EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I
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- Marta Antas Gil
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1 EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I
2 DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga
3 FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR Características morfológicas do músculo; Influências neurológicas, bioquímicas e biomecânicas; Função metabólica; Função cardiovascular e respiratória; Função cognitiva e emocional; Lesão, doença, imobilização, desuso ou inatividade.
4 TREINAMENTO RESISTIDO Exercício ativo no qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa, aplicada manual ou mecanicamente. Elemento essencial no programa de reabilitação; Componente integral dos programas de condicionamento para promoção ou manutenção da saúde e bem-estar físico, e prevenção de lesões e doenças.
5 BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Aumentam a força tênsil dos tecidos conjuntivos; Contribuem para maior densidade óssea; Favorecem o desempenho muscular; Diminuem a sobrecarga nas articulações durante atividade física; Favorecem o equilíbrio, desempenho físico e sensação de bem-estar; Aumentam a massa muscular e diminuem a gordura corporal.
6 PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS CONSIDERAR NA AVALIAÇÃO DO PACIENTE: Patologia de base, presença de déficits; Estágio de regeneração dos tecidos após lesão ou cirurgia; Idade e nível geral de desempenho físico; Habilidade de cooperação e aprendizagem.
7 FORÇA MUSCULAR Habilidade do tecido contrátil de produzir tensão e uma força resultante com base nas demandas impostas sobre os músculos.
8 EXERCÍCIO DE FORTALECIMENTO TREINO DE FORÇA Procedimento sistemático de manipular cargas altas, durante um número relativamente baixo de repetições ou um curto período de tempo.
9 POTÊNCIA MUSCULAR Define-se como o trabalho produzido pelo músculo por unidade de tempo. Potencia anaeróbica trabalho produzido por um único disparo de atividade de alta intensidade Potencia aeróbica trabalho produzido por disparos repetidos de atividade muscular menos intensa.
10 RESISTÊNCIA MUSCULAR À FADIGA Habilidade de um músculo contrair-se repetidamente contra uma carga, gerar e manter tensão e resistir à fadiga por um período extenso de tempo.
11 EXERCÍCIO PARA MELHORAR A RESISTÊNCIA FÍSICA TREINO DE RESISTÊNCIA Procedimento sistemático de manipular cargas leves, durante um número relativamente alto de repetições ou manutenção de uma contração muscular por um longo período de tempo.
12 PRINCÍPIOS GERAIS Princípio da sobrecarga Princípio da adaptação específica Princípio da transferência de treinamento (princípio do treinamento cruzado) Princípio da reversibilidade
13 PRINCÍPIO DA SOBRECARGA Para que o desempenho muscular melhore é preciso aplicar uma carga que exceda a capacidade metabólica do músculo. Deve haver colocação progressiva de carga sobre o músculo, manipulando a intensidade ou o volume do exercício.
14 PRINCÍPIO DA SOBRECARGA Treinamento de força aumenta-se a ( carga ) quantidade de resistência Treinamento de resistência aumento do tempo da contração mantida ou do número de repetições.
15 PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO ESPECÍFICA Extensão da Lei de Wolff: Com o tempo, os sistemas corporais adaptam-se às sobrecargas a eles impostas. Os exercícios incorporados em um programa de treinamento devem simular a função desejada.
16 TRANSFERÊNCIA DE TREINAMENTO (TREINAMENTO CRUZADO) Transferência dos efeitos do treinamento de um tipo de exercício ou tarefa para outro; O efeito dessa transferência é substancialmente menor do que o resultante de um treinamento específico.
17 PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE (DESCONDICIONAMENTO FÍSICO) O aumento da força ou resistência advindos de um programa de exercícios resistidos serão transitórios, a menos que sejam regularmente utilizados nas atividades funcionais ou realize-se um programa de manutenção. É evidenciado por uma redução no desempenho muscular. Começa 1 ou 2 semanas após cessados os exercícios resistidos e continua até que os efeitos do treinamento sejam perdidos.
18 FATORES QUE DETERMINAM A TENSÃO MUSCULAR Secção transversa e tamanho do músculo; Arranjo das fibras musculares; Distribuição dos tipos de fibras no músculo; Relação comprimento-tensão do músculo; Recrutamento das unidades motoras; Frequência de disparos; Tipo da contração muscular
19 TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Tipo I tônicas, contração lenta. Geram baixo nível de tensão mas mantêm a contração por longo tempo. Caracterizam-se por metabolismo aeróbico demorando muito para se fatigarem. Tipo II fásicas, contração rápida. Geram maior tensão em tempo curto e possuem metabolismo anaeróbico, tendendo a se fadigar rapidamente.
20 FADIGA MUSCULAR Caracteriza-se por um declínio gradual na capacidade do sistema neuromuscular de gerar força, como um estado de exaustão, levando a diminuição da força. Fatores que causam a fadiga: Diminuição das reservas de energia e oxigênio, e acúmulo de ácido lático; Influencia em inibição do SNC proteção; Diminuição da condução de impulsos mioneural, principalmente nas fibras de contração rápida
21 FATORES QUE INFLUENCIAM A FADIGA Estado de saúde Dieta Estilo de vida Fatores externos: como temperatura do ambiente, qualidade do ar e altitude.
22 SINAIS E SINTOMAS DA FADIGA MUSCULAR Sensação de desconforto muscular, tremor dor ou cãibras; Inabilidade para completar o padrão de movimento; Uso de movimentos substitutivos.
23 RECUPERAÇÃO DO EXERCÍCIO As reservas de oxigênio são repostas nos músculos Reposição das reservas de energia. O glicogênio é reposto por vários dias. Acido lático é removido do músculo e do sangue cerca de uma hora após o exercício No exercício agudo a recuperação da capacidade de gerar força se dá em cerca de 90-95% geralmente em 3 ou 4 minutos. O exercício leve após o intenso (durante o período de recuperação) resulta em recuperação mais rápida por influências neurais e circulatórias.
24 EXERCÍCIOS AERÓBICOS
25 RESISTENCIA CARDIOPULMONAR Resistência associada a atividades motoras dinâmicas e repetitivas com uso de grandes grupos musculares. Relaciona-se com a habilidade do corpo de usar oxigênio de modo eficiente.
26 FADIGA CARDIOPULMONAR Relaciona-se com a habilidade do corpo de usar oxigênio de modo eficiente. Fatores: Diminuição dos níveis de glicose sanguínea Diminuição das reservas de glicogênio no músculo Depleção de potássio ( principalmente no idoso).
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