Lucimere Bohn Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas
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- Débora Gesser Aires
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1 Musculação: Definições Básicas Lucimere Bohn Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas
2 Termos frequentes na descrição de programas REPETIÇÃO: Movimento completo de 1 exercício Normalmente é consjtuído por duas fases: ação concêntrica (levantamento da carga) ação excêntrica (retorno da carga à posição inicial) SÉRIE: Grupo de repejções desenvolvidas de forma conrnua, sem interrupções
3 REPETIÇÃO MÁXIMA (RM): Número máximo de repejções por série que se pode executar com uma determinada carga, ujlizando- se a técnica correta Uma série de RM é uma série executada até a fadiga muscular localizada
4 1 RM É a carga ujlizada para executar apenas uma repejção máxima com a técnica correta 10 RM É a carga que permite a realização de 10 repejções máximas com a técnica correta
5 Conceito de Força Muscular É a quanjdade máxima de força que um músculo ou um grupo muscular pode gerar em um padrão específico de movimento em uma determinada velocidade de movimento (Knu_gen & Kraemer, 1987)
6 Tipos de Força Muscular Força Máxima EstáJca Força Máxima Dinâmica: Potência Muscular Força de Resistência
7 Força Máxima EstáJca Corresponde a força máxima isométrica voluntária que é realizada contra uma resistência inamovível
8 Força Máxima Dinâmica Potência Muscular Expressa- se pela capacidade de gerar força muscular por unidade de tempo Relacionada com a capacidade do sistema neuromuscular superar uma resistência com a maior velocidade de contração possível A potência pode ser aumentada de 2 formas: Reduzindo- se o tempo para a realização da repejção Aumentando a carga para a mesma velocidade de execução da repejção
9 Força Máxima Dinâmica Força de Resistência: Manifesta- se na capacidade de gerar força muscular durante longos períodos de tempo, atrasando o aparecimento da fadiga É a capacidade que um indivíduo tem de resisjr à fadiga em ajvidades que solicitem determinados índices de força muscular e que se prolonguem por um período de tempo longo
10 Ação Muscular Concêntrica: Quando um peso está a ser levantado, os músculos envolvidos estão a ser encurtados: Durante uma ação muscular concêntrica ocorre um encurtamento muscular Inserção muscular é aproximada da origem muscular
11 Ação Muscular Concêntrica
12 Ação Muscular Excêntrica: Quando um peso está sendo abaixado de forma controlada, os músculos envolvidos estão a ter seu tamanho muscular aumentado, de modo controlado Inserção afasta- se da origem Na maioria dos exercícios, a força da gravidade puxa o peso de volta à posição inicial
13 Ação Muscular Excêntrica
14 Ação Muscular Isométrica: Ocorre quando um músculo é ajvado e desenvolve força sem causar movimentos arjculares Pode acontecer quando um peso é sustentado de forma estájca ou quando é muito pesado para ser levantado a uma altura maior
15 Ação Muscular Isométrica
16 Ações Musculares Voluntárias Máximas É a úljma repetição de uma série antes que ocorra a exaustão (a força não é máxima pois o músculo está em fadiga) Parecem ser efejvas para melhorar a potência muscular O músculo deve se mover até o limite da sua fadiga (ir até exaustão máxima)
17 Intensidade Carga de treino Pode ser avaliada como uma percentagem de 1RM ou qualquer RM para determinado exercício Intensidade mínima que se pode ujlizar para executar uma série até a fadiga voluntária momentânea que possa resultar em um aumento da força muscular é 60-65% do 1RM (McDonagh & Davies, 1984)
18 Volume de Treino É uma medida da quanjdade de trabalho (Joules) realizado em uma sessão de treino, em uma semana, um mês ou em qualquer outro período de treino É újl para determinação do total de exigência do treino Determinantes do Volume: Frequência (nº sessões por semana, mês,...) Duração (extensão de cada sessão de treino)
19 Cálculo do volume de treino Somar o número de repejções em um período específico de treino (uma semana, um mês) Somar todo o peso (carga) mobilizado em determinado período de tempo
20 Relação entre Volume e Hipertrofia Grandes volumes de treino estão associados à: Bons resultados hipertróficos Redução da % de gordura corporal Aumentos da massa magra ou hipertrofia muscular
21 Periodização Estruturação do programa de treino no tempo Variação no volume de treino e na intensidade Importante para aquisição de objecjvos
22 Princípio do Sobrecarga Progressiva Aumentar conjnuamente o nível de exigência sobre o músculo, na medida em que este músculo se torna capaz de produzir mais força ou na medida em que tenha mais resistência
23 Como aumentar a sobrecarga muscular? Aumento da carga (intensidade) de treino Aumento do volume de treino (aumento do número de séries e de repejções) Sugestão, especialmente para indivíduos com pouca experiência de treino, para evitar o risco de lesões: Incrementos de 2,5 a 5% de cada vez tanto para a intensidade, como para o volume
24 Exemplos Quando o aluno conseguir completar 2 ou mais repejções acima do número pretendido na úljma série de 2 treinos consecujvos, pode- se aumentar a carga em 1 ou 2 kg. Excepto: Grandes grupos musculares (aumento maior) Braço e pescoço: aumentos menores
25 Períodos de Descanso Determinados pelos objejvos do aluno Relacionado com a intensidade do exercício ENTRE SÉRIES 1. Aumento da força (Muita carga, 3 a 6 rep/série): MINUTOS 2. Aumento da capacidade de realizar exercícios em alta intensidade: MENOS DE 1 MINUTO 3. Resistência muscular (treino em circuito): - DE 30 SEG ENTRE EXERCÍCIOS ENTRE SESSÕES DE TREINO 1 dia é tradicionalmente aceite e recomendado Dor muscular tardia: bom indicador da necessidade de recuperação quando interfere no desempenho
26 Especificidade dos Grupos Musculares Todo grupo muscular que requer aumentos de força muscular deve ser treinado
27 Aspectos de Segurança Assistência: Treinador:» Ajudar alunos e providenciar socorro se necessário» Deve ter força suficiente para ajudar o cliente» Conhecer técnicas corretas» Conhecimento do treino a ser realizado (nº de repejções)» Deve estar atento aos alunos e à execução dos exercícios
28 Respiração Bloqueio respiratório não é recomendado (manobra de Valsalva) devido a aumentos excessivos da tensão arterial Será que nossos clientes são hipertensos???? Recomendações: Expiração durante fase concêntrica Encorajar o aluno a respirar em séries de grande intensidade Controlar tensão arterial
29 Cinto de treino Porção posterior larga (supostamente ajuda a apoiar a coluna lombar) Porém, o apoio aumentado não se dá pelo design do cinto, mas pelo facto de viabilizarem uma estrutura para os músculos abdominais apoiarem- se Consequências: 1. Aumento da pressão intra- abdominal e apoio consequente as vértebras lombares 2. Aumento da tensão arterial
30 Amplitude do Movimento Recomendações: Realização em toda a amplitude arjcular (técnica correta) Excepto: quando se quer promover o encurtamento de determinado músculo ou na presença de lesões Estudos não conclusivos acerca da redução do tamanho muscular Especificidade do ângulo de arjculação em relação ao treino isométrico: margem de aproximadamente 20º
31 TIPOS DE TREINO DE FORÇA 1. TREINO ISOMÉTRICO 2. TREINO DINÂMICO DE RESISTÊNCIA INVARIÁVEL 3. TREINO DINÂMICO DE RESISTÊNCIA VARIÁVEL 4. TREINO ISOCINÉTICO 5. TREINO EXCÊNTRICO 6. PLIOMETRIA
32 Fleck & Kraemer (1999). Fundamentos do treino de força. Porto Alegre: Artes Médicas
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