMIA CEREBRAL TARDIA (DCI) HSA confirmada Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. Via Aérea Coagulopatia Hidrocefalia DCI (Vasoespas mo) Ø VASOESPASMO(Paciente sedado ou em coma): ü Monitorização sistemática com DTC Se DTC com VM ACM > 120 cm/seg e Lindengard > 3: - Monitorar PtiO2 / CT perfusão - Se isquemia (PtiO2 < 15 mmhg / déficit de perfusão) - euvolemia + induzir hipertensão arterial escalonada (PAS mmhg) com Noradrenalina - Se não melhorar: angiografia com angioplastia ou vasodilatador IA DTC com VM ACM > 180 cm/seg: está associado com vasoespasmo sintomático

41 HSA confirmada Antifibrinolíticos Profilaxia Convulsões Dor / Ansiedade Controle P.A. ISQUEMIA CEREBRAL TARDIA (DCI) VASOESPASMO TERAPIA TRIPLO-H = 1H (hipertensão) Hipertensão arterial profilática ou para vasoespasmo gráfico está contraindicada Via Aérea HIPERVOLEMIA E HEMODILUIÇÃO Coagulopatia Hidrocefalia Hipertensão arterial induzida está contraindicada no aneurisma não ocluído DCI (Vasoespas mo)

42 TRATAMENTO DO ANEURISMA Angiografia Angio-TC Aneurisma Clipagem cirúrgica ou tratamento endovascular deve ser realizado precocemente Clipagem cirúrgica x endovascular: escolha depende das condicões do paciente e do aneurisma Clipagem cirúrgica Endovas cular A decisão deve ser de consenso, envolvendo neurocirurgião e especialista em endovascular Quando os 2 tratamentos são factíveis: dar preferência para endovascular Clipagem cirúrgica: HIP > 50ml; ACM; colo amplo Endovascular: > 70 anos; HSA WFNS IV/V; Aneurisma topo da Basilar

43 HSA Antifibrinolíticos Profilaxia Convulsões Quadro Clínico TC Crânio Punção Lombar Dor / Ansiedade HSA confirmada Controle P.A. Angiografia Angio-TC Via Aérea Coagulopatia Aneurisma Hidrocefalia Clipagem cirúrgica Endovascular DCI (Vasoespas mo)

44

45

46 Checklist HSA q ABCs (atenção para Via Aérea) q HGT q Neurocheck q TC Crânio s/contraste (AngioTC) q Punção lombar se TC negativa para sangue q Laboratório: Plaquetas, TAP, TTPA, glicose, eletrólitos, troponina / ECG q Hunt-Hess ou WFNS / Fisher q Manter PAS < 160 / PAM < 110 mmhg para aneurisma não clipado q Nimodipina 60 mg 4/4 h por 21d q Obliteração aneurisma: clipagem cirúrgica ou endovascular q Corrigir coaguloparas q Ácido tranexâmico 1g 6/6h nas primeiras 24h em aneurisma não clipado q Profilaxia convulsões 3-7d ou até oclusão aneurisma / EEGc se RNC sem alterações que jusrfiquem na TCC q Profilaxia TVP: mecânica 1 dia / e HNF ou HBPM após oclusão aneurisma q DVE para hidrocefalia sintomática q Aumento de PA para DCI com vasoespasmo ou sinais de hipoperfusão

47

HEMORRAGIA SUBARACNOIDIANA ESPONTANEA

HEMORRAGIA SUBARACNOIDIANA ESPONTANEA HEMORRAGIA SUBARACNOIDIANA ESPONTANEA I Simposio Internacional Neurocirurgia Anselmo Dornas Moura Coordenador Medico da UTI Hospital Mater Dei - Belo Horizonte Medico do SAMU/BH SAMU-SUS / Belo Horizonte

Leia mais

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT)

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT) Franciglecia Lopes Definição É um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita ou com rápida evolução, sem outra causa aparente que não vascular, com duração maior que 24 horas, ou menor,

Leia mais

AVCI NA FASE AGUDA Tratamento clínico pós-trombólise. Antonio Cezar Ribeiro Galvão Hospital Nove de Julho

AVCI NA FASE AGUDA Tratamento clínico pós-trombólise. Antonio Cezar Ribeiro Galvão Hospital Nove de Julho AVCI NA FASE AGUDA Tratamento clínico pós-trombólise Antonio Cezar Ribeiro Galvão Hospital Nove de Julho AVCI: suporte clínico inicial Assegurar ventilação adequada (S/N: intubar + VM) Hidratação adequada

Leia mais

A C I D E N T E VA S C U L A R C E R E B R A L G A B R I E L A P E R E S M E L O 2 2 / 0 9 /

A C I D E N T E VA S C U L A R C E R E B R A L G A B R I E L A P E R E S M E L O 2 2 / 0 9 / A C I D E N T E VA S C U L A R C E R E B R A L G A B R I E L A P E R E S M E L O 2 2 / 0 9 / 2 0 1 6 CLASSIFICAÇÃO Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) *Ataque Isquêmico Transitório(AIT) Acidente

Leia mais

2º Curso de Verão para Internos de MFR. AVC Hemorrágico. Ana Gouveia Neurologia CHUC

2º Curso de Verão para Internos de MFR. AVC Hemorrágico. Ana Gouveia Neurologia CHUC 2º Curso de Verão para Internos de MFR AVC Hemorrágico Ana Gouveia Neurologia CHUC Hemorragia Intracraniana Hemorragia Subaracnoideia Rotura de aneurisma MAV TCE TVC Drogas Cefaleia súbita Intensidade

Leia mais

Hipertensão Intracraniana Traumática Introdução

Hipertensão Intracraniana Traumática Introdução Hipertensão Intracraniana Traumática Introdução O TCE (trauma crânio-encefálico) é um problema médico e social mundial. Principais causas de HIC (hipertensão intracraniana) e seus mecanismos: A principal

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Dra. Keila Narimatsu Mirella Fazzito Neurologista Hospital Sírio Libanês e Hospital da Luz Vila Mariana Introdução Dças Cerebrovasculares: 3 o causa mortalidade Brasil e 2ª no

Leia mais

Trauma cranioencefálico (TCE) Dra. Viviane Cordeiro Veiga

Trauma cranioencefálico (TCE) Dra. Viviane Cordeiro Veiga Trauma cranioencefálico (TCE) Dra. Viviane Cordeiro Veiga Epidemiologia Mundo - 10 milhões/ano internações 3ª maior causa morte Homens > Mulheres (2:1) Jovens Causas: Acidente trânsito Quedas Agressões

Leia mais

ANEURISMA CEREBRAL M A R I A D A C O N C E I Ç Ã O M. R I B E I R O

ANEURISMA CEREBRAL M A R I A D A C O N C E I Ç Ã O M. R I B E I R O ANEURISMA CEREBRAL M A R I A D A C O N C E I Ç Ã O M. R I B E I R O O aneurisma intracraniano (cerebral) representa a dilatação das paredes de uma artéria cerebral, que se desenvolve como resultado da

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz Tromboembolismo Pulmonar Fernanda Queiroz EMBOLIA PULMONAR DEFINIÇÃO: É a obstrução de vasos da circulação arterial pulmonar causada pela impactação de particulas cujo diâmetro seja maior do que o do vaso

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO. Conceitos Básicos. Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP

ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO. Conceitos Básicos. Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO Conceitos Básicos Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP Acidente Vascular Cerebral AVC = IAM EMERGÊNCIA MÉDICA COMO RECONHECER UM AVC TIME LOST IS BRAIN

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: HIPERTENSÃO GESTACIONAL GRAVE PRÉ-ECLAMPSIA GRAVE Sulfato de magnésio Anti-hipertensivo se PAS 160 ou PAD 110 mmhg Avaliar parto ou transferência

Leia mais

Acidente vascular cerebral 1

Acidente vascular cerebral 1 Ocorre quando o suprimento de sangue em uma área do cérebro se interrompe ou quando 1 vaso sanguíneo se rompe, derramando sangue nos espaços que rodeiam as células cerebrais. É uma desordem neurológica

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 Definição Episódio de disfunção neurológica, geralmente focal, de instalação súbita ou rápida evolução, causada por infarto em território

Leia mais

Prof. Dr. Octávio Marques Pontes Neto Serviço de Neurologia Vascular e Emergências Neurológicas Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de

Prof. Dr. Octávio Marques Pontes Neto Serviço de Neurologia Vascular e Emergências Neurológicas Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Prof. Dr. Octávio Marques Pontes Neto Serviço de Neurologia Vascular e Emergências Neurológicas Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Hemorragia Intracerebral

Leia mais

Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento

Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer

Leia mais

Estratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do

Estratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do Estratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do Vasoespasmo Cerebral Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa SP Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Vasoespasmo

Leia mais

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Prof.ª Leticia Pedroso Anatomia: Crânio e Cérebro Órgãos nobre, de extrema importância na vida do ser humano!! TCE - Principal causa de morte, especialmente em jovem. Brasil

Leia mais

Diretriz Assistencial. Ataque Isquêmico Transitório

Diretriz Assistencial. Ataque Isquêmico Transitório Diretriz Assistencial Ataque Isquêmico Transitório Versão eletrônica atualizada em Março- 2010 Introdução: O ataque isquêmico transitório (AIT) é definido como um episódio transitório de disfunção neurológica

Leia mais

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Roberto Caron Estado de Mal Epiléptico Classificação das Epilepsias Definição Status Epilepticus: Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos.

Leia mais

Acidente Vascular Cerebral. Msc. Roberpaulo Anacleto

Acidente Vascular Cerebral. Msc. Roberpaulo Anacleto Acidente Vascular Cerebral Msc. Roberpaulo Anacleto Definição OMS Acidente Vascular Cerebral define-se como: Sinais e/ou sintomas de perda de função cerebral focal e, por vezes, global, instalando-se rapidamente,

Leia mais

Hipertensão Intracraniana. Rilton M. Morais

Hipertensão Intracraniana. Rilton M. Morais Hipertensão Intracraniana Rilton M. Morais Proposta e Objetivos Proposta: Trazer aos alunos da Neuroliga-SE as noções sobre a hipertensão intracraniana; um dos princípios da neurocirurgia, mas utilizado

Leia mais

Doenças Cerebrovasculares

Doenças Cerebrovasculares Doenças Cerebrovasculares Introdução Neste tópico falaremos sobre um dos temas mais importantes de concursos médicos: os acidentes vasculares cerebrais ou, simplesmente, AVCs. Iniciaremos pela revisão

Leia mais

Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico. Octávio Marques Pontes-Neto

Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico. Octávio Marques Pontes-Neto Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico Octávio Marques Pontes-Neto EPIDEMIOLOGIA ETIOLOGIA APRESENTAÇÃO CLÍNICA ABORDAGEM TRATAMENTO NOVAS PERSPECTIVAS Sangramento espontâneo dentro do parênquima cerebral

Leia mais

Em diversas estatísticas do DATASUS, o acidente vascular encefálico (AVE) aparece como causa mais comum de óbito no Brasil Nos EUA, é a terceira

Em diversas estatísticas do DATASUS, o acidente vascular encefálico (AVE) aparece como causa mais comum de óbito no Brasil Nos EUA, é a terceira Em diversas estatísticas do DATASUS, o acidente vascular encefálico (AVE) aparece como causa mais comum de óbito no Brasil Nos EUA, é a terceira causa de morte (perdendo para IAM e câncer) AVE é o principal

Leia mais

Intoxicação por anticoagulantes. Pos-Graduação em Medicina de Emergência -Sílvia Coelho, Nefrologista e Intensivista

Intoxicação por anticoagulantes. Pos-Graduação em Medicina de Emergência -Sílvia Coelho, Nefrologista e Intensivista Intoxicação por anticoagulantes Pos-Graduação em Medicina de Emergência -Sílvia Coelho, Nefrologista e Intensivista Caso Clínico 1 Homem, 65 anos AP: HTA, obesidade, dislipidémia, TVP há 3 meses Medicação

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são:

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são: Página: 1/5 1. INTRODUÇÃO A anticoagulação é um procedimento frequente em unidades de terapia intensiva e sua utilização implica em riscos para o paciente. Assim, é importante que esse procedimento seja

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO AGUDO Atualização sobre as diretrizes recentes

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO AGUDO Atualização sobre as diretrizes recentes ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO AGUDO Atualização sobre as diretrizes recentes Prof. Fábio Siquineli Curso de Medicina FURB PRM em Neurologia HSI fabio_siquineli@yahoo.com.br Conflitos de Interesse

Leia mais

Área acadêmica. Diagnostico por imagem. Estudo por imagem do cranio maio 2018

Área acadêmica. Diagnostico por imagem. Estudo por imagem do cranio maio 2018 WWW.CEDAV.COM.BR Área acadêmica Diagnostico por imagem Estudo por imagem do cranio maio 2018 1 Neuroanatomia Para aprender a tratar uma doença, primeiro é preciso aprender a reconhece-la. Jean Martin Charcot

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada

Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada Imagem 01. Reconstrução em 3D de tomografia computadorizada de crânio. Imagem 02. Tomografia computadorizada de crânio, sem injeção endovenosa de meio de contraste

Leia mais

Acidente Vascular Encefálico Isquêmico

Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Introdução A avaliação aguda e manejo do paciente com Acidente Vascular Encefálico isquêmico (AVEi) difere da avaliação e do manejo subagudo, quando é objetivada

Leia mais

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Classificação das Epilepsias n Status Epilepticus: Definição Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos. Duas ou mais crises

Leia mais

Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP

Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP 1988 Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP FISIOPATOLOGIA DA LESÃO CEREBRAL Lesões 1 árias Demanda de O 2 Lesões couro cabeludo Fraturas Concussão Contusão Hematomas

Leia mais

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO TCE

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO TCE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO TCE TRAUMA E CUIDADOS DE ENFERMAGEM Principal causa de morte em jovens Causas mais freqüentes: Acidentes automobilísticos Quedas Agressões 1 TCE a cada 15 segundos 1 óbito

Leia mais

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo Emergência HNSC SINAIS DE ALERTA PARA O AVC Perda súbita de força ou sensibilidade de um lado do corpo face, braços ou pernas Dificuldade súbita de falar

Leia mais

Acidente Vascular Encefálico. Enf. Celson Ricardo de Sousa

Acidente Vascular Encefálico. Enf. Celson Ricardo de Sousa Acidente Vascular Encefálico Enf. Celson Ricardo de Sousa IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA Artéria cerebral anterior Supre a maior parte das faces medial e superior do cérebro e o pólo central. Artéria cerebral média

Leia mais

Lígia Maria C. Junqueira Silva Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência Setor de Fisioterapia Março/2006

Lígia Maria C. Junqueira Silva Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência Setor de Fisioterapia Março/2006 VENTILAÇÃO MECÂNICA NO PACIENTE NEUROLÓGICO Lígia Maria C. Junqueira Silva Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência Setor de Fisioterapia Março/2006 II Consenso de VM J Pneumol 26(Supl.

Leia mais

. Intervalo livre de sintomatologia até 12h (perda de consciência seguindo-se período de lucidez);

. Intervalo livre de sintomatologia até 12h (perda de consciência seguindo-se período de lucidez); Hematomas Cranianos Hematoma Epidural. Calote e dura Educação Doente/família. Associada # (artéria meningea média). Intervalo livre de sintomatologia até 12h (perda de consciência seguindo-se período de

Leia mais

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICA.

DOENÇA VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICA. DOENÇA VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICA www.fisiokinesiterapia.biz www.fisiokinesiterapia.biz Apresenta-se com uma alteração súbita da condição neurológica acompanhada por cefaléia ia. A extrema sensibilidade

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Planejamento Conhecimento Desempenho Competência

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: / /

Leia mais

LESÕES DE CRÂNIO. traumatismos

LESÕES DE CRÂNIO. traumatismos LESÕES DE CRÂNIO traumatismos FRATURAS DE CRÂNIO ABERTAS & FECHADAS LESÕES ENCEFÁLICAS, CONTUSÃO E CONCUSSÃO SINAIS & SINTOMAS DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO (TCE) TRAUMATISMOS DE FACE: SINAIS & SINTOMAS LESÃO

Leia mais

Radiologia do crânio

Radiologia do crânio Radiologia do crânio WWW.CEDAV.COM.BR Blog Dr. Ricardo ricardoferreiractba@hotmail.com Para aprender a tratar uma doença, primeiro é preciso aprender a reconhece-la. Jean Martin Charcot 1825-1893 Neuroanatomia

Leia mais

Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória)

Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória) Autores e Afiliação: Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória) Letícia Taniwaki. Ex- médica residente do Departamento de Clínica Médica - FMRPUSP; Carlos Henrique Miranda. Docente da Divisão

Leia mais

radiologia do TCE

radiologia do TCE WWW.cedav.com.br radiologia do TCE Para aprender a tratar uma doença, primeiro é preciso aprender a reconhece-la. Jean Martin Charcot 1825-1893 Densidade em UH Substancia HU Ar 1000 Gordura 100 to 50

Leia mais

Urgência e emergência na atenção primária. Enfª Karin Bienemann

Urgência e emergência na atenção primária. Enfª Karin Bienemann Urgência e emergência na atenção primária Enfª Karin Bienemann ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA CRÍTICA PANORAMA ATUAL: Como andam as Urgências? AS URGÊNCIAS NO PAÍS Distribuição inadequada da oferta de serviços

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR Situação-Problema 1 A) Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar maciço TEP TEP maciço

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR Situação-Problema 1 A) Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar maciço B) Angiotomografia

Leia mais

Ecodoppler Neurovascular em Contexto de Urgência

Ecodoppler Neurovascular em Contexto de Urgência Ecodoppler Neurovascular em Contexto de Urgência Téc. CPL Gil Nunes Laboratório de Neurossonologia Unidade Cerebrovascular Hospital de São José Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE Téc. CPL Susana Ferreira

Leia mais

Médico Neurocirurgia Geral

Médico Neurocirurgia Geral Médico Neurocirurgia Geral Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Homem de 40 anos de idade procura a emergência de um hospital com dor irradiada incapacitante para o membro inferior direito após

Leia mais

Manuseio Peri-operatório do Doente medicado com Outros Anticoagulantes

Manuseio Peri-operatório do Doente medicado com Outros Anticoagulantes Manuseio Peri-operatório do Doente medicado com Outros Anticoagulantes I. Bloqueio do Neuroeixo e Outros Anticoagulantes a) Bloqueio do Neuroeixo e HEPARINAS NÃO FRACIONADAS (HNF) Tabela 1. HNF-Tempos

Leia mais

PROTOCOLO DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

PROTOCOLO DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO PROTOCOLO DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO 1.TRIAGEM Aplicação da escala de Cincinnati. Se positiva, chamar imediatamente plantonista, verificar HGT, sinais vitais e saturação de O2. SINAL/SINTOMA Como

Leia mais

AVC. O AVC é dividido em dois grandes grupos: Acidente Vascular Isquêmico (AVCi)

AVC. O AVC é dividido em dois grandes grupos: Acidente Vascular Isquêmico (AVCi) AVC O AVC é dividido em dois grandes grupos: Acidente Vascular Isquêmico (AVCi) Representa 85% dos casos de AVC. Caracteriza-se pela oclusão súbita de artérias que irrigam o cérebro em decorrência de um

Leia mais

Equipe Multidisciplinar de Atenção Integral ao Idoso com Fratura Avaliação e Cuidados Pré e Pós Operatórios

Equipe Multidisciplinar de Atenção Integral ao Idoso com Fratura Avaliação e Cuidados Pré e Pós Operatórios Equipe Multidisciplinar de Atenção Integral ao Idoso com Fratura Avaliação e Cuidados Pré e Pós Operatórios Dr. Carlos Eduardo Sampaio Geriatra/Gerontólogo 1,5 % POPULAÇÃO ADULTA (ACIMA 20 ANOS IDADE)-

Leia mais

03/05/2012. SNC: Métodos de Imagem. US Radiografias TC RM. Métodos Seccionais. TC e RM. severinoai

03/05/2012. SNC: Métodos de Imagem. US Radiografias TC RM. Métodos Seccionais. TC e RM. severinoai SNC: Métodos de Imagem US Radiografias TC RM 2 Métodos Seccionais TC e RM 3 1 Anatomia seccional do encéfalo: TC e RM 4 Anatomia seccional do encéfalo: TC e RM 5 TC - Crânio 6 2 TC - Crânio 7 TC - Crânio

Leia mais

Residência Médica 2018

Residência Médica 2018 Residência Médica 2018 1ª FASE: PROVA OBJETIVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA - GABARITO QUESTÃO ALTERNATIVA QUESTÃO ALTERNATIVA 01 B 51 A 02 C 52 D 03 A 53 B 04 D 54 C 05 B 55 A 06 C 56 B 07 A 57 A 08 D 58 D 09

Leia mais

CRISE HIPOXÊMICA. Maria Regina da Rocha Corrêa

CRISE HIPOXÊMICA. Maria Regina da Rocha Corrêa CRISE HIPOXÊMICA Maria Regina da Rocha Corrêa Crise Hipoxêmica Introdução Fisiopatologia Quadro clínico Fatores Precipitantes Tratamento Crise Hipoxêmica Cardiopatia Cianótica crise hipoxêmica Tratamento

Leia mais

Tratamento Horizontal do Paciente com AVC Agudo. Identificação, Emergência, Radiologia, Hemodinâmica, UTI, Enfermaria, Reabilitação

Tratamento Horizontal do Paciente com AVC Agudo. Identificação, Emergência, Radiologia, Hemodinâmica, UTI, Enfermaria, Reabilitação 1. Objetivo O objetivo deste documento é colaborar para o suporte técnico-científico da capacitação do Hospital do Servidor Públicos Estadual de São Paulo como um centro de alta complexidade para a Prevenção

Leia mais

Luís Amaral Ferreira Internato de Radiologia 3º ano Outubro de 2016

Luís Amaral Ferreira Internato de Radiologia 3º ano Outubro de 2016 Luís Amaral Ferreira Internato de Radiologia 3º ano Outubro de 2016 Introdução Síncope: perda de consciência súbita, curta duração e com resolução espontânea Causada por hipoperfusão cerebral temporária

Leia mais

Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo

Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa SP Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Vasoespasmo cerebral Causa mais importante

Leia mais

Anticoagulação no ciclo. Adolfo Liao

Anticoagulação no ciclo. Adolfo Liao Anticoagulação no ciclo gravídico-puerperal Adolfo Liao Agenda Razão de mortalidade materna (óbitos maternos / 100.000 NV) Sistema de Informações sobre Mortalidade Mortalidade Materna OMS, 2014 embolia

Leia mais

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas Anatomia Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Central (SNC) Cérebro Medula espinhal Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos Cranianos Nervos Espinhais Fisiologia

Leia mais

Síndromes aórticas agudas. na Sala de Urgência

Síndromes aórticas agudas. na Sala de Urgência Síndromes aórticas agudas na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Isabella Parente Almeida. Ex-médica residente da clínica médica do Departamento de Clínica Médica da FMRP - USP; Antônio Pazin Filho.

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Relevância epidemiológica : o A doença arterial coronária mantém-se ainda no século XXI como primeira causa

Leia mais

PACIENTE GRAVE IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO TREINAMENTO

PACIENTE GRAVE IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO TREINAMENTO TREINAMENTO A maioria das PCRs intra-hospitalares são evitáveis (~ 85%) Até 70% são secundárias a insuficiência respiratória ou deterioração neurológica. Porque as PCRs não são evitadas? Atraso diagnóstico

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 TCE Grave Tratamento TCE grave Protocolo

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO CRISE HIPERTENSIVA. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO CRISE HIPERTENSIVA. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 9 1. DEFINIÇÃO As Urgências Hipertensivas (UH) são situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da PA (definida arbitrariamente como PAD 120 mmhg) sem LOA (lesão de órgão alvo)

Leia mais

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Perante a suspeita clínica de Síndrome coronária aguda (SCA) é crucial

Leia mais

SEÇÃO 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO

SEÇÃO 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO SEÇÃO 1 Capítulo 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO 1 Epidemiologia da prevenção do acidente vascular cerebral e urgência do tratamento 2 Introdução / 2 Incidência e prevalência

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Forma mais comum de doença pulmonar aguda na população hospitalar adulta (3 a causa de óbito nos EUA), mais comum em idosos e em homens: 85% dos casos são provenientes

Leia mais

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Prof. Fernando Ramos-Msc IAM: definição É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo

Leia mais

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS Data de 1. Definições: Procedimento que detalha o manejo de pacientes com morte encefálica, com potencial para doação de órgãos 2. Objetivos Traçar as diretrizes para manutenção do potencial doador de

Leia mais

PROVA OBJETIVA. b) Liste os outros exames que devem ser solicitado para o esclarecimento do quadro e descreva qual seria a abordagem terapêutica.

PROVA OBJETIVA. b) Liste os outros exames que devem ser solicitado para o esclarecimento do quadro e descreva qual seria a abordagem terapêutica. Questão 1 Paciente de 32 anos, portadora de diabetes mellitus tipo 1, foi admitida no hospital queixando-se de dor lombar esquerda associada à febre e a calafrios, iniciados três dias antes. Procurou o

Leia mais

Quais as novas opções para tratamento da doença tromboembólica venosa

Quais as novas opções para tratamento da doença tromboembólica venosa Quais as novas opções para tratamento da doença tromboembólica venosa Daniel Mendes Pinto Cirurgia Vascular Hospital Mater Dei Hospital Felício Rocho Disponível em www.vascularbh.com.br Não tenho conflito

Leia mais

PROVA PARA O PROGRAMA DE ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR

PROVA PARA O PROGRAMA DE ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2018 PADRÃO DE RESPOSTAS PRELIMINAR PROVA PARA O PROGRAMA DE ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR Situação-Problema 1 A) Crawford tipo 2 OU Crawford

Leia mais

Abordagem da hipertensão arterial no pronto socorro

Abordagem da hipertensão arterial no pronto socorro Abordagem da hipertensão arterial no pronto socorro Marcelo De Carli Cardiologista 25/11/2011 20:30 às 21:10 Crise Hipertensiva Termo aplicado à elevação aguda da PA com sinais e sintomas. É dividida em

Leia mais

A maioria das crianças com traumatismo craniano são jovens, do sexo masculino e têm trauma leve.

A maioria das crianças com traumatismo craniano são jovens, do sexo masculino e têm trauma leve. Compartilhe conhecimento: Material para consulta rápida e precisa sobre a necessidade de tomografia em casos de traumatismo cranioencefálico. Baixe nossos pôsteres de referência e acompanhe online o algoritmo

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO HOSPITAL INFANTIL PÚBLICO DE PALMAS - TO PROTOCOLO MÉDICO/ASSISTENCIAL Crises Convulsivas e Estado de Mal Epiléptico

INSTRUÇÃO DE TRABALHO HOSPITAL INFANTIL PÚBLICO DE PALMAS - TO PROTOCOLO MÉDICO/ASSISTENCIAL Crises Convulsivas e Estado de Mal Epiléptico Página: 1 de 8 1 OBJETIVO Estabelecer algoritmo adequado na abordagem de crises convulsivas, a partir de medidas de suporte na emergência e uso racional de drogas, objetivando-se cessar as convulsões o

Leia mais

Diretrizes Clínicas Sepse grave e choque séptico

Diretrizes Clínicas Sepse grave e choque séptico Em 2003 infectologistas e intensivistas representando 11 organizações internacionais desenvolveram diretrizes para sepse grave e choque séptico sob os auspícios da Surviving Sepsis Campaign, um esforço

Leia mais

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO. Profa. Ms Vanessa Dias

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO. Profa. Ms Vanessa Dias TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO Profa. Ms Vanessa Dias Objetivos da aula Relacionar a biomecânica do trauma com a potencial lesão cerebral; Comparar e constatar a fisiopatologia, o tratamento e as potenciais conseqüências

Leia mais

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Disseção da Aorta A entidade esquecida Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Definição Separação das camadas da aorta com formação de Falso Lúmen íntima média adventícia Epidemiologia 5 : 1 10-40 casos

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PROFESSOR ANDRÉ RODRIGUES INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS Segunda causa de morte no mundo. Cerca de 6 milhões de mortes/ano. QUAL O MAIOR

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

Abordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013

Abordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Abordagem da Criança com Cefaléia Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Introdução Epidemiologia: Queixa comum em crianças e adolescentes Elevação da frequência com o aumento da idade Até 12 anos prevalência

Leia mais

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA Yuri Andrade Souza Serviço de Neurocirurgia Hospital São Rafael Hospital Português INTRODUÇÃO Lesão primária x lesão secundária Atendimento inicial Quando

Leia mais

Definições importantes

Definições importantes Sepse é uma emergência médica, assim como trauma, acidente vascular encefálico e síndrome coronariana. A sepse é um dos motivos mais comuns de admissão em UTI 30% das admissões, gerando alto custo, longa

Leia mais

Atendimento Inicial ao Paciente Neurocrítico

Atendimento Inicial ao Paciente Neurocrítico Atendimento Inicial ao Paciente Neurocrítico 1. ABCDE (ACLS/ATLS) 2. Via Aérea 3. Ventilação 4. Sedação ABCDE (ACLS/ATLS) ABCDE A: Vias Aéreas e Coluna Cervical (Airway) B: Ventilação e Oxigenação (Breathing)

Leia mais

TCE TRAUMA CRANIENCEFÁLICO

TCE TRAUMA CRANIENCEFÁLICO TRAUMA CRANIENCEFÁLICO Imad Shehadeh Principal causa de morte em jovens Causas mais freqüentes: Acidentes automobilísticos Quedas Agressões TCE 1 TCE a cada 15 segundos 1 óbito a cada 5 minutos 1 sequela

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) **** Evento Séptico nº DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Leia mais

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO AVE FT RAFAELA DE ALMEIDA SILVA APAE-BAURU

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO AVE FT RAFAELA DE ALMEIDA SILVA APAE-BAURU FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO AVE FT RAFAELA DE ALMEIDA SILVA APAE-BAURU INTERNAÇÃO HOSPITALAR Toda pessoa com quadro suspeito de AVE deve ser levada imediatamente ao serviço de urgência para avaliação

Leia mais

Protocolo Acidente Vascular Cerebral Isquêmico

Protocolo Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Protocolo Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi): A isquemia cerebral ocorre quando há obstrução de uma artéria e consequente necrose do tecido. O tratamento do

Leia mais

Farmacoterapia do Sistema Hematopoiético. Prof. Dr. Marcelo Polacow Bisson

Farmacoterapia do Sistema Hematopoiético. Prof. Dr. Marcelo Polacow Bisson Farmacoterapia do Sistema Hematopoiético Prof. Dr. Marcelo Polacow Bisson Aspectos Importantes da Coagulação São três os fatores importantes para coagulação: Parede do vaso Atividade plaquetária Fatores

Leia mais

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira Seminários de Oncologia Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira SERVIÇO DE RADIOTERAPIA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Caso Clínico ID: AJS, feminino, 56 anos, gerente

Leia mais

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO. Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO. Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma INTRODUÇÃO Elevado número de mortes anuais Óbitos antes do atendimento hospitalar Vítimas de TCE apresentam invalidez O atendimento

Leia mais