TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO. Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma
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1 TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma
2 INTRODUÇÃO Elevado número de mortes anuais Óbitos antes do atendimento hospitalar Vítimas de TCE apresentam invalidez O atendimento primário pode evitar lesões secundárias
3 FISIOLOGIA DO TCE Pressão intracraniana Doutrina de Monro-Kellie Fluxo sanguíneo cerebral
4 FISIOLOGIA DO TCE PRESSÃO INTRACRANIANA (PIC) PIC normal : 10mmHg PIC elevada: a perfusão cerebral a isquemia cerebral PIC > 20mmHg, se refratárias: agravante
5 FISIOLOGIA DO TCE DOUTRINA DE MONRO-KELLIE O volume total do conteúdo intracraniano deve ser mantido constante, pois o crânio é uma caixa rígida e não expansível Mecanismo compensatório
6 FISIOLOGIA DO TCE FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL (FSC) Normal Adulto: ml/100g/min Criança: 90 ml/100g/min Reduzido em 50% por até 12h : Coma
7 FISIOLOGIA DO TCE Mecanismo de autorregulação da FSC A circulação cerebral possui um mecanismo de regulação do tônus vascular Ultrapassando os limites instala-se progressivamente uma vasoplegia paralítica A autorregulação é exercida por mecanismos neurais e principalmente metabólicos, por meio da pressão parcial de CO2 e O2
8 CLASSIFICAÇÃO DO TCE Mecanismo Gravidade Morfologia
9 CLASSIFICAÇÃO DO TCE MECANISMO Fechado Acidentes automobilísticos Queda e agressão Penetrante Ferimento por arma de fogo Outras lesões penetrantes
10 CLASSIFICAÇÃO DO TCE GRAVIDADE Leve (Glasglow: 13 a 15) Moderada (Glasglow: 9 a 12) Grave (Glasglow: 3 a 8)
11 CLASSIFICAÇÃO DO TCE Fraturas de crânio MORFOLOGIA Lesões intracranianas Calota Basilares Focais (Epidural, Subdural e Intracerebral) Difusas
12 CLASSIFICAÇÃO DO TCE Lesões intracranianas focais: Hematoma Epidural: forma biconvexa ou lenticular à medida em que empurram a dura máter em direção oposta à tábua interna do crânio Hematoma Subdural: parecem assumir a forma do contorno do cérebro
13 CLASSIFICAÇÃO DO TCE Contusões e hematomas Intracranianos: são comuns 20% a 30% dos TCE graves Ocorre principalmente no lobo frontal e temporal
14 TRATAMENTO TCE Leve ( Glasglow 13-15) História de desorientação, É definido por amnésia ou perda transitória da consciência em um doente está consciente e falando Evolui para recuperação sem intercorrências Tomografia computadorizada (TC)
15 TRATAMENTO TCE Moderado (Glasglow 9-12) Capazes de responder à ordens simples Confusos Sonolentos Podem apresentar déficit neurológico focal ex: Hemiparesia
16 TRATAMENTO TCE Grave (Glasgow 3-8) Não são capazes de obedecer ordens simples Tratamento inicial: - Reanimação (ABCDEs) Avaliação Primária - Normalizar a PA - Realizar escore ECG - Realizar TC Avaliação secundária
17 TRATAMENTO CLÍNICO DO TCE Soluções salinas intravenosas Hiperventilação Manitol Barbitúricos Anticonvulsivantes
18 TRATAMENTO CLÍNICO DO TCE SOLUÇÕES SALINAS INTRAVENOSAS Para reanimar e manter a normovolemia Não usar soluções hipotônicas Não usar soluções que contêm glicose Recomenda-se solução salina isotônica Níveis séricos de sódio devem ser monitorados (hiponatremia está associada ao edema cerebral)
19 TRATAMENTO CLÍNICO DO TCE HIPERVENTILAÇÃO Age: a PCO2 e produzindo vasoconstrição cerebral Usada com moderação Usada em um tempo limitado Quando agressiva e prolongada: isquemia cerebral por vasoconstrição grave
20 TRATAMENTO CLÍNICO DO TCE MANITOL Usado para reduzir a PIC elevada Administrado por via endovenosa É um diurético osmótico potente Indicado em casos de: - Déficit neurológico agudo - Pupila dilatada - Hemiparesia - Perda de consciente no tempo de observação
21 TRATAMENTO CLÍNICO DO TCE BARBITÚICOS Eficientes na redução da PIC elevada Não devem ser usadas em hipotensão ou hipovolemia Podem produzir hipotensão, logo não está indicado na fase aguda de reanimação do trauma
22 TRATAMENTO CLÍNICO DO TCE ANTICONVULSIVANTES Usados devido a alta taxa de epilepsia após o TCE Fenitoína ou fosfenitoína Diazepam ou lorazepam
23 LITE Trauma Craniocefálico OBRIGADA!
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