Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA

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1 Disseção da Aorta A entidade esquecida Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA

2 Definição Separação das camadas da aorta com formação de Falso Lúmen íntima média adventícia

3 Epidemiologia 5 : casos / milhão Em Portugal: 100 casos/ ano 5ª - 7ª Décadas de vida tipo A: anos tipo B: anos

4 Etiologia HTA 70-80% Outras 20%

5 Classificação Disseção tipo A Disseção tipo B Tipo I Tipo II Tipo IIIa Tipo IIIb

6 Classificação Disseção tipo A Disseção tipo B 60% 40% 40% 18% 23% 21%

7 Classificação Temporal Aguda Sub-aguda Crónica < 14 dias >14 dias <6 semanas > 6 semanas

8 Classificação Não Complicada Clínica Complicada Dor intratável Degeneração aneurismática Isquémia de orgão alvo

9 Clínica A grande enganadora

10 Clínica Típicas Dor retrosternal >90% dos doentes Tipo queimadura Pior dor da vida

11 Clínica Típicas Dor retrosternal >90% dos doentes Hipertensão >70%

12 Clínica Típicas Dor retrosternal >90% dos doentes Hipertensão >70% Síncope 5-10% mais frequente na dissecção tipo A

13 Clínica Típicas Dor retrosternal >90% dos doentes Hipertensão >70% Síncope 5-10% Paraparésia 2-10% Mais comum na disseção tipo B

14 Clínica Típicas Dor retrosternal >90% dos doentes Hipertensão >70% Síncope 5-10% Paraparésia 2-10% Complicações periféricas 30-50% Tipo B

15 Clínica Locais Dor Torácica Tipo choque elétrico Com irradiação costal

16 Clínica Locais Dor Torácica Diferença de pressão entre os membros superiores dissecção da subclávia esquerda

17 Clínica Locais Dor Torácica Diferença de pressão entre os membros superiores Rouquidão paralisia da corda vocal compressão e tração do recorrente laringeo resultante do crescimento do aneurisma

18 Clínica Locais Dor Torácica Diferença de pressão entre os membros superiores Rouquidão Rotura Hemotórax Hemomediastino Choque hemorrágico

19 Clínica Distais Depende do envolvimento dos ramos

20 Clínica Distais Mesentérica hematoquézia Ileos dor abdominal

21 Clínica Distais Mesentérica Renais oligúria ou anúria hipertensão intratável

22 Clínica Distais Mesentérica Renais Lombares Paraparésia Paraplegia

23 Clínica Distais Mesentérica Renais Lombares Ilíacas Isquémia aguda dos membros inferiores

24 Diagnóstico Analítico Imagiológico

25 Diagnóstico Analítico Anemia > creatinina e ureia >> transaminases >>> LDH e acidémia >> CK

26 Diagnóstico Imagiológico Ñ Invasivo Rx Tórax alargamento do mediastino derrame pleural

27 Diagnóstico Imagiológico Ñ Invasivo Rx Tórax Ecocardiograma TE >> TT Mostra a porta de entrada Alta especificidade e sensibilidade

28 Diagnóstico Imagiológico Ñ Invasivo Rx Tórax Ecocardiograma Angio-TC especificidade e sensibilidade > 90% permite ver a aorta e os ramos permite observar as lesões associadas

29

30 Diagnóstico Imagiológico Ñ Invasivo Rx Tórax Ecocardiograma Angio-TC RM Insuficiência Renal Aguda

31 Diagnóstico Imagiológico Invasivo Angiografia permite visualizar mto bem o falso lumen e a percussão dos orgãos exame dinâmico permite intervenção imediata

32 Diagnóstico Imagiológico Invasivo Angiografia IVUS permite medição do falso lumen e visualização das fenestrações.

33 Tratamento Não Invasivo Invasivo

34 Tratamento Não Invasivo Medidas Gerais UTI Monitorização linha arterial algaliação

35 Tratamento Não Invasivo Medidas Gerais Tensão Arterial B-Bloqueante e Nitratos TA média 60-70mmHg FC média bpm B-bloqueante deve ser iniciado antes dos Nitratos Efeito rebound da vasodilatação

36 Tratamento Não Invasivo Medidas Gerais Tensão Arterial Redução de mort 30d de 40% para <10%

37 Tratamento Invasivo Indicações aneurisma expansivo rotura Disseção hemorragia transmural Complicada dor torácica ou abdominal persistente oligúria e >>> creatinina compromisso do verdadeiro com isquémia de órgão isquémia dos membros inferiores

38 Maior Risco FR complicações tardias trombose parcial > falso lumen > 22mm porta de entrada > 30mm

39 Tratamento Invasivo Cirúrgico vs Endovascular mortalidade 21% a 50% paraplegia 6% mortalidade 5,7% paraplegia 2,4%

40 Tratamento Invasivo Cirúrgico vs Endovascular Tapar a porta de entrada Favorecer o remodeling na fase aguda

41 Invasivo Tratamento

42 Prognóstico Mortalidade (30d) 10% Tipo B não complicada 31% Tipo B complicada Maioria 1ª semana

43 Conclusões Patologia pouco frequente mas com elevada mortalidade Elevado indice de suspeição em doente com: 6º década de vida HIPERTENSO Dor retrosternal atipica e muito intensa Sintomas acessórios Terapêutica Médica eficaz na Disseção não complicada Tratamento endovascular é de 1ª linha na Disseção tipob complicada

44 Disseção da Aorta A entidade esquecida Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA

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