Filosofia Moderna. Antecedentes e pensamento cartesiano (epistemologia racionalista)
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- Giovanni Tavares Mascarenhas
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1 Filosofia Moderna Antecedentes e pensamento cartesiano (epistemologia racionalista)
2 O projeto moderno se define, em linhas gerais, pela busca da fundamentação da possibilidade de conhecimento e das teorias científicas na análise da subjetividade, do indivíduo considerado como sujeito pensante, como dotado de uma mente ou consciência caracterizada por uma determinada estrutura cognitiva, bem como uma capacidade de ter experiências empíricas sobre o real, tal como encontramos no racionalismo e no empirismo. Esse projeto entra em crise no século XIX [com Hegel e Marx]. (Marcondes, 1997, p. 251)
3 Filosofia Moderna (XVII-XIX) Processo desde XV Consolidação XVII Referência: Georg Wilhelm Friedrich Hegel ( ) Ideia de moderno: Novo x Tradição Na antiguidade (Antiqui x Moderni) Progresso Valorização do indivíduo Advérbio latino MODO agora mesmo neste instante no momento
4 Contexto histórico Humanismo renascentista Reforma protestante Revolução científica Descoberta do Novo Mundo Mercantilismo Estados Nacionais
5 Humanismo renascentista O homem é um Deus não em um sentido absoluto, porque é homem, mas é um Deus humano. (Nicolau de Cusa, 1443) Tradução e retomada dos gregos: O homem é a medida de todas as coisas (Protágoras) Teocentrismo Antropocentrismo
6 Homem vitruviano Lonardo da Vinci (1490)
7 Destaque na filosofia (pensadores renascentistas) Thomas Morus ( ) UTOPIA ( comunismo e tolerância) Nicolau Maquiavel ( ) Política x Moral A virtù do Príncipe Maquiavélico? Michel de Montaigne ( ) Ensaios Entre os estudos, comecemos por aqueles que nos façam livres Uma cabeça bem-feita vale mais do que uma cabeça cheia Relativismo cultural Antropologia
8 Consolidação da filosofia moderna Racionalismo cartesiano e o empirismo inglês René Descartes ( ) Regras para a direção do espírito. Discurso sobre o método Meditações metafísicas
9 Linguagem autobiográfica ( Discurso do Método ) Base racional segura para a construção do conhecimento verdadeiro. As Regras do Método 1º - Jamais aceitar uma coisa como verdadeira que eu não soubesse ser evidentemente como tal. 2º - Dividir as dificuldades (análise) 3º - Regra da síntese (simples -> complexo) 4º - Enumerar e revisar.
10 Cogito, ergo sum Ceticismo enquanto método Argumento do Gênio Maligno Questionamento das próprias faculdades cognitivas (sentidos). Pode ser um sonho Um sábio chinês Que sonhou Que era uma borboleta Ou se era uma borboleta Sonhando que era Um sábio chinês... (Raul Seixas) No entanto [este Deus enganador] jamais poderá fazer com que eu não seja nada, enquanto eu pensar ser alguma coisa. 1ª certeza: se penso, existo; E as ideias? Como sabê-las reais?
11 Ideias Inatas Adventícias Imaginação Garantia de correspondência (sair do solipsismo) Deus: Ser Perfeito (Ideia inata) que não pode ter sido criado pelo ser finito. Sucesso e armadilha Método Não se supera
12 Sobre o racionalismo cartesiano, é incorreto afirmar: a. ( ) A verdade deve ser afirmada pela razão. b. ( ) A razão não pode provar a existência de Deus. c. ( ) É possível duvidar da existência de tudo, menos do sujeito que pensa. d. ( ) A razão é capaz de fornecer a natureza e as origens do conhecimento. e. ( ) O costume não é uma fonte adequada para fundamentar o conhecimento.
13 55 (Unesp Primeira Fase) A modernidade não pertence a cultura nenhuma, mas surge sempre CONTRA uma cultura particular, como uma fenda, uma fissura no tecido desta. Assim, na Europa, a modernidade não surge como um desenvolvimento da cultura cristã, mas como uma crítica a esta, feita por indivíduos como Copérnico, Montaigne, Bruno, Descartes, indivíduos que, na medida em que a criticavam, já dela se separavam, já dela se desenraizavam. A crítica faz parte da razão que, não pertencendo a cultura particular nenhuma, está em princípio disponível a todos os seres humanos e culturas. Entendida desse modo, a moderni dade não consiste numa etapa da história da Europa ou do mundo, mas numa postura crítica ante a cultura, postura que é capaz de surgir em diferentes momentos e regiões do mundo, como na Atenas de Péricles, na Índia do imperador Ashoka ou no Brasil de hoje. (Antonio Cícero. Resenha sobre o livro O Roubo da História. Folha de S. Paulo, Adaptado) Com a leitura do texto, a modernidade pode ser entendida como
14 a. uma tendência filosófica especificamente européia e ocidental de crítica cultural e religiosa. b. uma tendência oposta a diversas formas de desenvolvimento da autonomia individual. c. um conjunto de princípios morais absolutos, dotados de fundamentação teológica e cristã. d. um movimento amplo de propagação da crítica racional a diversas formas de preconceito. e. um movimento filosófico desconectado dos princípios racionais do iluminismo europeu.
15 MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a wittgenstein. 9. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, DESCARTES, René. Odiscurso do método (col. Os Pensadores). São Paulo: Nova Cultural,
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