FILOSOFIA MODERNA: DESCARTES E KANT (CURSINHO)
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- Arthur Gameiro Lemos
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1 FILOSOFIA MODERNA: DESCARTES E KANT (CURSINHO) RENÉ DESCARTES ( ): A DÚVIDA METÓDICA E O MÉTODO CARTESIANO POR QUE O MÉTODO? Ruiu a autoridade da Igreja em termos de conhecimento e definição do que seja verdadeiro ou falso: descobertas em campos variados de investigação como medicina, geografia, matemática, física, astronomia. A quebra do modelo aristotélico do geocentrismo: desenvolvimento do heliocentrismo de Copérnico ( ). Medicina: a descoberta do sistema de circulação sanguínea feita pelo médico inglês William Harvey ( ). Grandes Navegações: descobrimento da América e de suas populações nativas; contatos dos europeus com as civilizações do extremo oriente (Japão e China). Continha civilizações antes ignoradas, não era plano nem tampouco terminava em abismo. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Superação das incertezas: começar tudo de novo, encontrar novo caminho que conduzisse a certezas científicas. Nega o conhecimento acadêmico (optou por um aprendizado e uma vivência do mundo): Descartes troca a carreira acadêmica pela aventura milita. Empreende viagens: não deixa o trabalho intelectual, a observação criteriosa e a reflexão crítica de todas as opiniões que já adquirira. Estudou a fundo as matemáticas: tendo em vista a certeza e a evidência de suas razões. A CONSTITUIÇÃO DO CORPO HUMANO 1) a substância pensante (res cogitans, coisa que pensa ), de natureza espiritual: o pensamento; 2) a substância extensa (res extensa), de natureza material: o corpo, que origina os sentidos. FUNÇÃO DO CORPO: o corpo fornece à alma os elementos sensíveis do mundo e pelo qual podemos experimentar sentimentos e apetites. FUNÇÃO DA ALMA: submeter a vontade à razão, controlar as paixões que prejudicam a atividade intelectual e provocam tristeza, cultivar aquelas que nos dão alegria, e dirigir o intelecto ao conhecimento verdadeiro. Alma racional (também chamada de espírito ou razão): busca de forma autônoma a verdade; não é refém dos dados empíricos. A RAZÃO Razão: uma faculdade que existe igual e por inteiro em cada homem. Isso não é suficiente para conduzir o homem a verdade: exige-se uma disciplina para a razão, que é o método, o qual impede as diferentes opiniões acerca do mesmo conhecimento. Se somos todos racionais da mesma forma, por que então cometemos erros? Erramos porque empregamos nossa razão de forma equivocada. OS PRÉ-CONCEITOS Incorremos em pré-conceitos : prevenção e precipitação. Prevenção: quando usamos o argumento de outro para sustentar a própria posição. Prevenção: lembra a maiêutica socrática. Precipitação: quando estabelecemos juízo demasiadamente rápido sobre as coisas, sem considerar todos os elementos do problema.
2 A COMPOSIÇÃO DO ESPÍRITO (RAZÃO) HUMANO Variados tipos de representação formam o espírito humano: Razão (pensamento); Imaginação e Memória. Na razão não há graus. Mas, em cada indivíduo, a imaginação e a memória apresentam graus diferentes. O espírito está repleto de representações de origem sensível: obtidas pelo sujeito diretamente de sua experiência. E de representações de origem puramente racional: infinito, eternidade, perfeição. O MÉTODO O objetivo e utilidade do método: conduzir bem sua razão e procurar a verdade nas ciências. Inspirado no rigor e encadeamento da matemática: conhecimento completo e inteiramente dominado pela razão. Racionalista: apenas a razão pode encontrar a verdade, e mais, que isso só pode ser feito quando a razão extrai de si mesma essa verdade. Nega o conhecimento empírico: a experiência pode enganar, e aquilo que é verdadeiro não engana. Escolhe a dúvida como ferramenta metodológica e primeiro critério de verdade: considerou que tudo o que e passível de dúvida torna-se imediatamente falso, caso contrário constitui uma certeza clara e distinta. O PAPEL DA DÚVIDA Não é a dúvida dos céticos: a dúvida cartesiana quer levar à verdade. Por isso é chamada dúvida metódica, enquanto é parte de um método, uma passagem obrigatória, ainda que provisória, para chegar verdade. Pôr em crise o dogmatismo dos filósofos tradicionais; combater a atitude cética (põe tudo em dúvida sem nada oferecer em troca). A dúvida leva à certeza. DÚVIDA METÓDICA: OS GRAUS DA DÚVIDA 1º: erro dos sentidos. Experimentei algumas vezes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez (DESCARTES. Meditações, p.93-94). Não é hiperbólica: percebe que certas sensações parecem ser verdadeiras e claras. Mas, prefere não dar créditos para nenhum tipo de sentido, pois pode ser que venham a lhe enganar. 2º GRAU DA DÚVIDA: O ARGUMENTO DOS SONHOS Não posso duvidar que esteja aqui sentado junto ao fogo, vestido com um chambre, tendo este papel entre as mãos e outras coisas desta natureza (DESCARTES. Meditações, p. 93). Lembro-me de ter sido muitas vezes enganado, quando dormia, por semelhantes ilusões (DESCARTES. Meditações, p.93-94). 2º grau da dúvida: os sonhos muitas vezes parecem ser tão reias quanto à vigília. Talvez a própria realidade seja uma ilusão, um grande sonho. A dúvida vai se alastrando: o que parecia ser tão certo (o mundo exterior), já é posto em dúvida. O 3º GRAU: O GÊNIO MALIGNO O saber matemático: parece indubitável, porque válido em todas as circunstâncias (o fato de = 4 é verdadeiro em qualquer circunstância e em qualquer condição). No entanto, quem me impede de pensar que exista um gênio maligno, astuto e enganador, que, brincando comigo, me faz considerar evidentes coisas que não o são? A dúvida torna-se hiperbólica: se estende a setores que se presumiam fora de qualquer suspeita.
3 A VERDADE Após duvidar de tudo, Descartes se convence que há uma certeza: duvida, pensa e existe. Portanto, a primeira verdade é conquistada, a saber, que pensa e que existe. Penso, logo existo (Cógito, ergo sum). Somente depois tive de constatar que, embora eu quisesse pensar que tudo era falso, era preciso necessariamente que eu, que assim pensava, fosse alguma coisa. (DESCARTES, Meditações, p.100). Nem o gênio maligno poderia demolir essa certeza: ainda que exista um gênio maligno que me engana, eu, em todo caso, devo existir para ser enganado (DESCARTES, Meditações, p ª REGRA DO MÉTODO: REGRA DA EVIDÊNCIA (CLAREZA E DISTINÇÃO) [...] acolher apenas como verdadeiros os juízos que se conhecem evidentemente como tal, para evitar a precipitação e a prevenção, e incluir no juízo apenas o que se apresenta clara e distintamente ao espírito (Discurso do Método). Clareza e Distinção = ideias evidentes. Ideia Clara: se impõe a nós em sua verdade imediata, sem que possamos dela duvidar; Ideia Distinta: não podemos confundi-la com nenhuma outra; singular; constitui-se de partes identificadas, distintas. Os juízos evidentes, claros e distintos são aqueles que resistem ao exercício da dúvida. 2ª: REGRA DA ANÁLISE Segunda regra: dividir (decompor) cada dificuldade em tantas partes quantas possíveis e necessárias para sua elucidação. Dividir um problema complexo em partes mais simples que possam ser cuidadosamente analisadas. A divisão em partes deve ser feita segundo a possibilidade e a necessidade, até chegar a uma evidência. 3ª: REGRA DA SÍNTESE Terceira regra: recompor os objetos a partir dos mais simples até o conhecimento dos mais compostos. A terceira regra representa um retorno da evidência ao problema. A terceira regra é a de conduzir com ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para elevar-se, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais complexos. Trata-se de recompor a ordem ou criar urna cadeia de raciocínios que se desenvolvam do simples ao composto. 4ª: REGRA DA ENUMERAÇÃO (CORREÇÃO) Quarta regra: A última regra é a de fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais a ponto de se ficar seguro de não ter omitido nada. Enumeração: indicação de coisas uma por uma. Revisão: verificar cada uma das passagens. Revisão: a primeira verifica se a análise é completa; a segunda verifica se a síntese é correta. Representa a hora de ser sensato e tomar o problema resolvido como evidência. PROVA COSMOLÓGICA DA EXISTÊNCIA DE DEUS O que permitiu que ele aprendesse a sua existência foi um ato de dúvida: e para saber que duvidava, era preciso que tivesse a ideia do que faltava ao seu conhecimento para que fosse uma certeza perfeita; discernia então o imperfeito do perfeito. Ele teria a ideia de perfeição. É evidente que a ideia do perfeito deve ter uma causa, e essa causa não seria ele mesmo.
4 Somente um ser perfeito pode ser a causa da ideia de perfeição: Deus. Assim, Deus existe indubitavelmente, e essa certeza é comprovada pela ideia de perfeição que possuo. PROVA ONTOLÓGICA DA EXISTÊNCIA DE DEUS Ideia inata de Deus, e verdades matemáticas. O fato do homem, em várias culturas e épocas distintas desenvolverem uma noção de Deus, prova sua existência. Descartes, no resumo da terceira meditação afirma: é impossível que a ideia de Deus que em nós existe não tenha o próprio Deus por sua causa (DESCARTES. Meditações, p.89). O fato de eu poder pensar sobre a essência de Deus (noções de perfeição, eternidade, bondade) já evidencia a sua existência. O CONHECI MENTO. FONTES PRIMEIRAS: RAZÃO OU SENSAÇÃO? Qual a origem, o ponto de partida do conhecimento? Como se dá o processo de formação das ideias, das representações? 3 correntes filosóficas: RACIONALISMO, EMPIRISMO, APRIORISMO KANTIANO RACIONALISMO: DESCARTES Racionalismo: atribui exclusiva confiança à razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade. Razão: princípio inato (trazemos desde o nascimento). Ao nascermos, trazemos em nossa inteligência não só os princípios racionais mas também algumas ideias verdadeiras. Racionalistas: experiência sensorial é uma fonte permanente de erro (os sentidos nos enganam). A razão humana é capaz de conhecer a verdade. DESCARTES ( ): não devemos nos deixar persuadir senão pela evidência de nossa razão. Somente a razão humana, trabalhando com os princípios lógicos pode atingir o conhecimento verdadeiro. EMPIRISMO Empeiria (grego): experiência. Empirismo: a razão (com seus princípios, seus procedimentos e suas ideias) é adquirida por nós pela experiência Ideias provenientes da experiência: percepções sensoriais (visão, audição, tato, olfato e paladar). JOHN LOCKE ( ): nada vem à mente sem ter passado antes pelos sentidos. LOCKE: o homem ao nascer é como uma tábula rasa. APRIORISMO KANTIANO KANT ( ): o conhecimento começa com a experiência, mas ela sozinha não nos dá o conhecimento. Sujeito: precisa organizar os dados da experiência. Como é o sujeito a priori (antes da experiência)? Ser humano: estruturas e faculdades que possibilitam a experiência e determinam o conhecimento. Formas de sensibilidade (órgãos do sentidos) e do entendimento (razão). Experiência fornece a matéria do conhecimento (seres e objetos do mundo). Razão: organiza essa matéria de acordo com suas formas próprias. Estruturas existentes a priori: daí o nome apriorismo. IMMANUEL KANT ( ): A ÉTICA DO DEVER
5 KANT E O ILUMINISMO Expoente da modernidade e do Século das Luzes. Representante do Iluminismo (Ilustração, Esclarecimento): movimento intelectual do século XVIII que exaltava a capacidade humana de conhecer e agir pela luz da razão. França, Alemanha e Inglaterra: defesa da ciência e da racionalidade crítica, contra a fé, a superstição e o dogma religioso. Kant supervaloriza o princípio racional. O QUE É ESCLARECIMENTO (ILUSTRAÇÃO, AUFKLARUNG). Saída do Homem da Menoridade. Menoridade intelectual: incapacidade de servir-se do próprio entendimento sem direção alheia. Em outras palavras: não tem capacidade para guiar suas próprias ações. Resulta da falta de resolução e coragem de fazer uso do seu entendimento sem a direção de outra pessoa. Inércia e covardia são as causas de que uma tão grande maioria dos homens permaneça toda vida na menoridade. O QUE É ESCLARECIMENTO: MAIORIDADE Não diz respeito à idade. Momento em que o ser humano se torna consciente da força e independência de sua inteligência para fundamentar sua própria maneira de agir. Maioridade: o Homem se guia por sua própria razão, sem se deixar enganar por crenças e opiniões alheias. Autonomia da razão: fundamentada na liberdade e no dever (consciência moral). KANT E A NATUREZA HUMANA A natureza humana, segundo Kant, é formada por dois princípios: razão e instintos (apetites, desejos e paixões). Causalidade necessária da Natureza: sentimentos, emoções e comportamentos (humanos e animais). A Natureza nos impele a agir por interesse: egoísmo (usar coisas e pessoas como meios e instrumentos para o que desejamos). Interesse: ilusão de que somos livres e racionais por realizarmos ações que julgamos terem sido decididas livremente por nós. Seguir os desejos não é liberdade, pois seguimos um impulso cego determinado pela causalidade natural. POR QUE O DEVER MORAL? Natureza do Homem (instintos): egoísta, ambicioso, destrutivo, agressivo, cruel, ávidos de prazeres que nunca os saciam, em nome dos quais mentem, roubam e matam. Mas as ações humanas não são guiadas apenas pelos instintos. Através do uso da razão o homem pode refletir sobre suas ações. A razão (reflexão das ações) deu origem aos Valores Morais. A moralidade é o que dá dignidade ao ser humano. O DEVER MORAL Quem se submete aos desejos não possui a autonomia ética. Apetites, impulsos, desejos, comportamentos naturais costumam ser muito mais fortes do que a razão: a razão prática e a verdadeira liberdade precisam dobrar nossa parte natural e impor-nos nosso ser moral. A moralidade melhora a conduta do ser humano. Passamos das motivações do interesse para o dever moral: a moralidade é o que dá dignidade ao ser humano. Dever moral: o indivíduo racional impõe a si mesmo o DEVER de adotar, seguir os valores morais.
6 VALORES MORAIS INCONDICIONAIS Dever moral: adotar, seguir os valores morais. São as leis morais que o levam a praticar o bem, em detrimento dos seus caprichos e interesses individuais. Supremo Critério Ético: valores morais. Agir conforme o dever moral em toda e qualquer situação. Ex. sempre dizer a verdade, mesmo que isso possa me prejudicar ou prejudicar outras pessoas. Por isso, ética do dever: agir eticamente é agir conforme nosso dever moral, incondicionalmente, sem visar as consequências (positivas ou negativas). A BOA VONTADE A razão estabelece os princípios morais que guiam a vontade humana para a prática do bem = BOA VONTADE. Boa vontade: necessidade de agir por respeito à lei que a razão dá a si (respeito à lei moral). Boa Vontade: motivada pela simples conformidade à lei e pela boa intenção. Uma ação pode ser conforme o dever, e não ser moralmente boa (movida por interesses egoístas). Valor moral da boa vontade reside na intenção e não no resultado. MÁXIMAS E LEIS MORAIS A natureza atua segundo leis, o homem segundo a ideia de lei. As máximas ou leis impõe-se à razão como regras de ação. Máxima: uma regra de ação subjetiva que o indivíduo estabelece para si próprio. Lei moral: tem uma validade universal idêntica às leis que regem a natureza; é assumida como algo absoluto, não pode ser obedecida sob condições. A lei moral apresenta-se como um Imperativo Categórico. DEVER MORAL: IMPERATIVO A moral kantiana baseia-se num princípio formalista : o que interessa na moralidade de um ato é o respeito à própria lei moral, e não os interesses, fins ou consequências do próprio ato. Uma boa vontade (guiada pela razão) age em função de um imperativo categórico (uma ordem). Kant: o imperativo é um mandamento da razão que serve para orientar a nossa ação. Imperativo Hipotético: apresenta uma ação como meio para alcançar determinado fim. Imperativo Categórico: indica uma ação que é necessária e boa em si mesma, independentemente dos fins que se possam alcançar com ela. FÓRMULAS DA LEI MORAL: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. Age como os princípios da tua ação devessem ser erigidos pela tua vontade em lei universal da natureza. Age de tal modo que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na do outro, sempre como um fim e nunca como um meio. LEI MORAL E LIBERDADE HUMANA Lei moral: Autonomia da Razão e Liberdade (ou Vontade Livre). Autonomia da Razão: a razão dá a si mesma as regras de sua conduta. Liberdade (Vontade Livre): Indivíduo LIVREMENTE percebe a importância dos valores morais e decidir segui-los. Liberdade humana: o ser humano só se torna livre quando se livra da influência dos seus desejos e impulsos e se submete às leis da razão.
7 A LIBERDADE Razão: liberdade (não é escravo dos desejos). A liberdade é um pressuposto essencial da moral. Põe a si mesmo o DEVER de acatá-los incondicionalmente. Por DEVER, damos a nós mesmos os valores, os fins (o cumprimento do dever moral, e não suas consequências, seus resultados) e as leis de nossa ação moral, e por isso temos AUTONOMIA. Moralidade: não é uma imposição externa à nossa vontade e à nossa consciência, é ela que dignifica o ser humano. DIGNIDADE [...] tudo tem ou um preço ou uma dignidade. Quando uma coisa tem preço, pode ser substituída por algo equivalente, por outro lado, a coisa que se acha acima de todo preço compreende uma dignidade. A moralidade e a humanidade são as únicas coisas providas de dignidade (KANT, Fundamentação das Metafísicas dos Costumes). O que tem preço não tem dignidade, pois a dignidade está acima de qualquer preço. A UNIVERSALIDADE DOS VALORES MORAIS A Razão é suficiente por si só (sem o auxilio de impulsos sensíveis) para mover a vontade. Apenas neste caso podem existir princípios morais válidos sem exceção para todos os homens (leis morais de valor universal). A razão humana é um princípio universal (geral, comum a todos os homens). Os valores morais e a boa vontade, que são frutos da razão, também são universais. DEVERES UNIVERSAIS KANTIANOS Preservar a vida acima do amor próprio (orgulho); Comprometer-se somente com aquilo que intenciona cumprir; Desenvolver o máximo de suas potencialidades e talentos; Promover o bem estar, e o respeito a todos. REFERÊNCIAS ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, DESCARTES, René. Discurso do Método. Tradução de J. Guinsburg e B. P. Júnior. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973a.. Discurso do Método. Introdução, análise e notas Étienne Gilson. Tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão; Tradução das notas de Andréa Stahel M. da Silva; Tradução da introdução e da análise de Homero Santiago. 4.ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, Meditações. Tradução de J. Guinsburg e B. P. Júnior. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973b. KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Trad. Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, Crítica da Razão Prática. Trad. Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro, Zahar, 2007.
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