Cláudio Monico Innocencio. Logística de Transporte e Distribuição

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1 Cláudio Monico Innocencio Logística de Transporte e Distribuição

2 APRESENTAÇÃO É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Logística de Transporte e Distribuição, parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma apresentação do conteúdo básico da disciplina. A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidisciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e . Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, bem como acesso a redes de informação e documentação. Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suplemento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal. A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar! Unisa Digital

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA Histórico O Conceito de Logística A Evolução da Logística A Definição de Logística Empresarial Logística Integrada Processos Logísticos Resumo do Capítulo Atividades Propostas MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS Atividades Principais da Movimentação ou Manuseio de Materiais Movimentação dos Insumos Movimentação de Produtos Acabados Equipamentos e Acessórios para a Movimentação de Materiais Resumo do Capítulo Atividades Propostas TRANSPORTES Introdução Modais Fretes Custo do Veículo no Transporte Rodoviário com Frota Própria Processamento de Pedidos (Ciclo de Pedidos) Dimensionamento da Frota para uma Demanda (Previsão de Vendas) Conhecida Resumo do Capítulo Atividades Propostas LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO Introdução Resumo do Capítulo Atividades Propostas SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA Introdução Recursos Tecnológicos Resumo do Capítulo Atividades Propostas OPERADORES LOGÍSTICOS Terceirização (Outsoursing)...53

4 6.2 Atividades Relevantes dos Operadores Logísticos Razões para Terceirizar Atividades Logísticas Critérios Básicos para a Seleção de um Operador Logístico Formação dos Preços Formação do Contrato de Terceirização Resumo do Capítulo Atividades Propostas LOGÍSTICA REVERSA Atividades Típicas do Processo Logístico Reverso Resumo do Capítulo Atividades Propostas...64 RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS REFERÊNCIAS... 69

5 INTRODUÇÃO Caro(a) aluno(a), O objetivo geral do curso é o de oferecer-lhe subsídios para um estudo abrangente sobre as interfaces que ocorrem na cadeia logística, na qual, para que você tenha resultados satisfatórios, há uma grande necessidade da sua equalização nesse contexto, navegando pelo mundo logístico através do entendimento das Logísticas de suprimento, de produção e de distribuição de produtos e/ou serviços. Esta apostila e a disciplina, como um todo, buscam apresentar uma análise objetiva e clara sobre a logística, mostrando seu conceito mais exponencial, o de entregar o produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no tempo e método corretos, com qualidade e com um custo justo; sendo que, para isso, é preciso utilizar ferramentas, tais como o planejamento, o custo, pessoas, equipamentos, marketing, o produto, o estoque, veículos etc. Dentro dessa perspectiva, o conteúdo está organizado de forma a promover uma visão sequencial de eventos, para a operação logística com melhor valor agregado possível. Dessa forma, necessitaremos do conhecimento dos processos logísticos, da movimentação de materiais e seus equipamentos, dos modais de transportes e suas funcionalidades, dos custos de transportes e suas aplicabilidades, do dimensionamento da frota, dos recursos tecnológicos na otimização de informações e da dinâmica da Logística Reversa. Será um prazer acompanhá-lo(a) a essa viagem operacional/gerencial, das soluções disponíveis e necessárias, proporcionadas pela Logística de Transporte e Distribuição. Cláudio Monico Innocencio 5

6 1 A LOGÍSTICA Prezado(a) aluno(a), Neste capítulo, trataremos de apresentar: a logística, a sua definição e importância empresarial, ela como atividade operacional na empresa e exemplos de processos de uma cadeia logística. 1.1 Histórico Para você entender, o termo logística vem do grego logos, que significa discurso, razão, racionalidade. Considera-se que a logística nasceu da necessidade dos militares em se abastecer com armamento, munições e rações, enquanto se deslocavam da sua base para as posições avançadas. Os oficiais militares com o título Logistikas eram responsáveis pelos assuntos financeiros e de distribuição de suprimentos na Grécia Antiga e no Império Romano. Em função disso, o conceito de Logística estava essencialmente ligado às operações militares. Ao decidirem avançar suas tropas seguindo uma determinada estratégia militar, os generais precisavam ter, sob suas ordens, uma equipe que providenciasse o deslocamento, na hora certa, de munição, viveres, equipamentos e socorro médico para o campo de batalha. Por se tratar de um serviço de apoio, sem o glamour da estratégia bélica e sem o prestígio das batalhas ganhas, os grupos logísticos militares trabalhavam em silêncio, na retaguarda. Prezado(a) aluno(a), a palavra logística também tem a sua origem no verbo francês loger alojar ou acolher, em função dessa movimentação, suprimento e manutenção de forças militares no terreno. Posteriormente, foi usado para descrever a gestão do fluxo de materiais numa organização, desde a matéria-prima até aos produtos acabados. Saiba mais O termo logística significa também: a) Antigo nome da parte da Álgebra que trata das quatro regras. b) Lógica matemática; nome dado à lógica moderna como ciência combinatória. Fonte: Dicionário on-line português. 7

7 Cláudio Monico Innocencio Figura 1 Abastecimento das tropas durante a 2ª Guerra Mundial. Fonte: O Conceito de Logística Vamos viajar nesse conceito, caro(a) aluno(a)? É muito importante. O conceito de logística nos negócios se desenvolveu fortemente na década de 1950, considerado como o período de pós-guerra. Isso foi devido principalmente à crescente complexidade encontrada nos negócios, na gestão de materiais e entregas de produtos em uma cadeia de suprimentos cada vez mais global. O Council of Supply Chain Management Professionals (Conselho Profissional de Administração de Cadeias de Suprimentos CSCMP) define a logística como a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja programa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados; bem como as informações relativas a eles, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. O CSCMP é um instituto formado por docentes e profissionais da área, cuja missão é divulgar e promover o intercâmbio de conceitos e ideias afins, que contribuam para o desenvolvimento da logística. Entende-se por logística o conjunto de todas as atividades de movimentação e armazenagem necessária, de modo a facilitar o fluxo de produtos do ponto de aquisição de matéria-prima até o ponto de consumo final, como também dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, obtendo níveis de serviço adequados aos clientes, a um custo justo para ambas as partes. 8

8 Logística de Transporte e Distribuição Figura 2 Elementos básicos da logística. Fonte: Novaes (2001). Todas as atividades envolvidas na movimentação de bens para o lugar certo no momento certo podem ser descritas nos termos gerais de logística ou distribuição. O ato de supervisionar ou gerenciar essa atividade é conhecido como gestão logística. Os componentes de um sistema de logística típico são: atendimento ao cliente, previsão da demanda, comunicação da distribuição, controle de inventário, gestão de materiais, processamento de ordens e partes, suporte de serviço, seleção de planta e armazém, compras, embalagem, gestão de bens devolvidos, disposição de sobras e rejeitos, armazenagem, transporte e tráfego. Uma posição em uma empresa pequena pode envolver todas essas atividades, enquanto o trabalho em uma grande corporação pode significar estar envolvido com uma única ou algumas poucas áreas (BOWERSOX; CLOSS, 2008). 1.3 A Evolução da Logística Vale a pena, caro(a) aluno(a), atentar-se para essa evolução. Segundo Novaes (2001), a evolução da logística pode ser dividida em quatro fases, sendo elas: Primeira fase: atuação segmentada Nesta primeira fase, ocorre: A manufatura produz um determinado produto e o coloca no estoque do depósito da fábrica, funcionando como repositores de estoques. Os estoques atuam como um pulmão entre a manufatura e os depósitos e centros de distribuição. Consideram-se os estoques em trânsitos (sendo transportados entre pontos diversos). O estoque era o elemento-chave no balanceamento da cadeia de suprimento. 9

9 Cláudio Monico Innocencio Figura 3 Primeira fase da logística. Fonte: Novaes (2001). Segunda fase: integração rígida Nesta fase, ocorre: O marketing inculta nos consumidores o interesse por produtos mais variados. A manufatura se torna mais flexível. Os estoques aumentam ao longo da cadeia logística. Maior racionalização da cadeia de suprimento, visando a menores custos e maior eficiência. Novas alternativas de escoamento dos fluxos logísticos através da multimodalidade no transporte de mercadorias (combinado de caminhão, trem, navio e avião). Racionalização integrada da cadeia logística de suprimento, através da otimização de atividades e o planejamento. Figura 4 Segunda fase da logística. Fonte: Novaes (2001). 10

10 Logística de Transporte e Distribuição Terceira fase: integração flexível Nesta fase, ocorre: Integração dinâmica e flexível na empresa. Integração dinâmica e flexível nas inter- -relações da empresa com seus fornecedores e clientes. Intercâmbio de informações entre elementos da cadeia de suprimento (EDI Intercâmbio Eletrônico de Dados). Maior preocupação com a satisfação plena do cliente. Busca pelas reduções continuadas nos níveis de estoques (estoque zero). Figura 5 Terceira fase da logística. Fonte: Novaes (2001). Quarta fase: integração estratégica (SCM) Nesta fase, ocorre: As empresas participantes da cadeia de suprimentos passam a buscar soluções novas, usando a Logística para ganhar competitividade e novos negócios. Surgimento do conceito Suplly Chain Management (SCM Gerenciamento da Cadeia de Suprimento). Busca a redução de estoques e maior qualidade do serviço logístico. Intenso intercâmbio de informações, visando à formação de parcerias entre fornecedores e clientes. Figura 6 Quarta fase da logística. Fonte: Novaes (2001). 11

11 Cláudio Monico Innocencio Caro(a) aluno(a), podemos, então, fazer uma análise cronológica da Logística, através da Figura 7. Figura 7 Evolução da logística. Fonte: Nogueira (2012). 1.4 A Definição de Logística Empresarial Por que você acha importante definir a Logística Empresarial? A Logística pode ser entendida como a área da Administração que cuida do transporte e armazenamento das mercadorias. Ela abrange um conjunto de planejamento, operação e controle do fluxo de materiais, mercadorias, serviços e principalmente das informações da empresa, integrando de uma forma racional as funções sistêmicas, desde suprimentos, produção, armazenagem até a distribuição, assegurando, dessa forma, as vantagens competitivas e o nível de serviço na cadeia de distribuição e, consequentemente, a satisfação dos acionistas e dos clientes. 12

12 Logística de Transporte e Distribuição Figura 8 Escopo da logística empresarial. Fonte: Ballou (1993). 1.5 Logística Integrada Assim como você entendeu e participou da definição da Logística Empresarial, será construtivo entender a Logística Integrada. O sucesso no mercado depende da liderança em custos, ou da diferenciação, ou uma combinação das duas. A fabricação e o marketing completam a chave para essa realização. Para tornar um líder em custos, é necessário produção a baixo custo (enxuta), e sistemas eficientes de marketing e distribuição. Combinar a liderança em custos e diferenciação através de estratégias paralelas de marketing e fabricação deve ser o objetivo final de qualquer organização que visa a obter lucratividade constante por longo prazo. O grande motivador para tornar a administração de logística integrada está no potencial de racionalização dos custos das operações e/ou do potencial de melhoria do serviço, provocado por essa transformação. Essa afirmação de Ballou (1993) é que promove a ascensão da logística para frequentar o ambiente das disciplinas estratégicas das organizações. Fleury, Wanke e Figueiredo (2000) também descrevem como sendo uma mudança de conjuntura econômica e tecnológica o grande estopim para a mudança de posicionamento da logística nas organizações. Destacam-se no cenário econômico cinco fatores como chaves nesse processo: 1. A globalização como fator de acesso a novos mercados, em novos locais, com complexidades logísticas distintas; 2. Aumento das incertezas econômicas, pois, dada a maior amplitude do comércio e transações entre as várias nações do globo, crises locais podem espalhar-se muito rapidamente; 3. Proliferação de produtos como resposta à demanda cada vez mais especializada que agrega complexidade na distribuição, nos suprimentos, na gestão 13

13 Cláudio Monico Innocencio dos armazéns, potencializando a elevação dos custos; 4. Menores ciclos de vida dos produtos, pois, dado o constante surgimento de novos produtos, há uma tendência a abandonar o antigo. Assim, a indústria e a logística passam a ter de conviver com uma realidade de muita incerteza no momento de definir os estoques, políticas de ressuprimento de matérias-primas, entre outros compromissos que podem gerar grandes estoques de produtos e insumos obsoletos. Porém, garantir o melhor para um elo específico da cadeia poderia não garantir a eficácia de uma cadeia inteira, pois um processo logístico (Figura 9) bem estruturado em um elo não garante que nos elos anteriores ou posteriores tenha havido uma busca por eficácia. E partindo do mesmo conceito de que o ótimo local não garante o ótimo global, passa-se a entender que a integração entre os elos da cadeia é o que pode permitir a construção da eficiência e eficácia globais. Afirma-se que está aí o conceito do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. De fato, o mercado criou o contexto no qual a logística passou a assumir o papel de integradora das atividades em um elo da cadeia, partindo de ótimos locais para o conceito de um ótimo global (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2000). Figura 9 Processo logístico interno. Fonte: Rodrigues (2000). 14

14 Logística de Transporte e Distribuição Para o CSCMP (2007), o Supply Chain Management (SCM) abrange o planejamento e o gerenciamento de todas as atividades envolvidas na busca e suprimento, conversão, de todo o gerenciamento das atividades logísticas. Também inclui a coordenação e a colaboração com os parceiros dos canais de suprimentos, intermediários, prestadores de serviços logísticos e clientes. Na essência, gerenciamento da cadeia de suprimentos integra o gerenciamento do suprimento e da demanda dentro e através das empresas. Notoriamente, quando se aborda o tema SCM não se espera que exista uma única definição. Esse conjunto de definições pode ser parcialmente explicado pelo fato de a origem do SCM ser multidisciplinar, tendo, certamente, mais de uma origem. Isso significa considerar que o SCM é um ponto de convergência no ambiente empresarial, para a expansão de várias áreas tradicionais, segundo Pires (2004). Resumidamente, partir das funções elementares da logística e convergir para um modelo de gestão mais agregado tem sido uma tendência no SCM. Segundo Pires (2004), as empresas deverão sair de seus silos funcionais e pensar nos seus negócios-chave. Figura 10 Supply Chain Management. Fonte: Rodrigues (2000). 1.6 Processos Logísticos É importante você saber que, segundo Ballou (1994), a administração eficaz da logística complementa o esforço de marketing da empresa, proporcionando um direcionamento eficaz do produto ao cliente e colocando o produto no lugar certo e no momento certo. Assim, a logística representa um ponto de apoio na satisfação dos clientes da empresa e no lucro da empresa, levando a uma vantagem no mercado. Analisando o papel da logística, Ballou (1993) apresenta que a base da logística de englobar as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para geri-las de forma relacionada é uma evolução da gestão administrativa. Atualmente, as empresas buscam as atividades logísticas como uma etapa de seus negócios, provendo seus clientes com os bens e serviços que estes buscam. Dessa forma, a logística tem atualmente um papel de frente na busca e manutenção da competitividade organizacional. Quando se fala em serviços logísticos, fala- -se sincronia beirando a perfeição, ter contingência, para que a logística e seus processos, com a preocupação no sucesso dos departamentos en- 15

15 Cláudio Monico Innocencio volvidos na utilização e disposição do recurso e no pronto atendimento nos processos internos e externos, possibilitem que as empresas tenham redução de gastos e/ou custos logísticos. Para que isso ocorra deve-se ter uma visão sistêmica com direcionamento dos esforços em serviços, qualidade e tecnologia e na mão de obra, visando à criação e ao desenvolvimento. Isso porque, para que as empresas consigam atingir seu objetivo e serem eficientes e comprovarem a sua existência, elas devem disponibilizar recursos, bens, no tempo, medida, quantidade e custo justo. Você deve avaliar e conhecer as principais atividades da logística e deixá-las num alinhamento estratégico e operacional, em que todos os envolvidos saibam o que estão fazendo, não só se preocupando com sua tarefa, mas sim com a tarefa anterior e seguinte; ou seja, pensando na organização como um todo e relacionando os setores de suprimentos, produção, embalagem, armazenamento e estoque, distribuição, transportes, serviço ao cliente, recursos humanos e o planejamento integrado e controlado sob o foco da tecnologia da informação, que sem dúvida alguma é uma ferramenta de apoio importantíssima no processo. Esse serviço tem que ser estruturado por pessoas que conheçam e dominem seus processos. Esse alinhamento deve equilibrar a eficiência e a eficácia para criar valor e também tornar o projeto sustentável com o envolvimento de todos os stakeholders. Em serviços devemos analisar as necessidades, informações e depois avaliar esses processos para uma tomada de decisão, realizando procedimentos de uma maneira melhor que nossos concorrentes, resultando em qualidade, custos baixos, tempo e flexibilidade na entrega de resultados dos processos realizados e/ou produtos dentro de prazos estipulados; o que acarreta confiança nas atividades de suporte e apoio, dentro de uma integração dos canais de distribuição, relacionamento, políticas. Tudo isso para ter uma vantagem comparativa e competitiva nos serviços realizados, pois um bom trabalho e os serviços têm uma importância nas operações para a transformação de processos em resultados preestabelecidos nas estratégias logísticas, que têm que ser bem alinhadas. Dicionário Stakeholder: em português, parte interessada ou interveniente. Todos os envolvidos em um processo, que pode ser de caráter temporário (como um projeto) ou duradouro (como o negócio de uma empresa ou a missão de uma organização). Fonte: Dicionário on-line inglês/wikipédia. O acompanhamento direto de todo o processo logístico na empresa representa a ligação estreita com os interesses do cliente, e este é um dos objetivos da estratégia logística citados por Ballou (1993). O autor afirma que uma estratégia logística é criada visando a três objetivos: (1) redução de custos, (2) redução de capital e (3) melhorias no serviço. Além dos três objetivos citados por Ballou (1993), a busca pela gestão de qualidade nas empresas está tendo participação decisiva da logística. Nota-se isso pelas atividades ligadas ao fluxo do pedido que, quando reorganizadas, garante um gerenciamento logístico integrado. Tendo em vista a abrangência dessas atividades, a definição de estratégias logísticas, para melhorar o gerenciamento do processo, proporciona melhorias em grande parte dos processos internos, indo ao encontro das estratégias da empresa. A Figura 11 representa essa integração dos processos logísticos. 16

16 Figura 11 Integração dos processos logísticos. Logística de Transporte e Distribuição Fonte: Adaptado de Rogers, Tibben e Lembke (1999). Prezado(a) aluno(a), na atualidade e num mundo globalizado, as perspectivas gerenciais têm que enfrentar a competitividade com conhecimentos e habilidades tanto nas atividades internas quanto externas, devendo ter resultados satisfatórios; sendo que os processos logísticos, além de resultados, devem ter qualidade, trabalhar com excelência, adequar-se ao propósito, eliminar ou diminuir os erros, ou seja, obter e fazer com que a qualidade e o nível de serviço sejam efetivos com requisitos e atendimentos focados em resultados positivos bem estruturados, ao mesmo tempo tendo simplicidade para planejá- -los, organizar, dirigir e controlar. Dessa forma, deve-se administrar excedendo as expectativas num objetivo estratégico bem estabelecido, para agradarmos aos stakeholders envolvidos. Deve- -se, portanto, implementar o Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action), para a melhoria do sistema e do método de trabalho a ser estabelecido, onde a qualidade pode ser definida como conformidade às exigências, realizar e fazer o certo, adequação ao uso. No que aponta as tendências atuais, a Logística deve ser encarada e investida para as expectativas dos clientes, redução de custos, organização interna da empresa, saber trabalhar com produção, operação, processos, demanda, vendas, suprimentos e a tecnologia bem aplicada e direcionada em todos esses setores ou processos ligados com serviços com qualidade e objetividade. Tentamos fazer com que os procedimentos realmente se preocupem com os clientes, internos/externos, envolvidos no processo. É um gran- 17

17 Cláudio Monico Innocencio de desafio adequar os 4 Ps dos serviços, perfil relacionado com o espaço físico, processo, pessoas, procedimentos, onde na era da qualidade total devemos analisar os processos produtivos. Conforme Carvalho e Paladini (2005), analisando os processos, vemos que a melhoria contínua pode ser considerada a principal atividade apresentada nos processos e podemos assegurar que esses processos estejam em constante atualização. Quando você, caro(a) aluno(a), for, em logística, analisar os procedimentos que devem ter qualidade em seus serviços, deve atender às expectativas e envolver departamentos e setores com uma análise de ações tanto internas quanto externas. Esse planejamento permite à empresa atingir seus objetivos, atendendo às exigências e solicitações que são características da qualidade, onde o cliente é o foco. Devemos nos guiar e orientarmos em processos e não em tarefas, gerar valor, adotar e apostar na tecnologia da informa- ção, trabalhar sinergicamente, ter uma visão geral da cadeia, em que antes temos que ver se nós seríamos nosso próprio cliente, ou seja, se nossos produtos e/ou serviços têm qualidade com uma equipe motivada, treinada, para melhor proceder e desenvolver um alinhamento na cadeia, como também chegamos a melhor desempenho operacional, concentrando-se no atendimento às exigências de todos os stakeholders envolvidos, adequando os processos predeterminados pelos serviços para poder apontar nos princípios da qualidade. Atenção Nos tempos atuais, temos que agregar valor ao produto ou ao serviço realizado com qualidade para atendermos e chegarmos a atender às necessidades dos clientes. 1.7 Resumo do Capítulo Caro(a) aluno(a), neste capítulo, pudemos verificar as definições da logística, suas origens e suas aplicações no meio corporativo dos negócios. É muito interessante o entendimento dos processos logísticos e suas integrações e verificar os interesses do consumidor e aplicar a qualidade garantida desde o fornecedor ao cliente, fazendo bons processos e produtos; ou seja, o melhor planejamento, regularidade e com o mínimo ou nenhum erro. Por isso, devemos cair de escafandro nos procedimentos de operações para o cliente, em serviços e processos. 1.8 Atividades Propostas 1. O que vem a ser Logística Empresarial? 2. Qual é a relação da logística com as ações militares? 18

18 2 MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS Prezado(a) aluno(a), neste capítulo, trataremos de apresentar a movimentação dos materiais, considerando sua entrada e saída, no formato de insumos e de produtos acabados. 2.1 Atividades Principais da Movimentação ou Manuseio de Materiais Carga e descarga A primeira e a última das atividades na cadeia de eventos de manuseio dos materiais são a carga e a descarga. Quando os produtos chegam a um armazém, precisam ser descarregados do equipamento de transporte. Em muitos casos, a descarga e a remoção para o estoque são realizadas em uma única operação. Em outros, elas constituem dois processos separados, que às vezes necessitam de equipamento especial. Por exemplo, navios são descarregados nos portos com auxílio de guindastes, e os vagões-tremonha são virados de lado por descarregadores mecânicos. Mesmo quando o equipamento de descarga não é diferente do equipamento usado para levar os produtos até a estocagem, a descarga pode ser tratada como atividade separada, pois as mercadorias às vezes são desembarcadas e só então contadas, inspecionadas e classificadas antes de serem removidas para áreas de estocagem no armazém. Entenda, caro(a) aluno(a), que a carga é similar à descarga; no entanto, o ponto de carga comporta várias atividades diversas das de descarga. Uma verificação final das condições do conteúdo do pedido e do sequenciamento dos pedidos é normalmente realizada antes do embarque da carga no equipamento de transporte. Além disso, o carregamento exige muitas vezes esforços adicionais para prevenir danos, como a amarração e o reforço das embalagens (NOVAES, 2007). Movimentação para e da estocagem Entre os pontos de carga e descarga em uma instalação de estocagem, há produtos que chegam a ser movimentados diversas vezes ao longo de sua permanência. A primeira movimentação é aquela do ponto de descarga para a área de estocagem. Depois, a movimentação se dá a partir do estoque ou da área de separação de pedidos para a doca de embarque. A utilização da área de separação de pedidos na operação de manuseio cria um ponto adicional de ligação e conexão na rede do sistema de estocagem. A atividade real de movimentação pode ser concretizada utilizando-se qualquer número dos diversos tipos de equipamento disponíveis de manuseio de materiais. Eles vão desde carrinhos manuais de carga até sistemas totalmente automatizados e computadorizados de empilhamento e localização de mercadorias estocadas (NO- VAES, 2007). 19

19 Cláudio Monico Innocencio Atendimento dos pedidos O atendimento dos pedidos é a seleção dos estoques das áreas de armazenagem de acordo com as ordens de venda. A seleção dos pedidos pode ser feita diretamente das áreas de estocagem semipermanente ou de grandes volumes, ou a partir de áreas (chamadas de áreas de separação de pedidos) especialmente destinadas para quantidades fracionadas. O atendimento dos pedidos é muitas vezes a mais delicada das atividades de manuseio de materiais, porque lidar com pedidos de pequeno volume exige muita mão de obra e custa mais do que outras atividades de manuseio de materiais. 2.2 Movimentação dos Insumos O setor de movimentação de materiais tem como atividade fundamental manter a fábrica operando sem interrupção nas suas atividades, com o contínuo e incessante trabalho de movimentação e abastecimento de insumos, embalagens, componentes, produtos gerados e equipamentos utilizados pela produção. Em algumas empresas essa responsabilidade é atribuída ao almoxarifado. Suas atividades baseiam-se no fluxo de abastecimento de insumos e materiais, que define passo a passo as necessidades de cada célula de produção. O setor de movimentação de materiais é responsável pelo abastecimento e movimentação de todo e qualquer produto, insumo, máquina, equipamento, ferramenta e embalagem que possa ser utilizado na fábrica. No caso específico de movimentação de equipamentos especiais que requeiram máquinas e pessoal especializado, feito por terceiros, cabe ao setor de movimentação de materiais a responsabilidade de coordenar esse trabalho a fim de evitar a paralisação da produção. As embalagens usadas na fábrica devem ser identificadas de forma padronizada, devendo constar a tara, o nome do fornecedor quando de terceiros, a célula em que é utilizada e, no caso de embalagens específicas para determinado produto, deve constar o código, o nome, a quantidade, o peso bruto, o cliente ou fornecedor e o local de uso. Os equipamentos de movimentação e transportes externos ou internos da fábrica, com exceção de automóveis e caminhões, são de responsabilidade da movimentação de materiais, que deve zelar pela guarda, uso e manutenção. Esses equipamentos somente devem ser usados por pessoas habilitadas e autorizadas. A requisição e a retirada dos insumos comprados para transformação em produtos acabados devem ser feitas pela produção. Dicionário Insumos: elemento ou conjunto de elementos que entra na produção de bens ou serviços. Fonte: Dicionário on-line português. O almoxarifado, por meio das informações contidas nas ordens de produção ou autorizações de fabricação recebidas da Programação e Controle da Produção (PCP), separa os materiais e os coloca na área de segregação predeterminada, devidamente identificados. A movimentação externa de materiais sob controle do almoxarifado abrange, dependendo do tamanho da empresa, o pátio de ferramentas, as embalagens, os materiais beneficiados por terceiros, a sucata e o lixo reciclado. 20

20 Logística de Transporte e Distribuição Esse trabalho deve ser executado diariamente e o seu controle muito rigoroso para evitar a possibilidade de descarte de produtos que podem ser reutilizados. Controlar e movimentar as embalagens do almoxarifado e de propriedade de terceiros. 2.3 Movimentação de Produtos Acabados A área de expedição é o local de guarda de produtos acabados, de materiais de devolução, enviados para beneficiamento ou para outra atividade. A entrada dos produtos na expedição é feita através de documento de transferência interna emitido pelo Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP) ou por Nota Fiscal. Nenhum material (Produto Acabado PA) pode entrar na área de expedição sem uma identificação, devendo ter data e lote de fabricação para alimentar o sistema de controle de estoques PEPS (Primeiro que entra, Primeiro que Sai). A saída de materiais da expedição somente pode ocorrer com a respectiva Nota Fiscal. O processamento das Notas Fiscais tem a finalidade de dimensionar a carga de um caminhão ou de outro tipo de carregamento. Quando se tratar de uma transportadora, além das Notas Fiscais, as mercadorias devem ser acompanhadas dos seguintes documentos: conhecimento, romaneio e manifesto de carga. Saiba mais A logística de produção (tradução de production logistics) de uma indústria, também conhecida como Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP) (SEVERO, 2006), é um segmento Saiba mais da indústria automatizada que trata da gestão e controle de mão de obra, material e informação no processo produtivo (FLEXLINK, 2008). Fonte: Wikipédia. 2.4 Equipamentos e Acessórios para a Movimentação de Materiais Para facilitar o transporte de materiais, existem vários tipos de equipamento e acessório, tais como os apresentados a seguir. Acessórios Existem vários acessórios que podem facilitar o trabalho do arrumador na movimentação da carga no armazém. São eles: Paletes ou estrados São tablados de madeira projetados e construídos para facilitar o acondicionamento e a movimentação de materiais, mediante o emprego de empilhadeiras e carrinhos hidráulicos. 21

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